De crise em crise. Certificados: taxa anual líquida. Formação financeira: próximo curso a 14 de setembro

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1 3 de agosto 11 N. o 49 Formação financeira: próximo curso a 14 de setembro x BOLSA DE LISBOA (índice PSI-) De crise em crise Em poucas semanas, a crise económico-financeira, que estava limitada a poucos países como Portugal e Grécia, ameaça assumir proporções globais. Proteste Investe Poupança Boletim Quinzenal Ano 17 Diretor e Editor : Pedro Moreira DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Olaias 19-1 Lisboa 6, A recente turbulência dos mercados empurrou a bolsa nacional para valores mínimos da última década. Invista só para o longo prazo e seja seletivo na escolha das ações. Em foco p. Economia mundial em abrandamento Economia e mercados p. 3 Rendimento garantido p. 4-5 Montepio Super Depósito 5% Montepio Aforro Prémio 11 8.ª série Montepio Super Poupança 11 6.ª série Millennium Rendimento Extra M Set ª,.ª e 3.ª séries Fundos de obrigações p. 6-7 Diversificar além do euro: libra e dólar americano são os mais atrativos para investir a longo prazo Ações p. 8-9 BCP, Brisa, Cimpor, EDP Renováveis, Portugal Telecom Verdadeiro ou falso p. 1 Entre nós p Investidor prático: vá pelos seus dedos Saber mais: défice de 3% Na Europa, o problema da dívida arrasta-se. Apesar de alguns avanços, falta uma solução política definitiva. Entretanto, aumentamosreceiosdequeespanha,itáliaeatéafrançapossamprecisar de auxílio financeiro. Mas agosto trouxe uma novidade. A dívida governamental dos Estados Unidos, um dos pilares do sistema financeiro mundial, perdeu o estatuto máximo de AAA atribuído pela agência de rating Standard & Poor's. Esta decisão não foi totalmente inesperada, mas constitui um sinal de mudança dos tempos. De facto, os investidores reagiram mal aos desenvolvimentos na dívidapública,masosmercadosacionistasforamosmaispenalizados. Em alguns dias viveram-se quase momentos de pânico, intercalados apenas por recuperações pontuais dos principais índices. Esta evolução deveu-se à rápida alteração das perspetivas dos investidores. O elevado endividamento implica maiores dificuldades de financiamento da economia real e a implementação de novas medidas de austeridade nas economias ocidentais. Dois fatores com um resultado incontornável: quebra do crescimento económico e dos lucros das empresas. As acentuadas quedas das bolsas têm praticamente implícita uma nova recessão económica mundial. Todavia, pela nossa parte, consideramos mais provável o cenário de abrandamento, dado que os bancos centrais parecem dispostos a fornecer liquidez aos mercados e evitar males maiores. Como sempre nestas situações não venda em pânico nem veja todas as quedas nas cotações como grandes oportunidades de negócio. Seja seletivo e veja regularmente os conselhos da PROTESTE INVESTE. Certificados: taxa anual líquida Tesouro Menos de 5 anos 1,7% Entre 5a9anos 5,3% 1 anos 5,6% Aforro Série C (em comercialização) 1,3% Séries AeB,8%

2 Em foco Economia a caminho do marasmo A confiança na forte retoma económica observada nos primeiros meses do ano deu rapidamente lugar à crença numa grande recessão global. Contudo, consideramos que o cenário mais provável é um débil crescimento durante os próximos anos. É uma nova era para os investidores. Forte queda Nas últimas semanas, as bolsas sofreram fortes quedas. De facto, na Europa, aumentaram os receios de contágio da crisedadívidaeuropeiaàespanhaeàitália.alémdisso,a Standard&Poor'scortouorating de AAA que atribuía aos títulos de dívida do Governo americano. Para tranquilizar os mercados o Banco Central Europeu interveio massivamente no mercado obrigacionista, comprando dívida de Itália e Espanha. Nos Estados Unidos, a Reserva Federal comprometeu-se em manter as taxas de juro próximas de zero até meados de 13. Fim de uma era Mas se os problemas parecem contidos, não foram solucionados e os investidores terão de aceitar uma realidade diferente. O elevado endividamento existente na maioriadaseconomiasdesenvolvidaseadebilidadedo sistema financeiro deterioraram consideravelmente a confiança dos agentes económicos e tornam muito mais difícil o acesso ao crédito apesar das baixas taxas de juro. Famílias, empresas e Estados vão ter de sanear as respetivas finanças e regressar à lógica de poupar antes de consumir. É uma mudança salutar, mas implica um fraco crescimento das economias durante os próximos anos. 11% 1% 9% 8% 7% 6% 5% EUA 1. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA (em % do PIB) Zona euro O peso do endividamento público aumentou consideravelmente dos dois lados do Atlântico. Crescer ao ralenti A diminuição das despesas das famílias e do Estado implicam menor consumo, menos produção, subida do desemprego, queda da confiança, menos consumo e investimento entra-se num ciclo vicioso. A divulgação dos dados relativos ao segundo trimestre (ver página seguinte) já confirma que a economia mundial está a abrandar. É uma tendência que se deverá manter nos próximos trimestres. Contudo, é improvável que se caminhe para valores consistentemente negativos e generalizados, ou seja, para uma recessão mundial. O nível das taxas de juro continua muito reduzido e os bancos centrais já mostraram que querem assegurar a estabilidade do sistema financeiro.. CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES NA ZONA EURO (carregado; escala esquerda) E NOS ESTADOS UNIDOS A recuperação da confiança, encetada após a última crise, está a perder ímpeto. Riscos acrescidos Com a economia debilitada, o risco de recessão não pode ser totalmente afastado. De facto, ainda falta resolver os problemas que provocaram a recente agitação nas bolsas. Na Europa, os decisores políticos continuam a não convencer os investidores e solução definitiva para a crise da dívida soberana é adiada com medidas avulsas ou que não são postas em prática. Nos Estados Unidos, o acordo de últimahoraparaaumentarotetodadívidaapenas evidenciou as divergências dos