socialistas Utopias Panorama do urbanismo pré-progressista CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA THAU IV PROFª ME.

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1 Utopias socialistas Panorama do urbanismo pré-progressista CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA THAU IV PROFª ME. ANA PAULA GURGEL

2 01 CONTEXTUALIZAÇÃO 02 O SOCIALISMO UTÓPICO 03 OS UTOPISTAS 04 SOCIALISMO CIENTÍFICO E URBANISMO SEM MODELO 05 REFERÊNCIAS

3 01 CONTEXTUALIZAÇÃO

4 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL O QUE FOI? Conjunto de transformações técnicas e econômicas iniciadas na Inglaterra a partir de 1750 e que se espalharam pelo resto do continente europeu e América do Norte ao longo do século XIX. ORIGEM DO TERMO Concebido por historiadores franceses somente em 1830, em analogia a revolução política na França.

5 REVOLUÇÃO AGRÍCOLA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Parcelamento e vedação dos terrenos enclosures expulsão dos camponeses Novos instrumentos e técnicas agrícolas Aumento da área de cultivo Aumento da produção de alimentos Colonialismo Acumulação de capital Expansão mercantilista REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Êxodo rural Disponibilidade de mão-de-obra Crescimento populacional

6 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Existência de boas condições naturais, (matéria-prima) econômicas, politicas, sociais e técnicas REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE PRODUÇÃO Fábricas Maquinofatura Divisão do trabalho Produção em série MODIFICAÇÕES NA PAISAGEM Formação de bairros de moradia operária Lixo e desperdícios dos dejetos industriais Ruído das máquinas Fuligem e pó de carvão

7 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Primeira Revolução Industrial (Século XVIII até Fins do XIX) - Surgimento da Máquina a Vapor, do tear mecânico e da locomotiva/navio à vapor - Carvão como principal fonte de energia - Força de trabalho não especializada nem qualificada - Predomínio da Indústria Têxtil Segunda Revolução Industrial (Fins do Século XIX até 1970) - Surgimento da energia elétrica - Petróleo como principal fonte de energia - Mão de Obra especializada - Desenvolvimento das indústrias Petroquímicas, Automobilísticas, metarlúgicas,etc Terceira Revolução Industrial (1970 até hoje) - Caracterizada pelo desenvolvimento da informática e dos meios de comunicação - - Robótica, microeletrônica, biotecnologia

8 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL Revolução industrial e crescimento demográfico das cidades Variações de acordo com o nível de industrialização do país: Inglaterra a partir de c a população de Londres quintuplicou em um século França e Alemanha a partir dos anos 1830 As cidades antigas medievais e/ou barrocas não dão suporte às transformações

9 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL Higiene física deplorável: habitat insalubre grandes distâncias entre trabalho e habitação falta de saneamento básico ausência de áreas públicas Gustave Doré -. "Ludgate Hill - A block in the Street" -- from London, A Pilgrimage, 1872

10 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL

11 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL [...] Por um lado foi bom, uma vez que favoreceu a burguesia, mas por outro, só contribuiu para acirrar ainda mais a exploração do operariado. Houve um intenso êxodo rural, as cidades ficaram superlotadas, as pessoas viviam em pensões sem um mínimo de higiene, as condições de trabalho nas fábricas eram péssimas, os trabalhadores tinham de enfrentar uma jornada de trabalho de 12 horas, havia a ausência de direitos do operário bem como de segurança no trabalho, e ainda cresceu exageradamente a exploração das mulheres e crianças, onde o salário pago era mais baixo. (GUSMÃO: 2006, )

12 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL Se a ausência de encanamentos e de higiene municipal criava um mau cheiro insuportável nesses novos bairros urbanos, e se a propagação de excrementos expostos, juntamente com a sua infiltração nos poços locais, significava uma propagação correspondente da febre tifóide, a falta de água era ainda sinistra, porque afastava por completo a possibilidade de limpeza doméstica. Nas grandes capitais, onde ainda perduravam algumas das antigas tradições municipais, não se tomavam providências adequadas relacionadas com o fornecimento de água às novas áreas. (MUNFORD, 1991)

