Cortina de Vegetação Temporária e Umedecimento de Aterros

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cortina de Vegetação Temporária e Umedecimento de Aterros"

Transcrição

1 3.5 Cortina de Vegetação Temporária e Umedecimento de Aterros Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero O principal objetivo dessa medida é reduzir ou evitar incômodo à população pela suspensão de poeira e pelos aspectos visuais inerentes ao canteiro de obras. Para a Fase Zero do empreendimento, essa medida é considerada aplicável, pois embora não esteja tão próxima das quadras residenciais do entorno, localiza se próxima da Av. Luiz Boiteux Piazza, por onde circulam grandes quantidades de moradores e turistas. Assim, será mantida temporariamente uma faixa de vegetação entre o canteiro de obra e a Av. Luiz Boiteux Piazza. Adicionalmente, será monitorada a ocorrência de suspensão de poeira, contigenciando a necessidade ou não de umedecimento dos aterros Localização da ação A faixa de vegetação a ser mantida temporariamente localiza se paralelamente ao longo da Av. Luiz Boiteux Piazza, como ilustrado na Figura 3.5 I. A largura da faixa será entre 5 e 10 m, eventualmente variável em função das condições da vegetação in loco. Figura 3.5 I: Cortina de vegetação temporária paralela à Avenida Luiz Boiteux Piazza. Fase Zero Metodologia e procedimentos Para a redução do impacto visual sobre o campo de obras será mantida uma cortina de vegetação de aproximadamente 5 a 10 metros de largura, paralela à Av. Luiz Boiteux, durante toda a execução de obras da fase Zero. Onde não houver vegetação suficiente esta faixa poderá ser menor ou até não existir, mas nestes casos deverão ser aplicadas as técnicas descritas a seguir. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 21

2 Outra medida a ser adotada para minimização do impacto visual será a manutenção temporária da cerca de tela existente a uma distância aproximada de cinco metros da linha do acostamento da pista (Figura 3.5 II). Figura 31.5 II: Cerca abaixo do nivel da Avenida Luis Boiteux Piazza Complementarmente, será mantida temporariamente também uma das linhas de árvores (Pinus) existentes entre a cerca do terreno e a pista da Av. Luiz Boiteux Piazza, paralela a esta (figura 3.5 III). Figura 3.5 III: Linhas de árvores paralelas à pista Durante o processo de aterramento recomenda se a borrifação da superfície do solo com água para evitar a emissão de partículas no ar. Esta operação deverá ser executada quando houver possibilidade de dispersão de material pelo ar, a ponto de gerar incômodo à comunidade vizinha. Este umedecimento deverá ser controlado para não exceder o ótimo de umidade dos aterros, sendo utilizado apenas quando houver formação de poeira em níveis de gerar incômodo. No caso da necessidade de umedecimento dos aterros serão utilizados carros pipa e aspersores para miminizar a formação de poeira (figura 3.5 IV). PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 22

3 Figura 3.5 IV: Exemplos de carro pipa com aspersores Resultados esperados Minimização de incômodos aos moradores locais ou transeuntes da Av. Luiz Boiteux Piazza causados pelo impacto visual do canteiro de obras e pela emissão de poeira durante as obras. Para tanto, durante a implantação dos aterros e do sistema viário interno deverão ser seguidas as recomendações descritas na Metodologia Formas de medição dos resultados O cumprimento das recomendações será verificado por meio da supevisão ambiental das obras, materializada em relatórios mensais de andamento e de cumprimento do Cronograma. A efetividade da medida em reduzir o impacto visual e a emissão de poeira, e conseqüentemente o incômodo gerado, será avaliada de duas formas: por meio da avaliação visual realizada pela supervisão ambiental das obras da Av. Luiz Boiteux Piazza, em relatórios mensais; e pela atividade da Ouvidoria Ambiental do SAPIENS PARQUE, a ser criada antes do início das obras Indicadores Cronograma de atividades Nível de suspensão de poeira, avaliado qualitativamente por aspecto visual em diferentes condições de ventos, na Av. Luiz Boiteux Piazza e nas quadras residenciais mais próximas; Número de eventuais reclamações de moradores e transeuntes encaminhadas à Ouvidoria Ambiental; e Registro fotográfico do aspecto cênico tomado ao longo da Av. Luiz Boiteux Piazza antes e durante a execução das obras. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 23

4 4. Programa de Espaços Naturais PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 24

5 O Programa de Ações Relacionadas aos Espaços Naturais da Fase Zero Anterior estava intrinsicamente relacionado à proposta de ocupação da época, que se dava ao longo do canal do Braz. Para se ter uma dimensão da mudança é interessante comparar o número de estruturas de passagem de água (bueiros) de uma e outra: na proposta anterior eram 11 passagens de água e agora são apenas 2. A intensa intervenção junto aos cursos d água motivou inclusive uma ocupação considerando a revitalização dos banhados do Braz. Para tanto foram propostas na ocasião 03 ações: Manejo adequado dos lagos, no sentido de promover peixamento e/ou colonização por espécies nativas; Manutenção de células de ambiente natural permeando o ambiente construído; Estruturas redutoras de velocidade de veículos e/ou passagem de fauna em locais estratégicos. A primeira ação já não tinha muita aplicabilidade, em função de que os lagos propostos (assim como agora) eram tipicamente urbanos, ou seja, envolvidos por edificações, tendo um efeito muito mais paisagístico. Como a proposta de ocupação não se dá mais no entorno do canal do Braz, estas ações não tem mais sentido neste momento, mas devem ser aplicadas quando na Fase 1 for ocupada esta região. Portanto, quando do desenvolvimento do PBA da Fase 1, estas medidas deverão ser incorporadas. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 25

6 5. Programa de Sustentabilidade da Drenagem PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 26

7 5.1 Canais Perimetrais Objetivo da medida e aplicabilidade à Fase Zero A área prevista para instalação do SAPIENS PARQUE é bastante plana, com baixa drenagem e presença de grandes áreas de armazenamento natural (superfície de inundação) onde, ao longo do tempo, várias intervenções foram executadas com o objetivo de melhorar o escoamento. Antes da década de 40, o escoamento de grande parte da área do empreendimento ocorria através do rio do Braz e apenas uma pequena fração se dava no sentido do rio Papaquara. Existiam duas bacias definidas pela sua drenagem natural, que eram a do Papaquara e a do Braz, com um divisor de água fragilmente definido entre elas em face da topografia plana. Entre as décadas de ocorreu uma forte intervenção do DNOS no sentido de alterar a drenagem natural das duas bacias para que a área pudesse ser utilizada para a agricultura. A solução encontrada para aumentar a drenagem foi a de transferir grande parte do escoamento da área em análise para a bacia do Papaquara através de canais de drenagem construídos diagonalmente na direção do Braz para o Papaquara. Isso não impediu que o fluxo de parte da bacia continuasse no sentido da barra de Canasvieiras, mas reduziu sua participação no total escoado na bacia do Braz em direção a Canasvieiras. Com o passar do tempo os canais construídos foram sendo obstruídos por pequenos aterros, pela vegetação natural, desbarrancamento e resíduos sólidos, reduzindo muito o fluxo pelos canais. Para agravar a situação, boa parte do esgoto gerado pelas populações de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus é lançada nestes canais. Resumidamente, pode se dizer que o sistema hoje está interligado e funcionando da seguinte forma: Pequenas precipitações: o escoamento se dá todo no sentido da bacia do Papaquara, uma vez que a barra do rio do Braz nestas condições encontra se fechada; e Grandes precipitações: na ocorrência de eventos mais críticos, o nível dos canais se eleva, fazendo com que a barra do Braz se rompa. Aí então todo o escoamento, inclusive de boa parte do rio Papaquara, ocorre no sentido do rio do Braz. Após escoado este volume armazenado nos canais a barra lentamente volta a se fechar e retorna se então ao cenário anterior. Durante o desenvolvimento dos estudos ambientais que culminaram no EIA/RIMA verificou se que para a implantação de todo o empreendimento do SAPIENS PARQUE, levando se em consideração a complexidade hídrica do seu entorno em relação a drenagem urbana de parte de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus, seriam necessários futuramente estudos mais amplos destas interferências. Diante disto, foram realizados outros estudos ainda preliminares, posteriormente ao EIA/RIMA em 2005, avaliando se as condicionantes da macrodrenagem da área de influência do Sapiens Parque pelo Dr. Carlos Eduardo M. Tucci (PhD. em Hidrologia Urbana), concluíndo se que seriam necessários além dos estudos dos cenários de macrodrenagem novas avaliações para a determinação de soluções específicas para a problemática da região e que levassem em conta as condições de contorno internas (área de inundação do rio Papaquara no terreno) e externas (bacia de montante do terreno e ligação do Canal do Braz entre a sua barra e canais internos). Ou seja, a solução da problemática da macrodrenagem que envolve a região do terreno deste projeto depende de outros fatores a serem resolvidos ou tomados como ponto de partida, principalmente nas questões que envolvem as áreas urbanas já constituídas de uma maneira caótica (como Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus) do ponto de vista da drenagem e suas implicações na degradação ambiental local. Assim, para a avaliação final e completa das alternativas de solução para a macrodrenagem da região e por conseguinte as soluções específicas em relação a conectividade da área do projeto junto ao canal do Braz e do rio Papaquara, será objeto de um estudo mais amplo e de maior complexidade. Seriam PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 27

8 avaliadas as vantagens e/ou desvantagens, além da funcionalidade, de implantação de outros canais secundários (perimetrais) que funcionariam como reforço ao canal do Braz interligando a região do entorno do SAPIENS PARQUE (junto a praia de Canasvieiras e do rio do Braz) com o sistema Papaquara Ratones. Este estudo deverá ser contemplado ainda nesta fase Zero com o objetivo de estabelecer, de maneira detalhada as soluções para o funcionamento do sistema hídrico de uma forma completa. Como já identificado desde o inicio dos estudos na região, o problema é de difícil resolução por exigir soluções integradas: somente é viável a fixação da barra do Braz se concomitantemente for resolvido o problema de esgotamento sanitário de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus, que sendo balneários, necessitam soluções que atendam a toda a população flutuante da temporada de verão. De qualquer forma, para a implantação da Fase Zero do Sapiens Parque serão mantidas as condições do cenário atual como sendo uma transição entre o escoamento pelo canal do Braz via barra do rio do Braz em Canasvieiras e a drenagem da região através do rio Papaquara com reduzida vazão através do rio do Braz. Em outras palavras, será realizado no canal do Braz, interno ao terreno do empreendimento, a sua limpeza e desobstrução, tendo como função estabelecer a conectividade entre a região drenada pelo rio do Braz e o próprio terreno do SAPIENS PARQUE. As direções de fluxos serão estabelecidas pelas condições naturais, conforme as contribuições de vazões (resultado das intensidades de precipitação) e variações de maré. Neste contexto, esta medida que previa anteriormente dois canais perimetrais, sendo um junto a Av. Boiteux Piazza (Perimetral Norte) e outro junto ao terreno da CASAN e Kartódromo dos Ingleses (Perimetral Sudoeste), ambos em direção ao rio Papaquara, será composta para esta adequação da Fase Zero pelo canal Paralelo Norte. Desta Maneira, teremos como canais que farão a conexão entre o rio do Braz e do sistema Papaquara Ratones nesta etapa do projeto denominados da seguinte forma: Canal Paralelo Norte: paralelo à Av. Luiz Boiteux Piazza, entre o canal do Braz e o acesso a ETE CASAN. Com os estudos futuros de macro drenagem da região este canal poderá ser estendido, formando um canal perimetral na zona nordeste do empreendimento. Canal do Braz: localizado na porção média do terreno com direção norte sul, se estendendo entre o rio do Braz (junto a Av. Boiteux Piazza) e rio Papaquara, numa extensão de 1750 m. Essa medida, assim como várias outras citadas quando do comentário sobre a revitalização dos canais internos, tem como função fazer frente aos impactos da impermeabilização do solo, não só do empreendimento, mas de toda a região. Para a Fase Zero está prevista a desobstrução e limpeza do canal Paralelo Norte, que se transformará no principal sistema de drenagem da região ao conectar se com o canal do Braz e destes com o rio do Braz (junto a praia de Canasvieiras) Localização da ação Na figura 5.1 I é apresentada a localização do canal Paralelo Norte e do canal do Braz. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 28

9 L=600m Figura 5.2 I: Canal Paralelo Norte e canal do Braz Figura 5.1 I: Localização do Canal Paralelo Norte e Canal do Braz Dimensionamento/Quantitativo O canal Paralelo Norte será desobstruído e limpo na Fase Zero uniformizando a sua seção na forma trapezoidal de lâmina livre com base maior de 7,0 m e menor de 5,0 m, taludes 1:1, e lâmina d água de 1,0 m. Este canal terá uma extensão total de 600 m passando paralelamente à Av. Luiz Boiteux Piazza, pelo acesso à ETE da CASAN, chegando até o canal do Braz. No interior do terreno do SAPIENS PARQUE, junto ao projeto da Fase Zero, há o canal do Braz, que possui seção variável uma vez que temos áreas de espraiamento junto às suas margens, mas de uma maneira geral as seções são próximas de uma seção trapezoidal com base maior de 5,0 m e menor de 3,0 m. Junto à Av. Luiz Boiteux Piazza tem se a presença de bueiro triplo celular com diâmetro de 1,0 m, mantendo todo o sistema conectado. A extensão total desde a avenida e o rio Papaquara é de m, sendo nesta Fase Zero realizada a sua desobstrução e limpeza para o escoamento livre das águas de drenagem. Na figura 5.1 II é apresentado o detalhe da seção transversal do canal Paralelo Norte e do Braz a serem uniformizados em sua extensão. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 29

10 CANAL PARALELO NORTE 7 m (base máxima) Nível do solo CANAL DO BRAZ (INTERNO) 5 m (base máxima) Nível do solo m (base) 1 m (NA máximo) m (base) 1 m (NA máximo) Figura 5.1 II: Seção transversal do canal Paralelo Norte e do Braz a serem limpos, desobstruídos e uniformizados Metodologia As seções transversais definidas para o canal Paralelo Norte e para o canal do Braz consideraram parte das contribuições de vazões de drenagens das regiões do empreendimento SAPIENS PARQUE na sua Fase Zero assim como da conexão entre o canal do Braz e dos volumes a serem conduzidos para o rio do Braz e/ou Papaquara. Desta forma, a conexão efetuada entre o canal do Braz (interno ao terreno) e o rio do Braz, além do canal Paralelo Norte, receberá águas da microdrenagem de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus sendo posteriormente escoados até o rio Papaquara. O sistema estará totalmente interligado e poderá haver o escoamento livre tanto para o rio Papaquara como para a foz do rio do Braz, desde que esta esteja aberta. Em termos de vazões de cheias não ocorrerão acréscimos em função da ocupação prevista para a Fase Zero, pois serão realizadas medidas de controle na fonte do empreendimento (reservatórios de infiltração, pavimentos permeáveis e captação de água da chuva). Há um gradiente bastante satisfatório entre as regiões de montante (Fase Zero) em relação ao rio Papaquara, com desníveis de fundo de canal entre 0,8 a 1,0 m (o que para regiões planas favorece em muito o escoamento). O fato de ocorrerem, em eventos de cheias, problemas de inundações em algumas regiões do terreno, se dá em virtude das obstruções e da falta de manutenção dos canais principais de escoamento. A rede hídrica tem seu sentido favorecido na quase totalidade do tempo na direção do rio Papaquara, e somente em eventos de grandes cheias combinadas com refluxos de marés é que ocorre mudança de sentido em direção à foz do rio do Braz, desde que a barra esteja aberta. Tendo em vista a proposta de um estudo hidrodinâmico e de macrodrenagem mais amplo na região do SAPIENS PARQUE que contemple a problemática da drenagem de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus junto ao canal do Braz, serão avaliadas futuramente alternativas que visem melhorar a drenagem neste ponto. Para a situação atual em que teremos parte das intervenções de todo o projeto do SAPIENS PARQUE (com a implantação da Fase Zero) a melhoria do escoamento pela limpeza/desobstrução e uniformização de seção do canal do Braz e do canal Paralelo Norte (junto a Av. Boiteux Piazza) terão capacidade suficiente de manter a função de ligação e de drenagem entre o rio do Braz junto a praia de Canasvieiras e o rio Papaquara. As direções de fluxos ainda permanecerão influenciadas pelas condições de precipitação e marés. Desta forma a alternativa de implantação de um novo canal perimetral norte e sudoeste (que faria uma função compartilhada a do canal do Braz, permitindo a conexão do rio do Braz PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 30

11 ao rio Papaquara) que interligaria a região do rio do Braz (em conjunto com o canal do Braz) ao rio Papaquara, será objeto de um estudo maior capaz de analisar o entorno da região como citado anteriormente Resultados esperados Com a desobstrução/limpeza e uniformização das seções transversais do canal Paralelo Norte, assim como do canal do Braz, haverá uma sensível melhoria do sistema de drenagem da região. Como comentado anteriormente, em virtude do sistema estar obstruído em diversos pontos e por falta de manutenção nos canais existentes, toda a região está adequada hidricamente (de maneira bastante precária) aos pontos disponíveis de desemboque dos sistemas de drenagem. As ocupações previstas para esta Fase Zero não acrescentarão mudanças significativas nas vazões de cheia, uma vez que será implementada uma série de medidas para controle de geração de escoamento superficial na fonte, como reservatórios de infiltração, pavimentos permeáveis e captação da água da chuva. Assim, de maneira geral, as medidas a serem tomadas diretamente nestes canais, como nas formas de controle e manejo da drenagem, possibilitarão por um lado elevar se os volumes drenados, abatendo se assim picos de cheias capazes de elevar os volumes de inundação nesta região, assim como controlar parte das águas a serem drenadas. Mesmo com a utilização dos canais de drenagem Paralelo Norte e do Braz para o escoamento das águas remanescentes desta região do empreendimento, espera se que não ocorrerá a transferência de inundações (cheias) para jusante Forma de medição dos resultados A execução será acompanhada por meio de relatórios de supervisão ambiental. O monitoramento da drenagem da região será composto por uma rede de 05 (cinco) linígrafos digitais instalados no canal do Braz, Papaquara e Ratones, além de registros de variação de nível da maré no mar (praia de Jurerê). Junto a estes linígrafos também teremos a instalação de réguas limnimétricas para a consistência e confirmação dos dados registrados pelos equipamentos automáticos (mais detalhes são apresentados no Programa de Monitoramento). Todo este acompanhamento dos níveis d água na região será de suma importância para a definição e conhecimento das adequações no sistema hídrico implementado inicialmente através do livre escoamento dos canais internos e pela recuperação do fluxo através do canal do Braz. De acordo com a operação dos linígrafos poderão ser realizadas medidas manuais (por observador) e frequentes nas réguas limnimétricas para a manutenção da continuidade dos registros sem falhas. Assim, com os resultados medidos teremos uma avaliação da situação do sistema hídrico anterior e posterior às obras do SAPIENS PARQUE Indicadores Para a avaliação da efetividade destas medidas no sistema hídrico de uma maneira geral, através das intervenções no canal Paralelo Norte e canal do Braz, serão analisados os seguintes fatores: Aquisição e comparação dos níveis de água antes e depois das obras entre as regiões de montante e jusante; PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 31

12 Freqüência e quantidade (número) de aberturas da barra do Braz, assim como efeitos observados nos canais perimetrais e internos do SAPIENS PARQUE; Direções de fluxos nos canais internos e perimetrais registradas posteriormente às intervenções no terreno, durante os eventos de cheias; e Níveis alcançados durante eventos de inundações recorrentes e severas, avaliando se as condições de concomitância com refluxos de marés através do rio Papaquara. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 32

13 5.2 Revitalização de Canais Internos Objetivo da medida e aplicabilidade à Fase Zero Considerando a problemática discutida na medida anterior (canais perimetrais), onde observou se que as soluções viáveis para a macrodrenagem deficiente de todo o sistema do rio do Braz e rio Papaquara precisam passar por uma avaliação integrada a ser discutida posteriormente e cujas alternativas devem levar em consideração toda a bacia balneária de Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus. Por ora a solução é a melhoria do escoamento dos canais existentes que estão completamente assoreados e praticamente sem escoamento, reduzindo se com isto os impactos advindos do aumento da impermeabilização do solo. Deve se frisar que essa é apenas uma das ações/medidas visando resolver tal tipo de impacto, podendo se citar, dentre outras, o uso da água de chuva para abastecimento, reservatórios de infiltração ou pavimentos permeáveis. Para a Fase Zero os canais a serem revitalizados são parte do canal Paralelo Norte (paralelo a Av. Boiteux Piazza) e o canal do Braz, conforme Figura 5.2 I Localização da ação L=600m Figura 5.2 I: Canal Paralelo Norte e canal do Braz PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 33

14 5.2.3 Dimensionamento/Quantitativo O canal do Braz interno ao terreno do Sapiens será desobstruído e limpo em seu leito na Fase Zero numa extensão de m e seção trapezoidal de lâmina livre com base maior de 5,0 m e menor de 3,0 m, taludes 1:1 e lâmina d água de 1,0 m. Esta seção será uniformizada em toda a sua extensão, possibilitando o escoamento livre pelo seu leito até o rio Papaquara. Atualmente a seção deste canal é bastante variável, mas possui sua geometria bastante semelhante à proposta Metodologia O dimensionamento deste canal interno considerou parte das contribuições de vazões de drenagens das regiões tanto do empreendimento SAPIENS PARQUE na sua Fase Zero, como de Canasvieiras na sua porção nordeste que drena para os canais de drenagem da Av. Luiz Boiteux Piazza, bem como para as duas margens do rio do Braz e do canal do Braz. Este canal interno terá a maior parte do tempo (em pequenas precipitações) esgotamento no sentido do rio Papaquara. Somente em eventos críticos (grandes precipitações) onde a barra do rio do Braz esteja aberta é que ele esgotará no sentido oposto, em direção a praia de Canasvieiras. Assim, o sistema funcionará como ocorre atualmente, porém com maior eficácia. Tendo em vista a proposta de um estudo hidrodinâmico mais amplo na região do Sapiens Parque que contemple a problemática da drenagem de Canasvieiras, e Cachoeira do Bom Jesus junto ao Canal do Braz, serão avaliadas futuramente alternativas que visem melhorar ainda mais a drenagem neste ponto. Para a situação atual em que teremos parte das intervenções de todo o projeto do SAPIENS PARQUE, a melhoria do escoamento pela revitalização do canal do Braz terá capacidade suficiente de manter a função de ligação entre o rio do Braz junto a praia de Canasvieiras e o rio Papaquara. As direções de fluxos ainda permanecerão influenciadas pelas condições de precipitação e marés. Desta forma a alternativa de implantação de um novo canal (que faria uma função compartilhada a do canal do Braz, permitindo a conexão do rio do Braz ao rio Papaquara) será objeto de um estudo maior capaz de analisar o entorno da região como citado anteriormente Resultados esperados Essa medida, possibilitará uma composição de um pequeno sistema hídrico local capaz de atender as demandas de escoamento, possibilitando ainda uma sensível melhoria do sistema de drenagem da região. Como comentado anteriormente, em virtude do sistema estar obstruído em diversos pontos e por falta de manutenção nos canais existentes, toda a região está adequada hidricamente (de maneira bastante precária) aos pontos disponíveis de desemboque dos sistemas de drenagem. Aliadas a esse fato, com o passar do tempo ocorreram ocupações desordenadas que resultaram em perdas de áreas de infiltração, fazendo com que a região elevasse seus volumes a serem drenados e por conseqüência demandando gradientes e seções de escoamento inexistentes nos pontos requeridos. Desta forma, as medidas a serem tomadas nesses canais possibilitarão aumentar os volumes drenados, abatendo se assim picos de cheias capazes de acrescer os volumes de inundação nesta região. Entretanto, com o objetivo de reduzir os volumes a serem transportados para jusante, o SAPIENS PARQUE nesta Fase Zero implantará ainda os controles de drenagem na fonte, como reservatórios de infiltração, pavimentos permeáveis e captação da água da chuva para abastecimento. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 34

15 5.2.6 Forma de medição dos resultados A execução será acompanhada por meio de relatórios de supervisão ambiental. O monitoramento da drenagem da região será composto por uma rede de 05 (cinco) linígrafos digitais instalados no canal do Braz, Papaquara e Ratones, além registros de variação de nível da maré no mar (praia de Jurerê). Junto a estes linígrafos também teremos a instalação de réguas limnimétricas para a consistência e confirmação dos dados registrados pelos equipamentos automáticos (mais detalhes são apresentados no Programa de Monitoramento). Todo este acompanhamento dos níveis d água na região será de suma importância para a definição e conhecimento das adequações no sistema hídrico implementado inicialmente através do livre escoamento dos canais internos e pela recuperação do fluxo através do canal do Braz. De acordo com a operação dos linígrafos poderão ser realizadas medidas manuais (por observador) e frequentes nas réguas limnimétricas para a manutenção da continuidade dos registros sem falhas. Assim, com os resultados medidos teremos uma avaliação da situação do sistema hídrico anterior e posterior às obras do SAPIENS PARQUE Indicadores Para a avaliação da efetividade destas medidas no sistema hídrico de uma maneira geral, através das intervenções no canal do Braz, serão analisados os seguintes fatores: Aquisição e comparação dos níveis de água antes e depois das obras entre as regiões de montante e jusante; Freqüência e quantidade (número) de aberturas da barra do Braz, assim como efeitos observados no canal do Braz e demais canais internos, assim como no entorno da região do SAPIENS PARQUE; Direções de fluxos do canal do Braz e demais canais internos registradas posteriormente às intervenções no terreno, durante os eventos de cheias; e Níveis alcançados durante eventos de inundações recorrentes e severas, avaliando se as condições de concomitância com refluxos de marés através do rio Papaquara. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 35

16 5.3 Manter Livre a Passagem de Cursos de Água Objetivo da medida e aplicabilidade à Fase Zero Esta medida diz respeito ao sistema viário nos locais em que cruza os canais existentes na região. Sistemas de drenagem deficientes têm sido, sempre, os maiores causadores de problemas das rodovias. Portanto, qualquer obra de drenagem projetada de forma inadequada poderia agravar ainda mais a deficiente drenagem da região. Mas além do aspecto da drenagem em si, uma questão que não deve ser esquecida é que a região, em função de sua qualidade ambiental, é abrigo de uma fauna relativamente bem conservada, que se desloca através dos canais ou das áreas de banhados. Desta forma, não só os aspectos de livre passagem da água para promover a boa drenagem da região devem ser considerados, mas também a livre circulação da fauna, principalmente para espécies como jacaré, lontra, cobra, lagarto e aves. Na Fase Zero Anterior eram previstos 11 bueiros para travessias das valas existentes pelo sistema viário, sendo que teríamos 06 existentes (que seriam realizados prolongamentos) e 05 projetados para as novas intervenções. Para a Fase Zero Atual é previsto somente 01 bueiro de travessia ao canal paralelo a Av. Boiteux Piazza (Canal Paralelo Norte), junto ao sistema viário (trecho 1 e 2 do projeto da Infra Estrutura da Iguatemi) que podem ser visualizadas no sub item Localização. Este mesmo bueiro foi estabelecido considerando o critério hidrológico/hidráulico para o livre escoamento das águas pelo canal, mantendo se a seção já disponível. Teremos também a implantação de mais 01 bueiro que tem por função a ligação entre os lagos 1 e 2. Os mesmos não terão alas e funcionarão como vasos comunicantes entre os dois lagos, pois terão declividade de 0% Localização da ação Na figura 5.3 I é apresentada a localização do bueiro a ser implantado na travessia do canal junto ao sistema viário (trechos 1 e 2) a ser implantado durante a Fase Zero do SAPIENS PARQUE. Como pode ser visto projetou se um bueiro triplo celular de concreto para a travessia deste canal existente junto à junção dos trechos 1 e 2 do sistema viário segundo o Projeto Final de Engenharia da Iguatemi dando continuidade ao seu escoamento para jusante em direção ao canal do Braz, mantendo se assim a livre passagem das águas. Entre os lagos 1 e 2 temos um bueiro de ligação, funcionando somente como vaso comunicante. As características de cada passagem são descritas no sub item a seguir Dimensionamento/Quantitativo Na Fase Zero do SAPIENS PARQUE 01 bueiro será construído junto ao Canal Paralelo Norte (paralelo a Av. Boiteux Piazza) para a travessia do sistema viário na junção dos trechos 01 e 02 do projeto da Iguatemi. Desta forma, será mantida a livre passagem das águas neste canal que será limpo, desobstruído e uniformizado quanto a geometria de sua seção. Entre os lagos 1 e 2 teremos o bueiro de ligação entre os mesmos, funcionando somente como vaso comunicante. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 36

17 Figura 5.3 I: Localização dos bueiros de passagem de água (Fonte: Iguatemi) PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 37

18 As características destes bueiros são as seguintes: Tabela 5.3 I: Características dos bueiros de passagem de água de drenagem (Obras de Arte Corrente OAC) OAC Obra Seção L total (m) OBS 1 BTCC 3 x 2 m 13 Sistema Viário Junção dos Trechos 1 e 2 2 BDTC 0,80 m 15 Interligação dos Lagos 1 e Metodologia Conforme o Projeto Final de Engenharia Rodoviária da Iguatemi, para a delimitação das áreas de contribuição foram utilizados os levantamentos topográficos, aerofotogramétricos e de fotos aéreas existentes, apoiados com visita a campo para confirmação dos canais a serem estabelecidas travessias e a manutenção do livre escoamento das águas em direção ao canal do Braz. Como a região possui pequenas declividades e é extremamente baixa, as valas de drenagem funcionam como elementos de equilíbrio do sistema hídrico. O dimensionamento destes bueiros foi realizado de forma a garantir o escoamento normal existente, ou seja, manter a mesma seção de escoamento nas passagens sob o sistema viário, evitando com isso, alterar o fluxo normal da água. Neste contexto e devido às condições de gradientes geométricos, optou se por projetar bueiros triplos de seção 3,00 x 2,00 m, do tipo pré moldado, com pequena declividade Resultados esperados Espera se que as estruturas projetadas possam escoar plenamente as águas sem causar represamentos para montante, ou seja, com escoamento de lâmina livre. Além disso é esperada que estas intervenções não interfiram nas cotas de inundação já estabelecidas pelos estudos hidrodinâmicos do EIA/RIMA Forma de medição dos resultados Relatórios de supervisão ambiental. Aspecto Hidráulico do Escoamento: acompanhamento dos níveis à montante e à jusante das estruturas hidráulicas, assim como dos sentidos de fluxos do sistema Indicadores Comparação dos níveis de água antes e depois do empreendimento; Manutenção dos níveis de água à jusante e à montante das estruturas; Avaliação e comparação antes e depois do empreendimento dos sentidos de fluxos do sistema. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 38

19 5.4 Aplicação de Boas Práticas Construtivas nas Obras de Drenagem, Acompanhadas por Monitoramento Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero As características da região exigirão que várias obras de drenagem sejam realizadas no local. Durante o processo de adequação do sistema de drenagem serão realizadas obras junto à rede de canais interna e externa ao terreno, que poderão modificar a dinâmica hidrossedimentológica local. Como impacto destas atividades ter se ia o potencial risco ao incremento de erosão dos leitos dos canais (margens e fundo desestabilizadas) uma vez que, pela ocorrência de chuvas intensas e com as margens desprotegidas e expostas, poderia haver processos de desestabilização de partículas que seriam carreadas para pontos de jusante no sistema fluvial (ocasionando assoreamentos e depósitos nestas áreas). Para redução destes impactos nas áreas adjacentes ao SAPIENS deverão ser adotadas práticas construtivas e de manejo de forma a reduzir a quantidade de materiais desestabilizados e removidos. Paralelamente a essas ações diretas nos canais alterados, deverão ser acompanhadas as mudanças aceleradas de suas feições e das áreas adjacentes, avaliando se possíveis processos de deposição de sólidos. Neste sentido, deve ser realizada a remoção destes, evitando se interrupções de escoamento para as regiões de jusante (com reflexos para as regiões de montante dos canais erodidos). Para diminuir os riscos de impactos e como medida preventiva, pode se priorizar a realização das obras de drenagem em períodos de baixa probabilidade de chuvas intensas. Na Fase Zero estas medidas serão aplicadas principalmente junto ao canal Paralelo Norte e canal do Braz Localização da ação Na figura 5.4 I são apresentadas as localizações do canal Paralelo Norte e do canal do Braz, local onde se aplicarão as boas práticas de drenagem nessa Fase Zero Dimensionamento/Quantitativo da ação Estas boas práticas de drenagem se darão junto com a limpeza/desobstrução de 600 metros do canal paralelo Norte e de metros do canal do Braz (interno) que abriga o antigo leito do rio do Braz Metodologia e procedimentos As boas práticas de drenagem a serem implantadas no SAPIENS PARQUE dizem respeito a princípios modernos e a boas práticas propriamente ditas, ações estas bastante localizadas. Princípios modernos Não aumentar o escoamento para jusante, transferindo a inundação; Evitar inundações no local; Conservar os processos naturais do escoamento; Minimizar os impactos de jusante sobre os sedimentos e a qualidade da água, evitando se a erosão e a redução da qualidade da água. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 39

20 L=600m Figura 5.4 I: Canal Paralelo Norte e Canal do Braz Boas práticas Implantar a limpeza dos canais antes de iniciar as obras de drenagem (bueiros) do sistema viário; Utilizar barreiras de siltagem com geotêxteis para evitar que as áreas a serem aterradas venham a gerar sedimentos que possam obstruir os canais; Conduzir para bota foras adequados o material retirado na limpeza dos canais; Implantar vegetação junto aos taludes dos canais para evitar a erosão; Antes de encaminhar as águas pluviais das áreas impermeabilizadas para os canais, estas deverão passar primeiramente por áreas de wetlands ou banhados com a finalidade de remoção de poluentes; Todos os pontos de deságüe da drenagem deverão receber proteção contra a erosão; Nos casos em que possa haver transporte de sedimentos, deverão ser previstas caixas de sedimentação de sólidos, as quais receberão manutenção periódica. Esta medida se aplica aos locais onde se tem previsão de escavar material para aterro e ao local do próprio aterro; Não deverão ser lançados esgotos nos canais de drenagem; e Todos os taludes gerados em áreas de empréstimo ou bota fora deverão estar adequadamente protegidos contra a ação erosiva das águas pluviais, até que tais áreas sejam recuperadas de forma definitiva. Estas medidas ocorrerão durante as obras e nos primeiros meses após a realizacão destas, em virtude das mesmas neste período ainda não estarem devidamente consolidadas. Mas também será fundamental a permanente manutenção, sem o que as obras não reverterão o sucesso desejado. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 40

21 5.4.5 Resultados esperados O resultado esperado para esta medida é que as obras de drenagem previstas acabem não causando problemas em razão de seus aspectos construtivos Forma de medição dos resultados Supervisão das obras e monitoramento sistemático do aspecto visual dos canais. Além disso, as medições efetuadas para avaliação dos canais que serão limpos/desobstruídos e uniformizadas as suas seções trarão subsídios para avaliação da eficácia das obras Indicadores Níveis de água no sistema hídrico do SAPIENS PARQUE e entorno (canais de drenagem); Identificação de áreas alagadas; Freqüência, magnitude e duração das aberturas da Barra do Braz; Identificação de locais erodidos; Identificação de locais de sedimentação (depósitos) de sólidos; e Identificação de instabilidade de margens de taludes. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 41

22 5.5 Condução de Águas de Chuva Excedentes para Reservatórios de Infiltração Objetivos da medida e aplicabilidade à Fase Zero O objetivo principal dessa medida é combater o aumento do escoamento superficial em função do aumento da impermeabilização do solo. Esta é uma das medidas que visam não aumentar o escoamento para jusante, evitando com isto transferir os problemas de inundação. Diante da vasta bibliografia existente sobre os impactos na drenagem causados pelas ocupações urbanas não controladas, pode se afirmar que, a medida em que ocorre o acréscimo de áreas impermeáveis na bacia, ocorre um aumento também do volume a ser escoado. Devem, porém, ser considerados os diferentes tipos de ocupação, uma vez que todos os estudos ligados a estas questões tratam de áreas urbanas densamente ocupadas e com percentuais de impermeabilização muito acima daqueles encontrados em bacias suburbanas e rurais (os quais possuem efeitos minimizados e retardados em relação às anteriores), como é o caso da região do rio Ratones e, mais especificamente, do empreendimento. Quando se faz referência ao SAPIENS PARQUE aborda se um tipo de ocupação que não pode ser considerada como área urbana do ponto de vista de impermeabilização do solo, pois suas características e conseqüentes impactos, quando comparados a áreas reconhecidamente urbanas, são muito menores. Antecipando se a todo este contexto que envolve a drenagem urbana na região do empreendimento, foram adotadas várias medidas para fazer frente ao problema, destacando se uma, que é a utilização de zona de detenção/armazenamento da água da chuva com posterior infiltração no solo para controle do escoamento no próprio terreno, aqui denominado de Reservatório de Infiltração. Esta ação visa que as conseqüências da urbanização não sejam transportadas para jusante, sendo desta forma controladas na fonte, ou seja, na microdrenagem, conforme recomendado por TUCCI & GENZ (1995) 3. Os dispositivos de armazenamento permitem o retardo do escoamento, atenuando o pico do hidrograma e possibilitando a recuperação da capacidade de amortecimento, reduzida pela bacia devido ao incremento de impermeabilização. Segundo os estudos efetuados por CRUZ et al. (2000) 4, para controle do escoamento através de reservatório com infiltração no solo, pode se reduzir a vazão de escoamento para cheias freqüentes (2 a 5 anos) em média de 20 a 35% para as taxas de impermeabilização variando entre 50 e 100%. Assim como a utilização dos pavimentos permeáveis, a implementação do controle de escoamento na microdrenagem constitui se como tendência moderna e racional na área de drenagem urbana, uma vez que incrementa a infiltração e aumenta o retardo do escoamento. O município de São Paulo, em decorrência das graves enchentes ocorridas freqüentemente em sua zona urbana, aprovou a Lei nº , de 04/01/02, que torna obrigatória a execução de reservatório (as chamadas piscininhas) para as águas coletadas por coberturas e pavimentos nos lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500 m². Para a Fase Zero estes dispositivos serão utilizados tanto para a drenagem das águas do sistema viário como das edificações. No sistema viário teremos estes dispositivos sob a forma de wetlands e para as edificações como reservatórios de infiltração. 3 TUCCI, C.E.M; GENZ, F. Drenagem Urbana. Porto Alegre: Ed. Universidade/ UFRGS/ ABRH, CRUZ, M. A. S.; TUCCI, C.E.M. e SILVEIRA, A. L.L. Controle do escoamento em lotes urbanos com detenção. In Carlos E. M. Tucci e David da Mota Marques (org). Avaliação e controle da drenagem urbana. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 42

23 5.5.2 Localização da ação Na Figura 5.5 I é apresentada a localização dos reservatórios de infiltração das Unidades Privativas. Procurou se atender cada setor da Fase Zero prevendo se os reservatórios próximos às áreas em que são gerados os escoamentos de água. São previstos 07 reservatórios de infiltração (RI 1 a RI 7), junto às áreas onde são gerados os volumes a serem infiltrados. Figura 5.5 I: Localização dos reservatórios de infiltração Metodologia e procedimentos Esses reservatórios poderão ser do tipo caixas de concreto ou material similar que permitam a passagem da água e ao mesmo tempo possam retê las por um determinado tempo, formado se uma espécie de pulmão e conjuntamente ocorrendo a infiltração. Os dispositivos ficam enterrados e em pleno contato com o solo (de maneira protegida) para a efetividade dos processos de infiltração. Na figura 5.5 II, a seguir, pode se analisar um exemplo de utilização desses reservatórios de infiltração subterrâneo através de sistema modular de fabricação industrial, de larga utilização no exterior. Para o detalhamento dessas estruturas é necessária a realização do projeto hidro sanitário, assim como dos locais exatos das descidas das drenagens nos prédios, terraços, praças e calçadas, avaliando se a sua localização. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 43

24 Figura 5.5 II: Exemplo de reservatório de acumulação e infiltração de água de chuva em área de estacionamento Na tabela a seguir são apresentados os volumes dos reservatórios de infiltração para a Fase Zero do SAPIENS PARQUE. Tabela 5.5 I: Volumes de Infiltração Fase Zero Local Área de Impermeabilização (m²) Volume do(s) Reservatório(s) (m³) Sistema Viário sem canteiros Unidades 73, 93 e (17,5 m³/unidade) Total A taxa de impermeabilização da Fase Zero é de 8,11% (15.520/ ), e quando comparado ao terreno como um todo este valor cai para apenas 0,34% (15.520/ ). Ressalta se que dentro do montante total de áreas construídas estão contidos também os valores equivalentes ao sistema viário. Entretanto, sabe se que nesta fase serão utilizados pavimentos intertravados (permeáveis), além de medidas de controle na fonte (como reservatórios de armazenamento e infiltração) em todas as vias que serão implantadas e nos setores construídos, reduzindo o nível de impermeabilização. No sistema viário os volumes de infiltração foram dimensionados através da metodologia para wetlands, uma vez que esse reservatório faz parte do sistema de forma integrada. Nas edificações foram considerados 50% de área dos telhados como contribuição de excesso (não captada para abastecimento) a ser armazenada e infiltrada. Na figura 5.5 III é apresentado o conceito de aproveitamento e disposição das águas pluviais. PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 44

25 TELHADO (ÁREAS EDIFICADAS) (início da precipitação) DEMAIS ÁREAS IMPERMEABILIZADAS SISTEMA VIÁRIO RESERVATÓRIO DE ÁGUA BRUTA RESERVATÓRIO DE ÁGUA DE DESCARTE (excesso) TRATAMENTO TIPO 1 RESERVATÓRIO PARA CONSUMO CONSUMO RESERVATÓRIO DE INFILTRAÇÃO INFILTRAÇÃO NO SOLO (excesso) WETLAND Figura 5.5 III: Conceito do aproveitamento e disposição das águas pluviais (drenagem) PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 45

26 Como para o município de Florianópolis não há nenhuma normatização para o dimensionamento destes dispositivos, foi utilizada a metodologia do Método das Chuvas (Baptista, M. 2005), que analisa a função entre as alturas precipitadas e os volumes armazenados e evacuados. Para isto são necessárias as curvas IDF s para os diversos períodos de retorno, além das curvas de PDF s. Assim as IDF s analisadas foram obtidas através da seguinte equação de chuvas de Florianópolis apresentada a seguir. No gráfico apresentado (Figura 5.5 IV) temos a representação destas curvas para diversos tempos de recorrência. 190,9. T i t 0, 339 0,149 sendo: i = intensidade da chuva em mm/h; T = período de retorno em anos; e t = duração da chuva em minutos Intensidade-Duração-Frequencia Intensidade de precipitação (mm/h) 240,0 220,0 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Período de Retorno (anos) Duração (minutos) Figura 5.5 IV: Curvas de Intensidade(mm/h), Duração (minutos) e Freqüência (anos) para Florianópolis (INMET) Área da projeção das edificações (telhados) = m² Como foi adotado 50% de área dos telhados como contribuição de excesso (não captada para abastecimento) a área de contribuição final é de m². Assim realizando se os balanços entre as contribuições de precipitação para n durações em relação a taxa de evacuação de vazões pelo solo temos que os seguintes resultados: Tempo de duração precipitação (TR 10 anos) = 60 minutos Altura de precipitação = 64,52 mm/hr PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 46

27 Altura de água a evacuar = 23,1 mm/hr Altura de água a armazenar = 41,5 mm/hr Vazão específica de saída (qs) = 0,384 mm/min Volume total a armazenar = 122 m³ Área para infiltração = 189 m² Desta forma para o total das edificações a serem atendidas pelos sistemas de infiltração e armazenamento temos um volume total de 108 m³, sendo necessário 189 m² de área de infiltração (porções de fundo e paredes dos reservatórios). Considerando se que teremos 07 unidades nesta Fase Zero serão então necessários reservatórios de armazenamento e infiltração com capacidade de no mínimo 17,5 m³ e área de 27 m². Assim prevemos a implantação de reservatórios no solo com medidas de 7 x 2,5 m com altura de 1 m, podendo os mesmos estarem preenchidas com britas de grande graduação ou pedras de mão, ou ainda por dispositivos industriais para infiltração como mostrados anteriormente. Como forma de garantia estes sistemas de infiltração estarão conectados ao sistema de Wetland s no caso de haver extravasamento por excesso de chuvas por conta de maiores recorrências Resultados esperados Como resultado dessa medida conclui se que haverá a atenuação dos volumes escoados superficialmente gerados em cada setor da Fase Zero do SAPIENS PARQUE e, por conseqüência, a atenuação do hidrograma de escoamento total a contribuir com todo o sistema hídrico. Todos esses efeitos serão ainda mais retardados em função de outras medidas, como a utilização de pavimentos permeáveis e captação da água da chuva, as quais atuam em diferentes momentos do processo chuva vazão, diminuindo o escoamento superficial Forma de medição dos resultados A execução será acompanhada por meio de relatórios de supervisão ambiental. Como forma de medição dos resultados dessa medida ter se ão avaliações de diversos fatores interligados relacionados às questões do escoamento superficial. Ou seja, através das relações de precipitação efetiva, que fornecem as parcelas infiltradas e escoadas, serão medidos os volumes médios escoados e através de níveis dos canais de drenagem obter se á a contribuição média efetiva pelos sistemas de infiltração decorrentes das áreas impermeáveis. Instalação de poços piezométricos de acompanhamento dos níveis do lençol freático no terreno do SAPIENS PARQUE (ver Programa de Monitoramento). PBA SAPIENS PARQUE Fase Zero: Volume I - Programas e Medidas Ligados aos Projetos Urbanístico, Arquitetônico e de Engenharia 47

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537-Águas em Ambientes Urbanos.

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537-Águas em Ambientes Urbanos. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2537-Águas em Ambientes Urbanos Novembro 2008 Grupo 12 Fabricio H. Fernandes 4957314 Raphael F. Daibert

Leia mais

Saneamento Urbano TH419

Saneamento Urbano TH419 Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano TH419 Aula 06 Declividade e estruturação viária Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas de Nível Estrada em serra francesa

Leia mais

IPH Hidrologia II. Controle de cheias e Drenagem Urbana. Walter Collischonn

IPH Hidrologia II. Controle de cheias e Drenagem Urbana. Walter Collischonn IPH 01 020 Hidrologia II Controle de cheias e Drenagem Urbana Walter Collischonn Definições Cheias Enchentes Inundações Alagamentos Impactos da urbanização Tipos de sistemas de drenagem Definições Enchentes

Leia mais

ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR)

ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) ESTUDO DE CASO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA DE UMA PARCELA DO ARROIO DOS PEREIRAS (IRATI-PR) André Demetrio Brustolim Broetto (BIC/UNICENTRO), Adelena Gonçalves Maia (Orientadora), e-mail: adelena@irati.unicentro.br.

Leia mais

O Impacto das Mudanças. as Climáticas na Gestão de Recursos Hídricos: H Implicações para o Setor Mineral

O Impacto das Mudanças. as Climáticas na Gestão de Recursos Hídricos: H Implicações para o Setor Mineral O Impacto das Mudanças as Climáticas na Gestão de Recursos Hídricos: H Implicações para o Setor Mineral - MÁRIO CICARELI PINHEIRO - 13 º CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO Belo Horizonte, 24 de setembro

Leia mais

Gestão Ambiental da BR-116

Gestão Ambiental da BR-116 Gestão Ambiental da BR-116 Lista de verificação das Pedreiras Mês de atividade: Julho/2014 Lote: 1 Nome da pedreira: P-2 Licença de Operação n 1237/2014 Data de emissão: 11/04/2014 Data de vencimento:

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária IMPACTOS AMBIENTAIS DA URBANIZAÇÃO Liliane Frosini Armelin EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO BRASIL 100 90

Leia mais

Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as águas pluviais:

Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as águas pluviais: DRENAGEM DE RODOVIIAS O Ciclo da Água Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as águas pluviais: 1. Parte evapora retornando à atmosfera 2. Parte é absorvida e retida pela vegetação 3.

Leia mais

Saneamento Urbano I TH052

Saneamento Urbano I TH052 Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano I TH052 Aula 07 Declividade e estruturação viária aplicados ao saneamento urbano Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas

Leia mais

Conceitos. Diretrizes de Projeto

Conceitos. Diretrizes de Projeto Conceitos Definição: é o conjunto de ações estruturais e não estruturais destinadas a controlar cheias para evitar inundações e suas conseqüências. Objetivos: minimizar riscos e prejuízos em áreas de extensão

Leia mais

Hidráulica de Canais. Universidade Regional do Cariri URCA

Hidráulica de Canais. Universidade Regional do Cariri URCA Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Hidráulica Aplicada Hidráulica de Canais Renato de Oliveira Fernandes Professor Assistente

Leia mais

MICRODRENAGEM Parte 3

MICRODRENAGEM Parte 3 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 2537 Água em Ambientes Urbanos MICRODRENAGEM Parte 3 Prof. Dr. Joaquin Ignacio Bonnecarrère Aula 5

Leia mais

MICRODRENAGEM Aula 3

MICRODRENAGEM Aula 3 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA 2537 Água em Ambientes Urbanos MICRODRENAGEM Aula 3 Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Profª Drª Monica Ferreira

Leia mais

Controle de impactos de edificações sobre o sistema público de drenagem: Vazões pluviais e poluição difusa

Controle de impactos de edificações sobre o sistema público de drenagem: Vazões pluviais e poluição difusa Controle de impactos de edificações sobre o sistema público de drenagem: Vazões pluviais e poluição difusa Inovações em Engenharia Engenharia de Sistemas Prediais A INPrediais visa ser um dos principais

Leia mais

SCUT DO GRANDE PORTO

SCUT DO GRANDE PORTO SCUT DO GRANDE PORTO A41 / IC24 FREIXIEIRO / ALFENA Apreciação da Comissão de Avaliação do Cumprimento das condições constantes da DIA (2) VOL. 7 - DRENAGEM NOTA TÉCNICA 1 INTRODUÇÃO O presente documento

Leia mais

72ª. SOEA MÉTODOS ALTERNATIVOS DE DRENAGEM URBANA E APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS DE CHUVA. Aparecido Vanderlei Festi

72ª. SOEA MÉTODOS ALTERNATIVOS DE DRENAGEM URBANA E APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS DE CHUVA. Aparecido Vanderlei Festi 72ª. SOEA MÉTODOS ALTERNATIVOS DE DRENAGEM URBANA E APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS DE CHUVA Aparecido Vanderlei Festi Engº Agrim. Mestre em Engenharia Urbana Fortaleza/2015 CHUVA: ARMAZENAMENTO NATURAL Água

Leia mais

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A.

SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A. SBS ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES S.A. RELATÓRIO TRIMESTRAL DAS ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO MINERAL DE ARGILA JAZIDA EC 09 ÁREA DE APOIO - DUPLICAÇÃO DA RODOVIA BR 116/RS LOTE 08 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. RESUMO...

Leia mais

PHD2537 Água em Ambientes Urbanos. Profº: Dr. Kamel Zahed Filho SEMINÁRIO

PHD2537 Água em Ambientes Urbanos. Profº: Dr. Kamel Zahed Filho SEMINÁRIO Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Profº: Dr. Kamel Zahed Filho SEMINÁRIO TEMA 29 Micro-drenagem: A questão

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro.

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Disciplina de Drenagem Urbana. Professora: Andréa Souza Castro. Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Disciplina de Drenagem Urbana Professora: Andréa Souza Castro Agosto de 2018 1 DEFINIÇÃO: Drenagem Urbana Fonte: Alagamentos Pelotas - ALM 2 DRENAGEM

Leia mais

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº

COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174833.1 Avaliação do processo de aprovação de sistemas de drenagem urbana de loteamento residenciais do município de Sorocaba, SP. Reinaldo Pereira de Queiroz Luciano Zanella Palestra

Leia mais

APÊNDICE 01 PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DAS OBRAS PARQUE DE INFRA-ESTRUTURA DA FASE ZERO DO SAPIENS

APÊNDICE 01 PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DAS OBRAS PARQUE DE INFRA-ESTRUTURA DA FASE ZERO DO SAPIENS APÊNDICE 01 PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DAS OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA DA FASE ZERO DO SAPIENS PARQUE Sumário 1 Objetivo... 3 2 Características Principais... 4 2.1 Área de Intervenção... 4 2.2 Projetos

Leia mais

3. COMPILAÇÃO DE DADOS EXISTENTES

3. COMPILAÇÃO DE DADOS EXISTENTES DAER-RS INSTRUÇÕES DE SERVIÇO PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS GEOTÉCNICOS IS-101/94 1. OBJETIVO Os Estudos Geotécnicos tem como objetivo a obtenção dos dados geotécnicos do subleito da rodovia projetada, empréstimos

Leia mais

Microdrenagem nas grandes cidades: problemas e soluções

Microdrenagem nas grandes cidades: problemas e soluções ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 ÁGUA EM AMBIENTES URBANOS I Microdrenagem nas grandes cidades: problemas e soluções Nome: NUSP

Leia mais

TEMA 7. A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções. Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter

TEMA 7. A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções. Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter TEMA 7 A Qualidade da Água e o Uso do Solo em Áreas Urbanas: problemas e soluções Grupo: Dina, Jaqueline Raquel e Walter INTRODUÇÃO Processo rápido e desordenado de urbanização: Carência de infra-estrutura;

Leia mais

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina.

MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA COM BASE NA PRECIPITAÇÃO Material elaborado por Gracely, monitora da disciplina. 1. Método Racional A vazão máxima pode ser estimada com base na precipitação, por

Leia mais

BLOCO 05 SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO DO DISTRITO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DA ENTIDADE

BLOCO 05 SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO DO DISTRITO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DA ENTIDADE Diretoria de Pesquisas - DPE Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS PESQUISA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO - 0 ESGOTAMENTO SANITÁRIO - plificado IDENTIFICAÇÃO: NÚMERO DO CADASTRO DA ENTIDADE

Leia mais

PROPOSTA DE COOPERAÇÃO

PROPOSTA DE COOPERAÇÃO PROPOSTA DE COOPERAÇÃO CIDADE DE CAMPINAS E MONTE MOR 4 3 5 1 2 AÇÃO EMERGENCIAL PARA RECONHECIMENTO DE ÁREAS DE ALTO E MUITO ALTO RISCO A MOVIMENTOS DE MASSAS E ENCHENTES Monte Mor -São Paulo -Maio 2013

Leia mais

SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho

SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA. Prof. Silvana Ferreira Bicalho SANEAMENTO BÁSICO DRENAGEM URBANA Prof. Silvana Ferreira Bicalho silfbicalho@hotmail.com Definições Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: Lei 11.445/2007- PNSB segundo alínea d do inciso I do caput

Leia mais

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ

COMUNIDADE SÃO JOSÉ. Abril/ /08/2016 NITERÓI - RJ COMUNIDADE SÃO JOSÉ NITERÓI - RJ Abril/2010 Chuvas intensas no Rio de Janeiro 280 milímetros em 24 horas Dobro da média histórica para o mês de abril inteiro Mais de 250 pessoas morreram Centenas de desabrigados

Leia mais

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 12.9

MANUAL DE PROJETOS DE SANEAMENTO MPS MÓDULO 12.9 MÓDULO DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE INSTALAÇÃO DE RÉGUA LINIMÉTRICA NA SEÇÃO DE CONTROLE DA BARRAGEM DE NÍVEL DE SAA VERSÃO 2018 SUMÁRIO 1 OBJETIVO...3 2 METODOLOGIA...3 2.1 INSTALAÇÃO

Leia mais

Minimização e Coleta de Chorume

Minimização e Coleta de Chorume Minimização e Coleta de Chorume Luis Sergio Akira Kaimoto Cepollina Engenheiros Consultores Rio de Janeiro 19 setembro de 2013 Minimização e Coleta de Chorume Minimização de Chorume pela correta gestão

Leia mais

Rodovia dos Imigrantes. Engenharia e Meio Ambiente, caminhando juntos

Rodovia dos Imigrantes. Engenharia e Meio Ambiente, caminhando juntos Rodovia dos Imigrantes Engenharia e Meio Ambiente, caminhando juntos www.cralmeida.com.br www.figueiredoferraz.com.br Pista Descendente da Rodovia dos Imigrantes Prêmio Panamericano de Desenvolvimento

Leia mais

Uso do capim vetiver (sistema vetiver) na estabilização de taludes de rodovias, proteção de drenagens e de áreas marginais

Uso do capim vetiver (sistema vetiver) na estabilização de taludes de rodovias, proteção de drenagens e de áreas marginais Uso do capim vetiver (sistema vetiver) na estabilização de taludes de rodovias, proteção de drenagens e de áreas marginais Elder de Lucena Madruga 1 Elvio Luiz Schelle 2 Fernando Ximenes de Tavares Salomão

Leia mais

CICLO DA ÁGUA O ciclo da água corresponde ao conjunto de mudanças, de lugar e de estado físico, que acontecem com a água ao longo do tempo.

CICLO DA ÁGUA O ciclo da água corresponde ao conjunto de mudanças, de lugar e de estado físico, que acontecem com a água ao longo do tempo. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Irrigação pode ser definida como sendo a aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade adequada ao desenvolvimento normal das plantas

Leia mais

Introdução à Engenharia Geotécnica

Introdução à Engenharia Geotécnica Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor de Tecnologia - Departamento de Construção Civil DCC Introdução à Engenharia Geotécnica Introdução à Engenharia Geotécnica TC029 Terças-feiras e Quintas-feiras

Leia mais

DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO

DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO 200794 Pavimentos de Estradas I DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA TEÓRICA 09 BASEADO NAS AULAS DO PROF. Dr. JOSÉ BERNARDES FELEX

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO BUEIROS CELULARES DE CONCRETO Grupo de Serviço DRENAGEM Código DERBA-ES-D-010/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução de bueiros

Leia mais

Anteprojeto, Projeto Básico e Executivo

Anteprojeto, Projeto Básico e Executivo CGDESP/DPP I Seminário de Licitações e Contratos do DNIT Anteprojeto, Projeto Básico e Executivo Paula G. de O. Passos Coordenadora Geral de Desenvolvimento e Projetos CGDESP/DPP Escopo da apresentação:

Leia mais

Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte

Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte Prefeitura de Belo Horizonte Belo Horizonte, fevereiro/2011 ASPECTOS GERAIS DA CIDADE DE BELO HORIZONTE Área superficial : 330 km 2 População : 2,5 milhões

Leia mais

MICRODRENAGEM NAS GRANDES CIDADES: PROBLEMAS E SOLUÇÕES. Douglas Toshinobu Kamura Fabio Hideo Mori Renato Akyra Oshiro Rodrigo Nakazato

MICRODRENAGEM NAS GRANDES CIDADES: PROBLEMAS E SOLUÇÕES. Douglas Toshinobu Kamura Fabio Hideo Mori Renato Akyra Oshiro Rodrigo Nakazato MICRODRENAGEM NAS GRANDES CIDADES: PROBLEMAS E SOLUÇÕES Nome Douglas Toshinobu Kamura Fabio Hideo Mori Renato Akyra Oshiro Rodrigo Nakazato NUSP 3166672 3190902 3096031 3102527 MICRODRENAGEM Urbanização

Leia mais

OUTORGA. Obtenção da Outorga De Direito de Uso de Recursos, Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E. Decreto Nº de 31/10/96

OUTORGA. Obtenção da Outorga De Direito de Uso de Recursos, Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E. Decreto Nº de 31/10/96 LEGISLAÇÃO Legislação Federal: Lei Nº 9.433 08/01/1997 Legislação Estadual: Constituição do Estado de São Paulo Lei nº 6.134 02/06/1988 Decreto nº 32.955 07/02/1991 Lei nº 7.663 30/12/1991 Decreto nº 36.787

Leia mais

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO DO RESIDENCIAL SANTA MONICA A INFRAESTRUTURA DE IMPLANTAÇÃO DO LOTEAMENTO RESIDENCIAL SANTA MONICA OBEDECERÁ ÀS SEGUINTES ESPECIFICAÇÕES

Leia mais

22de Agosto 17:30 horas

22de Agosto 17:30 horas TÚNEL EXTRAVASOR combinado com ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES E TALVEGUES nas cabeceiras dos rios. Solução Adequada para o Rio de Janeiro 22de Agosto 17:30 horas Sumario Duas medidas devem sempre estar presentes

Leia mais

PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIO EM CALÇADA DE CONCRETO (6.261,89 M²) DIVERSAS RUAS - CONJ. HAB. PREF. JOSÉ NEVES FLORÊNCIO

PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIO EM CALÇADA DE CONCRETO (6.261,89 M²) DIVERSAS RUAS - CONJ. HAB. PREF. JOSÉ NEVES FLORÊNCIO PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIO EM CALÇADA DE CONCRETO (6.261,89 M²) DIVERSAS RUAS - CONJ. HAB. PREF. JOSÉ NEVES FLORÊNCIO PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS. Fabia Roberta P. Eleutério

Leia mais

PROJETO DE ESTRADAS Pr P of o. D r D. An A d n e d r e so s n o n Man a zo n l zo i

PROJETO DE ESTRADAS Pr P of o. D r D. An A d n e d r e so s n o n Man a zo n l zo i PROJETO DE ESTRADAS Prof. Dr. Anderson Manzoli CONCEITOS: Seção (Perfil) Transversal é a representação geométrica, no plano vertical, de alguns elementos dispostos transversalmente, em determinado ponto

Leia mais

Seminário Gestão Ambiental BR 235/BA Div SE/BA - Div BA/PE (lotes 1,2,4,5)

Seminário Gestão Ambiental BR 235/BA Div SE/BA - Div BA/PE (lotes 1,2,4,5) Seminário Gestão Ambiental BR 235/BA Div SE/BA - Div BA/PE (lotes 1,2,4,5) Juazeiro, 16 de setembro de 2014 Aline Figueiredo Freitas Pimenta Coordenadora Geral de Meio Ambiente Gestão Ambiental no DNIT

Leia mais

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Meio Ambiente RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR

Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria de Meio Ambiente RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR RAP - RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR (OBS.: ESTE FORMATO NÃO PODERÁ SER ALTERADO, DEVENDO SER PREENCHIDO À MÃO, COM LETRA LEGÍVEL) 1.1. Representante legal 1. INFORMAÇÕES GERAIS Nome:... Telefone para

Leia mais

Saneamento Urbano I TH052

Saneamento Urbano I TH052 Universidade Federal do Paraná Arquitetura e Urbanismo Saneamento Urbano I TH052 Aula 07 Declividade e estruturação viária aplicados ao saneamento urbano Profª Heloise G. Knapik 1 Traçado de vias e Curvas

Leia mais

Estruturas hidráulicas

Estruturas hidráulicas Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Estradas II Estruturas hidráulicas Dimensionamento Hidráulico de Bueiros Renato de Oliveira

Leia mais

O Projeto Calha do Tietê

O Projeto Calha do Tietê Departamento de Engenharia de Hidráulica e Sanitária PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Professores: Kamel Zahed Filho; Luís Antonio Villaça de Garcia; Monica Ferreira do Amaral Porto; Rubem La Laina Porto

Leia mais

Tema 9 -O Papel do Arquiteto na Gestão de Águas Urbanas

Tema 9 -O Papel do Arquiteto na Gestão de Águas Urbanas Universidade de São Paulo Escola Politécnica PHD - Departamento de Hidráulica e Sanitária Disciplina PHD 2537 Águas em Sistemas Urbanos Tema 9 -O Papel do Arquiteto na Gestão de Águas Urbanas Prof. Kamel

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 459 EROSÃO ACELERADA ASSOCIADA A RODOVIAS NA PORÇÃO NORTE DE ANÁPOLIS (GO) Sandra Sardinha Lemes 1,3 ; Homero Lacerda 2,3 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisador Orientador 3 Curso de Geografia UnUCSEH UEG

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA PESQUISA MINERAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA PESQUISA MINERAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA PESQUISA MINERAL 1 PESQUISA MINERAL PRELIMINARES 2 Alvará de Pesquisa Mineral O título para a pesquisa mineral é a autorização, denominada no Brasil de Alvará de Pesquisa, concedida

Leia mais

Projetos na construção civil. Projetos na construção civil. Projeto Arquitetônico. Projeto Arquitetônico Planta Baixa. Projeto Arquitetônico

Projetos na construção civil. Projetos na construção civil. Projeto Arquitetônico. Projeto Arquitetônico Planta Baixa. Projeto Arquitetônico Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Tecnologia da Construção Civil I Elementos constitutivos de um projeto interpretação, exame e análise Projeto

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO nº 11, DE 30/05/2017

INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO nº 11, DE 30/05/2017 INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO nº 11, DE 30/05/2017 1. OBJETIVO Esta Instrução Técnica tem por objetivo oferecer orientações básicas quanto a critérios e parâmetros para elaboração de estudos hidrológicos e hidráulicos

Leia mais

13º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte

13º Relatório de Monitoramento Socioambiental UHE Belo Monte Foto 01: Dique 19B. Vista do topo do dique em direção ao reservatório intermediário. Notar que o trecho de embate das ondas foi protegido com rip-rap (blocos de rocha). Foto 02: Dique 19B. Vista do topo

Leia mais

ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO: CANAL DE MACRODRENAGEM CÓRREGO VILA ISABEL PROF. DR. ROBERTO FENDRICH DHS UFPR

ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO: CANAL DE MACRODRENAGEM CÓRREGO VILA ISABEL PROF. DR. ROBERTO FENDRICH DHS UFPR ESCOAMENTO SUPERCRÍTICO: CANAL DE MACRODRENAGEM CÓRREGO VILA ISABEL PROF. DR. ROBERTO FENDRICH DHS UFPR ESTUDO HIDRÁULICO DO CÓRREGO VILA ISABEL Regime de Escoamento em Canais De acordo com (Baptista e

Leia mais

MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL

MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL PREFEITURA MUNICIPAL DE ASCURRA ESTADO DE SANTA CATARINA CNPJ: 83.102.772/0001-61 MEMORIAL DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL OBRA: Pavimentação com lajota de concreto sextavada PROPRIETÁRIO:

Leia mais

Principais problemas enfrentados

Principais problemas enfrentados Principais problemas enfrentados Introdução O desenvolvimento intenso dos centros urbanos traduziu-se em uma urbanização extensiva e esse processo levou a grandes desequilíbrios estruturais de distribuição

Leia mais

DRENAGEM DE RODOVIAS. DRENAGEM DE RODOVIAS -Sumário - DRENAGEM DE RODOVIAS - Introdução - DRENAGEM DE RODOVIAS - Introdução -

DRENAGEM DE RODOVIAS. DRENAGEM DE RODOVIAS -Sumário - DRENAGEM DE RODOVIAS - Introdução - DRENAGEM DE RODOVIAS - Introdução - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Introdução -Sumário - Desempenho x Drenagem Histórico Função e Sistema

Leia mais

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO TÍTULO PROJETO DE RQUITETUR ÓRGÃO DIRETORI DE ENGENHRI PLVRS-CHVE Instrução. Projeto. rquitetura. INSTRUÇÃO DE PROJETO ago/2005 1 de 11 PROVÇÃO PROCESSO PR 007476/18/DE/2006 DOCUMENTOS DE REFERÊNCI OBSERVÇÕES

Leia mais

Sistema de Esgotamento Sanitário

Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema de Esgotamento Sanitário Sistema Separador Esgoto sanitário Água Pluvial Esgoto doméstico Esgoto industrial Água de infiltração Contribuição Pluvial Parasitária COLETA COLETA TRATAMENTO DISPOSIÇÃO

Leia mais

Projeto de Escopo de Trabalho de Estudo Preparatório para o Projeto de Prevenção de Desastres e medidas mitigadoras para Bacia do Rio Itajaí

Projeto de Escopo de Trabalho de Estudo Preparatório para o Projeto de Prevenção de Desastres e medidas mitigadoras para Bacia do Rio Itajaí Anexo 1 Projeto de Escopo de Trabalho de Estudo Preparatório para o Projeto de Prevenção de Desastres e medidas mitigadoras para Bacia do Rio Itajaí 1. Contexto As pessoas que vivem na Bacia do Rio Itajaí

Leia mais

Figura 34: Marco superficial, aterro Bandeirantes, São Paulo SP. Fonte: A autora, 2009.

Figura 34: Marco superficial, aterro Bandeirantes, São Paulo SP. Fonte: A autora, 2009. 69 Figura 34: Marco superficial, aterro Bandeirantes, São Paulo SP. Figura 35: Dreno para sucção de biogás, aterro Bandeirantes, São Paulo - SP. 70 A cobertura vegetal utilizada após o final das operações

Leia mais

Histórico das Medidas Sustentáveis na RMSP ATÉ 1994 APÓS FUTURO PLANO DIRETOR DE CONTINUIDADE NO CANALIZAÇÃO

Histórico das Medidas Sustentáveis na RMSP ATÉ 1994 APÓS FUTURO PLANO DIRETOR DE CONTINUIDADE NO CANALIZAÇÃO Macrodrenagem Urbana Histórico das Medidas Sustentáveis na RMSP ATÉ 1994 APÓS 1994 1994-1998 1998 2002 2003 FUTURO APENAS RETENÇÃO OBRAS DE PLANO DIRETOR DE ALARGAMENTO REQUALIFICAÇÃO CONTINUIDADE NO CANALIZAÇÃO

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 11 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Bacia hidrográfica transforma chuva em vazão Chuva que escoa superficialmente:

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA No. Controle ambiental da obra

PROCEDIMENTO OPERACIONAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA No. Controle ambiental da obra 1/5 1. OBJETIVO Determinar as ações que deverão ser tomadas durante a execução dos serviços de obra, visando a redução ou eliminação dos impactos socioambientais e a qualidade ambiental do Programa. 2.

Leia mais

PROPOSTAS PARA USOS ALTERNATIVOS DOS RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS

PROPOSTAS PARA USOS ALTERNATIVOS DOS RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS PROPOSTAS PARA USOS ALTERNATIVOS DOS RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS PROJETO DO PARQUE DAS ÁGUAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO - SANTANA Alexandre M. U. Hiramatsu 7666762 Samuel Almeida Ferreira

Leia mais

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO Andréa Souza Castro (1) - Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA: PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS

PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA: PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DE DRENAGEM PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS Joel Avruch Goldenfum Carlos Eduardo Morelli Tucci IPH/UFRGS 1 2 3 1 4 5 6 2 Enchentes em áreas ribeirinhas: Drenagem Urbana 7 Alagamentos devido à urbanização: evapotranspiração

Leia mais

SUMÁRIO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

SUMÁRIO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS SUMÁRIO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS 2.5. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS... 2.5-2 2.5.1. INTRODUÇÃO... 2.5-2 2.5.2. OBJETIVOS... 2.5-2 2.5.3. RESULTADOS CONSOLIDADOS... 2.5-3

Leia mais

Escritório - Escola Itinerante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF:

Escritório - Escola Itinerante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF: Prefeitura de Juiz de Fora Subsecretaria de Planejamento do Território - SSPLAT Sra. Cristiane Nasser Juiz de Fora, 19 de setembro de 2014 Prezada Sra. Cristiane Nasser, Tendo em vista o acordo de cooperação

Leia mais

Debate. Sarjetas. As valetas construídas nos pés dos aterros servem para conduzir a água proveniente. e das sarjetas para os bueiros.

Debate. Sarjetas. As valetas construídas nos pés dos aterros servem para conduzir a água proveniente. e das sarjetas para os bueiros. Fonte: http://www.drenagem.ufjf.br/06dren _sup03_vpa.htm As valetas construídas nos pés dos aterros servem para conduzir a água proveniente de outras valetas e das sarjetas para os bueiros. Debate Qual

Leia mais

CREA SP GT ENGENHARIA E ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NA AUTO CONSTRUÇÃO

CREA SP GT ENGENHARIA E ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NA AUTO CONSTRUÇÃO RIO 92 CREA SP GT ENGENHARIA E ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NA AUTO CONSTRUÇÃO O QUE É SUSTENTABILIDADE? TRATA-SE DE UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO, QUE BUSCA COMPATIBILIZAR O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES

Leia mais

PROC. Nº /13 PLL Nº /13 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROC. Nº /13 PLL Nº /13 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PROC. Nº /13 PLL Nº /13 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Os prejuízos provocados pelas inundações verificadas no período das chuvas, na cidade altamente impermeabilizada e agressora ao ambiente, são incalculáveis

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: PROJETO-PILOTO JD. WALQUÍRIA PINTO, A. L. A. 1 AMARAL, R. 2 HONÓRIO, R.F.

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: PROJETO-PILOTO JD. WALQUÍRIA PINTO, A. L. A. 1 AMARAL, R. 2 HONÓRIO, R.F. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: PROJETO-PILOTO JD. WALQUÍRIA PINTO, A. L. A. 1 1 Prefeitura da Cidade de São Paulo - Secretaria do Verde e do Meio Ambiente - Departamento de

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BARREIRAS RIGIDAS EM CONCRETO ARMADO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA BARREIRAS RIGIDAS EM CONCRETO ARMADO 1 de 6 1. OBJETIVO 1.1. A presente especificação tem por objetivo fixar as características técnicas e condições mínimas para aceitação dos serviços na execução de barreiras rígidas, em concreto armado,

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

Manejo do solo e preservação ambiental

Manejo do solo e preservação ambiental Manejo do solo e preservação ambiental O solo fértil É o que permite o bom desenvolvimento de certas plantas. Manejo do solo É o conjunto de medidas que devem ser tomadas durante o cultivo que visam a

Leia mais

Dimensionamento de Bueiros

Dimensionamento de Bueiros Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoriade Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Drenagem de Rodovias Dimensionamento de Bueiros Prof. MSc. Renato de Oliveira Fernandes Professor

Leia mais

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS Os Estudos Hidrológicos constam de uma série de atividades destinadas a avaliar a vazão das bacias de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA MODELAGEM SWMM PARA AUXILIAR EM PROJETOS DE DRENAGEM DE LOTEAMENTOS: ESTUDO DE CASO EM FEIRA DE SANTANA-BA

A UTILIZAÇÃO DA MODELAGEM SWMM PARA AUXILIAR EM PROJETOS DE DRENAGEM DE LOTEAMENTOS: ESTUDO DE CASO EM FEIRA DE SANTANA-BA A UTILIZAÇÃO DA MODELAGEM SWMM PARA AUXILIAR EM PROJETOS DE DRENAGEM DE LOTEAMENTOS: ESTUDO DE CASO EM FEIRA DE SANTANA-BA Diogenes Oliveira Senna (1) Eng. Civil, M.Sc, Professor Assistente do DTEC / UEFS

Leia mais

URBANIZAÇÃO E DRENAGEM URNANA EM PORTO ALEGRE. Joel Avruch Goldenfum - IPH/UFRGS

URBANIZAÇÃO E DRENAGEM URNANA EM PORTO ALEGRE. Joel Avruch Goldenfum - IPH/UFRGS URBANIZAÇÃO E DRENAGEM URNANA EM PORTO ALEGRE Joel Avruch Goldenfum - IPH/UFRGS 1 Impactos da urbanização Cerca de 80% da população brasileira Problemas (Recursos Hídricos): degradação ambiental dos mananciais

Leia mais

PLANO DE GERENCIAMENTO ÁGUAS / / RESIDUAIS

PLANO DE GERENCIAMENTO ÁGUAS / / RESIDUAIS Objetivo Responsável pela elaboração Campo de aplicação Cópia confidencial Cópia controlada Folha 1/7 Identificação Descrever o plano de manejo de águas residuais, compreendendo as ações referentes à minimização

Leia mais

Rua do Horto, 931 Horto Florestal São Paulo CEP Tel.:

Rua do Horto, 931 Horto Florestal São Paulo CEP Tel.: 1. Introdução O presente documento trata de informações referente à zona de amortecimento do Parque Estadual Cantareira. As informações aqui prestadas tem o objetivo de contribuir com a construção do plano

Leia mais

ANEXO C Exemplo de Protocolo de Auditoria Ambiental para Identificação de Aspectos Ambientais

ANEXO C Exemplo de Protocolo de Auditoria Ambiental para Identificação de Aspectos Ambientais ANEXO C Exemplo de Protocolo de Auditoria Ambiental para Identificação de Aspectos Ambientais PROTOCOLO DE AUDITORIA AMBIENTAL PARTE 1 IDENTIFICAÇÃO EMPREENDIMENTO: LOCALIZAÇÃO: DATA: PERÍODO: Início:

Leia mais

Processo de implantação de sistemas de manejo das águas pluviais urbanas

Processo de implantação de sistemas de manejo das águas pluviais urbanas Processo de implantação de sistemas de manejo das águas pluviais urbanas O primeiro passo é observar o caminho natural das águas no escoamento superficial, durante e depois das chuvas. OBJETIVOS: - Fornecer

Leia mais

OUTRAS MEDIDAS DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA

OUTRAS MEDIDAS DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA OUTRAS MEDIDAS DE IMPORTÂNCIA SANITÁRIA MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS Processo de expansão urbana sistema de drenagem é o mais destacado pois seus transtornos são imediatos INUNDAÇÕES ALAGAMENTO MANEJO DE ÁGUAS

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SUMÁRIO 1. Objetivo e campo de aplicação...2 2. Referências...2 3. Definições...2 4. Condições para início dos serviços...2 5. Materiais e equipamentos necessários...2 5.1 Materiais...3 5.2 Equipamentos...3

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Hidrologia Cálculo de vazões Método Racional

Leia mais

Programa de Melhoria da Qualidade de Vida e da Governança Municipal de Teresina. Teresina (PI), Fevereiro de 2016

Programa de Melhoria da Qualidade de Vida e da Governança Municipal de Teresina. Teresina (PI), Fevereiro de 2016 Programa de Melhoria da Qualidade de Vida e da Governança Municipal de Teresina Teresina (PI), Fevereiro de 2016 1. A SITUAÇÃO ANTES DO PROGRAMA 1. SITUAÇÃO ANTES DO PROGRAMA Enchentes na Zona Norte 1.

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 13 5 semestre - Engenharia Civil MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Vazão: volume de água que passa por uma determinada seção de um rio ao longo

Leia mais

Projeto de Lei Ordinária nº /2015 Autor: Vereador Marmuthe Cavalcanti

Projeto de Lei Ordinária nº /2015 Autor: Vereador Marmuthe Cavalcanti Projeto de Lei Ordinária nº /2015 Autor: Vereador Marmuthe Cavalcanti Dispõe sobre a melhoria da qualidade ambiental das edificações por meio da obrigatoriedade de instalação do "telhado verde", e construção

Leia mais

Programa de Monitoramento Geotécnico

Programa de Monitoramento Geotécnico Março/2014 Programa de Monitoramento Geotécnico do Centro de Tratamento e Disposição Final Adequado de Resíduos Sólidos Urbanos - CETREU, Colatina/ES Programa de Monitoramento Geotécnico SANEAR SERVIÇO

Leia mais

NATUS. Registro Fotográfico. Imbassai - Fevereiro 2019 A EVOLUÇÃO DE UM PROJETO 1

NATUS. Registro Fotográfico. Imbassai - Fevereiro 2019 A EVOLUÇÃO DE UM PROJETO 1 NATUS Registro Fotográfico Imbassai - Fevereiro 2019 A EVOLUÇÃO DE UM PROJETO 1 Fevereiro A equipe começa o mês de Fevereiro com o barracão de obra instalado atrás do Stand de Vendas, com o viveiro implantado

Leia mais

Medidas para o Controle de Inundações Urbanas

Medidas para o Controle de Inundações Urbanas PHD-2307 - Hidrologia Aplicada Medidas para o Controle de Inundações Urbanas O caso do Piscinão do Pacaembu Prof. Dr Rubem La Laina Porto Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. Luís Antonio Villaça de Garcia

Leia mais

Aplicação de Critérios de Avaliação da Segurança Viária em Rodovias Rurais do Interior do Estado de São Paulo, Brasil.

Aplicação de Critérios de Avaliação da Segurança Viária em Rodovias Rurais do Interior do Estado de São Paulo, Brasil. Aplicação de Critérios de Avaliação da Segurança Viária em Rodovias Rurais do Interior do Estado de São Paulo, Brasil. Cássio Eduardo de Lima Paiva José Luiz Fuzaro Rodrigues jlfuzaro@uol.com.br Projeto

Leia mais

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA INFLUÊNCIA DE RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO NO CONTROLE DE VAZÃO 1

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA INFLUÊNCIA DE RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO NO CONTROLE DE VAZÃO 1 ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA INFLUÊNCIA DE RESERVATÓRIOS DE DETENÇÃO NO CONTROLE DE VAZÃO 1 Luiz Carlos Mittelstadt Júnior 2, Giuliano Crauss Daronco 3. 1 Trabalho de Conclusão de Engenharia Civil

Leia mais

REABILITAÇÃO DA COBERTURA DE EDIFÍCIO NO RIO DE JANEIRO - SUBSTITUIÇÃO DE TELHADO DANIFICADO POR SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

REABILITAÇÃO DA COBERTURA DE EDIFÍCIO NO RIO DE JANEIRO - SUBSTITUIÇÃO DE TELHADO DANIFICADO POR SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO REABILITAÇÃO DA COBERTURA DE EDIFÍCIO NO RIO DE JANEIRO - SUBSTITUIÇÃO DE TELHADO DANIFICADO POR SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 1) Jordy, J. C. / 2) Mendes, L. C. 1) Universidade Federal Fluminense (UFF),

Leia mais