DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DO CETEB TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

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2 Elaboração: Heliane Maria Bergo Isolda de F. Gusmão de Oliveira Participação: Dra. Maria da Conceição Auxiliadora de Paiva Avaliação e revisão: Magda Maria de F. Querino Desenho educacional: Heliane Maria Bergo Editoração eletrônica: Rui Carlos de Oliveira DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DO CETEB TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Nos termos da legislação sobre direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial deste documento, por qualquer forma ou meio eletrônico ou mecânico, inclusive por processos xerográficos de fotocópia e de gravação sem a permissão expressa e por escrito do CETEB. 2

3 Sumário Como é o Caderno de Estudos e Pesquisa CEPes Outros recursos O que você vai ver neste curso Mapa conceitual Nossa intenção educativa Provocação: Unidade: EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO Alfabetização e Letramento Unidade: PARADIGMA EDUCACIONAL NA ALFABETIZAÇÃO Alfabetizar qual o paradigma? Educação ao longo da vida Unidade: ABORDAGENS PEDAGÓGICAS Tendências pedagógicas O conhecimento como compreensão do mundo Construtivismo A alfabetização na abordagem construtivista Unidade: NOVOS OLHARES SOBRE O ALUNO E O PROFESSOR Teoria das Inteligências múltiplas Inteligência emocional Autoconceito e auto-estima Estilos de aprendizagem Mediação da aprendizagem um novo papel para um novo professor Sumário

4 Como é o Caderno de Estudos e Pesquisa CEPes O que você vai ver neste curso Apresentação da ementa das Unidades. Mapa conceitual Expressão gráfica do que você vai ver no Curso. Observe que o mapa é formado por conceitos ligados por setas. Ele foi preparado para possibilitarlhe visualizar as relações entre os conceitos. Você poderá realizar o seu estudo obedecendo à seqüência em que os temas aparecem neste Caderno de Estudo e Pesquisa CEPes, ou, se preferir, poderá definir a partir do mapa a ordem em que pretende estudálos. Veja que os conceitos mais inclusivos que constituem as unidades vêm em destaque e o principal está localizado no centro. Intenção educativa Competências e habilidades pretendidas neste curso. Provocação Para pesquisar Questões propostas para estimular você a analisar de forma mais profunda a sua realidade e buscar novas soluções. Texto colocado no início do Curso para provocar você a refletir sobre sua prática e seus sentimentos. É importante que você reflita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho. O que você pensa disto? Textos básicos Textos que desenvolvem os temas. Janelas Novos textos, exemplos e sugestões para enriquecer, concretizar, apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico. Questões colocadas no início de cada tema para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto em estudo. Registre aqui a sua visão, sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verificar seus conhecimentos, experiências e sentimentos prévios. Não consulte o texto para respondê-las. Sintetizando e complementando nossas informações Espaço para você sintetizar os textos, verificando sua aprendizagem, e enriquecê-los com a sua contribuição pessoal. Para (não) finalizar Texto no final do Caderno com a intenção de instigá-lo a prosseguir na reflexão. Bibliografia Bibliografia consultada para a elaboração do curso e que você poderá consultar também. 4 Mapa conceitual

5 CETEB Centro de Ensino Tecnológico de Brasília Outros recursos Orientação para o cursista Orientação para o cursista ESCOLA ABERTA Memorial Manual que orienta o seu estudo, apresentando técnicas para facilitá-lo. É importante ler o Manual com cuidado antes de iniciar o estudo. Tutoria Serviço de orientação/esclarecimento de dúvidas. Você poderá solicitar apoio da tutoria para esclarecer dúvidas e discutir suas idéias. telefax: (61) telefone: (61) aberta@ceteb.com.br SGAS Quadra 710/910 Conjunto C/D Centro Clínico Via Brasil, Sala 247 CEP Brasília-DF Brasil Instrumento de avaliação preparado para possibilitar o registro de sua caminhada no curso: suas reflexões, suas dúvidas, suas soluções, seus feedbacks etc. 5 Mapa conceitual

6 O que você vai ver neste curso Este curso está organizado em dois Cadernos de Estudos e Pesquisa, nos quais você encontrará as seguintes Unidades: Caderno 1 Unidade Evolução do conceito de Alfabetização. Esta unidade aborda o que é alfabetização, enfatizando a sua evolução e o que é letramento. Unidade Paradigma Educacional. Esta unidade discute conceito e tipos de paradigmas e analisa o paradigma educacional emergente. Discute também a importância da educação ao longo da vida e seus pilares. Unidade Abordagens pedagógicas. Esta unidade analisa algumas tendências pedagógicas e sua expressão na Alfabetização; reflete sobre o conhecimento como uma compreensão do mundo; analisa em que consiste o Construtivismo e a prática da alfabetização na abordagem construtivista. Unidade Novos olhores sobre o aluno e o professor. Esta unidade analisa a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner; a Inteligência Emocional e a importância da alfabetização emocional; discute em que consiste o autocontrole e a auto-estima, suas evidências, problemas causados pela falta de desenvolvimento e formas de desenvolvêlos. Encontra-se, ainda nesta unidade, uma análise de estilos e tipos de aprendizagem e do papel do professor como mediador da aprendizagem, com ênfase para a atuação na zona de desenvolvimento proximal. Caderno 2 Unidade Aspectos legais da Alfabetização. DIscutem-se nesta unidade bases legais da Alfabetização, partindo de considerações sobre o analfabetismo no Brasil para a análise de documentos legais que amparam o processo de Alfabetização; analisa-se a proposta de abordagem dos componentes curriculares por habilidades e competências; a interdisciplinaridade e a transversalidade e, por fim, a importância da construção da autonomia desde o processo de Alfabetização. Unidade Fundamentos lingüísticos. Trata-se, nesta unidade, da importância da Lingüística na Alfabetização; analisam-se fundamentos fonéticos e fonológicos para o processo e a relação entre o sistema fonético-fonológico e a Ortografia. 6 O que você vai ver neste curso