13 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL

14 Third-class passengers at a underground railway station by Gustave Doré from London: A Pilgrimage / A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL Os riscos à saúde e as desigualdades sociais levaram à busca por melhores condições de vida, por meio de vários modelos higienistas de Reforma Urbana

15 A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL A história do pensamento urbanístico antes da Revolução Industrial: descrição superficial: pouca análise da intenção subjacente aos planos e projetos urbanos; tratam da cidade, geralmente, como produto e processo de produção; A maioria do autores reconhece a Revolução Industrial como marco de origem do pensamento urbanístico A abordagem reflexiva e crítica da cidade com vistas a preparar transformações por meio de projetos. A industrialização estimulou a reflexão sobrea questão urbana - nova profissão de urbanista, correspondente também a nova ordem social.

16 1825 Robert Owen funda New Harmony A CRÍTICA À CIDADE INDUSTRIAL 1847 Introdução na Inglaterra da lei que restringe a jornada de trabalho a 10 horas 1853 Reforma de Paris por Haussman Construção do Ringstrasse de Viena Viollet Le-Duc publicou seus Entretiens sur l architecture 1829 Charles Fourier publica Le nouveau monde industriel et societaire (O novo mundo industrial e societário) 1848 Manifesto Comunista publicado por Karl Marx 1854 Plano de Cerdá para Barcelona 1861 Abraham Lincoln torna-se presidente dos EUA e abole a escravidão

17 02 O SOCIALISMO UTÓPICO

18 A DECEPÇÃO DA REVOLUÇÃO FRANCESA A liberdade que existia era a de mercado, com o burguês livre para explorar o trabalhador. A igualdade não existia numa sociedade tão dividida entre ricos e pobres. Depois disso fraternidade entre as classes sociais seria piada Movidas por essa decepção frente à Revolução Francesa e opondo-se à essa realidade, ao pensamento dominante e à estrutura da sociedade surgem questionamentos e questionadores. Uma corrente questionadora é a do socialismo utópico.

19 SOCIALISMO UTÓPICO UTOPIA Utopia é o título de um livro do inglês Thomas Morus, escrito em Descreve uma sociedade ideal que possibilita igualdade e justiça para todos. Esse título passou a designar todo pensamento que defendesse a igualdade social, mas sem apontar claramente o caminho para se chegar à ela. Sugere a impossibilidade da aplicação de um modelo. Assim, não chegou a constituir uma doutrina, pois o que os utópico pregavam eram modelos idealizados.

20 SOCIALISMO UTÓPICO SOCIALISMO O termo socialista passou a ser utilizado na década de Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a todos um modo de vida mais justo.

21 SOCIALISMO UTÓPICO Proposta de análise do livro O Urbanismo de Françoise Choay A palavra Urbanismo é recente, data segundo G. Bardet em 1910 A autora divide dois momentos: o pré-urbanismo (generalista) e o urbanismo (especialistas/práticas), e em cada um deles é possível visualizar a aplicação de dois modelos: Modelos A sociedade Industrial é urbana. Progressista Culturalista

22 SOCIALISMO UTÓPICO Modelos Progressista Contempla o futuro com otimismo Áreas verdes: lazer, educação, higiene. O espaço urbano é traçado conforme uma análise das funções humanas. A lógica e a beleza devem coincidir. Recusa qualquer herança artística do passado, para submeter-se exclusivamente às leis de uma geometria natural. Alojamento padrão Culturalista Nostálgico do passado, é polêmico, crítico, normativo e político. Seu ponto de partida crítico não é mas a situação do indivíduo, mas a do agrupamento humano, da cidade. Condenam o desaparecimento da antiga unidade orgânica da cidade, sob a pressão desintegradora da industrialização.

