A propósito de um caso de hipoglicemia...

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A propósito de um caso de hipoglicemia..."

Transcrição

1 A propósito de um caso de hipoglicemia... Maria Miguel Gomes I ; Ângela Pereira I ; Ariana Afonso I ; Helena Silva I ; Sofia Martins II ; Olinda Marques II ; Ana Antunes II A CASE OF HYPOGLYCEMIA ABSTRACT Introduction: Hypopituitarism is characterized by failure of the pituitary hormone secretion. Clinical presentation is variable and depends on the etiology, evolution and hormonal deficits. Case: A 2 year-old male child was brought to the emergency room due to sudden change of consciousness. In the neonatal period, he presented with hypoglycemia, thrombocytopenia, jaundice and sepsis with no identified agent. The child showed regular growth (10-25 percentile), adequate psychomotor development and divergent strabismus. The patient was subfebrile with 10 Glasgow Coma Scale. Severe hypoglycemia (26mg/dL) was observed, and it endocrine and metabolic tests were immediately performed that showed low levels of cortisol, and ACTH, GH and TSH deficits. Replacement therapy with hydrocortisone and levothyroxine was started. Neuroimaging showed structural changes with adenohypophysis hypoplasia. Conclusion: This rare diagnosis demands high degree of suspicion. The progressive development of hormonal deficits requires regular clinical and laboratory evaluations. Keywords: Hypopituitarism; Hypoglycemia; Children. RESUMO Introdução: O hipopituitarismo é caracterizado por insuficiência da secreção hormonal hipófisária. A clínica é variável e depende da etiologia, evolução temporal e hormonas envolvidas. Caso: Criança do sexo masculino com 2 anos, trazida à urgência por alteração súbita da consciência. No período neonatal apresentou quadro de hipoglicemia, trombocitopenia, icterícia e sépsis sem agente identificado. Objetivou-se crescimento regular no P10-25, desenvolvimento psicomotor adequado e estrabismo divergente. Ao exame objectivo apresentava-se subfebril e com Escala de Coma de Glasgow 10. Foi constatada hipoglicemia grave (26mg/dL) sendo realizado de imediato estudo endocrinológico e metabólico que mostrou cortisol baixo e défices de ACTH e GH; posteriormente foi confirmado défice de TSH. Iniciou terapêutica de substituição com hidrocortisona e levotiroxina. A neuroimagem mostrou alterações estruturais com hipoplasia da neuro-hipófise. Conclusão: Este diagnóstico raro exige elevado grau de suspeição. A ocorrência progressiva dos défices hormonais obriga à avaliação clínica e laboratorial regular. Palavras-chave: Hipopituitarismo; Hipoglicemia; Criança. Nascer e Crescer 2016; 25(2): I S. de Pediatria, Hospital de Braga Braga, Portugal. mariamgomes@hotmail.com; chelacbr@hotmail.com; ariana.afonso@gmail.com; tizleite@hotmail.com II Grupo Endocrinológico Pediátrico, Hospital de Braga Braga, Portugal. sofiacgam@gmail.com; opmarques@netcabo.pt; ana.antunes.p@gmail.com 108 casos clínicos

2 INTRODUÇÃO A díade hipotálamo-hipófise é dos componentes mais complexos do sistema endócrino. 1-3 É fundamental na coordenação da resposta endócrina, estabelecendo relações de controlo mútuo sobre a maioria das glândulas endócrinas. 1-3 As inter-relações estabelecidas entre hipotálamo-hipófise-glândulas endócrinas periféricas são exemplos de regulação por retrocontrolo. 1-3 A perda destes normais mecanismos de regulação desencadeiam sinais e sintomas que, associados a doseamentos hormonais oportunos, podem dar o diagnóstico de patologias raras. 1-3 A hipófise é composta por duas estruturas funcionalmente distintas que diferem na origem embriológica e anatómica: 1) adeno-hipófise/ pituitária anterior produtora de TSH (thyroid- -stimulating hormone), FSH (follicle-stimulating hormone), LH (luteinizing hormone), GH (growth hormone), ACTH (adrenocorticotropic hormone), e prolactina; 2) neuro-hipófise/ pituitária posterior armazenadora de vasopressina e oxitocina. 1-3 O hipopituitarismo é uma patologia rara, caracterizada por insuficiência parcial ou completa da secreção hormonal hipofisária. 4 Pode ter origem em anomalias anatómicas (congénitas ou adquiridas) na hipófise, infundíbulo ou hipotálamo ou em mutações genéticas, assim como traumatismos, tumores ou doenças infiltrativas. 4,5 A apresentação clínica é variável e depende de etiologia, evolução temporal e défices hormonais envolvidos. 5 CASO CLINICO Criança do sexo masculino com dois anos de idade. Antecedentes familiares irrelevantes e sem história de consanguinidade parental. Gestação de termo, com ecografias fetais descritas como normais e serologias maternas do terceiro trimestre sem evidência de infecção activa. Mãe sem hábitos tabágicos, etílicos ou consumo de outras drogas. Parto noutra instituição, por cesariana devido a apresentação pélvica, com índice de Apgar no 1º e 5º minuto de 7/9 e somatometria ao nascimento adequada à idade gestacional (peso 3145g no P25, comprimento 47,0cm no P25 e perímetro cefálico 36,0cm no P50). Rastreio de doenças endócrino-metabólicas normal em D5 e repetido em D20. Internamento no período neonatal por: hipoglicemias de D1 a D3, com resolução após aumento do aporte de glicose; trombocitopenia com necessidade de suporte transfusional em D2 (30000/uL plaquetas) e normalização em D14; icterícia com necessidade de fototerapia de D1 a D7 e D9 a D10 e icterícia colestática em D10 tratada com ácido ursodesoxicólico e vitaminas A, D, E e K até D15; sépsis sem agente identificado, tendo cumprido 10 dias de vancomicina e amicacina. Evolução do crescimento regular no P Desenvolvimento psicomotor adequado, apresentando estrabismo divergente. Previamente já tinha realizado ecografia transfontanelar aos 3 meses cujo resultado mostrou Cornos frontais dos ventrículos laterais com forma globosa e mais afastados que o comum. Aos 19 meses realizou Ressonância Magnética Nuclear (RMN) cerebral que revelou: Braquicefalia, incipiente hidrocefalia externa possível, heteropias nodulares periventriculares temporo- -occipitais bilaterais e da coroa radiada esquerda. Recorreu à urgência do Hospital de Braga por alteração do estado de consciência de início súbito. Encontrava-se sub-febril desde o dia anterior à admissão com tosse irritativa e obstrução nasal. Negava história prévia de traumatismo ou acesso a fármacos/ tóxicos. Frequentava infantário desde há 2 meses. Não tinha qualquer intercorrência infecciosa prévia. Ao exame objectivo na admissão apresentava temperatura axilar de 37,5 C, frequência cardíaca 120 batimentos por minuto, tensão arterial 91/53 mmhg (sistólica P75 e diastólica P50). Prostrado e pouco reactivo, escala de coma de Glasgow 10 (O3 V2 M5), palidez cutânea e má perfusão periférica, sem sinais de dificuldade respiratória e sem sinais meníngeos. Auscultação cardíaca sem alterações. Auscultação pulmonar com murmúrio vesicular audível bilateralmente, com crepitações, tempo expiratório prolongado e raros sibilos. Abdómen mole e depressível, sem massas ou organomegalias palpáveis, sem sinais de irritação peritoneal. Testículos palpáveis e pénis de características normais para a idade. Realizou inicialmente pesquisa de glicemia capilar que não foi doseável e gasimetria venosa: ph 7,389, pco 2 32,4 mmhg e HCO 3-19,1 mmol/l, lactatos 1,76 mmol/l, glicose 26 mg/dl. Foi administrado bólus de soro glicosado a 10% e iniciou fluidoterapia endovenosa, tendo-se verificado correção da glicemia e normalização progressiva do estado de consciência. Foi colhido estudo analítico (Quadro 1) onde se confirmou hipoglicemia severa, presença de linfócitos atípicos (10%) e trombocitopenia. Perante hipoglicemia foi realizado de imediato estudo endocrinológico e metabólico que mostrou níveis de cortisol baixos para situação de stress. Os níveis de insulina estavam apropriadamente indoseáveis pelo que se pode excluir uma situação de hipoglicemia hiperinsulinémica. A análise urinária, pesquisa de drogas de abuso, benzodiazepinas e etanol foi negativa. A radiografia torácica, ecografia abdominal e tomografia computorizada cerebral foram descritas como normais. Ficou internado para vigilância e investigação. Manteve-se sempre apirético, hemodinamicamente estável e com perfil glicémico pré e pós-prandial normal. Foi isolado vírus sincicial respiratório nas secreções. A pesquisa de marcadores tumorais e substâncias redutoras na urina foram negativas. Foi verificada normalização posterior do valor das plaquetas. Realizou RMN-cerebral com pedido de visualização e descrição da hipófise, que mostrou ectopia da neuro-hipófise, hipoplasia da adeno-hipófise e do infundíbulo assim como corpo caloso curto (Figura 1). Perante a hipótese de hipoglicemia em contexto de hipopituitarismo colheu doseamentos hormonais, onde se constataram défices hipofisários (Quadro 2) de ACTH e GH o que confirmou o diagnóstico. Iniciou terapêutica de substituição com hidrocortisona (10 mg/m 2 /dia). Após 3 semanas foi confirmado défice de TSH (TSH 1,275 uui/ml - dentro do valor de referência, T4 livre 0,70 pg/ml casos clínicos 109

