André Alencar dos Santos DIREITO CONSTITUCIONAL NACIONALIDADE

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1 NACIONALIDADE PODIVM 1 Conceito: Representa um vínculo jurídico que designa quais são as pessoas (povo) que fazem parte da sociedade política estatal. Define a relação jurídica de Direito Público interno entre a pessoa e o território estatal; É material constitucional ainda que prevista em lei ordinária; Nacionalidade x Naturalidade: Natural designa a origem física, pode-se nascer em um lugar, mas ser nacional de outro. Nacional x Cidadão: No Brasil o conceito de cidadão está ligado ao do nacional que possui direito políticos, portanto, são conceitos diferentes; Apátrida ou heimatos (heimatlos): É o nome que se dá à situação dos que não têm nacionalidade, porque nunca a teve ou porque perdeu a que tinha e não adquiriu outra é um típico conflito negativo de critérios. A Constituição dá possibilidades de solucionar o problema por meio do Art. 12 I b e c ; Polipátrida ou Heimateon: Têm mais de uma nacionalidade filhos de italianos nascidos no Brasil que não estejam à serviço de seu país é um típico conflito positivo de critérios. Ver decreto nº , de 1981 que regulamenta a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980; Nacionalidade primária, de origem ou originária: Resulta do fato natural, nascimento, não importando o critério a ser utilizado (solo ou sangue). É conquistada involuntariamente; Jus Sanguinis: Nacionalidade por filiação (por sangue), pela descendência (retirado dos ascendentes), não depende do lugar. Depende dos ascendentes (pais, avós ou até mesmo bisavôs). Se forem pais de mesmo país não há problema, se forem de países diferentes costuma-se reconhecer pelo pai ou mãe original do local de nascimento. Costuma ser utilizado por países de emigração (Europa); Jus Solis: Nacionalidade por local de nascimento. Costuma ser utilizado por países de imigração (América); Nacionalidade secundária ou adquirida: Adquire-se por vontade própria, por naturalização, não decorre do nascimento. Pode utilizar um critério individual, um critério estatal ou a combinação de ambos para a concessão da nacionalidade; Art. 12 CAPUT Brasileiros. I NATOS (Somente a CF pode atribuir a condição de NATO, matéria vedada a lei infraconstitucional): a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; Nascidos na República Federativa quer dizer os nascidos no território brasileiro, qual seja: As terras delimitadas pelas fronteiras geográficas, com rios, lagos, baías, golfos, ilhas, bem como o espaço aéreo e o mar territorial (território propriamente dito); Os navios e aeronaves de guerra brasileiros, onde quer que se encontrem;

2 PODIVM 2 Os navios mercantes brasileiros em alto mar ou de passagem em mar territorial estrangeiro; As aeronaves civis brasileiras em vôo sobre o alto mar ou de passagem sobre águas territoriais ou espaços aéreos estrangeiros; Não se disse o óbvio: Nascidos no Brasil e filho de brasileiros; Critério jus solis, no entanto se admite exceção pelo critério do jus sanguinis combinado com o fato de estar em serviço pelo país de origem. Ambos os pais devem ser estrangeiros e um deles tem que estar a serviço de seu país de origem e não de outro A serviço do Estado. Mesmo que nascido por acidente no território brasileiro será brasileiro nato. b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; Nascidos no estrangeiro, requisitos: Um dos pais seja brasileiro (nato ou naturalizado, neste último caso para os filhos posteriores à naturalização) Um dos pais brasileiros esteja a serviço da República Federativa do Brasil, a serviço pode ser para: o União, Estados, DF, Municípios, Territórios e Administração Pública Indireta. Critério jus sanguinis combinado com o critério funcional a legitimação ou reconhecimento operam efeitos ex-tunc; O legitimamente adotado também gozará dos direitos de brasileiro como se havido da relação matrimonial. c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira; Por causa do poder de opção é considerada hipótese de nacionalidade potestativa. Com a observação de o direito poder ser exercido em qualquer tempo (não há prazo para a opção); Misto de jus sanguinis e vínculo territorial com manifestação da vontade do interessado misturaram-se elementos de aquisição primária com secundária; Requisitos: Nascer no exterior (ou estrangeiro); Pai ou mãe brasileira (nato ou naturalizado, neste último caso para os filhos posteriores à naturalização); Vir residir no Brasil a qualquer tempo; Opção, também em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira; A divergência quanto a possibilidade de os pais optarem pelo filho menor, se aceita esta condição ela ficará suspensiva até o momento da maioridade quando a opção será definitiva; A opção define a nacionalidade com efeitos ex tunc; Enquanto não definida, por critérios de ordem prática, é concedida a nacionalidade brasileira com efeito suspensivo; No entanto, é de se ressaltar que a documentação apenas atesta a condição prévia, a certidão certifica fato pretérito e não estabelece a verdadeira condição de ser brasileiro; A opção definitiva pode ser exercida a qualquer tempo embora a concessão com efeito suspensivo só dure até a maioridade, ou seja, após os 18 anos poderá fazer, a qualquer tempo, a escolha mas se não possuir outra irá ficar sem a nacionalidade brasileira;