7 Mapa conceitual Analise os temas abordados neste curso e as relações entre eles. Inteligências múltiplas Auto-estima Alfabetização Letramento Educação ao longo da vida Inteligência emocional Mediação pedagógica OLHARES SOBRE ALUNOS E PROFESSORES ALFABETIZAÇÃO PARADIGMA E ALFABETIZAÇÃO Tendências pedagógicas Paradigma educacional emergente Conhecimento e compreensão do mundo Bases legais FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES ABORDAGENS PEDAGÓGICAS Alfabetização na abordagem construtivista Habilidades e competências Interdisciplinaridade FUNDAMENTOS LEGAIS E ORIEN- TAÇÕES OFICIAIS FUNDAMENTOS LINGÜÍSTICOS Sistema fonéticofonológico e ortografia Construtivismo Transversalidade Autonomia Lingüística e Alfabetização Fundamentos fonéticos Fundamentos fonológicos 7 Como é Caderno de Estudos e Pesquisa CEPes

8 Nossa intenção educativa Pretendemos com esse curso propor algumas alternativas para a questão: Como fundamentar o processo de Alfabetização e Letramento? Nossa proposta é refletir com você a respeito da sua prática, estimulá-lo a repensá-la. Esperamos que a reflexão conjunta aumente as nossas competências e nos estimule a buscar sempre novas alternativas que atendam ao dinamismo do dia-a-dia da sala de aula. Objetivos do Caderno 1 Conhecer a evolução do conceito de alfabetização e a importância do letramento. Refletir a respeito dos paradigmas subjacentes às propostas de alfabetização, analisando o paradigma educional emergente. Analisar os pilares da educação ao longo da vida, conscientizando-se da sua importância na própria formação e na formação do aluno. Discutir tendências pedagógicas, relacionando-as à Alfabetização. Refletir a respeito do conhecimento como compreensão do mundo. Caracterizar o construtivismo na Alfabetização. Discutir aspectos importantes da alfabetização na abordagem construtivista. Caracterizar as inteligências múltiplas segundo Gardner, com vistas ao seu desenvolvimento em si próprio e nos alunos. Refletir a respeito da inteligência emocional na vida do professor e do aluno. Conceituar autocontrole e a auto-estima, refletindo sobre como identificar se estão ou não desenvolvidos e analisar formas de potencializá-los em si e nos alunos. Reconhecer a diversidade de estilos e tipos de aprendizagem. Discutir o papel de mediador da aprendizagem do professor e a importância da atuação na zona de desenvolvimento proximal. Intenção educativa 8

9 Provocação Leia o texto que se segue. Ele tem a finalidade de instigar você a refletir sobre a sua prática. A NOSSA ESCOLA Elena Bini A sua escola quer com você descobrir, recriar, desvelar, revelar, reinventar, engendrar a arte e a beleza de aprender a conhecer e a pensar, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Aprender a ser é a mais difícil tarefa educativa. Como Escola, ousamos ser não como caminho novo, mas como um jeito novo de caminhar, como um processo, cujo principal protagonista seja a pessoa da criança e do jovem. O ser humano não é nada mais do que a educação fez dele (Kant) Queremos com você a construção da totalidade humana da apaixonante e desafiadora tarefa de acessar o saber, o conhecimento, os anseios e desejos, gerando as experiências de aprendizagem, de sonhos possíveis, de utopias realizáveis, de criatividade, de investigação e cultura, de beleza, de arte, de valores. Ser no mundo para transformar, para que nossa esperança se mantenha alta, viva! Nosso ato educativo, pedagógico, nosso ato de amor, seja o de potencializar o exercício da cidadania, da fraternidade, da justiça, da alegria e prazer de aprender, da curiosidade, da investigação, da imaginação criadora, do gosto de saber e de ensinar, de investigar os diferentes modos, maneiras de refletir e agir, acordando no cotidiano os desafios pela reinvenção da educação e da vida. Para refletir. Que reflexões este texto lhe provocou? Vamos refletir a respeito da sua experiência como estudante no início da sua escolarização O que a Escola mais valorizava? O que era esperado dos alunos? Como você se sentia nesta Escola? Permita-se um tempo para meditar sobre estas questões, sem pressa, de forma relaxada. Procure ouvir uma música suave enquanto faz sua meditação. Registre suas reflexões no Memorial. 9 Provocação Provocação

10 Aprende-se a ser, aprendendo-se a conhecer e a pensar, a fazer e a conviver. Não ouvistes falar do homem que cavava a terra à procura de raízes e descobriu um tesouro? (Gibran) Essa é a arte que juntos queremos aprender na educação. Cavar, ir até as raízes em busca da verdade, da finitude, da descoberta de tesouros, da Transcendência. Mergulhar na arte de ser, na totalidade humana, totalidade essa que proporciona a existência que precede a essência ; O SER que está sempre por se fazer, por se reinventar, no risco e na liberdade. É essa paixão, esse respeito pelo humano, que nós, Família-Escola, buscamos cultivar, porque nos remete a aprender sempre de novo, pois é na cultura que o ser humano deve afirmar-se e definir-se como ser. Ide, pois, aos vossos campos e pomares e, lá, aprendeis que o prazer da abelha é de sugar o mel da flor, mas que o prazer da flor é de entregar o mel à abelha. Pois, para a abelha, uma flor é uma fonte de vida, e para a flor, uma abelha é uma mensageira de amor. E para ambas, a abelha e a flor, dar e receber o prazer É uma necessidade e um êxtase. (Gibran) (Extraído de: Mundo Jovem, um jornal de idéias. ano XII, nº 333, Porto Alegre: PUCRS, fevereiro Para pesquisar 1 Faça nova pausa para reflexão. Volte-se, agora para a escola em que atua. O que a escola valoriza? O que se espera dos alunos? Você tem a mesma posição da Escola? Escreva um texto sobre suas memórias. Procure entrevistar outros professores a respeito do que esperam dos alunos e do que era esperado deles no tempo de estudantes das séries iniciais. Registre tudo no Memorial. 10 Provocação