políticos americanos eafalta de uma estratégia credível para reduzir o endividamento. Odólareadívidapúblicanorte-americanasãoospilaresdo sistema financeiro mundial. Uma contínua quebra de confiança nestes pilares terá consequências imprevisíveis Aproveitar as oportunidades A PROTESTE INVESTE já tinha reduzido as previsões de crescimento para as principais economias mundiais após a crise de 8-9, pelo que continuamos a antecipar um débil crescimento para os próximos anos. Os investidores devem manter uma carteira diversificada. Nas ações preferimos os fundos de investimento britânicos e norte-americanos,poisasempresasdestes países apresentam os melhores níveis de competitividade. Relativamenteàbolsanacionalsejaseletivoeconsulteos nossos conselhos na página 9. Para completar a estratégia de investimento é importante dedicar parte das poupanças de longo prazo aos Certificados do Tesouro (cinco a 1 anos) ou diversificar através de fundos de obrigações (ver páginas 6-7) Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11

3 Economia e mercados Portugal Em julho, os preços apresentaram uma queda mensal de,1%. A inflação homóloga foi de 3,%, mas excluindo a energia e os bens alimentares não transformados, a taxa de foi de apenas,1%. O Produto Interno Bruto (PIB) deverá ter diminuído,9% no segundo trimestre face ao mesmo período de 1 (ver quadro). Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB terá registado uma variação nula. A redução do PIB em termos homólogos deveu-se à acentuada diminuição do investimento e do consumo. Pela positiva, as exportações mantiveram um elevado crescimento homólogo. No segundo trimestre, a taxa de desemprego foi de 1,1% face a 1,4% nos primeiros três meses de 11. A população desempregada foi estimada em 675 mil indivíduos, menos %quenotrimestreanterior CRESCIMENTO ECONÓMICO (barras; escala direita) E TAXA DE DESEMPREGO EM PORTUGAL (em %) A crise de 8-9 levou a uma forte subida do desemprego. Dado que a produção de riqueza deverá cair, pelo menos, até 1, o número de pessoas sem emprego tenderá a aumentar ainda mais. Zona euro O ritmo de crescimento da economia europeia abrandou no segundo trimestre. Pela negativa, o desempenho menos bom daalemanhaedafrança,cujopesoémuitoelevadonoseio da zona euro. Perante estes resultados, o Banco Central Europeu poderá adiar novas subidas da taxa de juro diretora. O recuo da inflação em julho (ver figura ) também constitui um sinal positivo para as autoridades de Frankfurt. CRESCIMENTO ECONÓMICO EM 11 País 1.º trimestre.º trimestre Alemanha 4,6,8 Zona euro,5 1,7 França,1 1,6 Estados Unidos, 1,6 Itália 1,,8 Espanha,8,7 R. Unido 1,6,7 Portugal -,6 -,9 Japão -,7 -,9 Suíça,5 n.d. Irlanda, n.d. Grécia -5,5 n.d. Fonte: Eurostat. Em percentagem, variação face ao mesmo período de INFLAÇÃO NA ZONA EURO (carregado) E NOS ESTADOS UNIDOS (em %) Após a acentuada queda da inflação no rescaldo da última crise, a evolução dos preços voltou a valores próximos dos 3% dos dois lados do Atlântico. Se o BCE se mostra preocupado, a Reserva Federal americana continua a "ignorar" a inflação, centrando-se nos incentivos imediatos à economia. Reino Unido O crescimento económico no segundo trimestre foi fraco:,7%. A taxa de desemprego atingiu 7,9% em junho e a inflação foi de 4,4% no mês passado. Trata-se de um conjunto de indicadores bastante negativos. Os planos de austeridade do Governo não deverão inverter a situação a médio prazo, pelo que caberá ao Banco de Inglaterra continuar a injetar liquidez para tentar estimular a economia. Estados Unidos A variação homóloga dos preços atingiu 3,6% em julho. (ver figura ) Tratou-se do terceiro mês acima da fasquia de 3%. As autoridades monetárias não se mostram preocupados com esta tendência mas com a hipótese da economia entrar em recessão. A Reserva Federal afirmou a sua intenção de manter as taxas diretoras próximas de zero até 13. Osinvestidorestambémveemcomomaisprovávelesse último cenário e continuam a refugiar-se na comprar de dívida pública americana. Apesar do recente corte do rating, as taxas de longo prazo estão abaixo dos por cento. OS MERCADOS E SEUS OS INVESTIMENTOS Em momentos de grande incerteza, o investidor não se deve precipitar e vender em pânico ou tentar aproveitar para comprar títulos supostamente "em saldo". As oscilações a curto prazo são impossíveis de prever e podem causar elevados prejuízos. Mantenha as estratégias de investimento a longo prazo da PROTESTE INVESTE, nomeadamente diversificando em fundos de obrigações fora do euro (ver também páginas 6-7 e Além disso, dada a elevada volatilidade das bolsas deve, mais do que nunca, dar ordens de bolsa com limites de preço. No caso dos fundos de ações, considerando o desfasamento entre a transmissão das ordens e a sua efetivação deve evitar operações de subscrição ou resgate. Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11 3

4 Rendimento garantido Os produtos de taxa crescente continuam em oferta agressiva pelos bancos. O Montepio está a comercializar duas novas séries dos depósitos "Montepio Aforro Poupança" e "Montepio Aforro Prémio". O Millennium bcp tem três séries das obrigações "Rendimento Extra M". Mas Todos estes produtos rendem bastante menos do que os títulos de dívida pública, como Obrigações do Tesouro e Certificados do Tesouro. MONTEPIO SUPER DEPÓSITO 5% (8 MESES) É um depósito exclusivo para novos capitais depositados no Montepio (montantes provenientes de outras instituições financeiras). Tem um período de 8 meses, não renovável. A taxa de juro anual nominal bruta é de 5%, ou seja, 3,9% líquida.asubscriçãodecorreaté31deagostode11eo montante mínimo de abertura é de 5 euros, com múltiplos de 5 euros. O máximo de constituição é de 1 mil euros. Não prevê reforços. Permite mobilização a qualquer momento, total ou parcial, com penalização total dos juros sobre o capital levantado. Pode subscrever. MONTEPIO AFORRO PRÉMIO 11 8.