Assembleia Geral de Accionistas 29 de Abril de 2015 (Proposta)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Assembleia Geral de Accionistas 29 de Abril de 2015 (Proposta)"

Transcrição

1 Banco BPI 2014 Assembleia Geral de Accionistas 29 de Abril de 2015 (Proposta)

2

3 Índice RELATÓRIO Principais indicadores 4 Apresentação do relatório 7 Principais acontecimentos em Estrutura financeira e negócio 16 Recursos humanos 17 Canais de distribuição 18 Banca digital 20 A Marca BPI 22 Responsabilidade social 25 Enquadramento da actividade 31 Banca Comercial doméstica 41 Banca-Seguros 52 Gestão de activos 53 Banca de Investimento 55 Actividade internacional 58 Análise financeira 64 Gestão dos riscos 99 Acção Banco BPI 126 Rating 128 Proposta de aplicação dos resultados 129 Referências finais 130 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS Demonstrações financeiras consolidadas 131 Notas às demonstrações financeiras consolidadas 137 Declaração do Conselho de Administração 324 Certificação legal das contas e relatório de auditoria 325 Relatório e parecer do Conselho Fiscal 327 RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DO GRUPO BPI Parte I. Informação sobre Estrutura Accionista, Organização e Governo da Sociedade 337 A. Estrutura Accionista 337 B. Órgãos Sociais e Comissões 340 C. Organização Interna 364 D. Remuneração 369 E. Transacções com Partes Relacionadas 386 Parte II. Avaliação do Governo Societário Identificação do Código de Governo das Sociedades adoptado Análise de cumprimento do Código de Governo das Sociedades adoptado Outras informações 393 Anexo 402

4 Principais indicadores (Montantes consolidados em M., excepto quando indicado de outra forma) Activo total líquido Activos financeiros de terceiros sob gestão Crédito a Clientes (bruto) e garantias Depósitos de Clientes Recursos totais de Clientes Volume de negócios Volume de negócios 3 por Colaborador (milhares de euros) Rácio de transformação de depósitos em crédito 4,5 122% 109% 106% 96% 84% Produto bancário Produto bancário por Colaborador (milhares de euros) Custos de estrutura / produto bancário % 67.2% 48.1% 62.1% 78.3% Custos de estrutura / produto bancário, excluindo impactos não recorrentes % 64.4% 62.1% 69.4% 61.6% Lucro líquido (284.9) (163.6) Rentabilidade do activo total médio (ROA) 0.6% (0.4%) 0.8% 0.4% (0.1%) Rentabilidade dos capitais próprios (ROE) 8 8.9% (13.5%) 13.1% 2.9% (7.3%) Valores por acção ajustados (euros) 9 Lucro líquido por acção (0.284) (0.115) Valor contabilístico N.º médio ponderado de acções (em milhões) Crédito em risco / crédito a Clientes 5 2.7% 3.2% 4.2% 5.1% 5.4% Cobertura do crédito em risco por imparidades 10 72% 70% 71% 77% 82% Perda líquida de crédito % % 0.92% 0.96% 0.70% Responsabilidades com pensões de Colaboradores Financiamento das responsabilidades com pensões % 100% 105% 105% 98% Situação líquida e interesses minoritários Rácio de capital Core Tier 1 (Banco de Portugal) 5 8.7% 9.2% 15.0% 16.5% - Rácio Common Equity Tier 1 (CRD IV / CRR aplicáveis em 2014) 15.6% 10.2% 14 Rácio Common Equity Tier 1 (CRD IV / CRR fully implemented) 11.2% 8.6% 14 Cotação de fecho (euros) Capitalização bolsista em final do ano Rede de distribuição (n.º) Colaboradores do Grupo BPI (número) ) Valores não corrigidos de duplicações de registo (aplicações de produtos financeiros noutros produtos financeiros). Inclui fundos de investimento, Quadro 1 planos poupança reforma e planos poupança acções, seguros de capitalização, obrigações risco limitado / capital seguro, activos de Clientes de Private Banking e de Clientes institucionais sob gestão discricionária e aconselhamento e activos dos fundos de pensões sob gestão (incluindo os fundos de pensões dos Colaboradores do Grupo BPI). 2) Recursos de Clientes com registos no balanço (depósitos, obrigações colocadas em Clientes e seguros de capitalização) e recursos de Clientes com registo fora do balanço (fundos de investimento mobiliário e imobiliário, planos poupança acções e planos poupança reforma). Valores corrigidos de duplicações de registo. 3) Crédito, garantias e recursos totais de Clientes. 4) Depósitos em percentagem do crédito líquido. 5) Calculado de acordo com a Instrução 16 / 2004 do Banco de Portugal. 6) Custos de estrutura em percentagem do produto bancário. 7) Excluindo impactos não recorrentes quer nos custos quer nos proveitos. 8) Na determinação do ROE, considerou-se o capital próprio antes de abater a reserva de justo valor (negativa) relativa à carteira de activos financeiros disponíveis para venda. 9) Valores ajustados pelos aumentos de capital por incorporação de reservas em Maio de 2011 e por entrada de dinheiro em Agosto de ) Cobertura por imparidades para crédito e garantias acumuladas no balanço e sem considerar a cobertura por garantias associadas a esses créditos. 11) Imparidades de crédito no exercício, deduzidas de recuperações de crédito vencido abatido ao activo (conta de resultados) / crédito a Clientes. 12) Em 2010 foi adicionada às imparidades do exercício a dotação extraordinária de 33.2 M. efectuada em 2009, pelo facto daquela dotação extraordinária ter sido utilizada. 13) Inclui contribuições para o fundo de pensões efectuadas no início do exercício seguinte. 14) Valores proforma considerando a adesão ao regime especial aplicável aos impostos diferidos activos (DTA, do inglês Deferred Tax Assets) e a alteração dos ponderadores de risco aplicados à exposição indirecta do Banco BPI ao Estado Angolano e ao BNA. 15) Inclui rede de balcões tradicionais e de centros de investimento em Portugal, em França (sucursal de Paris) e em Angola (BFA), e rede vocacionada para servir empresas de grande e média dimensão, centro de project finance e centros de institucionais em Portugal, centro de empresas em Madrid (sucursal de Madrid) e centros de empresas em Angola. 16) Exclui trabalho temporário Banco BPI Relatório e Contas 2014

