O Mais Profundo é a pele : processos de construção de identidade por meio da tatuagem. Beatriz Patriota Pereira 1. Resumo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Mais Profundo é a pele : processos de construção de identidade por meio da tatuagem. Beatriz Patriota Pereira 1. Resumo"

Transcrição

1 O Mais Profundo é a pele : processos de construção de identidade por meio da tatuagem Resumo Beatriz Patriota Pereira 1 Contribuindo para a ampliação da compreensão sociológica acerca de corpo e identidade, minha pesquisa tem o intuito de ultrapassar a dimensão descritiva e entender como o tatuado dá significado à tatuagem enquanto mecanismo de construção de identidade e identificação. Considerando a crescente popularização da tatuagem, parto dos pressupostos de que há uma relação entre tatuagem e identidade e de que a tatuagem é uma marca de diferença e identificação. Meu foco está em compreender o quanto a tatuagem se torna um dos mecanismos de construção de identidade para o tatuado, levando em consideração a distinção feita pelos tatuadores de São Carlos, interior de São Paulo/ Brasil, entre tatuagens "comerciais" e artísticas". Os objetivos são: demarcar a diferença entre tatuagem comercial e artística do ponto de vista dos tatuadores e dos tatuados; entender como as tatuagens são significadas e o que estes signos afirmam na construção de uma imagem de si para os tatuados; e analisar como os marcadores sociais e a localização e os preços dos estúdios reverberam na escolha dos desenhos e dos locais tatuados. Para isso, me valho de pesquisas bibliográfica e etnográfica, com observação participante em três estúdios e entrevistas semiestruturadas com sujeitos tatuados. Palavras-chave: Tatuagem. Body Modification. Sociologia do Corpo. Minha pesquisa, em andamento, parte do pressuposto teórico de que a tatuagem age como um mecanismo de construção de identidades 2. Seu foco central é responder: como o sujeito tatuado dá significado a suas tatuagens ao construir sua identidade? A partir de uma leitura bibliográfica sobre modificação corporal 3 [Berger (2007), Braz (2006), Le Breton (2004; 2009), Featherstone (2003) Pires (2005; 2009), Perez (2006) e Sweetman (2003)] que destaca a 1 Mestranda em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Orientada pelo Prof. Dr. Jorge Leite Júnior. Contato: bia.patriota@hotmail.com 2 O termo identidade é entendido aqui como um conceito em questão, posicional e estratégico, diferente de algumas pesquisas sobre modificação corporal. A partir do descentramento do sujeito, a identidade é deslocada e fragmentada, torna-se provisória e variável. É vista como pontos de apego temporário às posições do sujeito, construídos por práticas discursivas. Discutirei esse ponto mais a frente, a partir de Hall (2000; 2001). 3 "O termo modificação corporal, ou body modification, se refere a uma longa lista de práticas as quais incluem piercing, tatuagem, branding, cutting, binding e implantes para alterar a aparência e forma do corpo. A lista dessas práticas pode ser extendidas para incluir ginásticas, bodybuilding, anorexia e fasting-forms em que a superfície do corpo não é diretamente inscrita e alterada usando instrumentos para cortar, perfurar e vincular. Nessas práticas, o corpo exterior é transformado através de uma variedade de exercícios e regimes de dieta, que são geralmente processos mais lentos, com efeitos externos, como ganhar e perder massa, gordura ou musculatura, só torna observável depois de longos períodos de tempo. Em adição, nós temos que considerar os modos como o corpo é modificado pelo uso de várias formas de próteses e sistemas tecnológicos." (Featherstone, 2003; 1. Tradução livre minha) 1

2 existência de uma relação para o sujeito entre sua identidade e seu corpo, incluindo suas tatuagens, é possível pensar que, para além de marca de identidade, a tatuagem age como marca de diferença e de identificação. A tatuagem é "um sinal visível inscrito na própria pele graças à injeção de uma matéria colorida na derme (Le Breton, 2009; 34). É por meio da tinta na pele que o desenho é integrado ao corpo. Assim, ao pensar a condição corporal, em Sociologia do Corpo" (2000), o sociólogo e antropólogo francês David Le Breton aponta que o corpo é criado historicamente e moldado pelo contexto cultural e social no qual ele está inserido. Le Breton destaca também, em Adeus ao Corpo (2009), a perda do poder de ancoragem corporal da existência 4. O corpo, interface entre o social e o individual, é sentido como o suporte de uma identidade escolhida e variável. Aparece a noção de mudar a si mesmo mudando a forma do corpo; ao mudá-lo, o sujeito muda seu sentimento de identidade. O corpo é visto, então, como um motivo de apresentação de si e objeto de representação de si. Dentro desta lógica, a antropóloga brasileira Ana Lúcia Castro, em Culto ao corpo e estilos de vida (2007), mostra que este é visto como território de construção de identidades. Nesse sentido, fazer uma tatuagem, como uma forma de modificar o corpo, pode afirmar a apresentação e representação da identidade do sujeito. Le Breton (2009), então, associa o crescimento do sucesso da tatuagem à ideia implícita de que o corpo é um objeto maleável ou uma forma provisória. O autor sugere que a tatuagem tem um valor de identidade, vendo a marca como uma maneira de escrever no corpo os momentos da existência: relações amorosas, amizades, mudança de status e lembranças. Da mesma forma, a pesquisadora Beatriz Pires, ao estudar moda, em O corpo como suporte da arte (2005) e "Corpo inciso, vazado, transmutado" (2009), destaca que a partir da body modification, o homem adquire a opção de construir seu corpo conforme seu desejo. Este deixa de ser uma referência estável e passa a representar o bem que se possui, com a necessidade de destacar-se e expor-se. Registrar no corpo, por meio da tatuagem, um acontecimento é como um registro histórico, que ajuda a criar a identidade, ao dar visibilidade à identidade do sujeito e explicitar suas ideias e seus ideais. O símbolo pessoal surge, então, segundo a autora, da associação que o indivíduo estabelece entre um desenho e um sentimento ou sensação. Como essa associação se dá de forma particular, o real significado das marcas corporais só é compreendido por quem a possui. Pires sugere que uma das razões para a aquisição de uma marca corporal é registrar sentimentos, lembranças e sensações" (Pires, 2009; 33/34), em que o sujeito transfere para a tatuagem uma memória. Conforme observado, a parte do corpo, o desenho e o tamanho da tatuagem são escolhas individuais. 4 "No discurso científico contemporâneo, o corpo é pensado como uma matéria indiferente, simples suporte da pessoa. Ontologicamente distinto do sujeito, torna-se um objeto à disposição sobre o qual agir a fim de melhorá-lo, uma matériaprima na qual se dilui a identidade pessoal, e não mais uma raiz de identidade do homem." (Le Breton, 2009; 15). "O corpo é dissociado do homem que ele encarna e considerado como um em si" (Le Breton, 2009; 17). 2

3 Em consonância, Leusa Araújo, em seu livro Tatuagem, piercing e outras mensagens do corpo (2005), vê a tatuagem como uma forma artística de expor uma mensagem no corpo. Andréa Pérez, em A identidade à flor da pele" (2006), considera a tatuagem como uma totalidade em que as dimensões individual e social são partes constitutivas do processo de ser tatuado: uma "construção da subjetividade de inscrever nos corpos algo que diferencia e identifica" (Pérez, 2006;193). E Braz, em Além da pele" (2006), ao pesquisar sobre o universo da body modification, enfatizando as práticas mais extremas, vê nestas um meio de conformação de projetos corporais, em que o corpo é usado "como mecanismo para a construção e a administração da identidade (Braz, 2006; 104), pela possibilidade de criação de um processo identitário que não define identidades permanentes. Assim, em Sinais de Identidade (2004), Le Breton compreende a tatuagem como um sinal que marca a identidade do sujeito. A tatuagem, para o autor, é como um adereço definitivo que contribui para a afirmação do sentimento de identidade, uma forma de escrever na carne os momentos chave da existência, em que o corpo torna-se simultaneamente arquivo de si e decoração (Le Breton, 2004; 11). Cada sujeito é levado a uma produção da sua própria identidade através de uma construção corporal, em que "a interioridade do sujeito é um esforço constante de aparência" (Le Breton, 2004; 21), como escreveu o poeta Paul Valéry: "o mais profundo é a pele 5. A tatuagem é vista então como um limite simbólico desenhado na pele, como uma tentativa de controle do sentimento de identidade e uma vontade de fabricar a si mesmo. Por meio dela, o sujeito conta histórias de si e cria uma percepção de si, em relação com o julgamento dos outros. Nesse sentido, o sociólogo cultural Paul Sweetman, em Anchoring the (postmodern) self? (2003), percebeu que, como parte do projeto corporal, a construção de identidades viáveis e visíveis através do corpo envolve um forte compromisso consigo mesmo. O autor destaca a popularidade da tatuagem e do piercing e nota que, apesar da incorporação de formas de modificação corporal dentro da cultura de consumo, estes são percebidos e experimentados como mais do que meros acessórios. Tatuagens, hoje, parecem atuar "menos como uma identificação de grupo e mais como expressão do eu (Sweetman, 2003; 66). Em conexão com períodos específicos da sua vida, atuam na formação de uma narrativa particular, contando uma história. Assim, para o sociólogo, a (relativa) permanência da modificação adquirida ancora ou estabiliza um senso de identidade, sem deixar de notar que a permanência da tatuagem pode não ser 5 O título se baseia nesta frase de Valéry. Pensando em consonância com Le Breton (2004; 2009); Fisher (2002), que aponta que a relevância da tatuagem se dá no fato de que nossa sociedade é marcada não somente a partir do que fazem mas também de com quem se parece; e Pires (2005; 2009), que destaca que a pele é o que separa o interno do externo. 3

4 associada a um significado fixo, agindo a partir de um "carnaval de signos 6, em que a permanência da tatuagem não significa a permanência do significado. No campo onde realizo a pesquisa 7, localizado em São Carlos, interior de São Paulo - Brasil, observei uma classificação dos tipos de tatuagem por parte dos tatuadores, que as divide em comerciais" e artísticas, rotulando seus clientes conforme o tipo de desenho escolhido. Desenhos prontos, que estão na moda, copiados de alguma celebridade famosa ou que estão nos cadernos de tatuagem são os que formam a categoria êmica de tatuagens comerciais. Quem escolhe este tipo de desenho é considerado sem personalidade e sua tatuagem é rotulada como "sem significado" e sem personalidade", "vazias". Por outro lado, desenhos trabalhados ou com significados íntimos e pessoais formam a categoria das tatuagens artísticas, e quem faz uma tatuagem assim mostra sua identidade e afirma que "tem personalidade", além de gostos e sentimentos, por meio da marca adquirida. Essas tatuagens são mais valorizadas e se relacionam com o tatuado. Supõem que deve haver uma preocupação na criação do desenho e de seu significado, de tal forma que será feito sob medida para a pessoa. Aqui, a definição do desenho não é algo trivial. Não é um problema que se reduz à escolha de uma determinada imagem, mas é de fato a busca de 'algo' com o qual a pessoa se identifique e, nessa medida, adquira o valor de ser inscrito e eternizado no corpo (Pérez, 2006;185). Pensando nessa classificação, é possível perceber que há pressuposições sobre o desenho escolhido. A tatuagem só é vista para os tatuadores como mecanismo de construção de identidade para quem faz tatuagem artística. Em relação a isso, pretendo explorar, como foco principal da pesquisa, se uma tatuagem dita "comercial" ainda mantém um caráter identitário. De que forma os significados dados às tatuagens contribuem ou fazem parte do processo de construção de identidade? Até que ponto os tatuados consideram a tatuagem como um elemento para marcar o processo identitário? A hipótese é de que os dois tipos de tatuagem, artística e comercial, são atributos de identidade e identificação. Da mesma forma que a identidade é relacional e fluída, o significado também não é fixo. Penso que o significado pode variar, a partir do carnaval de signos (Sweetman, 2003), conforme as posições que o sujeito assume, com o que ele se identifica e conforme sua biografia, marcando os limites da identificação. Para entender este ponto, apropriar-me-ei dos conceitos de identidade e identificação de Stuart Hall 8. Em seu livro A identidade cultural na pós-modernidade" (2001), o autor remete ao 6 Para Sweetman (2003), a analogia carnaval de signos demonstra que o significado da tatuagem não é permanente. Assim, ela pode assumir diferentes significações conforme a biografia do sujeito. Ele pode se identificar, mudar o significado da tatuagem ou não a querer mais em seu corpo. 7 Dados encontrados em campo, desde 2013, durante a pesquisa de Iniciação Científica, que parte resultou na Monografia, uma pesquisa sobre a tatuagem enquanto arte e agência (Patriota, 2013). 8 Hall defende que os sujeitos são formados subjetivamente através de sua participação em relações sociais mais amplas, enquanto processos e estruturas são sustentados por eles. Parto do mesmo pressuposto epistemológico e ontológico. 4

5 declínio das velhas identidades e ao surgimento de um sujeito visto como fragmentado, composto de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas, em constante processo de mudança. Desaparece o eu coerente e o processo de identificação torna-se provisório e deslocado. Ao escrever Quem precisa de identidade? (2000), Hall define: a) identidade, termo que opera sob rasura 9, como uma construção social produzida no discurso e definida com base em critérios culturais, históricos e institucionais que buscam criar uma imagem do sujeito, imaginada como estável. É o ponto de encontro entre os discursos e as práticas que tentam nos convocar para que assumamos nosso lugares como os sujeitos sociais de discursos particulares e os processos que produzem subjetividades, que nos constroem como sujeitos aos quais se pode falar" (HALL, 2000; 111/112); e b) identificação como um processo de articulação de diferenças, que possibilita um indivíduo sentir-se dentro ou fora dessas categorias sociais. É a partir dos processos que nos constroem como sujeitos e das identificações nas quais o sujeito se inclui que é possível criar um sentimento de identidade, mesmo que fragmentado ou provisório. Hall (2000; 2001) sugere também uma intersecção entre o social e o psíquico, considerando que as identidades são construídas por meio da diferença e dentro do discurso. Isso implica o reconhecimento de que é apenas por meio da relação com o outro (da relação com aquilo que não é, com precisamente aquilo que falta, com aquilo que tem sido chamado de seu exterior constitutivo) que o significado da identidade pode ser construído. A identidade é um ato de poder" (Hall, 2000) na medida em que a diferença do eu e do outro se dá por uma contraposição. A identidade é, portanto, relacional, dinâmica e fluida; é um processo. Enquanto a identificação, segundo Hall, é construída a partir do reconhecimento de alguma origem comum ou de um mesmo ideal atuando junto com o acionamento da diferença, percebida como "uma construção, como um projeto nunca completado - como algo sempre 'em processo' (Hall, 2000; 106), não pode ser completamente determinada, no sentido de que pode ser sustentada ou abandonada. É um processo de articulação, que produz efeitos de fronteiras (Hall, 2000; 106), como produto de marcação de diferenças e exclusão. A prática da tatuagem, conforme descrita por Pérez (2006) e Le Breton (2004), passa por distintos contextos sociais. A tatuagem foi introduzida no mundo ocidental por viajantes e marinheiros, no século XVIII. Durante muito tempo, associaram-na ao primitivismo daqueles que a ela recorriam. Para os criminalistas Lombroso e Lacasagne, não há dúvida de que os indivíduos tatuados eram selvagens, pouco civilizados e inclinados a todas as formas de delinquência. Durante o século XIX e no início do século XX, quem fazia e possuía tatuagem eram normalmente marinheiros, soldados, detidos e prostitutas; sujeitos à margem e em busca de um enraizamento Comentario [1]:? Ou se produz outra coerência, suturando os fragmentos da identificação? Comentario [2]: Lembrando que, essa processo de identificação está relacionado a percepção da diferença. Não se identifica com algo por ser naturalmentre igual. Mas pela diferen acionada. 9 "O sinal de rasura (X) indica que eles não servem mais em sua forma original, não-reconstruída. Mas, uma vez que eles não foram dialeticamente superados e que não existem outros conceitos que possam substituí-los, não existe nada a fazer senão continuar a se pensar com eles - embora agora em suas formas desmoralizadas e desconstruídas. A identidade é um desses conceitos que operam sob rasura, no intervalo entre a inversão e a emergência, mas sem a qual certas questões-chave não podem ser sequer pensadas." (Hall, 2000). 5

6 identificativo. Essa visão pejorativa, remetendo a tatuagem para a barbárie e a criminalidade, pesou durante muito tempo na sua recepção social, alimentando um estereótipo negativo. A tatuagem era vista como marca de marginalidade e estigma social. Nas últimas décadas, conforme o sociólogo inglês Featherstone em seu livro "Body modification (2003), tem ressurgido o interesse por modificações corporais. Na década de 60, grupos urbanos, como punks, adotaram a tatuagem como uma marca corporal. A difusão social das modificações corporais tornou mais fácil o recurso à tatuagem e possibilitou a eliminação progressiva da ideia de transgressão. "A tatuagem perde boa parte da sua conotação negativa" (Le Breton, 2004). O sentido estigmatizador do uso da tatuagem começa a mudar a partir dos anos 1980, com o estabelecimento de modernas lojas exclusivas, a profissionalização de seus praticantes, o melhoramento da técnica e, sobretudo, as novas formas de conceber o corpo como obra-prima de construção do sujeito e aberto às transformações. A tatuagem torna-se, assim, uma das opções estéticas procuradas pelas novas gerações. Surgem estúdios de tatuagem, a partir dos anos 90, com todo o aparato moderno que tentava imprimir uma nova imagem de profissionalismo, de qualidade artística e de procedimentos higiênicos em relação à prática. Braz (2006) descreve o processo de profissionalização e medicalização como, talvez, uma forma de legitimar o campo das práticas de modificação corporal. O novo perfil do tatuado parece, para Pérez (2006), não ter um rosto definido. É múltiplo, sem "fronteiras de sexo, percorre as diferentes gerações, transita por todas as classes sociais, pertence a distintos níveis educativos, faz diversas atividades, enfim, não possui, como antigamente, um perfil social determinado" (Pérez, 2006; 189). O estereótipo do tatuado como homem, jovem, forte, proveniente do meio popular, mostrando uma virilidade agressiva, esfumouse (Le Breton, 2004; 10). De prática marginal e estigmatizante, a tatuagem passa pouco a pouco a ser valorizada e reivindicada como artística" (Le Breton, 2004; 20). Insere-se num processo de bricolagem: Investe-se na subversão dos valores, do status e do lugar social e cultural que têm caracterizado o exercício dessa prática por meio dos seus três componentes básicos: o tipo de usuário (antes restrito a uma população marginal e agora abrangendo todas as classes sociais), o perfil do tatuador (de amador a profissional) e o caráter da tatuagem (de estigma à obra artística). (Pérez, 2006; 183) Contudo, Pérez (2006) também observa que o tipo de escolha em relação ao local da tatuagem e ao desenho está vinculado ao gênero, orientado pelos padrões sexuais. Em Tattooing the body, Marking Culture (2002), o psicólogo social Fisher, em consonância, percebe que, entre os tatuadores, a maioria é composta pelo gênero masculino. E, entre os tatuados, existe a tendência de tanto sujeitos do gênero masculino quanto do feminino se tatuarem, questionando a noção de que a tatuagem seria uma prática eminentemente masculina. Há uma "reversão" de 6

7 estereótipo entre gêneros 10, que não se consolida, conforme este autor descreve, na escolha do local e do desenho tatuado. Assim, os pesquisadores Luz e Sabino, em Tatuagem, gênero e lógica da diferença" (2006), ao observarem a relação entre tatuagem e gênero nas academias de musculação, afirmam que: a tatuagem é um meio de individuação que tem a tarefa de demarcar a diferença em relação ao outro, tatuado ou não" (Luz & Sabino, 2006; 252). As divisões estabelecidas pelos desenhos configuram a manutenção e reprodução da gramática das diferenças de gênero, em que as tatuagens são vistas como instrumentos de reiteração. A tatuagem, para Le Breton (2004), também é vista como um adorno ligado ao gênero e as suas hierarquias de poder. Em campo, observei que lugares do corpo como antebraço, pescoço, ombro e pé e desenhos como flor, borboleta, símbolo do infinito e andorinhas são ligados ao gênero feminino e que desenhos orientais, tribais, maori, de carpa e dragão, no braço, na panturrilha e nas costas são tidos como preferências masculinas 11. Dito isso, percebe-se que, através dos processos históricos que envolvem as práticas de body modification, a tatuagem passa progressivamente de símbolo de degeneração à marca de desvio e de estigma, à marca de diferença 12. Segundo Miskolci, em seu artigo Do desvio às diferenças (2005), a partir do final do século XX, o desvio dá lugar às diferenças como categoria de análise, abrindo espaço para o questionamento dos valores que servem como critérios para a invenção do Outro em nossa sociedade. Durante o processo de classificação e controle da normalização, todo desvio era visto como doença e todo desviante era considerado um degenerado. As manifestações da degeneração iam desde estigmas físicos (incluindo a tatuagem) até doenças mentais. Os primeiros estudos sociológicos sobre o desvio, como aponta Miskolci (2005), datam da formação da sociologia, fins do século XIX, e contribuíam com as explicações naturalizantes, 10 Antes, a maioria dos sujeitos que se tatuavam posicionavam-se no gênero masculino. Agora, reverte-se, no sentido de que diferentes gêneros buscam modificar seu corpo por meio da tatuagem. 11 Também observei que estas diferenças e preferências podem ser fluídas e contextualizadas. Não há uma fronteira fixa. Assim, existem mulheres que fazem tatuagens em locais dito masculinos ou de desenhos que normalmente não são do gênero feminino, e vice-versa. 12 As diferenças de gênero são as mais reiteradas, como mostrado nas pesquisas acima. Mas é possível pensar na atuação de outras posicionalidades do sujeito, como raça, classe e geração. Considerando: (1) gênero, em referência às categorias masculino e feminino, como identidades sociais construídas culturalmente (Castro, 2007; 140). Questionando a correspondência direta e naturalizada entre sexo biológico, identidade de gênero e orientação do desejo sexual (Leite, 2011). É uma questão de aprendizado e técnica contínuos, em vez de uma simples extensão de diferenças propostas biologicamente (Giddens); (2) raça, pensado sob rasura, como uma construção de uma realidade social do discurso colonial como aparato de poder se apoia no reconhecimento e repúdio de diferenças raciais/culturais/históricas. A raça é uma categoria discursiva e não uma categoria biológica (Hall, 2001; 62-63); (3) classe social, apropriando-se da definição base de classe de Castro (2007), como o elemento definidor do capital cultural do indivíduo, influenciando seu consumo cultural, entendido como o consumo de bens simbólicos (Bourdieu). Medida por meio de: escolaridade, profissão, renda e consumo; (4) e geração, a partir das referências de idade. 7

8 como as eugenistas. É a Escola de Chicago, com seus estudos sobre criminalidade, que rompe com a tendência de confirmar formas de controle e normalização. Mais tarde, a Sociologia das Diferenças 13 muda o foco: de desvio passa a focar nos normais e nas regras de normalidade construídas socialmente, considerando o desvio como uma diferença em relação às normas sociais. "O antigo desvio, termo que prestava reverência à normalidade, dá espaço à diferença, conceito engajado na aceitação do Outro e na oposição a qualquer tentativa de avaliá-lo sob a perspectiva do olhar hegemônico" (Miskolci, 2005; 35/36). Assim, dentro da perspectiva teórica da Sociologia das Diferenças, é possível observar que marcadores sociais de diferença revelam distintas posicionalidades entre os sujeitos e, da mesma forma que a identidade, não são fixos. As posicionalidades e as identidades assumidas pelos sujeitos são fluídas, múltiplas e condicionais, construídas por meio da diferença. Nesse processo, criamos o contrário e o comum, os mais diferentes e os mais iguais, a diferença e a identificação. Pensando o desvio e a diferença como categorias analíticas, é possível observar que a tatuagem, antes, marcava "degenerados", desviantes" e "marginais" ou ligava-se a um grupo específico e, hoje, marca a diferença, a partir da elaboração pelo sujeito de seus significados e da leitura dos outros sobre ela. Enquanto mecanismo de construção de identidade, ela é significada e interpretada na relação. Assim questiono: como a tatuagem é diferenciada pela rotulagem comercial/artística e como essa diferença é lida socialmente? Acentuando que não existem maneiras naturais de lidar com o corpo, Mauss, em Técnicas corporais (2003), um dos textos base da Sociologia do Corpo, afirma que toda expressão corporal é apreendida e a cultura molda o corpo, inscrevendo nele as diferenças sociais. A tatuagem é uma modificação corporal que inclui saberes e técnicas específicas, técnicas corporais problematizadas por Mauss como adaptações do nosso corpo aos ideais culturais, que mostram traços de gênero, geração e classe. Segundo Castro (2007), o "culto ao corpo 14 atravessa todos os setores sociais, realizando-se de maneiras distintas no interior de cada grupo. Tatuagens, para a antropóloga, são normalmente identificadas como recursos de marcação da condição social. Por meio dela, "a soberania pessoal é limitada, demarcada pelos pesos sociológicos, o ambiente da época, a condição social e cultural, a própria história, mas o indivíduo tem a impressão de se fazer nascer, de decidir sua condição" (Le Breton, 2004; 15/16). Assim, "quando pensa escolher seu desenho, o indivíduo é 'escolhido' por todo um conjunto de representações e práticas, estruturas subjetivas e objetivas reproduzidas pelo estilo de vida que articula e imita (Luz & Sabino, 2006; 255). Braz (2006) percebe também que a prática de um projeto corporal pessoal não escapa de um aparato de inteligibilidade. Existe a atuação de 13 A Sociologia das Diferenças é um campo da Sociologia que objetiva desconstruir e descentrar o que é tido como epistemologicamente hegemônico, admitindo que o conhecimento é criado geo-politicamente e historicamente, dentro de relações de poder e desigualdade, e que as diferenças de gênero, raça e sexualidade devem ser discutidas. 14 Remete-se a crescente preocupação com o corpo como espaço de visibilidade. 8

9 marcadores sociais de diferença, hierarquizações e normatividades impostas. O autor afirma que: torna-se especialmente interessante um olhar atento aos marcadores sociais de diferença e hierarquização que podem estar sendo acionados nesse universo. Mais do que isso, um olhar que busque perceber quais são os marcadores criados e experimentados dentro desse universo (Braz, 2006; 94). Em São Carlos, como já foi dito, os tatuadores usam de uma classificação para descrever o tipo de tatuagem e de cliente, hierarquizando o aspecto artístico dela e seu caráter identitário. Dividem em: artísticas", desenhos trabalhados e com significados e personalidade; e "comerciais", desenhos prontos, da moda e sem significados prévios. Pensando que a diferença entre tatuagens comerciais e "artísticas" como uma forma de rotulação, que visa garantir legitimidades e estabelecer hierarquias, a tatuagem pode ser vista como um elemento que marca diferenças dentro do universo de body modification. Assim, me pergunto: como o tatuador avalia o projeto do outro de se tatuar? E como as tatuagens são lidas na diferença para a avaliação de um processo identitário? Além disso, em minha pesquisa, percebi que nesta cidade também há uma crescente popularização da tatuagem 15. Esse fato se mantém em concordância com o que já foi constatado por outras pesquisas [Braz (2006), Featherstone (2003), Pérez (2006), Pires (2005; 2009), Castro (2007)], porém essas pesquisas discutem tatuagem a partir de grandes centros urbanos. Considerando as especificidades do interior, pensar essas experiências no contexto de São Carlos, com a inclusão de um estúdio na periferia, traz a necessidade de conhecer o perfil de quem se tatua aqui. Será que permanece o mesmo perfil descrito por estas pesquisas? Estilos de vida e acesso ao consumo (nesse caso, relacionado ao preço da tatuagem e a localização do estúdio) podem marcar as escolhas dos estúdios. Sujeitos que assumem diferentes posicionalidades se tatuam hoje. Existe uma relação entre o local do desenho e o tipo de desenho tatuado e determinadas marcas de gênero, classe, raça, geração e estilo de vida? Como tais marcadores são interseccionados operando na escolha do/a tatuado/a? De que modo tais marcadores aliados à localização e aos preços praticados pelos estúdios, além do nome do tatuador 16, operam na escolha destes? A hipótese é de que as posicionalidades dos sujeitos são articuladas na produção estética de grupos sociais, que opera na escolha do local e do desenho da tatuagem e do estúdio. Essa posicionalidade é relevante a partir do momento em que os corpos tatuados, assim como os corpos dos tatuadores, possuem classe, raça, gênero, idade e são racializados (Foucault, 2002). Ora, como se pode notar, Le Breton (2004), na França, identificou a tatuagem como um sinal de identidade. Na Inglaterra, Featherstone (2003) e Sweetman (2003) discutem a atuação das marcas corporais na ancoragem da identidade. Já no Brasil, pesquisas [Braz (2006), Berger 15 Em todos os estúdios, a freqüência de clientes e pessoas procurando informações aumentou expressivamente nos últimos quatro anos, principalmente no verão, conforme apontado pelos tatuadores e piercers, 16 Dentro do campo artístico, tatuadores ganham fama pelo seu trabalho e são procurados por quem os admira. 9

10 (2007), Pires (2005; 2009), Pérez (2006)] apresentam esse tópico de forma breve, apenas indicando a ocorrência da relação e priorizando outros tópicos e áreas, contribuindo com a visão do corpo como espaço para administração da identidade e a tatuagem como uma "memória na pele". Assim, é visível que há uma necessidade de ampliar a discussão acerca da importância da tatuagem na construção da identidade do sujeito. Atento a esse cenário, minha pesquisa, em andamento, almeja compreender, como centro de sua abordagem, como se dá essa relação, refletindo sobre o caráter identitário da tatuagem desde a perspectiva de Hall (2000; 2001) para pensar a tatuagem como uma marca de diferença e um valor ou atributo de identificação. Para entender como o tatuado dá significado à tatuagem enquanto mecanismo de construção de identidade e identificação, partindo dos pressupostos teóricos de que a tatuagem integra a construção de identificação do tatuado, o objetivo geral da pesquisa é compreender o quanto a tatuagem se torna um dos mecanismos dentro do processo de construção de identidade para o tatuado, levando em consideração a distinção feita pelos tatuadores entre as "comerciais" e as artísticas". Os objetivos específicos são: demarcar a diferença entre tatuagem comercial e artística do ponto de vista dos tatuadores e dos tatuados; entender como as tatuagens são significadas e o que estes signos afirmam na construção de uma imagem de si para os tatuados; analisar como os marcadores sociais e a localização e os preços dos estúdios reverberam na escolha dos desenhos e dos locais tatuados. Parto metodologicamente de uma abordagem teórica, que consiste de pesquisa bibliográfica, e etnográfica, realizada, por observação participante e entrevistas. A partir de um mapeamento de estúdios de tatuagem em São Carlos/SP, foram selecionados três espaços para observação, com base: no Perfil do Tatuador, na Localização e no Preço. O primeiro está localizado perto do Mercado Municipal, no centro comercial, com três tatuadores dispostos a fazer o que o cliente deseja, de tatuagens "artísticas a comerciais, abrangendo uma clientela variada e com um preço mais acessível. O segundo, de menor porte, com dois tatuadores, localiza-se defronte uma escola estadual, no bairro periférico Cruzeiro do Sul. O terceiro está no centro, é conhecido como um estúdio mais tradicional e tem os preços mais elevados, possui dois tatuadores que adotam diferentes estilos de desenho. Nos três estúdios, os tatuadores são brancos, heterossexuais, de classe média e, em maioria, homens. Em cada estúdio, há um perfil social diferente de pessoas que procuram ser tatuadas e um público alvo desejado. Esses diversos perfis encontrados, com seus diferentes marcadores, podem representar maneiras diferentes de construir sua identidade e dar significado ao processo de identificação. Referências Bibliográficas Araújo, L. Tatuagem, piercing e outras mensagens do corpo. São Paulo: Cosaic Naify, Berger, M. Tatuagem: a memória na pele. In: Revista SINAIS. Vitória: CCHN, UFES, Edição n.05, v.1, pp

11 Braz, C. Além da pele: um olhar antropológico sobre a body modification em São Paulo. Campinas: Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Unicamp, 2006, 181 p. Castro, A. Culto ao corpo e estilos de vida: o jogo da construção de identidades na cultura contemporânea. São Paulo: Perspectivas, Creswell, J. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, Featherstone, M. Body modification: an introduction. In: Body Modification. UK: Sage Publications, Fisher, J. Tattooing the body, marking culture. Londres: Sage Publications, Body & Society, Foucault, M. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, Gaskell, G. Entrevistas individuais e grupais. In: Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, p Giddens, A. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Hall, S. Quem precisa de identidade? In: Silva, Tomaz Tadeu (org). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, Hall, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, King, G; Keohane, R; Verba, S. Designing Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research. Princeton University Press, p Le Breton, D. Sociologia do corpo. Petrópolis: Vozes, Le Breton, D. Sinais de identidade: tatuagens, piercings e outras marcas corporais. Lisboa: Mosótis, Le Breton, D. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, Leite, J. Nossos corpos também mudam: a invenção das categorias travesti e transexual' no discurso científico. São Paulo: AnnaBlume, Luz, M; Sabino, C. Tatuagem, gênero e lógica da diferença. Rio de Janeiro: Physis, Mauss, M. As técnicas do corpo e Uma categoria do espírito humano. In: Mauss, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003 [1950]. Mills, W. Do Artesanato Intelectual. In: Mills, W. A Imaginação Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, Miskolci, R. Do desvio às diferenças. São Paulo: Teoria e Pesquisa, Patriota, B. A pele pede a palavra: reflexões sobre o caráter artístico e a agência da tatuagem. São Carlos: Monografia, trabalho final de graduação, Departamento de Ciências Sociais, UFSCar, Pérez, A. A identidade à flor da pele: etnografia da prática da tatuagem na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Mana, abr Pires, B. O corpo como suporte da arte: piercing, implante, escarificação, tatuagem. São Paulo: Editora Senac, Pires, B. Corpo inciso, vazado, trasmutado: inscrições e temporalidades. São Paulo: AnnaBlume, Sweetman, P. Anchoring the (postmodern) self? Body modification, fashion and identity. In: Featherstone, M. Body Modification. UK: Sage Publications, Tilio, R. Reflexões acerca do conceito de identidade. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, abr/jun

MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO MUNDO EMPRESARIAL. A RIQUEZA DA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DE GÊNERO E PARENTESCO NO LIVRO JÓIAS DE FAMÍLIA.

MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO MUNDO EMPRESARIAL. A RIQUEZA DA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DE GÊNERO E PARENTESCO NO LIVRO JÓIAS DE FAMÍLIA. MASCULINIDADES E FEMINILIDADES NO MUNDO EMPRESARIAL. A RIQUEZA DA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DE GÊNERO E PARENTESCO NO LIVRO JÓIAS DE FAMÍLIA. Moisés Lopes 79 Uma das lições mais básicas, e que inclusive pode

Leia mais

A Informática Na Educação: Como, Para Que e Por Que

A Informática Na Educação: Como, Para Que e Por Que RBEBBM -01/2001 A Informática Na Educação: Como, Para Que e Por Que Autores:José A. Valente Afiliação:Departamento de Multimeios e Nied - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Campinas - SP javalente@unicamp.br

Leia mais

ESTAMPADO NA PELE: OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DA TATUAGEM AO LONGO DO TEMPO

ESTAMPADO NA PELE: OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DA TATUAGEM AO LONGO DO TEMPO ESTAMPADO NA PELE: OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DA TATUAGEM AO LONGO DO TEMPO Luciana de Freitas Gomes, Mônica Rodrigues Maia de Andrade, Maria Elisa Caputo Ferreira Historicamente o corpo é tido como um

Leia mais

A CONFLUÊNCIA ENTRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E O CURRÍCULO: A INCLUSÃO EDUCACIONAL DO ALUNO SURDO.

A CONFLUÊNCIA ENTRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E O CURRÍCULO: A INCLUSÃO EDUCACIONAL DO ALUNO SURDO. A CONFLUÊNCIA ENTRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E O CURRÍCULO: A INCLUSÃO EDUCACIONAL DO ALUNO SURDO. Lucineide Machado Pinheiro Universidade Federal de São Paulo / Campus Guarulhos Eixo Temático: Formação

Leia mais

Objetivos e relevância da pesquisa Discussão

Objetivos e relevância da pesquisa Discussão 10º Colóquio de Moda 7ª Edição Internacional 1º Congresso Brasileiro de Iniciação Científica em Design e Moda 2014 BODY ART: UM OLHAR POÉTICO SOBRE ESSES TRÂNSITOS CONTEMPORÂNEOS Body art: a poetic look

Leia mais

A construção pela construção

A construção pela construção A construção pela construção Juliana Fabbron Não podemos dizer que existe uma única política que solucionará os problemas concernentes ao gênero, etnia e geração na sociedade brasileira. Talvez diversas

Leia mais

Segue o texto do Dr. Mário Sérgio Vasconcelos para o I Encontro Temático de Marília. Seguir o padrão dos textos anteriores.

Segue o texto do Dr. Mário Sérgio Vasconcelos para o I Encontro Temático de Marília. Seguir o padrão dos textos anteriores. Aprender a Fazer Produções Educacionais Curitiba, maio de 2007-05-23 Segue o texto do Dr. Mário Sérgio Vasconcelos para o I Encontro Temático de Marília. Seguir o padrão dos textos anteriores. Professor

Leia mais

Matheus Guimarães Mello Graduando em Ciências Sociais

Matheus Guimarães Mello Graduando em Ciências Sociais diálogos entre a graduação e as pós-graduações Matheus Guimarães Mello Graduando em Ciências Sociais PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DEPROFISSIONAIS DE MÚSICA Resumo: A proposta deste

Leia mais

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo Antes de ler o texto que se segue, pense sobre as noções de sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo. Em seguida, escreva nesta página o que você entende por essas noções. Traga o que você

Leia mais

PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO

PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT 08 RESUMO Melquisedec Anselmo da Costa AZEVEDO

Leia mais

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO

Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade Estadual da Paraíba UEPB / leonidas.duarte@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO REFLEXÕES SOBRE ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO ENSINO DE GEOGRAFIA PRATICADO POR PROFESSORES CURSISTAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO UEPB 2013/2014 Leônidas Siqueira Duarte 1 Universidade

Leia mais

OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS EM GOIÁS SOB A OTICA DOS PROCESSOS URBANOS GLOBALIZADOS

OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS EM GOIÁS SOB A OTICA DOS PROCESSOS URBANOS GLOBALIZADOS OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS EM GOIÁS SOB A OTICA DOS PROCESSOS URBANOS GLOBALIZADOS Kassya Caetano dos Santos 1, Cristina Patriota Moura 2. 1 - Bolsista PBIC/UEG 2 - Pesquisadora orientadora Curso de História,

Leia mais

CORPO, IDENTIDADE E ESTÉTICA: UMA DISCUSSÃO SOBRE OS MODELOS BIOLÓGICO E CULTURAL DE BELEZA CORPORAL NA FALA DE MULHERES GOIANAS.

CORPO, IDENTIDADE E ESTÉTICA: UMA DISCUSSÃO SOBRE OS MODELOS BIOLÓGICO E CULTURAL DE BELEZA CORPORAL NA FALA DE MULHERES GOIANAS. CORPO, IDENTIDADE E ESTÉTICA: UMA DISCUSSÃO SOBRE OS MODELOS BIOLÓGICO E CULTURAL DE BELEZA CORPORAL NA FALA DE MULHERES GOIANAS. Danielle Batista de Moraes, Fernanda Paula França Ataíde, Drª Mariana Cunha

Leia mais

O MITO DO FALANTE NATIVO E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DE FUTUROS PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA

O MITO DO FALANTE NATIVO E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DE FUTUROS PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA O MITO DO FALANTE NATIVO E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DE FUTUROS PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA Paula Carolina Fernandes Montenegro Adelaide Augusta Oliveira Universidade do Estado

Leia mais

Pokémon e a globalização 1

Pokémon e a globalização 1 Pokémon e a globalização 1 Multiculturalismo provocando a homogeneização de classes por uma ideologia José Igor Souza Caraciolo 2 Resumo: Através de uma tecnologia de comunicações avançada culturas e ideologias

Leia mais

O CONTEXTO SOCIOTÉCNICO CONTEMPORÂNEO Diferentemente dos tradicionais meios de transmissão em massa, as tecnologias digitais são campo de

O CONTEXTO SOCIOTÉCNICO CONTEMPORÂNEO Diferentemente dos tradicionais meios de transmissão em massa, as tecnologias digitais são campo de Docência On Line INTRODUÇÃO A educação a Distância (EAD) se tornou uma realidade necessária nos dias atuais, tendo como objetivo ajudar e qualificar aquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de estudarem

Leia mais

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE.

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE. A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE. RESUMO O envelhecimento é um processo biológico que acarreta alterações e mudanças estruturais no corpo. Por ser um processo

Leia mais

Incorpore uma marca 1

Incorpore uma marca 1 Incorpore uma marca 1 Anne Lis SKRZYPIEC 2 Eveline SOBERANO 3 Fátima Dayane de OLIVEIRA 4 Luisa Verena PERINE 5 Profª Ms. Patrícia Piana Presas 6 FAE - Centro Universitário Franciscano do Paraná, PR RESUMO

Leia mais

12º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM A PSICOLOGIA APLICADA NO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DE DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (NEDDIJ)

12º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM A PSICOLOGIA APLICADA NO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DE DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (NEDDIJ) 12º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM A PSICOLOGIA APLICADA NO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DE DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (NEDDIJ) Fernanda Quaglia Franzini (apresentador) 1 Maiara Tatiane Dias

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIS233 Antropologia da Saúde

Programa Analítico de Disciplina CIS233 Antropologia da Saúde 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR.

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. Gabriela Salim Xavier, André Luiz Moreno da Silva,

Leia mais

Resenha. Fanzines: autoria, subjetividade e invenção de si (MUNIZ, Cellina Rodrigues (Org.). Fortaleza: Edições UFC, 2010. 139 p.)

Resenha. Fanzines: autoria, subjetividade e invenção de si (MUNIZ, Cellina Rodrigues (Org.). Fortaleza: Edições UFC, 2010. 139 p.) Resenha Fanzines: autoria, subjetividade e invenção de si (MUNIZ, Cellina Rodrigues (Org.). Fortaleza: Edições UFC, 2010. 139 p.) Alessandro Wilson Gonçalves Reinaldo FERNANDES 1 Na tentativa de compreensão

Leia mais

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú Catalogação: Cleide de Albuquerque Moreira Bibliotecária/CRB 1100 Revisão: Elias Januário Revisão Final: Karla Bento de Carvalho Consultor: Luís Donisete Benzi Grupioni Projeto Gráfico/Diagramação: Fernando

Leia mais

DISCURSOS MIDIÁTICOS E CULTURA CONTEMPORÂNEA. Análise do Discurso; Discursos Midiáticos; Contemporaneidade;

DISCURSOS MIDIÁTICOS E CULTURA CONTEMPORÂNEA. Análise do Discurso; Discursos Midiáticos; Contemporaneidade; 1 DISCURSOS MIDIÁTICOS E CULTURA CONTEMPORÂNEA Sonia Maria ALVAREZ Universidade Braz Cubas; Faculdade de Tecnologia de Itaquaquecetuba sonia.alvarez@uol.com.br Rosália Maria Netto PRADOS Universidade de

Leia mais

Resenha / Critical Review

Resenha / Critical Review Resenha / Critical Review por Ana Carolina da Costa e Fonseca * Oliver Michael; Barnes Colin. The new politcs of disablement (As novas olíticas da deficiência). Palgrave Macmillan, 2012. A primeira edição

Leia mais

CORPO E SOCIABILIDADE - MARCAS CORPORAIS, GÊNERO, SEXUALIDADE E RAÇA EM DIFERENTES CONTEXTOS DE SOCIABILIDADE NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.

CORPO E SOCIABILIDADE - MARCAS CORPORAIS, GÊNERO, SEXUALIDADE E RAÇA EM DIFERENTES CONTEXTOS DE SOCIABILIDADE NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. CORPO E SOCIABILIDADE - MARCAS CORPORAIS, GÊNERO, SEXUALIDADE E RAÇA EM DIFERENTES CONTEXTOS DE SOCIABILIDADE NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Aluna: Juliana Moreira Orientadora: Sônia Maria Giacomini Tal

Leia mais

3 Creches, escolas exclusivas de educação infantil e escolas de ensino fundamental com turmas de educação infantil

3 Creches, escolas exclusivas de educação infantil e escolas de ensino fundamental com turmas de educação infantil 1. Introdução No campo da educação brasileira, principalmente na década de 90, a concepção do professor como mediador ganhou um lugar comum nos textos oficiais e na fala dos educadores. No entanto, é possível

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA. Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social. Período: 2º/2013 1. UNIDADE TEMÁTICA:

PLANO DE DISCIPLINA. Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social. Período: 2º/2013 1. UNIDADE TEMÁTICA: PLANO DE DISCIPLINA Faculdade Internacional do Delta Curso: Serviço Social Coordenação: Naiara Magalhães Professor (a): Adriana Barros Disciplina: Pesquisa Social I Carga horária: 60h Período: 2º/2013

Leia mais

DESCONSTRUINDO O NORMATIVO ATRAVÉS DAS MOCHILAS: EXISTEM OUTRAS POSSIBILIDADES DE SER?

DESCONSTRUINDO O NORMATIVO ATRAVÉS DAS MOCHILAS: EXISTEM OUTRAS POSSIBILIDADES DE SER? DESCONSTRUINDO O NORMATIVO ATRAVÉS DAS MOCHILAS: EXISTEM OUTRAS POSSIBILIDADES DE SER? André Vieira Permito-me iniciar este relato dizendo que o mesmo em seu desenvolvimento não traz uma linearidade do

Leia mais

Método fenomenológico de investigação psicológica

Método fenomenológico de investigação psicológica Método fenomenológico de investigação psicológica Método de investigação filosófico versus psicológico Teoria F Descrição Reduções Essência Intencionalidade P Descrição de outros sujeitos Redução fenomenológica

Leia mais

Diários de Pesquisa Visual - dispositivos para pensar a formação inicial em artes visuais

Diários de Pesquisa Visual - dispositivos para pensar a formação inicial em artes visuais Diários de Pesquisa Visual - dispositivos para pensar a formação inicial em artes visuais Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado Universidade Federal de Santa Maria Thais Raquel da Silva Paz Orientadora:

Leia mais

Ensino de pintura contemporânea e processos de diferenciação

Ensino de pintura contemporânea e processos de diferenciação ÁREA TEMÁTICA: Arte, Cultura e Comunicação Ensino de pintura contemporânea e processos de diferenciação DABUL, Lígia Doutora em Sociologia Universidade Federal Fluminense ldabul@uol.com.br Resumo Nesta

Leia mais

A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR

A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR 939 A CRIAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: PERSPECTIVAS PARA O ENSINO SUPERIOR Priscila Caetano Bentin Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Eixo Temático:

Leia mais

A Interpretação das culturas -Clifford Geertz Professora Doutora Mirela Berger UFES Universidade Federal do Espírito Santo

A Interpretação das culturas -Clifford Geertz Professora Doutora Mirela Berger UFES Universidade Federal do Espírito Santo Mirela Berger A Interpretação das culturas Clifford Geertz 1 A Interpretação das culturas -Clifford Geertz - 1926-2006 Professora Doutora Mirela Berger UFES Universidade Federal do Espírito Santo 1) A

Leia mais

Gestão do clima organizacional - Prof. Ms. Marco A. Arbex

Gestão do clima organizacional - Prof. Ms. Marco A. Arbex Gestão do clima organizacional: Introdução Prof. Ms. ORGANIZAÇÃO A Organização pode ser definida como a união de pessoas com objetivos em comum. Exemplos de organizações: Escolas Hospitais Família Exército

Leia mais

Dança em cadeira de rodas e inclusão. Prof. Dr. Maria Beatriz Rocha Ferreira

Dança em cadeira de rodas e inclusão. Prof. Dr. Maria Beatriz Rocha Ferreira Dança em cadeira de rodas e inclusão Prof. Dr. Maria Beatriz Rocha Ferreira No último século ocorreram mudanças sociais importantes no mundo. Podemos observar mudanças de comportamentos, de organização

Leia mais

UM ESPETÁCULO DE DANÇA COMO MEDIADOR SEMIÓTICO NA AULA DE ARTE

UM ESPETÁCULO DE DANÇA COMO MEDIADOR SEMIÓTICO NA AULA DE ARTE UM ESPETÁCULO DE DANÇA COMO MEDIADOR SEMIÓTICO NA AULA DE ARTE Mary Fátima Gomes Rodrigues Fundação Regional Educacional de Avaré e-mail: rodriguesmary@bol.com.br Laudo Rodrigues Sobrinho Universidade

Leia mais

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM ESTUDO COM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN. Palavras-chave: Inclusão; Síndrome de Down; Educação Matemática

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM ESTUDO COM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN. Palavras-chave: Inclusão; Síndrome de Down; Educação Matemática EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UM ESTUDO COM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN. Lucia Virgínia Mamcasz Viginheski UTFPR PPGECT/FACULDADE GUAIRACÁ/APADEVI - Guarapuava Elsa Midori Shimazaki UEM - Maringá Sani de Carvalho

Leia mais

Palavras-chave: Mapa Conceitual, Currículo, Gastronomia

Palavras-chave: Mapa Conceitual, Currículo, Gastronomia O CURRÍCULO DE GASTRONOMIA E SEU MAPA CONCEITUAL: A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA PRESENTES NA FORMAÇÃO DO GASTRÔNOMO. G1 Currículo e formação de professores Rosana Fernandez Medina

Leia mais

A tatuagem e suas representações: uma reflexão sobre a arte corporal e o uso de outros suportes

A tatuagem e suas representações: uma reflexão sobre a arte corporal e o uso de outros suportes A tatuagem e suas representações: uma reflexão sobre a arte corporal e o uso de outros suportes Joana Losada Cruz 1 Resumo: Esse estudo propõe uma reflexão sobre a tatuagem, suas possibilidades e representações,

Leia mais

POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL ( ): DISPUTAS DISCURSIVAS PARA A FIXAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA O PROFESSOR

POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL ( ): DISPUTAS DISCURSIVAS PARA A FIXAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA O PROFESSOR 1 POLÍTICAS DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL (2006-2015): DISPUTAS DISCURSIVAS PARA A FIXAÇÃO DE UMA IDENTIDADE PARA O PROFESSOR Rosely dos Santos Almeida Programa de Pós-Graduação da Universidade

Leia mais

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO.

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. Jéssica Salvino Mendes 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e-mail: jessicasalvinom@gmail.com

Leia mais

ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO*

ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO* ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO* Agostinho Paula Brito CAVALCANTI Pós-Doutor, Departamento de Geografia (UFPI) agos@ufpi.br RESUMO O presente trabalho tem por objetivo uma abordagem

Leia mais

Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural. O Brasil é um País Multirracial. Contextualização. Teleaula 1.

Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural. O Brasil é um País Multirracial. Contextualização. Teleaula 1. Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural Teleaula 1 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza tutorialetras@grupouninter.com.br O Brasil é um País Multirracial Letras Contextualização

Leia mais

SILVA, Maurício - UNINOVE - maurisil@gmail.com RESUMO

SILVA, Maurício - UNINOVE - maurisil@gmail.com RESUMO AS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS E A UNIVERSIDADE BRASILEIRA: UMA PROPOSTA DE ESTUDO DAS AÇÕES AFIRMATIVAS À LUZ DA REFLEXÃO FREIRIANA ACERCA DA EDUCAÇÃO POPULAR SILVA, Maurício - UNINOVE - maurisil@gmail.com

Leia mais

A CONCEPÇÃO DE ALUNOS INSTITUCIONALIZADOS SOBRE O ACESSO DE ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES NA CIDADE DE MUZAMBINHO MG

A CONCEPÇÃO DE ALUNOS INSTITUCIONALIZADOS SOBRE O ACESSO DE ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES NA CIDADE DE MUZAMBINHO MG A CONCEPÇÃO DE ALUNOS INSTITUCIONALIZADOS SOBRE O ACESSO DE ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES NA CIDADE DE MUZAMBINHO MG Giordano de O. M. CLEMENTE¹; Ieda M. S. KAWASHITA²; Ana Flávia L. de OLIVEIRA³ Resumo

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO Lady Tatiane da Silva Miranda 1 Resumo 2 O objetivo deste projeto de pesquisa é investigar as relações

Leia mais

A MUSICOTERAPIA NO ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM LEITURA: UMA PRIMEIRA ANÁLISE SOB O OLHAR DA COMPLEXIDADE.

A MUSICOTERAPIA NO ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM LEITURA: UMA PRIMEIRA ANÁLISE SOB O OLHAR DA COMPLEXIDADE. 1 A MUSICOTERAPIA NO ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM LEITURA: UMA PRIMEIRA ANÁLISE SOB O OLHAR DA COMPLEXIDADE. BRASIL, Elisama Barbosa 1 ; TEIXEIRA, Célia Maria Ferreira

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA PROFESSOR : Romilson Lopes Sampaio PESQUISA Pesquisa é o conjunto de investigações,

Leia mais

ATORES SOCIAIS DA ESCOLA

ATORES SOCIAIS DA ESCOLA ATORES SOCIAIS DA ESCOLA A discussão em torno da noção de atores sociais nos remete ao contexto no qual ela emerge. Touraine situa o aparecimento recorrente dessa noção nas formulações teóricas do período

Leia mais

#PESQUISA CONEXÃO ABAP/RS E O MERCADO PUBLICITÁRIO GAÚCHO NOVEMBRO DE 2015

#PESQUISA CONEXÃO ABAP/RS E O MERCADO PUBLICITÁRIO GAÚCHO NOVEMBRO DE 2015 #PESQUISA CONEXÃO ABAP/RS E O MERCADO PUBLICITÁRIO GAÚCHO NOVEMBRO DE 2015 Metodologia e Perfil da Amostra Quem entrevistamos, como e onde? Perfil Objetivos Tomadores de decisão em Agências de Propaganda

Leia mais

MÍDIA E SOCIEDADE DO CONTROLE: SUJEITOS, POSIÇÕES, COMPORTAMENTOS 1

MÍDIA E SOCIEDADE DO CONTROLE: SUJEITOS, POSIÇÕES, COMPORTAMENTOS 1 289 de 368 MÍDIA E SOCIEDADE DO CONTROLE: SUJEITOS, POSIÇÕES, COMPORTAMENTOS 1 Júnia Cristina Ortiz Matos * (Uesb) junia.ortiz@gmail.com Nilton Milanez ** (Uesb) niltonmilanez@hotmail.com RESUMO Este trabalho

Leia mais

* REGINA CÉLIA FIORATI

* REGINA CÉLIA FIORATI REGINA CÉLIA FIORATI COTIDIANO PARTICIPAÇÃO SOCIAL A exclusão social exclui do sujeito uma vida cotidiana habilidades para construção e manutenção das atividades de vida diária e de produção da vida material

Leia mais

MULTIMEIOS: UMA PROPOSTA DE PESQUISA E USO CONSCIENTE PARA AS MÍDIAS NA ESCOLA

MULTIMEIOS: UMA PROPOSTA DE PESQUISA E USO CONSCIENTE PARA AS MÍDIAS NA ESCOLA MULTIMEIOS: UMA PROPOSTA DE PESQUISA E USO CONSCIENTE PARA AS MÍDIAS NA ESCOLA INTRODUÇÃO Maria Eliane Vieira Dantas, mestranda em Ciências da Educação- UNASUR, maelidantas@hotmail.com Francisco Dantas

Leia mais

O que é Qualidade? to e Suporte ao Usuário. Introdução. Atendimento e Suporte ao usuário

O que é Qualidade? to e Suporte ao Usuário. Introdução. Atendimento e Suporte ao usuário to e Suporte ao Usuário Atendimento e Suporte ao usuário Prof. Ed W. Jr 3 4 Introdução Quem trabalha/trabalhou com Atendimento? (vendas, suporte, telefônico, informações, etc.) O que é Qualidade? Alguém

Leia mais

Base Curricular Nacional Comum e o Livro Escolar do Futuro. Prof. Dra. Elda Gomes Araújo 23 de agosto de 2014

Base Curricular Nacional Comum e o Livro Escolar do Futuro. Prof. Dra. Elda Gomes Araújo 23 de agosto de 2014 Base Curricular Nacional Comum e o Livro Escolar do Futuro Prof. Dra. Elda Gomes Araújo 23 de agosto de 2014 A uma criança daria asas, porém deixaria que ela sozinha aprendesse a voar" (García Márquez).

Leia mais

GUIA PEDAGÓGICO PARA OS PAIS Jardim I

GUIA PEDAGÓGICO PARA OS PAIS Jardim I Maceió, 18 de março de 2016. GUIA PEDAGÓGICO PARA OS PAIS Jardim I Senhores pais ou responsáveis Já iniciamos os projetos pedagógicos do 1 trimestre letivo. As turmas de Jardim I estão desenvolvendo os

Leia mais

Aula 2. ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos

Aula 2. ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos Aula 2 ESTATÍSTICA E TEORIA DAS PROBABILIDADES Conceitos Básicos 1. DEFINIÇÕES FENÔMENO Toda modificação que se processa nos corpos pela ação de agentes físicos ou químicos. 2. Tudo o que pode ser percebido

Leia mais

Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1

Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1 Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1 AUTOR: MAGOGA, Bernardo CURSO: Comunicação Social Publicidade e Propaganda/Unifra, Santa Maria, RS OBRA: MARTINS, Jorge S. Redação publicitária Teoria

Leia mais

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE LEITURA

MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE LEITURA MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE LEITURA A avaliação de leitura foi o foco das edições de 2000 e 2009 do PISA. Não ocorreram grandes alterações na matriz de avaliação para a edição de 2012, basicamente foi incluída

Leia mais

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER Marcos Paulo A. de Jesus Bolsista PET - Filosofia / UFSJ (MEC/SESu/DEPEM) Orientadora: Profa. Dra. Glória Maria Ferreira Ribeiro

Leia mais

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TEORIA DE GÊNEROS.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TEORIA DE GÊNEROS. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E TEORIA DE GÊNEROS. Jessica da Silva Miranda 1 Felipe Antonio Moura Miranda 2 Resumo: Meninas não gostam de cálculos e meninos são predispostos

Leia mais

DANÇA E CULTURA VISUAL: DIÁLOGOS POSSÍVEIS NO CONTEXTO ESCOLAR Lana Costa Faria 1. Palavras chave: diálogo, dança, educação e cultura visual.

DANÇA E CULTURA VISUAL: DIÁLOGOS POSSÍVEIS NO CONTEXTO ESCOLAR Lana Costa Faria 1. Palavras chave: diálogo, dança, educação e cultura visual. DANÇA E CULTURA VISUAL: DIÁLOGOS POSSÍVEIS NO CONTEXTO ESCOLAR Lana Costa Faria 1 Resumo Este relato trás como reflexão no universo da Dança uma prática pedagógica vivenciada no curso no Centro de Estudo

Leia mais

ENTREVISTA PROF. DR ELIO CARLOS RICARDO 1

ENTREVISTA PROF. DR ELIO CARLOS RICARDO 1 ENTREVISTA PROF. DR ELIO CARLOS RICARDO 1 Livre-docente de Ensino de Ciências e Matemática, Faculdade de Educação da USP. Entrevista concedida à TV SENAI/SC por ocasião de Formação continuada, no âmbito

Leia mais

Antropologia. Prof. Elson Junior. Santo Antônio de Pádua, março de 2017

Antropologia. Prof. Elson Junior. Santo Antônio de Pádua, março de 2017 Antropologia Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, março de 2017 O Que é a Antropologia? Ciência da cultura humana. É uma disciplina que investiga as origens, o desenvolvimento e as semelhanças das

Leia mais

Definição: ( PÉRES, 2006)

Definição: ( PÉRES, 2006) Antropologia Visual Definição: Antropologia Visual é uma área da Antropologia Sócio-cultural, que utiliza suportes imagéticos para descrever uma cultura ou um aspecto particular de uma cultura. ( PÉRES,

Leia mais

O Multiculturalismo na Educação Patrimonial: conceitos e métodos

O Multiculturalismo na Educação Patrimonial: conceitos e métodos O Multiculturalismo na Educação Patrimonial: conceitos e métodos Profa. Raquel Mello Salimeno de Sá Museu do Índio Instituto de História- UFU Comunicação Relato de Experiência Atualmente, exige-se dos

Leia mais

CONSTRUÇÕES DISCURSIVAS DOS CONCEITOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE EM MATERIALIDADES LEGISLATIVAS. José Ricardo de Souza Rebouças Bulhões 1 INTRODUÇÃO

CONSTRUÇÕES DISCURSIVAS DOS CONCEITOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE EM MATERIALIDADES LEGISLATIVAS. José Ricardo de Souza Rebouças Bulhões 1 INTRODUÇÃO CONSTRUÇÕES DISCURSIVAS DOS CONCEITOS DE CRIANÇA E ADOLESCENTE EM MATERIALIDADES LEGISLATIVAS José Ricardo de Souza Rebouças Bulhões 1 INTRODUÇÃO O presente resumo apresenta os resultados parciais de pesquisa

Leia mais

Nadya Araujo Guimarães FSL Introdução à Sociologia USP, 02/2014

Nadya Araujo Guimarães FSL Introdução à Sociologia USP, 02/2014 Nadya Araujo Guimarães FSL 0114 - Introdução à Sociologia USP, 02/2014 Foco do debate de hoje 1. Hoje a noção de corporeidade será trazida para o centro do debate 2. Ponto de partida para tal? Corpo é

Leia mais

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA EXPERIÊNCIA DOCENTE

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA EXPERIÊNCIA DOCENTE A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA EXPERIÊNCIA DOCENTE AZEVEDO, Luiz Carlos; SOUZA, Maria Valdete Pimentel de. Instituto Federal de Educação-IFPB- luiscarlos-azevedo@bol.com.br;

Leia mais

Como integrar as competências gerais da BNCC ao currículo. Entrevista com Jorge Cascardo

Como integrar as competências gerais da BNCC ao currículo. Entrevista com Jorge Cascardo Como integrar as competências gerais da BNCC ao currículo Entrevista com Jorge Cascardo A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece as aprendizagens consideradas essenciais para os alunos brasileiros.

Leia mais

A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica;

A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica; A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa Como transformar um interesse vago e confuso por um tópico de pesquisa em operações científicas práticas? 1. Construção

Leia mais

Tópicos Especiais em Educação

Tópicos Especiais em Educação Tópicos Especiais em Educação Física II Unidade I -Cognição - Prof. Esp. Jorge Duarte Cognição Um dos objetivos do sistema de ensino é promover o desenvolvimento cognitivo da criança. Esse desenvolvimento

Leia mais

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia Presidente Prudente - SP PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA ALBERTO ALBUQUERQUE GOMES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA

Leia mais

O PAPEL DAS CRENÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

O PAPEL DAS CRENÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO O PAPEL DAS CRENÇAS NA ORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO Cristina Satiê de Oliveira Pátaro Resumo: O presente trabalho é fruto de Dissertação de Mestrado desenvolvida junto à Faculdade de Educação da Unicamp,

Leia mais

Comportamento Organizacional. 12 de março de 2018

Comportamento Organizacional. 12 de março de 2018 Comportamento Organizacional 12 de março de 2018 O comportamento organizacional é um conceito da Administração que tem grande destaque na dinâmica empresarial. O seu papel no contexto organizacional é

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2

Manual SAGe Versão 1.2 Manual SAGe Versão 1.2 Equipe de Pesquisadores do Projeto Conteúdo 1. Introdução... 2 2. Criação da Equipe do Projeto (Proposta Inicial)... 3 2.1. Inclusão e configuração do Pesquisador Responsável (PR)...

Leia mais

Representações de corpo feminino

Representações de corpo feminino Sexualidade, gênero e reprodução na juventude ST 28 Maria das Dores Honório UFRN Palavras-chave: Representações corpo sexualidade gênero Representações de corpo feminino Este trabalho focaliza o processo

Leia mais

Referência Bibliográfica: SOUSA, Charles Toniolo de. Disponível em <http://www.uepg.br/emancipacao>

Referência Bibliográfica: SOUSA, Charles Toniolo de. Disponível em <http://www.uepg.br/emancipacao> Referência Bibliográfica: SOUSA, Charles Toniolo de. Disponível em 1. À funcionalidade ao projeto reformista da burguesia; 2. À peculiaridade operatória (aspecto instrumental

Leia mais

O MEIO AMBIENTE: TEMA TRANSVERSAL

O MEIO AMBIENTE: TEMA TRANSVERSAL O MEIO AMBIENTE: TEMA TRANSVERSAL Lucas, Rosa Elane Antória; 1 Timm, Cari Rejane Fiss; 2 Gomes, Mario Conill. 3 PALAVRA-CHAVE: EDUCAÇÃO AMBIENTAL e TRANSVERSALIDADE. INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA)

Leia mais

TEORIAS DO ESPETÁCULO E DA RECEPÇÃO

TEORIAS DO ESPETÁCULO E DA RECEPÇÃO TAPETE... O VOADOR TEORIAS DO ESPETÁCULO E DA RECEPÇÃO Marcus Mota * Universidade de Brasília-UnB marcusmota@unb.br Robson Corrêa de Camargo ** Universidade Federal de Goiás UFG robson.correa.camargo@gmail.com

Leia mais

TRABALHO DOMÉSTICO E ERGONOMIA: UM ESTUDO A PARTIR DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO

TRABALHO DOMÉSTICO E ERGONOMIA: UM ESTUDO A PARTIR DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO TRABALHO DOMÉSTICO E ERGONOMIA: UM ESTUDO A PARTIR DA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO Monalisa de Sousa Varela¹; Sande Maria Gurgel D Ávila² ¹ Graduanda do Curso de Graduação em Economia Doméstica, Universidade

Leia mais

SEMANA 2 A NOÇAO MODERNA DA SEXUALIDADE. Autora: Cristiane Gonçalves da Silva

SEMANA 2 A NOÇAO MODERNA DA SEXUALIDADE. Autora: Cristiane Gonçalves da Silva Unidade 1 - Sexualidade: Dimensão conceitual, diversidade e discriminação SEMANA 2 A NOÇAO MODERNA DA SEXUALIDADE Autora: Cristiane Gonçalves da Silva Objetivo: Promover a reflexão sobre a trajetória

Leia mais

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização

Leia mais

PROGRAMA BOLSA-FAMÍLIA, AÇÕES SÓCIO-EDUCATIVAS E A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DAS FAMÍLIAS

PROGRAMA BOLSA-FAMÍLIA, AÇÕES SÓCIO-EDUCATIVAS E A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DAS FAMÍLIAS PROGRAMA BOLSA-FAMÍLIA, AÇÕES SÓCIO-EDUCATIVAS E A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DAS FAMÍLIAS REISDÖRFER *, Lara Aparecida Lissarassa FURB/SC larareisdorfer@terra.com.br SILVA **, Neide de Melo Aguiar FURB/SC nmelo@furb.br

Leia mais

O ENSINO DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA/PB

O ENSINO DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA/PB O ENSINO DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA/PB Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV) Universidade Federal da Paraíba (UFPB) / Universidade Federal de Pernambuco

Leia mais

Caderno de atividades

Caderno de atividades Caderno de atividades Cad Atividades_4 Ano.indd 1 23/05/2012 17:19:03 Olinda Evangelista Capítulo 1 A infância no Brasil Página 09 EU DESENHO NO MEU CADERNO A história da minha infância sob a forma de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA PLANO DE ENSINO 2011-1 DISCIPLINA: Olhares Antropológicos em Educação - JP0004 PROFESSORA: Ms. Clóvis Da Rolt I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 60h Carga Horária Prática: 15h II EMENTA A

Leia mais

GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM.

GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM. GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM. Karina de Fª Visentin Bochnia 1 Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar como ocorrem as considerações a respeito dos aspectos

Leia mais

PDE INTERATIVO MANUAL DE CADASTRO E GERENCIAMENTO DE USUÁRIOS

PDE INTERATIVO MANUAL DE CADASTRO E GERENCIAMENTO DE USUÁRIOS PDE INTERATIVO MANUAL DE CADASTRO E GERENCIAMENTO DE USUÁRIOS O cadastro dos usuários é a etapa que antecede a elaboração do PLANO DE DESEMVOLVIMENTO DA ESCOLA, no PDE Interativo e precisa ser feito por

Leia mais

3. DESCONSTRUINDO O NORMATIVO ATRAVÉS DAS MOCHILAS: EXISTEM OUTRAS POSSIBILIDADES DE SER?

3. DESCONSTRUINDO O NORMATIVO ATRAVÉS DAS MOCHILAS: EXISTEM OUTRAS POSSIBILIDADES DE SER? 3. DESCONSTRUINDO O NORMATIVO ATRAVÉS DAS MOCHILAS: EXISTEM OUTRAS POSSIBILIDADES DE SER? André Vieira Permito-me iniciar este relato dizendo que ele, em seu desenvolvimento, não traz uma linearidade do

Leia mais

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Alfabetização Interdisciplinar. Ciências e Linguagens.

Palavras-chave: Ensino Fundamental. Alfabetização Interdisciplinar. Ciências e Linguagens. O ENSINO DE CIÊNCIAS E LINGUAGENS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: EXPLORANDO O ESPAÇO EM UMA LINGUAGEM INTERDISCIPLINAR Área temática: Responsável pelo trabalho: BRABO, J.N.C. Instituição: Universidade

Leia mais

Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias. Prof. Massena.

Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias. Prof. Massena. Metodologia da Pesquisa em Ciências Agrárias Prof. Massena www.professormassena.wordpress.com TIPOS DE PESQUISA As pesquisas podem ser classificadas segundo diversos critérios, como por exemplo, quanto:

Leia mais

A escrita que faz a diferença

A escrita que faz a diferença A escrita que faz a diferença Inclua a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro em seu planejamento de ensino A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa do Ministério

Leia mais

PESQUISA QUALITATIVA HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA

PESQUISA QUALITATIVA HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA PESQUISA QUALITATIVA HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA Podemos considerada a pesquisa qualitativa uma tentativa de aproximação dos métodos de pesquisa nas quais pesquisa as ciências sociais. Sendo assim,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS POR ENFERMEIRAS E PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO CUIDADO NAS SUAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS POR ENFERMEIRAS E PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO CUIDADO NAS SUAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS POR ENFERMEIRAS E PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO CUIDADO NAS SUAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS Rachel Pinheiro de Oliveira Souza Barbosa - UNESA/RJ Este estudo de doutorado propõe

Leia mais

O gênero da tatuagem: pensando masculino e feminino em estúdios no Rio de Janeiro

O gênero da tatuagem: pensando masculino e feminino em estúdios no Rio de Janeiro O gênero da tatuagem: pensando masculino e feminino em estúdios no Rio de Janeiro Andréa Osório Doutoranda em Antropologia no PPGSA/IFCS/UFRJ Resumo O artigo pretende apontar para uma dinâmica de diferenciação

Leia mais