ª SÉRIE (3 ANOS) Depósito do Montepio com prémio de permanência. Rende,6% líquidos ao ano. Pouco interessante. Características Depósito a três anos, não renovável. O capital está garantido, seja no vencimento ou em caso de mobilização antecipada. Pode ser mobilizado a qualquer momento, total ou parcialmente, sem penalização de juros se ocorrer nas datas de vencimento trimestral. Fora dessas datas são sujeitos a penalização dos juros sobre o capital mobilizado. É obrigatóriaamanutençãodomínimodeabertura. O montante mínimo exigido é de 1 euros com múltiplos de 5 euros e o montante máximo de 5 mil euros. Emsubscriçãoaté31deagostonoMontepio. Rendimento Os juros serão pagos trimestralmente à taxa de juro crescente entre,5 e 5,35% bruta, sendo creditados na conta de depósito à ordem associada. As taxas de juro líquidas resultantesparacadatrimestreconstamnoquadro.em termos efetivos, rende,6% líquidos.. MONTEPIO AFORRO PRÉMIO 11 8.ª série Trimestre TANB (%) TANL (%) 1.º,5,.º,55, 3.º,6, 4.º,65,1 5.º,85, 6.º 3,5,4 7.º 3,5,6 8.º 3,45,7 9.º 3,85 3, 1.º 4,5 3,3 11.º 5, 3,9 1.º 6, 4,7 TAEL (%),8 TANL: taxa anual nominal líquida. TAEL: taxa anual efetiva líquida. Conselho: não invista O rendimento é definido à partida e, em termos efetivos líquidos, obtém,8%. No entanto, só consegue esta taxa se mantiveraaplicaçãoatéaofinal.comoataxaécrescente,se resgatar antes do fim do prazo, terá um rendimento inferior. Neste período de subida das taxas de juro, comprometer-se com uma aplicação de médio prazo, a três anos, de baixo rendimento, não é um bom investimento. BANCA TRADICIONAL Instituição 1. AS MELHORES TAXAS PARA DEPÓSITOS ATÉ 1 ANO Montante mínimo (euros) TANB (%) TANL (%) BANCA ON-LINE Instituição Montante mínimo (euros) 1 mês BPN 5,9,7 Banif (Sup. Dep. Banif@st) 5,5, Banco Popular (Depósito Ouro) 1,8,6 ActivoBank (DP Escolha o Prazo) Não tem,3 1,8 Banif 5,6,4 Banco Big 5, 1,6 3 meses Santander (DP 5) (1) 5 5, 4, Banco Big (Super Depósito) (1) 5 4,5 3,5 Popular (Dep. Aniversário) () (4) 1 3,3,6 Banif (Sup. Dep. Banif@st) 5 3,4,7 Popular (Dep.Ouro Cresc.3 M.) (1) 3,7,1 Banco Big (DP Top II) 5 3,3,6 6 meses Popular (Dep.Ouro Cresc. 6M) (1) 3 4,5 3,5 Best (Depósito 6% Já) (1) 5 6, 4,7 Banif (DP Não Mobilizável) (5) 1 4,3 3,3 Banco Big (Super Depósito) (1) 5 5,5 4,3 BBVA (Depósito Super 4) () (3) 1 4, 3,1 Banif (Sup. Dep. Banif@st) 5 3,9 3, 1 meses Popular (Depósito Ouro Plus) (1) 3 4,5 3,5 Banco Invest (Novos Dep.) (1) () 5, 3,9 Banif (DP Não Mobilizável) (5) 1 4,5 3,5 Banco Big (Dep. Top 1 Meses) 5 4,8 3,7 N.Caixagalicia (DP Alta R. VIP) () 18 4,3 (3) 3,4 ActivoBank (Dep. Poup. Extra) (6) 3 4,5 3,5 TANB: taxa anual nominal bruta. TANL: taxa anual nominal líquida. Taxas atualizadas a 19 de agosto de 11. O capital aplicado em depósitos está garantido até 1 mil euros. O excedente não está ao abrigo do Fundo de Garantia dos Depósitos. (1) Para os novos clientes. () Para novos capitais. (3) Taxa média. (4) Apenas para aniversariantes neste mês. (5) Entre 5 e 5 mil euros a taxa é, ainda assim, uma das melhores neste prazo (4,% bruta). (6) Exige o cumprimento de algumas condições, caso contrário a taxa desce para %. TANB (%) TANL (%) 4 Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11

5 Rendimento garantido Uma Obrigação do Tesouro para um prazo de três anos rende 11,1% (OT Outubro 14), se adquirida à cotação atual e mantida até ao vencimento (veja a caixa Prefira a dívida pública). Pode também optar por um depósito a um ano (as taxas atingem os 3,9% e há vários bancos a remunerar acima de 3% líquidos, como pode ver no quadro 1. E, daqui a um ano renovar à melhor taxa do mercado. Até porque, é provável que estas subam nos próximos anos. MONTEPIO SUPER POUPANÇA 11 6.ª SÉRIE (4 ANOS) Depósito a quatro anos de taxa crescente com remuneraçãoentre3a6%bruta.nofinal,rende3,5% líquidos ao ano. Há melhores opções. Características Depósitoaquatroanoscompagamentoanualdejurosàs taxasqueconstamnoquadro3.novencimento,ocapitaleos juros serão creditados na conta à ordem associada. No final, rende uma TAEL de 3,5%. É permitida a mobilização antecipada, a qualquer momento. Se ocorrer na data de vencimento anual dos juros, não sofre qualquer penalização. Se ocorrer fora dessas datas, estásujeitoàpenalizaçãototaldosjurossobreomontante desmobilizadodesdeoúltimopagamento. Omontantemínimodeconstituiçãoemanutençãoéde 5 euros, com múltiplos de 5 euros. Não permite reforços. Disponível no Montepio até 31 de agosto. 3. MONTEPIO SUPER POUPANÇA 6.ª SÉRIE TANB (%) por ano TAEL (%) 1.º ano.º ano 3.º ano 4.º ano 3, 4, 5, 6, 3,5 TANB: taxa anual nominal bruta. TAEL: taxa anual efetiva líquida. Conselho: há melhores opções Nos primeiros 1 meses rende apenas,4% líquidos e, atualmente, há depósitos para esse prazo bastante mais rentáveis (até 3,9%, como pode ver na página 4). Com este produto do Montepio só tem uma taxa igual ou superior a essaapartirdoquartoano.emtermosefetivos,paratodoo período, a remuneração é de 3,5% ao ano. Por isso, não vá na cantiga da taxa crescente. Se pretende aplicar em depósitosdemodoaterocapitalsempredisponível,opte pela melhor taxa e, quando o depósito terminar, renove à melhor taxa em vigor nessa data. Como se esperam subidas, é provável que encontre remunerações superiores. Se não é esse o caso pode, opte por uma Obrigação do Tesouro, desde que possa manter o investimento até final do prazo (veja a caixa Prefiraadívidapública). MILLENNIUM RENDIMENTO EXTRA M - SET ª,.ª E 3.ª SÉRIES (3 ANOS) Três séries de obrigações idênticas, em que apenas varia o rendimento consoante o montante mínimo exigido. O prazo é de três anos e rendem 3%, 3,% e 3,4% ao ano, respetivamente. Não invista, prefira a dívida pública! Três séries para montantes diferentes Obrigações com um prazo de três anos, garantia de capital no vencimento e sem possibilidade de re-embolso antecipado. SujeitoariscodecréditoBancoComercialPortuguês.Em três séries distintas na remuneração, já que esta varia consoante o montante aplicado. Os juros serão pagos semestral a 5 de setembro e março de cada ano. As taxas são crescentes e variam consoante a série subscrita (ver quadro 4). O montante mínimo varia consoante a série: 1 euros na primeira série (1 título), 1 mil euros na segunda série (1 títulos) e 5 mil euros na terceira (5 obrigações). O valor nominal de cada título é de 1 euros. Em comercialização até6deagostonomillenniumbcp. Rendimento Nas três séries desta obrigação o rendimento é crescente e tanto maior quanto o montante aplicado. A primeira série rende 3% (entre 1 a 1 mil euros), a segunda rende 3,% (entre1mile5mileuros)eaterceira rende 3,4% para montantes iguais ou superiores a 5 mil euros (quadro 4). O nosso conselho Nestas obrigações tem que contar com o risco de crédito do banco emitente, enquanto os títulos de dívida pública apresentam o risco do Estado não cumprir com as suas obrigações, o que é mais improvável. Uma obrigação do Tesouro a três anos rende à cotação atual cerca de 11%. 4. MILLENNIUM RENDIMENTO EXTRA M Semestre TANL (%) 1.ª série (mín. 1 euros).ª série (mín. 1 mil euros) 3.ª série (mín. 5 mil euros) 1.º,6,7,9.º,6,8 3, 3.º,7,9 3,1 4.º,9 3,1 3,3 5.º 3, 3,4 3,6 6.º 3,5 3,7 3,9 TAEL (%) 3, 3, 3,4 TANL: taxa anual nominal líquida. TAEL: taxa anual efetiva líquida. Prefira a dívida pública A opção mais rentável é investir na dívida pública e pode fazê-lo de duas formas para estes prazos: através de Certificados do Tesouro ou Obrigações do Tesouro. No primeiro caso, tem menos risco e mais liquidez já que o capital está sempre garantido a qualquer momento, e recomendamos o investimento pelo mínimo de 5 anos: rende 5,3% líquidos ao ano se aplicar entre 5 a 9 anos e 5,6% se investir durante 1 anos. Se tem a certeza de apenas necessitar do capital daqui a três anos, opte por uma Obrigação do Tesouro por esse prazo, que lhe rende 11% líquidos se adquirida à cotação atual e mantida até ao vencimento (OT Outubro 14). Uma OT a anos rende também 11%. Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11 5

6 Fundos de investimento Obrigações "além-euro" Em tempos de crise, as obrigações são um bom refúgio para os investidores. A longo prazo, deve diversificar dedicando uma pequena parte das poupanças a fundos dedicados a obrigações fora da zona euro. Como selecionar? A escolha dos fundos de obrigações, em moedas diferentes do euro, mais interessantes para investir a longo prazo depende de vários fatores. O primeiro diz respeito aos juros que as obrigações oferecem (yield)eàsexpectativassobrea sua evolução. O segundoéapossibilidadedosemitentes entrarem ou não em incumprimento, o denominado risco de crédito. Em terceiro lugar temos a perspetiva sobre o comportamento da taxa de câmbio das várias divisas face ao euro: vão apreciar ou perder terreno JUROS DE LONGO PRAZO NO JAPÃO (carregado), SUÍÇA (fino) E REINO UNIDO (em %) Efeito taxa de juro A grande maioria das obrigações a nível mundial paga um cupão (juro) fixo para todo o prazo. Quando as taxas de juro de mercado baixam, a cotação das obrigações já existentes tem tendência a subir porque possuem uma taxa de juro fixa superior às novas emissões de obrigações e despertam um interesse acrescido por parte dos investidores. Dessa forma, o seu preço (cotação) tenderá a subir até que o rendimento proporcionado, a quem as compra em bolsa, seja semelhante ao das novas emissões com o mesmo prazo. Quando as taxas de juro de mercado sobem, acontece precisamente o contrário. As novas obrigações são emitidas com uma taxa de juro superior e os títulos anteriormente disponíveis veem o seu valor (cotação) diminuir, pois tornam-se menos interessantes. O elevado endividamento aumenta o risco de crédito e deixa antever uma subida das taxas de juro em vários países, o que não é benéfico para as obrigações (sobem os juros e as obrigações perdem valor). Porém, estes títulos ainda possuem algum estatuto como valor-refúgio. Além disso, o potencial de apreciação cambial (ver a seguir) é um fator muito importante na escolha do investimento JUROS DE LONGO PRAZO DO DÓLAR AUSTRALIANO (carregado), CANADIANO (fino) E AMERICANO (em %) O rendimento (yield) dos dólares tem evoluído de forma semelhante, nomeadamente na queda registada desde o início de 11. Mas se os juros no Canadá e nos Estados Unidos são praticamente iguais, o nível de taxas na Austrália é bastante superior Nos últimos cinco anos, o nível das yields no Japão tem-se mantido próximo de 1%. Na Suíça, as taxas começaram a descer com a crise de 8-9 e aproximam-se de 1%. Por fim, o comportamento das taxas no Reino Unido assemelha-se mais ao da zona dólar com uma forte queda em 8 e agora desde o início de 11. Efeito cambial Quando uma obrigação é emitida numa moeda estrangeira, o rendimento do investidor também depende do comportamentocambialdessadivisa.casoestaseaprecie face ao euro, o ganho será maior. Se ocorrer uma depreciação,oinvestidorteráperdas.éochamadorisco cambial.comosepodeobservarnoquadro1,asflutuações das taxas de câmbio podem ser consideráveis. 1. VARIAÇÕES CAMBIAIS FACE AO EURO Divisas AUD CAD USD CHF GBP JPY Variações em percentagem. Em 11, apresentam-se valores até 17/8/11. Por exemplo, em 6 só a libra esterlina (+%) ganhou face ao euro. Já em 1, o panorama foi extremamente favorável para quem aplicou em obrigações fora da moeda única, sobretudo em dólares australianos (AUD) e ienes japoneses (JPY). Contudo, o investidor não deve cair na tentação de "adivinhar" os movimentos cambiais de curto e médio prazo porque pode incorrer em fortes perdas caso o palpite não esteja certo. Embora, se possam fazer estimativas mais curtas, a PROTESTE INVESTE seleciona as divisas mais interessantes com base num modelo económico que permite avaliar o potencial de (des)valorização a longo prazo (ver quadro ). 6 Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11

7 Fundos de investimento Divisas. AVALIAÇÃO Perspetivas 1 ano Longo prazo AUD = -- CAD = ++ USD - ++ CHF + -- GBP = ++ JPY - + Em 19/8/11; -- forte depreciação; - ligeira depreciação; = estabilização; + ligeira apreciação; ++ forte apreciação. As nossas escolhas As obrigações fora do euro são uma boa opção para investir a longo prazo, mas para deter uma carteira de obrigações variada é preciso adquirir títulos de diferentes setores de atividade, países e moedas. Essa estratégia implica dispor de montantes elevados e transacionar em bolsas de difícil acesso aos pequenos investidores. Amelhoropçãoéa subscrição de fundos de investimento. A partir de algumas centenas de euros pode beneficiar, por exemplo, da valorização de uma carteira de obrigações em libras. No quadro 3 pode consultar os fundos acompanhados pela PROTESTE INVESTE nas principais categorias recomendadas de fundos a obrigações em outras divisas (isto é, fora da zona euro). Tendo em conta a conjugação do nível e das expectativas para as taxas de juro e taxas de câmbio, a nossa preferência vai para as obrigações expressas em libra esterlina (GBP) e dólar norte-americano (USD). Mas incluímos igualmente o dólar australiano (AUD) e o franco suíço (CHF). A carregado encontram-se os fundos específicos cuja subscrição é recomendada devido ao bom e consistente desempenho obtido no mercado onde estão inseridos. AS SUAS POUPANÇAS Em termos de estratégia de investimento a longo prazo, atualmente damos alguma preferência aos Certificados do Tesouro nos prazos entre cinco a 1 anos, com um peso nas carteiras entre 5 e 4%. Os Certificados não têm risco de taxa de juro nem cambial e quem investir em agosto terá um rendimento líquido anual de 5,6% se mantiver durante 1 anos. Contudo, para prazos superiores a 1 anos, os fundos de obrigações tornam-se a escolha incontornável. Com um horizonte temporal mais alargado, o risco é mais reduzido e potencia-se melhor o facto de determinada divisa estar atualmente subvalorizada. O peso dos vários fundos de obrigações (incluindo a zona euro) oscila atualmente entre 15% na carteira agressiva a anos e os 4% na defensiva (mais informação no portal financeiro em 3. FUNDOS DE OBRIGAÇÕES FORA DO EURO Designação Locais de subscrição Comissão de gestão em %(1) Mínimo de subscrição () Rentabilidade anual em % (3) 1 ano 5 anos Indicador de desempenho (4) Austrália (AUD) UBS Bond Fund AUD P ActivoBank, Best,9 1 U.P. 17,4 11,9 Estados Unidos (USD) SISF US Dollar Bond B ActivoBank, Big, Best 1,5 5-6,7 3,4 Fidelity US Dollar Bond A USD ActivoBank,75 1-4,7 3,1 UBS Bond Fund USD P ActivoBank, Best, BPIon,9 1 U.P. -6,4,6 Franklin US Government N USD ActivoBank, Best 1,65 1-6,7,5 Parvest Bond USD N ActivoBank, Big, Best 1,5 1 U.P. -8,,5 DWS Invest US Gov Bonds NC DB, ActivoBank, Best 1,4 1 U.P. -8,,4 JPM US Bond D Acc USD ActivoBank, Big, Best 1,15 1-3,1 -,4 Suíça (CHF) UBS Bond Fund CHF P ActivoBank, Best,9 1 U.P.,4 1, Credit Suisse Bond Sfr B ActivoBank, Best,9 1 U.P., 8,6 Reino Unido (GBP) BNY Mellon Sterling Bond A EUR ActivoBank, Big, Best 1,75 5,3,6 Fidelity Sterling Bond A GBP ActivoBank,75 1 1,7,3 UBS Bond Fund GBP P ActivoBank, Best,9 1 U.P.,3,1 JPM Sterling Bond D GBP ActivoBank, Best 1,45 1,8-5,1 Fundos com recomendação de compra assinalados a carregado. (1) Custos de gestão e de depósito (retirados diretamente aos fundos). () Em euros ou unidades de participação. (3) Em 9/7/11. Fundos sediados no estrangeiro. As rentabilidades apresentadas são brutas, sendo os ganhos tributados em 1,5%. (4) Pode variar entre e. As setas (VWU) indicam a evolução provável do desempenho do fundo. Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11 7

8 Ações Bolsas quase a pique A redução da notação de risco de crédito da dívida dos Estados Unidos condicionou as bolsas no último mês, que sofreram fortes quedas. Lisboa não foi exceção e recuou 9,8%. Dívidas soberanas na ordem do dia Depois da ajuda que a Grécia, Irlanda e Portugal tiveram de terporpartedauniãoeuropeiaedofundomonetário Europeu,éaEspanhaeItáliaque,naEuropamais preocupam. No entanto, o problema da dívida soberana já não afeta apenas alguns países europeus. De facto, os Estados Unidos viram o nível de notação de risco de crédito dado pela S&P baixar do AAA para AA+. Uma notícia que chocou os mercados e que levou à queda generalizada dos índices. No último mês, o S&P 5 caiu 15,3% e o Stoxx Europe 5 recuou 14,9%. A bolsa nacional, que já tinha sido bastante penalizada limitou as suas quedas a 9,8%. Em 11, o PSI- acumula quedas de,8%. O que está em linha com as quedas verificadas nas principais bolsas europeias. Já várias empresas nacionais apresentaram os seus resultados semestrais. Salvo raras exceções, não desiludiram pois as empresas compensam no exterior as dificuldades que o mercado português apresenta. As perspetivas económicas continuam algo sombrias nos países desenvolvidos e os investidores estão algo receosos. Como consequência, a volatilidade disparou novamente e o ouro continua na sua cavalgada, suportado pelo sentimento de valor refúgio, e está já próximo dos euros por onça PSI- (a carregado) vs. EURO STOXX 5 (a fino) vs. S&P 5 (base 1) 6 JFMAMJ JASONDJFMAMJJA A bolsa nacional segue de perto a evolução negativa das principais bolsas europeias. O mercado americano, que evoluía mais positivamente, não escapou às recentes quedas, motivadas pela redução do rating da sua dívida. BCP: lucros caem mais do que o esperado O BCP apresentou um lucro semestral de,1 euros por ação, um valor que desapontou e que ficou 61,6% abaixo do apresentadoháumano.naorigemdestaqueda,estiveramos lucros de operações financeiras (-93%) que foram fortemente penalizados pela desvalorização dos títulos da dívida pública portuguesa na posse do grupo. Com as comissões líquidas a recuarem 1% e a margem financeira a subir 14,6%, o produto bancário ficou 14,9% abaixo do valor do primeiro semestre de 1. O grupo procurou ainda reduzir os custos operativos (-3,5%), mas as imparidades para créditos cresceram 46,3% e condicionaram bastante os resultados. À margem dos resultados, o BCP pretende vender as suas operações na Polónia (Bank Millennium) bem como na Grécia e na Roménia, dado que necessita de mais capitais para fazer face às exigências do Banco de Portugal (BdP). De facto, apesar do aumento de capital realizado em junho último, o grupo continua a não cumprir com o valor mínimo definido para o rácio de solvabilidade Core Tier One. O BCP apresenta 8,5% quando o BdP exige um mínimo de 9% em 11 e 1% em 1. Reduzimos as nossas estimativas de lucrosporaçãoparaesteano,de,4para,euros. Para 1 prevemos também, euros. A ação está corretamente avaliada, pode manter em carteira. BCP (a carregado) vs. STOXX EUROPE BANKS (base 1) A cotação do BCP em bolsa acompanha a tendência negativa do setor europeu, estando atualmente em mínimos históricos. Mas limite-se a manter. Brisa: cotação demasiado penalizada A Brisa tem sido bastante penalizada, com a cotação a ceder 5,4% no último mêseaatingirnovosmínimos históricos. Para além do mau momento das bolsas, a ação foi penalizada pela reação negativa aos resultados semestrais, apesar dos lucros terem avançado 6,1% para os,1 euros poração.contudo,estasubidaficouadever-seauma reversão de uma imparidade na concessão Brisal. Fora isso, as receitas de portagem caíram 1,7% penalizadas pela quebra do tráfego automóvel no segundo trimestre. A rentabilidade foi igualmente pressionada pela subida dos custos com a venda de equipamentos eletrónicos. A Brisa mostra-se cautelosa para o resto do ano e vai implementar um plano de redução de custos. No contexto atual, a dívida elevada condiciona as opções do grupo e não estão previstos investimentos relevantes no exterior. Apesar de tudo, tem um bom posicionamento estratégico, rentabilidade elevada e uma atrativa remuneração acionista. Por fim, incorpora ainda algum potencial especulativo face a uma possível disputa pelo seu controlo. Ajustamos ligeiramente em baixa as previsões de lucros por ação para 11 e 1 de, para,1 euros e de,3 para, euros. Apesar do risco de mercado se ter agravado, a ação está barata. Pode comprar numa ótica de longo prazo. 8 Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11

9 Ações 1 1 BRISA (em euros) O mau momento das bolsas e a reação negativa aos resultados ajudam a explicar a queda do preço para mínimos históricos. O grupo suspeita ainda da cotação estar a ser alvo de vendas a descoberto. À cotação atual, a Brisa é uma boa oportunidade para comprar numa carteira diversificada. Cimpor: exterior suporta bons resultados A Cimpor obteve, nos primeiros seis meses de 11 um lucro líquido por ação de, euros. Uma subida de 4,% face há um ano e que se deveu ao facto de, no ano transato, os lucros estarem fortemente penalizados por um custo de imparidade. Já o volume de negócios cresceu 5,7% assim como os lucros operacionais antes de amortizações e provisões. A impulsionar os ganhos, estiveram essencialmente os negócios no Brasil, China, Turquia e ainda as exportações com origem em Portugal. No mercado chinês destaque igualmente para o ganho ao nível da rentabilidade, que era muito baixa há um ano. Emcontrapartida,aPenísulaIbériaeoEgitoapresentam fortes dificuldades. No primeiro caso, devido ao marasmo económico e no segundo devido às tensões sociais e políticas. Por nossa parte, reajustámos em ligeira alta as estimativas de lucros por ação. Prevemos agora,38 para 11 e,39 para 1 (antes,,38 euros). Apesar dos bons resultados apresentados, a ação está cara. Venda CIMPOR (em euros) Apesar dos bons resultados apresentados no primeiro semestre deste ano, a cotação da Cimpor não escapou à queda generalizada das ações. Ainda assim, o título permanece caro. Mantemos o conselho de venda. EDP Renováveis: lucros acima do previsto O lucro da EDP Renováveis (EDPR) no primeiro semestre mais do que duplicou face há um ano, ao atingir os,1 euros por ação, um valor que superou as estimativas. Na origem esteve, sobretudo, a extensão do período de vida útil dos ativos, que diminuiu o valor das amortizações. Além disso, as contas beneficiaram da mais-valia com a venda da posição de 16,7% na espanhola SEASA em abril. As receitas progrediram 18% impulsionadas pela subida de 4% da capacidade instalada, o que permitiu aumentar em 7% a produção de energia eólica, com realce para o mer-cado americano (+39%). Já a dívida líquida aumentou 15% e os juros suportados 19%. Ainda assim 91% da dívida é de taxa fixa, o que é positivo na conjuntura atual. As perspetivas a longo prazo para a EDPR continuam favoráveiseoriscodaatividadeéreduzido, pois apenas 11% da carteira de ativos está exposta a preços de mercado. Elevamos as nossas previsões de lucros por ação de,11 para,14 euros em 11 e de,14 para,16 em 1. Aaçãoestácorreta.Pode manter. Portugal Telecom: fim da golden share Em assembleia-geral no passado mês de julho, os acionistas da Portugal Telecom (PT) aprovaram quase por unanimidade o fim dos direitos especiais que o Estado português detinha na operadora de telecomunicações. Com apenas 5 ações, este tinha, atítulodeexemplo,odireitodevetoemalgumasdecisões estratégicas ou nomear administradores. Para o pequeno acionista é uma decisão positiva, pois torna a empresa mais atrativa para outros grupos interessados, o que é bom para a cotação. Por outro lado, e enquanto não apresenta os resultados definitivos (a 31 de Agosto), a PT divulgou uma queda das receitas de 5,3%. A empresa foi especialmente penalizada no mercado nacional (-7,6%) e na rede móvel (-11,6%). Graças ao bom controlo de custos, o lucro operacional antes de amortizações e provisões recuou 5,3%. Já os negócios no estrangeiro cresceram 14,8%. Além do fim da golden share, o potencial de crescimento no exterioreaboaremuneração acionista são trunfos deste título.aaçãoestábarata,pode comprar. Nome AÇÕES PORTUGUESAS Cot. (1) Máx. () Mín. () Risco (3) Conselho BCP manter BES manter BPI manter Brisa comprar Cimpor vender EDP comprar EDP Renováveis manter Galp Energia manter Jerónimo Martins vender Portucel manter Portugal Telecom comprar REN comprar Semapa manter Sonae comprar Sonae Indústria manter Sonaecom manter ZON Multimédia manter (1) Cotação de fecho de 19/8/11, em euros. () Cotação de fecho máxima e mínima nos últimos 365 dias, em euros. (3) Quanto maior o valor (varia entre e ), maior é o risco associado à acção. Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11 9

