O ICMS E OS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DESTINADOS AO EXTERIOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ICMS E OS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DESTINADOS AO EXTERIOR"

Transcrição

1 O ICMS E OS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DESTINADOS AO EXTERIOR Sonia Maria de Oliveira Pirajá 1 1-Introdução 2- Breve digressão histórica 3- Serviços de comunicação destinados ao exterior posições doutrinárias 4- Sistema tributário e a denominação econômica 5- Conceito de prestação de serviço nas telecomunicações 6- Os serviços de comunicação na modalidade longa distância e a EC nº 42/03 7- Telecomunicações como serviço redes e sistemas 8- Responsabilidade pelo recolhimento. 9- Considerações finais. 1. INTRODUÇÃO Os serviços de comunicação experimentaram, ao longo dos últimos anos, uma transformação estrutural, cuja essência situa-se no rompimento da idéia monopolista na exploração dessa atividade, dando lugar à exploração em regime de competição privada, ensejando o surgimento de grandes operadoras de serviços de telecomunicações, tanto na telefonia local como de longa distância. Viu-se, assim, a passagem das telecomunicações como monopólio público para a esfera de concorrência regulada, atribuindo aos particulares o direito de exercício dessas atividades, mediante concessões, permissões ou autorizações, sob permanente controle estatal. 1 Procuradora do Estado de São Paulo desde 1991, em exercício na Procuradoria Fiscal, Especialista em Direito Tributário pela PUC/SP, Especialista em Direito do Estado pela Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, Monitora em Direito Tributário junto à Escola Superior da PGE Tributário, smopiraja@fazenda.sp.gov.br. 1

2 Assim, as empresas de telecomunicações angariaram largo espaço de atuação e obtenção de receitas; criaram mecanismos de execução e comercialização de suas atividades, baseadas em redes de serviços de telecomunicações alheias, conjuntamente com suas próprias redes. Na mesma proporção passaram a responder por considerável cifra na arrecadação do ICMS. No entanto, os Estados estão enfrentando inúmeras controvérsias sobre a tributação incidente nas telecomunicações, especialmente no que tange à modalidade de longa distância, discutindo-se: (i) a hipótese de incidência do ICMS na prestação de serviços de comunicações iniciados no Brasil e concluídos no exterior; (ii) se as prestadoras locais, utilizando-se de redes comutadas de terceiros, responderiam por esse tributo. Desta forma, o objeto do presente estudo é examinar a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os serviços destinados ao exterior, tendo em vista o art. 155, 2º, X, a da CF, com nova redação dada pela EC nº 3, de e EC nº 42, de , bem como o art. 3º, II e 32 da LC nº 87/96. Palavras chave: ICMS na modalidade longa distância, responsabilidade pelo imposto, exploração industrial. 2. BREVE DIGRESSÃO HISTÓRICA A Constituição Federal previu a competência dos Estados para instituir imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e serviços de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior ( art. 155, II da CF/88). No art. 155, 2º, inciso X, alínea a, da CF/88, estabeleceu-se que o ICMS não incidiria sobre as operações que destinassem ao exterior produtos industrializados (excluídos os semi-elaborados definidos em Lei Complementar) sem fazer nenhuma menção aos serviços de comunicação. No entanto, ao dispor no inciso XII do par. 2º do art. 155, que a Lei Complementar definiria os elementos de incidência do ICMS, a CF/88 possibilitou a exclusão da incidência do imposto à exportação de serviços para o exterior. 2

3 Com fundamento no art. 34, par. 8º do ADCT da CF/88 sobreveio o Convênio ICM nº 66/88, que estabeleceu todas as regras necessárias à incidência do imposto, sem, no entanto, dispor sobre a não-incidência do ICMS nas exportações de serviços ao exterior. Na vigência desse Convênio, foi editado outro Convênio (nº 04, de ), onde, na cláusula terceira, determinou o recolhimento do Estado em que situasse o equipamento terminal da operadora. Seguindo essa sistemática, em , foi editado o Convênio ICMS nº 27/94, determinando a redução da base de cálculo do ICMS na prestação de serviços de telecomunicações internacionais para 13% (treze por cento). Finalmente em , editou-se a LC nº 87/96, que dispôs: Art. 3º O imposto não incide sobre: (...) II operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços: (...) Art. 32. A partir da data da publicação desta Lei Complementar: I o imposto não incidirá sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, bem como sobre prestações de serviços para o exterior. Em 1998, sobreveio outro Convênio (nº 126), revogando o Convênio ICMS 04/89, ao dispor sobre questões relativas à incidência do ICMS nos serviços de comunicações. Da mesma forma o Convênio nº 07/2000, revogou a redução da base de cálculo imposta nas ligações internacionais. Feita esta breve digressão, temos que a matéria está veiculada, na atualidade, perante as regras do art. 3º, inciso II, e 32, inciso I, da LC nº 87/96, em consonância com a regra matriz de competência estatuída no nosso texto constitucional ( art. 155, II e X, a da CF/88), com nova redação dada pela EC nº 3, de e EC nº 42, de

4 3- SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DESTINADOS AO EXTERIOR POSIÇÕES DOUTRINÁRIAS O tema em questão é objeto de divergências doutrinárias, onde a primeira corrente chamada de subjetiva sustenta a aplicação desses dispositivos somente se e quando o tomador do serviço de comunicação (o contratante e não o destinatário da ligação) estivesse localizado no exterior. Por sua vez a segunda corrente, denominada de objetiva, aduz em seu abono, a aplicabilidade desses dispositivos também quando o tomador estivesse aqui situado e sua ligação destinasse ao exterior. A primeira corrente, subjetiva, encontra seu fundamento de validade no aspecto subjetivo e geográfico, ou seja, o ponto situado no exterior vale apenas para caracterizar o serviço como de longa distância internacional. Isto porque o tomador do serviço está se servindo de uma linha telefônica situada no Brasil, e a operadora coloca à disposição os meios necessários para que a comunicação se estabeleça e o usuário dela se utiliza, independentemente se este está no País ou fora dele. Seguindo essa corrente a Procuradoria da Fazenda Nacional editou o Parecer PGFN-CAT nº 381, de , a saber: (...) não podemos dizer que há uma prestação de serviço destinada ao exterior. A ligação telefônica é que tem como destinatário alguém fora do território nacional, mas essa prestação se dá internamente. O tomador do serviço é quem está utilizando a linha telefônica paga, no Brasil, mais especificamente na unidade federada de onde a ligação é originária, o valor correspondente a toda prestação e à empresa ( ou empresas já que, dependendo da origem da ligação, ela pode ser efetivada pelas diferentes companhias telefônicas que exploram internamente os serviços de comunicações) operadora, que coloca a disposição do usuário todo o aparato para que a comunicação ocorra, presta um serviço ao tomador que está localizado no País. O destinatário da ligação não participa desta relação jurídica, então formada entre tomador e prestador do serviço de comunicação, nem lhe é prestado qualquer serviço. A referência feita quanto ao ponto situado no exterior vale apenas para caracterizar o serviço como 4

5 longa distância internacional, pois somente quando houver a interligação entre dois pontos situados, um no Brasil, e outro no exterior, a comunicação se realiza. Já a segunda corrente, nominada de objetiva, parte do pressuposto de que a LC nº 87/96, no art. 3º, inciso II, impede a incidência do ICMS, que a matéria é exclusivamente jurídica e não econômica. Neste sentido Ives Gandra da Silva Martins: 2 como se percebe, os dois serviços (transportes e comunicações) sujeitos ao ICMS, mesmo que iniciados no Brasil, se concluídos no exterior, não estão sujeitos ao ICMS. Tanto o transporte que inicia no País e é concluído no exterior, quanto a comunicação cujo usuário final está no exterior, não podem estar sujeitos ao ICMS (...) E, a partir da LC nº 87/96, quanto aos serviços iniciados no Brasil e concluídos no exterior, o próprio art. 3º, inciso II, impede a incidência do ICMS, repitase, sobre os únicos dois serviços outorgados à competência impositiva dos Estados No entanto, a interpretação que está sendo dada com fito de excluir a incidência do ICMS na prestação de serviços de comunicação internacional encontra obstáculos nas premissas básicas do sistema tributário brasileiro e que serão de forma sintética a seguir abordadas. 4. SISTEMA TRIBUTÁRIO E A DENOMINAÇÃO ECONÔMICA A primeira premissa que podemos extrair do nosso sistema tributário é a unidade do sistema onde as entidades políticas federadas não são só autônomas, mas integrantes da República Federativa. Isto ocorre porque as normas nacionais valem para todo o território nacional, alcançando todas as pessoas que nele estejam e que são de cumprimento obrigatório pelos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios. 3 Ainda, como complemento dessa unidade, encontramos uma hierarquia de leis tributárias e a não admissibilidade de invasão de competência tributária ou subtração de receitas por meio de isenções não autorizadas. 2 Revista Dialética de Direito Tributário n. 73/159 5

6 A outra premissa básica do sistema tributário nacional é a discriminação constitucional de rendas tributárias através de impostos denominados pelo seu objeto econômico. De fato, os impostos no sistema tributário nacional são denominados por expressões econômicas, fundamentadas em figuras da microeconomia. A nomenclatura dos impostos deixou de ser jurídica (de termos jurídicos) para ser econômica (de termos econômicos), como se vê agasalhado na forma de agrupamento dos impostos no nosso sistema tributário, a exemplo, impostos sobre patrimônio e renda; impostos sobre produção e circulação e etc. Daí o primeiro contraponto na interpretação sobre a matéria, com referência ao ICMS na prestação de serviços de comunicação, onde vê-se que o objeto relevante é o fator econômico e não definição exclusivamente jurídica. Sob a perspectiva do direito financeiro, tributo é uma receita derivada, que advém do patrimônio do particular para fazer frente às despesas do Estado. Assim, já nos ensinava Geraldo Ataliba a receita derivada provém do patrimônio do particular. É o tributo. 4 Do acima exposto temos que o sistema constitucional tributário é sem dúvida um sistema de tributação, onde a própria Constituição aponta as competências tributárias privativas de cada pessoa política. Isso significa que nenhuma norma infraconstitucional, pode ir além ou aquém dos marcos constitucionais. Roque Antonio Carrazza preleciona que por exigência do princípio federativo, nem a União pode invadir a competência tributária dos Estados, nem estes a da União... é defeso apossarem das competências tributárias uns dos outros. Demais disso, a União não pode estipular nem mesmo por meio de lei como os Estados exercitarão suas 3 OLIVEIRA, Regis Fernandes: HORVATH Estevão. Manual de direito financeiro. 5. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p OLIVEIRA, Regis Fernandes: HORVATH Estevão. Manual de direito financeiro. 5. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p

7 competências tributárias, que este é tema acerca do qual eles próprios, com a autonomia que possuem, devem decidir. 5 Somando-se essas assertivas, vê-se que sob o aspecto material a lei complementar há de ficar circunscrita a determinadas matérias, com exclusão de outras. Essa posição já foi externada pelo STF na ADI 1.789/DF. Rel. Min. Celso de Mello: Só cabe a lei complementar, no sistema do direito brasileiro, quando formalmente reclamada a sua edição por norma constitucional explícita. Decidir se determinado serviço é tributável, ou não, em face da lei complementar, diz respeito a interpretação e aplicação desta lei, sem possibilidade de ofensa à regra de competência inserta naquele preceito constitucional. 6 Assim, a exegese que se pretende atribuir a LC 87/96 (art. 3º), não encontra respaldo no nosso ordenamento jurídico, já que o modelo de Sistema Tributário Constitucional está baseado na repartição de competências federativas, o que impede a subtração de receita pública, por meio de interpretação ampliativa. 5. CONCEITO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NAS TELECOMUNICAÇÕES O art. 155, II, da Constituição Federal estabelece competência aos Estados e ao Distrito Federal para a instituição do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços (...) de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Com advento da EC nº 42/03, acresceu-se nova redação ao inciso X alínea a, do art. 155 da CF/88. Por sua vez, o art. 2º, III, da LC nº 87/96, nos diz que o ICMS incide sobre prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, (...) de comunicação de qualquer natureza. O que 5 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito Constitucional tributário Malheiros Editores, p TRIGUEIRO, Min. Oswaldo: RT, vol. 456, p

8 demonstra que a hipótese de incidência do ICMS é a prestação a terceiros, mediante contraprestação econômica de um serviço de comunicação. Neste sentido Guilherme Cezaroti, nos diz que o ICMS não incide sobe a comunicação propriamente dita, mas sobre a colocação à disposição de outrem dos meios necessários para que a comunicação ocorra. 7 Mais adiante enfatiza: a prestação de serviço de comunicação só ocorre quando há a junção simultânea de serviço e do processo comunicacional, de modo que a atividade a ser realizada pelo prestador tenha como objetivo possibilitar a comunicação entre o emissor e terceira pessoa, mediante remuneração. O emissor da mensagem é o tomador do serviço de comunicação, que contrata o prestador para colocar à disposição os meios que tornem possível a transmissão da mensagem ao destinatário. O receptador da mensagem não é parte do contrato de prestação de serviço de comunicação, mas sua presença é necessária para que ocorra a comunicação. 8 Serviço não é representado pela mera atividade, mas sim, pela atividade em favor de terceiros, mediante paga, é o que já nos dizia o Ministro Moreira Alves em direito, o sentido normal da expressão serviço é atividade que se realiza para terceiros. 9 É um bem imaterial, incorpóreo, objeto de circulação econômica. No mesmo sentido Luciana Angeiras presta serviço de comunicação a pessoa que coloca à disposição os meios físicos necessários à concretização do vínculo comunicacional. 10 Como ainda, Roque Antonio Carrazza o serviço de comunicação tributável por meio do ICMS se perfaz com a só colocação à disposição do usuário dos meios e modos aptos à transmissão e recepção de mensagens CEZAROTI, Guilherme. Revista dialética de direito tributário nº 83, p Ob. Cit. p.49 9 STF, RE nº , AC de , in JSTF, Lex, vol.68, p ANGEIRAS, Luciana. Tributação dos provedores de acesso à Internet: O direito na era virtual. Luis Eduardo Schoueri. Rio de Janeiro: Forense. 2001, p CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo: Malheiros, 1997, p

9 Não poderia ser de outra forma, já que na hipótese de incidência de serviços de telecomunicações, como diz Pedro Gonçalves o serviço de telecomunicações prestado pelo operador não tem por objeto o transporte de informações, mas o acesso a um sistema que, por si só, efectua o transporte. 12 Conforme acima demonstrado, o processo de comunicação envolve a transmissão de uma mensagem, por meio de um canal, emissor para o receptador, que possuem os elementos necessários para decodificar a mensagem. Prestação de serviço de comunicação consiste na atividade de colocar à disposição do usuário os meios necessários à transmissão e recepção de mensagem. Misabel Abreu Machado Derzi, nos mostra a distinção: 1. A prestação de serviços configura uma utilidade ( material ou imaterial), com execução de obrigação de fazer e não de dar coisa; 2. Deve ser prestada a terceiro, excluindo-se os serviços que a pessoa executa em seu próprio benefício, como transporte de mercadoria de um estabelecimento a outro da mesma pessoa; 3. Executado sem vínculo de subordinação jurídica, mas em caráter independente, razão pela qual excluem-se os serviços prestados pelos empregados a seus empregadores e pelos serviços públicos; 4. Deve ser habitual e não meramente eventual; 5. Assim como ser objeto de circulação econômica, executado com objetivo de lucro, excluindo -se os serviços gratuitos ou de cortesia, beneficentes ou a preços baixos, como alimentação servida a empregados gratuitamente ou a preço de custo; 6. Finalmente, o serviço deve ser prestado em regime de direito privado ( por pessoa física ou jurídica, empresa pública ou sociedade de economia mista): se público, haverá imunidade, exceto para aquele serviço dado em concessão ou permissão a terceiros GONÇALVES, Pedro. Direito das telecomunicações. Coimbra: Almedina, 1999, p DERZI, Misabel, in BALEEIRO. Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense. 1999, p.49 9

10 6. OS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO NA MODALIDADE LONGA DISTÂNCIA E A EC Nº 42/03 A primeira observação sobre o tema consiste em que a EC nº 42/03, ao dar nova redação ao art. 155, par. 2º, X, a da CF/88, não utilizou a expressão serviços prestados a tomadores localizados no exterior, mas apenas serviços prestados a destinatários no exterior, o que nos leva a interpretar que destinatário no exterior é quem recebe a ligação e não aquele que contrata. Essa interpretação vai de encontro a definição do serviço de ligação internacional dada pela LGT, que não atribuiu qualquer relevância à localização da parte contratante. Assim, em face da qualificação dada pela LGT, a interpretação que venha alterar essa definição encontra óbice no art. 110 do CTN. Ainda, esse critério da destinação ou fluxo que se dá ao serviço, objeto do contrato, vai de encontro com a sistemática do ICMS, na medida em que sempre se levou em conta o fluxo desses serviços e não a localização das partes contratantes, como podemos deduzir na própria interpretação histórica da tributação dos serviços de telecomunicações, na medida em que sempre se levou em conta o fluxo desses serviços e não a localização das partes contratantes, tal como o CTN considerava o fato gerador do antigo ISC 14 ; o Convênio ICM nº 04/89 dava importância ao ponto de origem dos serviços, colocando em relevo o local em que estava situado o equipamento terminal da operadora que auferisse receita com a prestação de serviço. 7. TELECOMUNICAÇÕES COMO SERVIÇO REDES E SISTEMAS Antes de tudo, consigne-se que redes de telecomunicações constituem circuitos de interligação de centrais telefônicas, com finalidades de interligarem todos os titulares de redes abertas ao publico, visando maior universalização do sistema e impedimento de duplicidade de infra-estruturas, possibilitando a comunicação entre ausentes. 14 Imposto de Transmissão e Recebimento de Mensagem 10

11 A necessidade de comercialização de meios e serviços entre as redes interligadas fez surgir a figura da revenda, que consiste na execução e comercialização de atividades de telecomunicações baseadas em redes e serviços de telecomunicações alheias, em conjunto com a gestão operacional de redes de telecomunicações próprias 15, ou seja, trata-se de contratação de redes de terceiros, os quais da mesma forma que prestam serviços diretamente aos seus usuários finais, podem igualmente atuar no seguimento industrial, conforme hipótese expressa na LGT, regulada pela ANATEL sob a denominação de exploração industrial. 16 Como se vê, o escopo da utilização de redes alheias visa alcançar maior competitividade na prestação dos serviços de telecomunicações, em escala industrial. Neste sentido, Helena de Araújo Lopes Xavier 17, nos diz do ponto de vista tributário, essas modalidades de revenda reconduzem-se, porém, às hipóteses típicas de tributação, notadamente no que concerne às hipóteses de incidência tributária específicas da prestação de serviços de telecomunicações (como é, por exemplo, o caso da contribuição para FUST e do ICMS sobre prestação de serviços de comunicação). 8. RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO Auferir a responsabilidade pelo pagamento do tributo é tarefa a ser somada com a adequada compreensão e qualificação dos contratos de interconexão de redes e no correto entendimento da natureza do serviço que envolve o conceito de telecomunicação. Por questão lógica de raciocínio, precisamos conhecer primeiramente o conceito de telecomunicação que envolve a comunicação propriamente dita no nosso sistema brasileiro. E a forma mais basilar é considerá-la como qualquer transmissão, recepção ou emissão de sinais que permite a comunicação entre ausentes. Assim, as telecomunicações prestam-se a criar sistemas complexos identificados entre redes a permitir a comunicação 15 XAVIER, Helena de Araujo Lopes. A tributação da revenda de serviços de telecomunicações. S. Paulo. Thomson. 2004, p Cf. arts. 154, LGT e 61, RST 17 Ob. cit. p

12 entre pessoas a distância, através meios próprios para tal fim. Fala-se em meios próprios para tal fim, na medida em que toda a comunicação pressupõe emissor, receptor, mensagem e canal de transmissão de mensagem, que entre ausentes, o canal transmissor se perfaz com a interação de meios, é o objeto dos chamados serviços de comunicação, onde, na via telefonia, são meios físicos inseridos na forma de redes ou sistemas denominados de infra-estrutura de telecomunicações. Neste sentido a nossa LGT (Lei nº 9.472/97) define o conceito de telecomunicações, como o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação, complementando no seu par. 1º, que Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza. Essa disposição legal demonstra que tudo isso serve a permitir concretizar atos de comunicação, mediante prestações de serviços próprias para tal fim. Concluindo-se que se trata de um meio, um instrumento necessário para garantir o direito de comunicação (através de redes e sistemas), ou seja, toda a comunicação via telefonia exige um complexo de meios físicos, sob a forma de redes e sistemas, ao qual se denomina de infra-estrutura de telecomunicações. Heleno Taveira Tôrres nos ensina que o serviço de telefonia tem por objeto a exploração comercial do transporte endereçado de voz, em tempo real, com origem e destino em pontos terminais da mesma rede ou, pela interconexão, com pontos terminais de redes distintas, visando a garantir o direito de todos à comunicação. Daí o art. 60, da LGT, definir o serviço de telecomunicações como sendo o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação 18. Mais adiante ressalta não se tome a oferta como simples disposição contratual, mas como conclusão dos serviços prestados, pela disponibilidade de meios para prover a comunicação, ainda Este serviço consistirá na colocação de meios suficientes e 18 TôRRES, Heleno Taveira. Direito Tributário das Telecomunicações. SP/São Paulo: Thomson IOB. 2004, p

13 eficazes para propiciar a vontade humana de interação comunicativa. 19 A própria interpretação histórica tal como a Norma nº 05/79, aprovada pela Portaria nº 663, de 18 de julho de 1979, do Ministério das Comunicações, já tinha por objetivo regular as condições gerais de prestação do serviço telefônico público, dispondo sobre direitos e obrigações entre Prestadora, Usuário, Assinante e Locatário. Essa regulamentação legal, deixa-nos perceber que o chamador, quando fazia telefonemas, seja lá para onde fosse não mantinha relação jurídica com nenhuma outra prestadora de serviço telefônico público que não aquela cuja área de atuação (área de concessão) compreendia a local no qual estava instalada a linha telefônica por ele utilizada. Assim, qualquer um que se utilizasse de uma linha telefônica, fosse para uma chamada local, ou nacional ou internacional, mantinha relação jurídico tão-somente com a empresa que prestava regularmente o serviço telefônico público na localidade ou região prestadora. Conseqüentemente, o chamador que tirasse proveito de uma linha telefônica instalada pela operadora local, na sua área de concessão, não importava o local para onde seria dirigida a chamada, mantinha relação jurídica única e exclusivamente com a mesma. Esta, por sua vez, para alcançar alguém no exterior, utilizava-se de redes compartilhadas de outras empresas do gênero, tal qual na atualidade se diz em revendas, ou seja, exploração industrial, o que configuraria incidência do imposto de ICMS, na modalidade em questão. Mesmo porque nos ensina ainda, Heleno Taveira Tôrres que: Para fins de incidência tributária, não importa, contudo, a relação entre o Estado e as titulares de concessões ou operadoras de telecomunicações, quanto à disponibilidade de meios, mas sim a situação jurídica das operações, no seio das relações entre usuários e demais operadoras do tráfego local e internacional. Neste plano, importa unicamente a efetivação dos serviços prestados (service provision), para fins de incidência do ICMS (...) 19 Ob. Cit. p

14 Nessa última acepção, o serviço prestado consiste em permitir ao usuário acesso à rede, garantido o seu uso efetivo, que pode ser feito em rede local ou mediante interconexões, nacionais e internacionais, como exige a própria LGT, no seu art. 155: Para desenvolver a competição, as empresas prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo deverão, nos caos e condições fixados pela Agência, disponibilizar suas redes a outras prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo. Mas disponibilizar aqui tem sentido bem definido, de permissão para operar negócios jurídicos típicos, a título de contratos de interconexão, para fins de prestação de serviços em favor das demais prestadoras de serviços de telecomunicações, mediante remuneração previamente concertada. 20 Mais adiante, deixa claro que a relação entre as operadoras de telecomunicações na prestação dos serviços de telecomunicações são efetivos negócios jurídicos de interconexão, tratando-se de contratos típicos sujeito à intervenção administrativa. Veja-se; A interconexão é a ligação física e funcional entre redes de telecomunicações, constituída a partir de contratos típicos firmados entre operadoras e os titulares de redes públicas de telecomunicações, para permitir que os usuários possam se comunicar entre si ou acessar diferentes operadores de rede de serviços, em reciprocidade. Com a liberação desses serviços e fomento à livre concorrência entre as operadoras e prestadoras de serviços dos contratos administrativos, regidos pelo direito administrativo, passou-se aos contratos mercantis, regulados pelo direito privado, para fins de identificação e qualificação dos contratos de interconexão de redes de telecomunicações. (...) Firmados e autorizado o Acordo de Interconexão, este gera obrigações recíprocas, com remuneração garantida pelos mecanismos de preços de interconexão, mediante um mecanismo de contabilidade separada de custos Ob. cit. p

15 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. Ao se reconhecer a existência de redes compartilhadas numa escala industrial, visando dar suporte aos serviços de comunicação, por prestadoras licenciadas, ainda que destinados ao exterior, admite-se a incidência do ICMS, posto que a EC nº 42/03, apenas usou a expressão serviços prestados a destinatários no exterior e não a tomadores localizados no exterior, o que nos faz crer que a opção do legislador foi pelo critério da localização, ou origem do serviço prestado. 2. A intermediação de terceiros, criando meios físicos para a melhoria das relações comunicativas, no intuito competitivo, configura a hipótese de incidência do ICMS, na medida em que se está executando uma obrigação de fazer, com fito de lucro e na forma de exploração industrial. 3. Para fins tributários, não importa a relação entre o Estado e as titulares de concessões ou operadoras de telecomunicações, quanto à disponibilidade de meios, mas sim a relação jurídica entre as prestadoras e os usuários, no sentido de permitir aos usuários acesso à rede, garantido o seu uso efetivo, que pode ser feito em rede local ou mediante interconexões, nacionais e internacionais. 4. A EC Nº 42/03, não utilizou a expressão serviços prestados a tomadores localizados no exterior, da mesma forma a LC nº 87/96. Por isso a desoneração do ICMS, por meio de interpretação ampliativa do texto, encontra óbice no sistema de repartição de competências tributárias. 5. Atuando a prestadora (integradora ou intermediária) num sistema condominial; com interligação de redes, tal como a nominada figura da revenda, mediante exercício de uma atividade mercantil; prestando a seus clientes, a título oneroso, o serviço que possibilita a comunicação entre ausentes, responde pelo recolhimento do imposto do ICMS. 21 Ob. cit. p

16 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANGEIRAS, Luciana. Tributação dos Provedores de Acesso à Internet: O direito na era virtual. Luis Eduardo Schoueri. Rio de Janeiro: Forense CARRAZZA, Antonio Roque, Curso de Direito Constitucional Tributário, 20ª Ed.. São Paulo: Malheiros, CEZAROTI, Guilherme. Revista dialética de direito tributário nº 83. DERZI, Misabel, in BALEEIRO. Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense GONÇALVES, Pedro. Direito das telecomunicações. Coimbra: Almedina, OLIVEIRA, Regis Fernandes: HORVATH Estevão. Manual de direito financeiro. 5. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, Revista Dialética de Direito Tributário n. 73/159 STF, RE nº , AC de , in JSTF, Lex, vol.68. TÔRRES, Heleno, Direito tributário e direito privado. São Paulo: RT, TRIGUEIRO, Min. Oswaldo: RT, vol XAVIER, Helena de Araujo Lopes. A tributação da revenda de serviços de telecomunicações. S. Paulo. Thomson

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP 16/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Incidência

Leia mais

FATO GERADOR DO ICMS NA IMPORTAÇÃO RE 540.829-SP - 11/09/2014

FATO GERADOR DO ICMS NA IMPORTAÇÃO RE 540.829-SP - 11/09/2014 FATO GERADOR DO ICMS NA IMPORTAÇÃO RE 540.829-SP - 11/09/2014 ASPECTOS HISTÓRICOS Em passado remoto, o Estado de São Paulo tentou instituir a cobrança do ICMS na importação de mercadorias e o fez por decreto.

Leia mais

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009 PARECER: 42 / 2009 ASSUNTO: Consulta sobre necessidade ou não de apresentação de nota fiscal de serviços ou de circulação de mercadorias para o recebimento de pagamento de valores de locação de automóvel

Leia mais

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PARECER Nº, DE 2015. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, sobre o Projeto de Lei do Senado n 501, de 2013 Complementar, que altera a Lei Complementar n 116, de 31 de

Leia mais

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS Acórdão: 14.710/01/2ª Impugnação: 40.010105776-02 Impugnante: CTBC Celular S.A. Proc. S. Passivo: José Roberto Camargo/Outros PTA/AI: 01.000138911-28 Inscrição Estadual: 702.042559.0063 Origem: AF/Uberlândia

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br ICMS no Contrato de Demanda Reservada de Potência de Energia Elétrica Tenille Gomes Freitas* 1. ICMS O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre

Leia mais

ILEGALIDADE NA INSTITUIÇÃO E COBRANÇA DE ICMS PELO ESTADO DO AMAZONAS: REGIME DE ESTIMATIVA E REGIME DE ANTECIPAÇÃO.

ILEGALIDADE NA INSTITUIÇÃO E COBRANÇA DE ICMS PELO ESTADO DO AMAZONAS: REGIME DE ESTIMATIVA E REGIME DE ANTECIPAÇÃO. ILEGALIDADE NA INSTITUIÇÃO E COBRANÇA DE ICMS PELO ESTADO DO AMAZONAS: REGIME DE ESTIMATIVA E REGIME DE ANTECIPAÇÃO. Júlio Yuri Rodrigues Rolim Advogado OAB/CE 27.575 O Imposto sobre Circulação de Mercadorias

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PARECER QUANTO A DEDUTIVIDADE DA BASE DE CÁLCULO, BEM COMO DA EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS PELOS TERCEIROS VINCULADOS AOS SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Na caracterização da atividade de publicidade

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672 PARECER Nº 12672 Faixas de domínio marginais às estradas de rodagem cuja exploração é objeto de contrato de concessão. Uso por particulares, sem exclusividade. Autorização. Competência. Licitação. Expondo

Leia mais

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail. PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB DIREITO TRIBUTÁRIO RIO 2ª parte COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.com SISTEMA TRIBUTÁRIO RIO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 2. Competência

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 19/09/2013 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 759.244 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

REQUERIMENTO Nº, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes)

REQUERIMENTO Nº, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes) REQUERIMENTO Nº, DE 2006 (Do Sr. Julio Lopes) Requer o envio de Indicação ao Ministro de Estado das Comunicações, sugerindo alteração na forma de definição da receita auferida pelas empresas dedicadas

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Sumário. I - O tráfego internacional de telecomunicações; II Da União Internacional das Telecomunicações UIT;

Sumário. I - O tráfego internacional de telecomunicações; II Da União Internacional das Telecomunicações UIT; A tributação das telecomunicações: A alteração do Tratado de Melbourne e suas implicações na tributação internacional de Telecom Incidência de IRRF e CideRoyalties nas operações de interconexão Sumário

Leia mais

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995 Dispõe sobre o Serviço de TV a Cabo e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. ICMS-SP Transferência de mercadoria entre estabelecimento de mesmo titular. 13/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE 1988 ART. 156. COMPETE AOS MUNICÍPIOS INSTITUIR IMPOSTO SOBRE: I- PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

CONSTITUIÇÃO DE 1988 ART. 156. COMPETE AOS MUNICÍPIOS INSTITUIR IMPOSTO SOBRE: I- PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA ART. 32. O IMPOSTO, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS, SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA TEM COMO FATO GERADOR A PROPRIEDADE, O DOMÍNIO

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO POR CONCESSÕES DISTINTAS E O INTERESSE PÚBLICO

A EXPLORAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO POR CONCESSÕES DISTINTAS E O INTERESSE PÚBLICO A EPLORAÇÃO DE FAIA DE DOMÍNIO POR CONCESSÕES DISTINTAS E O INTERESSE PÚBLICO Luiz Antonio Sanches Diretor Adjunto da ABCE II Simpósio Jurídico-Tributário da ABCE 13 de novembro de 2006 Problema: Com amparo

Leia mais

Noções Gerais das Licitações

Noções Gerais das Licitações Noções Gerais das Licitações Material didático destinado à sistematização do conteúdo da disciplina Direito Administrativo I Publicação no semestre 2014.1 do curso de Direito. Autor: Albérico Santos Fonseca

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO O OBJETO E A DINÂMICA DAS INCIDÊNCIAS E NÃO INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS

RESUMO EXPANDIDO O OBJETO E A DINÂMICA DAS INCIDÊNCIAS E NÃO INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS RESUMO EXPANDIDO O OBJETO E A DINÂMICA DAS INCIDÊNCIAS E NÃO INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Ronaldo Vieira Fragoso ronaldo-vf@sefaz.go.gov.br UNIFAN RESUMO Partindo da estrutura lógico-formal da norma de incidência

Leia mais

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E PREMISSAS

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E PREMISSAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E PREMISSAS 1.1 Justificativa - p. 51 1.2 Objetivo - p. 53 1.3 Pressuposto metodológico e delimitação do objeto - p. 54 1.4 O fenômeno jurídico - p. 58 1.4.1 Direito e regra jurídica

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes

TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA. Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes TRIBUTAÇÃO DAS EMPRESAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Formas de Redução Marco Aurélio Carvalho Gomes I Da Exclusão do ISSQN da Base de Cálculo do PIS/COFINS Conforme prescrito nas Leis Complementares nº`s 07/70

Leia mais

06/02/2007 SEGUNDA TURMA : PGE-SP - MANOEL FRANCISCO PINHO : ROBERTO DE SIQUEIRA CAMPOS E OUTRO(A/S) R E L A T Ó R I O

06/02/2007 SEGUNDA TURMA : PGE-SP - MANOEL FRANCISCO PINHO : ROBERTO DE SIQUEIRA CAMPOS E OUTRO(A/S) R E L A T Ó R I O 06/02/2007 SEGUNDA TURMA RECURSO EXTRAORDINÁRIO 461.968-7 SÃO PAULO RELATOR RECORRENTE(S) ADVOGADO(A/S) RECORRENTE(S) ADVOGADO(A/S) RECORRIDO(A/S) : MIN. EROS GRAU : ESTADO DE SÃO PAULO : PGE-SP - MANOEL

Leia mais

É o relatório, passa-se a opinar.

É o relatório, passa-se a opinar. São Paulo, 18 de outubro de 2013. A ABMI ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DA MUSICA INDEPENDENTE Ref: Parecer EC75-2013 Transmitido para o endereço eletrônico: lpegorer@abmi.com.br Prezada Sra. Luciana, O breve parecer

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 456.650 - PR (2003/0223462-0) RELATOR : MINISTRO JOSÉ DELGADO R.P/ACÓRDÃO : MINISTRO FRANCIULLI NETTO EMBARGANTE : ESTADO DO PARANÁ PROCURADOR : CÉSAR AUGUSTO BINDER

Leia mais

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE

A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE 1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA - CCTCI

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA - CCTCI COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA - CCTCI PROJETO DE LEI Nº 6835, DE 2010 Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de pontos de acesso sem fio à Internet nas ERB Estações

Leia mais

ICMS FRACIONAMENTO DA BASE DE CÁLCULO EM ELEMENTOS AUTÔNOMOS JOSÉ EDUARDO SOARES DE MELO FESDT/GRAMADO 23.10.14

ICMS FRACIONAMENTO DA BASE DE CÁLCULO EM ELEMENTOS AUTÔNOMOS JOSÉ EDUARDO SOARES DE MELO FESDT/GRAMADO 23.10.14 ICMS FRACIONAMENTO DA BASE DE CÁLCULO EM ELEMENTOS AUTÔNOMOS JOSÉ EDUARDO SOARES DE MELO FESDT/GRAMADO 23.10.14 I. TELECOMUNICAÇÕES Incidência: Prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio,

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:

RESUMIDAMENTE ESTAS SÃO AS DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS: DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Não existe posicionamento formal de nosso Supremo Tribunal Federal acerca da quantidade de espécies tributárias vigentes hoje em dia, alguns autores

Leia mais

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014

O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O DESPACHANTE, O AJUDANTE E A RFB. Domingos de Torre 13.11.2014 O artigo 5º, 3º do Decreto-lei nº 2.472/1988 dispõe que Para execução das atividades de que trata este artigo, o Poder Executivo disporá

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19 Tributos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) Sumário Item REFERÊNCIAS CONTEXTO 1 ALCANCE 2 6 QUESTÕES

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

O ISS e a importação e exportação de serviços

O ISS e a importação e exportação de serviços O ISS e a importação e exportação de serviços Alberto Macedo Bacharel, Mestre e Doutor USP Presidente do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo ÍNDICE 1. Exportação de Serviços 2. Importação de Serviços

Leia mais

ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR

ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR ISS TRANSPORTE DE CANA-DE-AÇÚCAR Moacyr Pinto Junior * 1 - Introdução No Brasil, bens públicos, competências e prestação de serviços públicos são compartilhados entre União, Estados, Distrito Federal e

Leia mais

TRANSPORTADOR REVENDEDOR RETALHISTA DE COMBUSTÍVEIS - TRR

TRANSPORTADOR REVENDEDOR RETALHISTA DE COMBUSTÍVEIS - TRR TRANSPORTADOR REVENDEDOR RETALHISTA DE COMBUSTÍVEIS - TRR ASSUNTO: Operações interestaduais. De início, ressalte-se que, para efeito deste trabalho, toda alusão genérica feita a Estado é extensiva ao Distrito

Leia mais

O REGIME PAULISTA DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS E A INDEVIDA EXIGÊNCIA, DOS ADQUIRENTES VAREJISTAS, DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.

O REGIME PAULISTA DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS E A INDEVIDA EXIGÊNCIA, DOS ADQUIRENTES VAREJISTAS, DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. O REGIME PAULISTA DE ANTECIPAÇÃO DO ICMS E A INDEVIDA EXIGÊNCIA, DOS ADQUIRENTES VAREJISTAS, DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. 2009-07-31 Adma Felícia B. M. Nogueira Tatiane Aparecida Mora

Leia mais

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Material de apoio para estudo: slides trabalhados em sala de aula com acréscimo de

Leia mais

Resolução do Senado Federal nº 13/2012: características, problemas e soluções. Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP

Resolução do Senado Federal nº 13/2012: características, problemas e soluções. Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP Resolução do Senado Federal nº 13/2012: características, problemas e soluções Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP ICMS - ICMS: imposto de conformação nacional exaustivamente regrado pela CF/88;

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA;

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA; DOS IMPOSTOS (CONTINUAÇÃO) IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA ENCONTRA-SE PREVISTO NO ARTIGO 153, INCISO III, DA C.F.. CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE

Leia mais

PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Marco Aurélio M. ALEGRE 1 José Maria ZANUTO 2 RESUMO : O presente trabalho irá tratar dos princípios constitucionais do Direito Tributário, onde tratam dos elementos genéricos

Leia mais

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV 1. O QUE É A RADIODIFUSÃO EDUCATIVA? É o serviço de radiodifusão, tanto em frequência modulada (FM) quanto de sons e imagens (TV), que

Leia mais

Audiência Pública Discussões Sobre a Questão da Cobrança do Ponto-Extra

Audiência Pública Discussões Sobre a Questão da Cobrança do Ponto-Extra Agência Nacional de Telecomunicações Anatel Audiência Pública Discussões Sobre a Questão da Cobrança do -Extra Ara Apkar Minassian Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa Senado Federal Comissão

Leia mais

PLANO GERAL DE METAS DE QUALIDADE PARA O SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO. Capítulo I Das Disposições Gerais

PLANO GERAL DE METAS DE QUALIDADE PARA O SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO. Capítulo I Das Disposições Gerais PLANO GERAL DE METAS DE QUALIDADE PARA O SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO. Capítulo I Das Disposições Gerais Art. 1º Este Plano estabelece as metas de qualidade, a serem cumpridas pelas prestadoras de

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009.

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 : Contribuições de 12/03/2009

Leia mais

IMPOSTOS FEDERAIS: II, IE E IPI

IMPOSTOS FEDERAIS: II, IE E IPI IMPOSTOS FEDERAIS: II, IE E IPI CAIO AUGUSTO TAKANO MESTRANDO EM DIREITO ECONÔMICO, FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO USP ESPECIALISTA EM DIREITO TRIBUTÁRIO IBET PROFESSOR-ASSISTENTE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO

Leia mais

Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015.

Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015. Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015. Assunto: Orientações sobre o controle de obrigações contratuais no SIGEFES a partir de 10 de setembro de 2015. 1. Com base no art. 105 da

Leia mais

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS.

NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. NA IMPORTAÇÃO POR NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO ESTADUAL APÓS A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 33 DE 11.12.01, CONTINUA NÃO INCIDINDO O ICMS. Elaborado em 07/2008 Gerson Tarosso Advogado. Sócio fundador do escritório

Leia mais

RECEITAS E SUBVENÇÕES

RECEITAS E SUBVENÇÕES III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF RECEITAS E SUBVENÇÕES CONCEITOS ANTES E DEPOIS DA LEI 12973 RICARDO MARIZ DE OLIVEIRA RECEITAS E INGRESSOS NEM TODO INGRESSO É

Leia mais

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 1 Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 16 a ed. São Paulo: Saraiva, 1994. p. 265-270 1. Qual o objetivo fundamental

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

PIS/COFINS: o ato cooperativo pelo prisma constitucional. Marco Túlio de Rose

PIS/COFINS: o ato cooperativo pelo prisma constitucional. Marco Túlio de Rose MARCO TÚLIO DE ROSE GRADUADO EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS ; MESTRADO EM DIREITO, COM ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO DO ESTADO, DA FACULDADE DE DIREITO, DA UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ATO Nº 62.817, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ATO Nº 62.817, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006 AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ATO Nº 62.817, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2006 O SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS PÚBLICOS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL, no uso da atribuição que lhe foi conferida

Leia mais

Faculdade de Direito Milton Campos Reconhecida pelo Ministério da Educação Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Tributário.

Faculdade de Direito Milton Campos Reconhecida pelo Ministério da Educação Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Tributário. Faculdade de Direito Milton Campos Reconhecida pelo Ministério da Educação Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Tributário Tributos Federais Carga Horária: 56 h/a 1- Ementa Repartição de competência

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Locacao de Bens Moveis

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Locacao de Bens Moveis Locacao 03/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1. Lei Complementar 116/2003... 3 3.2. Mensagem 362/2003... 4 3.3.

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012

PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012 PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº DE 2012 Altera o 1º do art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para dar interpretação à DRU, excluindo de sua base de cálculo a transferência da

Leia mais

As distribuidoras de energia elétrica e o ISS

As distribuidoras de energia elétrica e o ISS As distribuidoras de energia elétrica e o ISS Introdução Como se sabe, a produção, a importação, a circulação, a distribuição ou o consumo de energia elétrica podem provocar a incidência do ICMS, exceto

Leia mais

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A

LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A LIVRO - Regras para Escrituração dos Modelos 1 e 1-A Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 19.09.2013. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - LIVRO, MODELO 1 OU 1-A 2.1 - Documentos Fiscais Registrados

Leia mais

ASSUNTO: ESTADO DE DESTINO NÃO PODE COBRAR ICMS NAS COMPRAS VIA INTERNET

ASSUNTO: ESTADO DE DESTINO NÃO PODE COBRAR ICMS NAS COMPRAS VIA INTERNET ASSUNTO: ESTADO DE DESTINO NÃO PODE COBRAR ICMS NAS COMPRAS VIA INTERNET 1- INTRODUÇÃO 1. Em 2011, foi firmado entre 17 (dezessete) estados, mais o Distrito Federal, via CONFAZ (Conselho Nacional de Política

Leia mais

O que é Substituição Tributária de ICMS e sua contabilização

O que é Substituição Tributária de ICMS e sua contabilização O que é Substituição Tributária de ICMS e sua contabilização Prof. Francisco F da Cunha 1 A substituição tributária do ICMS está atualmente prevista no Artigo 150, da Constituição Federal de 1988, que

Leia mais

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO ASSUNTO: Consulta Operações personalizadas de vendas que realiza. PARECER Nº 097/06/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: OPERAÇÕES DE VENDAS PERSONALIZADAS PELO SENAC-RO À EXCEÇÃO DAS VENDAS DE LIVROS, QUE GOZAM DE

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I Olá pessoal, com o intuito de auxiliá-los para a prova de AUDITOR do ICMS-SP/2006, seguem abaixo algumas questões que selecionei dos últimos concursos

Leia mais

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL GOVERNO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA DECRETO nº 2334/2010 de 18 de janeiro de 2010, Procedimentos

Leia mais

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público

RIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público RIO DE JANEIRO 2015 Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público APL DE DADOS Resumo Esta é uma contribuição do ITS ao debate público sobre o anteprojeto

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização Segmentos industrialização 09/01/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS

Leia mais

Fato gerador do ISS. Kiyoshi Harada*

Fato gerador do ISS. Kiyoshi Harada* Fato gerador do ISS Kiyoshi Harada* Este é um tema aparentemente pacífico, mas na prática vem causando muitas dúvidas. senão confusões. Façamos considerações pertinentes para melhor explicitar o aspecto

Leia mais

Capítulo I Das Disposições Gerais

Capítulo I Das Disposições Gerais PLANO GERAL DE METAS DA QUALIDADE PARA O SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO Capítulo I Das Disposições Gerais Art. 1º Este Plano estabelece as metas de qualidade a serem cumpridas pelas prestadoras do Serviço

Leia mais

Direito Tributário Constitucional

Direito Tributário Constitucional Faculdade de Direito Milton Campos Reconhecida pelo Ministério da Educação Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Tributário Direito Tributário Constitucional Carga Horária: 32 h/a 1- Ementa Repartição

Leia mais

VOIP e o ICMS-comunicação

VOIP e o ICMS-comunicação VOIP e o ICMS-comunicação Elaborado em 02.2007. Fernando Awensztern Pavlovsky Bacharel em Direito pela Fundação Armando Álvares Penteado. Especialista em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

REGULAMENTO DA OFERTA TIM CASA FIXO BRASIL + MÓVEL TIM BRASIL (1/9/2015 a 20/12/2015)

REGULAMENTO DA OFERTA TIM CASA FIXO BRASIL + MÓVEL TIM BRASIL (1/9/2015 a 20/12/2015) REGULAMENTO DA OFERTA TIM CASA FIXO BRASIL + MÓVEL TIM BRASIL (1/9/2015 a 20/12/2015) Empresa Participante: INTELIG TELECOMUNICAÇÕES LTDA., com sede na Rua Fonseca Teles, nº 18, A30, bloco B, Térreo, São

Leia mais

Art. 3º A informação a que se refere o art. 2º compreenderá os seguintes tributos, quando influírem na formação dos preços de venda:

Art. 3º A informação a que se refere o art. 2º compreenderá os seguintes tributos, quando influírem na formação dos preços de venda: DECRETO Nº 8.264, DE 5 DE JUNHO DE 2014 Regulamenta a Lei nº 12.741, de 8 de dezembro de 2012, que dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao consumidor quanto à carga tributária incidente sobre mercadorias

Leia mais

O resultado na exportação de serviços para o exterior e sua relação com a hipótese de incidência do ISS

O resultado na exportação de serviços para o exterior e sua relação com a hipótese de incidência do ISS O resultado na exportação de serviços para o exterior e sua relação com a hipótese de incidência do ISS Rodrigo Griz Mestre e doutorando PUC/SP Conselheiro do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE TRIBUTAÇÃO M A N U A L D A NOTA FISCAL AVULSA ÍNDICE 1. Acesso ao Portal do Sistema...6 2. Requerimento de Acesso para os novos usuários...6 2.1 Tipo

Leia mais

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO 08/10/2013 Para as desonerações tributárias, as entidades podem ser divididas em dois campos: 1) as imunes 2) as isentas 2 IMUNIDADE

Leia mais

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 A Medida Provisória N o 540/2011 instituiu alguns benefícios fiscais e contemplou nesta o Setor de T.I.

Leia mais

ICMS/SP - Mudança de endereço - Aspectos fiscais

ICMS/SP - Mudança de endereço - Aspectos fiscais ICMS/SP - Mudança de endereço - Aspectos fiscais Sumário 1. Introdução... 2 2. Considerações quanto ao IPI... 3 3. Considerações quanto ao ICMS... 4 3.1 Mudança de endereço no mesmo município... 4 3.2

Leia mais

SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124

SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 1 12 SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 SE Brasília/DF Jan./2013 24.000 ex. 10,5x29,7cm Editora MS/CGDI/SAA OS 2013/0124 12 Em 2013, o registro de dados no

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório.

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Fique atento aos procedimentos e prazos estabelecidos pela Lei para declaração de despesas com saúde. art certificado digital-siops-10,5x29,7.indd

Leia mais

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP

NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP NOTA RESUMO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO NO CNPJ DA SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO- SCP I INTRODUÇÃO 1. A Sociedade em Conta de Participação-SCP é um tipo societário existente há muitos anos,

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO ROTEIRO DE ESTUDOS DIREITO DO TRABALHO SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO I. EMPREGADOR 1. Conceito A definição celetista de empregador é a seguinte: CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual

Leia mais

d) não incidirá nas prestações de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.

d) não incidirá nas prestações de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. 1. (Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG ESAF - 2010) Sobre o ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte e Comunicação, é incorreto afirmar-se que: a) será

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo)

PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo) *C0051854A* C0051854A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 685, DE 2015 (Do Sr. Aureo) Altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, para autorizar o uso dos recursos do Fust - Fundo de Universalização

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 327 - Data 17 de novembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Leia mais