3 Quadro 1. Estudo analítico realizado à admissão na urgência. 6 Admissão Referência Hemoglobina 11,7 g/dl 11,5 12,5 VGM 75,4 fl 75,0 81,0 CHGM 33,7 g/dl 31,0 34,0 Leucócitos 9,6 x 10 9 /L 4,0 10,5 Neutrófilos 45,0 % 53,8 69,8 Linfócitos 35,0 % (10% atípicos) 25,3 47,3 Plaquetas x 10 6 /L Glicose 30 mg/dl Ureia 31 mg/dl Creatinina 0,4 mg/dl 0,2 0,7 Na+ 141 mmol/l K+ 4,3 mmol/l 3,5 5,1 Cálcio total 8,6 mg/dl 8,8 10,8 TGO/ AST 49 U/L < 50 TGP/ ALT 22 U/L Proteína C Reactiva 49,2 mg/l < 3,0 Tempo de trombina 12,7 segundos 8,0 14,0 aptt 33,0 segundos 25,0 35,0 Cortisol 12,70 ug/dl 4,3 22,4 Stress >20 ACTH 6,93 pg/ml 6 48 T4 livre 0,72 pg/ml 0,76 1,46 TSH 1,360 uui/ml 0,358 3,74 Insulina < 2,00 uui/ml 6 27 inferior ao valor de referência) tendo iniciado levotiroxina (2 µg/ kg/dia) dado que o défice de ACTH pode mimetizar um falso hipotiroidismo. 7 Após 6 meses, foi constatada diminuição da velocidade de crescimento (VC), inferior ao P3 (Figura 2) pelo que foi iniciado tratamento comparticipado com somatotropina (0,025 mg/kg/ dia), após aprovação pela Comissão Nacional para a Normalização da Hormona do Crescimento. Actualmente, com 4 anos de idade, mantém-se em seguimento trimestral em consulta de Endocrinologia Pediátrica, apresentando crescimento regular com recuperação de VC e desenvolvimento psicomotor adequado. Mantem terapêutica com hidrocortisona, levotiroxina e somatotropina. DISCUSSÃO O diagnóstico de hipopituitarismo exige elevado grau de suspeição. No período neonatal a ocorrência de hipoglicemia persistente e icterícia colestática deveriam ter levantado esta hipótese. Nesta criança a descompensação surgiu no decurso de uma primeira intercorrência infecciosa, o que se deve a insuficiência adrenal. A ocorrência de défices hormonais habitualmente é progressiva, obrigando à avaliação clínica e/ou laboratorial regular de todos os eixos hipofisários. 1,4 Neste caso será de esperar a necessidade de terapêutica de substituição com hormonas sexuais na adolescência, caso se venha a confirmar hipogonadismo central. O tratamento do hipopituitarismo exige reposição hormonal durante toda a vida. 1-3 A adesão terapêutica deve ser consistente e minuciosa, uma vez que o prognóstico será favorável se o tratamento for adequado e precoce. 1-3 Legenda Painel A (sequencia T1 sagital) o corpo caloso é curto no sentido antero-posterior pelo que os cornos occipitais dos ventrículos laterais apresentam configuração paralela. Painel B e C (sequência T2 coronal) O septo pelúcido está íntegro, a neuro-hipófise apresenta localização ectópica posicionada no pavimento do III ventrículo, o infundíbulo é hipoplásico e a adenohipófise apresenta pequenas dimensões. Figura 1 RMN-cerebral 110 casos clínicos

