UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA UNIR NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA PERFIL POSTURAL DE ALUNOS PRATICANTES DE JUDÔ ENVOLVIDOS NO PROJETO JUDÕ CIDADÃO DA ESCOLA NACIONAL CLÊNIO MARCELO PEREIRA ARAÚJO MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO Porto Velho Rondônia 2007

2 2 PERFIL POSTURAL DE ALUNOS PRATICANTES DE JUDÔ ENVOLVIDOS NO PROJETO JUDÕ CIDADÃO DA ESCOLA NACIONAL Autor: Clênio Marcelo Pereira Araújo Orientadora: Ivete de Aquino Freire Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Educação Física do Núcleo de Saúde da Universidade Federal de Rondônia, para a obtenção do titulo de graduado em Educação Física. Porto Velho Rondônia 2007

3 3 Data da Defesa: / / Titulo: Perfil postural de alunos praticantes de judô envolvidos no Projeto Judô Cidadão da Escola Nacional. Autor: Clênio Marcelo Pereira Araújo BANCA EXAMINADORA Profº. Drª: Julgamento: Assinatura: Profº. Ms. Julgamento: Assinatura: Profº. Ms. Julgamento: Assinatura: PORTO VELHO RO, 2007.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho em especial aos meus pais José Nazareno Gomes de Araújo e Maria Almina Pereira de Carvalho, que nunca mediram esforços para contribuir com a minha educação. A todos os professores da Escola General Osório no Distrito de Calama, que muitas vezes vem de lugares distantes, e até mesmo de outros estados do país, pelo esforço e dedicação em educar um povo com dificuldades de todos os tipos, que é a população ribeirinha.

5 5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar a Deus, por ter me permitido chegar a esse momento impar, e ter me proporcionado saúde e inteligência para que eu pudesse superar todos os obstáculos por mim enfrentados. Aos meus pais José Nazareno Gomes de Araújo e Maria Almina Pereira de Carvalho pela educação que me deram, e pelo exemplo de caráter que sempre passaram para mim. Aos meus irmãos, a minha esposa, aos meus familiares, meus amigos e colaboradores, Emerson Matias, Julian Leandro, Shérdiley Ardaia e Wellington Francisco que foram a base do sucesso dessa conquista, aos alunos participantes do projeto, bem como minha orientadora da monografia Profª. Drª. Ivete de Aquino Freire, pela dedicação e paciência para comigo.

6 6 SUMÁRIO I PROBLEMATIZAÇÃO...1 II JUSTIFICATIVA...5 III OBJETIVOS...8 IV REVISÃO DE LITERATURA Postura Corporal: Conceitos e definições Anatomia da Coluna vertebral Alterações ou desvios posturais Escoliose Hiperlordose Hipercifose Retificação Avaliação Postural Judô:Características no âmbito do condicionamento físico e postural...18 V METODOLOGIA...22 VI APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS...24 VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS...38 VIII REFERÊNCIAS...40 IX ANEXOS...43 Anexo I Termo de Aprovação do Comitê de Ética...44 Anexo II Ficha de Avaliação Postural...45 Anexo III Termo de Consentimento Livre e Esclarecido...46

7 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Demonstração visual de escoliose...12 Figura 2: Demonstração visual de hiperlordose...15 Figura 3: Demonstração visual de hipercifose...16 Figura 4: Porcentagem da população analisado como um todo; alunos com desvios posturais relacionados à escoliose...24 Figura 5: Porcentagem da população analisado como um todo; alunos com desvios posturais relacionados à Hiperlordose Cervical...25 Figura 6: Porcentagem da população analisado como um todo; alunos com desvios posturais relacionados à Hiperlordose Lombar...26 Figura 7: Porcentagem da população analisado como um todo; alunos com desvios posturais relacionados à Hipercifose...27 Figuras 8 (M) e 9 (F): Porcentagem da população analisado de acordo com os gêneros masculino e feminino; de alunos com desvios posturais relacionados à Escoliose...28 Figuras 10 (M) e 11 (F) - Porcentagem da população analisado de acordo com os gêneros masculino e feminino; de alunos com desvios posturais relacionados à Hiperlordose Cervical...29 Figuras 12 (M) e 13 (F) - Porcentagem da população analisado de acordo com os gêneros masculino e feminino; de alunos com desvios posturais relacionados à Hiperlordose Lombar...30 Figuras 14 (M) e 15 (F) - Porcentagem da população analisado de acordo com os gêneros masculino e feminino; de alunos com desvios posturais relacionados à Hipercifose...31 Figuras 16 (de 8 a 9 anos), 17 (de 10 a 11 anos e 18 (de 12 a 13 anos) - Porcentagem da população analisado de acordo com a idade na faixa etária de 8 a 13 anos, com desvios posturais relacionados à Escoliose...32 Figuras 19 (de 8 a 9 anos), 20 (de 10 a 11 anos e 21 (de 12 a 13 anos) - Porcentagem da população analisado de acordo com a idade na faixa etária de 8 a 13 anos, com desvios posturais relacionados à Hiperlordose Cervical...33

8 8 Figuras 22 (de 8 a 9 anos), 23 (de 10 a 11 anos e 24 (de 12 a 13 anos) - Porcentagem da população analisado de acordo com a idade na faixa etária de 8 a 13 anos, com desvios posturais relacionados à Hiperlordose Lombar...35 Figuras 25 (de 8 a 9 anos), 26 (de 10 a 11 anos e 27 (de 12 a 13 anos) - Porcentagem da população analisado de acordo com a idade na faixa etária de 8 a 13 anos, com desvios posturais relacionados à Hipercifose...36

9 9 RESUMO É uma pesquisa de características quantitativa do tipo descritiva, com um enfoque epidemiológico. Teve como objetivo verificar a freqüência das alterações posturais nos alunos participantes do Projeto Judô Cidadão, relativos à hipercifose, hiperlordose, escoliose e retificação. Para coletar dados relativos a desvios posturais, foram realizadas avaliações posturais nas crianças do Projeto Judô Cidadão. O estudo se desenvolveu com 25 crianças desse grupo, na faixa etária entre 8 e 13 anos de idade. Para técnicas de coleta de dados foram utilizadas a observação e apalpação, considerados métodos subjetivos de avaliação (FREIRE, 2006). Os materiais utilizados foram o simetrógrafo e uma ficha própria para anotações. Com a análise dos resultados ficou constatado que os praticantes de judô do projeto apresentam várias alterações posturais. No contexto geral, população analisada apresenta os seguintes indicativos: escoliose, 4% possuem 4 desvios, 44% aponta para 5 desvios e 52% indicaram 6 desvios; hiperlordose cervical, 8% não apresentam desvios que incidem para esse desvio, 20% tem 1 desvio e 72% acusam 2 desvios; hiperlordose lombar, 32% não configuraram nenhum desvio que levasse a esse problema postural, e em 68% notou-se 1 desvio; hipercifose, 12% revelam 1 desvio, 4% possuem 2 desvios, 32% tem 3 desvios e 52% da população apresentam 4 desvios de uma postura hipercifótica; durante a pesquisa não ficou constatado nos alunos a presença de retificação. Dos 25 indivíduos pesquisados, em 18 deles apresenta indicativos de 3 alterações posturais. De acordo com os resultados apresentados, deduz-se que a prática esportiva, em especial o judô, não tem garantido um bom resultado no que diz respeito a postura, apesar desta modalidade trabalhar diretamente com as musculaturas posturais. UNITERNOS: Desvios posturais, judô, Escoliose, Hiperlordose, Hipercifose, Retificação.

10 10 ABSTRACT It is a search for quantitative characteristics of the type descriptive, with an epidemiological approach. He had intended to verify the frequency of postural changes in students participating in the Project Citizen Judo, on the hyperkyphosis, hyperlordosis, scoliosis and adjustment. To collect data for postural deviations, postural assessments were performed on children of the Project "Judo Citizen." The study was developed that group with 25 children, aged between 8 and 13 years of age. To techniques of collecting data were used in the observation apalpação, considered subjective methods of evaluation (FREIRE, 2006). The materials used were the simetrógrafo and a chip to own annotations. With the analysis of the results was noted that the judo practitioners of the project has several postural changes. In the general context, people examined the following codes: scoliosis, 4% have 4 deviations, 44% points to 5 deviations and 52% indicated 6 deviations; hyperlordosis cervical, 8% do not have gaps that relate to the deviation, 20% have 1 deviation and 72% accuse 2 deviations; lumbar hyperlordosis, 32% not shaped that any deviation would lead to this problem posture, and in 68% it was noted 1 deviation; hyperkyphosis, 12% showed deviation 1, 4% have 2 gaps, 32% has 3 deviations and 52% of the population have 4 deflection of a posture hipercifótica; during the search was not observed in the presence of students adjustment. Of the 25 people surveyed, 18 of them presents indicative of 3 postural changes. According to the results presented, concludes that the practice sports, in particular judo, is not guaranteed a good outcome with regard to posture, despite this modality work directly with the musculaturas postural. KEYWORDS: Postural deviations, Judo, Scoliosis, Hyperlordosis, Hyperkyphosis, Rectification.

