UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO HABILITAÇÃO COMÉRCIO EXTERIOR

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO HABILITAÇÃO COMÉRCIO EXTERIOR ANTÔNIO PITZ JÚNIOR OS PROCEDIMENTOS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DA EMPRESA ORSITEC: ESTUDO DE CASO São José 2006

2 ANTÔNIO PITZ JÚNIOR OS PROCEDIMENTOS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DA EMPRESA ORSITEC: ESTUDO DE CASO Trabalho de Conclusão de Curso projeto de aplicação apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração da Universidade do Vale do Itajaí. Professor Orientador: Amarildo Felipe Kanitz São José 2006

3 ANTÔNIO PITZ JÚNIOR OS PROCEDIMENTOS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DA EMPRESA ORSITEC: ESTUDO DE CASO Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final pela Coordenação do Curso de Administração Habilitação Comércio Exterior da Universidade do Vale do Itajaí, em [dia, mês e ano constante da ata de aprovação] Professora MSc. Luciana Merlin Bervian Univali CE São José Coordenadora do Curso Banca Examinadora: Professor MSc. Amarildo Felipe Kanitz Univali CE São José Professor Orientador Professor MSc. Julio César Schimitt Neto Univali CE São José Membro Professora MSc. Evelize Mara de Souza Gomes Martins Univali CE São José Membro

4 Aos meus pais, Antônio e Marli, minha irmã Juliana e a minha namorada Carolina, exemplos de vida, amizade e força. iii

5 iv AGRADECIMENTOS: À minha família, namorada e amigos pelo apoio, incentivo e compreensão. À Orsitec, pela oportunidade de realização do trabalho. Ao professor Amarildo Felipe Kanitz, pela orientação e incentivo no desenvolvimento deste trabalho. Aos professores do Curso de Administração com Habilitação em Comércio Exterior do CES VII São José. E a todos aqueles que de maneira direta ou indireta contribuíram para a realização deste trabalho.

6 Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. (Cora Coralina) v

7 vi RESUMO O presente trabalho acadêmico propôs-se a descrever as tarefas realizadas na empresa Orsitec Assessoria em Comércio Exterior S/A, identificando a percepção da rotina de trabalho para com os colaboradores desta organização. Foi realizada, uma pesquisa descritiva, junto aos colaboradores da Orsitec. Pode-se apurar após a pesquisa que os colaboradores atualmente atuam em serviços variados não se fixando em apenas uma atividade rotineira. Pode-se concluir que o comércio exterior é uma área de constante renovação, pode se perceber isto pelas mudanças dos serviços oferecidos pela organização atualmente, que não se resume somente ao despacho aduaneiro. Palavras-chave: despachante aduaneiro, serviços e comércio exterior.

8 vii ABSTRACT The present academic work considered to describe it the tasks carried through in the Orsitec company Assessorship in Foreign commerce S/A, being identified the perception of the work routine stops with the collaborators of this organization. It was carried through, a descriptive research, next to the collaborators of the Orsitec. The research can be selected after that the collaborators currently act in varied services if not fixing in only one routine activity. It can be concluded that the foreign commerce is an area of constant renewal, can currently perceive this for the changes of the services offered for the organization, that it is not only summarized to the customs forwarding. Key-words: customs broker, services and foreign trade.

9 viii Lista de siglas e abreviaturas AFRF Auditor-Fiscal da Receita Federal. AFRMM Adicional do Frete para Renovação da Marinha Mercante. ALADI Associação Latino-Americana de Integração. ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ATA Associação de Transporte Aéreo. BACEN Banco Central do Brasil. CE Comprovante de Exportação. CFR Incoterms, onde o vendedor assume todos os custos (custo e frete). CI Comprovante de Importação. CIF Cost, Insurance and Freight. CIN Centro internacional de negócios. COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. CONCEX Conselho Nacional do Comércio Exterior. DDE Declaração de Despacho de Exportação. DECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior. DI Declaração de Importação. DMM Departamento de Marinha Mercante. DSI Declaração Simplificada de Importação. EADI Estação Aduaneira do Interior. FCA Free Carrier. FIESC Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. FOB Free on Board. IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. INCOTERMS Termos internacionais de comércio. IPI Imposto sobre Produtos Industrializados. LI Licenciamento de Importação. MANTRA Manifesto de Trânsito de Carga. MERCOSUL Mercado Comum do Sul. NALADI Nomenclatura da Associação Latino-Americana de Integração.

10 ix NCM Nomenclatura Comum do Mercosul. OMC Organização Mundial do Comércio. PIS Contribuição para os programas de integração social. RC Registro de Operação de Crédito. RE Registro de Exportação. RECOM Registro Especial de Importação de Insumos. REI Registro de Exportadores e Importadores. REPETRO Regime Especial de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e Gás Natural. REPEX Regime Especial de Importação de Petróleo e seus Derivados. RES Registro de Exportação Simplificado. ROF Registro de Operações Financeiras. RV Registro de Vendas. SECEX Secretaria do Comércio Exterior. SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados. SGP Sistema Global de Preferências. SH Sistema Harmonizado. SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior. SRF Secretaria da Receita Federal. ZFM Zona Franca de Manaus. ZPE Zona de Processamento de Exportações.