3 PODIVM 3 ** Até a ECR 3/94 havia a possibilidade de registro do recém nascido, filho de pai ou mãe brasileira, em território estrangeiro, de ser registrado no consulado brasileiro. c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, Ao nascer a criança no estrangeiro poderia ser registrada no consulado e ter nacionalidade brasileira, porém, poderia acontecer de a criança jamais conhecer sua pátria, então, foi retirada esta opção que utilizava o critério do jus sanguinis com a combinação do registro em consulado (extraterritorialidade); II NATURALIZADOS: Em regra é um poder discricionário do Brasil. Manifestação de soberania nacional (exceção alínea b que gera direito subjetivo aos que preencherem os requisitos da lei). Pode ser expressa ou tácita (sem requerimento). A opção de reconhecimento tácito da nacionalidade foi abolida da CF brasileira em Pode ser ordinária ou extraordinária: Ordinária é a concede ao estrangeiro, residente no país, que preencha os requisitos previstos na lei de naturalização, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas um ano ininterrupto e idoneidade moral; Extraordinária é concedida aos estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes no Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira; a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; Adquiriram na forma da lei (Lei 6.815: Estatuto do Estrangeiro e Lei 6.964): Radicação precoce: Criança que veio residir no Brasil antes de 5 anos pode requerer até dois anos após completar 18 anos. Conclusão de curso superior: Pessoa que concluiu curso superior no Brasil pode requerer até um ano após formatura. Outras hipóteses previstas em lei... o Requisitos da lei para qualquer estrangeiro: Capacidade civil pela lei brasileira; registro como permanente no Brasil; residência contínua no Brasil pelo prazo mínimo de quatro anos; saber ler e escrever em português; exercício de profissão ou posse de bens mínimos para a manutenção da família; bom procedimento; inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação, no Brasil ou no exterior; e boa saúde. Países de língua portuguesa: Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Goa, Gamão, Dio, Macau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Naturalização expressa extraordinária: Foi uma forma que constituinte achou de não reconhecer a nacionalidade tácita, porém, facilitando a vida dos que aqui já moravam e contribuíam para o país. Cabe ressaltar que o prazo caiu de 30 para 15 anos com a ECR 3/94; Condenação penal (no Brasil ou no estrangeiro) tem que ser definitiva.

4 PODIVM 4 Requerimento constitui direito subjetivo do estrangeiro, não poderá ser negado se o interessado atende aos requisitos legais. Os filhos e cônjuge não adquirem automaticamente; 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. Portugueses que não queiram naturalizar-se, mas querem direitos de brasileiros (ser cidadão brasileiro). Requisitos: Reciprocidade e a residência permanente; Equipara-se ao brasileiro naturalizado, sem sê-lo antes da EC 3/94 a equiparação era com o brasileiro nato o que gerava grandes controvérsias. Sujeito à reciprocidade: A nossa Constituição deixa que as restrições sejam estabelecidas pelos portugueses, ou seja, todos os direitos dados à brasileiros em Portugal serão concedidos aos portugueses no Brasil. Decreto Legislativo nº /72. Constituição Portuguesa fixa que: Aos cidadãos dos países de língua portuguesa podem ser atribuídos, mediante convenção internacional e em condições de reciprocidade, direitos não conferidos a estrangeiros, salvo o acesso à titularidade dos órgãos de soberania e dos órgãos de governo próprio das regiões autônomas, o serviço das forças armadas e carreira diplomática. Em seus Arts. 153 e 186 definem que os cargos de Presidente da República, Assembléia da República, o Governo e os Tribunais são órgãos de soberania, então, os cargos de Ministro de Estado, Senador, Deputado federal e estadual, Governador de Estado, Secretário de Estado, Prefeito e vereador estão com acesso vedado aos portugueses por falta de reciprocidade; O português deve requerer tal benefício ao MJ. 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. Distinção somente poderá ser criada pelo próprio texto constitucional. Distinções constitucionais: Extradição (5º, LI); Cargos (12, 3º); Membro do Conselho da República (89, VII); Direção e orientação intelectual de veículo de mídia no Brasil (222). 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa Cargos privativos de brasileiros natos. 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: Perda da nacionalidade ao brasileiro. Rol taxativo (exceção da fraude que é vício irremediável). O procedimento de reaquisição da nacionalidade é possível, porém, há requisitos próprios para se readquirir conforme estabelecido em resolução do Ministério da Justiça;

5 PODIVM 5 I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; São hipóteses de cancelamento da naturalização involuntária, ou seja, pressupõe-se que houve uma naturalização válida e eficaz (só atinge o brasileiro naturalizado); Somente ocorre por sentença judicial transitada em julgada e com efeitos ex nunc; Pode ser por pena principal: Atividades nocivas ao Estado delimitadas na Lei 818/49; Pode ser por pena acessória: Na sentença poderá ser estabelecida a perda da naturalização de acordo com a gravidade do crime (crime contra o interesse nacional). Após esta perda poderá ser expulso (deixa de ser brasileiro então deixa de ser banimento). Neste caso poderá haver reaquisição somente com ação rescisória do julgado que cancelou a naturalização; II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: Aquisição de outra nacionalidade. Com exceções, cabe ressaltar que as exceções são hipóteses de ausência de voluntariedade. O que por voluntariedade adquire outra nacionalidade perderá a condição de brasileiro (nato ou naturalizado). Podese readquirir a mesma condição anterior (nato ou naturalizado) mediante outro processo de naturalização ou por ato do Presidente da República nos termos do Art. 36 da Lei 818/49 que tem efeito ex nunc apesar de poder conceder a condição de brasileiro nato; a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; Lei estrangeira que reconhece originariamente a nacionalidade. Terá duas nacionalidades. Lembrando que o documento necessário para o exercício da condição de nacional é meramente homologatório, a condição é estabelecida originariamente mesmo que concedida por lei após o nascimento; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; Imposição por legislação estrangeira para exercício de direitos civis. Hipótese de naturalização forçada. Terá duas nacionalidades. Existem normas impondo aos países que concedem a naturalização o dever de informar o país de origem do ex-estrangeiro para que aquele verifique se é caso de perda da originária ou se é possível a mantença das duas por ser hipótese de imposição; Art. 13 Português é o idioma oficial. Índios podem usar suas línguas e dialetos nos processos de aprendizagem. Atos processuais sempre em português segundo o STF. 1º Símbolos: Bandeira, Hino, Armas e Selos Nacionais. 2º Estados, DF e Municípios podem ser seus símbolos próprios. Territórios não porque pertencem à União.

