Processo de implantação de sistemas de manejo das águas pluviais urbanas

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1 Processo de implantação de sistemas de manejo das águas pluviais urbanas O primeiro passo é observar o caminho natural das águas no escoamento superficial, durante e depois das chuvas. OBJETIVOS: - Fornecer aos participantes conhecimentos sobre os procedimentos que devem ser As águas começam a escoar em ter- observados no proces- renos cobertos com alguma forma de so de implantação de vegetação sem causar grandes pro- sistemas de manejo blemas, percorrendo caminhos tortu- das águas pluviais urbanas. osos, formado leitos rasos por entre - Apresentar normas e as árvores e arbustos, carregando padrões para estrutu- folhas caídas, material orgânico em rar procedimentos da decomposição e um pouco de terra construção de obras em suspensão. Nesse primeiro cami- civis de manejo das nho, a água é retida naturalmente, águas pluviais, além de infiltrando nos terrenos das margens, ferramentas para o umedecendo toda uma faixa e sem controle, fiscalização mensuração, paga- causar maiores problemas de erosão. mento e registro documental - incluindo cadastro da implantação das ações de manejo e das obras dos sistemas drenantes. Não há necessidade, portanto, de construir nenhum dispositivo artificial nesse primeiro trecho. As ações ecologicamente corretas se restringem à limpeza do leito natural, de modo a desobstruir a calha natural, sem escavar, removendo obstáculos que possam desviar o leito natural e, por au- cobertura vegetal, as águas tendem a criar caminhos mais retos, devido à maior facilidade de escavação do leito, aumentando geralmente a velocidade e começando a escavar de maneira mais pronunciada o leito, que se afunda, formando calhas retas bem definidas. ReCESA (?, p. 83). Quando o escoamento alcança trechos sem ou com pouca Fonte: O mundo em Que Vivemos mento de velocidade, provocar erosões. 1

2 Nessa situação, há necessidade das primeiras intervenções, ou seja: verificar se as águas estão escoando com muita velocidade; verificar se o terreno está sendo escavado. Caso as observações se confirmem, devemos construir desvios da calha natural, aumentando o percurso, de modo a diminuir significativamente a velocidade. Se aumentarmos o caminho das águas, elas naturalmente diminuem a velocidade para ir de um ponto a outro. Podemos também construir pequenos barramentos de terra ou de outros materiais, como concreto, alvenaria, etc., para diminuir a velocidade das águas e começar o processo de retenção. Fonte: BABKOV e ZAMAKHA- VEV (1967, p. 427) Fonte: BABKOV e ZAMA- KHAVEV (1967, p. 444) Essas pequenas obras de retenção e diminuição da velocidade devem ser construídas em locais convenientes, onde não possam causar danos aos habitantes. Podemos utilizá-las para melhorar a vida das populações, criando pequenos reservatórios que umedecem melhor os terrenos vizinhos, facilitando o crescimento da vegetação de cobertura ou mesmo possibilitando a plantação de pequenas hortas de cultivo familiar e até espaços de convivência para a população. 2

3 Nessa situação, quanto maior for o aumento do caminho das águas e o número e volume dos reservatórios criados, melhor, porque assim aumentamos a retenção. Fonte: cuba.pt/uploads/imagens/locais%20a%20visita r/cuba/barragem%20-%20635x470.jpg Fonte: O maior inimigo do escoamento superficial é a sedi- mentação que acontece em trechos onde as águas passam de grandes velocidades para velocidades muito baixas. A diminuição de velocidade deve ser gradual. Ao entrar nas cidades, as águas percorrem um caminho muito complicado, onde acontecem coisas boas e ruins. As coisas boas são: O caminho das águas nas cidades é tortuoso e a retenção das águas é geralmente muito grande. Como as declividades são pequenas, a velocidade das águas nas cidades é geralmente pequena. As coisas ruins são: A remoção da vegetação nos loteamentos para permitir a construção das casas é muito grande, favorecendo os processos erosivos em grande escala. 3

4 Os processos erosivos provocam, rio abaixo, grandes áreas de sedimentação, criando osminerais/images/assoreada.jpg Fonte: zonas inundadas. As zonas inundadas ficam poluídas com os despejos urbanos, criando condições sanitárias inadequadas e insalubridade nas habitações. As inundações causam problemas sociais graves, ocorrendo às vezes mortes, destruindo as habitações e deixando prejuízos econômicos que incidem, na maioria dos casos, nas Fonte: populações mais pobres. ReCESA 4

5 As inundações causam grandes prejuízos econômicos para a administração das cidades, destruindo as ruas, canais, praças e espaços públicos. As inundações muito demoradas interrompem a funcionalidade das cidades, paralisando a maioria das atividades econômicas e sociais. Nesse caso, portanto, é necessário construir muitas obras de manejo para controlar e reter, durante o maior tempo possível, o escoamento das águas de chuva, evitando e prevenindo i- nundações e seus efeitos sanitários e destrutivos. As principais obras a serem construídas são: Valas e valetas Sarjetas 5

6 Caixas de recepção bocas de lobo Galerias tubulares Caixas de inspeção poços de visita Bueiros de greide e de grota - bocas Saídas e descidas de água ReCESA 6

7 Atenção!!! Além desses dispositivos construídos, que já foram apresentados em item anterior sobre o assunto, há outras ações que podem ser realizadas para controlar e reter o escoamento superficial sem, entretanto, necessitar de obras construídas. Essas ações, chamadas de ações não estru- turais, podem ser: normas ou regulamentos; programas visando a disciplinar o uso e a ocupação do solo; implementação de sistemas de alerta e conscientização da população para a manutenção dos dispositivos de drenagem. Debate Quando, onde e como devemos implantar os dispositivos de manejo para escoamento das águas pluviais nas cidades? 7

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Debate. Sarjetas. As valetas construídas nos pés dos aterros servem para conduzir a água proveniente. e das sarjetas para os bueiros. Fonte: http://www.drenagem.ufjf.br/06dren _sup03_vpa.htm As valetas construídas nos pés dos aterros servem para conduzir a água proveniente de outras valetas e das sarjetas para os bueiros. Debate Qual

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