11 x SUMÁRIO Resumo...vi Abstract...vii Listas de siglas...viii 1 INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa APRESENTAÇÃO GERAL DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA COMÉRCIO INTERNACIONAL Precauções e cuidados em relação ao Comércio Internacional Sistemática de Importação Sistemática de Exportação Incoterms Regimes aduaneiros Despacho aduaneiro Despacho aduaneiro de importação Despacho aduaneiro de exportação MODAIS DE TRANSPORTE, FRETE E SEGURO Marítimo Aéreo Transporte Ferroviário Transporte Rodoviário Transporte Multimodal Seguro Capatazia Armazenagem Adicional ao frete para renovação da marinha mercante SERVIÇOS...43

12 xi Perfil do cliente de serviços Terceirização de serviços Características dos serviços DESCRIÇÃO DO MÉTODO RESULTADOS DA PESQUISA FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELA EMPRESA NAS ATIVIDADES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO...49 ORGANOGRAMA ORSITEC ASSESSORIA E COMÉRCIO EXTERIOR S/S LTDA AS ETAPAS REALIZADAS PELA EMPRESA NA SUA ATIVIDADE DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Negociação de frete Classificação de mercadorias Previsão de custos de importação e exportação Assessoria logística Assessoria de câmbio Emissão de Licenciamento Automático (LI) Despacho de Importação Despacho de Exportação Conferência dos documentos Contato com órgãos intervenientes Confecção do Certificado de Origem Acompanhamento de previsão de chegada de embarques PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES FRENTE AOS FATORES LIMITADORES E FACILITADORES EM SUAS ATIVIDADES NA EMPRESA CONSIDERAÇÕES FINAIS...64 REFERÊNCIAS...66 ANEXOS...69

13 1 INTRODUÇÃO A expansão no comércio vem proporcionando mudanças no contexto das organizações, onde se percebe que cada vez mais o mercado se torna exigente, assim iniciativas para inserirse no contexto global são necessárias para as mesmas. A globalização provoca um grande impacto em países e empresas ao redor do mundo, sendo que os capitais e a tecnologia de setores privados circulam além das fronteiras nacionais, fazendo com que a necessidade das empresas relacionarem-se internacionalmente cresça imensamente. O processo de práticas comerciais juntamente com os acordos internacionais e preferenciais alteram a realização de novos negócios, o que passam a acontecer em caráter mundial. A internacionalização torna-se, portanto, importante para as empresas, sendo que elas encontram a oportunidade de expandir negócios através das exportações e adquirem produtos não fabricados no seu país de origem com as importações. De fato, a internacionalização torna-se o caminho natural, para que as empresas se mantenham preparadas e competitivas. Nesse sentido, há possibilidade de mercado para empresas de assessoria em comércio exterior. Estas empresas têm a função de administrar os processos e rotinas dos processos de importação e exportação para empresas que desejam iniciar ou participar do comércio internacional e que pelas dificuldades aparentes precisam de apoio. A empresa Orsitec Assessoria em Comércio Exterior S/S Ltda, buscando atender este mercado em constante crescimento, tem por objetivo oferecer prestação de serviço especializado, para os clientes atuais e clientes em potencial. Assim este trabalho tem como finalidade descrever os procedimentos realizados no cotidiano desta empresa. 1.1 Descrição da situação problema Diante da inserção crescente de empresas brasileiras e precisamente o Estado de Santa Catarina, no ambiente do comércio internacional, percebe-se a necessidade de compreender como uma empresa prestadora de serviços e assessoria em comércio exterior, vem

14 13 desempenhando suas atividades, apontando como está estruturada a empresa Orsitec Assessoria de Comércio Exterior S/S Ltda., no que diz respeito ao processo de exportação e importação realizadas, e como as atividades rotineiras são desenvolvidas nesta organização. 1.2 Objetivos Objetivo geral Descrever o processo de prestação de serviços de importação e exportação realizados pela empresa Orsitec Assessoria de Comércio Exterior S/S Ltda Objetivos específicos Relatar as funções desempenhadas pela empresa na sua atividade de importação e exportação. Descrever as etapas do processo rotineiro de exportação e importação. Verificar a percepção dos colaboradores frente aos fatores limitadores e facilitadores em suas atividades na empresa Justificativa No contexto global, as empresas passam por profundas mudanças, pois qualidade e competitividade podem deixar de ser apenas um diferencial entre as companhias para se tornarem fator de sobrevivência no mercado global. Com a queda das barreiras protecionistas, traça-se um novo desafio para as empresas. A concorrência, que antes era nacional, agora é global, incrementada pelo surgimento dos blocos econômicos e acordos comerciais entre países. Vê-se então a necessidade das empresas estarem atentas às oportunidades de abertura de mercado em outros países.

15 14 A motivação pela escolha do tema derivou-se da experiência adequada na prática de estágio, e também, pelo interesse em aprofundar o conhecimento na área, complementando a formação adquirida durante o curso de administração com ênfase em comércio exterior. Percebe-se, também a oportunidade de se criar um diferencial para o acadêmico uma vez que os conhecimentos aqui obtidos poderão ser úteis no campo profissional. Esta escolha também visou contribuir com a empresa, para descrever o processo de prestação de serviços que possam ser úteis para a realidade da Orsitec Assessoria em Comércio Exterior S/S Ltda., viabilizando informações e proporcionando controle sobre os processos de importação e exportação. Para a Univali, esse estudo poderá contribuir com os demais alunos, uma vez que diversos ramos do comércio exterior são abordados e podem servir como base para outros trabalhos. 1.3 Apresentação geral do trabalho Neste trabalho de conclusão de curso foram abordados quatro capítulos. Primeiramente à introdução, descrição da situação problema, objetivos geral e específicos e, por fim, a justificativa da escolha na área de prestação de serviços como objeto de estudo. A revisão da literatura é apresentanda no capítulo 2, que é dividido em duas partes. A primeira parte é caracterizada pelo comércio exterior brasileiro, ressaltando os conceitos dos principais autores de comércio exterior, abordando o despacho aduaneiro. Na segunda parte da fundamentação teórica abordam-se os serviços, apresentando a definição de serviços, a terceirização dos serviços, as características dos serviços e, finalmente, a qualidade dos serviços. Feita a revisão de literatura, o terceiro capítulo descreve os aspectos metodológicos utilizados na pesquisa, os procedimentos adotados para a coleta de dados e as formas como as informações foram analisadas. No capítulo quatro é apresentado o estudo de caso, que é o resultado da pesquisa. Esse estudo compreende um rápido histórico e caracterização da empresa em estudo, bem como a descrição e o mapeamento do processo de rotineiro de importação e exportação.

16 15 Concluindo o estudo, o quinto capítulo apresenta as considerações finais do trabalho e sugestões a respeito de como a empresa poderá fazer uso da sistemática para lapidar a sua prestação de serviços.

17 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A teoria se faz necessária para que se possa dar base concreta ao estudo abordado e com isso se ter uma compreensão dos temas que se considera importante, como o comércio internacional, importação, exportação entre outros para o desenvolvimento do trabalho. 2.1 Comércio Internacional Ao apresentar referências de ordem teórica sobre relações comerciais entre as nações pode-se perceber que o fluxo e a importância do comércio internacional desenvolveu-se com mais ênfase após a Segunda Guerra Mundial, época em que os países precisavam se reconstruir e voltar a possuir a economia estável que havia sido arrasada. Com a intensidade do comércio, os países conseguiram se reestruturar. Nas reflexões de Ratti (2000), o comércio internacional nada mais seria do que um prolongamento do comércio interno, sendo que, o comércio internacional e o comércio interno apresentam várias semelhanças, já que ambos têm como base os desejos e as necessidades humanas e, como objetivo primordial, o atendimento dessas necessidades e desejos. Na visão de Keedi (2005) diante do exposto o comércio internacional significa o intercâmbio de bens e serviços entre países, oriundos das vantagens comparativas dos países e das especializações na divisão internacional do trabalho, buscando sempre uma integração econômica mundial. Nos dizeres de Maia (1998), o comércio internacional não se resume apenas na troca de bens e divisas, mas também na prestação de serviços, que são atos humanos relacionados com a atividade econômica. Na visão de Maluf (2000, p.18) o Comércio Internacional é o principal instrumento com que o mundo capitalista busca implantar a ordem econômica liberal, do ideal de integração e internacionalização da economia mundial.

18 17 Assim também existem as relações entre os países, sendo que estes necessitam trocar as mercadorias pelas mais diversas razões, e elas poderão não estar relacionadas a abundância ou à falta de recursos, clima, capital, mão de obra, entre outros fatores. Segundo Silva (2001) o comércio internacional é o grande responsável para o melhor desempenho econômico das nações. Assim nota-se que há uma interligação com vários países e cada vez mais este vínculo aumenta, gerando uma interdependência muito grande entre esta co-relação. Nos dizeres de Keedi (2005), a importância dos relacionamentos tem como base os motivos materiais, visto que estão interligadas a motivos comerciais onde a compra e venda de mercadorias fariam um conjunto mais abrangente de contatos e ações entre os países. Notase que a política influência as negociações comerciais, assim pode-se estabelecer um volume de negócios entre os países. Conforme Vazquez (1999), diante das referências acima, o comércio internacional apresenta-se a cada dia obtendo um maior crescimento em valores, quantidade e variedade comercializada, podendo-se dizer assim que cada vez mais buscamos trocas no exterior e expandindo os sistemas de produção e comercialização entre países. Para Keedi (2005), percebe-se a crescente comercialização entre os países pois nenhum país consegue produzir tudo o que necessita, ou seja, ser auto-suficiente. E mesmo tendo recursos para suprir sua auto-suficiência, se depara com custos inviáveis. Para tanto estes buscam se especializar nas áreas de maior produtividade, onde pode obter vantagens em relação a outros países, comercializando assim seus produtos com estas nações. Segundo Maia (1998) existe uma interdependência até mesmo em países que produzem a mesma mercadoria. Porém o fator que as diferencia é o custo de produção, isto traz uma maior tecnologia obtida através de pesquisas, fazendo com que se torne vantajoso comprar do que produzir. Conforme Bortoto (2004), com a melhoria na qualidade tem-se um ponto determinante nas relações comerciais, caso haja uma abertura de fronteira esta poderá balançar a produção interna por meio da concorrência estrangeira, ou permitirá mudanças importantes na produção da indústria nacional. A visão de Torres (2000), mostra que paralelamente ao processo de globalização identifica-se outro movimento no sentido de integração política, econômica e social de

19 18 Estados Nacionais em esferas regionais que buscam também o fortalecimento da presença regional no cenário multilateral, movimento este denominado de Integração Regional. Nos dizeres de Silva (2001), entende-se que uma integração econômica regional consiste na formação de um mercado integrado de dois ou mais países, constituído a partir de uma progressiva eliminação de barreiras ao comércio de bens e serviços, ao movimento de fatores de produção e até mesmo na criação de instituições supranacionais voltadas para a coordenação e uniformização das políticas dos países-contratantes. A integração econômica dos países se processa por fases com características bem definidas. Existem assim as seguintes formas de integração segundo Silva (2001) e Bortoto (2004): Zona Preferencial: Consiste numa região englobando dois ou mais países, caracterizada pela adoção mútua de tarifas preferenciais (reduzidas), para o comércio intra-bloco. Área de Livre Comércio: Trata-se de uma região em que os países membros eliminam as barreiras ao comércio intra-regional, mas mantêm suas políticas comerciais independentes em relação aos países não-membros. União Aduaneira: Oferece os mesmos benefícios da Área de Livre Comércio, tendo ainda uma política externa comum, onde os estados-membros passam a adotar uma política comercial uniforme em relação aos países exteriores à união. Mercado Comum: Além das características de uma União Aduaneira, permite a livre circulação de fatores de produção. Ou seja, a mão-de-obra, o capital e empresas podem circular livremente entre os países da região, sem qualquer restrição. União Econômica e Monetária: Trata-se de um mercado comum com adoção de políticas econômicas uniformes e unificadas, inclusive com a constituição de uma autoridade econômica central e supranacional encarregada de coordenar e fazer cumprir aquelas políticas. É o estágio mais avançado de integração econômico-regional, sua maior expressão é a adoção de uma moeda única em todos os estados-membros.