4 NASCER E CRESCER Quadro 2. Resultados analíticos em hipoglicemia.6 22 horas de jejum (glicemia mínima 46 mg/dl) Referência Cortisol 4,34 ug/dl >20 ACTH 5,5 pg/ml 6 48 hgh 1,07 ng/ml >7-10 IGF-1 <25,0 ng/ml T4 livre 0,72 pg/ml 0,8 2,2 TSH 1,360 uui/ml 0,6 5,5 Insulina <2,00 uui/ml 6 27 A neuroimagem é fulcral para a detecção de anomalias estruturais.8 São várias as moléculas de sinalização e factores de transcrição implicados na organogénese e diferenciação celular hipofisária.9 O fenótipo é determinado pela mutação genética, que pode causar múltiplos défices hormonais (exemplo: PIT1, POUF1, PROP1, LHX3, LHX4, HESX1) ou, menos comumente, um défice isolado.1-3,9 Perante uma hipoglicemia grave, deve ser sempre investigada a etiologia. O estudo inicial deve incluir a avaliação da função hipofisária e deve ser realizado de preferência nas primeiras co- lheitas (tal como foi realizado neste caso) após a hipoglicemia para não protelar o diagnóstico. EM DESTAQUE O diagnóstico de hipopituitarismo exige elevado grau de suspeição. No período neonatal a ocorrência de hipoglicemia persistente e icterícia colestática deveria ter levantado esta hipótese de diagnóstico. A ocorrência dos défices hormonais habitualmente é progressiva, obrigando à avaliação clínica e laboratorial regular de todos os eixos hormonais. A neuroimagem é fulcral para a deteção de anomalias estruturais associadas. Nesta criança a descompensação surgiu no decurso de uma infeção, como é espetável na insuficiência adrenal. Perante uma hipoglicemia, deve ser sempre investigada a etiologia, o que deve incluir estudo de função hipofisária. HIGHLIGHTS The diagnosis of hypopituitarism requires high degree of suspicion. In the neonatal period the occurrence of persistent hypoglycemia and cholestatic jaundice should have raised this diagnosis. The occurrence of hormonal deficits is progressive, which demands regular clinical and laboratory evaluation of all hormonal axes. Neuroimaging is important to detect structural anomalies. In this child decompensation arose during an infection, which is normal in adrenal insufficiency. Investigation of hypoglycemia s etiology should always include study of pituitary function. Figura 2 Evolução da curva de estatura casos clínicos 111

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Brook C, Clayton P, Brown R. Brook s Clinical Pediatric Endocrinology. Quinta Edição. Oxford. Blackwell Publishing Ascoli P, Cavagnini F. Hypopituitarism. Pituitary. 2006; 9: De Groot LJ, Beck-Peccoz P, Chrousos G, Dungan K, Grossman A, Hershman JM, et al. Hypopituitarism. Endotext Publicação Online. South Dartmouth (MA): MDText.com, Inc.; Cavarzere P, Biban P, Gaudino R, Perlini S, Sartore L, Chini L, et al. Diagnostic pitfalls in the assessment of congenital hypopituitarism. Journal of Endocrinological Investigation. 2014; 37: Toogood A, Stewart P. Hypopituitarism: clinical features, diagnosis, and management. Endocrinology & Metabolism Clinics of North America. 2008; 37: Esoterix - Endocrinology Expected Values and S.I. Unit Conversion Tables. Laboratory Corporation of America (2011). 7. Melmed S, Polonsky KS, Larsen PR, Kronenberg HM. Williams Textbook of Endocrinology. 12ª Ed. Saunders Tsai S, Laffan E, Lawrence S. A retrospective review of pituitary MRI findings in children on growth hormone therapy. Pediatric Radiology. 2012; 42: Larson A, Nokoff NJ, Meeks NJ. Genetic causes of pituitary hormone deficiencies. Discov Med. 2015; 19: ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Maria Miguel Gomes Serviço de Pediatria Hospital de Braga Sete Fontes São Victor, Braga mariamgomes@hotmail.com Recebido a Aceite a casos clínicos

Hospital Pediátrico Carmona da Mota - CHUC-EPE. 21 a 23 de setembro de Helena Pereira

Hospital Pediátrico Carmona da Mota - CHUC-EPE. 21 a 23 de setembro de Helena Pereira Hospital Pediátrico Carmona da Mota - CHUC-EPE 21 a 23 de setembro de 2015 Helena Pereira Nome: B.P.P. Sexo feminino Idade: 13 meses Raça caucasiana ANTECEDENTES PESSOAIS II gesta, sem intercorrências.

Leia mais

CASO CLÍNICO Nº 15 XII CURSO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO 1 de Outubro de 2014

CASO CLÍNICO Nº 15 XII CURSO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO 1 de Outubro de 2014 CASO CLÍNICO Nº 15 XII CURSO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO 1 de Outubro de 2014 Identificação Nascimento em 2010 Sexo feminino Caucasiana Antecedentes Pessoais Pré e perinatais Gesta I, vigiada

Leia mais

Projecto Tutorial Licenciatura em Bioquímica. Hormona de crescimento GH e a. factor de transcrição Pit-1

Projecto Tutorial Licenciatura em Bioquímica. Hormona de crescimento GH e a. factor de transcrição Pit-1 Projecto Tutorial Licenciatura em Bioquímica Hormona de crescimento GH e a regulação da sua expressão pelo factor de transcrição Pit-1 Eva Cristina de Andrade Dias 1º Ano Ano Lectivo 2005/2006 Glândula

Leia mais

Data / Hora: RG...: RENATA MIRANDA VILACA 17/04/1987 / F BARBACENA (01901) {UNIMED UNIPART} JAQUELINE DE FARIA ROSA

Data / Hora: RG...: RENATA MIRANDA VILACA 17/04/1987 / F BARBACENA (01901) {UNIMED UNIPART} JAQUELINE DE FARIA ROSA JAQUELINE DE FARIA ROSA Página: 1/32 CURVA DE TOLERANCIA A GLICOSE (2 HS) GLICOSE JEJUM..: 83 mg/dl VR: 70 a 99 mg/dl : Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus (Diabetes Care, Vol. 32, Sup. 1,

Leia mais

XIII Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo

XIII Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo XIII Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo Caso clínico nº 19 Carolina Faria Interna de Pediatria Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Coimbra, 21 a 23 de Setembro

Leia mais

Caso Clínico nº 1 3 XIII CURSO BÁSICO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO

Caso Clínico nº 1 3 XIII CURSO BÁSICO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO Caso Clínico nº 1 3 XIII CURSO BÁSICO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO Hospital Pediátrico CHUC-EPE 21 a 23 de Setembro de 2015 Inês de Melo IFE 1º ano de Pediatria HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL António

Leia mais

Como Interpretar um Boletim de Análises Clínicas

Como Interpretar um Boletim de Análises Clínicas um Boletim Cristina V. Almeida Análises - Definição Conjunto de exames e testes, realizados normalmente a pedido do médico, executados em laboratórios de análise clínica. Os produtos biológicos mais comuns

Leia mais

METABOLISMO XI CURSO BÁSICO. Rui Castelo. Hospital Pediátrico Carmona da Mota. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

METABOLISMO XI CURSO BÁSICO. Rui Castelo. Hospital Pediátrico Carmona da Mota. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra DOENÇAS HEREDITÁRIAS CASO CLÍNICO DO METABOLISMO XI CURSO BÁSICO Hospital Pediátrico Carmona da Mota Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Rui Castelo Setembro/2013 Identificação & Antecedentes

Leia mais

ARIADINI KAILENE CORREA ZINK MARCUS VINICIUS BAUER MORITZ. GLICOSE...: 80 mg/dl Data Coleta: 15/06/2013

ARIADINI KAILENE CORREA ZINK MARCUS VINICIUS BAUER MORITZ. GLICOSE...: 80 mg/dl Data Coleta: 15/06/2013 GLICOSE...: 80 mg/dl V.R. 70 a 99 mg/dl : Normal 100 a 120 mg/dl : Intolerancia a glicose (investigar) > de 126 mg/dl : Sugere Diabetes (investigar) NOTA: Valores obtidos com base na Sociedade Brasileira

Leia mais

2010 ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O

2010 ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O 11º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O que fazer perante: Hipoglicemia TERESA DIAS Serviço de Endocrinologia do HSM. Lisboa Luso, Junho de 2010 Hipoglicemia

Leia mais

Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico CASO CLÍNICO DEFICIÊNCIA DE CPT2. RN com 22 horas de vida

Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico CASO CLÍNICO DEFICIÊNCIA DE CPT2. RN com 22 horas de vida RN com 22 horas de vida CASO CLÍNICO DEFICIÊNCIA DE CPT2 Ar doente Gemido Hipotonia Dif. respiratória Unidade Doenças Metabólicas Joana Grenha, Esmeralda Rodrigues, Elisa Leão Teles 14 de Março de 2012

Leia mais

Defeito de MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. História da doença: Antecedentes Pessoais

Defeito de MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. História da doença: Antecedentes Pessoais TCS, sexo feminino, 3 anos de idade, etnia cigana 6/7/1993 - Infecção respiratória e prostração Defeito de MCAD História da doença: Febre e tosse com cerca de 24h de evolução Recusa alimentar Unidade de

Leia mais

Defeito de MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. História da doença: Antecedentes Pessoais

Defeito de MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. História da doença: Antecedentes Pessoais TCS, sexo feminino, 3 anos de idade, etnia cigana 6/7/1993 - Infecção respiratória e prostração Defeito de MCAD História da doença: Febre e tosse com cerca de 24h de evolução Recusa alimentar Unidade de

Leia mais

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível)

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do doente: Feminino Masculino Idade (anos) : Nome do médico: Serviço: Hospital:

Leia mais

INTOXICAÇÃO IATROGÉNICA POR PARACETAMOL ENDOVENOSO A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO

INTOXICAÇÃO IATROGÉNICA POR PARACETAMOL ENDOVENOSO A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO INTOXICAÇÃO IATROGÉNICA POR PARACETAMOL ENDOVENOSO A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO Tânia Moreira 1, António Pedro Campos 2, Catarina Gouveia 1, Luís Varandas 1, António Marques 2 1 Unidade de Infeciologia;

Leia mais

Hormônios hipotalâmicos e hipofisários. (somatostatin)

Hormônios hipotalâmicos e hipofisários. (somatostatin) Anatomia Localiza-se na base do crânio sela túrcica Hipófise anterior: derivada da bolsa de Rathke Hipófise posterior: origem neural, formada por axônios e terminções nervosas dos neurônios hipotalâmicos

Leia mais

Defeito da MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. Antecedentes Pessoais. História da doença: Unidade de Doenças Metabólicas

Defeito da MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. Antecedentes Pessoais. História da doença: Unidade de Doenças Metabólicas Unidade de Doenças Metabólicas Teresa Almeida Campos 10 de Março de 2010 TCS, sexo feminino, 3 anos de idade, etnia cigana Admitida no Hospital de São João a 6/7/1993, após transferência do Hospital de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM Fisiologia Humana

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM Fisiologia Humana UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM 0006 - Fisiologia Humana Docente responsável: Profa Dra Lucila L K Elias Bibliografia: BERNE. Fisiologia. GUYTON, A.C.

Leia mais

Hipopituitarismo pós-tce. Dra Julia Appel Endocrinologista Clube da Hipófise 07/03/2012

Hipopituitarismo pós-tce. Dra Julia Appel Endocrinologista Clube da Hipófise 07/03/2012 Hipopituitarismo pós-tce Dra Julia Appel Endocrinologista Clube da Hipófise 07/03/2012 Síndrome pós- Concussão? Epidemiologia Brasil (2005): 500.000 hospitalizados por TCE Epidemiologia Brasil (2005):

Leia mais

DOENÇA DE KAWASAKI E FLEIMÃO RETROFARÍNGEO: UMA DOENÇA?

DOENÇA DE KAWASAKI E FLEIMÃO RETROFARÍNGEO: UMA DOENÇA? SOCIEDADE DE INFECIOLOGIA PEDIÁTRICA 12º Encontro de Infeciologia Casos Clínicos DOENÇA DE KAWASAKI E FLEIMÃO RETROFARÍNGEO: UMA DOENÇA? A. M. Garcia 1, S. Laranjo 2, F. Pinto 2, L. Varandas 1, C. Gouveia

Leia mais

Caso clínico n. o 18. Centro de Referência de DHM-CHUC, MetabERN. Maria Lopes de Almeida IFE Genética Médica, CHUC

Caso clínico n. o 18. Centro de Referência de DHM-CHUC, MetabERN. Maria Lopes de Almeida IFE Genética Médica, CHUC Caso clínico n. o 18 Centro de Referência de DHM-CHUC, MetabERN Maria Lopes de Almeida IFE Genética Médica, CHUC marialopesdealmeida@hotmail.com João, 35M Enviado da Cardiologia por suspeita de DHM: Insuficiência

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE DADOS-BASE Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do

Leia mais

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA HEMOGRAMA COMPLETO Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA ERITOGRAMA: Referências Hemácias...: 4,45 milhões/mm³ 3,9 a 5,3 milhões/mm³ Hemoglobina...: 12,2 g/dl 12,0 a 16,0 g/dl Hematócrito...:

Leia mais

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

Processo Seletivo para Residência Médica 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 2. Objetivo da circular normativa Implementar a gestão

Leia mais

Síndrome de Cushing. Fernando Baptista Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo CHLN-Hospital Santa Maria, EPE

Síndrome de Cushing. Fernando Baptista Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo CHLN-Hospital Santa Maria, EPE Síndrome de Cushing Fernando Baptista Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo CHLN-Hospital Santa Maria, EPE Síndrome de Cushing Exposição prolongada e inadequada a quantidades excessivas de glucocorticóides

Leia mais

Resultado(s) Anterior(es) Em 30/03/16: 2,54 Em 11/02/15: 2,29 Em 29/10/14: 4,43

Resultado(s) Anterior(es) Em 30/03/16: 2,54 Em 11/02/15: 2,29 Em 29/10/14: 4,43 TSH ULTRA-SENSÍVEL Resultado: 4,66 uui/ml 0,27 a 4,20 uui/ml Em 30/03/16: 2,54 Em 11/02/15: 2,29 Em 29/10/14: 4,43 T4 LIVRE - TIROXINA LIVRE Resultado: 1,21 ng/dl 0,93 a 1,70 ng/dl Em 30/03/16: 1,05 Em

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Hipoglicemia Distúrbio metabólico mais comum

Leia mais

CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável

CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável Novembro 2015 CASO CLÍNICO Síndrome de Plummer-Vinson: uma tríade rara e improvável Serviço de Gastrenterologia do CHA Faro Gago T., Eusébio M., Antunes A., Vaz A.M., Queirós P., Ramos A., Guerreiro H.

Leia mais

Método : HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) por troca Iônica. Material: Sangue Edta

Método : HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) por troca Iônica. Material: Sangue Edta ÁCIDO ÚRICO Resultado: 6,1 mg/dl Homens : 3,4 a 7,0 mg/dl Mulheres: 2,4 a 5,7 mg/dl GLICOSE Resultado: 89 mg/dl 70 a 99 mg/dl Resultado(s) Anterior(es) Em 12/08/11: 89 Em 24/01/11: 82 Em 01/10/10: 78 HEMOGLOBINA

Leia mais

PARECER CONSULTA N 6/2016

PARECER CONSULTA N 6/2016 PARECER CONSULTA N 6/2016 Processo Consulta CRM-ES nº 007/2016 Interessado: Sr. RAC Assunto: Teste de Estímulo com administração de insulina Relator: Dr. Thales Gouveia Limeira Ementa: Teste de Estímulo.

Leia mais

O que fazer perante:nódulo da tiroideia

O que fazer perante:nódulo da tiroideia 10º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O que fazer perante:nódulo da tiroideia Zulmira Jorge Serviço Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. H. Santa

Leia mais

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014 Brígida Ferrão 10 de Outubro de 2014 DEFINIÇÃO Sistema Endócrino conjunto de orgãos e tecidos que produzem hormonas, libertadas na corrente sanguínea e que controlam outros orgãos alvo Envelhecimento tecidos

Leia mais

HDL-COLESTEROL EDUARDO CORREA SILVA /12/1992 JOAO CARLOS GONCALVES JUNIOR

HDL-COLESTEROL EDUARDO CORREA SILVA /12/1992 JOAO CARLOS GONCALVES JUNIOR HDL-COLESTEROL Metodo...: enzimatico Equipamento: Advia 1800 - Siemens RESULTADO...: 38 Entre 2 e 19 anos: Desejavel: maior ou igual a 45 mg/dl Adultos: Desejavel: maior que 60 mg/dl Baixo...: menor que

Leia mais

BAIRRO NOVA VIDA LUANDA. Esfregaço sangue periférico Observaram-se raros eritróc itos em alvo.

BAIRRO NOVA VIDA LUANDA. Esfregaço sangue periférico Observaram-se raros eritróc itos em alvo. Dra. Ana Sousa Direcção Técnica Exmª. Sra. BAIRRO NOVA VIDA LUANDA Colheita: 31-08-2016 Relatório Final: 16-09-2016 Emissão: 16-09-2016 Posto: GMLAB 36 Anos PARTICULAR Requisitado por: Dr.(a) MARCOS MACHADO

Leia mais

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS

Capítulo. Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus. Capítulo 18. Alterações da Glicemia e Diabetes Mellitus 1. OBJETIVOS Capítulo Alterações da Glicemia 18 e Diabetes Mellittus 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Conhecer os tipos de diabetes mellitus. Descrever os mecanismos de descompensação

Leia mais

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Niemman Pick tipo C (Preencher com letra legível)

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Niemman Pick tipo C (Preencher com letra legível) REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Niemman Pick tipo C (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do doente: Feminino Masculino Idade (anos) : Nome do médico:

Leia mais

Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA. Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP

Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA. Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP Problemas de Crescimento BAIXA ESTATURA Viviane Cunha Cardoso Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP-USP Problemas de Crescimento Crescimento é um indicador bastante sensível para medidas de saúde

Leia mais

Caso Clínico. Ana Patrícia Rodrigues Interna do Ano Comum CHUC

Caso Clínico. Ana Patrícia Rodrigues Interna do Ano Comum CHUC Caso Clínico Ana Patrícia Rodrigues Interna do Ano Comum CHUC Contacto do Hospital Local LCV, sexo masculino, 30 dias de vida (DN 20-01-2017): Má progressão ponderal, vómitos e regurgitação recorrentes,

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA COLETA EM CANINOS E FELINOS

PROCEDIMENTOS PARA COLETA EM CANINOS E FELINOS PROCEDIMENTOS PARA COLETA EM CANINOS E FELINOS INTRODUÇÃO Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é esclarecer as dúvidas durante a anamnese e exame físico realizado pelo

Leia mais

ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS À GRAVIDEZ. Mestrado integrado em Medicina FML 2008

ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS À GRAVIDEZ. Mestrado integrado em Medicina FML 2008 ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS À GRAVIDEZ Mestrado integrado em Medicina FML 2008 Adaptações do organismo materno à gravidez Hematológicas Cardiovasculares Urinárias Respiratórias Digestivas Endócrinas Pele e

Leia mais

HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO

HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO 1 HIPERADRENOCORTICISMO CANINO ADRENAL- DEPENDENTE ASSOCIADO A DIABETES MELLITUS EM CÃO - RELATO DE CASO ADRENAL-DEPENDENT HYPERADRENOCORTICISM ASSOCIATED WITH DIABETES MELLITUS IN DOG - CASE REPORT 1-

Leia mais

Resultados Externos Você possui exames realizados em estabelecimentos credenciados.

Resultados Externos Você possui exames realizados em estabelecimentos credenciados. s Externos Você possui exames realizados em estabelecimentos credenciados. HEMOGLOBINA GLICADA HEMOGRAMA COM PLAQUETAS RESULTADO UNIDADE VALORES DE REFERENCIA ------------------------- ------------------------------

Leia mais

*Distúrbio do metabolismo de CHO devido ao aumento da demanda por glicose pelos fetos em desenvolvimento nas últimas 6 semanas de gestação

*Distúrbio do metabolismo de CHO devido ao aumento da demanda por glicose pelos fetos em desenvolvimento nas últimas 6 semanas de gestação Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo *Doença metabólica de ovelhas que ocorre durante as últimas semanas de gestação *Caracterizada por hipoglicemia e cetose *Fígado gorduroso e encefalopatia hepática *Sinonímias

Leia mais

HEMOGRAMA TATIANA MATIAS MAFRA EDUARDO MIGUEL SCHMIDT

HEMOGRAMA TATIANA MATIAS MAFRA EDUARDO MIGUEL SCHMIDT HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,48 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 12,70 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 38,00 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 84,82 80,00 a 98,00 Hem. Glob.

Leia mais

BAIRRO NOVA VIDA LUANDA. Observaram-se raros eritrócitos em alvo.

BAIRRO NOVA VIDA LUANDA. Observaram-se raros eritrócitos em alvo. Dra. Ana Sousa Direcção Técnica BAIRRO NOVA VIDA LUANDA Colheita: 08-07-2015 Relatório Final: 10-07-2015 Emissão: 10-07-2015 Posto: GMLAB Destino: E-mail 35 Anos PARTICULAR Requisitado por: Dr.(a) MARCOS

Leia mais

AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA OBSTÉTRICA ENDOB

AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA OBSTÉTRICA ENDOB AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA OBSTÉTRICA ENDOB 1- Hipóteses diagnósticas que devem ser encaminhadas para este ambulatório 1a) Diabetes Mellitus Tipo 1, Tipo 2, Gestacional (DMG): com indicação de administração

Leia mais

XIV CURSO BÁSICO DOENÇAS HEREDITÁRIAS METABOLISMO

XIV CURSO BÁSICO DOENÇAS HEREDITÁRIAS METABOLISMO XIV CURSO BÁSICO DOENÇAS HEREDITÁRIAS METABOLISMO Centro de Referência de DHM-CHUC, MetabERN CASO CLÍNICO Nº 15 Coimbra, 11,12 e 13 de Dezembro de 2017 Andreia Nogueira IDENTIFICAÇÃO - Madalena - DN: 12.05.2017,

Leia mais

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UNIDADE FUNCIONAL PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UNIDADE FUNCIONAL PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL Emissão: 28/06/2015 às 17:45 Fl.: 1 PROLACTINA Método: ELETROQUIMILUMINESCÊNCIA RESULTADO: 10,3 ng/ml V.R.: Mulher não grávida: 3,0-18,6 ng/ml Homens: 3,7-17,9 ng/ml SÓDIO MATERIAL: SANGUE Método: POTENCIOMÉTRICO

Leia mais

Caso clínico DANIELA RAMOS 11 DE DEZEMBRO DE 2017

Caso clínico DANIELA RAMOS 11 DE DEZEMBRO DE 2017 DANIELA RAMOS 11 DE DEZEMBRO DE 2017 Antecedentes pessoais e familiares Sexo masculino Antecedentes perinatais GII, vigiada; DPC (3 mm rim dto) às 21S PII, eutócico, 38S Apgar 9/10/10 PN: 2500g (P5), C:

Leia mais

GLICOSE HEMOGLOBINA GLICOSILADA TGO (AST) TRANSAMINASE OXALACÉTICA TGP (ALT) TRANSAMINASE PIRÚVICA. Resultado : 97 mg/dl 70 a 99 mg/dl

GLICOSE HEMOGLOBINA GLICOSILADA TGO (AST) TRANSAMINASE OXALACÉTICA TGP (ALT) TRANSAMINASE PIRÚVICA. Resultado : 97 mg/dl 70 a 99 mg/dl GLICOSE Resultado : 97 mg/dl 70 a 99 mg/dl HEMOGLOBINA GLICOSILADA Resultado: 5,1 % 4,8 a 7,0 % : Turbidimetria : Sangue Edta TGO (AST) TRANSAMINASE OXALACÉTICA Resultado : 16 U/L Homens : Até 37 U/L Mulheres:

Leia mais

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS Setor: HEMATOLOGIA HEMOGRAMA COMPLETO Total Método : Automação: ABX MICROS 60 SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO... 49,8 % MASCULINO: 39 a 54 FEMININO : 37 a 46 HEMÁCIAS... 5,67 milhões/mm³ MASCULINO: 4,5 a 6

Leia mais

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável DESTINATÁRIOS Médicos dos Centros de Saúde da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Sandra Ferreira, Carla Loureiro, Pascoal Moleiro ----------------------- Aprovação Director do Serviço

Leia mais

Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto

Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador. Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Registo Nacional de crianças com IRC em tratamento conservador Secção de Nefrologia Pediátrica da S.P.P Helena Pinto Guimarães, Junho 2010 Critérios de registo Doentes com idade < 18 anos Valores da última

Leia mais

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN

DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Renato S Procianoy Prof. Titular de Pediatria da UFRGS Chefe do Serviço de Neonatologia HCPA Editor Jornal de Pediatria DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Hipoglicemia Hipocalcemia

Leia mais

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica.

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica. Questão 1 Paciente de 32 anos, portadora de diabetes mellitus tipo 1, foi admitida no hospital queixando-se de dor lombar esquerda associada à febre e a calafrios, iniciados três dias antes. Procurou o

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino

Leia mais

Limites no diagnóstico e tratamento da infertilidade num hospital periférico A Visão do Urologista

Limites no diagnóstico e tratamento da infertilidade num hospital periférico A Visão do Urologista Limites no diagnóstico e tratamento da infertilidade num hospital periférico A Visão do Urologista Pedro Eufrásio Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu Infertilidade conjugal: uma necessidade

Leia mais

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 4: FARMÁCIA

1/100 RP Universidade de São Paulo 1/1 INSTRUÇÕES PROCESSO SELETIVO PARA INÍCIO EM ª FASE: GRUPO 4: FARMÁCIA 1/100 1 1/1 RP 2018 2ª Fase Prova Dissertativa P2 (08/10/2017) ASSINATURA DO CANDIDATO F Universidade de São Paulo Brasil FABDEÇGH ABUIJKLUNÁKUE PEKE H IJLNUQAREK CO34556O 78 98547:;C4< 3M=T4>9O?4554O;

Leia mais

Data de liberação: 02/02/ :55

Data de liberação: 02/02/ :55 GLICOSE Glicose: 82 mg/dl 70-99 Método: Enzimático (GOD-POD) - Fusion - Química Seca Nota: Valor de referência alterado em 30/12/2003 segundo recomendação da Associação Americana de Diabetes (Diabetes

Leia mais

Sistema Endócrino. Importância da endocrinologia... Introdução 17/6/2009 ROTEIRO DA AULA. Glândulas Endócrinas

Sistema Endócrino. Importância da endocrinologia... Introdução 17/6/2009 ROTEIRO DA AULA. Glândulas Endócrinas UNESP -FCAV -JABOTICABAL AGRONOMIA FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉTICOS II Sistema Endócrino ROTEIRO DA AULA Introdução a endocrinologia Hormônios -definições, mecanismos de sinalização, química e mecanismo

Leia mais

HEMOGRAMA COMPLETO. PLAQUETAS : /mm /mm3 PROTEÍNA C REATIVA. Método: Citoquímico/Isovolumétrico Material: Sangue Edta

HEMOGRAMA COMPLETO. PLAQUETAS : /mm /mm3 PROTEÍNA C REATIVA. Método: Citoquímico/Isovolumétrico Material: Sangue Edta HEMOGRAMA COMPLETO ERITROGRAMA Valores Referenciais: Eritrócitos : 5,03 milhões/mm3 4,32-5,72 Hemoglobina : 14,0 g/dl 13,5-17,5 Hematócrito : 41,5 % 38,8-50,0 VCM : 82,5 fl 81,2-95,1 HCM : 27,8 pg 26,0-34,0

Leia mais

Dr(a) : UNIMED COSTA DO SOL Nº do Pedido : Convênio : UNIMED INTERCAMBIO NACIONAL Unidade : PCOLETA2 -

Dr(a) : UNIMED COSTA DO SOL Nº do Pedido : Convênio : UNIMED INTERCAMBIO NACIONAL Unidade : PCOLETA2 - TRANSFERRINA Resultado...: 234,0 mg/dl Método...: Imunoturbidimetria V.Ref...: Homem...: 215,0 a 365,0 mg/dl Mulher...: 250,0 a 380,0 mg/dl FIBRINOGENIO Resultado...: 290,0 mg/dl Material...: Sangue Método...:

Leia mais

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos

Fonoaudiologia. Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA. SRH Superintendência DESEN. de Recursos Humanos Fonoaudiologia 2012 Caderno de Questões PROVA DISCURSIVA SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Um homem de 50 anos de idade, com cirrose

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

XI Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo

XI Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo XI Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo Hospital Pediátrico Carmona da Mota CHUC-EPE 23 a 25 de setembro de 2013 Marta Nascimento Caso clínico Antecedentes familiares T.S.M.,, 37 dias Pais

Leia mais

Resultados de Exames. Data do Exame: 16/04/2015. GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria

Resultados de Exames. Data do Exame: 16/04/2015. GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria Data do Exame: 16/04/2015 Paciente: CLAUDIA MACEDO Resultados de Exames GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria ph : 7,37 7,33 a 7,43 po2 : 157 mmhg 30 a 50 mmhg pco2:

Leia mais

Baixa Estatura no Serviço de Endocrinologia Pediátrica na UFRN. Short Stature in Pediatric Endocrinology Service at UFRN.

Baixa Estatura no Serviço de Endocrinologia Pediátrica na UFRN. Short Stature in Pediatric Endocrinology Service at UFRN. Baixa Estatura no Serviço de Endocrinologia Pediátrica na UFRN Short Stature in Pediatric Endocrinology Service at UFRN Ricardo F Arrais UFRN Serviço de Endocrinologia Pediátrica Área de abrangência (Coverage

Leia mais

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO)

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO) HBS-Ag - Antígeno Austrália VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente Página: 1 de 6 Nota: Este é um teste de triagem, cujo resultado, em caso de positividade não pode ser considerado

Leia mais

Problemas no crescimento Unidade Curricular Pediatria I. Guiomar Oliveira, MD, PhD

Problemas no crescimento Unidade Curricular Pediatria I. Guiomar Oliveira, MD, PhD Problemas no crescimento Unidade Curricular Pediatria I Guiomar Oliveira, MD, PhD 1 Sumário Alterações crescimento: Variantes normal; patologia Conceito ajuste genético do crescimento (primeiros anos)

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2008 PROVA TIPO C/NP PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA COM ACESSO DIRETO 2 CONCURSO 2008 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO

Leia mais

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina 5ª Congresso ALGEDM Associação Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras

Leia mais

ANDREY MONTEIRO amonteiro@cardiosuporte.com.br

ANDREY MONTEIRO amonteiro@cardiosuporte.com.br Assistência Circulatória em Pediatria Uso Como Ponte Para Transplante Cardíaco ANDREY MONTEIRO amonteiro@cardiosuporte.com.br OBJETIVOS DA ASSISTÊNCIA PONTE PARA DECISÃO PONTE PARA PONTE PONTE PARA TRANSPLANTE

Leia mais

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS. Médico: Dr(ª) JOSE BERNARDO N. JUNIOR

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS. Médico: Dr(ª) JOSE BERNARDO N. JUNIOR Setor: HEMATOLOGIA HEMOGRAMA COMPLETO Total Método : Automação: ABX MICROS 60 SÉRIE VERMELHA HEMATÓCRITO... 42,7 % MASCULINO: 39 a 54 FEMININO : 37 a 46 HEMÁCIAS... 4,60 milhões/mm³ MASCULINO: 4,5 a 6

Leia mais

- Deficiência de Insulina X, excesso de hormônios contra-reguladores.

- Deficiência de Insulina X, excesso de hormônios contra-reguladores. 1 a Questão: (15 pontos) Criança de 4 anos, 16 kg, chega ao pronto socorro com quadro de náusea, vômito e dor abdominal. Apresenta-se torporosa, emagrecida, febril (TAX = 38 o C), com sinais de desidratação,

Leia mais

CREATININA PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES

CREATININA PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES _ CREATININA Valor de Referncia CREATININA: 0,6 mg/dl 0,5 a 1,1 mg/dl erfg: 137 erfg Afrodescendente: 166 erfg Doença Renal Crônica: < 60 ml/min/1,73m2 erfg Insuficiência Renal : < 15 ml/min/1,73m2 Obs.:

Leia mais

Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais

Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Sílvia Lopes Carlos Costa Modelos de Gestão na Saúde Implicações nas Ciências

Leia mais

LABORATÓRIO. HEMOGRAMA MATERIAL: SANGUE MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência:

LABORATÓRIO. HEMOGRAMA MATERIAL: SANGUE MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência: HEMOGRAMA MÉTODO: AUTOMATIZADO Valores de referência: HEMÁCIAS : 5.030.000 /mm³ 4.500.000-5.900.000/mm³ HEMOGLOBINA: 14.9 g/dl 13.5-17.5 d/dl HEMATÓCRITO: 43.5 % 41.0-53.0 % VCM : 86.5 fl 78.0-100.0 fl

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE SISTEMA ENDÓCRINO, ANATOMIA PATOLÓGICA II e FARMACOLOGIA III 4º Ano Grupo A 2º Rodízio Bloco I 2012

PROGRAMAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE SISTEMA ENDÓCRINO, ANATOMIA PATOLÓGICA II e FARMACOLOGIA III 4º Ano Grupo A 2º Rodízio Bloco I 2012 PROGRAMAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE SISTEMA ENDÓCRINO, ANATOMIA PATOLÓGICA II e FARMACOLOGIA III 4º Ano Grupo A 2º Rodízio Bloco I 2012 Departamento de Clínica Médica da FCMSCSP Departamento de Ciências Patológicas

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo Raquel Madaleno, Pedro Pissarra, Luís Curvo-Semedo, Alfredo Gil Agostinho, Filipe Caseiro-Alves ÍNDICE INTRODUÇÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS

AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS UNIDADE CLINICA AUTONOMA DE NEURORRADIOLOGIA SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA 8 de Novembro de 2012 a)aguda (< 6 semanas) b)subaguda (>6 semanas

Leia mais

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA SAÚDE

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA SAÚDE INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA SAÚDE 1 HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA A inclusão da Triagem Neonatal para Hiperplasia Adrenal Congênita no Programa Nacional

Leia mais

Artigo 1. Finalidade do Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia.

Artigo 1. Finalidade do Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia. Programa Mínimo de Formação do Colégio de Subespecialidade de Neonatologia da Ordem dos Médicos para o Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia - Versão 1.3 Contexto O desenvolvimento da Medicina Perinatal,

Leia mais

EXAME PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - 2015

EXAME PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - 2015 EXAME PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - 2015 2º Dia 24/05/2015 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 10 casos clínicos. Confira-o

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA 44 Manual sobre Insulino-resistência SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA Helena Fonseca Unidade de Medicina do Adolescente, Clínica Universitária de Pediatria Hospital de Santa Maria A prevalência de obesidade

Leia mais

HEMOGRAMA, sangue total ================================================== SÉRIE BRANCA =========================================================

HEMOGRAMA, sangue total ================================================== SÉRIE BRANCA ========================================================= Resultados de Exames Imprimir Fechar Ficha: 6350110009 Cliente: ALCIR DE MELO PIMENTA Data: 06/06/2018 Médico: JOSE ANTONIO M BAGUEIRA LEAL HEMOGRAMA, sangue total ==================================================

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2012 PROVA TIPO C C / NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA 1 2 CONCURSO 2012 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Leia mais

% HEMOGLOBINA A1C 5.8 Resultados Anteriores:5.5[14/07/2015];5.8[20/05/2014];

% HEMOGLOBINA A1C 5.8 Resultados Anteriores:5.5[14/07/2015];5.8[20/05/2014]; Pag.: 1 de 17 GLICOSE (GLICEMIA JEJUM) 83.0 mg/dl MÉTODO:CINÉTICO ENZIMÁTICO - ADVIA 1800 - SIEMENS VALORES DE REFERÊNCIA: 60-99 mg/dl Resultados Anteriores:81.0[14/07/2015];86.0[21/01/2015];78.0[17/10/2014];85.0[20/05/2014];84.0[24/04/2013];...

Leia mais

Sergio Luiz Alves de Queiroz. Laudo. Sangue

Sergio Luiz Alves de Queiroz. Laudo. Sangue (705562-11/07/2016 06::2) Endereço: R Itaipava, 62, Apto 0 - Jd Botanico - Rio de Janeiro - RJ Nascimento:12/08/1951 (64 anos), Sexo: M Medico: Luiz Maurino Abreu (RJ-CRM-5255942) Posto de Coleta: Leblon

Leia mais

Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP

Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Dinicha Panchá, Residente em Pediatria 30 de Maio de 2018 Valor preditivo do clearance do lactato na Mortalidade relacionada ao choque séptico em Pediatria Introdução

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

Valores Referenciais: Resultado: 180 mg/dl

Valores Referenciais: Resultado: 180 mg/dl Material coletado em: 22/03/2014 às 08:23h GLICOSE Resultado: 91 mg/dl 70 a 99 mg/dl Em 22/03/13: 93 Em 27/06/12: 89 Em 12/08/11: 89 INSULINA Resultado: 32,5 micro U/mL 2,6 a 24,9 micro U/mL COLESTEROL

Leia mais