10 Teste os seus conhecimentos Verdadeiro ou falso Rentabilizar bem as poupanças é o principal objetivo de todos os investidores. Trata-se de uma tarefa que é facilitada pelo conhecimento sobre o funcionamento da economia e dos mercados, onde as poupanças estão fatalmente inseridas. Avalie os seus conhecimentos: as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas? 1. Portugal comprometeu-se em registar um défice orçamental máximo de 3% do produto interno bruto até 15.. O maior país produtor de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e do mundo é a Arábia Saudita. 3. A conhecida cimeira de Davos que reúne mais de 5 personalidades de 1 países no Fórum Económico Mundial realiza-se na Alemanha. 4. O Fundo Monetário Internacional foi criado para enfrentar os choques petrolíferos da década de As remessas enviadas para Portugal pelos emigrantes são consideradas exportações e melhoram a nossa balança comercial. 6. Em 1, o Luxemburgo era o país da zona euro em que a dívida pública pesava menos no produto interno bruto. 15. Na zona euro, a principal taxa de juro diretora está atualmente em 1,5%. Este ano, o Banco Central Europeu efetuou dois aumentos. 16. Qualquer investidor pode comprar e vender Obrigações do Tesouro cotadas na bolsa nacional. A principal restriçãoéonúmeroreduzido de transações. 17. Quanto mais rápido for o ritmo de crescimento, melhor é saúde económica de um país. 18. O indicador IFO reflete as expectativas dos empresários alemães e permite antever parcialmente o comportamento da economia germânica. 19. A Alemanha é terceiro país do euro onde o peso da dívida pública é menos expressivo em termos do produto interno bruto.. Nos Estados Unidos, a Reserva Federal tem mantido a principal taxa diretora muito perto de zero. O nível atual dos juros mantém-se desde o final de Atualmente, o país onde são registadas mais transações nos mercados cambiaiséoreinounido. 8. A Grécia registou o maior défice orçamental da zona euro no ano passado, e atingiu 1,5% do produto interno bruto. 9. O ouro é cotado internacionalmente em dólares por onça. Cada onça equivale a 31,1 gramas. 1. Obarrildepetróleoqueservedebaseàstransações efetuadas pelos produtores e investidores equivale a 1 litros. 11. As agências de rating Standard&Poor'seMoody's usam a mesma escala para classificar as dívidas dos vários países. 1. Quando se transaciona ações, obrigações ou warrants os títulos podem ser identificados pelo seu código ISO. 13. AArgentinaeaIndonésianãoparticipamdasreuniões do conhecido G. 14. O Banco Central Europeu vai emprestar 5 mil milhões deeurosaportugalnoâmbitodoprogramadeajuda externa. Confira as respostas e, se tiver dúvidas, consulte a edição da PROTESTE INVESTE onde o tema foi abordado. 1. Falso. Nº. 43, pág.. Verdadeiro. N.º 394, pág Falso. N.º 396, pág Falso. N.º 4, pág Falso. N.º 41, pág Falso. N.º 4, pág Verdadeiro. N.º 4, pág Falso. N.º 4, pág Verdadeiro. N.º 44, pág Falso. N.º 44, pág Falso. N. 47, pág Falso. N.º 45, pág Falso. N.º 394, pág Falso. Nº. 43, pág. 15. Verdadeiro. N.º 47, pág Verdadeiro. N.º 4, pág Falso. N.º 399, pág Verdadeiro. N.º 44, pág Falso. N.º 4, pág. 11. Verdadeiro. N.º 46, pág. 3 RESPOSTAS 1 Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11

11 Entre nós INVESTIDOR PRÁTICO Vá pelos seus dedos A rentabilidade é a face mais visível de qualquer produto financeiro. Com base em cálculos simples pode saber quantos juros vai obter com um depósito a prazo ou o rendimento da sua carteira de ações. Calcular os juros de um depósito Os bancos anunciam as suas taxas de juro para os depósitos a prazo em termos brutos (antes de imposto) e numa perspetiva anual, ou seja, trata-se das taxas anuais nominais brutas (TANB). Se quiser saber quanto vai receber terá de multiplicar o montante investido pela taxa de juro e ajustar pelo prazo de acordo com a seguinte fórmula: (montante TANB) (prazoemmeses 1)=jurosbrutos Por exemplo, se depositar 5 euros, à taxa de 5% por um prazo de seis meses, obterá o seguinte rendimento: (5 5%) (6 1) = 15 euros brutos Se quiser saber quanto irá receber de facto, sem incluir os impostos (1,5% de retenção na fonte de IRS), substitui-se a TANB pela taxa anual nominal líquida (TANL). (montante TANL) (prazoemmeses 1)=juros A TANL = TANB (1-1,5),logonoexemploanterior,o resultado seria 5%,785 = 3,95% (5 3,95%) (6 1) = 98,15 euros líquidos No quadro da página 4 da PROTESTE INVESTE encontra as TANL atualmente mais elevadas para um, três, seis e doze meses. Em pode ver e comparar a oferta de todos os bancos. Calcular a rentabilidade de ações e fundos Para saber a valorização percentual obtida pelas ações e fundos num determinado período basta fazer alguns cálculos. O primeiro passo é simplesmente dividir o valor que recebe do resgate dos fundos ou da venda das ações pelo valor investido inicialmente. (valorfinal valorinicial) 1=rentabilidade Por exemplo, se investiu inicialmente 5 euros e agora obteve 54 euros, a rentabilidade é: =,8, ou seja, 8% Se ainda não vendeu os fundos ou ações, esta fórmula também permite calcular o rendimento potencial. Nesse caso, o valor final deverá corresponder ao valor atual do investimento, sendo este último calculado da seguinte forma: Ações: n.º de ações cotação atual Fundos: n.