23 PRÉ-URBANISMO PROGRESSISTA Ciência, Tecnologia e Indústria - resolver problemas da relação dos homens com o meio e entre si. Características: 1.Indivíduo-tipo: capaz de tipificar as necessidades sociais, os lugares e a estrutura urbana; 2. A ciência e a técnica são racionalismos: resolvem os problemas da relação entre o ser humano e a natureza eficácia da modernidade; 3.Corte na história e a cidade e seu espaço são conceitos universais e atemporais. 4.Caracterizava a cidade a partir das noções de eficácia, produtividade e ordem - produção e reprodução da força de trabalho. As demais funções separam-se do cotidiano (cultura e lazer). 5. A circulação é separada do ambiente construído, células autossuficientes com tipificação de atividades e segregação em zonas

24 03 OS UTOPISTAS

25 ROBERT OWEN Experiência direta na indústria trabalhador Redução das horas de trabalho para 10 hs. Ideias: cooperação e planejamento harmônico Cidade de comunidade restrita, trabalho coletivo, autossuficiente. Experiências na Inglaterra e nos EUA

26 ROBERT OWEN Sua teoria da educação é o cerne de todo o seu sistema. Isto é, seu modelo de cidade ideal parte da sua concepção sobre a educação A educação é necessária para o homem explorar as possibilidades da revolução industrial

27 ROBERT OWEN Robert Owen desempenhou importante papel na educação da classe operária, e, segundo ele, com a expansão do ensino... o conjunto do sistema e a organização da sociedade existente irá parecer tão monstruosa e contraditória que ninguém, depois de algum tempo, deixaria de se sentir envergonhado de continuar a advogar a continuação de tão heterogêneo acervo de pecado e miséria, se grosseiro irracionalismo e obstrução à felicidade humana. Ele construiu creches para os filhos dos funcionários da sua fábrica, diminuiu as jornadas de trabalho, dividia os lucros com os funcionários, dentre outras medidas, e, acreditava que com isso, os outros empresários o seguiriam e assim mudariam o mundo. (MYNAYEV: 1967, 27-28)

28 ROBERT OWEN Estabelecimento ideal pequenas comunidades semirurais de 500 a indivíduos, federadas entre si.

29 ROBERT OWEN Desenho para uma vila ideal segundo Owen

30 ROBERT OWEN As máquinas e as ciências são chamadas a fazer todos os trabalhos penosos e insalubres (p. 63) Cidadezinhas modelos que se governam a si mesmas: contêm de 500 a hab. Em condições adequadas para produzir e conservar produtos diversos para dar às crianças uma educação apropriada. O edifício central contém cozinha pública, refeitórios para contribuir com alimentação saudável e barata. Edifícios públicos: jardim de infância, sala de conferências, lugar para cultos, escolas para jovens e sala de reunião e biblioteca para adultos. Ainda, espaço livre e arborizado para lazeres e exercícios.

31 ROBERT OWEN Cada casa com 4 habitações: 1 casal e 2 filhos (número permitido) - os filhos excedentes iriam ficar em dormitório coletivo. Casas separadas das indústrias por jardins e estradas; por sua vez, assim também os estabelecimentos coletivos se separaram dos matadouros e estábulos (p. 64)

32 ROBERT OWEN 1799: New Lanark, fábrica modelo experimentação Redução da jornada de trabalho Melhor moradias áreas verdes Escolarização - Primeira escola maternal da Inglaterra

33 ROBERT OWEN New Lanark, Escócia Pioneiro do socialismo e cooperativismo Vila modelo Comunidade Autossuficiente População 1200 hab. Indústria e produção agrícola (1200 acres).

34 New Lanark, Escócia ROBERT OWEN

35 ROBERT OWEN New Harmony Criada pela Harmony Society, em 1814, a cidade foi originalmente conhecida como Harmony. em 1824 eles decidiram vender a sua propriedade e voltar à Pensilvânia Robert Owen comprou a cidade em 1825, com a intenção de criar um nova comunidade utópica e rebatizou-a de New Harmony. Foi um fracasso econômico apenas dois anos após o seu início dissolvida em 1829.

36 New Harmony, EUA ROBERT OWEN

37 CHARLES FOURIER Fourier defendia a reorganização da sociedade baseada na justiça social. Segundo ele, a sociedade deveria ser agrupada de acordo com as preferências e as aversões de seus membros, e estes ficariam divididos então em associações de indivíduos, as quais ele deu o nome de Falanges. Cada Falange se situaria em um Falanstério, que seriam cooperativas onde produtores industriais, agrícolas e trabalhadores produziriam juntos. Cada trabalhador iria produzir o que quisesse, e o trabalho passaria a ser visto como algo bom, mas que cada um ganharia conforme a sua participação e a sua função. Mas assim como Saint Simon, não reconheceu o verdadeiro significado da luta de classes, e despejou todo o seu trabalho na generosidade da burguesia. (MYNAYEV: 1967, 24-27)

38 CHARLES FOURIER Falanstério ou falange experimental 1829: O novo mundo industrial A falange, idealizada por este, é o modelo mais detalhado do pré-urbanismo progressista. Seu modelo de aglomeração é uma crítica impiedosa da sociedade (quanto à miséria material e moral do mundo burguês, F. Engels, Anti-Dühring). Edifício onde seria construída e organizada a nova sociedade

39 CHARLES FOURIER Falanstério ou falange experimental O autor dedica-se a explicar minuciosamente cada aspecto da construção, pois ela seria, acima de tudo, exemplar para a humanidade que, ao tomar ciência do funcionamento da falange, certamente o adotaria junto à sua comunidade. As etapas da civilização, sociedade industrial, e do garantismo (conjunto de instituições: bancos, asilos rurais, falanstérios, cidades operárias etc.) só serão superadas se se puserem em prática a associação e a cooperação, a fim de realizar o homem total, (p. 68)

40 CHARLES FOURIER Falanstério ou falange experimental No falanstério morariam 1620 pessoas: 415 homens adultos, 395 mulheres adultas e 810 crianças. Cada falange possuiria um conselho superior que zelaria pelo bom funcionamento das atividades, sempre respeitando a liberdade, sem o uso de qualquer método de coerção.

41 CHARLES FOURIER

42 CHARLES FOURIER O centro do falanstério é ocupado por equipamentos como refeitórios, salas da bolsa, biblioteca, salas de estudo etc. ( p. 72)

43 CHARLES FOURIER

44 CHARLES FOURIER O fracasso destes falanstérios, para além de suas dificuldades intrínsecas, se deu graças ao seu rápido crescimento, atraindo em pouco tempo uma quantidade enorme de pessoas pouco preparada e menos comprometida. A maioria não durou mais que quatro anos. O Familistério de Guise, fundado por Godin e um dos mais importantes, durou até Hoje funciona como um condomínio

45 Familistério de Guise CHARLES FOURIER

46 Plano de uma cidade CHARLES FOURIER Devem-se traçar três anéis concêntricos: - o primeiro contém a cidade central; - o segundo contém os arrabaldes e as grandes fábricas; - o terceiro contém as avenidas e o subúrbio. Os três anéis são separados por paliçadas, relvas e jardins que não devem cobrir a visão.

47 Plano de uma cidade CHARLES FOURIER Toda casa da cidade deve ter como sua dependência, entre pátios e jardins, pelo menos tanto terreno vazio quanto ocupa sua superfície construída. O espaço vazio será duplo no segundo anel, ou local dos arrabaldes, e triplo no terceiro anel, chamado subúrbio. As ruas deverão estar voltadas para paisagens campestres ou monumentos de arquitetura pública ou privada: o monótono tabuleiro de xadrez será abolido. Algumas ruas serão curvas (serpenteantes) para evitar a uniformidade. As praças deverão ocupar pelo menos um oitavo da superfície. Metade das ruas deverão ser arborizadas (com árvores variadas). Mas aqui só temos um resultado a considerar, que é a propriedade inerente a uma cidade como essa, de provocar a associação de todas as classes, operária ou burguesa, e até rica. (Fourier, apud. Choay)

48 CHARLES FOURIER Plano de uma cidade Ruas voltadas para paisagens campestres. Fim do tabuleiro de xadrez, monótono. Ruas curvas para evitar uniformidade. Praças deveriam ocupar 1/8 da superfície. Rua arborizadas (árvores variadas). Objetivo dessa cidade: provocar a associação de todas as classes, operária ou burguesa, e até rica.