11 UNIDADE: Evolução do conceito de Alfabetização O que você pensa disto? O que é Alfabetização? Em que consiste o Letramento? Alfabetização e Letramento O que é alfabetização O conceito de alfabetização passou por várias mudanças nos últimos anos em função das transformações sociais, econômicas e tecnológicas, que exigiram sua adequação aos novos pressupostos. Muitos estudiosos do assunto definem este conceito de forma diferenciada de acordo com a visão de cada época. Analise a evolução desse conceito apresentada por Carmem Perrota no artigo O conceito de alfabetização: aspecto histórico, publicado na revista Tecnologia Educacional. O alfabetismo é definido como a capacidade de ler e escrever um texto em alguma língua. (Definição adotada, em 1948, pela Comissão da População das Nações Unidas.) Aprender a ler e escrever é um objetivo muito restrito. A alfabetização só ganha sentido e efeito duradouro como parte de um programa que vise à educação geral do adulto. (Conceito de instrução funcional utilizado pela primeira vez em 1960 durante a II Conferência Mundial sobre Educação de Adultos.) Letrar é mais que alfabetizar Nos dias de hoje, em que as sociedades do mundo estão cada vez mais centradas na escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas; é preciso letrar-se. O conceito de letramento, embora ainda não registrado nos dicionários brasileiros, tem seu aflorar devido à insuficiência reconhecida do conceito de alfabetização. E, ainda que não mencionado, já está presente na escola, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar, como constata a professora Magda Becker Soares, que, há anos, vem se debruçando sobre esse conceito e sua prática. A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos, diz Magda, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada, explica. Para ela, em sociedades grafocêntricas como a nossa, tanto crianças de camadas favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente, ou seja, vivem em ambientes de letramento. A diferença é que crianças das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais freqüente e mais intenso com material escrito e com práticas de leitura e de escrita, diz. É prioritário propiciar igualmente a todos o acesso ao letramento, um processo de toda a vida. Evolução do conceito de Alfabetização 11

12 A passagem da década de 60 para a de 70 foi marcada por uma preocupação em demonstrar as vantagens da alfabetização do ponto de vista econômico-social e, mais genericamente, estudar as relações e influências recíprocas que existem, ou podem ser estabelecidas e reforçadas, entre a alfabetização em especial da população ativa e o desenvolvimento. (Programa Experimental Mundial de Alfabetização da UNESCO.) A alfabetização não é só o processo que leva ao aprendizado das habilidades de leitura, escrita e aritmética, mas sim uma contribuição para a liberação do homem e seu pleno desenvolvimento. Assim concebida, a alfabetização cria condições para aquisição de uma consciência crítica das contradições da sociedade onde o homem vive e dos seus anseios; estimula ainda a iniciativa e participação na elaboração de projetos capazes de agir sobre o mundo, transformá-lo e definir metas e objetivos de um desenvolvimento humano autêntico. (Conceito apresentado, em 1975, na declaração aprovada pelo Simpósio Internacional sobre Alfabetização de Persépolis.) O conceito atual de alfabetização esforça-se por introduzir a idéia de que a aprendizagem da leitura e da escrita deve vincular-se o máximo possível a realidades concretas sejam de ordem cotidiana, técnica, econômica, política, cultural dos alfabetizandos.. (Perrota, 1985) Podemos perceber então que a partir da década de 40 o conceito de alfabetização se transformou, passou de uma visão simplesmente mecânica para uma visão mais social e cultural. O que levou os pesquisadores ao conceito de letramento, em lugar do de alfabetização? A palavra letramento e, portanto, o conceito que ela nomeia entraram recentemente no nosso vocabulário. Basta dizer que, embora apareça com freqüência na bibliografia acadêmica, a palavra não está ainda nos dicionários. Há, mesmo, vários livros que trazem essa palavra no título. Mas ela não foi ainda incluída, por exemplo, no recente Michaelis, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, de 1998, nem na nova edição do Aurélio, o Aurélio Século XXI, publicado em É preciso reconhecer também que a palavra não foi incorporada pela mídia ou mesmo pelas escolas e professores. É ainda uma palavra quase só dos pesquisadores, como bem diz a pergunta. O mesmo não acontece com o conceito que a palavra nomeia, porque ela surge como conseqüência do reconhecimento de que o conceito de alfabetização tornou-se insatisfatório. Por quê? A preocupação com um analfabetismo funcional [terminologia que a Unesco recomendara nos anos 70, e que o Brasil passou usar somente a partir de 1990, segundo a qual a pessoa apenas sabe ler e escrever, sem saber fazer uso da leitura e da escrita], ou com o iletrismo, que seria o contrário de letramento, é um fenômeno contemporâneo, presente até no Primeiro Mundo. E como isso ocorre? É que as sociedades, no mundo inteiro, tornaram-se cada vez mais centradas na escrita. A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos, que, ao contrário do que se costuma pensar, utilizam-se fundamentalmente da escrita, são novos suportes da escrita. Assim, nas sociedades letradas, ser alfabetizado é insuficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder às demandas de hoje. O que explica o aparecimento do conceito de letramento entre nós? Não se trata propriamente do aparecimento de um novo conceito, mas do reconhecimento de um fenômeno que, por não ter, até então, Evolução do conceito de Alfabetização 12