5 Lucro líquido Capital próprio ROE M. m.m. % Lucro líquido por acção (euro) 0.18 (0.28) (0.12) Capital próprio antes de abater a reserva de justo valor (negativa) Capital próprio Rácio Common Equity Tier 1 31 de Dezembro de 2014 % Valor contabilístico por acção Capitalização bolsista m.m Regras 2014 Fully implemented Activo total Crédito e recursos de Clientes no balanço Perda líquida de crédito m.m. m.m. % % 59% 55% 49% 58% Activo total Activo ponderado pelo risco Crédito a Clientes Recursos de Clientes no balanço Figura 1 Relatório Principais indicadores 5

6 SIGLAS E ABREVIATURAS Entidades do Grupo BPI algumas designações adoptadas Grupo BPI / BPI *: Grupo financeiro com a configuração definida nas página 16. Banco BPI (S.A.) / BPI ou o Banco *: Entidade de topo do Grupo e responsável pela condução do negócio de banca de retalho e comercial; cotado em bolsa. Banco Português de Investimento (S.A.), Banco de Investimento *: Banco de investimento do Grupo. Banco de Fomento Angola (SARL), BFA *: Banco de direito angolano, detido a 50.1% pelo BPI, desenvolve negócio de banca comercial e de retalho do Grupo BPI em Angola. BCI / Banco Comercial e de Investimentos : Banco de comercial de direito moçambicano, no qual o BPI detém uma participação de 30%. Unidades euros US$ dólares Americanos m. milhares de euros M., M.US$, M.AKZ milhões de euros, milhões de dólares Americanos, milhões de Kuanzas Angolanos m.m., m.m.us$, m.akz Mil milhões de euros, mil milhões de dólares Americanos, mil milhões de Kuanzas Angolanos p.b. pontos base p.p. pontos percentuais * Se o contexto o permitir. 6 Banco BPI Relatório e Contas 2014

7 Apresentação do relatório NOVOS DESAFIOS O reembolso do capital público O BPI cumpriu, como previsto e com três anos de antecedência, o principal objectivo de gestão que tinha anunciado para o exercício de 2014: o reembolso integral do capital contingente subscrito pelo Estado português em Entre Junho de 2012 e Junho de 2014, o BPI pagou ao Estado por esta operação um total de 167 milhões de euros em juros, correspondentes a uma taxa média de 8.6%. O Estado, que se financiou para este efeito através de uma linha prevista no Programa de Assistência Económica e Financeira, com uma taxa de 3.3%,obteve, no mesmo período, uma margem média de 5.3%, traduzida num ganho de 102 milhões de euros, que reverteu a favor dos contribuintes portugueses. Cumpridas foram também, com um ano de antecedência, todas as metas do programa de reestruturação determinado pela Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia, em consequência da adopção do plano de capitalização pública. Concluídos estes dois processos, o Banco libertou-se de qualquer condicionalidade excepcional sobre os seus actos de gestão. Presidente do Conselho de Administração Artur Santos Silva Os testes de esforço Num outro domínio fundamental, igualmente inscrito na agenda anunciada para 2014, o BPI foi sujeito, com outros 129 bancos europeus, a um processo de Avaliação Completa (Compreensive Assessment) conduzido pelo Banco Central Europeu, em cooperação com as autoridades nacionais de supervisão. A avaliação completa envolveu dois pilares: a Revisão da Qualidade dos Activos (AQR Asset Quality Review), cobrindo os riscos de crédito e de mercado, com análise de imparidades, colaterais e qualidade da informação; e um teste de esforço (stress test), desenvolvido com o apoio da Autoridade Bancária Europeia, que incluía um cenário base e um cenário adverso, para simular a capacidade de resistência das instituições a condições especialmente difíceis. Os resultados, anunciados a 26 de Outubro, permitiram situar o BPI como o melhor banco ibérico no AQR e no cenário base do teste de esforço e o segundo melhor no cenário adverso. Considerando o universo de todas as instituições analisadas, o Banco classificou-se, respectivamente, em 31.º e 36.º nos cenários normal e adverso do teste de esforço. A exposição a Angola A 16 de Dezembro de 2014, o BPI comunicou ao mercado que a República de Angola não tinha sido incluída pela Comissão Europeia na restrita lista de 17 Estados ou territórios aos quais seria reconhecida equivalência quanto à supervisão das instituições financeiras, que passou para a responsabilidade directa do Banco Central Europeu a partir de 4 de Novembro de 2014, numa alteração que corresponde à concretização da primeira fase da União Bancária. Relatório Apresentação do relatório 7

8 Em consequência, a partir de 1 de Janeiro de 2015, a exposição indirecta em kuanzas do Banco BPI ao Estado Angolano e ao Banco Nacional de Angola, deixaria de ser considerada pelo Banco Central Europeu, para efeitos dos indicadores de capital, através dos ponderadores regulamentares angolanos, passando a seguir os critérios previstos pela regulação europeia (CRR, CRD IV). Isto significa que a referida exposição indirecta do BPI deixaria de pesar zero ou 20%, consoante os casos, para ponderar, sem excepção, a 100%. Aplicando os novos ponderadores de risco, o rácio de Capital Core Tier 1 do BPI baixaria um ponto percentual, para 8.6%, em 2014, com as regras totalmente implementadas (fully implemented). Este rácio, calculado em valores proforma considerando a adesão ao regime especial de impostos diferidos (DTA), aprovada em Assembleia Geral do Banco a 17 de Outubro de 2014, está acima do mínimo exigido, que é de 7%. Como segundo efeito do novo normativo, a exposição indirecta do Banco BPI ao Estado Angolano e ao BNA deixaria de estar isenta da aplicação do limite dos grandes riscos previsto na regulamentação europeia (CRR), que seria excedido em cerca de três mil milhões de euros. É entendimento do BPI, transmitido às autoridades europeias, que a perda máxima total que poderia ter de suportar em Angola é o valor que nas suas contas tem a exposição ao BFA, ou seja, 394 milhões de euros, montante inferior ao limite dos grandes riscos estabelecido para o Banco, em base consolidada. Com esta fundamentação, foi solicitada ao Banco Central Europeu a aplicação ao BFA, para efeitos prudenciais, do método de consolidação por equivalência patrimonial, que permitiria acomodar o impacto do novo enquadramento regulamentar, em termos adequados ao que, no entendimento do BPI, constitui o risco máximo potencial da sua exposição a Angola. Uma vez que este entendimento não foi validado pelo Banco Central Europeu, a definição de soluções alternativas para ultrapassar a situação sumariamente descrita constitui uma das principais prioridades da gestão do Banco para o exercício de O Novo Banco Num plano totalmente distinto, mas ainda no quadro dos impactos exógenos à actividade do Banco, é importante referir como facto de importância primordial para o sistema financeiro português o processo de resolução aplicado ao Banco Espírito Santo pelas autoridades de supervisão, que conduziu, em Agosto de 2014, à criação do Novo Banco, uma instituição de transição, que deverá ser obrigatoriamente vendida no prazo máximo de dois anos. A criação do Novo Banco foi suportada por uma contribuição de capital no valor de 4.9 mil milhões de euros, financiada pelo Fundo de Resolução Bancária. O Fundo, administrado pelo Banco de Portugal e pelo Ministério das Finanças, é constituído por contribuições de todas as instituições do sistema, em montantes proporcionais ao seu peso relativo, tendo a participação do BPI subido de 8 para 10%, por efeito do desaparecimento do BES. A 16 de Dezembro de 2014 o Conselho de Administração do BPI, decidiu apresentar uma manifestação de interesse, não vinculativa, no âmbito da primeira fase do processo de alienação do Novo Banco. 8 Banco BPI Relatório e Contas 2014

