UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS EESC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA SEM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS EESC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA SEM"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS EESC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA SEM DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA PARA VERIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao Departamento de Engenharia Mecânica, da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos necessários para a conclusão do curso de Graduação em Engenharia Mecânica. Aluno: Mateus Nasser Silva Orientadora: Prof. Dra. Zilda de Castro Silveira São Carlos, SP 2012

2 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Ficha catalográfica preparada pela Seção de Tratamento da Informação do Serviço de Biblioteca EESC/USP Silva, Mateus Nasser S586d Desenvolvimento de um programa para verificação de engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais. / Mateus Nasser Silva ; orientador Zilda de Castro Silveira - São Carlos, Monografia (Graduação em Engenharia Mecânica) -- Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, Engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais. 2. AGMA. 3. Elementos de máquinas. 4. Sistematização de dimensionamento. I. Titulo. 2

3 3

4 RESUMO NASSER, M. (2012). Desenvolvimento de um programa para verificação de engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais. Trabalho de Conclusão de Curso Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, p. O objetivo deste trabalho é desenvolver um programa para a verificação de engrenagens de dentes retos e helicoidais baseado na norma AGMA (American Gear Manufacturers Association). As engrenagens represetam o principal elemento de máquina para a transmissão de potência na indústria metal-mecânica e automotiva. Apresentada a metodologia para o dimensionamento, discorre-se sobre o programa feito em MatLab, com o objetivo de automatizar os cálculos, reduzindo o tempo gasto buscando valores tabelados e recomendados na literatura durante o projeto. Palavras-chave: engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais, AGMA, elementos de máquinas, sistematização de dimensionamento. 4

5 ABSTRACT NASSER, M. (2012). Spur and helical gears checking program development. Trabalho de Conclusão de Curso Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, p. The main objective of this work is to develop a program for spur and helical gears checking based on AGMA standards (American Gear Manufacturers Association). Gears represent the main part on machinery design for power transmission in the metalworking and automotive industry. After the design methodology was explained, this work talks about the program, which was done in Matlab, in order to automate calculations. It reduces the project duration because of the time saving on searches for tabulated values recommended in the literature. Keywords: spur and helical gears, AGMA, machine element, calculation systematic. 5

6 Sumário RESUMO 1 INTRODUÇÃO Objetivo EMBASAMENTO TEÓRICO TRANSMISSÕES MECÂNICAS POR ENGRENAGEM Tipos de engrenagens Considerações sobre a lei de engrenamentos e processos de fabricação Modos de falha de engrenagens Considerações sobre a utilização de programa de apoio à engenharia METODOLOGIA AGMA PARA ENGRENAGENS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS Dimensionamento por flexão Dimensionamento por fadiga de contato Discussão DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA COMPUTACIONAL, BASEADO NA NORMA AGMA, PARA DIMENSIONAMENTO DE ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS

7 7 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES APÊNDICE A - TENSÕES ADMISSÍVEIS AGMA PARA FLEXÃO E FADIGA SUPERFICIAL SEGUNDO NORTON ANEXOS ANEXO A - FATOR DE GEOMETRIA PARA FLEXÃO J ANEXO B - FATORES DE CARREGAMENTO CÍCLICO Y N E Z N

8 1. INTRODUÇÃO A linha de pesquisa denominada projeto mecânico possui algumas áreas de conhecimento bastante consolidadas, como o dimensionamento analítico de elementos de máquinas. Muitos desses dimensionamentos estão baseados no equilíbrio estático e conceitos de mecânica dos sólidos, e podem ser estendidos às interfaces com sistemas de monitorimento (sensores e transdutores), em condições dinâmicas e estudos de variações térmicas em condições operacionais. Além do crescente uso da eletrônica e da tecnologia da informação em máquinas-ferramentas e dispositivos mecânicos, o avanço na área do desenvolvimento de novos materiais de engenharia é outro fator de constante análise e tomadas de decisões no desenvolvimento de projetos de engenharia. Portanto, a multidisciplinaridade é a forma que o projeto de engenharia se molda nos dias atuais. Na engenharia mecânica, o ensino da disciplina de elementos de máquinas e outras disciplinas correlatas têm como objetivo apresentar ao aluno de graduação procedimentos e metodologias de dimensionamento analítico de um conjunto de elementos fundamentais, para o projeto e construção dos mais diferentes tipos de projetos e dispositivos mecânicos. Muitas das metodologias propostas são iterativas, pois utilizam hipóteses simplificadoras, uma vez que o desenvolvimento de um projeto é uma atividade não estruturada e há um número finito de possíveis soluções. Dentro deste contexto, o desenvolvimento de rotinas computacionais que reduzam o tempo de dimensionamentos analíticos com iterações, de diversos elementos de máquinas, garantindo a confiabilidade dos resultados obtidos é indicado, para que possam ser aplicados na fase do projeto preliminar, bem como comparar diferentes procedimentos de cálculo. 8

9 Neste trabalho é proposto um programa para o dimensionamento de engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais, considerando seus principais modos de falha, segundo a norma AGMA (American Gear Manufacturers Association), como programa aberto e para ferramenta didática, para auxílio ao curso de elementos de máquinas (transmissões mecânicas). 1.1 OBJETIVOS O objetivo principal deste trabalho é elaborar e implementar um programa computacional, para auxílio ao dimensionamento de engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais, utilizando a norma AGMA (American Gear Manufacturers Association). O desenvolvimento de um programa aberto possibilita sua utilização em disciplinas da área de projeto mecânico fornecendo ao aluno um aumento de tempo, para avaliação dos resultados obtidos para cada dimensionamento, reduzindo o tempo de cálculo, inclusive o tempo relativo à consulta de tabelas e ábacos inseridos no programa proposto. 9

10 2. EMBASAMENTO TEÓRICO O dimensionamento e avaliação de desempenho dos elementos de máquinas são essenciais para o ensino de Engenharia Mecânica, uma vez que são componentes indispensáveis para a construção de equipamentos, máquinas e dispositivos. Autores clássicos como Shigley, et al. (2006), Norton (2006), Juvinal e Marshek (2008) inserem o dimensionamento de componentes mecânicos na segunda parte de seus livros, nos quais são aplicadas teorias provenientes dos cursos básicos de engenharia, como: estática, mecânica dos sólidos, engenharia de materiais, dinâmica e noções de desenho técnico mecânico. Niemann (1971) apresenta metodologias de dimensionamento de elementos de máquinas, baseadas na norma alemã DIN (Deutsches Institut für Normung). Há atualmente vários programas individuais ou pacotes desenvolvidos para o dimensionamento dos principais elementos de máquinas. Esses programas podem ser acadêmicos, como o Sistema EleMaq (Silveira, 1999) e comerciais, como por exemplo: Hexagon ( Engineering Power Tools ( e MITCalc ( Os sistemas CAD também oferecem recursos numéricos, para verificação de propriedades geométricas e cálculos preliminares de componentes mecânicos. O processo de desenvolvimento de um projeto de engenharia insere-se em uma cadeia mais longa: o ciclo de desenvolvimento do produto, que se inicia pelas metas e diretrizes definidas pela organização, empresa ou indústria e termina com a reciclagem ou descarte do produto. Essas metas podem estar relacionadas com um único produto ou famílias de produtos, que por sua vez pode ser: bens de consumo, componentes, subconjuntos ou máquinas industriais, processos ou serviços. Partindo-se de um componente ou uma máquina mecânica, por exemplo, dentro dessa cadeia longa, insere-se o processo de desenvolvimento do projeto, no 10

11 qual é desenvolvido o produto técnico. Há diferentes abordagens e denominações para as etapas que se desdobram nesta fase. Back (1983) divide as etapas, conforme a Figura 2.1 ilustra. Figura 2.1 Etapas do projeto de engenharia (Silveira, 1999 adaptado de Back, 1983) A primeira etapa Viabilidade de projeto é também denominada como Projeto Informacional (Silveira, 1999), na qual são levantados os requisitos do usuário final ou cliente e os requisitos técnicos, que serão desdobrados, para estudo na etapa posterior Projeto Conceitual, e então analisados, dimensionados e otimizados na fase do Projeto Preliminar ou Ante-Projeto. A última etapa é o Projeto Detalhado no qual são elaborados o desenho de conjunto, desenhos de detalhes, tolerâncias dimensionais e geométricas, para montagem e testes laboratorias ou lote piloto. Esta 11

12 sequência se aplica, quando há o completo desenvolvimento de um produto. Muitas empresas realizam parte desse processo de desenvolvimento do produto, por serem, por exemplo, montadoras ou empresas de serviço. 12

13 3. TRANSMISSÕES MECÂNICAS POR ENGRENAGEM Denominam-se transmissões mecânicas, os mecanismos utilizados para transmitir energia entre elementos, normalmente com transformações de velocidades, forças e momentos. Os exemplos de elementos de máquinas, que são capazes de realizar a função de transmissão de potência são: rodas de atrito, correias/polias, CVT s (Transmissões Continuamente Variáveis), correntes e engrenagens. De todos os elementos de máquinas, talvez o dimensionamento completo de pares de engrenagens tenha o procedimento de cálculo mais trabalhoso, devido ao grande número de parâmetros envolvidos em seu dimensionamento. As engrenagens são peças com formatos cilíndricos, cônicos ou hiperbólicos, cuja projeção de contato tem o formato de um dente", que através do contato direto feito ao pares sobre os flancos desses dentes, transmitem movimento sem deslizamento (Niemann, 1971). A relação de transmissão é constante e independe do carregamento. A escolha do tipo de transmissão depende de uma série de fatores, que incluem: distância entre centros dos eixos, nível de ruído, custo de montagem e manutenção, custo de fabricação, capacidade de carga, eficiência, peso adicional do sistema de transmissão, repetibilidade de movimento, entre outros. Portanto, em muitas aplicações, a utilização de transmissões por engrenagens é altamente indicada, mesmo que os custos possam ser superiores às demais alternativas. Quando um dente é solicitado, há vários níveis de tensões que se desenvolvem devido à uma série de razões, como fator de concentração de tensão, distribuição da carga, sobrecarga dinâmica (erros geométricos no passo), grau de recobrimento, efeitos de fadiga mecânica e térmica, tipos de acabamento e sobrecarga estática. Por 13

14 essas razões, os pares de engrenagens devem ser dimensionados, a fim de se evitar falhas potencias e catastróficas. Lewis (1893) propôs o primeiro modelo de análise, para um par de dentes engrenados, utilizando uma analogia de uma viga engastada sujeita à tração no ponto de carga e esforços de compressão no lado oposto, oferecendo uma resistência à flexão (Fernandes, 1997). Este modelo ficou conhecido como parábola de resistência uniforme, modificado posteriormente por Dudley (1973), que detalhou o estudo adicionado fatores tecnológicos como: largura do dente, raio do filete, distribuição da carga ao longo do dente, velocidade tangencial, cargas dinâmicas e de impacto, desvios geométricos e viscosidade do lubrificante. Resumindo, o dente pode ser verificado, quanto à sua capacidade de resistir à quebra e à flexão. Portanto, essa é a primeira verificação que deve ser feita ao se projetar um par engrenado: critério de resistência à flexão no pé do dente. A segunda verificação é o dimensionamento pelo critério da pressão superficial no flanco do dente, proveniente da teoria de contato Hertz, que considera dois cilindros, função da área de contato e do coeficiente de atrito existente entre eles. Esse método também foi melhorado, considerando-se tipos de materais e regimes de lubrificação. A terceira verificação é função direta da condição operacional dos pares engrenados, considerando a velocidade tangencial, temperatura e viscosidade do lubrificante, evitando-se contato direto entre as superfícies (lubrificação elastohidrodinâmica). Segundo Fernandes (1997) essa verificação é necessária, quando se excede uma determinada velocidade (acima de 4 m/s), e possa ocorrer oscilações, que conduzam ao engripamento (avaria superficial) dos dentes. Há vários outros métodos utilizados para pré-dimensionar engrenagens, como por exemplo, os métodos simplificados encontrados em manuais de engenharia, 14

15 como Dübbel (1989). Esses métodos possuem uma formulação simples, que permite ao projetista determinar o módulo da engrenagem, a partir do material pré-definido, e então são definidas as geometrias importantes. Em função de sua simplicidade, não são considerados vários fatores que interferem no engrenamento, sendo compensados por coeficientes de segurança elevados Schützer (1988) apud Silveira (1999). Atualmente, a otimização do perfil e da linha de ação de dentes de engrenagens e acabamentos cada vez mais refinados, que permitam relações de transmissões maiores e condições operacionais com maior confiabilidade e silenciosas são buscadas pelas empresas fabricantes de engrenagens. 3.1 TIPOS DE ENGRENAGENS Há quatro tipos básicos de engrenagens: Engrenagens cilíndricas de dentes retos; Engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais; Engrenagens cônicas; Parafuso sem fim. A seguir, será analisado cada tipo de engrenamento, discutindo-se as vantagens e desvantagens de cada tipo. ENGRENAGENS CILÍNDRICAS RETAS As engrenagens cilíndricas de dentes retos são as mais simples e, consequentemente, as de produção mais barata. Elas possuem os dentes paralelos aos eixos de rotação e os eixos de rotação são paralelos entre si como pode ser visto na figura

16 O contato entre os dentes do pinhão e da engrenagem é uma linha ao longo de toda a largura da engrenagem. Este contato ocorre ao mesmo tempo em toda a extensão da linha e devido a falta de progressividade, causa vibração e ruído. Para este tipo de engrenamento não é recomendável utilizar reduções maiores do que 10:1 em um único par. Para isto devem ser feitos dois pares de engrenagens. Figura 3.1: par pinhão-engrenagem reto [11] ENGRENAGENS CILÍNCRICAS HELICOIDAIS As engrenagens cilíndricas helicoidais possuem uma geometria um pouco mais complexa do que as de dentes retos, pois os seus dentes são inclinados em relação ao eixo de rotação (figura 3.2) e eles não possuem um perfil reto. Esta inclinação é denominada ângulo de hélice e varia entre 10º e 40º. Estas engrenagens são capazes de transmitir grandes potências. Figura 3.2: par pinhão-engrenagem helicoidal com eixos paralelos [11] 16

17 Em alguns casos os eixos não são paralelos entre si (Figura 3.3). O movimento é totalmente transmitido por escorregamento entre os dentes e o contato entre as duas engrenagens, teoricamente, é apenas um ponto. Isto reduz drasticamente a sua capacidade de transmissão de torque e potência deste tipo de engrenamento. Figura 3.3: par pinhão-engrenagem helicoidal com eixos perpendiculares [11] Os engrenamentos helicoidais são mais silenciosos e causam menos vibração do que os engrenamentos retos, pois seu engrenamento ocorre de maneira gradual. Isto ocorre devido à inclinação dos dentes. Outra vantagem é o ângulo de hélice é que o número de dentes em contato, em média, passa a ser maior. Em contrapartida esta inclinação dos dentes gera uma carga axial, ou seja, os mancais devem ser projetados de forma a suportar esta carga, necessidade que não existe nas engrenagens cilíndricas de dentes retos. Quanto maior o ângulo de hélice, maior será a reação axial provocada nos mancais e maior a quantidade média de dentes em contato. 17

18 Da mesma forna que nas engrenagens cilíndricas de dentes retos, não é recomendável a utilização de reduções maiores do que 10:1 em um únipo par. ENGRENAGENS CÔNICAS As engrenagens cônicas, como o próprio nome diz, possuem um formato cônico. Ou seja, diferem das engrenagens cílindricas citadas anteriormente. Seus dentes podem ser helicoidais (como os da figura 3.4) ou podem ser retos. Ao compararem-se as engrenagens cônicas de dentes retos com as de dentes helicoidais, conclui-se que as suas vantagens e desvantagens são, analogamente, as mesmas vantagens e desvantagens ao compararem-se as engrenagens cilíndricas retas com as helicoidais. O ângulo entre os eixos não possui restrições, porém em geral são utilizados eixos com 90º (perpendiculares). Assim como nas engrenagens cilíndricas de dentes retos e helicoidais, não é recomendável a utilização de reduções maiores que 10:1 em um únipo par. Figura 3.4: par pinhão-engrenagem helicoidal [11] 18

19 PARAFUSO SEM FIM Este tipo de engrenagem é, na prática, uma engrenagem helicoidal com um ângulo grande o suficiente de modo que, em alguns casos, forma-se apenas um dente em toda a engrenagem (figura 3.5). É possível fazer um comparativo do parafuso sem fim com a rosca de um parafuso comum. Figura 3.5: par pinhão-engrenagem helicoidal [11] Sua grande vantagem é possibilitar grandes reduções podendo ser projetada desde 1:1 até 360:1, segundo Norton (2006). Geralmente elas são encontradas comercialmente com relações variando entre 3:1 e 100:1. Outra particularidade deste tipo de engrenamento é, em praticamente todos os casos, o auto-bloqueio da engrenagem. Ou seja, na maioria dos casos um torque na engrenagem não é capaz de gerar movimento no parafuso sem-fim. 19

20 3.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEI DE ENGRENAMENTO E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Engrenagens são componentes que, para que cumpra seus requisitos de funcionamento e vida útil, exigem certa qualidade na manufatura e montagem. Seu rendimento está diretamente relacionado com os processos e tolerâncias adotados. Em geral os engrenamentos possuem rendimentos iguais ou superiores a 95%, dependendo dos processos e tolerâncias utilizados. Para que um engrenamento funcione corretamente é necessário que obedeça a duas leis fundamentais. Elas tratam de condições que, sem as quais, podem causar a falha do sistema. A primeira lei diz que o passo circular das engrenagens deve ser igual para que elas possam se engrenar. Se esta lei não for cumprida, pode ocorrer o deslizamento, separação ou ruptura do par. Há casos em que, mesmo cumprindo este requisito, podem haver flutuações na transmissão da rotação. Dois exemplos disto podem ser vistos na figura 3.6, segundo aula 2 Transmissões por Engrenagens. Figura 3.6: engrenamentos com passos circulares diferentes 20

21 A segunda lei vem para cobrir casos nos quais, a relação de transmissão não é constante. Ela diz que o ponto primitivo, no qual todas as linhas de ação devem passar, deve permanecer fixo sobre a linha formada entre os pontos que são o centro de rotação das duas engrenagens. Quanto ao perfil do engrenamento, é importante que ele acomode variações de carga e distância entre os centros dos eixos. Assim, sua manufatura e montagem tornam-se menos custosas, admitindo tolerâncias maiores. A solução desenvolvida para isto foi o perfil evolvente. Este perfil cumpre perfeitamente as duas leis mencionadas mesmo ocorrendo um possível aumento da distância entre centros. Para a produção de perfis evolventes, existem alguns processos mais comuns, que dependem do tamanho do lote e das tolerâncias exigidas. As três grandes vertentes de métodos utilizados para a manufatura dos dentes são a fabricação por usinagem, conformação e sinterização. Dentro da vertente da usinagem os dois grandes grupos são a fabricação por processo de geração e por perfilamento. A grande diferença é que no perfilamento ocorre a cópia do perfil da ferramenta, ao passo que na geração há a rotação da ferramenta e da peça durante a produção. Para processos de conformação, o principal processo é o de forjamento a frio. Este processo é aplicado em produções de larga escala, pois as matrizes possuem um elevado custo. Por fim, a sinterização, que consiste na compactação do pó seguida de elevação da temperatura até a sua solidificação. Este processo deixa o material mais poroso e, em grande parte das aplicações, exige um tratamento posterior. Apresentado os principais métodos primários de manufatura, serão abordados os processos de acabamento. Os mais comumente utilizados são os de shaving e de retificação. Estes processos conferem para a engrenagem maior precisão e menos 21

22 ruídos durante o seu funcionamento. Estes processos também possibilitam a produção do crowning, melhorando desta forma a capacidade de acomodar desalinhamento dos eixos devido ao seu abaulamento. Um método utilizado para aumentar a dureza superficial e consequentemente a vida útil das engrenagens tratamento térmico. As técnicas mais comuns são a têmpera superficial por indução, nitretação e o shot peening, que consiste em um jateamento com granalhas e também causa a redução das tensões residuais. Independentemente do método utilizado, o perfil do dente não depende apenas do módulo do engrenamento, como também do número de dentes da engrenagem. Isto implica, que em um mesmo engrenamento, a evoluta do pinhão é diferente quando comparada com a da engrenagem. Quanto maior o número de dentes, mais plano é o flanco do dente. 3.3 MODOS DE FALHA DE ENGRENAGENS Neste capítulo são discutidos os principais modos de falhas considerados em projetos de engrenamentos. São tratados os modos de falha, não as causas raíz de falha. Existem potencialmente dois possíveis modos de falha: a falha por fadiga a flexão, causada pela carga de flexão cíclica no pé do dente, e a falha por fadiga superficial ou de contato (pitting). Ambos os casos devem ser cuidadosamente analisados durante o projeto de um engrenamento. Engrenagens projetadas com materiais ferrosos, que em geral possuem um patamar bem definido para vida infinita em flexão, podem ser projetadas para vida infinita em termos de flexão no pé do dente. 22

23 Por outro lado, mesmo os materiais ferrosos com maior dureza superficial não possuem um patamar de vida infinita para fadiga superficial, dificultando projetos com mais do que 10 8 ciclos. Segundo Norton (2006), a fadiga por contato é o modo mais comum de falha, seja ela por abrasão ou adesão (scuffing ou scoring). Como o scoring é considerado uma falha por falta de lubrificação, a falha da engrenagem passa a ser uma mera consequência. Por esta razão, o scoring não será abordado neste trabalho. Pelos motivos apresentados acima, neste trabalho serão abordados métodos para o dimensionamento considerando apenas os modos de falhas por flexão no pé do dente e por fadiga superficial ou de contato. 3.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE PROGRAMA DE APOIO À ENGENHARIA Um software, segundo Pressman (1996), é um programa de computador que produz a função e o desempenho desejados, possui estruturas de dados que possibilitam que os utilização da informação de maneira adequada e documentos que descrevem as suas operação e utilização. Partindo desta definição, os códigos podem ser baseados na programação de processos em uma grande diversidade de áreas e eles aumentam a velocidade de definição dos resultados desejados. Muitas vezes ele reduz a dependência de protótipos e testes físicos, reduzindo o tempo e o custo detes processos. Produzir um programa não se resume a escrever o seu algoritmo. Existem algumas regras e recomendações que tornam o código de um programa mais fácil de ser compreendido e mais modular. Códigos mais modularizados facilitam o 23

24 reaproveitamento de partes do código em outras partes do programa ou até mesmo em outros programas. Com isto, os softwares se tornaram fundamentais, principalmente quando tratam-se de programas que adotam considerações inviáveis de serem realizadas sem uma ferramenta computacional. 24

25 4. METODOLOGIA AGMA PARA ENGRENAGENS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS Neste capítulo serão abordados os cálculos de flexão no pé do dente e fadiga de contato utilizando a norma AGMA (American Gear Manufacturers Association) com algumas simplificações e considerações, tornando assim o cálculo viável de ser realizado. Abaixo as principais delas: O número médio de dentes em contato está entre um e dois; Não existe interferência entre os dentes; Backlash diferente de zero; As forças de atrito são desprezíveis. A primeira proposição torna-se conservadora a partir do momento em que a razão de contato é maior que dois. O seu cálculo em tal situação seria indeterminado, pois haveria situações difíceis de prever. 4.1 DIMENSIONAMENTO POR FLEXÃO Inicialmente, será analisada a equação para o cálculo da tensão de flexão e a equação da tensão admissível de flexão AGMA, de modo a obter-se uma visão geral do método (equações 4.1 e 4.2). [4.1] Onde: [4.2] σ tensão de flexão; σ all tensão admissível de flexão; W t carga transmitida; K o fator de sobrecarga; 25

26 K v fator dinâmico; K s fator dimensional; P d passo diametral dado em dentes por polegada; F menor largura ou largura efetiva; K m fator de distribuição da carga; K B fator de espessura no diâmetro; J fator de geometria para flexão; S T tensão admissível para flexão AGMA; S F fator de segurança; Y N fator de carregamento cíclico; K T fator de temperatura; K R fator de confiabilidade. Considera-se que uma engrenagem suporta a sua condição teórica de funcionamento a partir do momento em que σ passa a ser menor que σ all, ou seja, a tensão aplicada é menor que a tensão admissível AGMA para flexão. A seguir será abordada cada variável para o seu entendimento. CARGA TRANSMITIDA A carga transmitida é a força tangencial resultante que é aplicada pelo pinhão na engrenagem no ponto de contato entre os seus respectivos diâmetros primitivos (figura 4.1) Figura 4.1: representação esquemática da carga transmitida W t 26

27 FATOR DE SOBRECARGA Este fator leva em consideração os choques sofridos pelo engrenamento, provenientes tanto do acionamento (motor, turbina, etc...) quanto os choques provenientes da carga. Os valores são tabelados conforme a tabela 4.1. Tabela 4.1: fator de sobrecarga, segundo Shigley (2006) FATOR DINÂMICO O fator dinâmico leva em conta a velocidade tangencial V no diâmetro primitivo e a qualidade da fabricação e da montagem do conjunto. A influência da qualidade no cálculo se dá através da variável Q v, que varia de um a doze. Em geral, engrenamentos comerciais possuem fator de qualidade entre três e sete, já os de precisão entre oito e doze. Para o cálculo do fator dinâmico K v, são utilizadas as equações 4.3. [4.3] Onde: V - velocidade tangencial em pés por minuto; Q v fator de qualidade AGMA. 27

28 Cada valor para o fator de qualidade possui uma velocidade máxima V máx (dada em pés por minuto). Ou seja, conforme aumenta-se a velocidade tangencial deve-se reduzir a qualidade. Para o cálculo da máxima velocidade tangencial, utilizase a equação 4.4. [4.4] FATOR DIMENSIONAL O fator dimensional indica que quanto maior a engrenagem, maior o fato. Para concluir isto pode-se analisar a fórmula para o cálculo do fator, na qual a largura está no numerador e o passo diemetral (inversamente proporcional ao módulo) no denominador. Para este cálculo utiliza-se a equação 4.5. [4.5] Onde: F menor largura em polegadas; P d passo diametral em dentes por polegada; Y fator de Lewis em função do número de dentes, conforme a tabela 4.2. Para encontrar valores intermediários aos valores tabelados é necessário utilizar o método de interpolação linear. 28

29 Tabela 4.2: fator de Lewis em função do número de dentes, segundo Shigley (2006) FATOR DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA Algumas considerações são necessárias para o cálculo do fator de distribuição de carga K m (equação 4.6). Considera-se que a engrenagem é montada entre dois mancais, mesmo que esteja com um offset em relação ao ponto central. São considerados também larguras de no máximo quarenta polegadas, força de contato uniforme em toda a largura do engrenamento e razão entre a largura efetiva e o diâmetro primitivo é de no máximo dois. [4.6] Onde: C mc 1,0 para engrenamentos com crowning e 0,8 sem; C pf - calculado conforme as equações 4.7, onde Pd é o passo diametral dado em dentes por polegada. 29

30 [4.7] Caso seja menor que 0,05, deve-se utilizar 0,05 para esta razão. C pm é considerado 1,0, exceto quando a razão entre a distância da engrenagem ao ponto central entre os mancais e a largura da engrenagem for maior que 17,5%, ou seja S 1 /S é maior que 0,175 (figura 4.2). Neste caso considera-se C pm =1,1; Figura 4.2: representação esquemática do offset da engrenagem em relação ao ponto central entre os dois mancais, segundo Back (1983) C ma é calculado conforme a equação 4.8, onde F é dado em polegadas e os coeficientes podem ser encontrados na tabela 4.3. [4.8] 30

31 Tabela 4.3: coeficientes A, B e C para C e utiliza-se em geral igual a um. Pode ser utilizado 0,8 para engrenamentos ajustados em montagem ou quando for utilizada lapidação. FATOR DE ESPESSURA O fator de espessura fator leva em conta que, no caso de engrenagens não-solidárias, se o furo for grande o suficiente, a parede seja fina o suficiente para reduzir a vida do pinhão ou da engrenagem. Para o cálculo do fator de espessura, utiliza-se a equação 4.9. [4.9] Caso m b seja maior ou igual a 1,2, utiliza-se o valor um para o fator de espessura. Caso contrário o fator é dado pela equação [4.10] FATOR DE GEOMETRIA PARA FLEXÃO 31

32 De modo a tornar mais rápido o cálculo do fator de geometria para a flexão J, utilizam-se as tabelas contidas no anexo A (figuras A.1 e A.2). FATOR DE CARREGAMENTO CÍCLICO O fator de carregamento cíclico Y N pode ser calculado conforme o gráfico contido no anexo B (figura A.3).. A aplicação deste fator se deve ao fato de que os valores de tensão admissível AGMA para flexão são definidos para 10 7 ciclos. Nota-se que para 10 7 ciclos, Y N é igual a um. Portanto sua função é corrigir estes valores quando a vida desejada é diferente de 10 7 ciclos. FATOR DE TEMPERATURA equação O cálculo do fator de temperatura é simples, conforme pode ser visto na [4.11] Onde: T - temperatura em graus Célcius: Caso a temperatura seja menor do que 120ºC, ou seja, K T é menor que um, deve-se utilizar um para este fator. FATOR CONFIABILIDADE Todos os cálculos e dados desta metodologia consideram que o fator de confiabilidade K R é de 99%. Portanto para valores diferentes deste será necessário um fator para o ajuste. Este fator pode ser calculado a partir das equações

33 [4.12] Onde: R - confiabilidade variando de 50% a 99,99%; 4.2 DIMENSIONAMENTO POR FADIGA DE CONTATO Inicialmente, será analisada a equação para o cálculo da tensão de contato e da tensão admissível de contato de modo a ter-se uma visão geral do método (equações 4.13). [4.13] Onde: σ c tensão de contato; σ c,all tensão admissível de contato; C p coeficiente de elasticidade; d p diâmetro primitivo em polegadas; F menor largura em polegadas; I fator de geometria para fadiga de contato; S c tensão admissível AGMA para fadiga superficial; Z N fator de carregamento cíclico para fadiga superficial; C H fator de razão de dureza; S H fator de segurança. 33

34 Considera-se que uma engrenagem suporta a sua condição teórica de trabalho a partir do momento em que σ c passa a ser menor que σ c,all, ou seja, a tensão de contato aplicada é menor que a tensão de contato admissível AGMA. A seguir será abordada cada variável ainda não discutida para o seu entendimento. COEFICIENTE DE ELASTICIDADE O coeficiente de elasticidade C p é que uma variável que pode ser calculada a partir de valores medidos, que dependem apenas das propiedades dos materiais do pinhão e da engrenagem. Utiliza-se para o seu cálculo a equação [4.14] Onde: V p coeficiente de poisson do pinhão; V g coeficiente de poisson da engrenagem; E p módulo de Young em libras por polegada quadrada do pinhão; E g módulo de Young em libras por polegada quadrada da engrenagem. FATOR DE GEOMETRIA PARA FADIGA DE CONTATO O fator de geometria para o cálculo de fadiga superficial leva em conta apenas fatores geométricos e pode ser definido conforme a equação [4.15] 34

35 Onde: Φ t ângulo de pressão; m G redução do engrenamento; m N razão de distribuição de carga. Esta variável é igual a um para engrenagens de dentes retos. Já para engrenagens helicoidais a razão pode ser calculada a partir de uma série de relações, não mencionadas neste trabalho, que podem ser encontradas, segundo Shigley (2006). FATOR DE CARREGAMENTO CÍCLICO PARA FADIGA DE CONTATO O fator de carregamento cíclico para fadiga de contato pode ser encontrado na figura A.4 do anexo B. A aplicação deste fator se deve ao fato de os valores de tensão limite AGMA serem definidos para 10 7 ciclos. Nota-se que para 10 7 ciclos, Z N é igual a um. Portanto sua função é corrigir estes valores quando a vida desejada é diferente de 10 7 ciclos. FATOR DE RAZÃO DE DUREZA O pinhão possui menos dentes que a engrenagem e, portanto, é submetido a um maior número de ciclos. Ou seja, espera-se que a vida do pinhão seja menor que a vida da engrenagem. Por esta razão, pode-se utilizar dureza superficial maior no pinhão e, de certa forma, compensar este efeito. Este fator é utilizado apenas para o dimensionamento da engrenagem. Para definir este falor, utiliza-se as equações [4.16] 35

36 Onde: m G redução do engrenamento; HB pinhão dureza superficial do pinhão em dureza Brinell; HB engrenagem dureza superficial do pinhão em dureza Brinell. 4.3 DISCUSSÃO Ainda não foram abordados neste trabalho os coeficientes de segurança, tensões admissíveis AGMA e tensões aplicadas. Deve-se atentar para alguns detalhes importantes ao avaliá-los e utilizá-los. Primeiramente, será tratado o assunto referente às tensões admissíveis AGMA para flexão e para fadiga superficial. Estas tensões diferem das tensões convencionais de ruptura, pois elas são específicas para engrenagens. Por esta razão, deve-se buscar estes valores na norma AGMA ou em bibliografias baseadas na norma, como Shigley (2006) ou Norton (2006), por exemplo. As tabelas para as tensões admissíveis fornecidas por Norton (2006) encontram-se nas figuras A.1 e A.2 do apêndice A. Obtidos estes valores das tabelas, devem-se aplicar os fatores que levam em conta condições específicas de trabalho. Estes fatores reduzem as tensões admissíveis, como temperatura e confiabilidade, por exemplo, conforme discutido previamente. Para o cálculo das tensões aplicadas são levados em conta, conforme foi apresentado anteriormente, diversos fatores que, a fim de determinar a situação mais crítica de funcionamento, acabam aumentando o seu valor, como os fatores de velocidade, dimensional e de sobrecarga, por exemplo. 36

37 Calculados valores para as tensões aplicadas no engrenamento, deve-se compará-los aos valores das tensões admissíveis. A razão entre a tensão admissível e a tensão aplicada será o coeficiente de segurança. Ao analisar as equações para calcular as tensões de flexão e superficial aplicadas, nota-se que a tensão de flexão é proporcional à carga transmitida W t, enquanto a tensão de fadiga superficial é proporcional ao seu quadrado. Para tornar a segunda tensão proporcional ao carregamento, calcula-se o quadrado do coeficiente de segurança. Caso o engrenamento possua crowning, calcula-se elevado ao cubo. Desta forma podemos comparar os coeficientes de segurança de flexão e de fadiga superficial. O menor destes dois valores determina qual modo de falha predomina nestas condições de serviço. Assim sendo, é possível modificar as dimensões ou as condições de funcionamento de modo a obter o comportamento desejado. 37

38 5. DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA COMPUTACIONAL, BASEADO NA NORMA AGMA, PARA DIMENSIONAMENTO DE ENGRENAGENS CILÍNDRI- CAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS Utilizando a metodologia apresentada, foi desenvolvido e implementado um programa utilizando o ambiente MatLab, desenvolvido pela Mathworks, para sistematização dos cálculos. Optou-se pela utilização desta linguagem, pois ela é capaz de ler códigos mais antigos. Assim, a chance de o programa cair em desuso é menor. Também não foram utilizados outros programas com esta vantagem, como o Excel, por exemplo, desenvolvido pela Microsoft, pois sua praticidade ao trabalhar com valores tabelados e gráficos é menor. No programa foram inseridos, por exemplo, o cálculo do fator de geometria para engrenamentos helicoidais e o cálculo de interpolação, para o fator de Lewis, em função do número de dentes. Nesta parte do trabalho será discutida a forma como foi estruturado o programa, evidenciando a sua praticidade. Para o melhor entendimento do procedimento aplicado na elaboração do programa, foi produzido um fluxograma concomitantemente ao programa. Tais fluxogramas foram simplificados em alguns pontos de programação extensa. Estes fluxogramas podem ser vistos no apêndice A. Na figura 5.1, é possível entender o funcionamento do programa principal. O programa principal limitou-se à inserção de variáveis básicas para todo o programa e ao cálculo de cada fator através de funções. Até mesmo os fatores mais simples de serem definidos, como, por exemplo, o fator de sobrecarga foi utilizado na forma de função. Desta forma o programa torna-se simples de ser entendido e corrigido. 38

39 Fluxograma Fluxograma do programa principal e suas funções 39

40 Inicialmente, antes do cálculo de qualquer fator, foi criada uma função para os cálculos de algumas variáveis básicas necessárias para os cálculos posteriores, como passo diametral e velocidade tangencial, por exemplo. A lista com as variáveis calculadas na função encontra-se na figura 5.1, dentro do segundo bloco. A próxima função a ser chamada é para o cálculo do fator de sobrecarga. Seu cálculo é simples, conforme foi apresentado anteriormente, e seu fluxograma pode ser visto na figura 5.2. Fluxograma 5.2 fluxograma para o cálculo do fator de sobrecarga A seguir, calcula-se o fator dinâmico através da figura 5.3. Para o seu cálculo é utilizada a velocidade tangencial (pode ser vista no bloco mencionando dados de entrada ) e a qualidade AGMA (bloco de inserção de dados ). Fluxograma 5.3 fluxograma para o cálculo do fator dinâmico 40

41 A função a ser chamada a seguir, seguindo a lógica do fluxograma 5.1, é para a determinação do fator de distribuição e funciona conforme o fluxograma 5.4. É importante evidenciar mais uma vez a praticidade do programa, pois, nesta parte, além de retornar para o valor do fator, retorna também se a engrenagem possui ou não crowning. A grande vantagem disto é para o cálculo do coeficiente de segurança que, conforme visto anteriormente, é elevado ao cubo, caso o engrenamento possua crowning. O proximo passo é o cálculo do fator de espessura, como pode ser visto na figura 5.5. Esta função utiliza como dados de entrada o adendo, dedendo e o passo diametral. Também são inseridas variáveis locais, como se o pinhão é ou não solidário ao eixo e, caso não seja, o diâmetro do furo. Nota-se que o projetista não necessita da bibliografia para a definição deste fator, pois os valores tabelados já estão inseridos no programa na forma de matrizes. Calculado o fator de espessura, passa-se à determinação dos fatores dimensionais, seguindo o fluxograma 5.6. A partir da menor largura, do passo diametral e dos valores dos coeficientes de Lewis, calculados para o pinhão e para a engrenagem utilizando interpolação linear, é possível determinar os fatores dimensionais, tanto para o pinhão quanto para a engrenagem, sem que o usuário tenha que buscar os valores dos coeficientes de Lewis na literatura. O fator seguinte é de simples determinação (figura 5.7). Utilizando os coeficientes de Poisson e de módulos de Young do pinhão e da engrenagem, inseridos localmente na função é possível determiná-lo. 41

42 Fluxograma 5.4 fluxograma para o cálculo do fator de distribuição 42

43 Fluxograma 5.5 fluxograma para o cálculo do fator de espessura Fluxograma 5.6 fluxograma para o cálculo do fator dimensional Fluxograma 5.7 fluxograma para o cálculo do fator de elasticidade 43

44 A função é para o cálculo dos fatores de geometria (figura 5.8) e é uma das que possui maior complexidade no programa. Complexidade que é causada pelo cálculo da razão de distribuição de carga. Para o cálculo desta razão necessita-se de uma série de variáveis, todas já inseridas pelo projetista ou calculadas previamente. Seu cálculo não foi abordado neste trabalho, porém foi inserido no programa. Sua determinação é realizada sem que o usuário insira um dado sequer dentro da função, demonstrando mais uma vez a grande praticidade do programa. Para maiores detalhes consultar Shigley (2006). Quanto ao fator de geometria relacionado à flexão, sua definição é baseada no gráfico da figura A.1 do anexo A, ou seja, o usuário deve, a partir do gráfico, inserir os valores dos coeficientes geométricos J para o pinhão e para a engrenagem e seus respectivos fatores de correção, determinados utilizando a figura A.1 do anexo A. Fluxograma 5.8 fluxograma para o cálculo do fatores de geometria para flexão e fadiga superficial Os dois fatores seguintes são de simples determinação. Para o coeficiente de confiabilidade (figura 5.9) necessita-se apenas da confiabilidade desejada. Para o seu cálculo são utilizadas as fórmulas contidas no fluxograma e na abordagem da norma AGMA. Da mesma forma o fator de temperatura (figura A.10) é calculado com apenas um dado: a temperatura de trabalho (caso seja menor que 120ºC não é necessário conhecer o seu valor, basta saber que está abaixo de 120ºC). 44

45 Fluxograma 5.9 fluxograma para o cálculo do fator de confiabilidade A próxima definição a ser feita é a dos valores de tensões admissíveis (fluxograma 5.11). Aqui mais uma vez o projetista tem a comodidade de não consultar a norma ou a literatura, pois os valores estão previamente inseridos no programa utilizando as equações e tabelas fornecidas por Shigley (2006) conformr (apendice A) em função do material utilizado e da sua dureza superficial. Caso o usuário deseje, ele pode inserir o valor desejado diretamente no início da função, pode consultar o valor recomendado pela norma e em seguida inserir o valor desejado ou utilizar o valor sugerido pela norma. Fluxograma 5.10 fluxograma para o cálculo do fator de temperatura. Fluxograma 5.11 fluxograma para o cálculo das tensões admissíveis de flexão e de fadiga superficial. 45

46 Fluxograma 5.12 fluxograma para o cálculo do fator de razão de dureza Utilizando os valores de dureza superficial, utilizandos na escala Brinell, inseridos na função anterior e o número de dentes do pinhão e da cremalheira inseridos no início do programa, pode-se calcular o fator de razão de dureza superficial (fluxograma 5.12). Baseado na informação se o engrenamento possui ou não crowning, obtida na função para o cálculo do fator de distribuição, dos valores das durezas superficiais do pinhão e da engrenagem e da inserção do valor de vida desejada (em número de ciclos) é possível calcular os fatores de carregamento cíclico para a flexão e para a fadiga superficial, conforme pode ser visto no fluxograma Fluxograma 5.13 fluxograma para o cálculo do fator de carregamento cíclico para flexão e para tensão de contato Finalmente para o cálculo das tensões aplicadas, tensões admissíveis e coeficientes de segurança, tanto do pinhão quanto da engrenagem, para a flexão e para a fadiga de contato, criaram-se uma função específica para isto. A função determina estes valores conforme os fluxogramas 5.14 e Note que, como já mencionado no capítulo destinado à discussão, o programa automaticamente determina o fator de segurança para a fadiga superficial levando em conta se o 46

47 engrenamento possui crowning. O coeficiente de segurança é elevado ao exponente adequado para possibilitar a comparação entre a flexão e a fadiga superficial. Os valores das tensões aplicadas e dos coeficientes de segurança retornam para o programa principal e são aapresentados para o usuário. Desta forma o projetista analisa os resultados e faz as modificações desejadas nas entradas, iniciando todo o ciclo do programa novamente. Fluxograma 5.14 fluxograma para o cálculo das tensões de flexão e seu coeficiente de segurança 47

48 Fluxograma 5.15 fluxograma para o cálculo das tensões de fadiga superficial e seu coeficiente de segurança 48

49 6. VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS Concluída a parte inicial do programa em MatLab, serão necessários alguns exemplos que se encaixem ao contexto do software e que possua um resultado confiável. Assim é possível utilizá-los para encontrar falhas de programação e corrigílas. São feitas modificações no programa para que ele produza resultados aceitáveis. Existem erros simples de serem identificados e erros que são praticamente imperceptíveis quando causam variações pequenas nos resultados. Desta forma, adotaram-se alguns exemplos resolvidos da bibliografia para buscar erros no código e em seguida validar o programa. Foram comparados não só os resultados, mas também cada variável individualmente. Foi observado que os resultados referentes a valores tabelados ou que possuem uma função bem definida para o seu cálculo, quando não ocorreram erros de programação, convergiram para o resultado. Já valores determinados através de gráficos possuem uma pequena diferença. Será mostrado agora um destes exemplos resolvidos, presente em Shigley (2006). Os dados para o dimensionamento são: Pinhão: 17 dentes; Engrenagem: 52 dentes; Ângulo de pressão: 20º; Ângulo de hélice: 30º; Rotação: 1800 rpm; Potência: 4hp; Passo diametral: 10 dentes por polegada; Largura efetiva: 1,5 ; 49

50 Qualidade AGMA: 6; Engrenagens montadas próximas aos rolamentos; Material: aço temperado grau 1; Dureza superficial do pinhão: 240 HB; Dureza superficial da engrenagem: 200 HB; Acionamento: motor elétrico; Carga: bomba centrífuga; Vida desejada: 10 8 ciclos; Confiabilidade: 90%; Para Y N e Z N considerar a curva menos conservadora (anexo B, figuras A.1 e A.2). Estes dados foram então inseridos no programa. Os resultados fornecidos pelo programa são mostrados na figura 6.1. Foram colocados na tabela 6.1 os resultados fornecidos pelo programa e os resultados dados pela bibliografia. Tabela 6.1: comparação dos resultados fornecidos pelo programa com os resultados de um exemplo resolvido de Shigley (2006). Foram colocados na tabela 6.1 os resultados fornecidos pelo programa e os resultados dados pela bibliografia. 50

51 Nota-se que os valores resultantes estão muito diferentes dos valores encontrados no Shigley (2006). Isto ocorreu devido a diferenças nas considerações tomadas durante os cálculos e devido a fato dos fatores possuirem pequenas diferenças causadas pelas quantidade de casas decimais utilizadas nas contas. Figura 6.1: resultados fornecidos pelo programa. 51

52 Por outro lado as diferenças entra as tensões aplicadas ocorre por pequenas diferenças entre os fatores utilizados. Constatou-se esta diferença, para o cálculo das tensões de flexão, nos fatores de tamanho e de distribuição de carga. A diferença destes fatores aumenta a tensão aplicada em flexão. Para as tensões superficiais contatou-se diferença nos mesmos fatores, pois na prática estes fatores são os mesmos para os dois cálculos. Ou seja, o efeito é semelhante para a tensão de fadiga superficial. Como maior causador desta diferença surge o fator de carregamento cíclico. Este valor é levado em conta apenas no cálculo da tensão admissível e consequentemente afeta o cálculo dos fatores de segurança. Enquanto o software utiliza valores médios o autor utiliza valores maiores e, portanto, o projetista tem menores valores de coeficiente de segurança e assume uma posição mais conservadora. Considerando todos os efeitos citados, ocorre um efeito cumulativo, que no resultado final causa uma diferença considerável. Porém como todos os fatores são considerados mais conservadores, e não necessariamente errôneos, os resultados tornam-se conservadores também. 52

53 7. CONCLUSÃO Definiram-se as falhas por flexão no pé do dente e por fadiga superficial como sendo as de maior importância no momento do projeto. Partindo disto, iniciou-se uma abordagem da norma AGMA (American Gear Manufacturers Association) para o dimensionamento de engrenagens retas e helicoidais. Apresentada a metodologia para o dimensionamento e discutidos seus pontos importantes ou que requerem mais atenção do projetista, discorre-se sobre o programa feito em MatLab. Isto possibilita a automatização dos cálculos e, consequentemente, reduz o tempo de projeto, pois buscar valores tabelados e recomendados na literatura torna-se desnecessário. Na fase de validação do programa constatou-se que suas considerações são mais conservadoras que as de Shigley (2006) no exercício resolvido apresentado. Porém estas considerações, em efeito cumulativo, causam grande diferença nos resultados e não podem ser consideradas erradas. Poderão ser implementados outros modos de falha não abordados, como por exemplo, um engrenamento com erros de fabricação, utilização de material fora das especificações consideradas ou a ausência de lubrificação. 53

54 8. REFERÊNCIA [1] Budynas, R. G.; Nisbett, J. Keith. (2006) Shigley s Mechanical Engineering Design. 8. ed. Nova Iorque: McGraw Hill. [2] Back, N. (1983) Metodologia de projeto de produtos industriais. Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 385p. [3] Fernandes O.C. (1997) Apostila de elementos de máquinas: introdução ao projeto de engrenagens cilíndricas, Departamento de Engenharia Mecânica, EESC, USP. [4] Pressmam, R. (1996) Engenharia de software. São Paulo, McGrawHill p ; p [5] Niemann, G. (1971) Elementos de máquinas. V.1; 2 e 3. São Paulo: Edgard Blücher, Ltda. [6] Norton, R. L. (2006) Machine Design: An Integrated approach. 3. ed. Worcester, Massachusetts: Pearson Prentice Hall. [7] Shigley, J.E.; Mischke, C.R.; Budynas, R.G. (2006) Projeto de Engenharia Mecânica, Bookman.p [8] Silveira, Z.C. (1999) Desenvolvimento de um sistema computacional de auxílio ao cálculo e desenho de elementos de máquinas. Dissertação de mestrado, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. 180 p. [9] Grupo de Projeto. Aula 2 - Transmissões por Engrenagens. Aula de Complementos de Elementos de Máquinas 2, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. 48 transparências. [10] Grupo de Projeto. Aula 3 - Transmissões por Engrenagens. Aula de Complementos de Elementos de Máquinas 2, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. 48 transparências. [11] HowStuffWorks. Disponível em: < Acesso em: 12 dez [12] Hexagon. Disponível em: < Acesso em: 12 dez [13] PWR Tools. Disponível em: < Acesso em: 12 dez [14] MitCalc. Disponível em: < Acesso em: 12 dez

55 APÊNDICE A TENSÕES ADMISSÍVEIS AGMA PARA FLEXÃO E FADIGA SUPERFICIAL SEGUNDO NORTON (2006) Figura A.1 - tensões admissíveis AGMA para fadiga de contato 55

56 Figura A.2 - tensões admissíveis AGMA para flexão 56

57 ANEXO A FATOR DE GEOMETRIA PARA FLEXÃO J, segundo Shigley (2006) Figura A.1 - Fator de geometria Figura A.2 - Correção do fator de geometria 57

58 ANEXO B FATORES DE CARREGAMENTO CÍCLICO I E J, segundo Shigley (2006) Figura A.3 - Fator de carregamenteo cíclico de flexão Figura A.4 - Fator de carregamento cíclico para fadiga de contato 58

Professor Claudemir Claudino Alves

Professor Claudemir Claudino Alves Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado Disciplina: ELEMENTOS DE MÁQUINAS Professor Me. Claudemir Claudino Alves Professor Claudemir Claudino Alves 2 Definição É um

Leia mais

PROJETO DE ENGRENAGENS CÔNICAS E SEM-FIM. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

PROJETO DE ENGRENAGENS CÔNICAS E SEM-FIM. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá PROJETO DE ENGRENAGENS CÔNICAS E SEM-FIM Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ENGRENAGENS CIÍNDRICAS Engrenagens cônicas de dentes retos; Engrenagens cônicas espirais; Engrenagens cônicas zerol; Engrenagens

Leia mais

Guia Linear. Tamanho. Curso 07 20. Patins. Características Técnicas Material das guias DIN 58 CrMoV4 Material dos patins DIN 16 MnCr5

Guia Linear. Tamanho. Curso 07 20. Patins. Características Técnicas Material das guias DIN 58 CrMoV4 Material dos patins DIN 16 MnCr5 Guias Lineares - Série GH G H Guia Linear - Guia Linear Tamanho Curso 07 20 Máx. 4000mm 09 25 12 35 Exemplo: GH20-200 15 45 GH35-100 Patins G H P - Guia Linear Tamanho 07 20 09 25 12 35 15 45 Patins ---

Leia mais

Turbina eólica: conceitos

Turbina eólica: conceitos Turbina eólica: conceitos Introdução A turbina eólica, ou aerogerador, é uma máquina eólica que absorve parte da potência cinética do vento através de um rotor aerodinâmico, convertendo em potência mecânica

Leia mais

Seleção de Materiais. 1. Introdução. 1. Introdução

Seleção de Materiais. 1. Introdução. 1. Introdução Seleção Engenharia de Produção Faculdade de Engenharia de Bauru Grupo 8 Prof. Dr. Adilson Renófio 1. Introdução A SM é uma das principais tarefas do projeto, pois dela dependerá o sucesso do produto final

Leia mais

Engrenagens são elementos de máquinas que transmitem o movimento por meio de sucessivos engates de dentes, onde os dentes atuam como pequenas

Engrenagens são elementos de máquinas que transmitem o movimento por meio de sucessivos engates de dentes, onde os dentes atuam como pequenas Engrenagens Engrenagens são elementos de máquinas que transmitem o movimento por meio de sucessivos engates de dentes, onde os dentes atuam como pequenas alavancas. Classificação das Engrenagens As engrenagens

Leia mais

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

Metrologia Professor: Leonardo Leódido Metrologia Professor: Leonardo Leódido Sumário Definição Conceitos Básicos Classificação de Forma de Orientação de Posição Definição Tolerância pode ser definida como um intervalo limite no qual as imperfeições

Leia mais

Análise de Regressão. Notas de Aula

Análise de Regressão. Notas de Aula Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas

Leia mais

Apresentação. Sistema de Recirculação Existem 2 sistemas de recirculação das esferas: Interno e Externo.

Apresentação. Sistema de Recirculação Existem 2 sistemas de recirculação das esferas: Interno e Externo. Apresentação A Bressane indústria Mecânica Ltda., fabrica dois tipos de Fusos de Esferas: Fusos Laminados e Fusos Retificados, com maior precisão de passo e tolerâncias mais apuradas. Realiza serviços

Leia mais

Engrenagens I. Um pasteleiro fazia massa de pastel numa. Engrenagens

Engrenagens I. Um pasteleiro fazia massa de pastel numa. Engrenagens A U A UL LA Engrenagens I Introdução Um pasteleiro fazia massa de pastel numa máquina manual, quando ela quebrou. Sem perder tempo, o pasteleiro levou a máquina a uma oficina. O dono da oficina examinou

Leia mais

SE E SEL CARACTERÍSTICAS

SE E SEL CARACTERÍSTICAS SE E SEL CARACTERÍSTICAS PB PBL SB SBL SE SEL SD SDL SF SFL ST ENGRENAGENS DE DENTES HELICOIDAIS Mecanismos de redução de primeira linha empregar engrenagens de dentes helicoidais, que fornecem uma taxa

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 3 Tensão Admissível, Fator de Segurança e rojeto de Acoplamentos Simples Tópicos Abordados Nesta Aula Tensão Admissível. Fator de Segurança. rojeto de Acoplamentos Simples. Tensão Admissível O engenheiro

Leia mais

MECÂNICA APLICADA 4º, 5º E 6º CICLO (ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul grace.ganharul@anhanguera.

MECÂNICA APLICADA 4º, 5º E 6º CICLO (ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul grace.ganharul@anhanguera. MECÂNICA APLICADA 4º, 5º E 6º CICLO (ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul grace.ganharul@anhanguera.com Graduação em Engenharia Mecânica e de Produção Disciplina:

Leia mais

PROJETO DE ESTRADAS Prof o. f D r D. An A de rson on Ma M nzo zo i

PROJETO DE ESTRADAS Prof o. f D r D. An A de rson on Ma M nzo zo i PROJETO DE ESTRADAS Prof. Dr. Anderson Manzoli CONCEITOS: Após traçados o perfil longitudinal e transversal, já se dispõe de dados necessários para uma verificação da viabilidade da locação do greide de

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento

Leia mais

ATUADORES PNEUMÁTICOS

ATUADORES PNEUMÁTICOS ATUADORES PNEUMÁTICOS 1 - INTRODUÇÃO Os atuadores pneumáticos são componentes que transformam a energia do ar comprimido em energia mecânica, isto é, são elementos que realizam trabalho. Eles podem ser

Leia mais

Rolamentos. Diógenes Bitencourt. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre. Page 1

Rolamentos. Diógenes Bitencourt. Clique para editar o estilo do subtítulo mestre. Page 1 Rolamentos Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Diógenes Bitencourt Page 1 Rolamentos Para que utilizamos os rolamentos? Quando é necessário reduzir o atrito de escorregamento entre a superfície

Leia mais

5 - ENSAIO DE COMPRESSÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL

5 - ENSAIO DE COMPRESSÃO. Ensaios Mecânicos Prof. Carlos Baptista EEL 5 - ENSAIO DE COMPRESSÃO Informações Iniciais: Teste Uniaxial. Propriedades obtidas analogamente ao ensaio de tração. Exemplos de Normas: - ASTM E 9 (metais) - NBR 5739 (concreto) Razões para o Ensaio:

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 34 Cálculo Estrutural da Fuselagem Tópicos Abordados Estrutura da Fuselagem. Projeto da Fuselagem. Estrutura da Fuselagem A fuselagem inclui a cabine de comandos,

Leia mais

Engenharia de Software. Ciclos de Vida do Software. 1. Sistemas

Engenharia de Software. Ciclos de Vida do Software. 1. Sistemas Engenharia de Software Profa. Dra. Lúcia Filgueiras Profa. Dra. Selma S. S. Melnikoff Ciclos de Vida do Software 1. Sistemas 2. Crise do software 3. Caracterização do software 4. Ciclos de vida do software

Leia mais

TÍTULO: MODELAGEM E RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA PRÁTICO DE ENGENHARIA CIVIL ATRAVÉS DA OTIMIZAÇÃO

TÍTULO: MODELAGEM E RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA PRÁTICO DE ENGENHARIA CIVIL ATRAVÉS DA OTIMIZAÇÃO TÍTULO: MODELAGEM E RESOLUÇÃO DE UM PROBLEMA PRÁTICO DE ENGENHARIA CIVIL ATRAVÉS DA OTIMIZAÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Engrenagens VI. O supervisor da área de controle de qualidade. Conceituação

Engrenagens VI. O supervisor da área de controle de qualidade. Conceituação A UU L AL A Engrenagens VI O supervisor da área de controle de qualidade e projetos de uma empresa observou que algumas peças, fabricadas no setor de usinagem, apresentavam problemas. Isso significava

Leia mais

Ajuste dos Rolamentos

Ajuste dos Rolamentos Ajuste dos s 7 Ajuste dos s 7. Interferência Para s, o anel interno e o anel externo são fixados sobre os eixos nos alojamentos, de forma que não ocorra movimento relativo entre as superfícies fixadas

Leia mais

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer Qualidade de Produto Maria Cláudia F. P. Emer Introdução Qualidade diretamente ligada ao produto final Controle de qualidade Adequação do produto nas fases finais no processo de produção Software Atividades

Leia mais

MEDIDAS DE VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES

MEDIDAS DE VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES MEDIDAS DE VAZÃO ATRAVÉS DE VERTEDORES 1. OBJETIVO Familiarização com o uso de vertedores como medidores de vazão. Medir a vazão de canais com vertedores de soleira delgada triangulares e retangulares,

Leia mais

Rolamentos I. Os rolamentos podem ser de diversos tipos: Tipos e finalidades. Rolamento fixo de uma carreira de esferas

Rolamentos I. Os rolamentos podem ser de diversos tipos: Tipos e finalidades. Rolamento fixo de uma carreira de esferas A UU L AL A Rolamentos I Os rolamentos podem ser de diversos tipos: fixo de uma carreira de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador

Leia mais

PRÁTICA DE OFICINA AULA 04-2015-1 3.3 Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte 2 3.3.1 Introdução

PRÁTICA DE OFICINA AULA 04-2015-1 3.3 Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte 2 3.3.1 Introdução 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 04-2015-1 3.3 Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte 2 3.3.1 Introdução (a) (b) Fig. 3.7 Roscas com ferramenta de filetar (a) externa (b) interna. Para filetar

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos grandes números Geração de variáveis aleatórias O Ciclo de Modelagem Sistema real Criação do Modelo

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente

Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente Redutores de Velocidade Aplicando Corretamente Amauri Dellallibera Cestari S/A 2005 Redutores, por quê precisamos deles? Existem aplicações nas mais diversas áreas de nossa vida cotidiana Principais grupos

Leia mais

Aplicação de Tensões ( ) Conformação por Torneamento Usinagem de Corte Fresagem ( > ruptura ) Plainamento Retificação. ( T > T fusão ) Soldagem

Aplicação de Tensões ( ) Conformação por Torneamento Usinagem de Corte Fresagem ( > ruptura ) Plainamento Retificação. ( T > T fusão ) Soldagem INTRODUÇÃO AOS ENSAIOS DOS MATERIAIS Todo projeto de um componente mecânico, ou mais amplamente, qualquer projeto de engenharia, requer um amplo conhecimento das características, propriedades e comportamento

Leia mais

v = velocidade média, m/s; a = aceleração média do corpo, m/s 2 ;

v = velocidade média, m/s; a = aceleração média do corpo, m/s 2 ; 1. Cinemática Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias - Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 0304 Mecânica Aplicada Prof. Ricardo Ferreira

Leia mais

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos apítulo VI Teoremas de ircuitos Elétricos 6.1 Introdução No presente texto serão abordados alguns teoremas de circuitos elétricos empregados freqüentemente em análises de circuitos. Esses teoremas têm

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 17 Diagrama v-n de Manobra, Vôo em Curva e Envelope de Vôo

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 17 Diagrama v-n de Manobra, Vôo em Curva e Envelope de Vôo Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 17 Diagrama v-n de Manobra, Vôo em Curva e Envelope de Vôo Tópicos Abordados Diagrama v-n de Manobra. Desempenho em Curva. Envelope de Vôo e Teto Absoluto Teórico.

Leia mais

Introdução. Qualidade de Produto. Introdução. Introdução ISO/IEC 9126. Normas

Introdução. Qualidade de Produto. Introdução. Introdução ISO/IEC 9126. Normas Qualidade de Produto Maria Cláudia F.P. Emer Introdução z Qualidade diretamente ligada ao produto final z Controle de qualidade Adequação do produto nas fases finais no processo de produção z Software

Leia mais

Aula 10 e 11: Engrenagens e conjuntos Engrenagens Conjuntos de engrenagens

Aula 10 e 11: Engrenagens e conjuntos Engrenagens Conjuntos de engrenagens Aula 10 e 11: Engrenagens e conjuntos Engrenagens Conjuntos de engrenagens Quando se fala em variadores e redutores de velocidade, não se pode esquecer de um elemento fundamental desses conjuntos: a engrenagem.

Leia mais

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas.

O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA 02 2015-1 - SERRA MECÂNICA - Introdução O corte de metais é uma operação mecânica que consiste em se obter seções com dimensões determinadas. A serra alternativa horizontal ou

Leia mais

AULA 26 PROCESSO DE FURAÇÃO: ESFORÇOS DE CORTE & AVANÇO MÁXIMO PERMISSÍVEL

AULA 26 PROCESSO DE FURAÇÃO: ESFORÇOS DE CORTE & AVANÇO MÁXIMO PERMISSÍVEL AULA 26 PROCESSO DE FURAÇÃO: ESFORÇOS DE CORTE & AVANÇO MÁXIMO PERMISSÍVEL 97 26. PROCESSO DE FURAÇÃO: ESFORÇOS DE CORTE & AVANÇO MÁXIMO PERMISSÍVEL 26.. Introdução A importância do conhecimento dos esforços

Leia mais

r o d e s e m p r e. r o d e c o m a v o l v o.

r o d e s e m p r e. r o d e c o m a v o l v o. r o d e s e m p r e. r o d e c o m a v o l v o. EDIÇÃO 2004 REVISADA 14 O DIFERENCIAL É O QUE FAZ A DIFERENÇA! olá! nesta edição, vamos conhecer um pouco mais sobre o diferencial do seu volvo! manutenção

Leia mais

SNR - Industry. Para um objetivo de duração definida:

SNR - Industry. Para um objetivo de duração definida: Apresentação da SNR Escolha dos rolamentos em função da aplicação Fatores de escolha dos rolamentos: aptidões, famílias Gaiolas Estanqueidades Simbolização Duração de vida Capacidade de carga dinâmica

Leia mais

1) O que é Não-Linearidade?

1) O que é Não-Linearidade? Este texto aborda o assunto Grelha não-linear, utilizando o esquema de Perguntas & Respostas. As seguintes questões foram respondidas: 1. O que é Não-Linearidade? 2. É muito importante considerar a Não-Linearidade?

Leia mais

Fresando engrenagens cônicas com dentes retos

Fresando engrenagens cônicas com dentes retos A U A UL LA Fresando engrenagens cônicas com dentes retos Na aula passada, você aprendeu a fresar engrenagens cilíndricas com dentes helicoidais, utilizando a grade de engrenagens. Nesta aula você vai

Leia mais

:: Portfólio 03 LIVRO TEXTO REFÊRENCIA: - Slaides de aulas; - Exercícios em sala de aula; - Tabelas no próprio Portifólio 2.

:: Portfólio 03 LIVRO TEXTO REFÊRENCIA: - Slaides de aulas; - Exercícios em sala de aula; - Tabelas no próprio Portifólio 2. Disciplina PROCESSOS INDUSTRIAIS Portfólio N 03 :: Portfólio 03 OBJETIVO Analise e síntese de textos técnicos ORIENTAÇÕES Leia o texto com calma, grife as principais informações e faça um resumo. O livro

Leia mais

Steel Cord. Introdução

Steel Cord. Introdução Steel Cord Introdução Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice. Quando foi inventado, era comum a utilização de ferro forjado na fabricação destes arames,

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO

MANUAL DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOSADOR MICRO-ESFERA E MOTOR DE PASSO MODELO: N O DE SÉRIE: FABRICAÇÃO: / / 1 INTRODUÇÃO É com grande satisfação que a INEAL ALIMENTADORES LTDA coloca mais um equipamento

Leia mais

1.1. Definição do Problema

1.1. Definição do Problema 13 1 Introdução Uma das principais preocupações de área de engenharia de software diz respeito à reutilização [1]. Isso porque a reutilização no contexto de desenvolvimetno de software pode contribuir

Leia mais

Programação de Computadores I. Linguagem C Função

Programação de Computadores I. Linguagem C Função Linguagem C Função Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2011 Unidade 07 Função 1 Conceitos As técnicas de programação dizem que, sempre que possível, evite códigos extensos, separando o mesmo em funções,

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 9 Análise Aerodinâmica da Asa Tópicos Abordados Asas de Envergadura Finita. Forma Geométrica e Localização da Asa na Fuselagem. Alongamento e Relação de Afilamento.

Leia mais

6 CONCEPÇÃO BÁSICA DO SISTEMA DE APOIO À DECISÃO

6 CONCEPÇÃO BÁSICA DO SISTEMA DE APOIO À DECISÃO 78 6 CONCEPÇÃO BÁSICA DO SISTEMA DE APOIO À DECISÃO Neste capítulo serão apresentados: o sistema proposto, o procedimento de solução para utilização do sistema e a interface gráfica, onde é ilustrada a

Leia mais

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5.

Se a força de tração de cálculo for 110 kn, a área do tirante, em cm 2 é A) 5,0. B) 4,5. C) 3,0. D) 2,5. E) 7,5. 25.(TRT-18/FCC/2013) Uma barra de aço especial, de seção circular com extremidades rosqueadas é utilizada como tirante em uma estrutura metálica. O aço apresenta f y = 242 MPa e f u = 396 MPa. Dados: Coeficientes

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 29 Diagrama v-n de Manobra e de Rajada

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 29 Diagrama v-n de Manobra e de Rajada Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 29 Diagrama v-n de Manobra e de Rajada Tópicos Abordados Diagrama v-n de Manobra. Diagrama v-n de Rajada. Extensão para o Diagrama v-n de Rajada Esta aula repete

Leia mais

Precisão do fuso de esferas

Precisão do fuso de esferas Precisão do ângulo de avanço A precisão do fuso de esferas no ângulo de avanço é controlado de acordo com os padrões JIS (JIS B 1192-1997). As classes de precisão C0 a C5 são defi nidas na linearidade

Leia mais

FEUP-DEMEGI-SDI Desenho Técnico APL-1.1. Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica DESENHO TÉCNICO. (1º ano)

FEUP-DEMEGI-SDI Desenho Técnico APL-1.1. Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica DESENHO TÉCNICO. (1º ano) FEUP-DEMEGI-SDI Desenho Técnico APL-1.1 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica DESENHO TÉCNICO (1º ano) (Introdução aos Sistemas e Componentes Mecânicos Normalizados de utilização corrente) Aulas Práticas

Leia mais

Dobra/Corte por cisalhamento

Dobra/Corte por cisalhamento Dobra/Corte por cisalhamento Esta publicação aborda o dobramento a frio, e também o corte da chapa antidesgaste Hardox e da chapa de aço estrutural Weldox. Nestes tipos de aços, combinamos elevada resistência

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA Autores: Marina PADILHA, Felipe JUNG, Ernande RODRIGUES Identificação autores: Estudante de Graduação de Engenharia

Leia mais

ESTRADAS E AEROPORTOS. Prof. Vinícius C. Patrizzi

ESTRADAS E AEROPORTOS. Prof. Vinícius C. Patrizzi ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Vinícius C. Patrizzi 1. SISTEMA DE PISTA: O sistema de pistas de pouso e decolagem de um aeroporto consiste do pavimento estrutural (a pista propriamente dita), os acostamentos,

Leia mais

Eficiência energética Guia prático para avaliação em sistemas motrizes

Eficiência energética Guia prático para avaliação em sistemas motrizes Eficiência energética Guia prático para avaliação em sistemas motrizes Soluções de eficiência energética para indústria A ABB identifica maneiras de economizar energia e implementa programas de desenvolvimento

Leia mais

ESTADO DE TENSÃO DOS FILETES DA ROSCA DO OBTURADOR DE BAIONETA USADOS EM CÂMARAS HIDROSTÁTICAS PARA PRESSÕES DE ATÉ 100 MPa.

ESTADO DE TENSÃO DOS FILETES DA ROSCA DO OBTURADOR DE BAIONETA USADOS EM CÂMARAS HIDROSTÁTICAS PARA PRESSÕES DE ATÉ 100 MPa. ESTADO DE TENSÃO DOS FILETES DA ROSCA DO OBTURADOR DE BAIONETA USADOS EM CÂMARAS HIDROSTÁTICAS PARA PRESSÕES DE ATÉ 100 MPa. Guerold S. Bobrovnitchii (1) & Alan Monteiro Ramalho (2) (1) Centro de Ciência

Leia mais

Agenda. O que é Testar? Por que testar? Quando testar? Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes.

Agenda. O que é Testar? Por que testar? Quando testar? Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes. Agenda O que é Testar? Conceitos Por que testar? Quando testar? Custo do defeito Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes Entendendo o que é TESTAR Testar é analisar um

Leia mais

Uso do Spreadsheet Calculator com o Autodesk Robot Structural Analysis para automatizar cálculos e verificações de normas

Uso do Spreadsheet Calculator com o Autodesk Robot Structural Analysis para automatizar cálculos e verificações de normas Uso do Spreadsheet Calculator com o Autodesk Robot Structural Analysis para automatizar cálculos e Marco Brasiel - Frazillio & Ferroni Informática SE6061-V O Spreadsheet Calculator é um aplicativo que

Leia mais

Resumo. QM - propriedades mecânicas 1

Resumo. QM - propriedades mecânicas 1 Resumo tensão e deformação em materiais sólidos ensaios de tracção e dureza deformação plástica de materiais metálicos recristalização de metais encruados fractura fadiga fluência QM - propriedades mecânicas

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Cálculo de Parâmetros Elétricos: Resistência, Indutância e Capacitância. Aula 3: Cálculo de Parâmetros Elétricos Prof. Fabiano F. Andrade 2010 Tópicos da Aula (Parte

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENERGIA E FENÔMENOS DE TRANSPORTE UTILIZAÇÃO DE UM SENSOR BASEADO EM TUBO DE PITOT PARA MEDIR ESCOAMENTOS

Leia mais

MEMORIAL DE CÁLCULO 062611 / 1-0 TRAVA QUEDAS

MEMORIAL DE CÁLCULO 062611 / 1-0 TRAVA QUEDAS MEMORIAL DE CÁLCULO 062611 / 1-0 TRAVA QUEDAS FABRICANTE: Metalúrgica Rodolfo Glaus Ltda ENDEREÇO: Av. Torquato Severo, 262 Bairro Anchieta 90200 210 Porto alegre - RS TELEFONE: ( 51 ) 3371-2988 CNPJ:

Leia mais

www.allpresse.com.br UNIDADE DE FECHAMENTO

www.allpresse.com.br UNIDADE DE FECHAMENTO UNIDADE DE FECHAMENTO Este sistema foi projetado através da tecnologia de CAD / CAE por análise estrutural de elementos finitos, resultando em componentes com uma relação peso / robustez mais adequada,

Leia mais

Procedimento para aplicação de ultra-som em engates rotativos montados.

Procedimento para aplicação de ultra-som em engates rotativos montados. Procedimento para aplicação de ultra-som em engates rotativos montados. Resumo O presente trabalho mostra o estudo desenvolvido para aplicação de ensaio não destrutivo em engates rotativos montados no

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS I

LISTA DE EXERCÍCIOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS I LISTA DE EXERCÍCIOS MECÂNICA DOS SÓLIDOS I A - Tensão Normal Média 1. Exemplo 1.17 - A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a Figura 1.17a. Se AB tiver diâmetro de 10 mm

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão: PROVA DE FÍSICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (03/12/96) 1 a Questão: Valor : 1,0 Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da

Leia mais

PAULA CARAM DE ASSIS DETERMINAÇÃO DO FATOR DE RIGIDEZ DE JUNTA APARAFUSADA EM TRAÇÃO UTILIZANDO O SOFTWARE EXCEL

PAULA CARAM DE ASSIS DETERMINAÇÃO DO FATOR DE RIGIDEZ DE JUNTA APARAFUSADA EM TRAÇÃO UTILIZANDO O SOFTWARE EXCEL PAULA CARAM DE ASSIS DETERMINAÇÃO DO FATOR DE RIGIDEZ DE JUNTA APARAFUSADA EM TRAÇÃO UTILIZANDO O SOFTWARE EXCEL Guaratinguetá 2013 PAULA CARAM DE ASSIS DETERMINAÇÃO DO FATOR DE RIGIDEZ DE JUNTA APARAFUSADA

Leia mais

Estrada de Rodagem Superlargura e superelevação

Estrada de Rodagem Superlargura e superelevação Porf. odrigo de Alvarenga osa 3/03/01 Estrada de odagem e superelevação Prof. r. odrigo de Alvarenga osa rodrigoalvarengarosa@gmail.com (7) 9941-3300 1 Um veículo tipo pode ser considerado como um retângulo

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL

MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL MANUAL DE INSTALAÇÃO DA CORTINA DE AR INTERNATIONAL APRESENTAÇÃO Agradecemos pela preferência na escolha de produtos International Refrigeração. Este documento foi elaborado cuidadosamente para orientar

Leia mais

4 EXEMPLOS. 4.1. Viga Simplesmente Apoiada. Φ e do número de divisões m adotadas para o comprimento. Tem-se maior

4 EXEMPLOS. 4.1. Viga Simplesmente Apoiada. Φ e do número de divisões m adotadas para o comprimento. Tem-se maior 4 EXEMPLOS Apresentam-se exemplos estáticos, dinâmicos e de instabilidade. O primeiro exemplo permite determinar a constante de rigidez relacionada com o efeito drilling. Os dois exemplos estáticos seguintes

Leia mais

Folga Axial Diâmetro do fuso (mm) ɸ14,0 ~ ɸ28,0 ɸ30 ~ ɸ32,0 ɸ36 ~ ɸ45,0 ɸ50 Folga axial máxima (mm) 0,10 0,14 0,17 0,20

Folga Axial Diâmetro do fuso (mm) ɸ14,0 ~ ɸ28,0 ɸ30 ~ ɸ32,0 ɸ36 ~ ɸ45,0 ɸ50 Folga axial máxima (mm) 0,10 0,14 0,17 0,20 Fusos de Esferas 1 - Folga Axial: É a medida entre o fuso e a castanha no sentido longitudinal ao eixo. Radial: É a folga entre o fuso e a castanha perpendicular ao eixo do fuso. Folga Axial Diâmetro do

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia. Manual de Orientações Básicas

Universidade Federal de Juiz de Fora. Faculdade de Engenharia. Manual de Orientações Básicas Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Engenharia Manual de Orientações Básicas Tema do concurso A tarefa proposta é a construção e o teste de carga de uma ponte treliçada, utilizando papel-cartão

Leia mais

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1

URE Sistemas de Ar Comprimido. URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 URE Sistemas de Ar Comprimido URE - Sistemas de Ar Comprimido. 1 Aplicação do ar comprimido (I) O ar comprimido é utilizado atualmente em larga escala nos mais diversos processos porque apresenta inúmeras

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 4 Deformações e Propriedades Mecânicas dos Materiais Tópicos Abordados Nesta Aula Estudo de Deformações, Normal e por Cisalhamento. Propriedades Mecânicas dos Materiais. Coeficiente de Poisson. Deformação

Leia mais

FIGURAS DE LISSAJOUS

FIGURAS DE LISSAJOUS FIGURAS DE LISSAJOUS OBJETIVOS: a) medir a diferença de fase entre dois sinais alternados e senoidais b) observar experimentalmente, as figuras de Lissajous c) comparar a frequência entre dois sinais alternados

Leia mais

Características Técnicas para Projeto

Características Técnicas para Projeto Características Técnicas para Projeto Projeto Geométrico É a fase do projeto de estradas que estuda as diversas características geométricas do traçado, principalmente em função da leis de movimento, características

Leia mais

ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES

ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS SÃO MATEUS JUDSON BARCELOS RAFAEL FRAISLEBEM THIAGO PREATO ANALISE DE FALHAS EM CADEIRAS ESCOLARES SÃO MATEUS 2013 1 JUDSON BARCELOS RAFAEL FRAISLEBEM THIAGO

Leia mais

MÉTODOS BÁSICOS DA ANÁLISE DE ESTRUTURAS

MÉTODOS BÁSICOS DA ANÁLISE DE ESTRUTURAS MÉTODOS BÁSICOS DA ANÁLISE DE ESTRUTURAS Luiz Fernando Martha Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio Departamento de Engenharia Civil Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea CEP 22453-900

Leia mais

Universidade Lusíada (Vila Nova de Famalicão) MATEMÁTICA. Regente da unidade curricular: Manuel Arménio Almeida (Eng. Civil )

Universidade Lusíada (Vila Nova de Famalicão) MATEMÁTICA. Regente da unidade curricular: Manuel Arménio Almeida (Eng. Civil ) Universidade Lusíada (Vila Nova de Famalicão) Faculdade de Arquitectura e Artes Licenciatura em Arquitectura MATEMÁTICA Regente da unidade curricular: Manuel Arménio Almeida (Eng. Civil ) Unidade curricular

Leia mais

Torção - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI

Torção - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Torção Definições: Torção se refere ao giro de

Leia mais

SUMÁRIO. 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade. 2. CONJUNTOS Introdução. Operações de conjuntos. Conjuntos numéricos

SUMÁRIO. 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade. 2. CONJUNTOS Introdução. Operações de conjuntos. Conjuntos numéricos SUMÁRIO 1. REVISÃO DE GINÁSIO Critérios de divisibilidade Reconhecimento de número primo Decomposição em fatores primos Aplicação Potência Expressão numérica 2. CONJUNTOS Introdução Representação de um

Leia mais

Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor

Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor Módulo 08 - Mecanismos de Troca de Calor CONCEITOS FUNDAMENTAIS Vamos iniciar este capítulo conceituando o que significa calor, que tecnicamente tem um significado muito diferente do que usamos no cotidiano.

Leia mais

ENSAIOS DOS MATERIAIS

ENSAIOS DOS MATERIAIS Ensaios Mecânicos dos Materiais Ensaio de tração NBR ISO 6892:2002, Assossiação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT Entre os diversos tipos de ensaios existentes para avaliação das propriedades mecânicas

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.1. Ensaios in situ. Eduardo S. Júlio 2011/2012 1/31 1/9 AVALIAÇÃO IN SITU DA

Leia mais

Melhorias de Processos segundo o PDCA Parte IV

Melhorias de Processos segundo o PDCA Parte IV Melhorias de Processos segundo o PDCA Parte IV por José Luis S Messias, em qualidadebrasil.com.br Introdução Em prosseguimento aos artigos escritos sobre PDCA, escrevo hoje sobre a terceira fase da etapa

Leia mais

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo

Título da Pesquisa:  Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (as): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo Título da Pesquisa: Estudo Sobre energia solar e suas aplicações á inclusão social da população de baixa renda e ao programa Luz Para Todos. Palavras-chave: Energia solar, Aquecedor solar, Painel fotovoltaico

Leia mais

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato radial

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato radial Rolamentos com uma fileira de esferas de contato radial Rolamentos com uma fileira de esferas de contato radial 154 Definições e aptidões 154 Séries 154 Variantes 155 Tolerâncias e jogos 155 Elementos

Leia mais

FUNÇÕES MATEMÁTICAS NÚMERO : PI() SENO E COSSENO: SEN() E COS()

FUNÇÕES MATEMÁTICAS NÚMERO : PI() SENO E COSSENO: SEN() E COS() FUNÇÕES MATEMÁTICAS FUNÇÕES MATEMÁTICAS O Excel possui uma série de funções matemáticas em sua biblioteca. Para utilizar uma função, sempre devem ser utilizados os parêntesis, mesmo que estes fiquem vazios.

Leia mais

Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO

Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO Capítulo 6 ESCALAS E DIMENSIONAMENTO Introdução Ainda que o principal objetivo deste livro seja preparar para a leitura e interpretação de desenho técnico, é necessário abordar os princípios básicos de

Leia mais

EMENTA. Curso de Projetos Microcontrolados utilizando Linguagem C.

EMENTA. Curso de Projetos Microcontrolados utilizando Linguagem C. EMENTA Curso de Projetos Microcontrolados utilizando Linguagem C. Descrição dos Cursos A Hit Soluções Tecnológicas vem através deste documento apresentar a proposta de dois cursos de projetos baseados

Leia mais

Bombas & Instalações de Bombeamento

Bombas & Instalações de Bombeamento 1. Definições 2. Grandezas envolvidas no cálculo das bombas 3. Cálculos da altura manométrica e potência de acionamento das bombas 4. Curvas 5. Cavitação 6. Arranjo de bombas Definições : as máquinas hidráulicas

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio

Mecânica Geral. Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio Aula 05 - Equilíbrio e Reação de Apoio 1 - Equilíbrio de um Ponto Material (Revisão) Condição de equilíbrio de um Ponto Material Y F 0 F X 0 e F 0 Exemplo 01 - Determine a tensão nos cabos AB e AD para

Leia mais

Conjuntos mecânicos II

Conjuntos mecânicos II A UU L AL A Conjuntos mecânicos II Nesta aula trataremos de outro assunto também relacionado a conjuntos mecânicos: o desenho de conjunto. Introdução Desenho de conjunto Desenho de conjunto é o desenho

Leia mais

PLANEJAMENTO E MODELAGEM

PLANEJAMENTO E MODELAGEM Apresentação 06 Introdução a Engenharia Elétrica COMO CRIAR MODELOS NA ENGENHARIA. PLANEJAMENTO E MODELAGEM Prof. Edgar Alberto de Brito Continuando os conceitos anteriores, nessa apresentação será mostrado

Leia mais

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional CAPÍTULO 4 O MÉTODO SIMPLEX 4 O Método Simplex caminha pelos vértices da região viável até encontrar uma solução que não possua soluções vizinhas melhores que ela. Esta é a solução ótima. A solução ótima

Leia mais

Laboratório de Modelos Estruturais. Flambagem

Laboratório de Modelos Estruturais. Flambagem Laboratório de Modelos Estruturais Flambagem 1) OBJETIVOS DO ENSAIO: O objetivo deste ensaio é analisar a flambagem de colunas com diferentes condições de apoios. Após a realização do ensaio, o aluno de

Leia mais