PRÁTICA DE OFICINA AULA Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte Introdução

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1 1 PRÁTICA DE OFICINA AULA Filetar (abrir roscas no torno) ABERTURA DE ROSCAS parte Introdução (a) (b) Fig. 3.7 Roscas com ferramenta de filetar (a) externa (b) interna. Para filetar ou rosquear no torno mecânico há necessidade de dois movimentos, rotação da peça e avanço da ferramenta (Fig.3.8). Fig. 3.8 Esquema de uma filetagem. No torneamento cilíndrico os avanços podiam ser aproximados e podia haver variação de avanço de um passe para outro. Para abrir roscas os avanços devem ser precisos e em cada passe, deve-se repetir rigorosamente o avanço anterior. A ferramenta possui a forma do tipo de filete que será aberto (Fig. 3.9) e em cada passe aprofunda mais o rasgo helicoidal que forma a rosca. Fig. 3.9 Formas de ferramentas para filetar (a) Rosca Whitwort, (b) Rosca Métrica, (c) rosca trapezoidal, (d) rosca dente de serra, (e) rosca boleada.

2 O movimento de avanço da ferramenta é dado pelo fuso, através da porca bipartida que deve estar engrenada. Quando o fuso realiza uma volta completa o carro avança uma distância igual ao seu passo figuras 3.8 e Fig Produção do movimento de avanço através do fuso com a porca partida Nomenclatura na filetagem PASSO É a distância paralelamente ao eixo entre dois pontos correspondentes de dois filetes adjacentes (Fig. 3.11). AVANÇO É a distância axial percorrida em uma rotação completa. Na rosca de uma entrada o avanço é igual ao passo; na de 2 entradas, o avanço é o dobro do passo e assim sucessivamente (Fig. 3.11). Fig Passo e avanço de uma rosca. ROSCA SIMPLES É constituída por um helicóide (rosca de uma entrada Fig. 3.11A). ROSCA MÚLTIPLA É constituída por mais de um helicóide (rosca de várias entradas Fig B e C).

3 FILETE OU FIO É cada uma das voltas completas do helicóide de uma rosca simples ou de cada um dos helicóides de uma rosca múltipla. 3 NÚMERO DE FIOS É o número de filetes compreendidos em uma polegada (25,4mm), do comprimento de rosca (Fig. 3.12). Fig Número de fios por polegada de uma rosca. DIÂMETRO MAIOR (d) Numa rosca cilíndrica é o diâmetro de um cilindro imaginário coaxial com a rosca que passa pelas cristas de uma rosca externa ou pelas raízes de uma rosca interna (Fig. 3.13). DIÂMETRO MENOR (d r ) Numa rosca cilíndrica é o diâmetro de um cilindro imaginário coaxial com a rosca que passa pelas raízes de uma rosca externa ou pelas cristas de uma rosca interna (Fig. 3.13). DIÂMETRO MÉDIO (d m ) É o diâmetro de um cilindro imaginário que corta os filetes em um ponto onde a largura dos filetes é igual a largura dos espaços, medida paralelamente ao eixo sobre a superfície do cilindro (Fig. 3.13). (a) (b) (c) Fig Terminologia para rosca (a) e (c) Rosca externa (Parafuso); (b) Rosca interna (Porcas) d = Diâmetro maior ou nominal (no parafuso é o diâmetro da crista; na porca é o da raiz). d m = Diâmetro médio (outras denominações Diâmetro primitivo d p ; Diâmetro de flanco d f ). d r = Diâmetro menor (no parafuso é o diâmetro da raiz; na porca é o da crista).

4 3.3.3 FILETAR EM TORNO COM CAIXA NORTON A peça a ser filetada e presa na placa. O filete do fuso é, em geral, trapezoidal e o seu passo pode ser dado em unidades métricas onde o passo é dado pelo seu comprimento em milímetros ou unidades inglesas onde o mesmo é especificado pelo número de fios por polegada. Se a transmissão do movimento ao fuso se fizer sem modificação da velocidade de rotação da peça, ou seja, com uma relação de transmissão de 1:1, a ferramenta descreverá um filete de passo igual ao passo do fuso. Se o fuso der duas voltas e a peça somente uma, a ferramenta descreverá um filete cujo passo é o dobro do passo do fuso e a relação de transmissão entre a velocidade de rotação da árvore e do fuso será de 1:2. Variando a relação de transmissão através de mudanças na caixa Norton, conseguimos os passos desejados (ver tabela 1 no próprio torno). 4 Fig Filetagem com caixa Norton. OBS: No torno utilizado para as aulas práticas o fuso possui (8 f.p.p) oito fios por polegada. Para roscas com um número de f.p.p múltiplo de 8 f.p.p. (por exemplo 4 ; 8 ; 16 f.p.p.), a porca bipartida pode ser desengatada para retroceder o carro longitudinal pois nestes casos o encaixe da rosca será perfeito para uma maior profundidade do filete. Para roscas com um número de f.p.p. não múltiplo de 8 f.p.p. (por exemplo 12 f.p.p.), a porca bipartida não deve ser desengatada no retorno do carro longitudinal para o encaixe rosca continuar perfeito quando queremos dar mais profundidade no filete. Fig Retorno da ferramenta (ou do carro longitudinal)

5 5.Fig Alavanca para avanço ou retorno do carro longitudinal. Fig Fixação da ferramenta de filetar utilizando o escantilhão. Fig Verificação de rosca com pente de roscas (gabarito) Fig Rosca Métrica: ângulo de flanco = 60 h = passo t 1 = 0,6495 x h r = 0,1082 x h Fig Rosca Whitwort: ângulo de flanco = 55 h = passo t 1 = 0,64033 x h r = 0,13733 x h t 1 = Profundidade da rosca Mecanismo de avanço da caixa Norton Na prática é a combinação de duas alavancas uma para letras e outra para números que acoplam as engrenagens para a rosca especificada. Fig Combinações na caixa Norton

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7 7 PEÇA N.º 03 Filetar (abrir roscas no torno) SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES N.º OPERAÇÃO Fixar lado A e facear lado B Abrir furo de centro lado B Puxar a peça mais para fora e apoiar o ponto Realizar cilindramento 9,3 x 25 Quebrar canto vivo do lado B externo Sangramento 7,5 x 4 07 Abrir rosca W3/8 16 f.p.p. FERRAMENTA Bits Broca apropriada Bits Bits Bedame VELOCIDADE Normal Normal Normal Normal Normal (latão) Reduzida (aço) No torno (incluindo Reduzida determinadas verificações) Qual a combinação da caixa Norton para a peça 03 Para retroceder o carro longitudinal a porca bipartida pode ser desengatada : Sim ( ) ou Não ( )

8 8 Exercícios: 1 - Qual a combinação da caixa Norton para a peça com rosca de 12 f.p.p. Para retroceder o carro longitudinal a porca bipartida pode ser desengatada: Sim ( ) ou Não ( ) 2 - Qual a combinação da caixa Norton para a peça com rosca de 32 f.p.p. Para retroceder o carro longitudinal a porca bipartida pode ser desengatada: Sim ( ) ou Não ( ) 3 - Qual a combinação da caixa Norton para a peça com rosca de 26 f.p.p. Para retroceder o carro longitudinal a porca bipartida pode ser desengatada: Sim ( ) ou Não ( ) 4 - Qual a combinação da caixa Norton para a peça com rosca de 88 f.p.p. Para retroceder o carro longitudinal a porca bipartida pode ser desengatada: Sim ( ) ou Não ( )

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