11 11 I - PROBLEMATIZAÇÃO Nos dias atuais, doenças da coluna têm sido consideradas um sério problema de saúde pública, pois se apresentam com alta incidência na população, incapacitando-a temporária ou definitivamente para atividades profissionais. Segundo Luca (1999), no Brasil, os dados fornecidos neste ano pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) mostraram que a principal causa de aposentados por invalidez tem como causa tais afecções. Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que numa população de 20 milhões de incapacitados, 8,4 milhões de casos eram por doenças da coluna. Ao relacionar o ambiente escolar com postura percebe-se que os problemas são diversos, como por exemplo, causas ergonômicas, como as encontradas no transporte do material escolar, arquitetura desfavorável do imóvel, disposição e proporções inadequadas do mobiliário. Estas, provavelmente, serão responsáveis pela manutenção, aquisição ou agravamento de hábitos posturais inapropriados (BRACCIALLI e VILARTA, 2000). Em relação à saúde e qualidade de vida, uma boa postura para Carnaval (1997), é aquela em que o indivíduo em pé, exige pequeno esforço da musculatura e dos ligamentos para se manter. Encontrar o melhor equilíbrio ortostático, será de total importância, pois permitirá ao indivíduo esquemas complexos mais simples. Estes últimos derivam da interiorização de cada gesto particular correto. Do ponto de vista anatômico, para manter a postura adequada é fundamental a flexibilidade e fortalecimento dos músculos responsáveis pela postura corporal. Neste contexto é importante que se tome muito cuidado com hábitos posturais do dia-a-dia. Atividades como aquelas de pessoas que trabalham em terminais de computadores, executando tarefas que requerem muita precisão ou alunos que passam a maior parte do tempo sentado requerem atenção especial. Kisner e Colby (1998), mostram que a má postura leva à comprometimentos como o enfraquecimento muscular, pouca resistência à fadiga nos músculos posturais, restrições na amplitude de movimento articular ou na flexibilidade. Tais alterações podem limitar a habilidade funcional do indivíduo para realizar atividades repetitivas ou manter posturas sustentadas sem causar dores ou lesões. Atentam também os autores citados, para o fato de que indivíduos acometidos destes problemas podem não ter consciência de sua postura

12 12 inadequada; e deficiência de valências físicas importantes para manutenção de postura correta tais como força ou flexibilidade. A literatura aponta para vários desvios posturais na coluna vertebral, uma dessas é a escoliose, que segundo (Kendall, Mccreary e Provance, 1995) se define como uma curvatura lateral da coluna. Do ponto de vista da anatomia humana a coluna possui curvaturas no sentido antero-posterior, deste modo uma curvatura no sentido lateral é considerada anormal. Como a coluna vertebral não pode inclinar-se lateralmente sem também fazer rotação, a escoliose envolve tanto a flexão lateral quanto a rotação. Portanto, a escoliose é um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (Dimeglio, 1990). Trata-se de uma deformidade vertebral de diversas origens. A hiperlordose, segundo Huc, citado por Tribastone (2001), é uma curvatura com concavidade posterior, anormal pela sua intensidade. Pode ser causada por má formação óssea; posturas viciadas negligentes; falta de exercício físico; desgaste do tecido; mecanismo de compensação; reações de defesa antálgica; rigidez e contratilidade. Segundo Tribastone (2001), uma curva torácica cifótica é considerada fisiológica quando é móvel e quando sua curvatura é comprimida entre 20º e 40º. Não há dados precisos quanto à amplitude da curva; seu valor varia com relação à idade, ao sexo e a raça. Quando tal valor é excessivo, atribui-se a deformidade como hipercifose. Este tipo de curvatura é considerada patológica quando estão presentes características estruturais em nível ósseo. Como a maioria dessas patologias acima citadas se origina quando criança, uma das principais preocupações durante a infância e a adolescência é garantir que o crescimento e o desenvolvimento esperados sejam alcançados. O treinamento físico regular, ou mesmo o envolvimento em atividades físicas relativamente moderadas do dia-dia, junto a outras variáveis ambientais, influi para a obtenção do padrão de crescimento geneticamente determinado e anatomicamente correto do ponto de vista da saúde. A maior mecanização do trabalho, a introdução da robótica e a informatização, têm reduzido à necessidade do homem moderno se expor ao esforço físico na realização das tarefas diárias. São inúmeros os dispositivos que facilitam a execução das tarefas diária, limitando ao extremo a atividade física (Guedes e Guedes, 1998), e consequentemente aumentando o sedentarismo. Como conseqüências deste fato, o crescimento de diversas patologias em todas as faixas etárias vem se agravando, entre esses, os problemas relacionados à postura se

13 13 destacam. Já que o sedentarismo influencia na diminuição do tônus muscular e flexibilidade. A introdução da prática de atividades físicas e esportivas, na vida de crianças e adolescentes, visando uma melhor qualidade na saúde, tem sido bastante recomendada. Entretanto os relatos quanto aos efeitos da prática esportiva sobre a incidência em desvios posturais junto a essa população são incipientes. A maioria dos estudos relacionados ao esporte é direcionada ás técnicas pedagógicas de aprendizagem e treinamento. Em geral, a prática de determinados esportes melhoram a condição física. No caso do judô, atividade física implicada neste trabalho, o condicionamento é obtido pela sistematização dos treinamentos dessa modalidade, que exige esforço físico extenuante, de forma ordenada e metódica. Com isso, as funções corporais tornam-se melhor adaptadas pela atividade que promove aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e equilíbrio. Em julho de 2007 deu-se inicio a um projeto de extensão denominado Judô Cidadão. Trata-se de uma das ações do Centro de Estudos de Esporte e Lazer/CEELA/Departamento de Educação Física da Fundação Universidade Federal de Rondônia/UNIR. O CEELA, coordenado por profissionais de Educação Física da UNIR, voluntários de outras instituições e financiado parcialmente pelo Governo Federal através do Ministério dos Esportes, tem como objetivo principal elaborar e implementar projetos no âmbito das políticas sociais de esporte e lazer considerando-se os diversos grupos populacionais, faixa etária e atividade (CÁRDENAS, 2006). O objetivo principal do Projeto Judô Cidadão é fomentar estratégias, a partir da oferta da prática de esportes, em especial o judô para escolares na perspectiva de que os mesmos criem, autonomamente, as próprias condições para o exercício da cidadania e, por meio delas, buscar transformar suas condições de vida numa direção emancipadora. Pretende promover o desenvolvimento social a partir do incentivo à prática de esportes, e ocupação saudável do tempo fora do horário de aulas de crianças carentes e em situação de exclusão, buscando superar problemas desencadeares da violência, repetência escolar e indisciplina (FREIRE, 2006). O Projeto é desenvolvido na Escola Nacional da Rede Municipal de Ensino, localizada no Bairro Nacional na Cidade de Porto Velho. Suas atividades são destinadas a atender, 50 alunos matriculados e freqüentando as aulas. As crianças serão organizadas em dois grupos de 25 indivíduos, sendo atendidas no contra-turno das aulas.

14 14 Diante do exposto, o presente estudo pretende verificar perfil postural das crianças praticantes de judô, envolvidas no Projeto Judô Cidadão?

15 15 II JUSTIFICATIVA O tema proposto pela pesquisa em questão, pode ser justificado por vários motivos. Um dos motivos mais importantes tem relação com os grandes problemas causados pelos desvios posturais a partir da infância, na fase escolar. Do mesmo modo também se relaciona com as posteriores conseqüências na vida adulta que poderão provocar diversas patologias de ordem postural, o que leva muitos indivíduos a não poder desenvolver uma vida profissional de forma satisfatória causando prejuízos pessoais e à organização empregadora. Outro fator importante, com relação a presente pesquisa diz respeito ao aspecto comparativo. De acordo com Santos (2000), à prática do judô aumenta o condicionamento físico e melhora o tônus muscular. Por sua vez, de acordo com a literatura estas qualidades físicas contribuem para uma boa condição postural. O estudo busca verificar até que ponto esta relação se dá no que diz respeito ao Projeto Judô Cidadão. Estudos realizados em uma escola pública do Estado de São Paulo, com crianças de 9 a 12 anos, no ano de 1996, constataram que de 100 crianças avaliadas, 80% apresentaram alterações posturais. A escoliose foi encontrada em 30% dos resultados (2% escoliose estrutural); 19% apresentavam hiperlordose associada a escoliose; 22% hipercifose associada a escoliose. A hiperlordose foi verificada em 16% da amostra investigada, a hipercifose em 10%; e em 18% constataram-se desequilíbrios na assimetria de ombros, cintura pélvica, joelhos e pés. Na cidade de Porto Velho alguns trabalhos foram desenvolvidos sobre o tema, dentre estes se destaca o estudo de Santos (2003) que tem como objetivo verificar a condição e o desenvolvimento postural infantil, nos alunos das séries iniciais da escola Tiradentes no município de Porto Velho no Estado de Rondônia. Os resultados apresentados mostram que de 129 alunos pesquisados, 59 apresentam casos de hiperlordose. Deste grupo de pesquisa foram identificados 06 casos de hipercifose. Da população estudada 7,7% do sexo masculino e 3,8% do feminino apresentou casos de hiperescoliose. Em todas as séries foram apresentados casos de hiperescoliose. A maioria das incidências foi nos alunos de 10 anos (4ª série) com 5,42% dos casos: 2,32% nos meninos e 3,1% nas meninas.

16 16 Outra pesquisa realizada por Mendonça (2003), teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico postural, bem como estabelecer relação destas variáveis com a situação sócio-econômica dos pais. A população estudada foi constituída por alunos de ambos os sexos da rede estadual e municipal de ensino fundamental da cidade de Porto Velho, compreendidas na idade de 11 a 14 anos. Os resultados constataram que de 863 escolares pesquisados, (42,6% da amostra) tinham hiperlordose; a hipercifose foi observada em 502 escolares, ou 24,8% da amostra; a escoliose foi detectada em 431 alunos, ou 21,2% da população avaliada. Outro estudo realizado na UNIR (Freire, Melo e Costa, 2004), buscou verificar o grau de ingestão calórica na merenda escolar (aspectos nutritivos) e compará-la ao percentual de gordura corporal dos alunos ao mesmo tempo verificar a inserção nas aulas de Educação Física, de exercícios preventivos ou de redução de vícios posturais nos alunos da Rede Pública de Ensino da Cidade de Porto Velho. A população estudada foi de 30% das escolas da rede estadual e 30% das instituições de ensino da rede municipal. Chegou-se a conclusão que as aulas de educação física não estão contemplando a manutenção e desenvolvimento de uma boa postura, apesar de constar de forma direta na Matriz Curricular dos conteúdos de Educação Física de 5ª a 8ª série e de forma indireta nos PCN S. Esta situação se justifica pela falta de exercícios, nas aulas, direcionados ao fortalecimento da musculatura responsável pela postura e movimentos que proporcionam aquisição de consciência corporal, indispensáveis no processo de educação postural. Apenas em 4 das 14 escolas observou-se professores que trabalharam com as valências físicas importantes para a postura corpórea. Os estudos apontam que as alterações posturais são ocorrências significativamente presentes entre as crianças de 9 a 12 anos; que é elevado o contingente de indivíduos, que estão à todo momento vulneráveis a situações de má postura. As condições ergonômicas e situacionais de escolares em seu ambiente de estudo, podem ser causa para processos de instalação de agravos à saúde dos mesmos. A finalidade desta pesquisa é apontar possíveis relações entre a prática do judô, no modelo do Projeto Judô Cidadão e as alterações posturais. Neste caso, busca-se confirmar os efeitos da prática do judô na prevenção de afecções da postura, considerandose que se trata de um projeto de cunho educacional. São escassos os estudos no Brasil voltados a relacionar a prática esportiva com a melhoria da postura corporal, ou mesmo estudos epidemiológicos posturais com populações que praticam esportes. Os resultados,

17 17 portanto, poderão servir de subsídios para outras pesquisas, tanto envolvendo a prática do judô como de outras modalidades esportivas. Sabe-se que cada esporte possui as suas características, tanto quanto ao nível de condicionamento como de violências físicas. Daí os resultados obtidos não poderem ser aplicados diretamente a outros esportes. Entretanto, esta pesquisa abre discussões para estudo do tema voltado a outras populações tais como atletas, idosos, mulheres, portadores de necessidades especiais entre outros. Com relação a Rondônia, este estudo pode ser considerado o precursor dentre tantos outros que certamente virão.

18 18 III OBJETIVOS Geral Analisar o perfil postural de alunos praticantes de judô da escola Nacional, participantes do Projeto Judô Cidadão. Específicos Verificar desvios relacionados a escoliose. Avaliar os sinais voltados a hipercifose dos participantes do projeto. Analisar alterações posturais que indicam hiperlordose nos praticantes de judô do projeto. Estudar possíveis casos indicativos de retificação na coluna vertebral.

19 19 IV REVISÃO DE LITERATURA 1 Postura Corporal: Conceitos e definições A academia Americana de Ortopedia define postura como o estado de equilíbrio entre músculos e ossos com capacidade para proteger as demais estruturas do corpo humano de traumatismos, seja na posição em pé, sentado ou deitado (Braccialli e Vilarta, 2000). De acordo com Shouchard (1996, p.30), a estrutura músculo-esquelética é a carcaça do nosso corpo. Ela determina sua forma, influencia as funções, condiciona os movimentos e pode alterar o psiquismo. Sua deformação é dispendiosa em energia e perturba obrigatoriamente a sensibilidade. Há diversas outras definições, porém deve-se ressaltar que a postura envolve uma relação dinâmica nas quais as partes do corpo, principalmente os músculos esqueléticos, se adaptam em resposta a estímulos recebidos (BRACCIALLI e VILARTA, 2000). Existem inúmeros fatores ambientais que influenciam no desenvolvimento e manutenção da boa postura. Um destes fatores é o imobiliário, após uma criança iniciar na escola, a quantidade de tempo gasto na posição sentada aumenta consideravelmente a incidência de má postura devendo tanto a cadeira como a mesa ser ajustada ao aluno, (Kendall, Mccreary e Provance, 1995). É então a partir desse desajuste ergonômico prolongado que muitas das alterações surgem e se fixam pela ação muscular, resultando em exageros de curvas e deslocamentos laterais. Estas alterações prejudicam a função da coluna causando por vezes, processos degenerativos nesta estrutura. Segundo Bracciali e Vilarta (2000), aqueles alunos que transportam seu material escolar em mochilas apresentam maior tendência a alterações do tronco levando à desequilíbrios musculares e sobrecargas indevidas em determinados pontos da coluna. Todos esses fatores podem contribuir para a instalação de alteração na postura. Além destas, outras causas podem acometer a coluna. Entre os não citados destacam-se fatores psicológicos, práticas inadequadas de esportes e processos traumáticos (LUCA, 1999).

20 20 De acordo com Kendall, Mccreary e Provance,.( 1995, p.71) Na postura padrão, a coluna apresenta curvaturas normais e os ossos dos membros inferiores ficam em alinhamento ideal para sustentação de peso. A posição neutra da pelve conduz ao bom alinhamento do abdome, do tronco e dos membros inferiores. O tórax e coluna superior ficam em uma posição que favorece a função ideal dos órgãos respiratórios. A cabeça fica ereta em uma posição bem equilibrada que minimiza a sobrecarga sobre a musculatura cervical. Kendall, Mccreary e Provance, (1995), afirmam que a boa postura é considerada como um bom hábito que contribui para o bem-estar, apesar da má postura ter incidência mais alta. Na opinião deste autor a disfunção da postura é denominada por qualquer condição que implique na quebra do alinhamento corporal considerado estaticamente como normal. 2 Anatomia da Coluna vertebral A coluna vertebral apresentada de perfil mostra quatro curvaturas, que têm por objetivo distribuir as forças que atuam sobre o corpo humano. Tais alterações anatômicas, já incorporadas à coluna vertebral, são novamente modificadas com a idade, hábitos, tipo de trabalho, e outros fatores. Esta estrutura anatômica se apresenta da seguinte maneira: Coluna cervical (côncava na altura C6 e C7), coluna torácica (convexa na altura T5 e T6), coluna lombar (côncava na altura L3 e L4), coluna Sacra (convexa na altura S3 e S4). As alterações em tais curvaturas dos acidentes anatômicos em relação a linha da gravidade, caracteriza o desvio postural.

21 21 Conforme afirma Kapandji (1980, p ), A coluna vertebral, eixo do corpo, tem que conciliar duas condições mecânicas contraditórias de rigidez e elasticidade. A elasticidade é devida a sua constituição por múltiplas peças compostas, ligadas uma às outras; e por elementos ligamentares e musculares. Essa estrutura pode, portanto deformar-se e continuar rígida sob a influência de tensões musculares. Ainda, por ser o pilar central do tronco, dá a este, suporte, tendo o papel de protetor do eixo nervoso. O canal raquidiano que começa no nível do buraco occipital aloja o bulbo e a medula representando, assim, um protetor elástico e eficaz deste eixo nervoso que controla todo o funcionamento de vísceras e demais tecidos do corpo. Nesse sentido, alterações agudas ou crônicas, nesse segmento, podem gerar sinais ou sintomas particulares em sistemas diferentes como o locomotor e o respiratório. A coluna vertebral é o sustentáculo para a manutenção do corpo na posição vertical sendo necessário uma estabilidade de força e tensão entre os componentes rígidos e elásticos. Moraes e Bankoff (2001), Tribastone (2001) dizem que qualquer desequilíbrio gerado de força e tensão nesses componentes ocasiona o que denomina-se desvios posturais. 3 Alterações ou desvios posturais Os tipos de desvios posturais que atingem a coluna vertebral são denominados de: escoliose, hiperlordose, hipercifose e retificação. São deformidades vertebrais de diversas origens. 3.1 Escoliose Escoliose é o desvio da coluna vertebral causada por assimetria lateral, ou seja, convexidade da coluna vertebral para direita ou para esquerda (conforme demonstra a

22 22 figura 1). As escolioses de um ou outro grupo etiológico podem ter prognósticos muito diferentes, pela distinta progressividade e gravidade de suas curvas (PERICÉ e COL, 1989). Figura 1: Demonstração visual de escoliose Fonte: PEP Programa de Educação Postural (2002). Para melhor entender a definição de uma escoliose é preciso opô-la à atitude escoliótica. A atitude escoliótica deve-se, em 8 entre 10 casos, a uma desigualdade de comprimento dos membros e desaparece com o individuo na posição horizontal (Dimeglio, 1990). Já as escolioses são deformações da coluna vertebral, fazendo com que a linha espondílea não fique reta. Segundo Kapandji (1980), nestes casos, há uma inclinação com uma rotação vertebral. Por exemplo, se for escoliose à direita o C volta-se para a esquerda e o alongamento (membros) volta-se para a direita. Tribastone (2001) classificou a escoliose quanto a sua etiologia da seguinte forma: Em 25 a 30% dos casos, a causa é conhecida e compreende: a) Congênitas podem originar-se secundariamente por uma má formação raquidiana presente ao nascimento. Diante de toda escoliose congênita é preciso procurar outras más formações: rins (urografia escretora sistemática, 20% de más formações urinárias). Coração, surdez (Dimeglio, 1990). Provavelmente não é hereditária, mas o resultado de uma alteração ocorrida no período embrionário. Pericé e Col (1989), citam diferentes defeitos que podem apresentar as formas vertebrais, tais como: vértebra em cunha, hemivertébra, defeito de segmento vertebral, unilateral (barra), bilateral (bloco vertebral), funções costais congênitas, complexas. b) Paralíticas Dimeglio (1990), sinaliza que pode originar-se de afecções que atingem tanto o sistema muscular quanto a medula espinhal levando o individuo a perda dos movimentos. Dentre outras, tais patologias podem ser:

23 23 Poliomielite: tem sua ocorrência por uma inflamação da substância cinzenta da medula espinhal, tal problema inflamatório diminui a capacidade respiratória devido à escolioses, que cria condições para uma bacia oblíqua e ameaça o quadril; Enfermidade motora cerebral: ocorrem por deficiências no aparelho locomotor levando, principalmente as crianças, a ficarem cama. Também se fazem presente em crianças quadriplégicas; Miopatia: pode ocorrer por qualquer afecção no sistema muscular aumentando o risco de escoliose quando a criança fica de cama; Espinha bífida: fendido em duas partes, em geral na porção superior; Artroglipose: patologia que causa rigidez articular. Ocorre, geralmente, em flexão, e que pode comprometer várias articulações. c) Escoliose Estruturada: corresponde de 70 a 75% e compõe o grupo mais freqüente dos casos. Possuem origem desconhecida e rara, sendo classificada como escoliose idiopáticas. È hereditária na maioria das vezes essa patologia. Provavelmente se trata de uma herança multifatorial. Segundo a idade de aparição há três tipos: Infantil: aparecem antes dos três anos de idade (Pericé e Col, 1989). Geralmente são muito graves, pois ao final do crescimento podem vir a apresentar uma angulação superior a 100 graus (DIMEGLIO, 1990); Juvenil: manifesta-se desde os três até os 10 anos (Pericé e Col, 1989). Esta segue uma sub-classificação: Escoliose juvenil I (ocorre entre 3 a 7 anos); escoliose juvenil II, (pode surgir entre 7 e 11 anos); escoliose juvenil III (manifesta-se entre 11 anos e a primeira menstruação (DIMEGLIO,1990); Adolescente: é observada desde os 10 anos conforme afirmam (Pericé e Col, 1989), ou após a primeira menstruação e ao final da puberdade (antes da maturidade óssea completa). d) Escolioses não estruturadas: são escolioses leves que podem deixar de serem vistas com uma simples mudança na forma postural. Estas compreendem os seguintes tipos: Escolioses posturais: trata-se de alterações freqüentes em adolescentes. Dentre suas características destacam-se a leveza de suas curvaturas e seu desaparecimento por completo com a flexão da coluna vertebral ou bem com o decúbito; Escolioses secundárias e dismetria: apresentam a diferença longitudinal dos membros inferiores levando a uma obliqüidade pélvica e secundariamente a uma curva vertebral. A curva desaparece quando individuo senta-se, ou ao compensar a

24 24 dismetria com a alça do sapato correspondente. Este tipo de alteração refere-se ao que Dimeglio (1990) denomina atitude escoliótica. e) Escoliose estruturada transitoriamente: caracterizam-se por ser uma situação temporária originada de algum processo inflamatório na coluna vertebral ou até mesmo por fatores psicológicos. Está sub-dividida por Dimeglio, (1990) em: Escoliose ciática: apresenta-se secundária a uma hérnia discal, levando à dores no nervo ciático pela irritação das raízes nervosas. Com a cura da lesão desaparece a curva; Escoliose histérica: processos em virtude das quais emoções se transformam em manifestações físicas. Caracterizada por falta de controle sobre atos e emoções, ansiedade, sentido mórbido de autoconsciência, exagero do efeito de impressões sensoriais, e por simulação de diversas doenças. Quando esse problema influencia diretamente na postura, pode requerer tratamento psiquiátrico; Escoliose inflamatória: se dá em conseqüência dos casos de apendicite ou bem abscessos perinefríticos, que é a inflamação do conjunto de tecidos que envolvem cada um dos rins. Para pensar na possibilidade de escoliose faz-se necessário, certa atenção nos aspectos que a caracterizam. Somente a partir daí é possível detectar essa afecção. Na puberdade, por exemplo, é possível notar esta alteração diante de exames sistemáticos das costas; diante de antecedente familiar; percepção aos sinais de qualquer assimetria dos ombros; obliqüidade da bacia; impressão de membros muito curtos; assimetria dos flancos; no caso de uma cifose de uma deformidade torácica e finalmente diante da criança que se equilibra mal (DIMEGLIO, 1990) Hiperlordose Para Verderi (2001) hiperlordose é o aumento da curva na região cervical ou na região lombar, ou seja, acentuação da concavidade cervical e/ou lombar no plano sagital. Colachis e Strohm apud Kisner e Colby (1998) caracterizam por hiperlordose um aumento no ângulo lombossacro (idealmente de 30 ), um aumento na lordose lombar e na inclinação pélvica anterior e flexão de quadril. A hiperlordose (conforme mostra a figura 2)

25 25 é um aumento da concavidade posterior da curvatura lombar ou cervical, acima de 68, acompanhada por uma inclinação da pelve para frente. Figura 2: Demonstração visual de hiperlordose Fonte: PEP Programa de Educação Postural (2002). As causas mais comuns da hiperlordose são má postura mantida, gravidez, obesidade e músculos abdominais fracos. Heur apud Tribastone (2001), relacionou as etiologias morfológicas causadoras deste desvio postural, que podem ocorrer por razão de insuficiência dos músculos extensores por paralisia dos espinhais, insuficiência dos músculos flexores, particularmente dos retos, insuficiência dos músculos dos glúteos, retração dos músculos ílios, peso das vísceras. Tribastone (2001) aponta que as causas para a formação da hiperlordose no adulto, são: Má formação óssea, postura viciada, falta de exercícios físicos ou sedentarismo, desgastes dos tecidos, mecanismo de compensação, reação de defesa antálgicas, rigidez e contractibilidade. Os desequilíbrios musculares observados, que resultam na hiperlordose ou seus sinais segundo Matthews (1968) apud Kisner e Colby (1998) são os seguintes: músculos flexores do quadril retraídos e extensores lombares e abdominais alongados e fracos. Caillet, Ganaski e Col; e Danil e Col., Apud Knoplich (1986) referem que essa obliqüidade está diretamente dependente de um desequilíbrio no balanço muscular entre o músculo eretor da coluna e os glúteos de um lado, e os abdominais e ilopsoas de outro. Conforme o domínio de um dos dois grupos ocorrerá a acentuação ou não da curvatura lórdica.

26 Hipercifose A palavra hipercifose vem do grego Kyphosis, que significa giba. Segundo Verderi (2001) a hipercifose é o aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital podendo ser flexível ou irredutível. Tribastone (2001) acrescenta que esta curvatura é considerada fisiológica, quando móvel e quando comprimida entre os 20 e 40. Sendo excedente a estes valores atribui-se o nome de hipercifose. É considerada patológica quando sua angulação é superior a 40 e quando há um comprometimento na estrutura óssea. A hipercifose, também denominada por Kisner e Colby (1998) como dorso curvo é caracterizada por uma curvatura torácica aumentada, protusão escapular e, na maioria das vezes, também uma protusão de cabeça (conforme demonstra a figura 3). Tribastone (2001), afirma que a cifose desenvolve-se na infância e na maioria das vezes, não se dá a ela toda a atenção que merece. Isso ocorre por se considerar um defeito de posição com regressão espontânea, o que nem sempre acontece. Figura 3: Demonstração visual de hipercifose Fonte: PEP Programa de Educação Postural (2002) Knoplich (1986) classifica 12 grupos distintos etiologicamente de cifose, que são os seguintes: Postural, Scheuermann, congênita, mielomeningocele, traumatismo, inflamatório, pós-cirúrgico, tumoral, metabólico, espondilite anquilosante, pós-radiação, pós-desenvolvimento. Para este trabalho interessa enfocar o primeiro grupo por ter intensa relação com a temática estudada:

27 27 A cifose postural é muito comum na adolescência, tanto nos meninos como nas meninas. Estes adquirem maus hábitos no sentar, andando, estudando e até mesmo em pé. No adulto, e em mulheres idosas, a cifose pode aparecer devido a osteoporose, patologia em que os ossos ficam fracos ou em forma de cunha. Também localizamos a cifose na adolescência em meninos altos, como forma de inibir-esconder sua estatura, para não se destacar perante os colegas de mesma idade. As meninas com mamas muito grandes também adotam uma postura cifótica com o objetivo de escondê-las. Porém, se estes indivíduos não receberem uma orientação a tempo e adequada, a cifose que inicialmente postural, pode tornar-se estrutural. 3.4 Retificação A retificação se caracteriza pela diminuição das curvas fisiológicas ou angulações das lordoses lombar e cervical e das cifoses dorsal e sacral. Diante deste desequilíbrio, as curvaturas responsáveis pela dissipação das forças proveniente da ação da gravidade são diminuídas. Conseqüentemente ocorrerá em determinados pontos da coluna, uma maior incidência de sobrecarga, ocasionando dores, perda da mobilidade e um desequilíbrio postural geral como forma de compensação. Para Verderi (2001) a retificação da coluna cervical é caracterizada somente por uma diminuição da lordose cervical (que é fisiológica) apresentando assim os músculos anteriores do pescoço encurtados, e os músculos levantadores da escápula alongados e enfraquecidos. Essa aparência pode ser vista numa postura exageradamente militar (dorso plano) e dá um aspecto de pescoço achatado. 4 Avaliação Postural É importante a detecção precoce e a prevenção dos problemas posturais, associados às orientações quanto à postura correta, pois a maioria dessas afecções é decorrente de maus hábitos posturais durante as atividades de vida diária. Principalmente na idade escolar é gritante a presença destes costumes, que podem ser observados, decorrentes de

28 28 inúmeros hábitos inadequados. Os hábitos inadequados podem ser provocados pela forma de carregar a mochila escolar, muitas vezes contendo material desnecessário para a sala de aula. Outra situação comum é o uso de calçados inadequados que também contribuem para o aparecimento de desvios posturais, pois favorecem a má formação óssea, comprometendo as articulações. Um outro fato relevante são as carteiras escolares mal projetadas, que causam desconforto e incomodo forçando a adoção de uma postura inadequada para a saúde. Nelas, o aluno não consegue encontrar a posição adequada para enfrentar seu período escolar. A altura da mesa e da cadeira às vezes não se adapta a sua estatura, VERDERI (2001). De acordo com Verderi (2001) a boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema musculoesquelético, equilibrando e distribuindo todo o esforço das atividades diárias, favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas partes. A avaliação postural se faz importante para que se possam mensurar os desequilíbrios e buscar alternativas para a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a reestruturação completa das cadeias musculares e posicionamentos no movimento e/ou na estática. A partir deste procedimento, é possível promover a prevenção de muitos males causados inicialmente pela má postura, fruto de ausência de controle e informação. Devido a estes fatos causados por problemas posturais, se faz tão necessário um trabalho de avaliação postural, para que se possa analisar como essas afecções atingem essas pessoas, que futuramente irão sofrer as conseqüências desses hábitos, e estudar a melhor forma de se pode fazer um papel preventivo. 5 Judô: Características no âmbito do condicionamento físico e postural Chandler Apud Yoshitomi (2006), afirma que o desempenho de habilidades motoras complexas, como os gestos esportivos, requer grande domínio sobre o equilíbrio. Um adequado controle do equilíbrio se reflete em sinergias musculares apropriadas, produzindo respostas motoras efetivas, as quais minimizam e restauram os deslocamentos do centro de gravidade. O treinamento de artes marciais e a experiência tornam mais eficientes à ação motora e, por conseqüência, as respostas posturais.

29 29 Aprender e treinar um esporte por um período longo de tempo parece melhorar a eficiência das respostas posturais envolvidas no controle do equilíbrio exigido pelo esporte, principalmente em esportes que demandam de alguma forma esse controle, tais como as artes marciais, a dança ou os esportes acrobáticos, (VUILLERME APUD YOSHITOMI, 2006). Segundo Franchini (2001) as lutas são caracterizadas por movimentos inesperados, rápidos, repetitivos e de alta intensidade de esforço, submetendo a uma intensa sobrecarga nas estruturas. Estes fatores, associados ao grande número de competições e intensidade dos treinamentos, fazem com que aumente o número de lesões músculo-esquelético, sobretudo as regiões mais afetadas que são joelho, ombro e dedos. Apesar destes aspectos negativos para a saúde, que não são apenas características do judô, este esporte tem os seus pontos positivos. No judô, os atletas necessitam controlar eficientemente seu equilíbrio, pois as técnicas deste esporte são baseadas nos constantes movimentos e perturbações externas inesperadas, impostos por seus adversários com o intuito de desequilibrá-los e derrubá-los no combate, (PERRIN APUD YOSHITOMI, 2006). Franchini (2001) afirma que a prática do judô é uma atividade física completa que contribui para o desenvolvimento humano e proporciona melhor qualidade de vida para os seus praticantes. Segundo Alves et al (1999) a sua prática coloca em atividade os músculos, nervos e intelecto, ativa todos os segmentos do corpo, com ações de todos os modos e em todas as direções. O alto nível estabelecido nas competições de judô vincula-se ao desenvolvimento das habilidades técnicas, táticas e psicológicas suportadas pelas capacidades físicas (LITTLE APUD OLIVEIRA, 2005). Pulkinen apud Oliveira (2005) destaca a força como o principal componente do sucesso na execução técnica de um dado movimento, entre as demandas físicas requeridas durante o combate do judô. Silva (1988) completa essa idéia dizendo que a força demonstra a sua importância, durante o combate, nos momentos da entrada técnica (kuzushi), que é a passagem da contração estática para a dinâmica, em máxima velocidade, é necessária como fator tático contra o adversário; ou ainda quando é realizado um deslocamento (shintai), a fim de desequilibrar o oponente, aproveitando o momento de menor resistência do seu corpo executando uma puxada com a máxima força e velocidade.

30 30 Greco e Viana (1997), do ponto de vista prático, sugerem que o aumento singular da força concêntrica ou excêntrica pode ter uma correlação com o desempenho sob determinadas circunstâncias, levando-nos a supor que um treinamento de força compatível com as necessidades competitivas dos judocas resultaria em um melhor desempenho. Pela variabilidade e intensidade que judô pode apresentar algumas valências físicas de extrema importância para se ter êxito. Numa luta utiliza-se todas as valências físicas, porém algumas têm de ser potencializadas, como: Resistência e força, pois sua mescla e dosagem são fundamentais durante o combate. Ainda o equilíbrio e a velocidade são de extrema importância, pois podem definir a luta. Há ainda o treinamento de Flexibilidade, em que desenvolve-se exercícios para se aumentar a amplitude de movimento dos músculos. A Coordenação é treinada genericamente dentro da luta, pois os seus analisadores são muito recrutados. As habilidades mais envolvidas e desenvolvidas no judô são o equilíbrio e a força que proporciona e facilita poder empurrar, puxar o adversário. Também observamos habilidades que envolvem os deslocamentos Antero-posteriores e latero-lateral. Durante o desenvolvimento da técnica na aplicação de um golpe, o equilíbrio deve ser mantido referenciando-se o centro de gravidade situado normalmente a níveis da 3ª vértebra lombar (L3) e a 57 por cento do nível do solo, devendo ser ligeiramente abaixada através de uma inclinação do tronco à frente, mantendo coluna vertebral ereta com a cabeça estendida para não perder de vista o adversário. Os membros inferiores são levemente flexionados, à uma projeção na vertical contra a gravidade, de forma a cair próximo do centro da base de sustentação, que está ampliada através de um afastamento Antero-posterior dos membros inferiores, com os pés sempre em contato com o solo. A velocidade é a capacidade sobre a base da mobilidade dos processos do sistema neuromuscular e da faculdade inerente da musculatura, de executar ações motoras em um mínimo espaço de tempo, colocado sob condições mínimas (Weineck, 1986). Esta valência é muito importante na luta inteira, principalmente nas passagens de guarda onde as trocas de posições podem ser constantes. Geralmente entende-se por resistência a capacidade psicofísica do esportista em suportar a fadiga. A resistência física consiste na capacidade de todo o organismo ou de sistemas parciais de resistir a fadiga (Weineck 1986). A partir deste conceito pode-se dizer que um atleta de judô não assumiria uma postura incorreta por causa de resistência física.

31 31 Assim como as velocidades de reação, deslocamento e de membros, os equilíbrio estático, dinâmico e recuperado, todos ao mesmo tempo tem um papel imprescindível na luta toda. O quadrado lombar é a musculatura mais utilizada na relação do judô com a postura, ele é um músculo largo e quadrilátero que forma a maior parte da porção posterior da parede abdominal. Tem origem na crista ilíaca e ligamento íleo-lombar, fixando-se na borda inferior da 12ª costela e durante o trajeto, o bordo medial do quadrado lombar fixa-se na parte lateral da superfície anterior dos processos transversos de todas as vértebras lombares. Sua ação resume-se em retrair a caixa torácica em direção à pelve e inclinar a coluna vertebral lateralmente em direção ao lado contraído. Ele é poderosamente auxiliado nesta ação pelos músculos oblíquo interno e oblíquo externo, porém quando o quadrado lombar contrai bilateralmente, ajudam a estender a coluna vertebral lombar, dando-lhe também estabilidade lateral. Quando o indivíduo se mantém de pé sobre o lado que não está sustentando peso, impede que a pelve caia para baixo (SPENCE, 1999). Sua inervação é suprida pelo décimo-segundo nervo torácico e três ou quatro nervos lombares superiores. O Quadrado lombar é significativamente ativo durante uma variedade de atividades diárias que exigem estabilidade vertebral dinâmica, incluindo inclinação e rotação do tronco, (COX, 2002).

32 32 V METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa com abordagem quantitativa do tipo descritiva, com enfoque epidemiológico. Para coletar dados relativos a desvios posturais, foram realizadas avaliações posturais nas crianças do Projeto Judô Cidadão. Trata-se de um grupo composto por uma população de 50 alunos. O estudo se desenvolveu com 25 indivíduos, sendo 14 meninos e 11 meninas, na faixa etária entre 8 e 13 anos de idade. Para coleta de dados utilizou-se técnicas de observação e apalpação, considerados métodos subjetivos de avaliação (FREIRE, 2006). O objetivo das técnicas é verificar a frequência das alterações posturais nos alunos, relativos à hipercifose, hiperlordose, escoliose e retificação. O projeto em questão iniciou em Julho de Os dados desta pesquisa foram coletados em setembro do mesmo ano. Portanto, a população estudada pratica Judô a 3 meses. A prática tem a freqüência de 2 vezes por semana, com uma hora de duração cada aula. Os materiais utilizados foram o simetrógrafo e uma ficha própria para anotações. Como avaliadores foram convidados três acadêmicos do Curso de Educação Física, na condição de voluntários, que cursaram a disciplina Avaliação Postural ministrada no Curso de Educação Física da UNIR. Na análise dos dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (freqüência, média, desvio padrão) Para a realização da avaliação postural foi utilizado o seguinte protocolo: 1 Avaliandos adotaram a posição de pé (posição de Frankfurt), atrás do simetrógrafo. Foram avaliados à partir das seguintes posições em relação ao avaliador, conforme aos aspectos a seguir descritos : 1.1 Vista anterior: o indivíduo permaneceu de frente ao examinador com o fio de prumo anterior e o simetrógrafo posterior ao corpo. Foram observados aspectos referentes a inclinação lateral de cabeça, altura de ombros, nível do ângulo de Tales, nível pélvico; 1.2 Vista de perfil: o indivíduo permaneceu de perfil para o examinador com o fio de prumo anterior e o simetrógrafo posterior ao corpo. Nesse momento foram observados aspectos referentes a inclinação anterior ou posterior de cabeça, protusão ou retração de ombros, ausência ou presença de aumento da cifose torácica, hiperlordose lombar e retificação lombar, protusão abdominal, anteroversão ou retroversão de pelve;

Avaliar a postura dos alunos do ensino médio, identificar e descrever as principais alterações no alinhamento da coluna vertebral.

Avaliar a postura dos alunos do ensino médio, identificar e descrever as principais alterações no alinhamento da coluna vertebral. AVALIAÇÃO POSTURAL: ALTERAÇÕES NA COLUNA VERTEBRAL DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO. INTRODUÇÃO ODÉLIO JOAQUIM DA COSTA Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins Campus Araguatins-TO. E-mail delioneuro@hotmail.com

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

Manual de Análise Postural e Avaliação funcional.

Manual de Análise Postural e Avaliação funcional. Manual de Análise Postural e Avaliação funcional. Índice Dobra cutânea ------------------------------------------ 3 a 7 pág. Serão analisadas sete dobras cutâneas, com o aparelho chamado plicômetro. Onde

Leia mais

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Coluna Vertebral. Coluna Vertebral Cinesiologia. Renato Almeida

Coluna Vertebral. Coluna Vertebral Cinesiologia. Renato Almeida Coluna Vertebral Questão de Concurso Treinando... (EBSERH) A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada giba. Em uma escoliose

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 12 e 13 SUMÁRIO Introdução Avaliação Postural e Puberdade Metodologia Desvios posturais

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais FRANCISCO FERREIRA Saude Universo Desvios Posturais DESVIOS POSTURAIS E ATIVIDADE FÍSICA Muito se fala em desvios posturais, mas você sabe do que se trata realmente? A coluna vertebral é dividida em região

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PARANÁ Título Autor GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Leia mais

Anatomia Geral. http://d-nb.info/1058614592. 1 Filogênese e Ontogênese Humanas. 5 Músculos. 6 Vasos. 2 Visão Geral do Corpo Humano

Anatomia Geral. http://d-nb.info/1058614592. 1 Filogênese e Ontogênese Humanas. 5 Músculos. 6 Vasos. 2 Visão Geral do Corpo Humano Anatomia Geral 1 Filogênese e Ontogênese Humanas 1.1 Filogênese Humana 2 1.2 Ontogênese Humana: Visão Geral, Fecundação e Estágios Iniciais do Desenvolvimento 4 1.3 Gastrulação, Neurulação e Formação dos

Leia mais

A importância da postura

A importância da postura Postura A importância da postura Uma das recomendações mais ouvidas na infância é olha a postura!. A advertência serve para homens e mulheres e é muito mais séria do que apenas um cuidado com a boa aparência.

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Leia e veja como sua postura conta muito. Ergonomia

Leia e veja como sua postura conta muito. Ergonomia Leia e veja como sua postura conta muito. Ergonomia ERGONOMIA A ergonomia é a busca da relação ideal entre indivíduo e ambiente de trabalho. Ela visa proporcionar um ambiente de trabalho perfeitamente

Leia mais

Bem estar e produtividade no trabalho

Bem estar e produtividade no trabalho Bem estar e produtividade no trabalho Camila Greco Müller dos Santos Fisioterapeuta Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Especialista em osteopatia, terapia manual e biomecânica clínica O bem-estar

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

6. Análise dos Resultados

6. Análise dos Resultados 87 6. Análise dos Resultados Os dados coletados através da Avaliação Ergonômica: avaliação observacional da sala de informática, do RULA, dos Questionários e da Avaliação Postural Computadorizada aponta

Leia mais

A Escoliose e suas Formas de Tratamento

A Escoliose e suas Formas de Tratamento A Escoliose e suas Formas de Tratamento? *Lucia Alves Vital Sampol? ** Antonio Vital Sampol *l Fisioterapeuta formada UNIGRANRIO ** Professor Unifoa e Celso Lisboa na Disciplina de Órteses e Próteses RESUMO

Leia mais

TEMA: MONITORIZAÇÃO NEUROFISIOLÓGICA NA CIRURGIA CORRETORA DA ESCOLIOSE CONGÊNITA

TEMA: MONITORIZAÇÃO NEUROFISIOLÓGICA NA CIRURGIA CORRETORA DA ESCOLIOSE CONGÊNITA NTRR29/2013 Solicitante: Ilmo Dr Edgard Penna Amorim Desembargador da 8ª Câmara Cível TJMG Numeração: 1.0079.13.003322-2/003 Data: 22/03/2013 Medicamento Material Procedimento X Cobertura TEMA: MONITORIZAÇÃO

Leia mais

9 Seminário de Extensão AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE ALTERAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL: UM PROGRAMA EM ESCOLARES

9 Seminário de Extensão AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE ALTERAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL: UM PROGRAMA EM ESCOLARES 9 Seminário de Extensão AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE ALTERAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL: UM PROGRAMA EM ESCOLARES Autor(es) FERNANDA PINO VITTI Orientador(es) Marco Cesar Somazz Apoio Financeiro FAE Evento A coluna

Leia mais

Alteração Postural em Escolares do Colégio Classe A em Porto Velho-RO

Alteração Postural em Escolares do Colégio Classe A em Porto Velho-RO Alteração Postural em Escolares do Colégio Classe A em Porto Velho-RO Jorge Dias de Castro Junior 1 jorgediasfisio@hotmail.com Diogo Luiz de Almeida² Pós-graduação em Traumato-ortopedia com ênfase em terapia

Leia mais

ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA

ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA Paula Lopes Rodrigues, Eloá Ferreira Yamada, Andréia Sant`Ana, Karini Paula Capucho, Mayara Pinto dos Santos da Rocha, Vanessa Rodrigues Gomes Centro

Leia mais

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates 10 ERROS + comuns durante a execução de exercícios de Pilates Este e-book é uma produção do Grupo VOLL Pilates. O QUE É VOLL PILATES? A VOLL Pilates é um grupo de empresas focado na formação, na capacitação

Leia mais

ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos

ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos ANATOMIA SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3 Profª. Tatianeda Silva Campos Ossos da coluna vertebral coluna vertebral = eixo do esqueleto e sustentação do corpo. É formada pela superposição de 33 vértebras:

Leia mais

PILATES NO TRATAMENTO DE COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM ALUNO

PILATES NO TRATAMENTO DE COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM ALUNO PILATES NO TRATAMENTO DE COLUNA: SAIBA COMO AJUDAR UM ALUNO SUMÁRIO Introdução... 3 Problemas na Coluna: público potencial para um Studio de Pilates... 5 A importância da prática correta com apoio profissional...

Leia mais

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (http://www.novapdf.com) Coluna vertebral

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (http://www.novapdf.com) Coluna vertebral Tronco Coluna vertebral Caixa torácica Cintura escapular Cintura pélvica Funções Proteção da medula espinhal. Base de suporte e mobilidade para a cabeça. Base estável para fixação de ossos, mm., lig.e

Leia mais

A Triagem Escolar: um instrumento de detecção precoce das alterações posturais

A Triagem Escolar: um instrumento de detecção precoce das alterações posturais A Triagem Escolar: um instrumento de detecção precoce das alterações posturais Autores Helena Amaral Goncalves Orientador Marco Cesar Somazz Apoio Financeiro Fae 1. Introdução A coluna vertebral constitui

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. CAUSA: - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço CORREÇÃO: - Fortalecimento da musculatura anterior do pescoço

Leia mais

ANÁLISE POSTURAL EM UNIVERSITÁRIOS

ANÁLISE POSTURAL EM UNIVERSITÁRIOS ANÁLISE POSTURAL EM UNIVERSITÁRIOS Syndel Souza Stefanes-UNICENTRO (ssyndyy@hotmail.com) Isabely de Oliveira- UNICENTRO (isabely_07@hotmail.com) Ana Luiza Ferreira da Rocha UNICENTRO (analuizarocha@hotmail.com)

Leia mais

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça

Proteger a medula espinal e os nervos espinais. Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça Cinthya Natel Baer Cristiane Schwarz Gelain Isabella Mauad Patruni Laila Djensa S. Santos Laiza Tabisz Mariana Escani Guerra Paula Moreira Yegros Veronica Dalmas Padilha Ana Paula Trotta Aline Sudoski

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos

Prova de Conhecimentos Específicos PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº003/2015 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CARGO: FISIOTERAPEUTA Nome do candidato: Doc. Identificação: Prova de Conhecimentos Específicos 1) Modo ventilatório é a forma como

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS DESVIOS POSTURAIS Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL

TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Leia mais

Estrutura da Coluna Vertebral

Estrutura da Coluna Vertebral Fundamentos da Biomecânica CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL Estrutura da Coluna Vertebral 33 Vértebras 7 cervicais 12 torácicas 5 lombares 5 sacrais (fundidas) 4-5 coccígeas (fundidas) 1

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ACADEMIAS A CÉU ABERTO COMO POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE POPULACIONAL

UTILIZAÇÃO DE ACADEMIAS A CÉU ABERTO COMO POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE POPULACIONAL ANAIS ELETRÔNICOS DA I CIEGESI / I ENCONTRO CIENTÍFICO DO PNAP/UEG 22-23 de Junho de 2012 - Goiânia, Goiás. UTILIZAÇÃO DE ACADEMIAS A CÉU ABERTO COMO POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA 1 2 SEDENTARISMO é a falta de atividade física suficiente e pode afetar a saúde da pessoa. A falta de atividade física não está ligada a não praticar esportes.

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME:

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Nas

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

Fundamentos do Futebol

Fundamentos do Futebol Fundamentos do Futebol Sumário Apresentação Capítulo 1 O passe 1.1 Passe Simples 1.2 Passe Peito do pé 1.3 Passe com a lateral externa do pé 1.4 Passe de cabeça 1.5 Passe de Calcanhar 1.6 Passe de bico

Leia mais

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA Termo ergonomia Ergonomia Palavra de origem grega Ergo Trabalho LILIANE GRAÇA SANTANA CEREST-ES Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Avaliação Integrada Profº Silvio Pecoraro Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Definições Chaves Corrente cinética: sistema muscular + sistema articular + sistema neural.

Leia mais

ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04

ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04 ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04 As novas adaptações expõem exigências suplementares aos complexos musculares dorsal e pélvico para refazer os equilíbrios compensatórios.

Leia mais

Crianças e Adolescentes Serviço de Fisiatria e Reabilitação

Crianças e Adolescentes Serviço de Fisiatria e Reabilitação Exercícios para Crianças e Adolescentes Serviço de Fisiatria e Reabilitação Este manual foi elaborado com a colaboração de: prof. Antônio Cardoso dos Santos, Marcio Roberto Martini, Rosane Maria Nery e

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 18:00

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 18:00 AVALIAçãO FíSICA E PRESCRIçãO DE EXERCíCIO (NOV 2017) - PORTO Com este curso, terá acesso a um conjunto de aspetos na avaliação do cliente que o ajudarão a ter visão alargada sobre alguma limitação/disfunção

Leia mais

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER ANATOMIA E RADIOLOGIA SIMPLES RAIOS-X RAIOS-X RAIOS-X Coluna Cervical Indicações: trauma, cervicalgia, incapacidade funcional, tumores... Solicitação: - Raios-X

Leia mais

PRANCHAS ESQUELETO AXIAL II. Aula prática de Anatomia Humana Curso: Enfermagem CEUNES Profa. Roberta Paresque

PRANCHAS ESQUELETO AXIAL II. Aula prática de Anatomia Humana Curso: Enfermagem CEUNES Profa. Roberta Paresque PRANCHAS ESQUELETO AXIAL II Aula prática de Anatomia Humana Curso: Enfermagem CEUNES Profa. Roberta Paresque Tórax: anatomia de superfície Estruturas palpáveis do tórax Esqueleto torácico O esqueleto torácico

Leia mais

BIOMECÂNICA DO IMPACTO

BIOMECÂNICA DO IMPACTO Biomecânica da Lesão na Coluna Vertebral: A coluna vertebral é formada por um conjunto de 24 vértebras das quais: 7 são designadas por vértebras cervicais (C1-C7) e localizam-se na região superior da coluna.

Leia mais

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU

NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU NOÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO OU SISTEMA LOCOMOTOR OBJETIVOS Identificar as estruturas e funções dos ossos do sistema locomotor; Analisar a importância deste sistema para processo de movimentação e locomoção;

Leia mais

Maria Silva 25 Dez 1988 Guaratinguetá-SP. Data da Avaliação: 13/11/2017 ANAMNESE

Maria Silva 25 Dez 1988 Guaratinguetá-SP. Data da Avaliação: 13/11/2017 ANAMNESE Maria Silva 25 Dez 1988 mariasilva@email.com.br Guaratinguetá-SP Data da Avaliação: 13/11/2017 ANAMNESE 1.Qual seu objetivo na atividade física? Perda de peso (massa gorda), ganho de massa muscular e melhora

Leia mais

FLEXIBILIDADE É A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DISPONÍVEL AO REDOR DE UMA ARTICULAÇÃO OU DE UMA SÉRIE DE ARTICULAÇÕES. A FLEXIBILIDADE É IMPORTANTE NÃO

FLEXIBILIDADE É A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DISPONÍVEL AO REDOR DE UMA ARTICULAÇÃO OU DE UMA SÉRIE DE ARTICULAÇÕES. A FLEXIBILIDADE É IMPORTANTE NÃO FLEXIBILIDADE É A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DISPONÍVEL AO REDOR DE UMA ARTICULAÇÃO OU DE UMA SÉRIE DE ARTICULAÇÕES. A FLEXIBILIDADE É IMPORTANTE NÃO APENAS PARA O SUCESSO NO DESEMPENHO FÍSICO, MAS TAMBÉM

Leia mais

CLEBER ANTONIO GARCIA PAULO RODRIGO ROCHA LEITE

CLEBER ANTONIO GARCIA PAULO RODRIGO ROCHA LEITE Faculdade de Tecnologia de Jales CLEBER ANTONIO GARCIA PAULO RODRIGO ROCHA LEITE Resenha Crítica do Artigo Estudo da Eficiência de Corretor Postural Eletrônico no Tratamento e Prevenção da Hipercifose

Leia mais

Habilidades manuais e a importância do reforço muscular

Habilidades manuais e a importância do reforço muscular Habilidades manuais e a importância do reforço muscular Sumário: Introdução... 02 Habilidades manuais e reforço muscular... 03 Região cervical... 04 Ombros... 05 Punhos... 06 Bíceps e Tríceps... 07 Eretores

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL

AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL 1. Anatomia Aplicada A coluna cervical consiste em diversas articulações: Artic. Atlantoccipital (C0-C1); Artic. Atlantoaxial Mediana (C1-C2): artic. axial (trocóidea) / Artic.

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Leia mais

DORT EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL INTRODUÇÃO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DAS LER/DORT - MULTICAUSALIDADE

DORT EDITORIAL INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EDITORIAL INTRODUÇÃO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DAS LER/DORT - MULTICAUSALIDADE EDITORIAL EDITORIAL INTRODUÇÃO COMBATE A LER/ DORT PARA TER UM AMBIENTE DE TRABALHO SAÚDAVEL Sérgio Butka Presidente da Força Sindical do Paraná A legião de pessoas com Ler /Dort e outras doenças do trabalho

Leia mais

Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral

Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral Lombalgia Posição do problema Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - UFRGS Riscos associados à manutenção manual Músculo-esqueléticos Lombares Membro superior Riscos

Leia mais

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar?

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar? A manipulação é, em muitos casos, a causa de fadiga física e lesões. Algumas ocorrem imediatamente; outras devido à acumulação de pequenos traumatismos aparentemente sem importância. De qualquer modo,

Leia mais

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do

Leia mais

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo www.montillo.com.br Desenvolvimento Fisiológico do Eixo dos Joelhos: Geno Varo e Geno Valgo Normal Geno Varo Geno Valgo Deformidades

Leia mais

Documento Técnico do Projeto

Documento Técnico do Projeto CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA DIVISÃO DE DESPORTO ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR - ATIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA Documento Técnico do Projeto PROFESSORA ANA MIGUEL FIGUEIREDO ANO LETIVO 2012/2013 ÍNDICE

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

Postura corporal hábitos causas e consequências

Postura corporal hábitos causas e consequências Postura corporal hábitos causas e consequências AFINAL O QUE É POSTURA? Postura Definir Postura ideal é praticamente impossível. Porém, para Momesso (1997) postura, é a atitude que o corpo adota, mediante

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL COLUNA CERVICAL FUNÇÕES: Suporte e estabilidade à cabeça Dar mobilidade à cabeça Abrigar, conduzir e proteger a medula espinhal e a artéria vertebral INSPEÇÃO Postura Global

Leia mais

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica COLUNA LOMBAR Coluna lombar Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica 2 tipos de Articulações: Intervertebral cartilaginosa Proc. Articulares - sinovial Coluna lombar Coluna lombar

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

Posições Cirúrgicas. Professor: Eunaldo Dias

Posições Cirúrgicas. Professor: Eunaldo Dias Posições Cirúrgicas Professor: Eunaldo Dias Posições do paciente para cirurgia ou posições cirúrgicas são aquelas em que o paciente é colocado após procedimento anestésico, para ser submetido a intervenção

Leia mais

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1. Técnica cirúrgica corrige não só a região anterior do

Leia mais

LER A DOENÇA DO SÉCULO

LER A DOENÇA DO SÉCULO LER A DOENÇA DO SÉCULO Introdução Muitas vezes sofremos lesões que procedem de comportamentos cotidianos que não nos damos conta de ser danosos a nossa saúde até começarmos a sentir a dores que são ocasionadas

Leia mais

Maria Silva 25 Dez 1988 Guaratinguetá-SP. Data da Avaliação: 12/02/2018 ANAMNESE

Maria Silva 25 Dez 1988 Guaratinguetá-SP. Data da Avaliação: 12/02/2018 ANAMNESE Maria Silva 25 Dez 1988 mariasilva@email.com.br Guaratinguetá-SP Data da Avaliação: 12/02/2018 ANAMNESE 1.Qual seu objetivo na atividade física? Perda de peso (massa gorda), ganho de massa muscular e melhora

Leia mais

Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS

Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Educação Física 1ºs anos CAPACIDADES FÍSICAS Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis

Leia mais

Prevalência de problemas posturais em adolescentes em fase escolar

Prevalência de problemas posturais em adolescentes em fase escolar Prevalência de problemas posturais em adolescentes em fase escolar Resumo Autoras: Marcela Tofolli Voltarelli Vilcéia Cristina de Carvalho Renata Picoli Professora Orientadora: Ms. Giovana de Cássia Rosim*

Leia mais

MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL

MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL ÍTENS PARA AVALIAÇÃO POSTURAL Radiografia (PADRÃO OURO) Fotografia(análise bidimensional); Simetógrafo Fio de prumo Marcadores de superfície Devemos observar o indivíduo globalmente

Leia mais

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima

ESCOLIOSE. Prof. Ms. Marcelo Lima ESCOLIOSE Prof. Ms. Marcelo Lima DEFINIÇÃO A escoliose é um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado

Leia mais

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO Um grupo especial de otls e destinado a crianças e adolescentes portadores de escoliose e cifoses. As órteses anteriores são para que os pacientes

Leia mais

Depto de Ciências do Esporte da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Resumo

Depto de Ciências do Esporte da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Resumo 116 ARTIGO Análise da flexibilidade em mulheres trabalhadoras Patrícia Franco Rabello Theodoro Mestranda paty@theodorojunior.com.br Profª Drª Mariângela Gagliardi Caro Salve gagliardi@fef.unicamp.br Depto

Leia mais

ATLETISMO CORRIDAS COM BARREIRAS E REVEZAMENTO. Prof. Ms. Leandro Paschoali (Hilinho)

ATLETISMO CORRIDAS COM BARREIRAS E REVEZAMENTO. Prof. Ms. Leandro Paschoali (Hilinho) ATLETISMO CORRIDAS COM BARREIRAS E REVEZAMENTO Prof. Ms. Leandro Paschoali (Hilinho) CONSIDERAÇÕES Um barreirista é também um velocista Correr rápido e em aceleração deve ser a principal preocupação do

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde!

Poliomielite um novo Olhar, comemorando a Vida, cuidando da Saúde! COMO TRATAR A FRAQUEZA MUSCULAR: EXCLUSIVO PARA SÍNDROME PÓS PÓLIO Esse artigo foi extraído do Manual de Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Síndrome Pós-Poliomielite e Co-morbidades. Editado

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: 2178-7514 v.1, n. 1, 2009 AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ESCOLARES COM IDADE DE 9 E 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA-PR

Leia mais

Desvios Posturais. Eduardo Da Luz Ferreira 1. Rafael Trentin Scremin 2. Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício

Desvios Posturais. Eduardo Da Luz Ferreira 1. Rafael Trentin Scremin 2. Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício Desvios Posturais Eduardo Da Luz Ferreira 1 daluzeduardo@hotmail.com Rafael Trentin Scremin 2 Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício Faculdade Sant Ana Pós Instituto Doll Resumo Atualmente sentir dor

Leia mais

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE INTRODUÇÃO JOSÉ MORAIS SOUTO FILHO SESC, Triunfo,Pernambuco, Brasil jmfilho@sescpe.com.br O Brasil vem sofrendo nas

Leia mais

SISTEMA AUTOMÁTICO PARA AVALIAÇÃO POSTURAL BASEADO EM DESCRITORES DE IMAGENS

SISTEMA AUTOMÁTICO PARA AVALIAÇÃO POSTURAL BASEADO EM DESCRITORES DE IMAGENS SISTEMA AUTOMÁTICO PARA AVALIAÇÃO POSTURAL BASEADO EM DESCRITORES DE IMAGENS GIAN LUCAS DE OLIVEIRA PAIVA GRADUANDO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA ORIENTADOR: PROF. CRISTIANO JACQUES MIOSSO DR. EM ENGENHARIA

Leia mais

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior COLUNA VERTEBRAL 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 5 vértebras sacrais 4 vértebras coccígeas anterior

Leia mais

Anatomia e Fisiologia da Coluna 1. Estrutura das Vértebras: As vértebras compõem-se pelas seguintes estruturas: corpo, pedículos, lâmina e apófises. O corpo vertebral encontra-se na porção anterior em

Leia mais

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA.

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA. ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA. INTRODUÇÃO CHAIANE DE FACI VANZETO MARCELO TAGLIETTI FAG FACULDADE ASSSIS GURGACZ, CASCAVEL, PARANÁ,

Leia mais

CIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? OS EXERCÍCIOS POSTURA? Alterações da Estrutura Corporal. Os Exercícios Realmente Mudam a Postura?

CIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? OS EXERCÍCIOS POSTURA? Alterações da Estrutura Corporal. Os Exercícios Realmente Mudam a Postura? Alterações da Estrutura Corporal Exercícios e Postura OS EXERCÍCIOS CIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? Ft. Msd. Milena Dutra - milenadutra@bol.com.br Os Exercícios Realmente Mudam a Postura? OS EXERCÍCIOS

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi Pilates Funcional Um corpo livre de tensão nervosa e fadiga é o abrigo ideal fornecido pela natureza para abrigar uma mente bem equilibrada, totalmente capaz de atender com sucesso todos os complexos problemas

Leia mais

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE.

A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE. A ATIVIDADE FÍSICA COMO UMA PRÁTICA NORTEADORA DA LONGEVIDADE NA TERCEIRA IDADE. RESUMO O envelhecimento é um processo biológico que acarreta alterações e mudanças estruturais no corpo. Por ser um processo

Leia mais

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES BIOMECÂNICA OCUPACIONAL M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira DEFINIÇÃO Estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o ponto de vista dos movimentos

Leia mais

Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos. Dante Pascali

Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos. Dante Pascali CAPÍTULO 1 Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos Dante Pascali Capítulo 1 Pelve: Ossos, Articulações e Ligamentos 3 OSSOS PÉLVICOS A pelve é a base óssea na qual o tronco se apóia e através da qual o

Leia mais

Atletismo O LANÇAMENTO DO DISCO

Atletismo O LANÇAMENTO DO DISCO Atletismo O LANÇAMENTO DO DISCO Ao que parece, o lançamento do disco foi descoberto pelos pescadores que lançavam placas chatas de pedras sobre a superfície da água, para que estas deslizassem. Ainda hoje,

Leia mais

Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA

Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA Exercícios para a coluna PROF. ALEXANDRE TANAKA Exercícios para a coluna Orientações importantes: Modo de dormir Posição sentada (trabalho, carro, TV, etc) Modo de levantar e deitar da cama Em pé por tempo

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais