RETORNOS ANUAIS DAS AÇÕES DA SOUZA CRUZ S.A: ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ENTRE OS INDICADORES FINANCEIROS E OPERACIONAIS

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1 RETORNOS ANUAIS DAS AÇÕES DA SOUZA CRUZ S.A: ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ENTRE OS INDICADORES FINANCEIROS E OPERACIONAIS Oswaldo Carlesso Neto (UFU) netincarlesso@hotmail.com THAYSE MACHADO GUIMARAES (UFU) thaysemg.adm@gmail.com Karem Cristina de Sousa Ribeiro (UFU) kribeiro@ufu.br Este trabalho tem como propósito avaliar a relação estabelecida entre a receita bruta, impostos sobre a venda, remuneração dos acionistas, volume de venda de cigarros e market share com os retornos anuais das ações da multinacional Souza Crruz S.A. Para este estudo, foram utilizadas referências que embasam o conceito de sustentabilidade em seu sentido amplo, ou seja, ambiental, social e econômico. Além disso, foram estudados os autores que trabalham a gestão baseada em valor, que corresponde à forma de avaliar o valor de mercado das empresas que vai além do resultado contábil. Foram utilizadas também as teorias de correlação e coeficiente de determinação. O trabalho foi norteado por estes conceitos, já que a principal intenção é avaliar a relação estabelecida entre as seguintes variáveis: indicadores financeiros e operacionais e os retornos das ações desta companhia, no período de 2003 a Adotou-se como metodologia uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, por meio de um estudo de caso da Souza Cruz S.A. Foram utilizados os relatórios anuais desta empresa, bem como o site institucional para o levantamento das informações do negócio. Justifica-se o período abordado, pois a partir do ano de 2003 houve modificação no parque fabril da Souza Cruz S.A, com a construção de uma nova fábrica em Cachoeirinha (PR). Em relação aos resultados encontrados, foi possível identificar que não há forte relação entre os indicadores estudados e os retornos anuais das ações. Apenas o indicador financeiro remuneração dos acionistas possui correlação mais elevada, mas ainda assim inferior a 50%. A respeito do indicador operacional volume vendas de cigarros, observou-se que há correlação negativa. Para estudos futuros, sugerese que sejam aprofundadas as análises, de modo a apurar também a equação de regressão. Adicionalmente, os demais indicadores financeiros e operacionais, como lucro líquido por ação, investimentos e número de colaboradores, podem ser incorporados na análise.

2 Palavras-chaves: Retornos Anuais das Ações. Indicadores Financeiros. Indicadores Operacionais 2

3 RETORNOS ANUAIS DAS AÇÕES DA SOUZA CRUZ S.A: ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ENTRE OS INDICADORES FINANCEIROS E OPERACIONAIS Este trabalho tem como propósito avaliar a relação estabelecida entre a receita bruta, impostos sobre a venda, remuneração dos acionistas, volume de venda de cigarros e market share com os retornos anuais das ações da multinacional Souza Cruz S.A. Para este estudo, foram utilizadas referências que embasam o conceito de sustentabilidade em seu sentido amplo, ou seja, ambiental, social e econômico. Além disso, foram estudados os autores que trabalham a gestão baseada em valor, que corresponde à forma de avaliar o valor de mercado das empresas que vai além do resultado contábil. Foram utilizadas também as teorias de correlação e coeficiente de determinação. O trabalho foi norteado por estes conceitos, já que a principal intenção é avaliar a relação estabelecida entre as seguintes variáveis: indicadores financeiros e operacionais e os retornos das ações desta companhia, no período de 2003 a Adotou-se como metodologia uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, por meio de um estudo de caso da Souza Cruz S.A. Foram utilizados os relatórios anuais desta empresa, bem como o site institucional para o levantamento das informações do negócio. Justifica-se o período abordado, pois a partir do ano de 2003 houve modificação no parque fabril da Souza Cruz S.A, com a construção de uma nova fábrica em Cachoeirinha (PR). Em relação aos resultados encontrados, foi possível identificar que não há forte relação entre os indicadores estudados e os retornos anuais das ações. Apenas o indicador financeiro remuneração dos acionistas possui correlação mais elevada, mas ainda assim inferior a 50%. A respeito do indicador operacional volume vendas de cigarros, observou-se que há correlação negativa. Para estudos futuros, sugere-se que sejam aprofundadas as análises, de modo a apurar também a equação de regressão. Adicionalmente, os demais indicadores financeiros e operacionais, como lucro líquido por ação, investimentos e número de colaboradores, podem ser incorporados na análise. 1. Introdução A Souza Cruz S.A é uma multinacional do ramo de tabaco líder nacional com cerca de 62% do mercado brasileiro. Esta indústria assume o compromisso de promover práticas socialmente responsáveis, as quais permitem que tal empresa seja um agente de desenvolvimento social e ambiental, além do foco econômico. Desde 2003, fundou um novo parque fabril em Cachoeirinha (PR), além do já existente em Uberlândia (MG) e mantém a produção de fumo e cigarros, englobando em suas atividades o compromisso com a sociedade em que atua. (SOUZA CRUZ, 2012). Em relação à perspectiva da sustentabilidade, entendida através dos três pilares, conforme apresentado por Elkington (2001), surgem desafios na busca pelo equilíbrio, visando à sustentabilidade. Esta perspectiva envolve a qualidade ambiental, a justiça social e o desenvolvimento econômico. Mais especificamente sobre a gestão das empresas, Assaf Neto (2003) evidencia que as organizações têm revelado importantes avanços, por meio da mudança de uma postura convencional, com ênfase no lucro e na rentabilidade, para uma análise voltada à riqueza dos 3