6 PODIVM 6 ESTATUTO DO ESTRANGEIRO Lei 6.815/80 e 6.964/81 Competência privativa da União - CF art. 22, XV para legislar sobre: emigração, imigração, entrada, extradição e expulsão; Entrada no território brasileiro: Depende de visto de entrada, conforme o caso: de trânsito, de turista, temporário, permanente, de cortesia; oficial ou diplomático. Gera mera expectativa de direito e não direito subjetivo. Entrada proibida (Art. 7 o Lei 6.815): Considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais; anteriormente expulso do País; salvo se a expulsão tiver sido revogada; condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira, ou que não satisfaça as condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Permanência: Corresponde à estada do estrangeiro no Brasil, sem limitação de tempo. Há que se registrar no Ministério da Justiça, sendo-lhe fornecida a chamada carteira de identidade de estrangeiros (Decreto-lei 499/69); Saída: Qualquer pessoa com visto de saída. O permanente tem direito de sair e voltar num prazo de até dois anos, após este prazo dependerá de novo visto; Distinções entre brasileiros e estrangeiros residentes: Adoção - CF art. 227, 5º; Extradição; crime político ou de opinião - CF art. 5º, LII; Inalistável e inelegível- CF art. 14, 2º c/c 14 3 o III; Pessoa física ou jurídica; propriedade rural - CF art. 190; Responsáveis por administração e orientação intelectual de empresa jornalística (Art. 222); Pesquisa e a lavra de recursos minerais ou o aproveitamento de potencial de energia hidráulica (Art. 176, 1 o ) Cargos públicos (Art. 37, I); Impedimento de utilização de ação popular nos termos do Art. 5 o LXXIII; Extradição: Entregar uma pessoa de onde ele se acha refugiado para o país que o reclama para ser julgado perante os tribunais deste ou cumprir a pena que lhe foi imposta. Não interessa a existência de cônjuge ou filhos brasileiros; Expulsão: Retirar do território brasileiro o estrangeiro por delito ou infração ou atos que o tornem inconveniente. A competência é do Presidente da República e o ato fica sujeito ao controle pelo Judiciário; Não se admite a expulsão de estrangeiro a) Que tenha cônjuge brasileiro desde que o casamento tenha sido celebrado há mais de cinco anos e que não esteja separado de fato ou de direito b) Que tenha filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente; Deportação: Saída compulsória de estrangeiros que não cumpriram os requisitos para entrada ou permanência no território brasileiro. Nunca haverá crime nem fora (extradição) nem no território nacional (expulsão); Ver lei relacionada ao Art. 5 o XV; Deporta-se para o país de origem, para o de procedência ou para outro que o receba; Banimento: Expulsar do Brasil um natural do Brasil. Inconstitucional Art. 5 o XLVI- I.

7 PODIVM 7 Não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião (inciso LII); Asilo político: Recebimento de estrangeiros no território nacional, a seu pedido, sem os requisitos de ingresso, para evitar punição ou perseguição no seu país de origem por delito de natureza política ou ideológica. Não está sujeito à reciprocidade pela sua natureza humanitária e diz respeito ao âmbito espacial da soberania; Lei 9474/97 Estatuto dos refugiados; Lei 6815/80 Estatuto dos estrangeiros Decretos /81 e 678/92;

8 DIREITOS POLÍTICOS PODIVM 8 Conjunto de prerrogativas, atributos, faculdades, ou poder de intervenção dos cidadãos ativos no governo de seu país, intervenção direta ou indireta. A Lei da ação popular (Lei 4.717/65) permite que a prova para a condição de cidadão seja feita com a apresentação do título de eleitor, sendo assim, muitos doutrinadores conceituam a cidadania como condição de ser alistado (possuir título de eleitor). Modernamente a cidadania é vista não só como direito político ativo, tanto é que o Art. 62 1º, I, a da CF veda a edição de medidas provisórias que se referem a a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; mostrando claramente haver distinção entre direito político e cidadania; Democracia direta: Votar e ser votado, plebiscito, referendo, iniciativa popular, a- ção popular, fiscalização popular de contas públicas, direito de informação dos órgãos públicos, direito de petição, filiação em partidos políticos... Direito político ativo: Votar; Direito político passivo: Ser votado. Inelegibilidade: Ausência da capacidade eleitoral passiva veremos que se divide em absoluta ou relativa. Finalidade: Proteger a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou do abuso do exercício de cargo, emprego ou função pública na administração direta e indireta. Inalistabilidade: Incapacidade de poder exercer os direitos políticos ativos, consequentemente inelegível; Incompatibilidade: Não poder concorrer a determinado cargo público como uma terceira eleição subseqüente para o mesmo cargo no âmbito do Poder Executivo; PERDA E SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS (Art. 15); Perda de direitos políticos: Cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado. Suspensão de direitos políticos: Incapacidade civil absoluta, condenação criminal transitada em julgado, recusa de obrigação a todos imposta e da prestação alternativa e improbidade administrativa (nos casos cabíveis). Art. 14 Soberania popular mediante sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos... Sufrágio: Direito e função; pode ser universal ou restrito, o universal pode restringir requisitos de idade ou nacionalidade e ainda é considerado universal; o restrito pode ser censitário (renda) ou capacitário (intelectual). É o meio pelo qual se manifesta a vontade do povo na formação do governo democrático, é a organização política do assentimento. A participação ativa da totalidade dos habitantes do país nas eleições. Sufrágio universal corresponde a uma universalidade de competências. É a extensão do direito de voto à universalidade dos cidadãos habilitados para o seu exercício nos termos das leis do Estado. O direito ao sufrágio apresenta-se em dois aspectos: Capacidade eleitoral ativa (alistabilidade); Capacidade eleitoral passiva (elegibilidade);

9 PODIVM 9 Voto: Materializa o direito subjetivo do sufrágio. É personalíssimo, obrigatório (comparecimento), livre (eleitor escolhe livremente ), sigiloso (secreto), periódico (tempos em tempos), igual valor (cada voto tem o mesmo peso dos demais). O voto é o exercício do sufrágio; Os votos emanados nas casas parlamentares têm por princípio a publicidade e por isso, por regra, devem ser ostensivos; Direto: Não há representação para colégio eleitoral, o eleitor indica diretamente seu representante e não há a figura do intermediário (como acontece nas eleições presidenciais americanas). Escrutínio: Modo de exercício, seria o ato de depositar o voto na urna ou de digitar os números dos candidatos desejados é a materialização do exercício ao sufrágio. Inciso I Plebiscito: Forma de consulta popular em que o povo é chamado a se manifestar, diretamente, sobre uma questão política definida, mas ainda hipotética. Consulta prévia ao cidadão. Competência do CN (Art. 49, XV). Objeto: Normalmente matéria de projeto legislativo, também alteração territorial de Estados e Municípios (Art. 18, 2º e 3º), e houve plebiscito para se decidir a forma e o sistema de governo (Art. 2º do ADCT). Inciso II Referendo: O eleitor decide sobre questão concreta, geralmente legislativa, sobre um fato realizado. Povo ratifica ou rejeita. Autorização CN (Art. 49 XV). Inciso III Iniciativa popular: Eleitor, em grupos definidos, detêm poder de apresentar projeto de lei ao Poder Legislativo competente. Lei Federal (61 2º) Câmara dos Deputados, 1% do eleitorado nacional, 5 estados (no mínimo) e cada um desses Estados não pode estar representado por menos de 0,3% do eleitorado nacional. Lei Estadual (Art. 27 4º) Constituição Estadual deverá disciplinar matéria. (AL) Lei Distrital (Art. 32 3º) Requisitos na Lei Orgânica do DF. (CL) Lei Municipal (Art. 29, XIII) 5% do eleitorado municipal. (CM) Lei 9.709/98 regulamenta a execução do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituição Federal. Art. 2 o da Lei: 1 o O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido. 2 o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição. Ver: DECRETO LEGISLATIVO Nº 780, DE 2005 que autoriza referendo a- cerca da comercialização de arma de fogo e munição em território nacional, a se realizar no primeiro domingo do mês de outubro de Art. 10. O plebiscito ou referendo, convocado nos termos da presente Lei, será considerado aprovado ou rejeitado por maioria simples, de acordo com o resultado homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

10 PODIVM 10 Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 1 o O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto. 2 o O projeto de lei de iniciativa popular não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação. ALISTABILIDADE E CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; Alistamento eleitoral: Inscrição como eleitor registrar as pessoas que cumprem os requisitos legais para tanto; Após completar dezoito anos passa a ser obrigatório, no entanto, há prazo de um ano para cumprir tal alistamento sem imposição de multa; Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição subseqüente à data em que completar dezenove anos. II - Facultativo para: a) Analfabetos: Não detém capacidade de entendimento da língua portuguesa é considerado o analfabeto funcional. A falta de comprovante de escolaridade pode ser suprida por prova de capacidade de entendimento da língua; O fato de possuir documento comprobatório da escolaridade (mesmo que seja ensino fundamental) afasta a condição de analfabeto; b) Maiores de setenta anos: Septuagenários, consideração de ordem física. c) Maiores de 16 e menores de 18 anos: Capacidade ativa e facultativa de eleger, não poderá ser eleito (14 3º). * TSE aceita alistamento de menor de 16 anos desde que este complete a idade mínima até a data da eleição, ou seja, desde que no dia da votação o menor já tenha completado seus 16 anos é possível fazer o alistamento (já que este é prévio) com 15 anos; Cabe ressaltar que adolescente que se alistou com 17 anos não é obrigado a votar por causa de seu alistamento. Cada turno de uma eleição é considerado uma nova eleição, sendo assim a pessoa alistada com 17 anos no primeiro turno e que completará seus 18 anos no interstício do primeiro ao segundo turno terá que votar, ou seja, cairá na condição de alistamento e voto obrigatório; Voto também é facultativo para (Lei 4.737/65 Art. 6 o ): a) os enfermos; b) os que se encontrem fora do seu domicílio; c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar. Lei 4.737/65 - Art Nas eleições para presidente e vice-presidente da República poderá votar o eleitor que se encontrar no exterior. 1º Para esse fim serão organizadas seções eleitorais, nas sedes das Embaixadas e Consulados Gerais. INALISTABILIDADE 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

11 PODIVM 11 Estrangeiros: Português equiparado é exceção não é considerado estrangeiro ao possuir o documento de equiparação, é considerado brasileiro naturalizado para fins de direitos políticos. Os Brasileiros que se naturalizaram, devem, até um ano após a aquisição da nacionalidade brasileira, proceder ao alistamento ou sujeitar-se-ão à imposição de multa no momento da inscrição ulterior (salvo se já maiores de 70 anos ou inválidos). Conscritos: Durante o período de serviço militar. Recrutados para servir às Forças Armadas. Poderão estar engajados como eleitores antes do ingresso no serviço militar obrigatório, já que a Constituição Federal torna facultativo o alistamento aos menores (de 16 a 18 anos). Nesta situação, a inscrição do conscrito permanecerá efetiva no cadastro da Justiça Eleitoral, porém com o impedimento de exercer o direito-dever de voto. Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardasmarinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais. O parágrafo 1º e 2º tratam de condições de alistabilidade, ou seja, de condições para o exercício da capacidade eleitoral ativa; Inalistáveis: Os menores que não completarem 16 anos até a data do pleito eleitoral (Resolução TSE nº /2003); Os estrangeiros (CF, art. 14, 2º) inclusive aqueles que perderam os direitos políticos na hipótese de Art. 15, I; Os conscritos, durante o período de serviço militar obrigatório (CF, art. 14, 2º); Os que tenham os direitos políticos suspensos nos casos de incapacidade civil absoluta (Art. 15, II), de condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos (Art. 15, III), de recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (Art. 15, IV) e de improbidade administrativa (Arts. 15, V, e 37, 4º). Atenção para que alguns casos de inelegibilidade (Ver 9 o ) não implicam em inalistabilidade ou dever de votar; O descumprimento a obrigatoriedade do alistamento e do voto podem gerar multa ou as conseqüências estabelecidas no Art. 7 o da Lei 4.737/65; ELEGIBILIDADE CONDIÇÕES GERAIS PARA A CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA SER ELEITO 3 o São condições de elegibilidade, na forma da lei: Condições de elegibilidade: Para ser elegível não basta apenas possuir a capacidade eleitoral ativa (votar), sendo necessário preencher alguns requisitos (condições de elegibilidade). Depende de requisitos extras previstos na forma da LEI. Capacidade eleitoral passiva: Ser votado. Inciso I Nacionalidade Brasileira: Nato ou naturalizado (exceto presidente e vice). Português equiparado pode ser elegível já que é equiparado a brasileiro naturalizado e assim considerado para fins de direitos políticos. Inciso II Pleno exercício dos direitos políticos: Não podem estar suspensos ou perdidos os direitos políticos nos termos do Art. 15 ou da Lei Complementar 64/90 já que lá estabelece questões de inelegibilidade.

12 PODIVM 12 Inciso III Alistamento eleitoral: Para ser eleito deve ser eleitor, ou seja, deve ser alistado como eleitor. Inciso IV Domicílio eleitoral na circunscrição: Fixação de residência no prazo mínimo legal na área territorial qualificadora do mandato pleiteado. Inciso V Filiação partidária: Registro regular em algum partido. Proíbe-se candidatura avulsa. Exceção de Magistrados e membro dos TCs por serem impedidos de se filiarem a partidos políticos devem fazê-lo no prazo legal e Militares Impossibilidade absoluta de se filiarem a partidos políticos. Inciso VI Idade Mínima de: a) 35 para Presidente, Vice e Senador; b) 30 para Governador ou Vice de Estados e DF. c) 21 para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice e Juiz de Paz. Nos termos da CF Art. 98 II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. Ressalte que não há regulamentação impondo a obrigatoriedade desta instituição na forma da Constituição necessita-se de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça local; d) 18 para Vereador. TSE admite que a idade seja verificada apenas no ato da posse, posto que sendo assim é possível ser eleito aos 17 anos desde que a posse seja após a data em que se complete os 18 anos; Repare que não há limite para idade máxima para cargos eletivos, é possível e extremamente comum que maiores de 70 anos sejam eleitos a cargos públicos aos agentes políticos (exceto que os que decorram de concursos públicos como Juízes, Promotores e Procuradores...) não há se falar em aposentadoria compulsória aos 70 anos; 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. Nestes 3 o e 4 o se trata das inelegibilidades absolutas, ou seja, inelegibilidades para quaisquer cargos (exceto quanto as idades e a condição de brasileiro nato que são específicas para certos cargos); Inelegibilidade absoluta: A inelegibilidade absoluta consiste em impedimento eleitoral para qualquer cargo eletivo. A inelegibilidade absoluta é excepcional e somente pode ser estabelecida, taxativamente, pela própria CF (conforme 3 o e 4 o acima). INELEGIBILIDADE RELATIVA, INCOMPATIBILIDADE E DESINCOMPATIBILI- ZAÇÃO A inelegibilidade relativa pode ser dividida em: Por motivos funcionais: Somente para cargos do Poder Executivo já que somente estes poderiam usar a máquina governamental para beneficiar-se; Por motivos de casamento, parentesco ou afinidade (INELEGIBILIDADE REFLEXA): Também só é estendida aos parentes dos chefes do executivo, posto que os membros do legislativo não têm, teoricamente, mecanismos para facilitar a candidatura ou eleição de seus parentes;

13 PODIVM 13 o As inelegibilidades relativas por motivo de parentesco, casamento ou afinidade são extensíveis à relação não estável (companheira) e à u- nião homo afetiva; o Será utilizada a expressão parentes para se referir a todos do núcleo familiar aos quais recairá as incompatibilidades; Dos militares: Só se aplica aos militares; Previsões de ordem legal: Ver prescrições da LC 64/90 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (EC 16/97 Reeleição); 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. O termo jurisdição está sendo utilizado de forma incorreta, o certo seria circunscrição eleitoral, pois só o Poder Judiciário presta jurisdição. Inexigibilidade dos parentes e relação com território: Do Presidente: Todo o Estado Brasileiro (todos os cargos eletivos - Presidente, Vice-Presidente, Senador, Deputado Federal, Estadual ou Distrital, Governador e Vice-Governador, Prefeito e Vice-Prefeito e Vereadores). Do Governador: O Estado (Governador e Vice-Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeitos e Vice-Prefeito e Vereadores do Estado); Do Prefeito: O Município (Prefeito e Vereadores do Município); Reeleição por meio de emenda: A Emenda só criou a possibilidade para reeleição dos Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores, Prefeitos seus respectivos substitutos ou sucessores). Os Parlamentares (dos quatro entes da federação Federal/Estadual/Distrital/Municipal Senador, Deputados Federais, Estaduais ou Distritais e Vereadores já poderiam ser reeleitos e sem limitação para períodos subseqüentes); Sucessão: Forma definitiva após uma vacância do cargo. Substituição: Temporário após um impedimento ao exercício do cargo. A reeleição é permitida uma única vez. Uma única recandidatura ao mesmo cargo no período subseqüente. Para novas candidaturas (terceiro mandato) faz-se necessária a ausência por um período para que se possa disputar nova eleição para o mesmo cargo é uma forma de permitir a rotatividade e alternância no poder. O objetivo sempre foi impedir a perpetuação de uma família na chefia do Poder E- xecutivo por isso que a inelegibilidade relativa por motivos de parentescos, de casamento ou de afinidade já existiam antes da Emenda da reeleição.

14 PODIVM 14 Reeleição e desincompatibilização: Não é necessário que o titular do cargo proceda ao afastamento (desincompatibilização seis meses antes do pleito) para a disputa da reeleição. Segundo o TSE não é necessária a desincompatibilização já que não há incompatibilidade entre a disputa a reeleição e a permanência na titularidade do cargo. INELEGIBILIDADE RELATIVA POR MOTIVOS FUNCIONAIS a) Para o mesmo cargo (CF, art. 14, 5 o ) CONSOLIDAÇÃO: Possibilidade expressa de reeleição para o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos para um único período subseqüente. Permanência de inelegibilidade relativa por motivos funcionais para o mesmo cargo após dois períodos subseqüentes, na medida em que o art. 14, 5 o, da CF proíbe a possibilidade dos chefes do Poder Executivo Federal, Estadual, Distrital e Municipal candidatarem-se a um terceiro mandato sucessivo. Possibilidade implícita de uma mesma pessoa candidatar-se e, eventualmente, exercer por mais de três mandatos a Chefia do Executivo Federal, Estadual, Distrital e municipal, desde que não sejam sucessivos. Assim, a- pós o exercício de dois mandatos de Presidente da República, de Governador de Estado ou do Distrito Federal ou Prefeito Municipal, haverá a obrigatoriedade do intervalo de um período, para que possa haver nova candidatura ao mesmo cargo. Após o período para alternância é possível a candidatura e será possível a reeleição para o mesmo cargo; Plena elegibilidade de Vice-Presidente da República, dos Vice-governadores dos Estados e do DF e dos Vice-Prefeitos aos mesmos cargos, para um único período subseqüente. Impossibilidade do Chefe do Poder Executivo, que esteja exercendo seu segundo mandato sucessivo, renunciar antes do término desse, no intuito de pleitear nova recondução para o período subseqüente. A renúncia, por óbvio, seria válida, porém, não afastaria a inelegibilidade relativa por motivos funcionais para mesmo cargo, impedindo um terceiro mandato consecutivo. Impossibilidade daquele que foi titular de dois mandatos sucessivos na chefia do Executivo, vir a candidatar-se, no período imediatamente subseqüente, à vice-chefia. Impossibilidade daquele que foi titular de dois mandatos sucessivos na chefia do Executivo vir a candidatar-se, durante o período imediatamente subseqüente à eleição prevista no art. 81 da CF, que determina que vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição direta, noventa dias depois de aberta a última vaga, ou eleição indireta pelo Congresso Nacional, trinta dias depois de aberta a última vaga, se a vacância ocorrer nos últimos dois anos do mandato presidencial. São inelegíveis para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os governadores de Estado e do Distrito Federal e os prefeitos que não renunciarem aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. INELEGIBILIDADES RELATIVAS, REELEIÇÃO, DESINCOMPATIBILIZAÇÃO E PARENTESCO, CÔNJUGE OU AFINS:

15 PODIVM 15 Parentes são elegíveis para o mesmo cargo do titular se este renunciar até seis meses antes, ou seja, é necessária a desincompatibilização do titular neste caso. Não há inelegibilidade relativa para os parentes (núcleo familiar) quando também não existir inelegibilidade para o titular. Os parentes são elegíveis para o cargo que o titular puder ser elegível ou reeleito se, e somente se, este se desincompatibilizar-se se afastando, no mínimo, seis meses antes do pleito. Então os parentes poderão se candidatar, para o mesmo cargo do titular, como se fossem o titular, ou seja, considerar-se-á uma reeleição do núcleo familiar impedindo assim a volta do anterior titular ou do titular atual para o período subseqüente. Tanto o parente eleito (na verdade reeleito porque se considera o núcleo familiar) quanto o titular anterior que se desincompatibilizou ou qualquer outro parente ficarão inelegíveis para o mesmo cargo em uma terceira eleição veda-se a alternância dos parentes do mesmo núcleo familiar. Elegibilidade. Cônjuge. Chefe do Poder Executivo. Art. 14, 7º, da Constituição. O cônjuge do chefe do Poder Executivo é elegível para o mesmo cargo do titular, quando este for reelegível e tiver renunciado até seis meses antes do pleito. (...) (Ac. no , de , rel. Min. Ellen Gracie.) Os parentes poderão se candidatar a outros cargos no território de jurisdição do titular (mesmo que este já esteja exercendo o segundo mandato consecutivo reeleito) se o titular desincompatibilizar-se seis meses anteriores ao pleito. O Governador reeleito, por exemplo, pode se desincompatibilizar-se seis meses antes do pleito para permitir que seus parentes (ou ele mesmo) possam se candidatar a outros cargos (Presidente ou Vice-Presidente, Senador, Deputado, Prefeito ou Vice-Prefeito ou ainda Vereador); Temos então que não podendo concorrer a reeleição o detentor de mandato executivo e havendo desincompatibilização seis meses antes do pleito, os parentes ficam inelegíveis apenas para o mesmo cargo e de uma forma indireta também para o cargo de vice. A renúncia seis meses ou antes do pleito de qualquer dos cargos de Chefia do Executivo não modifica a inelegibilidade relativa por motivo funcional, ou seja, continua inelegível para o mesmo cargo num terceiro período. A renúncia, desistência ou qualquer outra forma de vacância não gera direito a um terceiro mandato subseqüente nem para o titular e nem para qualquer dos parentes do núcleo familiar. Recurso Especial n ; STF: o regime jurídico das inelegibilidades... visa a impedir que se formem grupos hegemônicos nas instâncias políticas locais. O primado da idéia republicana - cujo fundamento ético-político repousa no exercício do regime democrático e no postulado da igualdade rejeita qualquer prática que possa monopolizar o acesso aos mandatos eletivos e patrimonializar o poder governamental, comprometendo desse modo, a legitimidade do processo eleitoral. A inelegibilidade relativa também atinge o candidato a vice-chefia do cargo do qual já foi titular duas vezes consecutivas, ou seja, o titular reeleito não pode se candidatar nem à Chefia do cargo e nem a vice-chefia deste no terceiro período subseqüente a proibição tem em vista a possibilidade de sucessão (substituição definitiva caso de vacância do titular). Em outras palavras: Não pode ser candidato a vice após dois mandatos como titular, pois se o titular renunciar haverá um 3º mandato, o que é vedado pela Constituição;

16 PODIVM 16 Não há impedimentos para a reeleição sucessiva de candidato a vice, ainda que este tenha exercido o mandato (na qualidade de substituto casos de impedimento do titular) nos seis meses anteriores ao pleito não há vedação para a eleição ou reeleição para o cargo da vice-chefia, ainda que este tenha sido substituto do titular nos seis meses anteriores ao pleito. O Vice que somente substituiu poderá ser ainda vice num período subseqüente e poderá (desde que não tenha sido titular efetivo sucessor) ser o titular por dois períodos subseqüentes; Veja bem que é possível ser vice por dois períodos (subseqüentes) e, desde que em nenhum deles tenha sido convocado a suceder (definitivamente) poderá ser candidato e eleito à titularidade do cargo do qual era vice e depois poderá ainda ser reeleito a esta titularidade. A titularidade do cargo não conta para efeitos de inelegibilidade relativa por motivo funcional se o vice apenas substituiu e não sucedeu o titular do cargo. O titular de uma chefia do poder executivo poderá se candidatar a vice (ao invés de tentar a reeleição) e se durante este período subseqüente não assumir em caráter definitivo a titularidade do cargo poderá ser candidato a reeleição de vice ou a eleição de titular (neste caso nada impedirá que seja reeleito), se reeleito vice não poderá ter um terceiro mandato subseqüente como vice mas poderá ser eleito titular e posteriormente tentar a reeleição; É possível então, ser titular, em outra e- leição ser vice, em outra eleição ser titular, em outra eleição ser vice... É possível também, ser titular, em outra eleição ser vice, na outra ser novamente vice e na próxima ser titular e na seguinte ser reeleito a titular após isso será inelegível para vice ou para titular. Os parentes dos titulares ou daqueles que os substituíram no prazo de seis meses anteriores ao pleito não podem disputar cargos na mesma circunscrição e- leitoral com exceção se já tiverem mandato eletivo e candidato à reeleição (no mesmo mandato e na mesma circunscrição). Já decidiu o TSE que a norma constitucional não inclui a inelegibilidade dos parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, de Ministros de Estado. A norma constitucional do 7 o traz duas regras para a inelegibilidade reflexa: uma como norma geral e proibitiva e outra como norma excepcional e permissiva. Norma geral e proibitiva: São inelegíveis no território da circunscrição do titular o cônjuge, parentes e afins até o segundo grau do chefe do Poder Executivo. o Se em algum momento do mandato houve a relação de parentesco, haverá necessidade de desincompatibilização do chefe do Executivo seis meses antes do pleito. o A inelegibilidade alcança, ainda, o casamento religioso, visto que esse tem relevância na esfera da ordem jurídica, justificando a incidência da inelegibilidade reflexa (STF, RE /BA). o Com base na inelegibilidade reflexa, no caso de ocorrência de criação de Município por desmembramento, o irmão do prefeito do Municípiomãe não poderá candidatar-se a chefe do Poder Executivo do município recém-criado se o titular da chefia do executivo do Municípiomãe não se desincompatibilizou.

17 PODIVM 17 o Também entende o STF que na hipótese de criação de Município por desmembramento, o parente do Prefeito do Município-mãe não poderá candidatar-se a Chefe do Executivo do Município recém-criado (STF, RE ). Norma Excepcional e permissiva: No caso de cônjuge, parente ou afim até segundo grau já possuir mandato eletivo, não haverá qualquer impedimento para que pleiteie a reeleição. o Nesta permissão se enquadra detentor de qualquer mandato eletivo no Executivo ou no Legislativo; o Reeleição: Mesmo cargo e na mesma circunscrição. (...) Vice-prefeito que é irmão do titular e que o sucedeu no cargo de chefe do E- xecutivo Municipal. Possibilidade de se candidatar à reeleição como prefeito por um período subseqüente art. 14, 5 o, da Constituição Federal. Incidência da ressalva contida no 7 o do mesmo dispositivo. (...) (Ac. N o , de , rel. Min. Fernando Neves.) (...) É inelegível o filho ou neto de governador de estado quando concorrer ao cargo de prefeito ou vereador em município localizado em estado sujeito à jurisdição deste. Aplicação do art. 14, 7 o, da Constituição Federal. (...) NE: Em se tratando de governador, a jurisdição abrange todo o estado. A elegibilidade só poderá ocorrer na hipótese do titular do mandato desincompatibilizar-se, definitivamente, nos seis meses anteriores ao pleito. (Res. N o , de , rel. Min. Eduardo Alckmin.) Inelegibilidade. Constituição, art. 14, 7 o. 2. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau, ou por adoção, do presidente da República, do governador de estado ou território, do Distrito Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato a reeleição. 3. Exclusão da inelegibilidade: pressupostos, em face da parte final do 7 o do art. 14 da Constituição. 4. Em se tratando de eleição para deputado federal ou senador, cada estado e o Distrito Federal constituem uma circunscrição eleitoral. 5. O conceito de reeleição de deputado federal ou de senador implica renovação do mandato para o mesmo cargo, por mais um período subseqüente, no mesmo estado ou no Distrito Federal, por onde se elegeu. 6. Se o parlamentar federal transferir o domicílio eleitoral para outra unidade da Federação e, aí, concorrer, não cabe falar em reeleição, que pressupõe pronunciamento do corpo de eleitores da mesma circunscrição, na qual, no pleito imediatamente anterior, se elegeu. 7. Se o parlamentar federal, detentor de mandato por uma unidade federativa, transferir o domicílio eleitoral para estado diverso ou para o Distrito Federal, onde cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, até o segundo grau, ou por adoção, seja governador, torna-se inelegível, no território da respectiva jurisdição, por não se encontrar, nessas circunstâncias, em situação jurídica de reeleição, embora titular de mandato. Registro de candidatura. Concubina do atual prefeito. Inelegibilidade prevista no 7 o do art. 14, da Constituição Federal. (...) NE: A sociedade de fato gera inelegibilidade em relação aos que dela fazem parte, não obstante o mesmo efeito não se

18 PODIVM 18 estenda aos parentes afins de cada um dos companheiros. (Ac. no , de , rel. Min. Eduardo Alckmin.) 8 o - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. Agregação: Afasta-se do cargo, mas continua com a remuneração até a diplomação (STJ RESP /RO) semelhantemente ao que ocorre com a licença do servidor civil. Se for eleito receberá o subsídio do mandato e se não for eleito voltará para a carreira militar; Basta o partido pedir a candidatura (autorizado devidamente pelo militar), não se faz necessária a filiação do próprio militar já que este é proibido de se filiar a partido político, conforme Art. 143, 3 o, V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; O afastamento do militar, de sua atividade, previsto no art. 14, 8 o, I, da Constituição, deverá se processar mediante demissão ou licenciamento ex officio, na forma da legislação que trata do serviço militar e dos regulamentos específicos de cada Força Armada. (Res. no , de , rel. Min. Costa Porto.) 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. Lei complementar para outros casos de inelegibilidade e atendimento de certos requisitos. Lei Complementar 64/90 com alteração dada pela Lei Complementar 81/94 estabelece vários casos de inelegibilidade O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VI- II; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se a- plicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Princípio da anterioridade eleitoral; DOS PARTIDOS POLÍTICOS

19 PODIVM 19 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 1º - É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidárias. 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei. 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

20 André Alencar dos Santos PODIVM DIREITO CONSTITUCIONAL Visão geral dos inelegíveis 20 Estrangeiros Absoluta Inalistáveis Analfabetos Conscritos Inelegibilidade Motivos Funcionais Cônjuge/parentesco/ afinidade para o mesmo cargo (reeleição) para outros cargos (desincompatibilização) Inexigibilidade reflexa Relativa Militares Menos de 10 anos de serviço Mais de 10 anos de serviço Legais Lei complementar n o 64/90

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