Marcone Jamilson Freitas Souza Célia Maria Fernandes Nunes. Valdei Lopes de Araújo André Talvani Pedrosa da Silva
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- Lorenzo Mascarenhas de Sequeira
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3 Marcone Jamilson Freitas Souza Célia Maria Fernandes Nunes Valdei Lopes de Araújo André Talvani Pedrosa da Silva Prof. Dr. Dale William Bean Vice-coordenador Prof. Dr. Plinio Cavalcanti Moreira A474e Alves, Gelindo Martineli. Em busca de uma educação financeira cidadã: promovendo o desenvolvimento da cidadania nos alunos. / Gelindo Martineli Alves. Ouro Preto: Ed. Da UFOP, p.: il.; color.; quadros. Orientador: Prof. Dr. Milton Rosa Coorientadora: Prof.ª Dr.ª Marger da Conceição Ventura Viana. Produto Educacional do Mestrado Profissional em Educação Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto. 1. Educação financeira. 2. Cidadania. I. Rosa, Milton. II. Viana Marger da Conceição Ventura. III. Universidade Federal de Ouro Preto. IV. Título. CDU: : P á g i n a
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20 O Comércio e a Matemática: uma velha história Estamos estudando sobre o comércio nas aulas de Matemática. Será que o comércio tem alguma coisa a ver com a Matemática? A história da Matemática primitiva e até boa parte da Matemática que hoje ensinamos na escola, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, está intimamente ligada à história do comércio e, segundo Eves (2004, p. 23), um importante historiador da Matemática, por volta de a. C. [Antiga Idade da Pedra] os caçadores das savanas haviam desenvolvido uma cultura complexa que incluía a feitura de ferramentas, linguagem, religião, arte, música e comércio. O mesmo autor relata que as pessoas dessa época comerciavam entre si e havia necessidade de anotar a parte de cada família na caçada; ambas as atividades dependiam da ideia de contar, um prelúdio do pensamento científico. A mais antiga cidade surgiu por volta de 3000 a. C., cujo nome era Ur, no Vale do Tigre e do Eufrates, e onde propiciou as condições para mercados onde os agricultores e artesãos podiam trocar bens, surgindo daí, para facilitar o processo, uma classe de mercadores. Eves (2004, p. 53) Segundo Eves (2004, p. 56) o período de 3000 a 525 a. C. testemunhou o nascimento de uma nova civilização humana cuja centelha foi uma revolução agrícola. Novas sociedades baseadas na economia agrícola emergiram das névoas da Idade da Pedra nos vales dos rios Nilo, Amarelo, Indo e Tigres e Eufrates. Esses povos criaram escritas, trabalharam metais, construíram cidades, desenvolveram empiricamente a matemática básica da agrimensura, da engenharia e do comércio; e geraram classes superiores que tinham tempo bastante de lazer para se deter e considerar os mistérios da natureza. Cajori (2007, p. 21), um outro importante historiador da Matemática, referindo à antiga civilização babilônica, 1800 a 1600 a. C., afirma que as exigência do comércio determinaram o desenvolvimento de uma classe especial de escribas, que recebiam um treinamento formal em escrita e em matemática. Essa nova classe social tirava vantagem ao dominar o conhecimento matemático para a realização de cálculos nas transações comerciais e, provavelmente, tal como hoje, não tinha interesse que o povo pertencente à classe menos favorecida obtivesse esse mesmo conhecimento. Agora, debata com seus colegas e responda as seguintes perguntas por escrito, cada um em uma folha separada: 1) Com qual objetivo foi desenvolvida a matemática primitiva? 2) Por quem foi desenvolvida a matemática financeira? 3) Qual a relação entre esses fatos históricos e as situações vividas por vocês? 20 P á g i n a
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43 O que são juros? 43 P á g i n a
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59 Turma Número de alunos Nº de folhas de caderno brochurão Nº de folhas de caderno com arame simples Nº folhas caderno arame/fichário com figuras 5º A º B º A º B º A º B º C º A º A PAV Total diário Total semanal Total mensal Total anual Total P á g i n a
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65 BRASIL. Lei nº de 20 de dezembro de 1996: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF BRASIL. Matemática e suas tecnologias: parâmetros curriculares nacionais ensino médio: orientações educacionais complementares aos parâmetros curriculares nacionais PCN+. Brasília: MEC/SEMTEC, BRASIL. Orientações para a educação financeira nas escolas. Vida e Dinheiro - Educação Financeira, D AMBROSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Editora Ática, D AMBROSIO, U. Etnomatemática: um programa. A Educação Matemática em Revista, Cidade, v. 1, n. 1, p. 5-11, D AMBROSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Editora Ática, D AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. São Paulo: Editora Autêntica, D AMBROSIO, U. História, etnomatemática, educação e modelagem. XI CIAEM Blumenau: FURIS, D AMBROSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa, Cidade, v. 31, n.1, p , D AMBROSIO, U. Etnomatemática - elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, P á g i n a
66 DAMBROS, A. A. O Conhecimento do desenvolvimento histórico dos conceitos matemáticos e o ensino de matemática: possíveis relações (Tese de Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, FURINGHETTI, F.; RADFORD, L. Historical conceptual developments and the teaching of mathematics: from phylogenesis and ontogenesis theory to classroom practice. In: L. English (Ed.), Handbook of International Research in Mathematics Education. New Jersey: Lawrence Erlbaum, p MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, MONTEIRO, A.; POMPEU JR., G.A matemática e os temas transversais. São Paulo: Editora Moderna, RADFORD, L. Cognição Matemática: história, antropologia e epistemologia. Organização e revisão técnica da tradução Bernadete Morey, Iran Abreu Mendes. São Paulo: Editora Livraria da Física, RORATTO, Cauê. A História da Matemática como estratégia para o alcance da aprendizagem significativa do conceito de função (Dissertação de Mestrado). Centro de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, ROSA, M. Modelagem matemática na escola: paperrecycling. The California Mathematics Council Communicator CMC Special Issue, Cidade, v. 23, n.4, p , ROSA, M. A mixed-method study to understand the perceptions of high school leaders about English language Learners (ells): the case of mathematics f. (Doutorado em Liderança Educacional). College of Education, California State University (CSUS), Sacramento, CA, ROSA, M.; OREY, D. C. Raízes históricas do programa etnomatemática. Educação Matemática em Revista, Cidade, v. 12, n. 18/19, p. 5-14, P á g i n a
67 ROSA, M.; OREY, D. C. Ethnomodeling: a pedagogical action for uncovering ethnomathematical practices. Journal of Mathematical Modelling and Application, Cidade, v. 1, n. 3, p , ROSETTI JUNIOR, H. Não pare de estudar. Vitória: Oficina de Letras, SANTOS, G. L. C. Educação financeira: a matemática financeira sob nova perspectiva (Mestrado em Educação para a Ciência). Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru, P á g i n a
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