DIAGNÓSTICO SOCIAL CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE MARVÃO MARÇO 2015 INTRODU

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1 DIAGNÓSTICO SOCIAL CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE MARVÃO MARÇO 2015 INTRODU

2 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO 7 PROGRAMA REDE SOCIAL Enquadramento.9 2. Metodologia Órgãos da Rede Social TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA Enquadramento Territorial Evolução da população Residente Estrutura Etária da População Estrutura Familiar Migrações e População Estrangeira 24 Problemáticas e Necessidades Identificadas ATIVIDADE ECONÓMICA E EMPREGO Tecido Económico e Empresarial População Ativa População Desempregada 36 Problemáticas e Necessidades Identificadas EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Nível de escolaridade da população Residente Caraterização da Rede Escolar Educação Pré-Escolar º Ciclo º Ciclo º Ciclo Recursos Educativos Educação e formação de Adultos 49 Problemáticas e Necessidades Identificadas INTERVENÇÃO SOCIAL Instituições Particulares de Solidariedade Social.53 2

3 4.2. Equipamentos e Respostas Sociais, por População Alvo Outros Apoios e Medidas Sociais, por População Alvo Crianças e Jovens Família e Comunidade Idosos.70 Problemáticas e Necessidades Identificadas SAÚDE Organização do Serviço de Saúde no Distrito Organização do serviço de Saúde no Concelho 76 Problemáticas e Necessidades Identificadas HABITAÇÃO Parque Habitacional do Concelho Parque Habitacional do Município de Marvão 88 Problemáticas e Necessidades Identificadas SEGURANÇA E PROTEÇÃO CIVIL Guarda Nacional Republicana Comissão Municipal de Proteção Civil Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão 98 Problemáticas e Necessidades Identificadas ASSOCIATIVISMO.100 Problemáticas e Necessidades Identificadas..104 BIBLIOGRAFIA 105 3

4 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico n.º 1 População residente por grupo etário, 2001 e Gráfico n.º 2 População residente, segundo o estado civil (2011)..24 Gráfico n.º 3 População estrangeira residente, por país de proveniência (2012).24 Gráfico n.º 4 Setores de atividade económica, por n.º de empresas existentes, em Gráfico n.º 5 População ativa, segundo a faixa etária (2011)...35 Gráfico n.º 6 População empregada, por setor de atividade (2011) 35 Gráfico n.º 7 População empregada, segundo a faixa etária (2011)...36 Gráfico n.º 8 População desempregada, por género (2011) 37 Gráfico n.º 9 População desempregada, por grupo etário (2011) 37 Gráfico n.º 10 População residente, por nível de escolaridade, 2001 e 2011 (%) 41 Gráfico n.º 11 Evolução do n.º de alunos, por nível de ensino (2004/05 a 2014/15) 45 Gráfico n.º 12 Evolução do n.º de alunos da Educação Pré-Escolar..46 Gráfico n.º 13 Evolução do n.º de alunos do 1.º Ciclo...47 Gráfico n.º 14 Evolução do n.º de alunos do 2.º Ciclo...47 Gráfico n.º 15 Evolução do n.º de alunos do 3.º Ciclo...48 Gráfico n.º 16 Respostas sociais, por população alvo, em Gráfico n.º 17 Volume processual da CPCJ de Marvão.64 Gráfico n.º 18 Processos de promoção e proteção, por tipologia de situação de perigo.65 Gráfico n.º 19 Crimes registados, por tipologia de crime, em 2013 (%).95 Gráfico n.º 20 Crimes registados, por tipologia de crime, em 2014 (%).95 ÍNDICE DE QUADROS Quadro n.º 1 População residente, por sexo, segundo os Censos (2001,2011)..18 Quadro n.º 2 Variação da população residente, por freguesia (2001,2011)..19 Quadro n.º 3 Taxas brutas de mortalidade e natalidade, em 2001 e Quadro n.º 4 Evolução do índice de envelhecimento 20 Quadro n.º 5 Famílias clássicas e institucionais, em 2001 e Quadro n.º 6 Famílias clássicas e institucionais, segundo a dimensão e pessoas na família (2001 e 2011)...22 Quadro n.º 7 População estrangeira, em % da população residente..25 Quadro n.º 8 Empresas não financeiras, total e por setor de atividade económica, Quadro n.º 9 Número de empresas, segundo o escalão de pessoal ao serviço, Quadro n.º 10 Trabalhadores por conta de outrem, segundo o setor de atividade, sexo e ganho médio mensal...32 Quadro n.º 11 Nível de escolaridade da população desempregada (2011)..38 4

5 Quadro n.º 12 Medidas de apoio a desempregados, Quadro n.º 13 População residente, por freguesia e no concelho, segundo o nível de ensino, em 2011 (%).43 Quadro n.º 14 Recursos educativos, por entidade.49 Quadro n.º 15 Instituições Particulares de Solidariedade Social em Marvão 53 Quadro n.º 16 Respostas sociais existentes, 2001 e Quadro n.º 17 Capacidade da resposta social Creche, Quadro n.º 18 IPSS s com resposta social para a população idosa, Quadro n.º 19 Capacidade da resposta social Apoio Domiciliário Integrado, por equipamento, Quadro n.º 20 Capacidade da resposta social Centro de Convívio, por equipamento, Quadro n.º 21 Capacidade da resposta social Centro de Dia, por equipamento, Quadro n.º 22 Capacidade da resposta social ERPI, por equipamento, Quadro n.º 23 Capacidade da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, por equipamento, Quadro n.º 24 Pessoal ao serviço das IPSS s, Quadro n.º 25 Capacidade das respostas sociais para as pessoas com deficiência, Quadro n.º 26 Capacidade de resposta dos Cuidados Continuados Integrados.63 Quadro n.º 27 Pessoal ao serviço da Unidade de Cuidados Continuados, Quadro n.º 28 Recursos de saúde no concelho de Marvão, em Quadro n.º 29 Quadro de pessoal no Centro de Saúde de Marvão 77 Quadro n.º 30 Consultas médicas efectuadas no Centro de Saúde de Marvão..77 Quadro n.º 31 Programas, projectos e parcerias da UCC do Centro de Saúde 79 Quadro n.º 32 N.º de edifícios, alojamentos familiares e colectivos, em Quadro n.º 33 Alojamentos clássicos e famílias clássicas residentes no concelho de Marvão, 2001 e Quadro n.º 34 Alojamentos familiares clássicos, segundo a forma de ocupação (2011) 85 Quadro n.º 35 Edifícios, por época de construção (2011) 85 Quadro n.º 36 Alojamentos clássicos de residência habitual, segundo o regime de propriedade e forma de arrendamento 86 Quadro n.º 37 Alojamentos familiares ocupados como residência habitual, segundo a existência de infraestruturas, no concelho de Marvão (2011).87 Quadro n.º 38 Índice de lotação dos alojamentos familiares clássicos, ocupados como residência habitual..87 Quadro n.º 39 Localização dos fogos de habitação municipal 88 Quadro n.º 40 Tipologia das habitações municipais..89 Quadro n.º 41 Investimento do Município na conservação das habitações municipais.89 Quadro n.º 42 Número e funções dos efectivos da GNR de Marvão 94 Quadro n.º 43 Associações no concelho de Marvão..102 Quadro n.º 44 Apoios concedidos pelo Município às Associações ( )

6 ÍNDICE DE FIGURAS Figura n.º 1 Metodologia de Planeamento Estratégico 10 Figura n.º 2 Área de Localização Empresarial..34 ÍNDICE DE MAPAS Mapa n.º 1 - Enquadramento do Concelho de Marvão a nível nacional e regional.14 Mapa n.º 2 - Concelho de Marvão e as suas freguesias..15 Mapa n.º 3 Rede Viária do Concelho de Marvão 17 PROGRAMA REDE SOCI 6

7 INTRODUÇÃO O presente documento tem como objetivo uma análise rigorosa e objetiva da realidade social local. Este documento tem como ponto de partida o Diagnóstico Social do Concelho de Marvão, aprovado em 2005, pretendendo-se uma atualização do mesmo. O Diagnóstico Social atual surge como um documento complementar ao primeiro, consubstanciando-se num documento atual, capaz de traduzir a evolução e situação socioeconómica do concelho. Este documento pretende ainda mobilizar as entidades locais para a identificação dos problemas sociais existentes no concelho, propondo soluções para os mesmos, tendo em conta os recursos, as potencialidades, as fraquezas e as ameaças existentes. Desta forma, surge também como um instrumento base e de orientação para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Social. O Diagnóstico Social 2015 está organizado em oito capítulos, correspondentes a áreas temáticas identificadas para proceder à análise social do concelho: 1. Território e Demografia; 2. Atividade Económica e Emprego; 3. Educação e Formação; 4. Intervenção Social; 5. Saúde; 6. Habitação; 7. Segurança e Proteção Civil; e 8. Associativismo. No final de cada capítulo são apresentados os problemas identificados, bem como as necessidades e prioridades de intervenção. Em termos metodológicos, para a elaboração deste documento recorreu-se a um conjunto de técnicas de recolha e análise de informação, nomeadamente: recolha e análise documental; recolha, compilação e análise de dados e informação estatística; recolha de dados junto de entidades locais e regionais; discussão e análise de problemáticas em reuniões de trabalho. 7

8 PROGRAMA REDE SOCIAL 8

9 1. ENQUADRAMENTO O Programa Rede Social foi criado pela Resolução de Conselho de Ministros n. º 197/97, de 18 de novembro, e mais tarde regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 115/2006, de 14 de junho. A Rede Social é um fórum de articulação e congregação de esforços entre autarquias e entidades públicas ou privadas com vista à erradicação ou atenuação da pobreza e da exclusão e à promoção do desenvolvimento social. Pretende-se formar uma consciência coletiva dos problemas sociais e contribuir para a ativação dos meios e agentes de resposta e para a otimização dos meios de ação locais. A nível local a Rede Social materializa-se através dos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS), constituindo plataformas de planeamento e coordenação da intervenção social a nível concelhio. Ao nível supraconcelhio são implementadas plataformas territoriais com base nas atuais 28 NUTS III. O Programa Rede Social tem como finalidade combater a pobreza e a exclusão social numa perspetiva de promoção, e nesta perspetiva os seus objetivos estratégicos são: - Combater a pobreza e a exclusão social, promovendo a inclusão e coesão sociais; - Promover o desenvolvimento social integrado através da implementação do planeamento integrado e sistemático, que potencie sinergias, competências e recursos; - Contribuir para a concretização, acompanhamento e avaliação dos objetivos do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI); - Garantir a integração dos objetivos da promoção para a igualdade de género, constantes do Plano Nacional para a Igualdade (PNI), nos instrumentos de planeamento; - Garantir uma maior eficácia e uma melhor cobertura e organização do conjunto de respostas e equipamentos ao nível local; - Criar canais regulares de comunicação e informação entre os parceiros e a população em geral. 9

10 2. METODOLOGIA O Programa Rede Social assenta na implementação de estratégias de planeamento ativas e participadas, baseadas num processo que implica várias etapas de trabalho interligadas entre si: - elaboração do Diagnóstico Social, instrumento que analisa as principais dinâmicas sociais locais, através de uma bateria de indicadores chave; - elaboração e operacionalização do Plano de Desenvolvimento Social, fixando objectivos e estratégias de intervenção, a média e longo prazo; - elaboração e concretização de Planos de Ação anuais; - definição do processo de Avaliação. Figura n.º 1 Metodologia de Planeamento Estratégico Fonte: Instituto do Desenvolvimento Social - Núcleo da Rede Social 10

11 3. ORGÃOS DA REDE SOCIAL A Rede Social de Marvão é constituída pelo Conselho Local de Ação Social (CLAS) e pelo Núcleo Executivo. O CLAS de Marvão foi constituído em 10 de junho de O CLAS trata-se de um órgão local de concertação e congregação de esforços, funcionando como um espaço privilegiado de diálogo e análise dos problemas, visando a erradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social pela promoção do desenvolvimento social local (n.º 1, do artigo 2.º do Regulamento Interno da Rede Social de Marvão). Constituição do CLAS de Marvão: - A Anta Associação de Cultura e Desenvolvimento da Beirã; - Agrupamento de Escolas de Marvão; - Associação de Cultura e Recreio 25 de Abril; - Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão; - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Portalegre; - Casa do Povo de Santo António das Areias; - Centro Cultural de Marvão; - Centro Distrital da Segurança Social de Portalegre ISS,IP; - Centro de Emprego de Portalegre IEFP,IP; - Centro de Saúde de Marvão ULSNA, EPE; - Freguesia da Beirã; - Freguesia de Santa Maria de Marvão; - Freguesia de Santo António das Areias; - Freguesia de São salvador da Aramenha; - Lar Nossa Senhora das Dores; - Lar de São Salvador da Aramenha; - Município de Marvão (que preside); - Santa Casa da Misericórdia de Marvão. O Núcleo Executivo é o órgão técnico-operativo do CLAS, e é composto por cinco elementos, representantes das seguintes entidades: - Câmara Municipal de Marvão; - Centro Distrital da Segurança Social de Portalegre; 11

12 - Lar de São Salvador da Aramenha; - Agrupamento de Escolas de Marvão; - Freguesia de Santo António das Areias. 12

13 1. TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA 13

14 1. TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA As caraterísticas dos territórios estão em estreita ligação com o seu desenvolvimento económico e social. Por sua vez, a definição de políticas públicas, locais e nacionais, o desenvolvimento socioeconómico e o ordenamento do território estão diretamente relacionados com a questão demográfica ENQUADRAMENTO TERRITORIAL O concelho de Marvão localiza-se na vertente Norte da Serra de São Mamede, distrito de Portalegre. Integrado na região Alentejo (NUT II), é parte integrante do agrupamento de concelhos da sub-região do Alto-Alentejo (NUT III). Tem como limites a Norte e a Este a província da Estremadura espanhola; a Sul o concelho de Portalegre e a Oeste o concelho de Castelo de Vide. Mapa n.º 1 - Enquadramento do Concelho de Marvão a nível nacional e regional Fonte: Município de Marvão 14

15 Marvão é o mais pequeno dos quinze concelhos do distrito de Portalegre, tem uma área de 154,6 Km 2 e é composto por quatro freguesias: Beirã, Santa Maria de Marvão, Santo António das Areias e São Salvador da Aramenha. Mapa n.º 2 - Concelho de Marvão e as suas freguesias O concelho de Marvão é pontuado por inúmeros valores naturais e paisagísticos, constituindo um modelo único da biodiversidade. As diferenças de altitude e variedade de exposição refletem-se no coberto vegetal que mostra as influências climáticas atlântica e mediterrânica, num espaço relativamente restrito. Os contrastes de relevo proporcionam excelentes panorâmicas, constituindo um dos componentes fundamentais de uma paisagem policromática por excelência. Dado o seu potencial geomorfológico, paisagístico, faunístico e florístico, toda a área geográfica do concelho está inserida no Parque Natural da Serra de São Mamede e na Rede Natura

16 Relativamente à rede hidrográfica, parte integrante da bacia do Tejo, é constituída pelo rio Sever e seus afluentes, nomeadamente pela ribeira da Beirã. O rio Sever, no seu percurso em território nacional, corre no sentido Sudoeste Nordeste e no seu percurso internacional (em que delimita a fronteira entre Portugal e Espanha) no sentido Sudeste Noroeste, na sua maior parte. Em termos geomorfológicos, o concelho de Marvão apresenta, em traços muito gerais, duas áreas distintas, cujo limite se encontra sensivelmente no sopé norte da Serra de Sapoio (Marvão). A sul desta serra o relevo é bastante montanhoso, predominando aí rochas como xistos, os quartzitos e, numa pequena área que vai da Escusa ao Porto de Espada, alguns focos calcários. Por seu lado, a norte da referida serra o relevo é sobretudo planáltico, sendo a rocha predominante o granito. A presença das cristas quartzíticas ao longo da estrada que conduz à fronteira com Espanha constitui outro elemento de elevado potencial geomorfológico e paisagístico. Dadas as suas excecionais caraterísticas turísticas, o concelho de Marvão está incluído no que se convencionou chamar triângulo turístico da Serra de S. Mamede: Castelo de Vide/Marvão/Portalegre. Situação que conduziu ao aumento do tráfego no concelho e, consequentemente, a um reforço das vias e das acessibilidades que servem o mesmo. O acesso ao concelho de Marvão é feito predominantemente pelas áreas Sul e Oeste do mesmo, através das principais vias que ligam o concelho aos concelhos de Portalegre e Castelo de Vide, respetivamente. A Fronteira de Galegos permite o acesso ao concelho pela vertente Este, através das vias que ligam o mesmo ao país vizinho. A principal rede viária concelhia é formada por dois eixos, apoiados em duas estradas nacionais: a EN 359, que atravessa o concelho no sentido Norte/Sul fazendo a ligação entre a sede de concelho e a localidade de Alvarrões, e a EN 246-1, um eixo transversal no sentido Este/Oeste, que faz a ligação entre a Fronteira de Galegos e Castelo de Vide. Estas duas vias intersetam-se na localidade de Portagem, que dada a sua localização conheceu nas últimas décadas um desenvolvimento considerável. A restante rede é constituída por uma multiplicidade de caminhos e estradas municipais, as quais, devido aos esforços do Município, e no sentido de reforçar as 16

17 vias da sua competência, apresentam, atualmente, e na sua maioria, condições de circulação satisfatórias. A rede de transportes públicos rodoviários apoia-se na rede viária atrás referida, sobretudo na principal rede concelhia. Esta apresenta uma taxa de cobertura pouco satisfatória, servindo apenas os aglomerados com maior expressão populacional e efetuando algumas paragens ao longo das várias estradas municipais. Não existindo nenhuma rede de transportes intra-concelhia, esta rede é formada por três percursos rodoviários, dois dos quais com terminal em Portalegre e um em Castelo de Vide, e cujos trajetos se efetuam apenas nos dias úteis. Mapa n.º 3 - Rede Viária do Concelho de Marvão Fonte: Município de Marvão 17

18 1.2. EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE No que diz respeito à caraterização da estrutura e evolução demográfica do concelho de Marvão, optou-se por uma análise temporal referente à última década, marcada por duas tendências: diminuição e envelhecimento da população. Em 2001, a densidade populacional do concelho era de 26,1 habitantes por km 2, em 2011 este valor é de 22.7 habitantes por km 2. Na região Alentejo, a densidade populacional é de 24 habitantes por km 2, verificando-se um fraco povoamento do território, muito inferior à densidade média do país (114,5 habitantes/km 2 ). O concelho de Marvão, para além da desertificação do território, é, também, afetado pela dispersão da população neste mesmo território, e consequente isolamento da mesma. O total da população residente em 2011 é de 3512 habitantes. Entre 2001 e 2011, o concelho perdeu 517 habitantes, correspondente a uma variação negativa da população residente de 12,83 %. Esta tendência verifica-se também ao nível da média dos concelhos que integram o Alto Alentejo, contrariando a tendência nacional, em que se registou um aumento da população (Quadro n.º 1). Quadro n.º 1 - População Residente, por sexo, segundo os Censos (2001, 2011) População Residente Total H M Total H M Marvão Alto Alentejo Portugal Fonte: INE, Censos 2001 e 2011 Relativamente ao género, a população feminina é ligeiramente superior à população masculina, correspondendo, respetivamente, a 51,03 % e 48,97%. Tendência que também se verifica ao nível do Alto Alentejo e do país. Fazendo uma análise da população residente, ao nível das freguesias, todas elas registaram perda de população. Santa Maria de Marvão, onde se localiza a sede de concelho, foi a freguesia que mais população perdeu (-24,65%), sendo também a que 18

19 detém menor número de habitantes. Segue-se a freguesia de Beirã (-16,44%), Santo António das Areias (-12,61%) e finalmente a freguesia de São Salvador da Aramenha (- 6,61%), a freguesia com maior número de habitantes e a que registou menos perda de população (Quadro n.º 2). Quadro n.º 2 - Variação da população residente, por freguesia ( ) Freguesia População Residente Variação (%) Beirã ,44 % Santa Maria Marvão ,65 % Santo António das Areias ,61 % São Salvador da Aramenha ,61 % Concelho ,83 % Fonte: INE, Censos 2001 e 2011 As taxas brutas de mortalidade e de natalidade (Quadro n.º 3) refletem esta diminuição da população, bem como o seu envelhecimento, assistindo-se a uma diminuição do número de óbitos e, igualmente, do número de nascimentos. São caraterísticas de um duplo envelhecimento de um território a diminuição da taxa de natalidade e aumento da taxa de mortalidade. No concelho de Marvão, esta não é a tendência da última década, o que não significa que não se verifique o envelhecimento da população. Apesar de ocorrem menos nascimentos, verificam-se também menos óbitos, o que contribui para o envelhecimento desta mesma população. Em 2011, a taxa bruta de mortalidade é de 16,8, ou seja, por cada mil pessoas verificaram-se 16,8 óbitos. Por sua vez, a taxa bruta de natalidade indica-nos que por cada mil mulheres em idade fértil ocorreram 5,7 nascimentos. (%0) 19

20 N.º de habitantes DIAGNÓSTICO SOCIAL DE MARVÃO I 2015 Quadro n.º 3 Taxas bruta de mortalidade e de natalidade, em 2001 e 2011 Território Taxa Bruta de Mortalidade ( ) Taxa Bruta de Natalidade ( ) Marvão 18,2 16,8 6,5 5,7 Alto Alentejo 15,8 16,1 8,1 7,5 Portugal 10,1 9,7 10,9 9,2 Fonte: Pordata 1.3. ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO Analisando a estrutura etária da população residente, entre 2001 e 2011, verifica-se um decréscimo da mesma em todos os grupos etários. Em 2011, tal como em 2001, o grupo etário com maior número de população é o da população em idade adulta (25-64 anos), que corresponde a 49,12% da população do concelho. Segue-se a população com 65 ou mais anos, que representa 33,03% da população, o grupo etário dos 0-14 anos representa 9,48% e o grupo etário dos anos representa 8,37 % da população. Gráfico n.º 1- População Residente por Grupo Etário, em 2001 e ou mais Fonte: INE, Censos 2001 e 2011 Grupo Etário Os grupos etários onde se registou maior quebra da população, entre os dois períodos censitários, são os correspondentes à população mais jovem, sendo mais significativa 20

21 no grupo etário dos anos (-29,50%). O grupo etário dos 0-14 anos registou uma perda de 24,49%. Seguindo a tendência verificada na generalidade do país, constata-se o envelhecimento da população residente do concelho de Marvão. Em 2001, o índice de envelhecimento era de 298,4%, ou seja, 298 idosos por cada 100 jovens, em 2011 verifica-se uma proporção de 314 idosos por cada 100 jovens. No que diz respeito a este indicador, Marvão encontra-se acima dos valores da média dos concelhos do Alto Alentejo e ainda mais dos valores registados a nível nacional. Quadro n.º 4 - Evolução do Índice de Envelhecimento ( ) Localização Marvão 298,4 314,4 Alto Alentejo 194,5 212,2 Portugal 102,2 127,8 Fonte: INE, Censos 2001 e 2011 A análise do índice de dependência total permite uma melhor perceção do peso da população total sobre a população ativa do concelho. Em 2011, o índice de dependência total era de 74, o que significa que, por cada 100 pessoas em idade ativa existiam 74 dependentes. Em 2001, o índice de dependência total era de 76. Este desagravamento do índice de dependência total está relacionado com o aumento do índice de dependência de idosos, que aumentou de 56,9 em 2001 para 57,5 em 2011, e com a diminuição do índice de dependência de jovens, que era de 19 em 2001, passando a 16 em Estes valores refletem mais uma vez o envelhecimento da população, a diminuição da população jovem e a dificuldade de rejuvenescimento desta mesma população. 21

22 1.4. ESTRUTURA FAMILIAR No que diz respeito à estrutura familiar, e contrariamente à tendência verificada a nível nacional, em que se registou um aumento do número de famílias clássicas, em Marvão este número diminuiu face a Quadro n.º 5 - Famílias Clássicas e Institucionais, em 2001 e 2011 Famílias Clássicas, segundo a Ano Dimensão (n.º pessoas) Famílias C Indicador População Residente sicas, gundo a Famílias Clássicas Dimensão (n.º pessoas) Dimensão Médias das Famílias Famílias Institucionais 2,5 2 2,4 2 Fonte: INE, Censos 2001 e 2011 Em 2001, existiam no concelho 1635 famílias clássicas, número que diminuiu para 1474 em 2011, verificando-se uma variação negativa de 9,85 %, evidentemente associada à diminuição da população residente. Quanto à sua dimensão, em termos de maior representatividade, prevalecem as famílias constituídas por dois elementos, seguindo-se as famílias com um elemento, que em conjunto representam 57,39 % das famílias. A dimensão média das famílias é, em 2011, de 2,4 elementos. Quadro n.º 6 - Famílias Clássicas, segundo a Dimensão e Pessoas nas famílias (2001 e 2011) Ano Famílias Clássicas, segundo a Dimensão (n.º pessoas) Total Com 1 Com 2 Com 3 Com 4 Com 5 ou Variação Fonte: INE, Censos 2001 e ,85% 9,83% -13,55% -14,25% -23,72% -13,85% 22

23 Nestes últimos dez anos, assistiu-se um aumento das famílias apenas com um elemento. Por outro lado, é de destacar a diminuição do número de agregados familiares com quatro elementos. Em 2011, o número de agregados familiares monoparentais no concelho era de 45, de entre os progenitores, com pelo menos um filho a cargo com menos de 25 anos. Destes 45, 36 eram constituídos pela mãe e pelos filhos, e 9 pelo pai e pelos filhos. Relativamente às famílias institucionais, de realçar que se registou um aumento relativamente aos dados censitários de Atualmente, existem 5 famílias institucionais no concelho, com a entrada em funcionamento de mais duas estruturas residenciais para idosos e de um lar residencial para pessoas com deficiência e incapacidade. As duas famílias institucionais já existentes no concelho dizem respeito a estruturas residenciais para idosos a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Marvão e do Lar de Nossa Senhora das Dores (Porto da Espada). Em 2013, entrou em funcionamento a estrutura residencial para idosos da Casa do Povo de Santo António das Areias e, em 2014, a estrutura residencial para idosos do Lar de São Salvador da Aramenha e o lar residencial da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Portalegre. Os padrões de nupcialidade e de formação da família têm sofrido alterações nas últimas décadas. A entrada na conjugalidade cada vez mais tarde, a perda de alguma importância do casamento legal e o desenvolvimento de novas formas de conjugalidade são exemplo disso. No entanto, no concelho de Marvão 70,36 % da população é casada, embora se verifique uma diminuição face a As pessoas viúvas representam 11,79% do total da população, sendo na sua maioria mulheres com idades a partir dos 59 anos. 23

24 N.º habitentes DIAGNÓSTICO SOCIAL DE MARVÃO I 2015 Gráfico n.º 2 - População residente segundo o estado civil (2011) Solteiro Casado Divorciado Viúvo Estado Civil Fonte: INE, Censos MIGRAÇÕES E POPULAÇÃO ESTRANGEIRA Portugal foi, durante décadas, um país de emigração à procura de melhores condições de vida. Este fenómeno alterou-se entre as décadas de 80 e 90, verificando-se um aumento exponencial da população estrangeira residente em território nacional. No final de 2010, a população estrangeira em Portugal totalizava indivíduos. Em 2011, a média da população estrangeira residente em Portugal era de 3,7% da população total do país. Marvão tem sido também um território de atração para a população estrangeira. Em 2012, a população estrangeira com estatuto legal de residente era de 108 indivíduos, sendo a maioria proveniente do Reino Unido. Gráfico n.º 3 - População estrangeira residente, por país de proveniência, 2012 Reino Unido Brasil Ucrânia Roménia Angola Moldávia Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região Alentejo,

25 Em 2012, o concelho de Marvão era o 5.º concelho do distrito com maior número de população estrangeira com estatuto legal de residente, tendo apenas acima os concelhos de Portalegre, Ponte de Sor, Elvas e Campo Maior. Quadro n.º 7 - População estrangeira em % da população residente Localização Marvão 3 % 3,1 % Alto Alentejo 2,6 % 2,4 % Portugal 3,7 % 3,9 % Fonte: Pordata A população estrangeira no concelho de Marvão representava, em 2012, 3,1 % do total da população residente. Apesar de se situar abaixo da média nacional, encontrase ainda assim acima da média verificada nos concelhos do Alto Alentejo. 25

26 TERRITÓRIO E DEMOGRAFIA PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS - Deficiente rede de transportes públicos; - Condicionantes impostas pela total integração do território do concelho no Parque Natural da Serra de São Mamede; - Desertificação do território; - Dispersão populacional; - Diminuição acentuada da população; - Envelhecimento da população; - Dificuldade de rejuvenescimento da população; - Índices de dependência de idosos e jovens elevados. NECESSIDADES IDENTIFICADAS / PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO - Criação de uma rede de transportes públicos alternativa (horários flexíveis, porta a porta); - Promoção do envelhecimento ativo; - Criação de condições para a fixação da população jovem; - Criação de medidas de incentivo à natalidade e apoio às famílias; - Dotar os equipamentos sociais de apoio à população idosa de melhores condições, através da requalificação e adaptação funcional dos mesmos; - Atração de novos residentes estrangeiros, através do estatuto de residente não habitual (pensionistas: isenção do pagamento de IRS durante 10 anos). 26

27 2. ATIVIDADE ECONÓMICA E EMPREGO 27

28 2. ATIVIDADE ECONÓMICA E EMPREGO O desenvolvimento de um território depende em grande escala da sua estrutura económica. Uma economia local geradora de emprego e riqueza promove igualmente o desenvolvimento social TECIDO ECONÓMICO E EMPRESARIAL Em tempos, agricultura e a indústria transformadora ocuparam um lugar preponderante na economia do concelho. Atualmente, é o setor dos serviços que se distingue como o setor de atividade económica mais relevante, acompanhando a tendência verificada a nível nacional. A agricultura é o setor de atividade económica mais enraizado no concelho, o que se manifesta não só no tecido produtivo e na organização social e económica, como também na estrutura territorial dos lugares e nos valores culturais da população (Rede Social Marvão, 2005). À semelhança de grande parte dos concelhos da região Alentejo, a agricultura apresenta-se como um complemento da atividade profissional, mas também como um meio de subsistência económica para muitas famílias do concelho. As particularidades físicas e ecológicas que caraterizam o território do concelho sugerem um quadro de abordagem diferente do, normalmente, utilizado para o setor agrícola da região Alentejo. Esta situação deve-se ao fato de o relevo ser mais acidentado e os solos pobres. O tipo de agricultura adapta-se, assim, às condições naturais, prevalecendo a existência de pequenas explorações e sendo a área média por exploração consideravelmente inferior à média da região. Embora o setor secundário seja o que tem menor expressão no concelho, quando se fala em pequena e média indústria do concelho, a referência é a freguesia de Santo António das Areias, outrora um pequeno pólo industrial. Neste setor destaca-se a empresa Nunes Sequeira S.A., cujas origens remontam a Nas décadas de 70 e 80 foi esta empresa que assegurou grande parte da atividade industrial do concelho, consagrando-se na transformação de produtos alimentares e produção de calçado. 28

29 Um dos factores que contribuiu para o fraco dinamismo deste setor no concelho, durante muitos anos, foi a inexistência de um loteamento industrial que promovesse o desenvolvimento desta atividade. Situação que se alterou recentemente, com a criação do Ninho de Empresas e da Área de Localização Empresarial, em Santo António das Areias. Atualmente, têm proliferado no concelho outras atividades deste setor, destacando-se as indústrias transformadoras e a construção. Relativamente ao setor terciário, este cresceu consideravelmente no concelho, estando, atualmente, associado a uma maior importância dos serviços prestados pelos organismos públicos, ao turismo, ao comércio e às atividades de apoio social. De entre os referidos, destaca-se o turismo como um forte impulsionador da economia local do concelho. O concelho é detentor de uma enorme e diversa riqueza ao nível do património natural, cultural, histórico e urbanístico. Por estas razões, toda a área geográfica do concelho está inserida no Parque Natural da Serra de São Mamede, sendo a vila de Marvão e a sua envolvente candidatas a Património Mundial da UNESCO. Vários monumentos e património edificado da vila e do concelho de Marvão estão classificados como monumentos nacionais. Tal como em Portugal, também no concelho o setor turístico tem vindo a ganhar um peso significativo na atividade económica, o que se constata pelo aumento significativo do número de unidades hoteleiras e de restauração. Segundo dados do INE, no ano 2000, contavam-se apenas quatro unidades de alojamento no concelho, em 2005 este número aumentou para vinte e quatro, existindo atualmente 42 unidades de alojamento e dois parques de campismo. O registo dos milhares de turistas que visitam anualmente a vila de Marvão reforça a importância do turismo no desenvolvimento económico do concelho. 29

30 Gráfico n.º 4 - Setores de Atividade Económica, por número de empresas existentes, em % Setor Primário Setor Secundário 63% 15% Setor Terciário Fonte: PORDATA A análise do gráfico evidencia a preponderância do setor terciário como o setor de atividade que mais se destaca no concelho, quer pelo número de empresas existentes, quer pelo número de população que emprega. Em 2011, existiam 347 empresas não financeiras com sede no concelho, tendo ao seu serviço um total de 566 pessoas. 30

31 Quadro n.º 8 - Empresas não financeiras, total e por setor de atividade económica, 2011 Setores de Atividade Económica 2011 Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 78 Industrias Transformadoras 24 Construção 29 Comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos 83 Transportes e armazenagem 8 Alojamento, restauração e similares 49 Atividades de informação e de comunicação 1 Atividades Imobiliárias 5 Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 16 Atividades administrativas e dos serviços de apoio 17 Educação 9 Atividades de saúde humana e apoio social 6 Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 3 Outras atividades de serviços 19 Fonte: PORDATA Total 347 Deste tecido empresarial, destacam-se as empresas do Setor Agrícola, o Comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos e o Alojamento, restauração e similares. Quanto à dimensão das empresas, predominam as empresas de pequena dimensão, com menos de 10 trabalhadores, representando 98,56 % do tecido empresarial do concelho. 31

32 Quadro n.º 9 - Número de empresas, segundo o escalão de pessoal ao serviço, 2011 Total empresas Menos de ou Fonte: INE, Anuário Estatístico Região Alentejo, 2012 Em 2011, os trabalhadores por conta de outrem, ao serviço nos estabelecimentos e empresas no concelho, eram 336, inseridos na sua maioria em empresas do setor terciário, representando 77,38 % dos trabalhadores por conta de outrem. No setor secundário estavam inseridos 20,24 % dos trabalhadores por conta de outrem e apenas 2,38 % no setor primário. Quadro n.º 10 - Trabalhadores por conta de outrem, segundo o setor de atividade, sexo e ganho médio mensal, em 2011 Setor Atividade Total Homens Mulheres Ganho Médio Mensal Homens Mulheres Primário ,71 598,14 485,00 Secundário ,27 733,52 758,35 Terciário ,40 918,78 632,25 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região Alentejo, 2012 Relativamente ao género, destaca-se no setor terciário um número bastante mais elevado de trabalhadores do sexo feminino. Por sua vez, embora não de forma tão substancial, nos setores primário e secundário verifica-se o inverso. No que diz respeito ao ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, o valor médio mensal no concelho de Marvão é de 711,58, sendo a média dos concelhos do Alto Alentejo de 885,78. Salienta-se que, com exceção do setor secundário, as mulheres auferem, em média, salários mais baixos que os trabalhadores do sexo masculino. 32

33 O Município de Marvão tem apostado na criação de estruturas que potenciam o desenvolvimento económico local, e, consequentemente, a criação de riqueza e emprego, bem como o estímulo ao empreendedorismo. O Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico (GADE) foi criado em 2006 com o objetivo de promover o desenvolvimento económico do concelho. Trata-se de um serviço do Município vocacionado para o tecido empresarial, destinado a informar, dinamizar e estimular a cooperação entre os agentes económicos locais e destes com o exterior. O Ninho de Empresas de Marvão, localizado em Santo António das Areias, entrou em funcionamento em 2011, com o objetivo de contrariar o decréscimo da atividade económica do concelho. Para tal o Município de Marvão procedeu à construção de um edifício moderno e funcional para instalação de vários tipos de negócios, desde os serviços às tecnologias, ou até de carácter industrial. As suas instalações são constituídas por um núcleo central com dois pisos, com espaço de cafetaria, espaço Cowork, sete gabinetes, uma sala de formação, uma sala de reuniões e uma receção. As laterais do edifício são constituídas por nove pavilhões, seis dos quais com uma área de 93,84 m2 e três com uma área total de 187,48 m2. O objetivo deste equipamento é estimular o aparecimento de novos empreendimentos e colocar à disposição de micro e pequenas empresas um espaço que visa o acolhimento de pequenos projetos empresariais. Atualmente, o Ninho de Empresas tem alojadas treze empresas, encontrando-se ocupados seis gabinetes e sete pavilhões. A maioria destas empresas foi constituída após entrada em funcionamento do Ninho de Empresas. A Área de Localização Empresarial, localizada em Santo António das Areias, foi aprovada em 2012, sendo composta por onze lotes, com uma área bruta de 500,50 m 2 e área máxima de construção de 297 m 2. Os lotes destinam-se à instalação de comércio e pequena indústria. 33

34 Atualmente, foram adquiridos cinco lotes e dois já possuem empresas instaladas e em funcionamento. Figura n.º 2 Planta da Área de Localização Empresarial Fonte: Município de Marvão 2.2. POPULAÇÃO ATIVA Em 2011, a população ativa do concelho era de 1355 indivíduos, dos quais 54,4 % são homens e 45,54 % são mulheres. Em 2001, a população ativa era de 1572 indivíduos, 908 do sexo masculino e 664 do sexo feminino. No que diz respeito à faixa etária, verifica-se que, em 2011, a população ativa tem, na sua maioria, idades compreendidas entre os 30 e os 59 anos, destacando-se a faixa etária dos 40 aos 49 anos. 34

35 N.º Gráfico n.º 5 - População ativa, segundo a faixa etária (2011) e + Faixa Etária Fonte: INE, Censos 2011 Segundo os Censos de 2011, taxa de atividade corresponde de 38,58 %, encontrando-se abaixo da média da região do Alto Alentejo, 42,63 %, e ainda mais da média nacional, 47,56%. Em 2001, o concelho apresentava uma taxa de atividade ligeiramente superior, 39%. Da população economicamente ativa, em 2011, a população empregada é de 1219 indivíduos, 658 homens e 561 mulheres, o que corresponde a 89,96 % da população ativa. Contudo, a população ativa empregada corresponde apenas a 34,71% da população residente do concelho, o que se traduz numa baixa taxa de atividade. A população empregada encontra-se maioritariamente a trabalhar no setor terciário (73,42%), seguindo-se o setor secundário (18,87%) e por fim o setor primário (7,71%). Gráfico n.º 6- População Empregada, por setor de atividade (2011) N.º Primário Secundário Terciário Setor de Atividade FONTE: INE, Censos

36 A maioria da população empregada pertence à faixa etária dos 30 aos 59 anos, destacando-se a faixa etária dos 40 aos 49 anos como a que regista maiores níveis de empregabilidade. Gráfico n.º 7 - População Empregada, segundo a faixa etária (2011) N.º ou + Faixa Etária Fonte: INE, Censos, POPULAÇÃO DESEMPREGADA Em 2011, a população desempregada em idade ativa era de 136 indivíduos, dos quais 80 eram do sexo masculino e 56 do sexo feminino. Esta situação traduz-se numa taxa de desemprego de 10,04%, encontrando-se abaixo da média da região do Alto Alentejo (15,69%) e da média da nacional (13,2%). Em 2001, a taxa de desemprego era de 6,50%, verificando-se um aumento de 4,54% na última década. 36

37 Gráfico n.º 8 - População desempregada, por género (2011) Mulheres 41% Homens 59% Fonte: INE, Censos 2011 Em 2011, a população desempregada do concelho era maioritariamente masculina. Relativamente à situação face ao emprego, em 2011, 35 indivíduos estavam à procura do primeiro emprego e 101 indivíduos procuravam novo emprego. A taxa de desemprego jovem (15-24) era, em 2011, de 26,47 %, valor inferior ao registado a nível nacional, 27,9%. No entanto, bastante mais elevado do que o registado para o total da população desempregada no concelho (10,04%). Gráfico n.º 9 População desempregada, por grupo etário (2011) Fonte: INE, Censos 2011 No que diz respeito às habilitações literárias da população desempregada, a maioria dos desempregados do concelho possui o Ensino Secundário (12.º ano), seguindo-se os que possuem o 2.º Ciclo (6.º ano) e o Ensino Superior. Os indivíduos sem qualquer 37

38 nível de escolaridade e com o 1.º Ciclo são os menos afetados pelo desemprego, comparativamente aos que possuem habilitações literárias mais elevadas. Quadro n.º 11 - Nível de escolaridade da população desempregada (2011) Nível de Escolaridade N.º de Desempregados Sem nível de escolaridade 1 1.º Ciclo 17 2.º Ciclo 30 3.º Ciclo 24 Secundário 38 Superior 26 Fonte: INE, Censos 2011 O Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. disponibiliza medidas e apoios que permitem à população desempregada a manutenção do contato com o mercado de trabalho, através da realização de atividades socialmente úteis. São destinatários destas medidas, desempregados beneficiários de subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, rendimento social de inserção ou outros desempregados inscritos, não beneficiários de prestações sociais. As entidades promotoras destas medidas destas medidas são as entidades coletivas, públicas ou privadas sem fins lucrativos, nomeadamente: autarquias locais, entidades de solidariedade social e serviços públicos que desenvolvam atividades relevantes para a satisfação das necessidades sociais ou coletivas. Quadro n.º 12 - Medidas de Apoio a Desempregados, 2015 Medidas de Emprego Inserção - Contrato Emprego Inserção - Contrato Emprego Inserção - Contrato Emprego Inserção para Pessoas com Deficiência e Incapacidade Fonte: IEPP, IP,

39 ATIVIDADE ECONÓMICA E EMPREGO PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS - Atividade agrícola e pecuária pouco valorizada; - Baixa taxa de atividade; - Ganho médio mensal dos trabalhadores inferior à média do Alto Alentejo; - Desigualdade salarial entre homens e mulheres; - Desemprego de Longa Duração; - Dificuldade de inserção profissional de beneficiários de RSI; - Elevada taxa de desemprego jovem; - Falta de oportunidades de emprego no concelho; - Oportunidades de emprego existentes com caráter sazonal; - Reduzido espírito empreendedor. NECESSIDADES IDENTIFICADAS / PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO - Apoio à criação de viveiros de empresas de pequena escala; - Apoio à criação de micro empresas, e de micro empresas já existentes, que criem emprego; - Constituição de uma Bolsa de Terras; - Valorização do artesanato e produtos locais; - Requalificação do Bairro da Fonteira de Galegos, para disponibilização de espaços destinados a atrair novos empresários; - Promoção da empregabilidade de beneficiários de RSI, Subsídio de Desemprego e desempregados não beneficiários de qualquer prestação; - Promoção do emprego jovem; - Promoção da empregabilidade de pessoas com deficiência. 39

40 3. EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 40

41 3. EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO A educação assume nos dias de hoje um papel fundamental na garantia de mais e melhores oportunidades de integração no mercado de trabalho, constituindo igualmente um fator essencial para o desenvolvimento integral do próprio indivíduo e, consequentemente, da sociedade em que está inserido NÍVEL DE ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE Ao fazer uma análise, ao nível da escolarização, da população residente no concelho, evidenciando o nível de ensino atingido, pode afirmar-se que, de um modo geral, a população possui um baixo nível de escolaridade. Gráfico n.º 10 - População residente, por nível de escolaridade, 2001 e 2011 (%) ,3 36, % ,6 17,1 11,3 10,8 13,8 13,5 9,3 9,8 4,6 8,7 0 S/Nível Escolaridade 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Superior Nível de Ensino Fonte: INE, Censos 2001 e 2011 Relativamente a 2001, constata-se uma evolução positiva do nível de escolaridade. A percentagem de população sem escolaridade, com o 1.º e 2.ºciclos do Ensino Básico diminuiu e a percentagem de população com os restantes níveis de ensino aumentou. Em 2011, cerca de 15,6 % da população não possui qualquer grau de ensino, o que se reflete numa taxa de analfabetismo de 13,2 %, encontrando-se acima dos valores registados na região Alentejo (11 %) e da média nacional (5,2 %). Situação que, em 41

42 parte, se pode atribuir ao estado de envelhecimento demográfico que caracteriza o concelho, já que as gerações mais velhas são tendencialmente menos escolarizadas. No entanto, há que registar uma descida significativa desta taxa face a 2001, cujo valor era de 21,8 %. Entre a população feminina, o analfabetismo é superior ao verificado entre a população masculina, 59,8% e 40,2%, respetivamente. O número de indivíduos cujo nível de ensino é o 1.º Ciclo do Ensino Básico é visivelmente superior quando comparado com os restantes níveis de ensino, sendo este o nível de habilitações literárias detido por 36,2 % da população. No que diz respeito ao 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, 10,8% da população possui o 2.º Ciclo e 13,8 % o 3.º Ciclo. Este último registou um aumento relativamente a 2001, resultado não só da fixação deste nível de ensino como escolaridade obrigatória, até ao ano de 2013, bem como dos processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, da iniciativa governamental Novas Oportunidades, e da realização de Cursos de Educação e Formação de Adultos no concelho. Relativamente ao Ensino Secundário e Superior, verificou-se também um aumento da população com estes níveis de ensino, 13,5% da população residente concluiu o ensino secundário e somente 8,7% da mesma possui qualificações médias ou superiores. A população sem nível de escolaridade atinge um valor mais elevado entre a população com 65 e mais anos, correspondendo a 16 % da população residente no concelho. Fazendo uma análise do nível de ensino da população por freguesia, constata-se que a freguesia de Santa Maria de Marvão é a que detém maior percentagem de população sem escolaridade (23,66%), sendo também a que possui maior percentagem de população com nível de ensino superior (10,49 %), encontrando-se acima da média do concelho em ambas as situações. 42

43 Por sua vez, a freguesia de Santo António das Areias é a que tem menor percentagem de população sem escolaridade (12,34 %), seguindo-se, por ordem crescente, as freguesias de São Salvador de Aramenha e Beirã. Quadro 13 População Residente, por Freguesia e no Concelho, segundo o Nível de Ensino, em 2001 (%) Nível de Ensino Freguesias S/ Pré - Escolaridade Escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Superior Beirã 16,45 % 1,81 % 36,14 % 11,04 % 16,06 % 11,65 % 6,83 % Sta. Maria Marvão 23,66 % 1,44 % 34,16 % 10,08 % 10,49 % 9,67 % 10,49 % Sto. António Areias 12,34 % 1,18 % 39,84 % 10,25 % 13,88 % 15,25 % 7,26 % S. S. Aramenha 15,01 % 1,61 % 34,08 % 11,29 % 14,17 % 14,03 % 9,82 % Concelho 15,58 % 1,48 % 36,19 % 10,76 % 13,84 % 13,47 % 8,68 % Fonte: INE, Censos CARATERIZAÇÃO DA REDE ESCOLAR A atual rede educativa é resultado da filosofia integradora que presidiu à política de reorganização do equipamento escolar no concelho, na década de 90. O ponto fulcral da reorganização da rede escolar concelhia foi a instalação de duas escolas EB 123, isto é, estabelecimentos de educação que reúnem os primeiros três ciclos do ensino obrigatório. A criação destas duas escolas, localizadas em Santo António das Areias e na Portagem, conduziu a melhorias significativas no sistema educativo do concelho de Marvão: a introdução do ensino do 3.º Ciclo (7.º ao 9.º ano de escolaridade), até então só ministrado em Castelo de Vide e Portalegre, e uma melhoria das condições de ensino do 2.º Ciclo, até então ministrado através dos Postos de Telescola (ensino mediatizado). Embora a integração do 1.º ciclo nas escolas referidas tenha conduzido ao encerramento de um número considerável de escolas dispersas pelo território do concelho, também neste nível de ensino se observaram melhorias. Assim se, por um lado, a centralização dos níveis de ensino referidos num único local e o encerramento de várias escolas EB1 do concelho, aumentaram a distância entre o local de residência e a escola, por outro lado, introduziram melhorias significativas na qualidade de ensino, permitindo, igualmente, maior racionalização do equipamento 43

44 escolar. Ao referido, acresce ainda o facto de esta integração contribuir para uma melhor socialização dos alunos, especialmente daqueles que provinham de aldeias e lugares mais periféricos, diminuindo o seu isolamento físico e sócio-cultural. No início da década de 90, as maiores carências ao nível do sistema educativo concelhio diziam respeito à educação pré-escolar. Na altura, existiam no concelho dois estabelecimentos a ministrar a educação pré-escolar: o Centro Infantil de Santo António da Areias e o Jardim-de-Infância da Portagem. No sentido de minimizar esta situação, e atendendo à importância do contributo da educação pré-escolar para o posterior sucesso escolar da criança, no final da década de 90, este nível de ensino passou também a ser ministrado na EB 123 de Santo António das Areias (Carta Educativa do Concelho de Marvão, 2006). Atualmente, a rede educativa é constituída por 2 estabelecimentos de ensino da rede pública, que ministram o Ensino Pré Escolar e o Ensino Básico (1.º, 2.º e 3.º Ciclos), localizados em Santo António das Areias (Escola Básica Integrada com Jardim de Infância Dr. Manuel Magro Machado) e Portagem (Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Ammaia). Os dois estabelecimentos de ensino integram o Agrupamento de Escolas Marvão, criado em 2010, com sede na Portagem. Tendo como período de referência os últimos 10 anos letivos, tem vindo a registar-se uma diminuição do número de alunos a frequentar os estabelecimentos de ensino do concelho, verificando-se uma variação negativa de 37,5%. No ano letivo de 2004/2005, frequentavam os estabelecimentos de ensino do concelho 376 alunos, no presente ano letivo, o número de alunos é de 235. Relativamente à distribuição dos alunos por nível de escolaridade, no ano letivo 2014/2015, o 1.º Ciclo é o que detém maior número de alunos, representando 30,21% do total de alunos nas escolas do concelho. Segue-se o 3.º Ciclo com 28,94%, a educação pré-escolar com 20,85% e o 2.º Ciclo com 20% 44

45 N.º de Alunos DIAGNÓSTICO SOCIAL DE MARVÃO I 2015 Gráfico n.º 11 - Evolução do número de alunos, por nível de ensino (2004/2005 a 2014/2015) /05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Ano Letivo Pré-Escolar 1.º Ciclo 2.ºCiclo 3.º Ciclo Fonte: Agrupamento de Escolas de Marvão No que diz respeito ao sucesso/insucesso escolar este tem sido pautado por taxas de retenção relativamente baixas. No ano letivo 2013/14, a taxa de retenção do 1.º Ciclo foi de 3,5%, no 2.º Ciclo 9,1% e 2,9% no 3.º Ciclo. Neste mesmo ano, não se verificou nenhum caso de abandono escolar. Em parte, estes valores podem justificar-se pela adoção de currículos e programas alternativos no âmbito das Necessidades Educativas Especiais (NEE), conforme preconizado no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. No presente ano letivo, estão identificados no Agrupamento de Escolas 30 alunos com NEE, e apenas duas professoras de apoio para este universo de alunos EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico. A frequência deste nível de educação é facultativa, uma vez que se reconhece à família um papel essencial no processo de educação pré-escolar. No entanto, de um modo geral, tem vindo a verificar-se um aumento do número de crianças a frequentar este nível de ensino. 45

46 N.º de Alunos DIAGNÓSTICO SOCIAL DE MARVÃO I 2015 No concelho de Marvão, o número de alunos de educação pré-escolar, ao longo dos últimos anos tem-se mostrado inconstante, no entanto, com tendência para diminuir. Nos anos letivos em análise, verificou-se uma diminuição de 46,15% de alunos a frequentar este nível de ensino. Este nível de ensino é o que regista maior variação negativa do número de alunos, no período em análise, sendo a variação de - 46,15% Gráfico n.º 12 - Evolução do número de alunos da Educação Pré-Escolar /05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Ano Letivo Fonte: Agrupamento de Escolas de Marvão º CICLO O 1º Ciclo do Ensino Básico trata-se do ciclo de escolaridade que melhor cobre a população da faixa etária a que se destina, sendo constituído por quatro anos. Ingressam neste ciclo de escolaridade as crianças que completam 6 anos de idade até 15 de setembro do ano civil em que o ano letivo tem início. A evolução do número de alunos do 1.º Ciclo apresenta uma tendência mais constante, sendo, no entanto, também marcada pelo decréscimo do número de alunos, sobretudo nos últimos três anos letivos. No período em análise verificou-se uma diferença de menos 36 alunos, o que corresponde a variação negativa de 33,65%. 46

47 N.º de Alunos N.º de Alunos DIAGNÓSTICO SOCIAL DE MARVÃO I Gráfico n.º 13 - Evolução do número de alunos do 1.º Ciclo 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Ano Letivo Fonte: Agrupamento de Escolas de Marvão No ano letivo 2014/2015, 33 alunos do 1.º Ciclo frequentam a EBI/JI Dr. Manuel Magro Machado, distribuídos por 3 salas/turmas e 38 a EBI/JI da Ammaia, distribuídos por * salas/turmas º CICLO O 2º Ciclo do Ensino Básico é constituído pelo 5.º e 6.º ano de escolaridade, e, em condições normais, é frequentado por alunos com 10 e 11 anos. Tal como aconteceu com o 1.º Ciclo, também o número de alunos a frequentar o 2.º Ciclo nas escolas do concelho tem vindo a diminuir. Da análise do gráfico seguinte, é possível observar, entre os anos letivos 2004/2005 e 2006/2007, uma evolução negativa acentuada do número de alunos a frequentar o 2.º Ciclo. No letivo 2008/09 esta tendência inverte-se, e nos anos seguintes volta a diminuir até ao ano letivo 2013/14, registando-se um aumento no presente ano letivo. Gráfico n.º 14 - Evolução do número de alunos do 2.º Ciclo /05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Ano Letivo Fonte: Agrupamento de Escolas de Marvão 47

48 N.º de Alunos DIAGNÓSTICO SOCIAL DE MARVÃO I 2015 Na EBI/JI Dr. Manuel Magro Machado, no presente ano letivo, frequentam este nível de escolaridade apenas 16 alunos, 5 dos quais são alunos do 5.º ano e 11 alunos do 6.º ano de escolaridade. Na EBI/JI da Ammaia, frequentam este nível de ensino 31 alunos º CICLO O 3.º Ciclo do Ensino Básico é o último ciclo do ensino básico e é composto pelo 7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade destinados, em condições normais, aos alunos com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos. A tendência dos últimos dez anos aponta para uma diminuição do número de alunos a frequentar o 3.º Ciclo nos estabelecimentos de ensino do concelho. De realçar que, comparando os dados relativos ao período em análise, é no 3.º Ciclo que se regista a menor variação do número de alunos, sendo essa variação de 27,76%. Gráfico n.º 15 - Evolução do número de aluno do 3.º Ciclo /05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Ano Letivo Fonte: Agrupamento de Escolas de Marvão No presente ano letivo, este nível de ensino é apenas ministrado na EBI/JI da Ammaia, prevendo-se que assim continue nos próximos anos, dada a diminuição do número de alunos que se vem verificando nos níveis de ensino inferiores. 48

49 RECURSOS EDUCATIVOS Os alunos do concelho de Marvão têm ao dispor vários recursos educativos, disponibilizados pelo Agrupamento de Escolas, pelo Município e ainda pela APPACDM de Portalegre. Quadro n.º 14 - Recursos Educativos, por entidade Agrupamento de Escolas de Marvão - Apoio Psicológico/Técnico - Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família - Biblioteca Escolar - Observatório da Qualidade - Plano Tecnológico - Desporto Escolar - Clubes - Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA) Município de Marvão - Componente de Apoio à Família (Pré-escolar) - Atividades de Enriquecimento Curricular - Prolongamento de Horário - Transportes Escolares - Ação Social Escolar (Pré-escolar e 1.º Ciclo) APPACDM de Portalegre - Intervenção Precoce (0 aos 6 anos de idade) 3.3. EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS No início da década de 90, o desenvolvimento da educação de adultos consubstanciou-se nas vertentes de ensino recorrente e educação extra-escolar. A partir de metade da década de 90, tendo em conta a debilidade da estrutura qualitativa do emprego, as necessidades de aquisição e atualização de conhecimentos e competências e a modernização de determinadas áreas profissionais, sentiu-se a necessidade de qualificar os trabalhadores e os desempregados, começando a desenvolver-se iniciativas de educação e formação ao longo da vida. 49

50 Atualmente, embora com designações diferentes, esta estratégia de educação e formação de adultos encontra-se consolidada em cursos de educação e formação de adultos, formações modulares certificadas e reconhecimento e validação de competências. Enuncia-se a seguir a oferta de educação e formação de adultos que nos últimos anos se desenvolveu em Marvão, bem como as suas entidades promotoras: - Agrupamento de Escolas de Marvão Curso de Alfabetização Curso de Educação e Formação de Adultos - Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide Curso de Educação e Formação de Adultos RVCC - Tégua Associação de Desenvolvimento Regional Curso de Educação e Formação de Adultos Operador Florestal 9.º ano - ADRAL - Agência de Desenvolvimento da Região Alentejo Formação Modular Certificada, nas áreas de Comércio, Turismo e Lazer, Ciências Informáticas e Trabalho Social e Orientação - Terras de Marvão Associação de Desenvolvimento Local Formação Modular Certificada, na área de Produção Agrícola e Animal EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 50

51 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS - Diminuição do número de alunos; - Junção de diferentes anos de escolaridade na mesma sala/turma; - Número elevado de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE); - Insuficientes recursos e medidas de educação especial; - Necessidade de requalificação do edificado e espaço envolvente dos estabelecimentos de ensino; - Falta de diversificação e desadequação da oferta formativa às necessidades locais; - Situação económica vulnerável de algumas famílias, que condiciona o sucesso educativo dos alunos. NECESSIDADES IDENTIFICADAS / PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO - Reforço do apoio aos alunos com NEE; - Reforço do apoio social escolar; - Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família; - Dotação dos estabelecimentos de ensino de novos materiais e equipamentos, adequados às novas exigências do processo educativo; - Requalificação dos estabelecimentos de ensino; - Aumento das qualificações profissionais dos adultos. 51

52 4. INTERVENÇÃO SOCIAL 52

53 4. INTERVENÇÃO SOCIAL As alterações verificadas na sociedade dos nossos dias têm gerado problemas e necessidades que exigem diferentes formas de olhar e atuar na área social, apelando aos esforços de todos e à utilização dos recursos existentes, no sentido de promover uma melhoria das condições da população. Atentos a estes novos desafios, reflectidos na vulnerabilidade de determinados grupos, os vários agentes locais do concelho de Marvão têm procurado a aplicação de medidas e políticas de proteção social, desempenhando um papel fundamental na elaboração de estratégias de desenvolvimento social integrado INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL Todas as freguesias do concelho de Marvão possuem instituições particulares de solidariedade social (IPSS s) que, ao longo dos anos, foram criando e desenvolvendo equipamentos e respostas sociais. Quadro n.º 15 - Instituições Particulares de Solidariedade Social de Marvão Beirã Freguesia Denominação da Entidade A Anta Associação Cultural e de Desenvolvimento da Beirã Beirã Localidade Santa Maria de Marvão Santa Casa da Misericórdia de Marvão Marvão Sto. António das Areias S. Salvador Aramenha Casa do Povo de Santo António das Areias APPACDM de Portalegre Associação de Cultura e Recreio 25 de abril Lar Nossa Senhora das Dores Lar de São Salvador da Aramenha Sto. António Areias Sto. António Areias Escusa Porto da Espada S. Salvador Aramenha 53

54 4.2. EQUIPAMENTOS E RESPOSTAS SOCIAIS, POR POPULAÇÃO ALVO Em 2011, 81% do total de equipamentos sociais a nível nacional, pertencem a entidades sem fins lucrativos, face a 19 % de entidades com fins lucrativos. Portalegre é o distrito do país, a par de Beja, com menos entidades lucrativas, encontrando-se muito dependente dos acordos de cooperação celebrados com a Segurança Social (Carta Social e Estratégia de Desenvolvimento da Economia Social do Alto Alentejo, 2013). Em Marvão, todo o universo de equipamentos sociais corresponde a entidades sem fins lucrativos, tendo todas como natureza jurídica a designação de instituições particulares de solidariedade social (IPSS s). Por sua vez, a principal forma de formalização das instituições particulares de solidariedade social é a associação de solidariedade social. Marvão conta com 6 Associações de Solidariedade Social, embora uma delas tenha sede no concelho de Portalegre, e 1 Santa Casa da Misericórdia. Existem no concelho de Marvão 9 equipamentos sociais, a cargo das referidas 7 Instituições Particulares de Solidariedade Social e que disponibilizam um total de 18 respostas sociais. Gráfico n.º 16 - Repostas Sociais por População Alvo, em % População Idosa 11% Infância 6% Pessoas com Deficiência 72% Pessoas em Situação de Dependência Fonte: IPSS s, Carta Social Alto Alentejo A maioria das respostas sociais do concelho destinam-se à população idosa (72%), sendo 13 o número de respostas para esta população alvo. Existem ainda 2 respostas 54

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