º de unidades de participação cotação atual Contudo, os resultados obtidos são pouco elucidativos. No nosso exemplo, o investidor ganhou 8%,masfaltauma variável muito importante: em quanto tempo?para incorporar esse fator, a fórmula torna-se um pouco mais complexa: (valorfinal montanteinicial) (365 prazo em dias) 1= = rentabilidade anual efetiva Utilizando o exemplo anterior, suponhamos que o investidor deteve as ações/fundos durante seis meses (18 dias), logo: (54 5) (365 18) 1 = 16,9% O resultado de 16,9% supera largamente os 8% do cálculo inicial porque a fórmula da rentabilidade anual assume que o rendimento da aplicação se mantém ao longo de todo o ano. Trata-se de um cenário muito improvável quando se fala de ações ou fundos. Por isso, a taxa efetiva deve ser utilizada de forma muito prudente quando os prazos do investimento são inferiores a um ano. E se o prazo tivesse sido de 18 meses (54 dias)? (54 5) (365 54) 1 = 5,3% Este resultado, por seu turno, é muito útil para comparar as rentabilidades de vários tipos de aplicações pois "ajusta-os" a um período de um ano. Por exemplo, nos quadros mensais de fundos, as rentabilidades a três e cinco anos são calculadas com base nesta fórmula, bem como os Certificados do Tesouro. Não descurando obviamente o fator risco, pode comparar-se fundos, ações, depósitos e Certificados com base na taxa anual efetiva. Os que pretenderem ir mais além terão de considerar também os eventuais custos (exemplo: comissões das ordens de bolsa) e os impostos que ainda terão de ser pagos (exemplo: mais-valias nas ações). RENTABILIDADES ON-LINE Aceda a e para ficar a saber as rentabilidades obtidas pelas ações e fundos de investimento acompanhados pela PROTESTE INVESTE. Para um cálculo personalizado utilize o simulador "Qual o rendimento global de uma ação?". Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11 11

12 Entre nós SABER MAIS Défice público de 3% Todos os membros da zona euro comprometem-se a não ultrapassar o limite de 3% do produto interno bruto (PIB) para o défice público. É uma afirmação repetida até à exaustão, mas praticamente ninguém se questiona porque o teto foi fixado em 3% e não em outra percentagem. Quando se deram os primeiros passos para a criação da união monetária na Europa, os países com moedas mais forte, nomeadamente, a Alemanha, quiseram certificar-se que a estabilidade da moeda única fosse uma referência como então era o marco alemão. Era preciso evitar a expansão do endividamento dos países do sul como a Itália, cuja dívida superava 1% do PIB. Assim, todos os países candidatos ao euro teriam de cumprir os chamados critérios de convergência para poderem entrar no euro. Um dos critérios é que o défice público não pode exceder 3% do PIB e outro estipulava que a dívida pública deve ser no máximo 6% do PIB ou estar a diminuir para esse limite. Serviço telefónico de informação financeira Enquanto assinante da Proteste Investe Poupança poderá consultar o serviço telefónico de informação financeira. A nossa equipa irá responder às suas dúvidas e questões sobre investimento e outros temas. Horário de atendimento: das 9h às 13h e das 14h às 18h (à 6.ª feira, encerra às 17h). Aplicações financeiras e investimento Telefone: (rede fixa) e (para telemóveis). Fiscalidade Telefone: (rede fixa) e (para telemóveis). Crédito Telefone: (rede fixa) e (para telemóveis). Estes valores não foram arbitrários. Com efeito assentavam bastante bem à situação da Alemanha na década de 198. Em primeiro lugar, o crescimento económico alemão rondava 3% ao ano. Em segundo, o banco central alemão, Bundesbank, garantia acima de tudo a estabilidade de preços que posteriormente o Banco Central Europeu definiu como sendo uma inflação máxima de %. Em termos simples, a forma de garantir que a dívida não descola dos 6%, assumindo o crescimento de 3% e a inflação de %, é mantendo uma défice público abaixo de 3% do PIB. Suponhamos que no primeiro ano o PIB é 1, a dívida será 6 e o défice público 3. No segundo ano, o PIB será15(crescimentorealeinflação)eadívida63(dívida anterior mais o défice). Logo, o rácio da dívida é igual a 63 15, ou seja, 6%. E nos anos seguintes, o resultado mantinha-se. Era a fórmula perfeita. DaquitambémseconcluiquePortugal não irá estabilizar o valor da dívida mesmo que consiga reduzir o défice para 3%. Este último terá de ser ainda mais reduzido ou o crescimento económico (incluindo o efeito dos preços) terá de ser superior a 5%. Um cenário improvável dado que, para 11, estima-se que o PIB recue %eainflaçãosejade 3,4%, um crescimento nominal aproximado de apenas 1,4%. Em 1, a previsão é ainda mais reduzida:,4%. PORTAL FINANCEIRO A sua opinião Na última semana inquirimos os visitantes do portal financeiros sobre um tema bastante atual. Para a economia mundial, 1 será ano de Recessão: 47% Depressão: 7% Marasmo: % Crescimento: 4% Pela nossa parte antevemos um período de fraco crescimento, isto é, um marasmo económico (ver a análise na página ). De momento, os cenários mais pessimistas são menos prováveis. Propriedade/Redação: DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B; 19-1 Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: A nossa equipa de analistas financeiros para o mercado nacional ações nacionais: João Sousa: Banca; Luís Pinto: Construção, Cimento, Bens de consumo, Papel; Pedro Catarino: Distribuição, Media, Autoestradas, Serviços informáticos; Rui Ribeiro: Telecomunicações, Papel, Energia; outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte. Na análise do mercado externo a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina, 159 Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 16 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/Albarracín, Madrid. Editions scientifiques et techniques consommateurs France SA 44 Rue Lafayette 759 Paris. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exactas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Todavia, esperamos que as informações apresentadas neste boletim ajudem os leitores a realizar bons investimentos. Conselho de Gerência: Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 5% do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital. Tiragem: 5. exemplares. Registo no I.C.S. nº Depósito legal n.º 86876/95. Assinaturas: Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt Assinatura trimestral: 34,5 5 números por ano. Impressão: Imprejornal, EN 115 ao Km 8. Sto. Antão do Tojal, Loures. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos: Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. 1 Proteste Investe Poupança 3 de agosto 11

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