20 19 Segundo Torres (2000, p.29) A forma de integração mais profunda é a União Política, que pressupõe, além da existência do mercado comum e união monetária, a criação de política comum de relações externas, de defesa e de segurança. Sendo assim percebe-se a necessidade da integração entre os países para um fortalecimento econômico, demonstrando que a cada dia necessitamos de mais parceiros comerciais Precauções e cuidados em relação ao Comércio Internacional Tendo em vista que para uma boa negociação é preciso conhecer o país com quem se irá trabalhar e o futuro parceiro, nesse aspecto, é interessante analisar: Política do país do importador sendo outro país, o sistema político ou a política de comércio exterior adotada por ele pode ser diferente e, assim, tem que ficar alerta para que esta diferença não acarrete em prejuízos. Idioma é recomendado utilizar o idioma do país do importador, o inglês ou outro acordado entre o importador e o exportador. Existem palavras que não se podem utilizar por possuírem uma conotação diferente no país do importador. Cores nem todas as cores utilizadas com sucesso aqui no Brasil, darão resultado em outros países. Cultura os hábitos culturais e sociais deferem-se entre as nações. Esta variável tem que ser profundamente estudada para evitar os problemas advindos de choques culturais. As empresas que desejam entrar no mercado internacional devem tomar cuidado com estes itens para viabilizar a exportação ou importação com sucesso, sem causar nenhum constrangimento para as empresas ou para os países. Há a necessidade também, de ficar atento no que se refere às barreiras para a exportação. Elas podem inviabilizar um projeto ou até fazer com que o exportador perca mercado. Segundo Minervini (2001), pode-se listar algumas barreiras pertinentes a exportação: No país do importador:

21 20 Normas técnicas há países que só permitem a entrada de mercadorias caso estas obedeçam a certas especificações. Localização geográfica e elevados custos de frete e transporte dependendo de onde se encontrar o país de destino, o negócio se torna inviável pelo alto custo de transporte a ser pago. Diferenças culturais há que se tomar muito cuidado com este item, por ser outro país, conseqüentemente, apresenta outra cultura e outra consciência, outro modo de viver. Concorrência local é bom que se faça um estudo sobre a concorrência local para que o produto não chegue com preço maior ou com pior qualidade. Instabilidade econômica há que se informar sobre a solvência do país. Excessivo protecionismo na indústria local por mais globalizado que o mundo esteja, os governos ainda protegem as indústrias locais. No país exportador: Falta de uma política de comércio exterior há países que não possuem nem política e nem infra-estrutura voltadas à exportação. Excesso de regulamentações muita burocracia para se exportar. Empresário exportador não está preparado como as empresas não exportam, não existe a chamada mentalidade exportadora. Falta de um sistema atualizado de oportunidades de negócios com a globalização e o avanço da tecnologia, tem-se um excesso de informações. Tem que haver um melhor gerenciamento destas informações voltadas à captação de clientes, mercados e produtos para o empresariado que deseja exportar Sistemática de Importação Para Keedi (2002), ao buscar uma compreensão sobre como conceituar importação pode-se demonstrar sendo a saída da mercadoria de um país com entrada em outro. Sendo que as importações podem ser diretamente ou indiretamente para o consumidor final, onde as

22 21 diretas são os próprios produtos de consumo e as indiretas seriam os maquinários para a indústria nacional poder aperfeiçoar sua produção e se tornar mais competitiva tanto internamente como externamente. Estas importações podem ser efetuadas com ou sem cobertura cambial, e também, podem ser definitivas ou não definitivas. Para Ratti (2000), denomina-se importação a entrada de mercadorias em um país, proveniente do exterior. Essa importação poderá compreender, também, os serviços ligados a aquisição desses produtos no exterior (fretes, seguros, serviços bancários etc). Segundo Maluf (2000), importação é à entrada de mercadorias no país, provenientes do exterior, resultando, conseqüentemente, na saída de divisas. Para Keedi (2002), não existe apenas a importação de bens, as empresas podem também importar serviços, entre estes, assessoria, consultoria, conhecimentos, transportes, turismo, dentre outros. Segundo Maia (1998), uma importação poderá ser vantajosa pois permite ao país comprador adquirir uma mercadoria de alta tecnologia desenvolvida por outras nações. As importações quando definitivas são importadas e após nacionalizadas, conforme Barbosa (2001), isto independe da cobertura cambial. Nas importações não definitivas não ocorre nacionalização, como é o caso das mercadorias importadas sob o regime aduaneiro especial de admissão temporária que são re-exportadas após um período de tempo de permanência no país. Maluf (2000) e Vazquez (1999), descrevem os documentos que são de extrema importância para o comércio internacional, sendo assim descreve-se os documentos que fazem parte deste processo de importação: LI Licença de Importação (se for o caso): para alguns produtos é feito o licenciamento não-automático (LI). Por esse procedimento, o importador deve prestar informações mais detalhadas de sua carga. DI Declaração de Importação: documento norteador do despacho aduaneiro, a DI deve contar informações gerais, que incluem importador, transporte carga e pagamento; e as específicas, chamadas adição, onde constam fornecedor, valor aduaneiro, Incoterms, tributos e câmbio. CI Comprovante de Importação: documento oficial emitido pelo sistema final de uma importação.

23 22 Fatura Comercial: é o documento hábil para o desembaraço da mercadoria no país de destino. Conhecimento de Embarque: é um título de crédito emitido pelo transportador que relaciona todos os conhecimentos de carga embarcados em determinado ponto e destinado a um outro ponto. Certificado de Origem: é um documento que confirma a natureza, quantidade, valor e outros dados das mercadorias e objetos de exportação, incluindo também uma declaração formal de que as mercadorias são originárias de determinado país. Packing List: este não é um documento contábil e tem por finalidade auxiliar nos serviços de movimentação de carga, identificação das mercadorias pela alfândega e conferencia por parte do importador. Comprovante de pagamento de impostos, taxas e despesas incidentes. Contratos de câmbio: contrato firmado entre o comprador e vendedor de moeda estrangeira, onde existe a troca do valor em moeda estrangeira a enviar ou receber por moeda nacional, dentre outros. (MALUF e VAZQUEZ 1999), também descrevem o processo de importação, assim, descreve-se o roteiro de importação: Pesquisa de mercado: identificar a melhor opção para a compra, tanto em quantidade, prazo de entrega, assistência técnica quando em relação ao preço e à modalidade de pagamento. Esta pesquisa poderá ser realizada por fax, telex, , home-pages, através de participações em feiras, missões comerciais e eventos na área de interesse, representante ou visitas. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Legislação: consultar a legislação brasileira para definir: se a importação da mercadoria é permitida; se está sujeita a alguma exigência específica para que a sua nacionalização possa ocorrer; exigências cambiais e fiscais de importação. Isto serve de parâmetro na negociação, inclusive para que não haja perda de tempo entre as partes. (MALUF e VAZQUEZ 1999)

24 23 Estudo da viabilidade da operação (Planilha de custo): levantar os custos da importação. Será formulado com base na preconização da legislação no que se refere à base de cálculo para o pagamento dos impostos, considerando as despesas aduaneiras e outras despesas que se fizerem necessárias para a realização da nacionalização da mercadoria. O custo estimado será a base para se calcular o preço de venda/aquisição do produto e definir a viabilidade ou não. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Negociação: negociar a operação. A negociação será feita tomando por base a pesquisa realizada junto à legislação como condicionante à realização da operação, assim como levando em consideração a legislação cambial que regula as condições para a negociação da modalidade de pagamento e da definição das condições de venda (incoterms) possíveis de aplicação nas operações de importação. Depois de concluída a negociação, as partes assinarão o Contrato de Compra e Venda e o exportador no exterior emitirá e enviará a Fatura Pro-Forma ao importador. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Preparação da mercadoria: preparar a mercadoria para o embarque. Enquanto o exportador no exterior prepara a mercadoria para o embarque, o importador brasileiro deverá tomar todas as providências para que seja garantida a chegada da mercadoria, atendendo as exigências estabelecidas pela legislação brasileira, seja em nível cambial, fiscal e/ou administrativo, bem como colocar o exportador a par de qualquer exigência necessária para que ocorra o embarque da mercadoria. O exportador enviará ao importador em consonância com a exigência da legislação brasileira. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Prontidão da mercadoria: o exportador avisar a prontidão de carga. Estando a mercadoria pronta para o embarque, nos termos e condições estabelecidas entre as partes, deverá o exportador avisar ao importador ou a quem este designar, para que as providências de sua responsabilidade sejam tomadas. As definições destas responsabilidades estão contidas nas condições de venda (incoterms) negociadas entre as partes. Apesar do seguro internacional não ser obrigatório, caso o importador queira fazê-lo na modalidade porta a porta, este é o momento para contratá-lo. O importador deverá tomar todas as providencias

25 24 exigida para a importação do produto, para que possa autorizar o embarque da mercadoria no exterior. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Embarque da mercadoria: autorizar o embarque da mercadoria. O embarque deverá ocorrer na forma combinada, sendo que a contratação do frete e seguro internacionais deverá ser feita segundo a condição de venda. Logo após o embarque, o exportador deverá enviar por fax, , telex, etc, o aviso de embarque, fornecendo os dados conforme o modal de transporte, se marítimo: nome do navio, número do conhecimento de embarque, data de saída do porto de embarque, data prevista de chegada no armador; se aéreo: cia. aérea, número do conhecimento de embarque, número e data do vôo e conexões se houverem; se rodoviário: nome da cia. transportadora, número e data do conhecimento rodoviário, data estimada de chegada na fronteira, tempo de viagem até o destino final; se ferroviário: nome da cia. ferroviária número e data da emissão do conhecimento, data prevista de carregamento caso a mercadoria não complete um vagão inteiro, data estimada da chegada na fronteira, data estimada de chegada no destino. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Envio de documentos: enviar os documentos. O importador deverá acompanhar junto ao exportador o envio de documentos de exportação para que não ocorra em hipótese da mercadoria chegar e ficar parada na alfândega pagando armazenagem, pelo fato de os documentos ainda não terem chegado. O importador, de posse dos documentos, deverá encaminhar ao despachante, para que o mesmo os analise e dê início ao processo de despacho aduaneiro, tão logo a mercadoria chegue ao Brasil, exceto para o despacho aduaneiro antecipado. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Despacho aduaneiro: uma vez recebido os documentos dar-se-á início ao processo de despacho aduaneiro com o registro da Declaração de Importação (DI) e finalização com o desembaraço aduaneiro (CI) e entregar a mercadoria ao importador. (MALUF e VAZQUEZ 1999) Pagamento da importação: pagar a importação, fechar o câmbio. O pagamento ficará sujeito ao que foi combinado entre as partes e dentro do que é permitido pela legislação brasileira, que poderá ser antes ou depois do despacho aduaneiro. (MALUF e VAZQUEZ 1999)

26 Sistemática de Exportação Segundo Vazquez (1999), a exportação é a abertura do país para o mundo, sendo uma forma de confrontar com as demais nações, trazendo assim para o país exportador a assimilação de técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. Para Ratti (2000), a exportação é a remessa de bens de um país a outro, podendo englobar além dos bens, os serviços ligados a este processo, como frentes, seguros, serviços bancários, etc, sendo que como na importação as exportações também podem ser com ou sem cobertura cambial. Segundo Castro (2000), para realizar uma exportação bem aprimorada as empresas podem buscar assessorias ou contratar recursos humanos especializados, porém ela não poderá deixar de investir em seu comprometimento tecnológico, visto que, alguns mercados exigem produtos mais elaborados. Nos dizeres de Maluf (2000), a exportação é uma atividade de extrema importância para o desenvolvimento econômico do país, esta trata da relação direta de comércio entre países e blocos, ou seja, é a venda de produtos do mercado interno para o mercado internacional. Esta é a atividade que traz muitos benefícios para o país exportador, tanto em termos econômicos, quanto por meio das trocas de informações. Conforme Bortoto (2004), as empresas vêm buscando novos mercados para poder diversificar seus riscos, assim elas não dependem apenas do mercado interno, mas sim do mercado internacional onde operam com diversas nações. Tendo assim mais flexibilidade entre os mercados internos e externos, empresas que buscam constantes investimentos em suas instalações ou produção visam muito o mercado antes de tomar qualquer forma de decisão. Para Castro (2000), existem motivos a levar uma empresa à tomar a decisão de inserir os seus produtos ao mercado internacional. Além dos motivos de aumentar a receita operacional, algumas das razões de porque exportar, entre outras, podem decorrer devido a características de cada empresa, sendo a seguir mencionadas: Melhorias financeiras: essa alternativa propicia à empresa, simultaneamente, maximizar seu capital de giro, reduzir seu custo financeiro e melhorar seu fluxo de caixa. Castro (2000).

27 26 Marketing e Status: a concretização de exportações para mercados com elevados níveis de controle integrado por consumidores exigentes representa claro indicador de que os produtos fabricados pelas empresas têm qualidade e preço competitivo. (CASTRO 2000). Qualidade e Operacionalidade: o mercado externo requer das empresas exportadores técnicas de produção mais desenvolvidas e controles de qualidade mais rigorosos. A aplicação desses instrumentos operacionais no produtos destinados ao exterior será automaticamente adotada para melhorar a operação e a qualidade dos produtos comercializados no mercado doméstico, aumentando sua competitividade, produtividade e lucratividade. (CASTRO 2000). Ampliação de mercado e economia de escala: a exportação proporciona um série de vantagens diretas e indiretas- para as empresas exportadores, conforme a relação a seguir: expansão de mercados, criação de economia de escala, redução de custos de fabricação, diminui custos unitários de matériaprima, consolida a redução dos custos fixos unitários e permite a busca de novos mercados. (CASTRO 2000). Importação de tecnologia oculta: quando uma empresa realiza a venda de um produto para o exterior, normalmente tornam-se necessárias algumas alterações em seu sistema de produção, no seu controle de qualidade, no seu design, entre outras, para atender às exigências ou características do mercado importador. Essas modificações podem ser concretizadas a partir de informações técnicas, desenhos industriais etc., muitas vezes fornecidas pelo próprio importador, indiretamente, constituindo-se numa importação de tecnologia oculta e sem custo. (CASTRO 2000). Apresenta-se a seguir o roteiro explicativo do processo de exportação segundo (MALUF e BORTOTO 2004): Prospecção de mercado: identificar os possíveis compradores no mercado externo. Essa identificação será feita através de uma pesquisa de mercado. Legislação: enquadrar a exportação do produto as normas nacionais e internacionais.

28 27 Contato com o comprador: contatar o possível comprador através de carta, telefone, , home page, faz, visita e/ou participação em feiras, missões comerciais. Apresentar a empresa e o seu produto enviando catálogos e listas de preços. Formação de preço para exportação: preparar preço FOB / FAC (incoterms) do produto colocado em Porto ou Aeroporto no país como sendo um preço básico. A partir desta estruturação, consegue-se compor outras modalidades acrescendo as despesas adicionais. Produtos destinados ao mercado externo beneficiam-se de isenção do recolhimento de impostos tais como IPI, PIS, COFINS e não incidência de ICMS. Negociação: definir as condições de preços, entrega, embalagem, modalidade de pagamento, prazo de pagamento, quem irá encarregar-se do transporte e seguro internacional, dentre outras. Fatura Pro Forma: emitir e enviar, após a assinatura do Contrato de Compra e Venda Internacional, a Fatura Pro Forma contendo especificação da mercadoria, modalidade de venda (FOB, CIF, CFR, etc.), forma de pagamento, prazo de entrega, validade da cotação, meio de transporte e outras informações demandadas pela legislação do país de destino. Preparação da mercadoria para embarque: coordenar a produção da mercadoria para entrega dentro do prazo e condições acertadas com o importador. Registro e Credenciamento: para operar no comércio exterior brasileiro, a empresa deverá efetuar a sua inscrição no REI (Registro de Exportadores e Importadores) junto ao DECEX/SECEX. A empresa deverá efetuar o credenciamento junto à Secretaria da Receita Federal, onde efetuará o despacho aduaneiro. Transporte e Seguro Internacional: contatar e/ou contratar, de acordo com a modalidade de venda estipulada na negociação, uma empresa para realizar o transporte internacional. Com relação ao seguro, o exportador enviará os dados da prontidão da carga e previsão de embarque para que o importador tenha condições de contratar o seguro antes mesmo da mercadoria sair do

29 28 estabelecimento do exportador, ou contratará o seguro cobrindo a sua responsabilidade. Despacho Aduaneiro: efetuar diretamente ou contratar despachante aduaneiro para cumprir os trâmites de despacho, finalizando com o desembaraço aduaneiro da mercadoria. No caso de contratação de despachante aduaneiro, que é a situação mais usual, o exportador providenciará a procuração para que o mesmo atue em seu nome. Emissão de Documentos: emitir os documentos fiscais, comerciais e financeiros. Existem dois momentos para emissão de documentos: Emitidos antes do embarque (RE, nota fiscal e instrução de documentação) e emitidos após o embarque (CE, Fatura Comercial, Packing List, Certificados, Saque, Letras de Câmbio e outros). Câmbio: fechar câmbio. O comércio exterior brasileiro tem o seu câmbio centralizado, isso quer dizer que o valor a ser recebido pelo exportador deverá ser trocado por moeda nacional através de uma interveniência bancária. Chegada da mercadoria no destino: acompanhar a chegada da carga no destino e aprovação por parte do importador. Recebimento de Divisas: receber o pagamento na data estipulada para que seja efetuado o pagamento (vencimento das cambiais à vista ou a prazo). O importador efetuará o pagamento da operação através do seu banco no exterior que remeterá as divisas ao Banco do Brasil o qual avisará ao exportador e este receberá o valor correspondente às divisas. O recebimento das divisas também poderá ocorrer antes do embarque Incoterms Os incoterms (Internacional Commercial Terms) são termos padronizados no comércio internacional, que definem com precisão quais as responsabilidades do vendedor e do comprador (WERNECK, 1997). Para Maluf (2000, p.59), Os incoterms são um conjunto padrão de definições determinando regras e práticas neutras que servem para definir, dentro de um contrato de

30 29 compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador Conforme Ratti (2000), estes termos surgiram em 1936, quando a Câmara de Comércio Internacional, com sede em Paris, resolveu editar um livreto consolidando e interpretando as várias fórmulas contratuais que vinha há muito tempo sendo utilizadas pelos comerciantes internacionais, ficando conhecido como incoterms Foram feitas também alterações e adições a estas nos anos de 1953, 1967, 1976, 1980, 1990 e 2000, a qual se encontra atualmente em vigor e é denominada de incoterms As importações brasileiras, bem como as exportações, têm suas condições de compra e venda cursadas em quaisquer modalidades de incoterms praticadas no comércio internacional... (LOPES VAZQUEZ,1999). É importante lembrar que dentre os vários contratos a serem celebrados entre importadores e exportadores (transporte, seguro e financiamento) os incoterms estão relacionados somente ao Contrato de Compra e Venda (MALUF, 2000). Existem 13 opções de inconterms, os quais variam de acordo com o transporte utilizado, sendo estes (WERNECK, 1997; LOPES VAZQUES, 1999; MALUF, 2000): Ex Works (EXW): é o incoterm que apresenta menor risco para o vendedor, colocando este a mercadoria à disposição do importador, no seu estabelecimento (do vendedor) ou em local designado. Este incoterm é utilizado para qualquer tipo de transporte, inclusive multimodal; Free Carrier (FCA): utilizado para qualquer tipo de transporte, inclusive multimodal; o vendedor terá a obrigação de entregar a mercadoria, liberada para exportação, à custodia do transportador indicado pelo importador, em local determinado; Free Alongside ship (FAS): de uso exclusivo para o transporte marítimo, o vendedor corre com os riscos e as despesas da mercadoria até a liberação desta e a sua colocação no cais do porto de embarque, ao lado do costado do navio; Free on Board (FOB): somente utilizado no transporte marítimo e de cabotagem, é o termo mais utilizado no transporte internacional, onde o vendedor tem a responsabilidade de colocar a mercadoria a bordo do navio para embarque, assumindo todos os riscos e despesas até determinado ponto;

31 30 Cost and Freight (CFR): é utilizado somente no transporte marítimo, sendo responsabilidades do vendedor arcar com as despesas necessárias para a colocação da mercadoria a bordo do navio, bem como o valor do frete até o porto de destino; Cost, Insurance and Freight (CIF): utilizado exclusivamente no transporte marítimo, o vendedor tem a obrigação de correr com todas as despesas correspondentes, inclusive com o pagamento do frete e seguro internacional, até o porto de destino. Porém, nas importações brasileiras não é permitido este termo, pois, conforme a Resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) n 03/71, o seguro internacional de mercadorias importadas deve ser realizado através de sociedades seguradoras estabelecidas no Brasil, sendo que somente em casos excepcionais, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) poderá autorizar a realização do seguro, no todo ou em parte, no exterior; Carriage Paid To (CPT): termo similar ao CFR, com a diferença que o CPT aplica-se a todos os tipos de transporte, inclusive multimodal; Carriage and Insurance Paid to (CIP): termo similar ao CIF, porém aplicável a todos os tipos de transporte, inclusive multimodal. É importante lembrar que esta negociação, igual ao incoterm CIF, sofre restrição na contratação do seguro internacional quando realizada uma importação no Brasil (Resolução CNSP n 03/71); Delivered At Frontier (DAF): utilizado em todos os tipos transporte, é responsabilidade do vendedor entregar a mercadoria na fronteira ou em ponto combinado, antes da divisa do país fronteiriço, correndo com todas as despesas até o ponto; Delivered Ex Ship (DES): somente utilizado no transporte marítimo ou de cabotagem, é obrigação do vendedor disponibilizar a mercadoria, ao comprador, a bordo do navio, não desembaraçada, no ponto de destino designado, sendo este responsável pelos danos ou perdas da mesma até aquele ponto; Delivered Ex Quay (DEQ): utilizado no transporte marítimo ou de cabotagem, onde o vendedor tem a obrigação de entregar a mercadoria no porto do cais do

32 31 porto do comprador, arcando com os custos e as responsabilidades até o ponto de destino; Delivered Duty Unpaid (DDU): utilizado em qualquer tipo de transporte, inclusive multimodal, onde a responsabilidade do vendedor vai até a colocação da mercadoria à disposição do comprador no ponto designado do país de importação, arcando com as despesas e riscos até a entrega da mesma, exceto com o pagamento dos tributos devidos à importação no país do comprador; Delivered Duty Paid (DDP): termo utilizado para qualquer tipo de transporte, sendo o de maior responsabilidade para o vendedor, pois este deverá assumir todos os riscos e despesas da venda da mercadoria, colocando-a a disposição do comprador, desembaraçada, com o pagamento dos tributos correspondentes à importação, em local designado no país do importador Regimes aduaneiros É importante destacar o papel que o governo têm no comércio exterior, criando regimes aduaneiros, que incentivam as empresas a exportar e importar mercadorias com benefício fiscal das mesmas. Os regimes aduaneiros dizem respeito ao pagamento, ou não, dos tributos devidos. Os regimes aduaneiros criados pelo governo são de dois tipos: regimes aduaneiros especiais e regimes aduaneiros atípicos. (WERNECK, 1997, p.75). Os regimes aduaneiros especiais são também denominados de regimes econômicos ou suspensivos, em que os tributos são suspensos por determinado período (WERNECK, 1997). Para Maluf (2000, p.227), os regimes aduaneiros especiais têm um tratamento diferenciado pela legislação, sendo estes (WERNECK, 1997; MALUF, 2000; RATTI, 2000; KEEDI, 2002): Trânsito aduaneiro: permite o transporte de mercadoria sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão dos tributos (RA, art.252 a 259 apud WERNECK, 1997; MALUF, 2000; RATTI, 2000). Esse transporte pode ser de mercadorias destinadas tanto para exportação quanto

33 32 para importação, movimentadas somente das zonas primárias para as zonas secundárias; Admissão temporária: permite a permanência, no país, de bens procedentes do exterior, por prazo fixado e para fins específicos, com suspensão de tributos. Ao final do prazo as mercadorias deverão ser destinadas ao exterior sem cobertura cambial. Se as mercadorias forem entregues para o consumo interno, pagarão os tributos devidos como no caso de uma importação normal. No caso da utilização econômica do bem, ou seja, produto destinado à produção de outros bens, a tributação incidirá de forma proporcional entre a vida útil do bem e o prazo de permanência da mercadoria no país (Decreto-Lei n 9.430, de 1996, art. 79. (RATTI, 2000; WERNECK, 1997; MALUF, 2000); Drawback: é um incentivo à exportação, que permite importar mercadorias com isenção, suspensão ou ainda restituição dos tributos exigidos na importação normal. Porém, para se beneficiar deste regime, as mercadorias importadas matérias primas, insumos, partes e componentes deverão ser implementadas a produtos que tenham como destino a exportação; Drawback de Suspensão: para mercadorias a serem exportadas; Drawback de Isenção: para mercadorias a serem utilizadas na reposição de estoque, usados na produção de mercadorias exportadas; Drawback de Restituição: tributos pagos na importação da mercadoria restituídos de forma total ou parcial na exportação da mesma; Entreposto aduaneiro: regime aduaneiro especial utilizado na importação e exportação de mercadorias que são depositadas em local determinado com a suspensão dos tributos e sob controle fiscal; Entreposto industrial: regime que permite a uma indústria importar mercadorias com suspensão de tributos, as quais, depois de industrializadas, serão destinadas à exportação. Este regime é semelhante ao Entreposto Aduaneiro; Exportação temporária: permite a saída da mercadoria do país, por tempo determinado, retornando esta no mesmo estado ou submetida a processo de conserto, reparo, restauração, beneficiamento ou transformação. Este regime

34 33 também se aplica para mercadorias destinadas a feiras, espetáculos ou competições, para animais reprodutores, e para bens de cidadãos que morem no exterior temporariamente. Quando as mercadorias são destinadas para conserto, reparo, restauração, beneficiamento ou transformação, serão exigidos os tributos de importação dos materiais usados para esses serviços Despacho aduaneiro Toda mercadoria destinada ao exterior ou dele oriunda deve ser submetida ao despacho aduaneiro. Despacho aduaneiro é o procedimento fiscal mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador ou exportador em relação à mercadoria, aos documentos apresentados e à legislação vigente, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro. (WERNECK, 2003, p.17) Segundo o Decreto n 646/92, art. 1, entende-se por atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de bens ou mercadorias, inclusive bagagem de viajante, na importação ou na exportação, transportados, por qualquer via, aquelas que consistem basicamente em: Preparação, entrada e acompanhamento da tramitação de documentos que tenham por objeto o despacho aduaneiro, nos termos da legislação respectiva; Assistência à verificação da mercadoria na conferência aduaneira; Assistência à retirada de amostras para exames técnicos periciais; Recebimento de mercadorias ou de bens desembaraçados; Solicitação de vistoria aduaneira; Assistência à vistoria aduaneira; Desistência de vistoria aduaneira; Subscrição de documentos que sirvam de base de despacho aduaneiro; Ciência e recebimento de intimações, de notificações, de autos de infração, de despacho, de decisões dos demais atos e termos processuais relacionados com o procedimento fiscal;

35 34 Subscrição de termos de responsabilidade. Exclui-se das disposições do Decreto a remessa postal internacional, cujo desembaraço pode ser feito por despachante aduaneiro; pessoalmente, por seu destinatário; ou por qualquer mandatário do destinatário (DECRETO 646/92, Parágrafo Único). No despacho aduaneiro, existem dois tipos de processos, despacho aduaneiro de importação e despacho aduaneiro de exportação Despacho aduaneiro de importação Segundo Vazquez (1999), o despacho aduaneiro de importação é o procedimento fiscal mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação vigente, para que o seu desembaraço aduaneiro seja processado no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior). Assim, o desembaraço aduaneiro é o ato final do despacho aduaneiro, que resulta na autorização da entrega da mercadoria ao importador. Conforme Vazquez (1999), o despacho aduaneiro de importação inicia-se com o registro, pelo Siscomex, da declaração de importação (DI), junto à repartição fiscal competente. Nesse momento, o importador recolhe os impostos devidos, habilitando-se, cumprindo outras formalidades, pagamentos de taxas, emolumentos, despesas de capatazia, remoção, dentre outras a tomar posse efetiva da mercadoria. Entre os impostos pagos na importação, têm-se os impostos federais; imposto de importação (II), imposto sobre produtos industrializados (IPI), contribuição para financiamento da seguridade social (COFINS) e a contribuição para os programas de integração social (PIS); e os impostos estaduais; imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS). Após o registro da declaração de importação e o pagamento dos devidos impostos é realizada a parametrização da mercadoria importada. Nos dizeres de Maluf (2000), a parametrização é o procedimento realizado após o registro da declaração de importação, pagamento de impostos devidos e entrega dos documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal, em que a importação está sujeita a alguma das conferências representada pelos respectivos canais citados a seguir, para

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