4 acionistas. Enquanto o lucro permite que as decisões financeiras sejam avaliadas pelo resultado contábil, a rentabilidade avalia com base no resultado econômico, ou seja, considera o custo de oportunidade do capital próprio e o risco do negócio. Sendo assim, a criação da riqueza, baseia-se na diferença entre o valor de mercado da organização e o capital investido pelos proprietários. Visto que esta empresa em estudo tem como preocupação a promoção de resultados sólidos, para o estudo foram utilizados métodos estatísticos por meio das análises de correlação e regressão, medindo a relação existente entre alguns dos indicadores relevantes para a Souza Cruz S.A e os retornos anuais das ações desta empresa. De acordo com Mandim (2005), enquanto na análise de correlação um número resume o nível (grau) de relacionamento entre duas variáveis, a análise de regressão determina a consecução (definição) de uma equação matemática que descreve o relacionamento entre duas ou mais variáveis. Sendo assim, o problema que motivou a realização desta pesquisa foi: Qual a relação entre os indicadores financeiros e operacionais da Souza Cruz S.A com os retornos anuais de suas ações no mercado durante o período de 2003 a 2010? Escolheu-se este período, pois em 2003 a Souza Cruz S.A fundou uma nova fábrica em Cachoeirinha (PR) e a partir deste ano passou a operar com duas indústrias no Brasil. O objetivo principal, desse modo, é identificar a relação entre os indicadores financeiros e operacionais da Souza Cruz S.A com os retornos anuais de suas ações no mercado durante o período de 2003 a De maneira específica, busca-se identificar os valores ajustados dos indicadores financeiros (receita bruta, impostos sobre a venda e remuneração dos acionistas) e operacionais (volume de venda de cigarros e market share), apurar os retornos das ações no mercado no período em análise, realizar o cálculo da correlação destas variáveis e também calcular os coeficientes de determinação. O trabalho está estruturado em cinco partes. A introdução contempla o problema de pesquisa, justificativa do tema e os objetivos que embasam as apurações. A segunda parte traz a revisão de alguns conceitos de sustentabilidade, gestão baseada em valor, métodos estatísticos como correlação e coeficiente de determinação. A terceira, por sua vez, apresenta a metodologia adotada, a quarta os resultados apurados e, por fim, a quinta as considerações finais, bem como a proposta para realização de estudos futuros. 2. Revisão da Literatura Os dois últimos séculos são caracterizados por um predomínio da globalização e do crescimento industrial, o que ocasiona melhorias do padrão de vida e conforto das pessoas. Porém, os custos ambientais derivados destas práticas não são poucos (BONNIE e HUANG, 2001). Quando é abordado o desempenho organizacional, a análise vai além da perspectiva contábil de resultado dos exercícios. Tal desempenho baseia-se nos aspectos ambientais, sociais e econômicos. Esta perspectiva foi desenvolvida por Elkington em 1994 e envolve a qualidade ambiental, a justiça social e o desenvolvimento econômico, entendidos como a teoria dos três pilares. Conforme Elkington (2001), surgem desafios na busca por este equilíbrio, visando à sustentabilidade. Segundo o mesmo autor, o pilar ambiental está relacionado à conservação e uso dos recursos naturais. Já o pilar social diz respeito à equidade 4

5 e participação dos grupos sociais na construção e manutenção do sistema. O pilar econômico, por sua vez, representa a geração de riqueza pela e para a sociedade, considerando o entendimento dos impactos além dos acionistas, ou seja, envolve todos stakeholders. Diante do atual contexto, as discussões sobre o tema ambiental tornam-se cada vez mais importantes e produtivas, culminando no surgimento de novas alternativas de interação da sociedade com o ambiente que a circunda, buscando-se formas de amenizar os impactos ambientais (BELLEN, 2005). Deste modo, surgem as três dimensões essenciais às quais todas as organizações devem submeter boa parte de suas atenções: a econômica, a ambiental e a social Mais especificamente sobre o pilar econômico, sabe-se que ele se refere aos impactos causados pelas organizações no que tange às condições econômicas dos stakeholders, bem como nos demais níveis do sistema econômico, ou seja, está relacionado à rentabilidade econômico-financeira da empresa. Em relação ao gerenciamento das empresas, sabe-se que tem ocorrido um processo de mudança em sua forma de atuação, devido principalmente à abertura de mercado, globalização, mercado altamente competitivo e profissionais qualificados e desenvolvidos. Dessa forma, busca-se cada vez mais a riqueza dos acionistas em detrimento ao lucro contábil, ou seja, a administração tem migrado de um modelo baseado na geração de lucro, para um modelo baseado na criação de valor para a empresa e acionistas. Assim, torna-se uma questão crucial a identificação do valor dos ativos de um empreendimento. Segundo Assaf Neto (2003), criar valor para uma empresa vai além de cobrir os custos das mercadorias vendidas. Reflete, pois, o entendimento e o cálculo dos custos de oportunidade do capital investido, sendo este não mostrado pela contabilidade tradicional na apuração dos resultados da empresa. Em outras palavras, a criação de valor é verificada quando a empresa consegue oferecer a seus proprietários de capital (credores e acionistas) uma remuneração acima da taxa mínima exigida pelos mesmos. Desse modo, o valor da empresa ultrapassa o valor dos investimentos, resultando em uma agregação de riqueza, e esta refere-se ao valor de mercado formado com base nas expectativas dos investidores em ações. Assim, entende-se que este valor gerado é incorporado pelo mercado na avaliação das ações, valorizando-as (aumento de preço das ações), o que gera riqueza aos acionistas. Por outro lado, quando o retorno oferecido pelo investimento não for suficiente para remunerar o risco assumido pelo acionista, tem-se a destruição de valor, o que permite dizer que o valor de mercado da empresa é inferior ao montante de seus ativos, isto é, a empresa vale mais fracionada do que se avaliada em sua totalidade. Póvoa (2007) afirma que existe uma considerável diferença entre preço e valor, já que o primeiro pode ser fixo, ou variar de acordo com a oferta e demanda, e geralmente é definido pelo comportamento do público alvo de determinado produto. Já o conceito de valor, depende da visão individual de cada potencial consumidor. Damodaram (2007) alega que conhecer o valor de um ativo e o que o determina são pré-requisitos básicos para uma decisão inteligente. Conforme afirma Damodaran (2012), todos os ativos de uma empresa possuem um valor e a chave de um investimento e gestão de sucesso não é saber apenas qual é esse valor, mas também identificar os recursos que compõem tal valor. Deste modo, é diferente avaliar o estado real de uma propriedade e o valor de ações negociadas no mercado financeiro, ou seja, 5

6 os detalhes de uma avaliação variam de caso para caso. Porém, apesar do uso de diferentes técnicas, elas mantêm um grau de similaridade em relação aos princípios básicos do valuation. Um investimento é efetuado com a expectativa de que quando efetuarem uma venda, o valor do investimento terá crescido o suficiente para cobrir os custos que tiveram e ainda compensar o risco que incorreram ao realizar tal investimento, portanto, em uma economia de mercado as organizações são julgadas pela sua capacidade e habilidade de criar valor para seus acionistas (KOLLER; GOEDHART; WESSELS, 2010). No que diz respeito aos métodos estatísticos, muitas vezes utilizados para as comparações de indicadores, sabe-se que especialmente se destacam a correlação e a regressão. A análise de correlação tem como objetivo principal medir a força ou o grau de associação linear entre dois conjuntos de dados, sendo o coeficiente de correlação a medida desta associação. Nesta análise a maneira como as variáveis são tratadas é simétrica, ou seja, não há distinção entre variáveis independente e dependente (y e x). Outra particularidade encontrada na análise de correlação corresponde ao pressuposto de que as variáveis são aleatórias e existe uma medida de associação linear entre elas, não necessariamente de causação (ANDERSON ET AL., 2009 e GUJARATI, 2006). Já análise de regressão é responsável pelo estudo da dependência de uma variável (y), dependente, em relação a outra variável (x) ou diversas variáveis (x, y, z...), independentes. A partir da regressão, espera-se estimar ou prever o valor médio da variável dependente (y) em termos dos valores médios conhecidos da(s) variável(eis) independente(s). Tal análise trata as variáveis envolvidas de forma assimétrica, ou seja, pressupõe-se que a variável dependente (y) aleatória, tem uma distribuição probabilística. Além disso, a análise tem a premissa de que as variáveis independentes são fixas ou não aleatórias (CHRIS BROOKS, 2008 e GUJARATI, 2006). Dessa forma, enquanto na análise de correlação um número resume o nível (grau) de relacionamento entre duas variáveis, a análise de regressão determina a consecução (definição) de uma equação matemática que descreve o relacionamento entre duas ou mais variáveis (MANDIM, 2005 e STEVENSON, 1997). Destaca-se que, no presente estudo, a equação de regressão não foi estimada, porém, fez-se uso do coeficiente de determinação r², medida esta que identifica o percentual de variação da variável dependente que pode ser explicado pela variável independente. 3. Aspectos Metodológicos Conforme Selltiz et al (1975), classificam-se as pesquisas em três grupos, sendo: exploratórias, descritivas e causais. Os estudos exploratórios têm como objetivo a descoberta de ideias e intuições. Os descritivos apresentam características de uma situação, grupo ou indivíduo específico. Os causais, por sua vez, são aqueles que verificam uma hipótese de relação causal entre variáveis. Em virtude dos objetivos deste trabalho estarem claramente definidos, este estudo possui caráter descritivo, já que busca a descrição de características de determinada população ou estabelece relação entre variáveis (GIL, 2006). Analisando os procedimentos técnicos utilizados, a pesquisa configura o método de estudo de caso da multinacional Souza Cruz S.A. É apresentada uma abordagem quantitativa, por meio da utilização de métodos estatísticos como correlação, coeficiente de determinação e gráficos comparativos. 6

7 Para o levantamento de dados, foram utilizados os relatórios anuais, que estão divulgados no site institucional da empresa, bem como o banco de dados Economática, especialmente para a obtenção dos valores médios das ações. Por isso, conforme afirma Lakatos e Marconi (2001), foi realizada uma pesquisa documental e bibliográfica. Os retornos anuais das ações foram obtidos por meio dos valores de fechamento também anuais. O método utilizado foi continuously compounded return que corresponde ao logaritmo da divisão do valor de fechamento do ano subsequente pelo valor de fechamento do ano anterior. 4. Análise dos Resultados A Souza Cruz S.A é uma multinacional do ramo de tabaco que tem como compromisso a realização de práticas sustentáveis. Para esta indústria, sustentabilidade corresponde à produção de melhores e sólidos resultados econômicos a longo prazo a partir da adoção de comportamentos e práticas socialmente responsáveis. Pode-se citar as seguintes iniciativas: parques ambientais em suas estruturas fabris, balanços de carbono, energia renovável, reutilização de efluentes, apoio a instituições de educação das comunidades locais, dentre outros. Como a preocupação é promover resultados sólidos, este estudo realiza a análise de alguns indicadores destacados por esta empresa, sendo três financeiros e dois operacionais (SOUZA CRUZ, 2012). Diante do problema de pesquisa e dos objetivos almejados, foi empregada uma análise estatística baseada no coeficiente de correlação, a fim de se identificar a medida de associação linear entre as variáveis, bem como no coeficiente de determinação, com o intuito de determinar a proporção da variação da variável dependente que é explicada pela variação das variáveis independentes. A análise baseia-se na determinação da influência de alguns indicadores financeiros (receita bruta, impostos sobre as vendas e remuneração dos acionistas) e operacionais (volume de vendas e market share) na determinação dos retornos anuais das ações no período compreendido entre 2003 e Quanto aos indicadores financeiros, a análise do coeficiente de correlação informa que a variável objetivo (retorno anual das ações) tem uma baixa correlação positiva (0,2583) em relação à variável receita bruta, o que significa que são diretamente proporcionais, apesar da baixa correlação. O coeficiente de determinação encontrado (0,0667) permite a conclusão de que cerca de 7% das variações ocorridas nos retornos anuais das ações no período referido são explicadas pelas variações encontradas na receita bruta. A Figura 1 Receita Bruta x Retornos anuais das Ações ilustra o comportamento destacado nestas análises. 7

8 FIGURA 1 Receita Bruta x Retornos anuais das Ações No que diz respeito à variável impostos sobre as vendas, o coeficiente de correlação (0,3001) indica que existe uma associação linear moderada em relação ao retorno anual das ações, ou seja, as variáveis movem-se no mesmo sentido de forma moderada. O coeficiente de determinação (0,0900) segue o mesma lógica, destacando que cerca de 9% das variações encontradas nos retornos anuais das ações são explicadas pelos impostos incidentes sobre as vendas. Esta correspondência é ilustrada pela figura 2 Impostos sobre Vendas x Retornos anuais das Ações. FIGURA 2: Impostos sobre Vendas x Retornos anuais das Ações No tocante à variável explanatória remuneração dos acionistas, o coeficiente de correlação (0,4513) também indica uma moderada correlação positiva, tendo as variáveis se deslocando no mesmo sentido e o coeficiente de determinação encontrado (0,2037) mostra que cerca de 20% da variação verificada no retorno anual das ações é explicada pela variação no valor da remuneração dos acionistas. Este comportamento é representado na figura 3 Remuneração dos Acionistas x Retornos anuais das Ações. 8

9 FIGURA 3: Remuneração dos Acionistas x Retornos anuais das Ações Por meio da análise dos indicadores operacionais, pode-se afirmar que a variável volume de vendas apresenta uma baixa correlação negativa (-0,2920) para com a variável retorno anual das ações, o que indica, conforme figura 4 Volume Venda de Cigarros x Retornos anuais das Ações, que as mesmas caminham em direções opostas, ou seja, quando uma aumenta, a outra diminui. Já o coeficiente de determinação encontrado (0,0853), permite afirmar que cerca de 9% das variações ocorridas no retorno anual das ações são explicadas pelas variações decorrentes do volume de vendas. FIGURA 4: Volume Venda de Cigarros x Retornos anuais das Ações 9

10 Por fim, ao analisar a variável market share ( fatia de mercado ) o coeficiente de correlação (0,0848) encontrado em relação à variável objetivo, indica que estas variáveis apresentam um nível de correlação positivo muito pequeno, portanto são, de forma pouco expressiva, diretamente proporcionais. Esta relação é observada na figura 5 Market Share x Retornos anuais das Ações. FIGURA 5: Market Share x Retornos anuais das Ações O coeficiente de determinação (0,0072), por sua vez, informa que cerca de 1% das variações ocorridas no retorno anual das ações podem ser explicadas pela variação anual da porcentagem de mercado (market share) pertencente à organização. Como a Souza Cruz S.A, no que diz respeito à sustentabilidade, expressa seu compromisso na produção de resultados sólidos, é possível observar, pela ótica do pilar econômico, que posteriormente à inauguração da nova fábrica em Cachoeirinha (PR) em 2003, esta empresa produziu resultados positivos, especialmente em relação à receita bruta, que foi crescente ao longo dos anos de 2003 a Considerações Finais Este trabalho teve o intuito de avaliar a relação existente entre alguns indicadores financeiros (receita bruta, impostos sobre as vendas e remuneração dos acionistas) e operacionais (volume de vendas e market share) da empresa Souza Cruz S.A com as variações ocorridas nos retornos anuais das ações de tal empresa durante o período de 2003 a As análises foram realizadas por meio de métodos estatísticos para identificar o quanto cada um destes indicadores influenciou na variação da variável objetivo. Para atingir os resultados, utilizou-se a correlação (determinação do coeficiente de correlação) e o coeficiente de determinação, o qual representa um dos valores gerados através de uma análise de regressão. 10

11 Os resultados obtidos mostraram que os indicadores financeiros e econômicos, escolhidos para a realização das análises, impactam de forma pouco significativa no valor da variável objetivo, sendo que o indicador financeiro mais relevante é a remuneração dos acionistas, o qual apresentou o maior nível de correlação (0,4513), bem como o maior coeficiente de determinação (0,2037). Dessa forma, considera-se que ele é a melhor variável financeira que explica as variações ocorridas no retorno anual das ações no período em análise. Este resultado é sustentado pelo fato de que quanto mais dividendos uma empresa paga, mais valor o mercado pode oferecer à mesma, e consequentemente, maior será o retorno gerado pelas ações. O indicador operacional mais relevante para a explicação das variações ocorridas no valor da variável objetivo, apesar de apresentar um coeficiente de correlação negativo para com a mesma (o que apenas indica que são inversamente proporcionais) é o volume de vendas, pois apresentou um maior coeficiente de determinação em relação ao indicador market share. Este resultado se justifica, pois o volume de vendas mantido pela organização é de fundamental importância para o crescimento e valorização da empresa, já que a mesma está instalada em um segmento da economia (varejo). Com base no trabalho realizado, o estudo obteve êxito quanto à execução dos objetivos propostos e consequentemente respondeu ao problema de pesquisa elaborado. Observou-se que não há forte relação entre os indicadores estudados e os retornos anuais das ações. Apenas o indicador financeiro remuneração dos acionistas possui correlação mais elevada, mas ainda assim inferior a 50%. Mais especificamente sobre o pilar econômico da sustentabilidade, a empresa em estudo alcançou resultados sólidos, apresentando receita bruta crescente no período analisado, o que indica que foi sustentável. Esta questão evidencia que a Souza Cruz S.A consegue atingir seus objetivos, tendo o foco na promoção de práticas sustentáveis. Como estudos futuros, sugere-se que seja estimada uma equação de regressão linear simples, com o intuito de analisar o quanto um aumento de uma unidade monetária nos indicadores aumentaria ou diminuiria o retorno anual das ações. Além disso, sugere-se que indicadores financeiros e operacionais, como lucro líquido por ação, investimentos e número de colaboradores, sejam incorporados à análise. Referências ANDERSON, D. R. et. al. Estatística aplicada a administração e economia. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2003 Cap. 9 e 10. BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, p. BONNIE F. D.; HUANG, S. -C. Achieving sustainability through attention to human resource factors in environmental management. International Journal of Operations & Production Management, London, v. 21, n.12, p , BROOKS, C. Introductory econometrics for finance. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Empresas. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, DAMODARAN, A. Investment valuation: tools and techniques for determining the value of any asset. 3nd ed. New Jersey: John Wiley & Sons, ELKINGTON, John. Canibais com garfo e faca. São Paulo: Makron Books,

12 GIL, A. C. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, GUJARATI, D. Econometria básica. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, KOLLER, T.; GOEDHART, M.; WESSELS, D. Valuation: measuring and managing the value of companies. 5nd ed. New Jersey: Jonh Wiley & Sons, LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, MANDIM, D. Estatística descomplicada. 11. ed. Brasília: Editora Vestcon, PÓVOA, Alexandre. Valuation: como precificar ações. 2.ed. São Paulo: Globo, SELLTIZ, C. et al. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais, 6ª. Reimpressão EPU. São Paulo: Editora USP, SOUZA CRUZ S.A Base de Dados do site institucional da empresa. Disponível em: < Acesso em: 11 de abril de STEVENSON, W. J. Estatística aplicada a administração. São Paulo: Harbra,

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