13 Vejamos juntos, agora, algumas das mudanças pelas quais a concepção de alfabetização passou e vem passando De um conceito técnico restrito à capacidade de ler e escrever um texto simples passa-se a conceber a alfabetização como processo permanente, capaz de desenvolver a consciência crítica e promover as transformações sociais. De um processo individual o conceito assume gradativamente a sua dimensão social. De um processo pedagógico o conceito ganha uma dimensão política, no contexto de luta pela democratização da oferta do ensino básico. De um processo mecânico de codificação do oral (para escrever) e decodificação da escrita (para ler) passa-se para a alfabetização enquanto processo de interpretação e produção de sentido. De um conceito teórico e abstrato para uma concepção de alfabetização que deve se basear na realidade concreta dos alfabetizandos. De um processo restrito às quatro paredes da sala de aula para outro cujo início é anterior à escola e cujo final existe, enquanto aquisição da língua escrita, mas permanece sendo desenvolvido durante toda a vida. Nas palavras de Rose Neubauer da Silva e Yara Lúcia Exposito: a alfabetização deve propiciar ao aluno condições de desenvolvimento de funções cognitivas que permitam pensar e agir sobre o mundo de maneira independente, crítica significado social, permanecia submerso. Desde os tempos do Brasil Colônia, e até muito recentemente, o problema que enfrentávamos em relação à cultura escrita era o analfabetismo, o grande número de pessoas que não sabiam ler e escrever. Assim, a palavra de ordem era alfabetizar. Esse problema foi, nas últimas décadas, relativamente superado, vencido de forma pelo menos razoável. Mas a preocupação com o letramento passou a ter grande presença na escola, ainda que sem o reconhecimento e o uso da palavra, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar. Como o conceito de letramento, mesmo sem que se utilize este termo, vem sendo levado à prática? No início dos anos 90, começaram a surgir os ciclos básicos de alfabetização, em vários estados; mais recentemente, a própria lei [Lei de Diretrizes e Bases, de 1996] criou os ciclos na organização do ensino. Isso significa que, pelo menos no que se refere ao cicio inicial, o sistema de ensino e as escolas passam a reconhecer que alfabetização, entendida apenas como a aprendizagem da mecânica do ler e do escrever e que se pretendia que fosse feito em um ano de escolaridade, nas chamadas classes de alfabetização, é insuficiente. Além de aprender a ler e a escrever, a criança deve ser levada ao domínio das práticas sociais de leitura e de escrita. Também os procedimentos didáticos de alfabetização acompanham essa nova concepção: os antigos métodos e as antigas cartilhas, baseados no ensino de uma mecânica transposição da forma sonora da fala à forma gráfica da escrita, são substituídos por procedimentos que levam as crianças a conviver, experimentar e dominar as práticas de leitura e de escrita que circulam na nossa sociedade tão centrada na escrita. Como se poderia, então, definir letramento? Letramento é, de certa forma, o contrário de analfabetismo. Aliás, houve um momento em que as palavras letramento e alfabetismo se alternavam, para nomear o mesmo conceito. Ainda hoje há quem prefira a palavra alfabetismo à palavra letramento - eu mesma acho alfabetismo uma palavra mais vernácula que letramento, que é uma Evolução do conceito de Alfabetização 13

14 e criativa. Alfabetizar deve significar, em síntese, condição para o exercício pleno da cidadania. Com o avanço dos conceitos sobre alfabetização, muitos estudos foram desenvolvidos no intuito de alfabetizar o homem, valorizando seu conhecimento de mundo, pois após aprender a ler e escrever passa a ter necessidades e aspirações mais elevadas no campo do conhecimento. Letramento O conceito de letramento é relativamente recente e surgiu como resposta à necessidade de uma nova prática na ação de alfabetizar, mais inclusiva e abrangente. Embora não haja um conceito pronto e acabado, devido à sua dimensão social, de acordo com Magda Soares (2001): Letramento é o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, os valores e as práticas sociais. Para clarear as diferenças entre os conceitos, vamos traçar um paralelo entre o alfabetizado e letrado. Alfabetizado sabe ler e escrever Letrado faz uso da leitura e da escrita no exercício da cidadania. tentativa de tradução da palavra inglesa literacy, mas curvo-me ao poder das tendências lingüísticas, que estão dando preferência a letramento. Analfabetismo é definido como o estado de quem não sabe ler e escrever; seu contrário, alfabetismo ou letramento, é o estado de quem sabe ler e escrever. Ou seja: letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive: sabe ler e lê jornais, revistas, livros; sabe ler e interpretar tabelas, quadros, formulários, sua carteira de trabalho, suas contas de água, luz, telefone; sabe escrever e escreve cartas, bilhetes, telegramas sem dificuldade, sabe preencher um formulário, sabe redigir um ofício, um requerimento. São exemplos das práticas mais comuns e cotidianas de leitura e escrita; muitas outras poderiam ser citadas. Ler e escrever puramente tem algum valor, afinal? Alfabetização e letramento se somam. Ou melhor, a alfabetização é um componente do letramento. Considero que é um risco o que se vinha fazendo, ou se vem fazendo, repetindo-se que alfabetização não é apenas ensinar a ler e a escrever, desmerecendo assim, de certa forma, a importância de ensinar a ler e a escrever. É verdade que esta é uma maneira de reconhecer que não basta saber ler e escrever, mas, ao mesmo tempo, pode levar também a perder-se a especificidade do processo de aprender a ler e a escrever, entendido como aquisição do sistema de codificação de fonemas e decodificação de grafemas, apropriação do sistema alfabético e ortográfico da língua, aquisição que é necessária, mais que isso, é imprescindível para a entrada no mundo da escrita. Um processo complexo, difícil de ensinar e difícil de aprender, por isso é importante que seja considerado em sua especificidade. Mas isso não quer dizer que os dois processos, alfabetização e letramento, sejam processos distintos; na verdade, não se distinguem, deve-se alfabetizar letrando. De que forma? Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe Evolução do conceito de Alfabetização 14

15 O professor que ainda não exercitou a alfabetização com letramento deve estar questionando: Como conciliar as duas práticas se o tempo disponível mal dá para trabalhar a leitura e a escrita? As propostas atuais de alfabetização enfatizam a importância de atender aos interesses dos alunos, que é a proposta do letramento. O convívio com o mundo letrado em que vivemos abre as portas para a alfabetização numa concepção de letramento. As condições sociais, culturais e econômicas da sociedade em que o sujeito está inserido interferem no grau de letramento. Soares (2001. p.58), aponta duas condições essenciais no letramento: Uma primeira condição é que haja escolarização real e efetiva da população (...) Uma segunda condição é que haja disponibilidade de material para a leitura. A citação da autora reforça que não basta aprender a ler e escrever, é preciso criar condições para que o sujeito tenha contato com vários textos de diferentes gêneros. Por exemplo: receitas, artigos de revistas, jornais, propaganda etc. Depois de entender um pouquinho sobre letramento fica mais fácil pensar em alfabetizar letrando. Tratase de dois conceitos diferentes que se complementam em prol do processo de alfabetização. Esta dupla não deve acontecer de forma separada, mas em paralelo e, ao contrário do que se pensa, juntas aceleram o trabalho do professor. ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias. Se a criança não sabe ler, mas pede que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita. Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de textos. O processo de letramento ocorre, então, mesmo entre crianças bem pequenas... Pode-se dizer que o processo começa bem antes de seu processo de alfabetização: a criança começa a letrar-se a partir do momento em que nasce numa sociedade letrada. Rodeada de material escrito e de pessoas que usam a leitura e a escrita - e isto tanto vale para a criança das camadas favorecidas como para a das camadas populares, pois a escrita está presente no contexto de ambas, as crianças, desde cedo, vão conhecendo e reconhecendo práticas de leitura e de escrita. Nesse processo, vão também conhecendo e reconhecendo o sistema de escrita, diferenciando o de outros sistemas gráficos (de sistemas icônicos, por exemplo), descobrindo- o sistema alfabético, o sistema ortográfico. Quando chega à escola, cabe à educação formal orientar metodicamente esses processos, e, nesse sentido, a Educação Infantil é apenas o momento inicial dessa orientação. O processo de letramento ocorre durante toda a vida escolar? A alfabetização, no sentido que atribuí a essa palavra, é que se concentra nos primeiros anos de escolaridade. Concentra-se aí, mas Evolução do conceito de Alfabetização 15

16 Sintetizando e enriquecendo nossas informações. Faça a síntese do texto destacando a diferença entre Alfabetização e Letramento e as vantagens de associar os dois conceitos, formando uma nova prática. Complemente seu texto com o texto que se encontra na janela. Isto não quer dizer que seja fácil! Toda prática para ser mudada exige esforço e interesse por parte de quem muda e só é possível saber as diferenças quando se conhecem as duas, ou seja a velha e a nova prática. O processo de letramento não é um trabalho a ser conquistado da noite para o dia, ao contrário, acontece aos poucos e envolve uma elaboração criteriosa e planejada do processo, com uma prática reflexiva do dia-a-dia, com o objetivo principal de transformar o sujeito em agente construtor do próprio conhecimento. Na verdade, o Letramento se inicia muito antes do processo de Alfabetização, quando, por exemplo, a criança demonstra perceber a sua importância por meio de tentativas de escrita, simula leituras etc. e se estende por toda a vida. A criança que nasce em meio letrado começa cedo o seu processo de letramento, ao conviver com material impresso, leitores etc. Por outro lado, a criança nascida em ambiente pouco ou não letrado somente iniciará este processo ao ingressar na escola. Desta forma, no trabalho com camadas populares torna-se necessário o cuidado do professor de seduzir o aluno para o mundo das letras, criando um ambiente atrativamente letrado. Leia, na janela, um pouco mais a respeito deste tema, nos trechos de entrevista realizada com a Profª Magda Soares, publicada no Jornal do Brasil. não ocorre só aí: por toda a vida escolar os alunos estão avançando em seu domínio do sistema ortográfico. Aliás, um adulto escolarizado, quando vai ao dicionário, resolver dúvida sobre a escrita de uma palavra está retomando seu processo de alfabetização. Mas esses procedimentos de alfabetização tardia são esporádicos e eventuais, ao contrário do letramento, que é um processo que se estende por todos os anos de escolaridade e, mais que isso, por toda a vida. Eu diria mesmo que o processo de escolarização é, fundamentalmente, um processo de letramento Como deve ser a preparação do professor para que ele letre? Em que esse preparo difere daquele que, o professor recebe hoje? Entendendo a função do professor, de qualquer nível de escolaridade, da Educação infantil à educação pós-graduada, como uma função de letramento dos alunos em sua área específica, o professor precisa, em primeiro lugar, ser ele mesmo letrado na sua área de conhecimento: precisa dominar a produção escrita de sua área, as ferramentas de busca de informação em sua área, e ser um bom leitor e um bom produtor de textos na sua área. Isso se refere mais particularmente à formação que o professor deve ter no conteúdo da área de conhecimento que elegeu. Mas é preciso, para completar uma formação que o torne capaz de letrar seus alunos, que conheça o processo de letramento, que reconheça as características e peculiaridades dos gêneros de escrita próprios de sua área de conhecimento. Penso que os cursos de formação de professores, em qualquer área de conhecimento, deveriam centrar seus esforços na formação de bons leitores e bons produtores de texto naquela área, e na formação de indivíduos capazes de formar bons leitores e bons produtores de textos naquela área. ELIANE BARDANACHVILI (Jornal do Brasil 26/11/2000) Evolução do conceito de Alfabetização 16

17 UNIDADE: Paradigma educacional na Alfabetização O que você pensa disto? O que é paradigma? Qual a relação entre paradigma e educação? Alfabetizar qual o paradigma? Ouvimos falar a todo o momento e, mais que isto, observamos e sentimos no nosso dia-a-dia as rápidas mudanças ocorridas em todas as áreas do conhecimento e da atuação do homem, em especial nas tecnologias da informação e da comunicação. Sabemos que elas exigem um novo homem e uma nova base de valores para a sua atuação; um homem consciente da necessidade de aprender sempre, da sua historicidade e do seu compromisso social. Educadores/pensadores da Educação preocupados com a sua qualidade, tanto no processo de ensino-aprendizagem como na gestão educacional, procuram novos fundamentos, técnicas e recursos para a sua atuação e essa busca da qualidade da Educação implica rever o paradigma que lhe dá sustentação. Paradigmas conceito e tipos Existem muitos conceitos de paradigma. Khun (1994, p. 225), assim o define: Paradigma é uma constelação de crenças, valores e técnicas partilhadas pelos membros de uma sociedade científica. Desta forma, a comunidade científica atua em consonância com um conjunto de crenças, valores, teorias, práticas, instrumentos etc. e a escolha de um conjunto de teorias, conceitos, valores, etc. ocorre em detrimento de outros. Declaração de Veneza Comunicado final do Colóquio A Ciência diante das fronteiras do conhecimento Os participantes do colóquio A Ciência Diante das Fronteiras do Conhecimento, organizado pela UNESCO, com a colaboração da Fundação Giorgio Cini (Veneza, 3 a 7 de março de 1986), animados por um espírito de abertura e de questionamento dos valores de nosso tempo, ficaram de acordo sobre os seguintes pontos: Somos testemunhas de uma revolução muito importante no domínio da ciência, provocada pela ciência fundamental (em particular a física e a biologia), devido a transformação que ela traz à lógica, à epistemologia e também, por meio das aplicações tecnológicas, à vida de todos os dias. Mas, constatamos, ao mesmo tempo, a existência de uma importante defasagem entre a nova visão do mundo que emerge do estudo dos sistemas naturais e os valores que ainda predominam nas filosofias, nas ciências do homem e na vida da sociedade moderna. Pois estes valores baseiam-se em grande parte no determinismo mecanicista, no positivismo ou no niilismo. Sentimos esta defasagem como fortemente Paradigma educacional na Alfabetização 17

18 Moraes (1997, p ) afirma que enquanto para Khun o paradigma exclui as abordagens contrárias a ele, Edgar Morin admite que, nas mudanças de paradigmas, os conceitos e teorias soberanos convivem com os seus rivais, com outras experiências, fenômenos etc. que não se ajustam ao novo paradigma. Assim, o processo de mudança não ocorre de forma linear. De acordo com estudiosos do tema, a exemplo de Moraes (1997) e Boff (2000a), historicamente predominaram na civilização ocidental desde a Idade Média dois grandes paradigmas Paradigma Orgânico e Paradigma Mecanicista e atualmente vem se consolidando o Paradigma Holístico, no bojo do qual vemos o Paradigma Educacional Emergente. Paradigma Orgânico caracterizado pelo teocentrismo e pelo autoritarismo na organização social; no qual os fenômenos materiais e espirituais recorriam a Deus para explicar a natureza; as necessidades individuais subordinavam-se às da comunidade e as questões divinas sobrepunhamse às humanas e éticas. Dominou a civilização ocidental por cerca de mil anos a partir de 450. A educação caracteriza-se, neste paradigma pelo temor e submissão a Deus. Confirmando a posição de Morin, já citada, de que alguns aspectos de um paradigma convivem com o novo que o vem substituir, vemos ainda hoje, resquícios deste paradigma, a exemplo das práticas educativas que usam o temor a Deus para inspirar respeito. Paradigma Mecanicista marcado pelo antropocentrismo; pela valorização do racionalismo e da experimentação científica para explicar a realidade; pela visão dualista do homem e da realidade; pela insensibilidade aos valores; pela crença no progresso material ilimitado. Segundo Boff (2000 a, p.99), o paradigma mecanicista reduz a capacidade de conhecimento dos seres humanos somente ao enfoque científico e reduz também a capacidade da natureza se regenerar criativamente, quando submetida à manipulação técnica. (...) é dualista porque separa matéria e espírito, homem e mulher, religião e vida, economia e política, Deus e mundo. nociva e portadora de grandes ameaças de destruição de nossa espécie. O conhecimento científico, devido a seu próprio movimento interno, chegou aos limites em que pode começar o diálogo com outras formas de conhecimento. Neste sentido, reconhecendo as diferenças fundamentais entre a ciência e a tradição, constatamos não sua oposição, mas sua complementaridade. O encontro inesperado e enriquecedor entre a ciência e as diferentes tradições do mundo permite pensar no aparecimento de uma nova visão da humanidade, até mesmo num novo racionalismo, que poderia levar a uma nova perspectiva metafísica Recusando qualquer projeto globalizante, qualquer sistema fechado de pensamento, qualquer nova utopia, reconhecemos ao mesmo tempo a urgência de uma procura verdadeiramente transdisciplinar, de uma troca dinâmica entre as ciências exatas, as ciências humanas, a arte e a tradição. Pode-se dizer que este enfoque transdisciplinar está inscrito em nosso próprio cérebro, pela interação dinâmica entre seus dois hemisférios. O estudo conjunto da natureza e do imaginário, do universo e do homem, poderia assim nos aproximar mais do real e nos permitir enfrentar melhor os diferentes desafios de nossa época. Paradigma educacional na Alfabetização 18

19 Entretanto, vale destacar a importância do paradigma mecanicista no desenvolvimento das ciências e da tecnologia, propiciando grandes saltos evolutivos na história das civilizações, evidenciados pela democratização do conhecimento, pelo surgimento de técnicas extremamente eficazes para a construção de novos conhecimentos e pela presença de um espírito científico de investigação aberta e validação pública do conhecimento. (MORAES, 1997, p. 42). Na educação temos a abordagem por disciplinas, a especialização das áreas de conhecimento, que se desenvolvem em profundidade, porém isoladas umas das outras; as técnicas de ensino privilegiam a transmissão do conhecimento, o acúmulo de informações. Paradigma Holístico caracterizado pelo holocentrismo e por uma visão mais ampla da realidade, sistêmica e integradora. Ocorrem mudanças profundas do paradigma mecanicista para o holístico. De acordo com Weil et al. (1993), enquanto o mecanicista tem uma visão fragmentada da realidade, vê a matéria, informação e vida de formas distintas, acredita que todo fenômeno possui uma causa e que a causa gera um efeito, que a verdade enquanto objeto de conhecimento não depende do sujeito, que sujeito e objeto são separados etc. o paradigma holístico tem uma visão sistêmica, vê toda a realidade de forma integrada, assim, sujeito e objeto são interdependentes, a realidade é toda constituída de partículas de luz, não havendo matérias diferentes, efeito e causa estão interligados de tal forma que o que é causa pode tornar-se efeito e vice e versa, as partes encontramse no todo da mesma maneira que o todo encontra-se nas partes e que a realidade não pode ser explicada apenas pela lógica, pois depende do estado de consciência em que se encontra o sujeito etc. Encontram-se na Educação manifestações dos princípios mecanicistas tais como: compartimentalização dos conhecimentos; redução da Educação ao ensino; ênfase nas funções intelectuais e sensoriais; desvinculação entre conhecimento e realidade; ênfase na retenção de informações. O ensino convencional da ciência, por uma apresentação linear dos conhecimentos, dissimula a ruptura entre a ciência contemporânea e as visões anteriores do mundo. Reconhecemos a urgência da busca de novos métodos de educação que levem em conta os avanços da ciência, que agora se harmonizam com as grandes tradições culturais, cuja preservação e estudo aprofundado parecem fundamentais. A UNESCO seria a organização apropriada para promover tais idéias. Os desafios de nossa época: o desafio da autodestruição de nossa espécie, o desafio da informática, o desafio da genética, etc., mostram de uma maneira nova a responsabilidade social dos cientistas no que diz respeito à iniciativa e à aplicação da pesquisa. Se os cientistas não podem decidir sobre a aplicação da pesquisa, se não podem decidir sobre a aplicação de suas próprias descobertas, eles não devem assistir passivamente à aplicação cega destas descobertas. Em nossa opinião, a amplidão dos desafios contemporâneos exige, por um lado, a informação rigorosa e permanente da opinião pública e, por outro lado, a criação de organismos de orientação e até de decisão de natureza pluri e transdisciplinar. Expressamos a esperança que a UNESCO dê prosseguimento a esta iniciativa, Paradigma educacional na Alfabetização 19

20 Os princípios holísticos, na prática educacional, expressam-se por meio de: desenvolvimento do homem integral; ênfase na aprendizagem; aprendizagens significativas; situações vividas como oportunidades de aprendizagem; ênfase na transferência de aprendizagem; valorização de todas as dimensões do homem razão, intuição, sensação, valores, sentimento, cultura, etc. Vamos analisar, a seguir, o paradigma educacional emergente, de forma a entender melhor as implicações da visão holística na educação. Paradigma Educacional Emergente Para Moraes (1997, p. 97): o paradigma educacional emergente é um paradigma construtivista, interacionista, sociocultural e transcendente. Vamos entender este conceito. Behrens (2000, p.92) explica que a visão holística caracteriza a prática pedagógica num paradigma emergente aliada à pesquisa e à abordagem progressiva. Assim, a prática educacional construtivista pressupõe o aluno como centro decisório do processo de aprendizagem, sujeito ativo, atuante sobre o mundo, que possui uma capacidade de renovação, de reconstrução. Esta prática considera o processo e as ações mais importantes que o produto ou as estruturas deles resultantes. Cada indivíduo cria suas próprias experiências e ao construir o próprio conhecimento constrói o mundo. Professores e alunos posicionam-se como investigadores nessa prática, buscando de forma prazerosa sistematizar, transmitir, construir e reconstruir o saber acumulado, obra eternamente inacabada. Moraes (1997, p. 201) considera o paradigma educacional emergente interacionista em função de o conhecimento não preexistir à atuação do sujeito. estimulando uma reflexão dirigida para a universalidade e transdisciplinaridade. Agradecemos à UNESCO que tomou a iniciativa de organizar este encontro, de acordo com sua vocação de universalidade. Agradecemos também à Fundação Giorgio Cini por ter oferecido este local privilegiado para a realização deste fórum. (Extraído de: Doc_Internacionais/declaraveneza.asp acesso em 16.jul.2004) Uma visão libertadora A ecologia integral procura acostumar o ser humano com esta visão global e holística. O holismo não significa a soma das partes, mas a captação da totalidade orgânica, una e diversa em suas partes, mas sempre articuladas entre si dentro da totalidade e constituindo esta totalidade. Esta cosmovisão desperta no ser humano a consciência de sua funcionalidade dentro desta imensa totalidade. Ele é um ser que pode captar todas estas dimensões, alegrar-se com elas, louvar e agradecer aquela Inteligência que tudo ordena e aquele Amor que tudo move, sentir-se um ser ético, responsável pela parte do universo que lhe cabe habitar, a Terra. Ela, a Terra, é, segundo notáveis cientistas, um superorganismo vivo, denominado Gaia, Paradigma educacional na Alfabetização 20