9 Os Resultados O BPI apresentou em 2014 um resultado líquido negativo de milhões de euros em termos consolidados, que reflecte a combinação de um dos melhores contributos de sempre da actividade internacional 126 milhões de euros com um prejuízo de milhões de euros na actividade doméstica. O desempenho negativo da actividade doméstica corresponde em mais de 90% a resultados não recorrentes, com as seguintes origens, contabilizadas após impostos: menos valias de milhões de euros realizadas com a venda de dívida pública de médio e longo prazo de Portugal e Itália; custos de 20.5 milhões de euros com o pagamento de juros das obrigações de conversão contingente; custos de 23.1 milhões de euros com reformas antecipadas; anulação de 50.9 milhões de euros de impostos diferidos relativos a 2011; anulação de 23.3 milhões de euros de impostos diferidos por alteração da taxa de IRC; outros custos diversos, igualmente ocasionais, no valor de 40.5 milhões de euros. Sem estes impactos, o resultado consolidado teria sido positivo em milhões de euros e o prejuízo da actividade doméstica reduzir-se-ia para 25.5 milhões de euros, valor ligeiramente melhor do que os 28.3 milhões de euros negativos registados em A actividade doméstica O resultado da actividade doméstica do BPI reflecte, como em todas as instituições financeiras a operar em Portugal, uma persistente conjuntura negativa interna, que se foi agravando a partir de 2007, com o início da crise financeira internacional. A combinação da anemia económica com taxas de juro e de inflação próximas de zero, tem afectado severamente a conta de exploração dos bancos, atingidos simultaneamente por um elevado nível de imparidades e pela permanente pressão sobre a margem financeira, num contexto de forte desalavancagem. A recuperação progressiva da rentabilidade da actividade em Portugal, através de uma combinação virtuosa de contributos diversos, provenientes quer dos custos, quer das receitas, constitui a primeira prioridade da gestão do Banco para os anos próximos. A evolução das imparidades, o ajustamento dos preços do crédito e recursos, o redimensionamento da capacidade instalada e os ganhos de eficiência operativa, acompanhados por uma previsível estabilização da conjuntura económica, ajudarão a sustentar essa recuperação gradual, com efeitos visíveis já em A carteira de crédito doméstica caiu 5.9% em termos homólogos, com descidas em todos os segmentos, sobretudo no sector público e nas grandes empresas, mas com claros sinais de abrandamento e recuperação no período final do ano, acompanhando a melhoria das expectativas e a confirmação dos sinais de uma tímida retoma do crescimento. E, apesar de o BPI prosseguir uma política de remuneração de depósitos mais conservadora do que a média do mercado, os recursos totais de Clientes subiram 7.6%, correspondentes a dois mil milhões de euros. Relatório Apresentação do relatório 9

10 O Produto Bancário do BPI na actividade doméstica caiu cerca de 40% em 2014, evolução que se explica na quase totalidade pela redução dos Lucros em Operações Financeiras, resultantes das menos-valias realizadas com a venda de 50% da exposição a títulos de dívida pública portuguesa e italiana de médio e longo prazo, decisão estratégica que permitiu reduzir para 2.7 mil milhões de euros a exposição do balanço do Banco ao risco soberano, que representava no final do exercício apenas um terço do volume registado em Junho de 2012, quando se tornou imperativo o recurso à capitalização contingente. A este impacto veio adicionar-se o comportamento negativo das principais componentes recorrentes do Produto Bancário: as comissões líquidas caíram 4%, sobretudo por consequência da redução da actividade de crédito e a margem financeira recuou 2.4%, influenciada por quatro factores principais: o efeito volume resultante da queda da carteira de crédito, acompanhado pela redução de spreads no segmento de empresas; a persistência de um elevado custo relativo dos depósitos a prazo, que evidenciaram uma margem negativa de 1.39% no 4.º trimestre do exercício, apesar de tudo melhor do que o nível de 1.75% registado no trimestre homólogo de 2013; a redução de 55 milhões de euros nos proveitos com juros das carteiras de Bilhetes do Tesouro e de Obrigações do Tesouro, que anulou metade do custo cessante que resultou do reembolso do capital contingente; a contracção para valores próximo de zero da margem média dos depósitos à ordem, reflexo dos níveis mínimos atingidos pelas taxas Euribor. A actividade internacional O resultado líquido da actividade internacional atingiu 126 milhões de euros, o segundo melhor de sempre e o melhor desde que o BPI alienou, em 2008, uma posição de 49.9% no Banco de Fomento Angola. O contributo da participação de 30% no capital do BCI, em Moçambique, reconhecida por equivalência patrimonial, foi de 10.6 milhões de euros, que representam um acréscimo de 7%; o contributo do BFA, que corresponde à apropriação de 50.1% do seu lucro individual, subiu 33% e atingiu 117 milhões de euros, reflectindo o melhor resultado da instituição desde a sua criação em 2002: 246 milhões de euros. O BFA fechou o exercício de 2014 com indicadores que demonstram a sua força comercial e financeira: 1.3 milhões de Clientes, 186 espaços comerciais, Colaboradores, activo total de 8.4 mil milhões de euros, liquidez total superior a 5 mil milhões de euros, rentabilidade dos capitais próprios (ROE) de 35%, rácio de solvabilidade de 24% e uma relação crédito / depósitos de 25%. Outros indicadores, como a cobertura a 142% do crédito vencido a mais de 90 dias ou o rácio de eficiência, medido através do quociente custos de estrutura / produto bancário, que caiu cinco pontos percentuais para 34.7%, evidenciam por outro lado, um balanço prudente e uma sólida organização, fundamentais para enfrentar serenamente a nova conjuntura interna, resultante da queda do preço do petróleo. 10 Banco BPI Relatório e Contas 2014

11 A Liquidez, o Risco e os Custos Em consequência da evolução do crédito e dos recursos, o rácio de transformação desceu de 118 para 106% na actividade doméstica e de 96 para 84% em termos consolidados. Independentemente de outros efeitos, em boa parte negativos, a redução adicional deste diferencial reforça a confortável posição do Banco no que respeita à gestão da sua liquidez, bem evidenciada no reembolso antecipado de 2.9 mil milhões de euros ao BCE, perante o qual mantinha no final de 2014 uma exposição de 1.5 mil milhões de euros, a mais baixa do sistema financeiro português, dispondo ainda de um total de 6.4 mil milhões de activos elegíveis para novas operações. Ainda neste domínio, é relevante notar que até 2018 as necessidades líquidas de refinanciamento e médio e longo prazo são apenas de 276 milhões de euros. O rácio de crédito em risco do BPI atingia em Dezembro de 2014 o mesmo valor de 5.4% nos planos doméstico e consolidado, o melhor dos bancos a operar em Portugal e um dos dois melhores da península ibérica, representando, em ambos os casos, cerca de metade da média de cada um dos mercados. O volume de imparidades desceu mais de um terço nos níveis doméstico e consolidado e o custo do risco de crédito, medido através do peso na carteira de crédito das imparidades líquidas de recuperações desceu de 0.98 para 0.66% e de 0.96 para 0.70%, respectivamente nos planos doméstico e consolidado. Os custos de estrutura, incluindo o efeito não recorrente de reformas antecipadas, registam um aumento homólogo de 3.2% no consolidado e de 2.2% a nível doméstico; medidos em relação ao produto bancário, os custos recorrentes descem porém de 69 para 62%. Entre 2008 e 2014, os custos de estrutura desceram 89 milhões de euros em valor absoluto, um recuo de 15%, com uma inflação acumulada de 8%. Como não poderia deixar de ser, dado o seu peso relativo, os custos com pessoal, excluindo reformas antecipadas, contribuíram em cerca de 50% para esta evolução. No período identificado, o número total de Colaboradores passou de para 5 962, uma quebra de 23%, acompanhada pelo encerramento de 171 unidades das redes comerciais, correspondente a uma redução de 21%. Em Junho e Dezembro, foram alterados os pressupostos actuariais do Fundo de Pensões para ajustar às condições de mercado a taxa de desconto, a taxa de crescimento dos salários e a taxa de crescimento das pensões, o que implicou um desvio actuarial negativo de milhões de euros em 2014, parcialmente compensado por desvios positivos, entre os quais avulta a rendibilidade do próprio Fundo, que evidenciava no final do exercício um défice de 77 milhões de euros. Uma contribuição de 47 milhões, efectuada no início de 2015 permitiu reduzir para 30 milhões o saldo negativo e assegurar a cobertura a 100 e a 95% das responsabilidades com reformados e activos, respectivamente. O rendimento efectivo do Fundo de Pensões desde a sua criação, em 1991 até ao final de 2014, atingiu uma média anual de 9.3%. Nos últimos dez, cinco e três anos, o rendimento anual efectivo foi, pela mesma ordem, de 7.1, 7.8 e 15.1%. A Qualidade e o Reconhecimento O biénio foi o melhor da história do BPI no que respeita aos indicadores de qualidade de serviço e ao reconhecimento público. Relatório Apresentação do relatório 11

12 No primeiro trimestre de 2014, o Banco atingiu o máximo histórico no seu próprio Indicador de Qualidade de Serviço (IQS), baseado num inquérito periódico a 15 mil Clientes, e no segundo semestre conseguiu o seu melhor resultado no Cliente Mistério, uma avaliação independente do serviço prestado nos balcões de todos os bancos a operar em Portugal, situando o BPI claramente acima da média do mercado e de todos os seus concorrentes principais, igualmente superados em dois estudos de referência sobre a satisfação dos Clientes bancários, o Basef, publicado pela Marktest, e o ECSI, Índice Nacional de Satisfação do Cliente, um indicador europeu aplicado em Portugal por uma parceria entre a Associação Portuguesa da Qualidade, o Instituto da Qualidade e a Universidade Nova de Lisboa. No plano da reputação e reconhecimento público, o BPI foi designado pela Revista Exame o melhor grande banco em 2013 e 2014, com base num conjunto de onze indicadores de gestão auditados; foi considerado em 2014 pelas revistas The Banker e Euromoney o melhor Private Bank e o melhor Local Private Bank, respectivamente; pelo segundo ano consecutivo, foi eleito Marca de Confiança na Banca em inquérito organizado pelas Selecções do Reader s Digest; integrou pela primeira vez em 2014 a lista Superbrand-Marcas de Excelência em Portugal e repetiu inúmeras distinções nas áreas da banca de investimento e mercado de capitais. Um nível de reconhecimento comparável tem sido conseguido pelo BFA, que pelo segundo ano consecutivo foi distinguido como o melhor banco nas principais classificações nacionais e internacionais que acompanham o mercado angolano. A difícil conjuntura interna e o profundo processo de ajustamento a que o Banco tem sido sujeito não impediram que confirmasse uma vez mais, em 2014, os pontos essenciais do seu programa de responsabilidade social, que envolveu globalmente mais de 4.5 milhões de euros dirigidos a iniciativas no âmbito da Cultura, Solidariedade Social, Educação e Inovação, sendo merecedores de menção especial os Prémios BPI Capacitar e BPI Seniores, que em conjunto permitiram apoiar 40 mil pessoas em todo o País nos últimos cinco anos, através de contribuições financeiras para projectos de mais de cem instituições, dedicadas a melhorar as condições de vida de cidadãos idosos ou afectados por deficiência física. Apostila A 17 de Fevereiro de 2015, vinte dias depois de apresentadas publicamente as contas do exercício de 2014, a instituição CaixaBank, que detém 44.1% do capital do BPI, tornou público o lançamento de uma oferta pública geral e voluntária sobre a totalidade do capital do Banco, com a contrapartida de euros por acção e duas condições: i) a eliminação de qualquer limite à contagem dos votos de qualquer accionista, em assembleia geral, actualmente consagrada no artigo 12.º, n.º 4, dos Estatutos; e ii) a aquisição de um mínimo de 5.9% das acções, de modo a poder deter mais de 50% do capital social. 12 Banco BPI Relatório e Contas 2014

13 A 5 de Março de 2015, o Conselho de Administração do BPI pronunciou-se sobre a Oferta em relatório público e considerou a contrapartida insuficiente, não recomendando por isso aos accionistas a sua aceitação. Segundo o Conselho, o preço que reflecte o valor actual do BPI é de 2.04 euros por acção, 1.12 euros correspondentes à actividade doméstica e 0.92 euros à actividade internacional, devendo ser adicionados a este somatório 0.22 euros, que resultam da atribuição aos restantes accionistas de metade das sinergias anunciadas pelo Oferente. Comissão Executiva do Conselho de Administração João Pedro Oliveira e Costa, Manuel Ferreira da Silva, Pedro Barreto, José Pena do Amaral (de pé) António Domingues (Vice-Presidente), Fernando Ulrich (Presidente), Maria Celeste Hagatong (sentados) Relatório Apresentação do relatório 13

14 Principais acontecimentos em Janeiro 8 No âmbito da 4.ª edição do Prémio BPI Capacitar, o BPI entrega 500 mil euros a 19 instituições que apresentaram projectos com o objectivo de integrar a diferença e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência ou incapacidade permanente. 26 O BPI é eleito, pela primeira vez em 14 anos, Marca de Confiança dos portugueses no sector bancário de acordo com o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Readers Digest realizam em 10 países. 30 Divulgação dos resultados consolidados do exercício de 2013: o lucro líquido ascende a 66.8 M. e o ROE a 2.9%. Março 19 O Banco BPI recompra 500 M. de obrigações subordinadas de conversão contingente, reduzindo o montante de CoCo na titularidade do Estado Português de 920 M. para 420 M.. Abril 23 Divulgação dos resultados consolidados relativos ao primeiro trimestre de 2014: o resultado líquido consolidado negativo ascende a M. e o ROE a -5.2%. 23 Os Accionistas aprovam, na Assembleia Geral Anual, o relatório e contas, a proposta de aplicação de resultados de 2013 e as restantes propostas submetidas pelos Órgãos Sociais, nomeadamente a eleição dos membros dos Órgãos Sociais para o triénio e um Aumento de Capital no quadro da projectada Oferta Pública de Troca de dívida por acções. Junho 12 Oferta pública de troca de dívida subordinada e acções preferenciais por acções ordinárias lançada pelo Banco BPI é aceite pelos titulares de Valores Mobiliários de montante equivalente a 91% daqueles que foram objecto da Oferta. Verifica-se um reforço dos fundos próprios Common Equity Tier 1 (CET1) em 113 M. e um reforço dos Rácios Common Equity Tier 1 em Março 2014, proforma, após OPT: CRD IV / CRR integralmente implementadas (Fully loaded) de 9.7% para 10.4%; CRD IV / CRR em vigor em 2014 (Phasing-in) de 13.2% para 13.7%. 25 O Banco BPI conclui, 3 anos antes do prazo limite, e com um último pagamento de 420 M., o reembolso da totalidade da operação de recapitalização, no valor de M. realizada em Junho de 2012, quando o Estado Português subscreveu milhões de euros de CoCo. Julho 4 Nos Investor Relations & Governance Awards, evento promovido pela Deloitte e Diário Económico, com vista a premiar a excelência da comunicação financeira pelas entidades cotadas na Euronext Lisboa, o BPI é distinguido com o prémio de Melhor Relatório e Contas do Sistema Financeiro pela décima sexta vez nos últimos 27 anos. O BPI é também distinguido como Melhor Casa de Research em Portugal pela nona vez em onze edições e ganha o prémio de melhor analista de mercado. 24 Divulgação dos resultados consolidados relativos ao primeiro semestre de 2014: o resultado líquido consolidado negativo ascende a M.. Setembro 12 / 13 O Banco Português de Investimento realiza, em Cascais, a décima primeira conferência ibérica de small and mid caps, contando com a participação de mais de 100 investidores institucionais e 44 empresas ibéricas. 14 Banco BPI Relatório e Contas 2014

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS Banco BPI 2014 Relatório Índice RELATÓRIO Principais indicadores 4 Apresentação do relatório 7 Principais acontecimentos em 2014 14 Estrutura financeira e negócio 16 Recursos humanos 17 Canais de distribuição

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada)

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada) INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada) (aplicável às entidades sujeitas à disciplina normativa contabilística das IAS / IFRS) BANCO BPI, S.A. Sociedade com o capital aberto ao investimento

Leia mais

As nossas acções Sonaecom

As nossas acções Sonaecom 3.0 As nossas acções Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança

Leia mais

Resultados consolidados do Banco BPI entre Janeiro e Setembro de 2010

Resultados consolidados do Banco BPI entre Janeiro e Setembro de 2010 www.ir.bpi.pt BANCO BPI, S.A. - Sociedade aberta Capital Social: 900 000 000 euros; Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 501 214 534 Sede:

Leia mais

Resultados consolidados do Banco BPI no 1.º semestre de 2011

Resultados consolidados do Banco BPI no 1.º semestre de 2011 www.ir.bpi.pt BANCO BPI, S.A. - Sociedade aberta Capital Social: 990 000 000 euros; Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 501 214 534 Sede:

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO BANCO BPI ENTRE JANEIRO E SETEMBRO DE 2014

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO BANCO BPI ENTRE JANEIRO E SETEMBRO DE 2014 BANCO BPI, S.A. Sociedade aberta Capital Social: 1 293 063 324.98 euros; Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 501 214 534 Sede: Rua Tenente

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO BANCO BPI EM 2014

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO BANCO BPI EM 2014 BANCO BPI, S.A. Sociedade aberta Capital Social: 1 293 063 324.98 euros; Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 501 214 534 Sede: Rua Tenente

Leia mais

BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta COMUNICADO

BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta COMUNICADO BANCO BPI, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Tenente Valadim, 284, Porto Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 214 534 Capital

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

DESEMPENHO E RESULTADOS

DESEMPENHO E RESULTADOS BANCO BPI, S.A. Sociedade aberta Capital Social: 1 293 063 324.98 euros; Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 501 214 534 Sede: Rua Tenente

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

SOLUÇÕES IBÉRICAS PARA EMPRESAS MARÇO 2014

SOLUÇÕES IBÉRICAS PARA EMPRESAS MARÇO 2014 MARÇO 2014 EM ESPANHA, COMO EM PORTUGAL BPI e CaixaBank desenvolveram, em parceria, as Soluções Ibéricas para Empresas, uma oferta inovadora de produtos e serviços para apoiar as empresas que operam no

Leia mais

Lusoflora 2015. Crédito Agrícola. Santarém, 27 de Fevereiro

Lusoflora 2015. Crédito Agrícola. Santarém, 27 de Fevereiro Lusoflora 2015 Crédito Agrícola Santarém, 27 de Fevereiro Agenda 1. Quem somos 2. Proposta Valor 3. Soluções Crédito Agrícola para EMPRESAS/ ENI 4. CA Seguros 2 Quem somos O Grupo Crédito Agrícola é um

Leia mais

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS

FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS FUNCIONAMENTO DA GESTÃO DA RESERVA FINANCEIRA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU E RESPECTIVOS DADOS 1. REGIME DA RESERVA FINANCEIRA A Lei n. o 8/2011 estabelece o regime jurídico da reserva financeira

Leia mais

O valor da remuneração do Depósito Indexado não poderá ser inferior a 0%. O Depósito garante na Data de Vencimento a totalidade do capital aplicado.

O valor da remuneração do Depósito Indexado não poderá ser inferior a 0%. O Depósito garante na Data de Vencimento a totalidade do capital aplicado. Designação Depósito Indexado PSI 20 Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Garantia de Remuneração Factores de Risco Instrumentos ou variáveis subjacentes ou associados Perfil de cliente

Leia mais

M Pesa. Mobile Banking Quénia

M Pesa. Mobile Banking Quénia M Pesa Mobile Banking Quénia Total de população do Quénia 43 Milhões 10 Milhões 22 Milhões O Quénia, apresenta actualmente uma população de 43 milhões de habitantes, dos quais cerca de 10 milhões tem acesso

Leia mais

DESEMPENHO E RESULTADOS

DESEMPENHO E RESULTADOS BANCO BPI, S.A. Sociedade aberta Capital Social: 1 293 063 324.98 euros; Pessoa Colectiva n.º 501 214 534 Matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto, sob o n.º 501 214 534 Sede: Rua Tenente

Leia mais

Linhas Gerais de Orientação Estratégica 2016-2018 Programa de Ação e Orçamento para 2016

Linhas Gerais de Orientação Estratégica 2016-2018 Programa de Ação e Orçamento para 2016 Linhas Gerais de Orientação Estratégica 2016-2018 Programa de Ação e Orçamento para 2016 dezembro de 2015 2015-11-25 Pág. 1 I. Introdução II. Plano Estratégico - Linhas Gerais de Orientação Estratégica

Leia mais

Fundo Caixa Crescimento. Junho de 2015

Fundo Caixa Crescimento. Junho de 2015 Fundo Caixa Crescimento Junho de 2015 O que é o Capital de Risco Modalidades O Capital de Risco constitui uma forma de financiamento de longo prazo das empresas, realizado por investidores financeiros

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Esclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social.

Esclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social. Esclarecimento 1. O Grupo INVESTIFINO contratou junto da CGD, no período de 2005 a 2007, diversos financiamentos que globalmente atingiram um valor elevado. 2. Os referidos financiamentos destinaram-se

Leia mais

Assembleia Geral de Accionistas 23 de Abril de 2014 (Proposta)

Assembleia Geral de Accionistas 23 de Abril de 2014 (Proposta) Banco BPI 2013 Assembleia Geral de Accionistas 23 de Abril de 2014 (Proposta) Esta página foi intencionalmente deixada em branco. Índice RELATÓRIO Principais indicadores 4 Apresentação do relatório 7 Principais

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

3.2 Companhias de seguros

3.2 Companhias de seguros Desenvolvimento de produtos e serviços Tendo em conta o elevado grau de concorrência dos serviços bancários, os bancos têm vindo a prestar uma vasta gama de produtos e serviços financeiros, por um lado

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Enquadramento Página 1

Enquadramento Página 1 No âmbito do processo de adopção plena das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") e de modo a apoiar as instituições financeiras bancárias ("instituições") neste processo

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007 BANIF SGPS S.A. Sociedade Aberta Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal Sede Social: Rua de João Tavira, 30, 9004 509 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros * Número único de matrícula

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001 Banif - Banco Internacional do Funchal, SA e Grupo Banif Consolidado INFORMAÇÃO TRIMESTRAL relativa à actividade desenvolvida durante o 1º TRIMESTRE DE 2001 Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Sociedade

Leia mais

Desafios da Implementação dos Novos. Basileia nos PALOP s. Cidade da Praia, 2014

Desafios da Implementação dos Novos. Basileia nos PALOP s. Cidade da Praia, 2014 Desafios da Implementação dos Novos Acordos de Convergência de Capitais de Basileia nos PALOP s A experiência i do Banco de Moçambique Cidade da Praia, 2014 Estrutura da Apresentação 1. Contexto to do

Leia mais

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA

Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Dezembro de 2013 Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA Relatório Gestão Sumário Executivo 2 Síntese Financeira O Fundo de Pensões BESA OPÇÕES REFORMA apresenta em 31 de Dezembro de 2013, o valor de 402

Leia mais

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 27 Demonstrações

Leia mais

Reuters: BANIF.LS Bloomberg: BANIF PL ISIN: PTBAF0AM0002 www.banif.pt/investidores 1S2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS. Informação não auditada.

Reuters: BANIF.LS Bloomberg: BANIF PL ISIN: PTBAF0AM0002 www.banif.pt/investidores 1S2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS. Informação não auditada. Reuters: BANIF.LS Bloomberg: BANIF PL ISIN: PTBAF0AM0002 www.banif.pt/investidores 2015 1S2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS Lisboa, 7 de Agosto de 2015 Informação não auditada. RESULTADOS CONSOLIDADOS: Janeiro

Leia mais

Seminário BPI-Primavera

Seminário BPI-Primavera Seminário BPI-Primavera Relevância da qualidade da informação na gestão 12 de Março de 2013 ÍNDICE 1. Empresas vs. Informação 2. Como BPI acompanha o risco das Empresas 3. Consequências 2 EMPRESAS VS.

Leia mais

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal

Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal Perspectiva de um Emitente Soberano República de Portugal 31 de Janeiro de 2011 Alberto Soares IDENTIDADE FUNDAMENTAL DA MACROECONOMIA ECONOMIA ABERTA Poupança Interna + Poupança Externa Captada = Investimento

Leia mais

CAPI CANISM TAL DE O DE C RISCO APIT AL DE RISCO

CAPI CANISM TAL DE O DE C RISCO APIT AL DE RISCO MECANISMO CAPITAL DE CAPITAL DE RISCO DE RISCO António Carvalho A Portugal Ventures InovCapital AICEP Capital Global Turismo Capital Clarificação de objectivos estratégicos e concentração de meios para

Leia mais

Em ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders.

Em ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders. Notas de apoio à Intervenção inicial do Director Executivo da AEM, Abel Sequeira Ferreira, na Conferência Responsabilidade Social e Corporate Governance, organizada, em parceria, pelo GRACE, pela AEM e

Leia mais

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,

Leia mais

27 maio 2016. Informação financeira não auditada

27 maio 2016. Informação financeira não auditada Apresentação de Resultados 1T2016 27 maio 2016 Informação financeira não auditada Agenda 1. Destaques 2. Funding e Liquidez 3. Qualidade dos Ativos 4. Capital 5. Resultados 6. Side Bank 7. Sumário Apêndice:

Leia mais

Fundo de Pensões. Ordem dos Economistas 2012

Fundo de Pensões. Ordem dos Economistas 2012 Fundo de Pensões Ordem dos Economistas 2012 1 Agenda Plano de Pensões da Ordem dos Economistas Fundos de Pensões Site BPI Pensões 2 Âmbito A Ordem dos Economistas decidiu constituir um Plano de Pensões

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

O Millenniumbcp e O Novo Mundo em que estamos

O Millenniumbcp e O Novo Mundo em que estamos O Millenniumbcp e O Novo Mundo em que estamos 1985- Desde a fundação 2005 2010 1985-1995 Crescimento orgânico para alcançar posição relevante 1995-2000 Consolidação para atingir dimensão crítica 2000-2004

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

Espírito Santo Investment Bank Overview FIT FOR A NEW ERA

Espírito Santo Investment Bank Overview FIT FOR A NEW ERA Espírito Santo Investment Bank Overview FIT FOR A NEW ERA December 2011 Espírito Santo Investment Bank Somos: A unidade de Banca de Investimento do Grupo Banco Espírito Santo O Banco de Investimento de

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado EUR/USD No Touch Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO SOBRE REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PÚBLICA PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS (REPORTADO A 25 DE MAIO DE 2012) O presente Relatório

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 4º PAINEL: AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ECONOMIA - CONCLUSÕES - A CIP reconhece que a nossa economia atingiu um nível de alavancagem excessivo que

Leia mais

Caixa acelera. expansão em Angola. Controlo da parceria com Totta. será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9

Caixa acelera. expansão em Angola. Controlo da parceria com Totta. será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9 Caixa acelera expansão em Angola Controlo da parceria com Totta será antecipado para liderar no financiamento às PME Empresas 8 e 9 BANCA CGD antecipa controlo do Caixa Totta e acelera expansão em Angola

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO RELATÓRIO E CONTAS BBVA MULTIFUNDO ALTERNATIVO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro

Leia mais

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado USD 6 meses Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

CONDIÇÕES FINAIS. Banco BPI, S.A. (constituído com responsabilidade limitada na República Portuguesa) através do seu escritório em Lisboa

CONDIÇÕES FINAIS. Banco BPI, S.A. (constituído com responsabilidade limitada na República Portuguesa) através do seu escritório em Lisboa CONDIÇÕES FINAIS Banco BPI, S.A. (constituído com responsabilidade limitada na República Portuguesa) através do seu escritório em Lisboa Emissão até EUR 100.000.000 de Obrigações a Taxa Fixa BPI RENDIMENTO

Leia mais

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas

Situação Económico-Financeira Balanço e Contas II Situação Económico-Financeira Balanço e Contas Esta parte do Relatório respeita à situação económico-financeira da Instituição, através da publicação dos respectivos Balanço e Contas e do Relatório

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO EXERCÍCIO DE 2005

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO EXERCÍCIO DE 2005 BANIF S G P S, S.A. Sociedade com o capital aberto ao investimento do público Sede Social: Rua de João Tavira, 30 - Funchal Capital Social: 200.000.000 Euros Matrícula Nº 3658 Conservatória do Registo

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES Intervenção Inicial do Presidente da CD do FdR e Vice-Governador do BdP 25 de novembro de 2014 Sumário 1 2 3 4 Enquadramento institucional da Função de Resolução

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Atividade Consolidada Grupo Caixa Geral de Depósitos. 31 de março de 2015 Contas não auditadas

Atividade Consolidada Grupo Caixa Geral de Depósitos. 31 de março de 2015 Contas não auditadas Atividade Consolidada Grupo Caixa Geral de Depósitos 31 de março de 2015 Contas não auditadas Agenda Resultados Balanço Liquidez Solvência Conclusões NOTA: Os valores relativos a março de 2014 são reexpressos

Leia mais

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 3. RELATÓRIO DE GESTÃO ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA página 3.1. Indicadores Gerais 40 3.1.1. Volume de Negócios 40 3.1.2. Valor Acrescentado Bruto 40 3.2. Capitais Próprios 41 3.3. Indicadores de Rendibilidade

Leia mais

PRÉMIOS MORNINGSTAR DIÁRIO ECONÓMICO 2012 OBJETIVO

PRÉMIOS MORNINGSTAR DIÁRIO ECONÓMICO 2012 OBJETIVO PRÉMIOS MORNINGSTAR DIÁRIO ECONÓMICO 2012 OBJETIVO O objectivo dos Prémios Morningstar consiste em seleccionar os fundos e gestoras que mais valor proporcionaram aos participantes neste tipo de fundos,

Leia mais

Regulamento PAPSummer 2015

Regulamento PAPSummer 2015 Regulamento PAPSummer 2015 Artigo 1º Objectivos do programa, montante e designação das bolsas 1. O programa PAPSummer pretende dar a oportunidade a estudantes portugueses (Estudante) de desenvolver um

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225 INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (Não Auditada) Empresa: COFINA, SGPS, S.A. Sede: R. GENERAL NORTON DE MATOS, 68, PORTO NIPC: 502 293 225 Período de referência: Valores em Euros 1º Trimestre 3º Trimestre

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS PORTUGAL A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA E A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES LUSÓFONOS Maria Celeste Hagatong Comissão Executiva do Banco BPI Lisboa, 3 de Junho

Leia mais

São condições para colaboradores de empresas aderentes e que merecem partilhar as conquistas da sua empresa.

São condições para colaboradores de empresas aderentes e que merecem partilhar as conquistas da sua empresa. São condições para colaboradores de empresas aderentes e que merecem partilhar as conquistas da sua empresa. Com a domiciliação de um ordenado superior a 350 /mês passa a ter acesso a um vasto conjunto

Leia mais

EM PORTUGAL REFORMAS E PENSÕES. PÓS-TROÏKA : A QUEDA DAS PENSÕES E PROPOSTAS PARA REAGIR Diogo Teixeira, Administrador Executivo

EM PORTUGAL REFORMAS E PENSÕES. PÓS-TROÏKA : A QUEDA DAS PENSÕES E PROPOSTAS PARA REAGIR Diogo Teixeira, Administrador Executivo REFORMAS E PENSÕES EM PORTUGAL PÓS-TROÏKA : A QUEDA DAS PENSÕES E PROPOSTAS PARA REAGIR Diogo Teixeira, Administrador Executivo 20 de Fevereiro de 2014 Quem Somos > Os Nossos Valores > Ativos Sob Gestão

Leia mais

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Exm.ªs Senhoras, Exm.ºs Senhores É com prazer que, em meu nome e em

Leia mais

Bruxelles, 1 de fevereiro 2002

Bruxelles, 1 de fevereiro 2002 Bruxelles, 1 de fevereiro 2002 O êxito e a celeridade desta operação são devidos a dois factores principais. Em primeiro lugar, o tremendo entusiasmo com que os cidadãos europeus acolheram a chegada das

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS ANUAL 2015 FEVEREIRO 2016 Conferência de imprensa Disclaimer A informação constante neste documento foi preparada de acordo com as normas internacionais de relato financeiro

Leia mais

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Proveitos Operacionais de 60,8 milhões de euros (+ 8,1%) EBITDA de 5,6 milhões de euros (+ 11,1%) Margem EBITDA 9,2% (vs. 8,9%) Resultado

Leia mais

Fiscalidade no Sector da Construção

Fiscalidade no Sector da Construção Fiscalidade no Sector da Construção Conferência AICCOPN Os Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional Lisboa, 26 de Março de 2009 Paulo Alexandre de Sousa Director de Financiamento

Leia mais

RENAULT: A MARCA LÍDER DO MERCADO HÁ 16 ANOS DACIA: A MARCA COM O MELHOR DESEMPENHO DO TOP 20

RENAULT: A MARCA LÍDER DO MERCADO HÁ 16 ANOS DACIA: A MARCA COM O MELHOR DESEMPENHO DO TOP 20 COMUNICADO DE IMPRENSA 8 de Janeiro de 2014 RENAULT: A MARCA LÍDER DO MERCADO HÁ 16 ANOS DACIA: A MARCA COM O MELHOR DESEMPENHO DO TOP 20 Com uma quota de mercado de 12,9% (Veículos de Passageiros + Comerciais

Leia mais

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15

Linha Específica. Dotação Específica do Têxtil, Vestuário e Calçado CAE das divisões 13, 14 e 15 IAPMEI/DGAE (www.iapmei.pt / www.dgae.pt) PME Invest (Linha de Crédito com juro bonificado) Linha de Crédito PME Investe III Condições e processo de candidatura A Condições 1. Condições a observar pelas

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS e da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RELATÓRIO SOBRE A CONCESSÃO DE GARANTIAS PESSOAIS PELO ESTADO PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS O presente Relatório é elaborado nos termos

Leia mais

Assembleia Geral de Accionistas 22 de Abril de 2010 (Proposta)

Assembleia Geral de Accionistas 22 de Abril de 2010 (Proposta) Banco BPI 2009 Assembleia Geral de Accionistas 22 de Abril de 2010 (Proposta) Índice RELATÓRIO Principais indicadores 4 Apresentação do relatório 6 A identidade do BPI 10 Estrutura financeira e negócio

Leia mais

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News 28 PME Líder CRITÉRIOS Bloomberg News CRITÉ RIOS COMO CHEGAR A PME LÍDER Atingir o Estatuto PME Líder é a ambição de muitas empresas. É este o primeiro passo para chegar a PME Excelência. Saiba o que precisa

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto Estratégia Empresarial Capítulo 4 Missão e Objectivos João Pedro Couto ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Pensamento Estratégico Análise do Meio Envolvente Análise da Empresa Análise Estratégica Missão, Objectivos

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 - Demonstrações de Fluxos de Caixa, adoptada pelo texto

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1

RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1 COMUNICADO Página 1 / 9 RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2005 1 09 de Setembro de 2005 (Os valores apresentados neste comunicado reportam-se ao primeiro semestre de 2005, a não ser quando especificado

Leia mais

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Nota Prévia Os resultados reportados oficialmente reflectem a integração do Grupo Tecnidata a 1 de Outubro de 2008, em seguimento da assinatura do contrato de

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais