Imigrantes trabalhando na produção cafeeira Fonte:

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1 A história da habitação social no Brasil A problemática habitacional inicia-se, no Brasil, a partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento do capitalismo. Nesta época, o homem livre começa a vender sua força de trabalho, condição necessária para a reprodução do capital, e a propriedade privada da terra transforma-se em mercadoria, passando-a de meio de produção a meio de especulação. Assim, a moradia torna-se o bem mais difícil de ser adquirido pelos trabalhadores. A casa é uma mercadoria essencial para a reprodução do trabalhador, no entanto, não é objetivo do capitalismo fornecer condições para que todos tenham acesso as mais diversas mercadorias, dentre as quais a casa. Esses trabalhadores despossuídos, compostos de antigos moradores de fazendas, senzalas, imigrantes de outros países etc., migraram para as cidades, a fim de desenvolver as atividades urbanas ligadas à atividade cafeeira, gerando a expansão do mercado de trabalho e, consequentemente, a concentração de pessoas mal alojadas, sobretudo imigrantes em busca de trabalho. Imigrantes trabalhando na produção cafeeira Fonte: Neste contexto, aparece o cortiço, principal e primeira forma para abrigar o homem livre, solução apresentada pela iniciativa privada por meio do aluguel. A classe dominante, ao mesmo tempo em que se sentia ameaçada pelos cortiços, por se constituírem num foco de epidemias, precisava deles, para o abrigo dos trabalhadores. A partir daí a questão sanitária passou a justificar o controle por parte do governo sobre o espaço urbano e sobre as habitações da classe trabalhadora. No entanto, isto não significava que as normas dos higienistas eram obedecidas plenamente, dessa forma, cada vez mais se ampliava a distância entre os padrões legais e a efetiva construção de moradias populares. A maioria deste tipo de moradia possuía dimensões mínimas, acarretando na péssima qualidade espacial. Os sanitários e a cozinha eram comunitários, bem como o pátio, acarretando uma má qualidade das construções, falta de capacidade e péssima distribuição

2 dos aposentos e, quase sempre, falta de luz e ventilação. Notou-se que com estas más condições deste tipo de habitação, precisava-se de um controle sanitário das habitações, legislação e códigos de posturas, participação direta em obras de saneamento, urbanização da área central e implantação de rede de água e esgoto. Cortiço na Rua dos Inválidos, em São Paulo. Crédito: BONDUKI, 1998 Barracão de madeira componente da estalagem existente nos fundos dos prédios FONTE:

3 Frente à problemática que envolvia os cortiços, o Estado deu estímulos à iniciativa privada para a construção de vilas operárias, constituídas por pequenas habitações unifamiliares construídas em série. Além disso, havia o interesse por parte dos donos das indústrias, pois poderiam ter um controle sobre seus funcionários, tanto durante a jornada de trabalho, como nas horas livres, que, pagavam o aluguel através de um desconto no seu salário. Por isso, algumas vilas contavam com vários equipamentos coletivos, como clubes, igreja, comércio, etc. Entretanto, a qualidade deste tipo de moradia, variava de acordo com o interesse dos empreendedores das fábricas, ou seja, havia uma gradação descendente, das vilas mais sofisticadas às que podiam ser comparadas aos cortiços mais precários, refletindo a escala social. Em São Paulo, por exemplo, destacou-se a famosa e modelar Vila Maria Zélia, edificada no Belenzinho, como exemplo de uma vila operária exemplar. Vila Operária Maria Zélia Fonte: Várias dessas vilas foram construídas no Brasil, porém em pequeno número frente às necessidades. Além disso, foram utilizadas como meio de difusão de padrões de comportamento e de controle sobre a força de trabalho. Constituíram-se como as mais importantes intervenções do Estado no setor habitacional até meados de 1930, mas, de maneira geral, fracassaram como alternativa habitacional para a classe trabalhadora. Um dos motivos deste fracasso se deve ao fato de que a racionalidade capitalista na produção de algumas habitações para aluguel das vilas operárias gerava péssimas condições de moradia, fazendo com que os próprios trabalhadores preferissem morar em cortiços, um exemplo disso era a Vila XXXX, que se encontrava em péssimas condições.

4 Vila Operária Conjunto de cortiços Francisco Barros Pombal, Vaticano E Geladeira Fonte: A partir dessa data deve-se destacar a difusão da ideia de que deveria haver uma intervenção estatal mais efetiva, ou seja, o problema habitacional na ditadura de Vargas ( ) transformou-se numa questão social, na qual as habitações influenciavam no modo de vida dos trabalhadores e seu desempenho, e por isso, passaram a ser vistas como condição básica de reprodução da força de trabalho e como fator econômico na estratégia da industrialização do país. Dessa forma, houveram mais estudos ligados ao urbanismo e as questões da moradia, bem como concursos de projeto de habitações.

5 Percebeu-se que era preciso encontrar soluções habitacionais compatíveis com o novo ciclo de expansão econômica e com o desenvolvimento, por isso, eram necessárias maiores intervenções estatais, como a retirada dos cortiços no centro da cidade. Neste contexto, os aluguéis vinham atingindo preços elevados, assim, foram promulgadas pelo Estado, entre 1942 e 1964, as diversas versões da Lei do Inquilinato, que visavam restringir a livre negociação dos aluguéis, desestimular a produção de moradias pelo setor privado e estimular os trabalhadores a buscarem soluções em loteamentos periféricos. Houve, portanto, de 1920 a 1950, a transição para o modelo da casa própria, com o objetivo de criar uma solução habitacional de baixo custo, visando facilitar os investimentos na industrialização do país. O padrão periférico de crescimento gerou uma solução habitacional baseada no trinômio loteamento periférico casa própria autoconstrução. Ou seja, qualquer solução neste sentido, como a produção de moradias com subsidio ou financiamento público, redução do custo de produção através da racionalização da construção, congelamento dos alugueis e regulamentação do mercado de locação ou autoconstrução era bem- vinda. Fundamental, portanto, era alterar o modelo de produção e de provisão de moradia. Casas autoconstruídas próximo ao centro de Salvador Fonte: Desta forma, no começo da década de 1940, dava-se início à ação sistemática do Estado, no que diz respeito à produção e à comercialização de habitações populares através das ações dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e da Fundação da Casa Popular, que são os primeiros órgãos federais que atuaram no setor. A criação das carteiras prediais dos IAPs e da Fundação da Casa Popular deu inicio à produção estatal de moradias subsidiadas e, em parte, viabilizaram o financiamento da promoção imobiliária. No entanto, através do populismo, poucas habitações para a população de baixo poder aquisitivo foram construídas e um número significativo foi construído para a classe média. Vê-se que o Estado não resolveu a carência de moradias para a classe trabalhadora, provocando o surgimento das mais diversas soluções habitacionais, ou seja, foi a própria população trabalhadora que possibilitou seu acesso à moradia, durante a crise habitacional dos anos A República Velha limitou-se apenas à proposição de medidas de caráter

6 legislativo e da politica sanitária, em situações mais agravantes. Frente a esse processo de expansão da cidade ilegal houve certa omissão por parte do poder público, pois era uma maneira de se viabilizar o acesso à moradia sem precisar ampliar os investimentos no setor. Além disso, a difusão da pequena propriedade entre os trabalhadores gerou uma sensação de ascensão social sem que houvesse redistribuição de renda. Nos anos de 1950, os loteamentos ilegais e as favelas já eram a principal alternativa de moradia da população de baixo poder econômico em várias das grandes cidades do país. Em 1970, isso ocorria na maioria das cidades brasileiras. Para a realização da casa autoconstruída, é essencial o acesso ao lote barato, sendo o mesmo de baixa qualidade, localizado principalmente na periferia. Nesta realidade, o Estado é chamado a atuar por meio da legislação, controlando a produção e o comércio de lotes e casas. Esse controle se deve ao fato de que, com o crescimento populacional nas cidades brasileiras, a valorização imobiliária era acentuada e se constituía numa importante opção de investimento para reserva de valor (especulação imobiliária). Por isso, grande parte das habitações buscava economizar terrenos e materiais através da geminação e da inexistência de recuos frontais e laterais. No entanto, ao mesmo tempo em que cria leis, não as aplica plenamente nos loteamentos e bairros das classes populares. O Banco Nacional da Habitação (BNH), produto da ditadura militar, foi criado em 1964 com o objetivo de promover o acesso à casa própria para população de baixa renda, ou seja, tratava-se de uma mudança de mentalidade, em que deveria despertar a vontade do trabalhador e convencê-lo de que era possível mudar de vida. Para Bonduki, o BNH possibilitou pela primeira vez, no Brasil, uma efetiva política habitacional, devido principalmente os quase cinco milhões de habitações financiadas, no entanto, possibilitou um retrocesso em relação à qualidade dos projetos realizados pelos IAPs, pois os projetos eram monótonos, desvinculados ao meio físico etc. Embora seus princípios tenham surgido durante o Estado Novo, sua ação foi paradigmática para o modelo centraldesenvolvimentista, pois se baseou numa gestão centralizada, sem participação comunitária e com projetos localizados nas periferias. De forma geral, o BNH não atendeu a população de mais baixa renda, que não teve acesso aos financiamentos por não atingirem a renda mínima necessária para o mesmo. Apesar das críticas ao BNH, sua importância é indiscutível, pois este período ( ) foi o único em que o país teve, de fato, uma Política Nacional de Habitação. O Sistema Brasileiro de Habitação (SFH) se estrutura com vultosos recursos gerados pela criação, em 1967, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), alimentado pela poupança compulsória de todos os assalariados brasileiros, que veio se somar aos recursos da poupança voluntária, que formou o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Os problemas relativos à habitação agravaram-se em 1980, devido à crise econômica, provocando a criação e expansão de favelas, loteamentos ilegais etc. Isso mostra a incapacidade do Estado de formular e implementar uma política habitacional consistente como uma das causas da formação, expansão e consolidação de soluções informais de produção de moradia. Em 1986, o BNH foi extinto, abrindo novas perspectivas para se pensar o setor. Nos anos de 1980, as críticas em relação à atuação do Estado no setor habitacional fortalecem-se, surgindo assim novas propostas em relação às políticas urbanas e habitacionais. Isto ocorre através do desenvolvimento de maneiras inovadoras de gerir os empreendimentos habitacionais, como por exemplo, através da auto-gestão, da adoção de critérios sociais nos financiamentos, de revisão da legislação urbanística, juntamente com medidas que possibilitam a descentralização das políticas habitacional e urbana e que proporcionam a ampliação da participação de ONGs, dos municípios, etc. Entretanto, tais ações não podem justificar a não ação do Estado em relação às políticas urbanas e sociais. Como já foi relatado, o sistema habitacional entra em crise e, em 1986, o BNH é extinto pelo governo e incorporado à Caixa Econômica Federal.

7 O processo de questionamento do modelo de desenvolvimento urbano, planejamento e políticas tradicionais e a necessidade de enfrentamento da problemática social e habitacional resultou em novos instrumentos de manejo do solo urbano que reconhecem o direito à cidade e a moradia para todos como princípios fundamentais de toda e qualquer política e instrumento de desenvolvimento urbano. Foi principalmente com a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Cidade de 2001 que se consolidou uma nova ordem jurídica no Brasil, baseada no princípio da função social da cidade e da propriedade. Neste processo, novas características de desenvolvimento urbano foram estabelecidas para regular e dar suporte às novas relações que se tem estabelecido entre Estado, proprietários, cidadãos e empreendedores. Além de instituírem uma nova ordem jurídicourbanística no Brasil, a Constituição Federal e o Estatuto da Cidade redefiniram a função do Plano Diretor Municipal, estabelecendo-o como principal instrumento de política urbana e de pactuação de interesses coletivos. É o Plano Diretor de cada cidade que define como os novos instrumentos do Estatuto da Cidade devem ser aplicados em cada município. A partir da definição, pelo Estatuto da Cidade, do ano de 2006 como prazo para os municípios elaborarem seus Planos, e da mobilização e campanha no país pela implementação dos Planos Diretores, a maioria dos municípios que tinham a obrigação de elaborar seus planos o fizeram e grande parte incorporou instrumentos do Estatuto. A habitação social na atualidade Vê-se que a provisão de moradias sempre foi motivo de discussão, uma vez que uma política consistente nunca foi, de fato, empregada. O país tem sofrido, constantemente, com os problemas gerados pela ausência desta política. Todos tem direito a moradia adequada e bem localizada, mas ainda é preciso avançar muito para tornar isto uma realidade no Brasil. Moradias precárias são frutos de políticas de planejamento e gestão urbana que excluem certa parcela da população e não consideram as diferentes demandas sociais e econômicas por serem baseadas em padrões urbanísticos voltados para setores restritos das cidades. A provisão destas moradias está sendo nas periferias, sob a justificativa de diminuir custos para permitir o acesso à casa própria. A habitação popular produzida pelo poder público historicamente foi erguida fora dos centros urbanos, geralmente em terrenos de baixo custo, desprovidos de infraestrutura, equipamentos públicos (hospitais, escolas, creches, etc.), serviços essenciais (como rede de água e esgoto), oferta de emprego e transporte público. Dessa forma, o modelo de produção habitacional pelo poder público com redução dos custos por meio da aquisição de terras longínquas e baratas e produção em larga escala (construção de conjuntos em grandes lotes) contribuiu para o agravamento do processo de periferização. Este processo tem como resultado imediato a demanda de enormes investimentos não contabilizados inicialmente e potencializa problemas de deslocamentos e de vulnerabilidade social. A lógica de expansão horizontal urbana tem sido o modelo de urbanização da maioria dos municípios brasileiros, sendo que um dos agravantes desta logica é a grande quantidade de vazios urbanos em áreas consolidadas e a consolidar. Muitas glebas e terrenos urbanos se formam como resultado de processos desarticulados de aprovação de loteamentos ou práticas conscientes de especulação imobiliária e permaneceram como resquícios internos à cidade, dificultando a locomoção urbana e subutilizando a infraestrutura investida ao longo destas áreas. Esse problema tornaria-se menos agravante através da produção de habitação de interesse social em zonas consolidadas e centrais da cidade. Para isto, há a necessidade de aliar a política urbana, habitacional e fundiária com programas voltados à regularização fundiária e à ocupação de áreas centrais e vazios urbanos.

8 Para iniciar o desenvolvimento do projeto, é preciso entender que para a realização de moradias populares que atendam as necessidades de seus usuários é necessário possibilitar uma boa localização para fácil acesso as necessidades básicas da população e uma provisão habitacional que não se resuma a soluções quantitativas, mas sim qualitativas. Além dos resultados gerados pelo processo de periferização, outra consequência negativa do modelo dominante de urbanização é o processo de esvaziamento dos centros urbanos da maior parte das cidades brasileiras. Desvalorizados para a moradia das classes médias em função das estratégias de lançamento de produtos imobiliários em novas frentes de expansão, os centros passaram a desempenhar uma única função, geralmente abrigando somente comércio e serviços, perdendo a função residencial. Os centros ocupam em geral áreas dotadas de infraestrutura básica (redes de água/esgoto/ drenagem, sistema viário implantado com ruas, calçadas, praças e equipamentos como escolas, bibliotecas públicas, etc.) e ampla acessibilidade por transporte coletivo. Daí decorre um enorme paradoxo que marca nossas cidades ao mesmo tempo em que temos uma vasta porção da cidade constituída por assentamentos precários que demandam urbanização e regularização e somos assombrados pelos números do déficit habitacional existem hoje quase cinco milhões de casas ou apartamentos vagos no país. Assim, vê-se que fixar a população no centro, procura conter a periferização da população e da terceirização do centro, reduzindo os fluxos pendulares, a desertificação e, consequentemente, a sua insegurança. Nesse sentido, a diversidade social e funcional são fatores fundamentais para evitar ou reverter o despovoamento do centro urbano e a expansão por meio da periferização da cidade. Para isso, as intervenções podem ir desde obras de restauro, nos casos de imóveis de interesse histórico até a demolição daqueles que não apresentam condições de manutenção, passando pela recuperação que tenta manter ao máximo os elementos. É exatamente neste desafio de conciliar a preservação do patrimônio com a promoção da mudança social que se situa e se define a reabilitação urbana.

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