Relatório de Caso Clínico

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1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Veterinária Departamento de Patologia Clínica Veterinária Disciplina de Bioquímica e Hematologia Clínicas (VET03/121) Relatório de Caso Clínico IDENTIFICAÇÃO Caso Clínico n o 2016/1/07 Espécie: Canina Ano/semestre: 2016/1 Raça: Akita Idade: 4 mês(es) Sexo: macho Peso: 10,6 kg Alunos(as): Brenda Oliveira Silveira, Gabriela Mendes Coelho, Kirian Renata Franck Médico(a) Veterinário(a) responsável: Letícia Talita Baretta ANAMNESE 29/02/2016 (Dia 0): Foi relatado que o animal estava há três dias sem se alimentar e apresentava diarreia sanguinolenta há dois dias, além de vômito rosado, sialorreia, perda de peso, apatia, normodipsia e normúria. O animal mora em uma casa com outro cão hígido, sem acesso à rua, é alimentado com ração super premium e recebeu a primeira dose do vermífugo. A primeira dose da vacina era importada e as restantes eram nacionais, porém foram administradas em agropecuária, sem garantia de origem ou armazenamento adequado. EXAME CLÍNICO 29/02/2016 (Dia 0): O animal apresentava dificuldade respiratória e mucosas normocoradas. Temperatura retal: 39,4 (valor de referência: 37,4 C - 39 C). Tempo de preenchimento capilar TPC: <2 (valor de referência: <2 ). Desidratação: 5%. Glicemia: 101 mg/dl (valor de referência: mg/dl)¹⁰. Frequência cardíaca: 108 batimentos por minuto (valor de referência: bpm). EXAMES COMPLEMENTARES URINÁLISE Método de coleta: selecionar Obs.: Data: (Dia ) Sedimento urinário* Exame químico Células epiteliais: ph: (5,5-7,0) Cilindros: Hemácias: Leucócitos: Bacteriúria: selecionar Outros: Corpos cetônicos: selecionar Glicose: selecionar Bilirrubina: selecionar Urobilinogênio: selecionar (<1) Proteína: selecionar Sangue: selecionar Exame físico Densidade específica: (1,015-1,045) Cor: *número médio de elementos por campo de 400 x; n.d.: não determinado Consistência: Aspecto:

2 Página 2 BIOQUÍMICA SANGUÍNEA Amostra: soro Anticoagulante: Hemólise: selecionar Data: 29/02/2016 (Dia 0) Proteínas totais: g/l (54-71) Cálcio: mg/dl (9,0-11,3) Albumina: 29 g/l (26-33) Fósforo: mg/dl (2,6-6,2) Globulinas: g/l (27-44) Bilirrubina total: mg/dl (0,10-0,50) Bilirrubina livre: mg/dl (0,01-0,49) Bilirrubina conjugada: mg/dl (0,06-0,12) Fosfatase alcalina: U/L (<156) AST: U/L (<66) ALT: 364 U/L (<102) CK: U/L (<125) Glicose: mg/dl (65-118) Colesterol total: mg/dl ( ) Ureia: mg/dl (21-60) Creatinina: 0,5 mg/dl (0,5-1,5) Observações: HEMOGRAMA Data: 29/02/2016 (Dia 0) Leucócitos Eritrócitos Quantidade: 380/µL ( ) Quantidade: 7,63 milhões/µl (5,5-8,5) Tipos: Quantidade/µL % Hematócrito: 45 % (37-55) Mielócitos n.d. (0) (0) Hemoglobina: 14,7 g/dl (12-18) Metamielócitos n.d. (0) (0) VCM: 59 fl (60-77) Neutrófilos bast. n.d. (<300) (<3) CHCM: 32,7 % (32-36) Neutrófilos seg. n.d. ( ) (60-77) RDW: n.d. % (14-17) Basófilos n.d. (0) (0) Reticulócitos: % (<1,5) Eosinófilos n.d. ( ) (2-10) Observações: Monócitos n.d. ( ) (3-10) Linfócitos n.d. ( ) (12-30) Plasmócitos (_) (_) Observações: Diferencial não realizado por intensa leucopenia. Plaquetas Quantidade: /µl ( ) Observações: Presença de agregação paquetária TRATAMENTO E EVOLUÇÃO 29/02/2016 (Dia 0): O paciente foi internado no dia da consulta. Recebeu tratamento com metronidazol (antibiótico), ampicilina (antibiótico), cloridrato de metoclopramida (antiemético), ondansetrona (antiemético), cloridrato de ranitidina (antiulceroso), dipirona sódica (analgésico/antipirético) e filgrastim (estimulante celular granulocítico). Permaneceu em fluidoterapia com ringer lactato do dia 0 até o fim da internação. Apresentou diarreia sanguinolenta e glicemia 84 mg/dl. 01/03/2016 (Dia 1): O paciente recebeu o mesmo tratamento do dia anterior. Continuou com diarreia sanguinolenta e sua glicemia variou de 80 a 88 mg/dl. 02/03/2016 (Dia 2): Houve uma mudança no tratamento com a suspensão da dipirona sódica e a inclusão de butilbrometo de escopolamina (antiespasmódico/analgésico), glicopan (suplemento vitamínico), hemolitan (suplemento vitamínico) e bionew (suplemento vitamínico). Apresentou vômito e diarreia. Glicemia variou de mg/dl. 03/03/2016 (Dia 3): Foi incluído no seu tratamento Citrato de Maropitant (antiemético). Pela manhã, apresentou fezes pastosas, fétidas e sem formato. Durante a tarde, apresentou diarreia amarelada. Glicemia variou de 108 mg/dl (manhã) a 81 mg/dl (tarde).

3 Página 3 04/03/2016 (Dia 4): Foi mantido o mesmo tratamento, suspendendo-se a administração de filgrastim. Apresentou vômito e a glicemia variou de 117 a 95 mg/dl. 05/03/2016 (Dia 5): O paciente recebeu o mesmo tratamento do dia anterior. Apresentou diarreia escurecida, sem sangue e vomito amarelado durante o dia, a noite vomitou o alimento. A glicemia manteve-se em 87 mg/dl. 06/03/2016 (Dia 6): Foi mantido o tratamento do dia 5. A glicemia manteve-se em 95 mg/dl. Não apresentou vômitos. 07/03/2016 (Dia 7): O paciente recebeu o mesmo tratamento do dia anterior. A glicemia variou de 103 a 130 mg/dl. O animal recebeu alta no período da tarde. Tabela 1. Exames laboratoriais. Parâmetro avaliado (val. referência) 29/02/16 Dia 0 02/03/16 Dia 2 04/03/16 Dia 4 07/03/16 Dia 7 Hemograma Eritrócito (5,5-8,5 milhões/μl) 7,63 6,11 5,37 5,29 Hemoglobina (12-18 g/dl) 14,7 11,7 10,2 10 Hematócrito (37-55%) VCM (60-77 fl) 59 62,2 63,3 62,4 CHCM (32-36%) 32,7 30, ,3 Leucócito totais ( /μL) N. segmentados ( /μL) n.d Eosinófilos ( /μL) n.d Monócitos ( /μL) n.d Linfócitos ( /μL) n.d Proteína Plasmática Total (60-80 g/l) Contagem de Plaquetas ( /μL) * Bioquímica sanguínea ALT (<102 UI/L) 364 n.d. n.d. n.d. *Presença de agregação plaquetária. n.d.: Não determinado. NECROPSIA E HISTOPATOLOGIA DISCUSSÃO ERITROGRAMA: Dias 0, 2, 4 e 7. No primeiro hemograma realizado, o valor de VCM estava abaixo do valor de referência, podendo indicar uma microcitose fisiológica comum em cães da raça Akita¹⁰, uma anemia ferropriva por perda de sangue (geralmente em infecções crônicas)⁶ ¹⁰ e/ou uma desnutrição ou alteração na absorção de nutrientes¹. De acordo com os sintomas clínicos do animal, dentre eles vômito e diarreia profusa sanguinolenta, todos os indicativos sugeridos pelo baixo valor de VCM podem ser considerados. No segundo hemograma, o valor da hemoglobina estava levemente inferior ao valor de referência, provavelmente por deficiência de vitaminas e minerais (ferro), devido à perda de sangue excessiva causada pela virose⁶. A hipocromasia é causada por insuficiente hemoglobina na célula, sendo a etiologia mais comum deficiência de ferro⁶. A proteína plasmática total (PPT) estava abaixo do valor de referência devido à hemorragia do trato grastrointestinal e/ou diluição do sangue pela fluidoterapia⁶. O terceiro hemograma indicou uma anemia normocítica hipocrômica com presença de metarrubrícitos e equinócitos. Esse tipo de anemia ocorre pela perda de sangue crônica, apresentando achados laboratoriais como: possível resposta regenerativa, caracterizada pela presença de metarrubrícitos; redução na concentração de proteína plasmática total, que fica evidente uma hora após a perda de

4 Página 4 sangue⁶. A presença de equinócitos ocorre como resultado de um defeito na produção ou de uma destruição acelerada dos eritrócitos, podendo ser vistos também nas anemias ferropriva³. O quarto hemograma ainda indicava uma anemia normocítica hipocrômica, mas os valores de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito diminuíram comparados aos valores do eritrograma anterior. Um pequeno número de codócitos foi observado, o que é comum no sangue de cães saudáveis e também está associado a anemia regenerativa⁵ ¹⁴. A PPT estava abaixo dos valores de referência provavelmente pela perda de sangue crônica. LEUCOGRAMA: Dias 0, 2, 4 e 7. No primeiro hemograma realizado, foi constatada uma severa leucopenia, o que dificultou a diferenciação entre os leucócitos. A leucopenia severa é característica de uma inflamação em que há um deslocamento imediato dos leucócitos devido à intensa demanda tecidual do trato gastrointestinal¹². Além disso, os vírus causadores de gastroenterites têm predileção por células lábeis, como os enterócitos e células hematopoiéticas¹², o que pode contribuir para a diminuição dos leucócitos totais¹¹. Houve uma melhora no segundo leucograma, que pode estar relacionado à utilização de filgrastim⁸, porém a leucopenia persistiu e apenas os linfócitos alcançaram o valor de referência da espécie. Filgrastim é um fator estimulante de colônia para granulócitos que acarreta no aumento da liberação de neutrófilos para o sangue uma a duas horas após sua administração e a aceleração da produção em um a três dias⁸. Além disso, ocasiona um aumento da mobilização de células tronco hematopoiéticas para o sangue periférico⁸, o que se observa com a melhora do leucograma após a administração deste composto. O terceiro exame demonstrou uma leucocitose com neutrofilia, linfocitose, monocitose e presença de monócitos ativados. A leucocitose com neutrofilia pode estar relacionada a infecções secundárias por bactérias através da mucosa gastrointestinal lesada¹¹ ¹². A monocitose com monócitos ativados é presente em respostas inflamatórias crônicas, na remoção fagocítica de restos celulares dos enterócitos necrosados¹² e em infecções por bactérias⁷, podendo estar associada à infecção secundária¹¹. Esse aumento exacerbado de leucócitos também pode ser explicado pela administração de filgrastim⁸. No quarto leucograma observa-se uma leucocitose com neutrofilia, porém com valores menores em comparação com o exame anterior. Esse resultado pode ser explicado pelo uso de filgrastim⁸, e também pode ser observada leucocitose na fase de recuperação do parvovírus canino tipo 2 (CPV-2)¹¹. O aparecimento de neutrófilo tóxicos é característico de uma rápida produção de neutrófilos, em que neutrófilos jovens são liberados para combater infecções bacterianas¹⁴, provavelmente secundárias à virose do animal. Ainda que o resultado do último hemograma seja condizente com uma anemia, o paciente recebeu alta por apresentar melhora nos sinais clínicos. BIOQUÍMICA SANGUÍNEA: Dia 0. Foi observado um aumento no valor da alanina aminotrasferase (ALT), considerando que o valor de referência para pacientes pediátricos de 4 a 6 meses de idade é de 32 UI/L. Uma maior atividade de ALT é observada em raças orientais¹⁰. Em 25% a 33% dos cães infectados por CPV-2 a ALT encontra-se elevada¹¹. Infecções por coronavírus canino tipo II (CCoV-II) podem causar lesões no fígado o que também poderia explicar o aumento da ALT¹¹. CONCLUSÕES Os resultados observados no hemograma, principalmente a severa leucopenia no dia 0, associados a sintomatologia do paciente, condizem com o diagnóstico de gastroenterite viral, provavelmente causada por CPV-2 ou CCoV-II. Devido a não realização de testes para detecção de antígeno e/ou anticorpo, não foi possível a confirmação do agente etiológico.

5 Página 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BARROS, José Roberto Borelli. Principais alterações morfológicas nas células do sangue de cães e gatos Disponível em: < Acesso em: 15 mai CHEW, Dennis J.; DIBARTOLA, Stephen P.; SCHENCK, Patricia. Urologia e Nefrologia do Cão e do Gato. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 3. GARCIA-NAVARRO, Carlos Eugenio Kantek. Anemia e Poliglobulia. In: KANTEK, Carlos Eugenio. Manual de hematologia veterinária. 2. ed. São Paulo: Livraria Varela, Cap. 3. p GONZÁLEZ, Félix H. Diaz. Bioquímica Clínica. In: GONZÁLEZ, Félix H. Diaz; SILVA, Sérgio Ceroni da. Patologia Clínica Veterinária: Texto Introdutório. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Cap. 6. p HARVEY, John W. Evaluation of erythrocytes. In: HARVEY, John W. Veterinary Hematology: A Diagnostic Guide and Color Atlas. St. Louis: Elsevier, Cap. 4. p LOPES, Sonia Terezinha dos Anjos; BIONDO, Alexander Welker; SANTOS, Andrea Pires dos. Hematologia Clínica. In: GONZÁLEZ, Félix H. Diaz; SILVA, Sérgio Ceroni da (Ed.). Patologia Clínica Veterinária: Texto Introdutório. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Cap. 1. p LOPES, Sonia Terezinha dos Anjos; BIONDO, Alexander Welker; SANTOS, Andrea Pires dos. Manual de Patologia Clínica Veterinária. 3. ed. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, p. 8. LUCIDI, Cynthia de Assumpção; TAKAHIRA, Regina Kiomi. Uso do estimulante de colônia de granulócitos nas neutropenias em cães e gatos. Cienc. Rural, [s.l.], v. 37, n. 3, p , jun NELSON, Richard W.; COUTO, C. Guilhermo. Medicina Interna de Pequenos Animais. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p PETERSON, Michael E.; KUTZLER, Michelle Anne. Pediatria em Pequenos Animais. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 11. PINTO, Luciane Dubina. Detecção e Caracterização de Parvovírus Canino e Coronavírus Canino f. Tese (Doutorado) Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Disponível em: < Acesso em: 30 maio SHAW, Darcy; IHLE, Sherri. Doenças dos Hematológicas e Imunológicas: Leucocitose. In: SHAW, Darcy; IHLE, Sherri. Medicina Interna de Pequenos Animais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., Cap. 48. p SHAW, Darcy; IHLE, Sherri. Doenças Gastrointestinais: Enterite virótica. In: SHAW, Darcy; IHLE, Sherri. Medicina Interna de Pequenos Animais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., Cap. 41. p THRALL, Mary Anna. Morfologia das Hemácias. In: THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. São Paulo: Roca Ltda, Cap. 5. p TIZARD, Ian R. Resistência aos Vírus. In: TIZARD, Ian R. Imunologia Veterinária: Uma Introdução. São Paulo: Roca, Cap. 23. p WEISER, Glade. Interpretação da Resposta Leucocitária nas Doenças. In: THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. São Paulo: Roca Ltda, Cap. 12. p WEISER, Glade; THRALL, Mary Anna. Considerações sobre Leucócito e Leucograma. In: THRALL, Mary Anna et al. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. São Paulo: Roca Ltda, Cap. 10. p

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