21 A interação constante com o meio, no qual também estão incluídos os demais sujeitos, é que faz com que uma organização biológica esteja sempre em estado de fluxo que possibilita a equilibração viva, dinâmica, mas que necessita de um estímulo externo para fazê-la mover-se. Organismo e meio em interação constituem um único sistema, uma unidade biológica indissociável e um implica outro. Assim, a aprendizagem é construída na interação entre sujeitos e sujeito e objeto. O caráter histórico-social do paradigma provém da dimensão dialógica do processo, que inclui as contradições e conflitos impostos pelo outro à compreensão do mundo. Finalmente Moraes (1997, p. 205) considera que o paradigma educacional emergente inclui a transcendência, e transcender significa ir mais além, ultrapassar, superar. Segundo Boff (2000b) a transcendência é, possivelmente, o desafio mais secreto e escondido do ser humano, porque os seres humanos protestam continuamente, recusando-se a aceitar a realidade na qual se inserem, sentindo-se maiores do que tudo o que os cerca. Mesmo um homem aprisionado no local mais distante e inatingível possui a capacidade de transcender a prisão por meio do seu pensamento. A existência humana é construída à medida que o homem reage, assume, rejeita e modela a realidade. Mudança de paradigma na alfabetização Conforme acabamos de ver, encontramo-nos em fase de mudança do paradigma mecanicista para o paradigma educacional emergente. As implicações dessa mudança na Alfabetização podem ser assim resumidas: o ponto de partida do processo de alfabetização deixa de ser as partes (letras, fonemas e sílabas) passando para todos significativos (palavras, frases e textos); com calibragens refinadíssimas de elementos físico-químicos e autoorganizacionais que somente um ser vivo pode ter. Nós, seres humanos, podemos ser o satã da Terra, como podemos ser seu anjo da guarda bom. Esta visão exige uma nova civilização e um novo tipo de religião, capaz de re-ligar Deus e mundo, mundo e ser humano, ser humano e a espiritualidade do cosmos. O cristianismo é levado a aprofundar a dimensão cósmica da encarnação, da inabitação do espírito da natureza e do panenteísmo, segundo o qual Deus está em tudo e tudo está em Deus. Importa fazermos as pazes e não apenas uma trégua com a Terra. Cumpre refazermos uma aliança de fraternidade/ sororidade e de respeito para com ela. E sentirmo-nos imbuídos do Espírito que tudo penetra e daquele Amor que, no dizer de Dante, move o céu, todas as estrelas e também nossos corações. Não cabe opormos às várias correntes da ecologia. Mas discernirmos como se complementam e em que medida nos ajudam a sermos um ser de relações, produtores de padrões de comportamentos que tenham como conseqüência a preservação e a potenciação do patrimônio formado ao longo de 15 bilhões de anos e que chegou até nós e que devemos passá-lo adiante dentro de um espírito sinergético e afinado com a grande sinfonia universal. Paradigma educacional na Alfabetização Leonardo Boff 21

22 a abordagem por disciplinas é substituída pela inter e a transdisciplinar; o preparo para a alfabetização deixa de ser realizado por meio de atividades mecânicas, passando à apreensão do significado da leitura e da escrita para a vida e ao despertar do gosto pela leitura; o aluno passa da posição passiva à de sujeito da própria aprendizagem; o professor passa de dono da verdade, quem ensina, para mediador da aprendizagem; a avaliação é realizada a partir do ponto de partida do aluno e considera os seus avanços em relação a si mesmo; Para refletir! Reflita e comente o texto Uma visão libertadora. Sintetizando e enriquecendo nossas informações. o erro passa a ser visto como momento importante do processo de aprendizagem. Leia na janela o texto Declaração de Veneza Faça a síntese do texto. Discuta o texto Declaração de Veneza, que se encontra na janela. Para pesquisar 2 Faça uma pesquisa em sua escola, procurando verificar em que ponto está ocorrendo a mudança de paradigmas, em especial na Alfabetização. Procure ouvir a direção e colegas professores, inclusive de outras séries. Registre no Memorial o resultado de sua pesquisa. Paradigma educacional na Alfabetização 22

23 A Educação ao longo da vida O que você pensa disto? Em que consiste a educação ao longo da vida? Quais os seus princípios? A educação ao longo da vida constitui uma necessidade inerente ao paradigma educacional emergente como condição para a (re)construção cotidiana do ser humano em todas as suas dimensões. Entende-se hoje que a educação não pode se restringir à escola. A pessoa aprende desde o seu nascimento durante toda a sua vida. Assim, a escola não pode mais ser considerado o único espaço legítimo de aprendizagem. Ao contrário, deve possibilitar ao educando desenvolver habilidades e competências de aprendizagem continuada. A Comissão Internacional sobre a Educação para Século XXI, da UNESCO, propõe quatro pilares que devem nortear a educação ao longo da vida, visando auxiliar o indivíduo a transcender a superficialidade da informação, orientando-o para projetos de desenvolvimento individuais e coletivos. Segundo o Relatório: A educação ao longo de toda a vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com o outro, aprender a ser. Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar Os professores em busca de novas perspectivas Os capítulos anteriores mostraram que a Comissão atribui à educação um papel ambicioso no desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades. Encaramos o próximo século como um tempo em que, por toda a parte, indivíduos e poderes públicos considerarão a busca do conhecimento, não apenas como meio para alcançar um fim, mas como fim em si mesmo. Todos vão ser encorajados a aproveitar as ocasiões de aprender que se lhes oferecerem ao longo da vida e terão possibilidades de o fazer. O que significa que se espera muito dos professores, que se lhes irá exigir muito, pois depende deles, em grande parte, a concretização desta aspiração. A contribuição dos professores é crucial para preparar os jovens, não só para encarar o futuro com confiança, mas para construí-lo eles mesmos de maneira determinada e responsável. É desde o ensino primário e secundário que a educação deve tentar vencer estes novos desafios: contribuir para o desenvolvimento, ajudar a compreender e, de algum modo, a dominar o fenômeno da globalização, favorecer a coesão social. Os professores têm um papel determinante na formação de atitudes positivas ou negativas perante o estudo. Devem despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual e criar as condições necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente. A importância do papel do professor enquanto agente de mudança, favorecendo a compreensão mútua e a tolerância, nunca foi tão patente como hoje em dia. Este papel será ainda mais decisivo no século XXI. Os nacionalistas mesquinhos deverão dar lugar ao universalismo, os preconceitos étnicos e culturais à tolerância, à compreensão e ao pluralismo, o totalitarismo deverá ser substituído pela democracia em suas variadas manifestações, e um mundo dividido, em que a alta tecnologia é apanágio de alguns, dará lugar a um mundo tecnologicamente unido. É por isso que são enormes as responsabilidades dos professores a quem cabe formar o caráter e o espírito das novas gerações. A aposta é alta e põe em primeiro plano os valores morais adquiridos na infância e ao longo de toda a vida. Paradigma educacional na Alfabetização 23

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