49 Precursor do anarquismo. PIERRE-JOSEPH PROUDHON Defendia a diminuição da ação governamental capitalista e religiosa e a liquidação do Estado. Queria uma sociedade de pequenos produtores livres e iguais, onde os trabalhadores fariam uso do financiamento dos bancos de trocas, sem juros, para comprar os meios de produção. Em seu livro O que é a Propriedade, afirmava que a propriedade privada era um roubo. Com certeza. Divergia em alguns pontos políticos e econômicos com Karl Marx, alimentando várias discussões entre eles.

50 PIERRE-JOSEPH PROUDHON Perigos da cidade museu X por uma cidade funcional: o objetivo da arte consiste em ensinar-nos a juntar o agradável ao útil em todas as coisas de nossa existência, aumentando a comodidade dos objetos para aumentar nossa dignidade (p. 97) Deve-se cuidar da habitação. o povo deve ser bem alojado (...), pois ele é soberano e rei. Ainda não foi encontrada essa moradia, não existe o mínimo de alojamento nem de salário. o luxo das construções que [os artistas] nos impõem converteu-se num auxiliar da miséria. O excesso de obras de arte e monumentos caros, que celebram o passado, só tem um propósito, manter o povo indigente (p. 98)

51 CONSIDERARAÇÕES criticavam o sistema sem propor soluções reais para os problemas apresentados. eram incapazes de explicar a natureza e as tendências do capitalismo, não podendo assim resolver o problema. Eles depositavam suas esperanças na fantasia de que os ricos modificassem suas ideias e repartissem seus lucros com a classe operária, fato este que levou Marx a chamá-los de socialistas românticos. Apesar de tudo isso, muito se deve aos socialistas utópicos, uma vez que eles foram os responsáveis por abrir o caminho para a formulação de outras teorias

52 04 SOCIALISMO CIENTÍFICO E URBANISMO SEM MODELO

53 MARX E ENGELS - PRÉ-URBANISTAS SEM MODELO Karl Marx ( ), Friedrich Engels ( ) e mais tarde Vladimir Ilych Lênin ( ) transformam em uma teoria científica a velha aspiração por uma sociedade de paz, trabalho, igualdade, e liberdade, mostrando o caminho para tal sociedade e indicando as forças revolucionárias capazes de destruir o velho mundo e construir uma nova sociedade: o proletariado Pensadores Políticos Acreditavam que só através de uma reforma social e política o proletariado conseguirá resolver a crise do alojamento.

54 MARX E ENGELS - PRÉ-URBANISTAS SEM MODELO Marx e Engels, transformando o socialismo de utopia em ciência mostraram os meios realistas de alcançá-los. Em seu livro Manifesto do Partido Comunista, mostraram que a sociedade baseada na exploração capitalista está condenada a ceder caminho para uma sociedade sem exploração e sem opressores nem reprimidos. Nele, Marx e Engels provaram que a luta dos trabalhadores é justamente a força motriz da história, todas as sociedades até hoje construídas foram construídas através da luta de classes, e com a sociedade burguesa não será diferente, uma vez que tal sociedade é composta por duas classes sociais antagônicas: burguesia e proletariado, ou melhor, opressores e oprimidos, exploradores e explorados, ricos e pobres.

55 MARX E ENGELS - PRÉ-URBANISTAS SEM MODELO Manifesto do Partido Comunista...A burguesia submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente a população das cidades em relação à dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi bárbaros aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses... Entretanto não há modelo prático ou desenho para a remodelação das cidades

56 05 REFERÊNCIAS

57 BENÉVOLO, Leonardo. As origens da urbanística moderna. Lisboa: Ed. Presença, História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, CHAUÍ, Marilena e outros. O governo da cidade e a utopia. In Espaço e Debates, n. 6, p. 88 a 105, jun./set., CHOAY, Françoise. Urbanismo: utopias e realidades. São Paulo: Perspectiva, COELHO, Marcelo. Urbanismo e Utopia: aproximações. In Espaço e Debates, ano IX, n. 27, p. 58 a 75, São Paulo, GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do Direito. 37. ed. Rio de Janeiro: Forense, HARVEY, D. Espaços de Esperança. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves, São Paulo: edições Loyola, MUNFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1991 MYNAYEV, L. Origem e Princípios do Socialismo Científico. Tradução de Daniel Campos. São Paulo: Argumentos, 1967.

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