MENOPAUSA, SUAS ALTERAÇÕES E A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

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1 MENOPAUSA, SUAS ALTERAÇÕES E A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS MODZEL, Daniela Tati 1 MROCZKOSKI, Nelva 2 BAGNARA, Ivan Carlos 3 danielamodzel@hotmail.com A menopausa acarreta muitas alterações orgânicas nas mulheres, algumas tão desconfortáveis que elas chegam a deixar de fazer suas atividades do dia-a-dia. O exercício físico pode ter um papel importante para auxiliá-las, pensando assim há necessidade de investigar qual a influência do exercício físico sobre os sintomas trazidos pela menopausa. Utilizamos para isso a pesquisa de abordagem quantitativa descritiva. Este estudo foi composto por quarenta e três mulheres que se encontram no período da pós-menopausa, destas vinte e duas praticam exercícios físicos regularmente e as outras vinte e uma não praticam nenhum tipo de exercício físico.para a coleta dos dados foram utilizados o teste de Relação Cintura Quadril e o Índice de Massa Corporal. Nas mulheres ativas, tivemos na Relação Cintura Quadril a maior porcentagem, na classificação moderado, já nas mulheres não ativas a maior porcentagem ficou na classificação muito alta. No outro quesito investigado, o Índice de Massa Corporal, as mulheres ativas se enquadraram em maior porcentagem dentro da classificação de peso ideal, e as não ativas na classificação levemente acima do peso.os dados nos mostram que temos maior porcentagem de mulheres ativas dentro da classificação de peso ideal, entende-se assim que, as mulheres que são ativas têm uma melhor qualidade de vida, tendo melhores índices nos dois instrumentos de avaliação, o que diminui consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares. Palavras chaves: Menopausa, Sintomas, Exercício Físico. Menopause causes many organic changes in women, some as uncomfortable as they arrive to help make your day-to-day. Physical exercise may have an important role to help them, thinking so no need to investigate the influence of exercise on symptoms brought on by menopause. We use this research to descriptive quantitative approach. This study consisted of forty-three women who are in the period of post-menopausal, these twenty-two practice regular exercise and other twenty-one not practice any type of exercise físico.para data collection was used the test Waist Hip Ratio and Body Mass Index. In active women, we had in Waist Hip Ratio the highest percentage in moderate classification, already in the non active women the highest percentage was in very high rating. The other Question investigated, the body mass index, active women not fit in highest percentage within the ideal weight rating, and not active in the standings slightly above the peso.os data show us that we have the highest percentage of active women in the ideal weight rating, it is understood so that women who are active have a better quality of life, with highest rates in the two assessment tools, which considerably reduces the risk of cardiovascular disease. Key words: Menopause Symptoms, Exercise. 1 Licenciada em Educação Física pela Faculdade IDEAU; Acadêmica do curso de Especialização em Fisiologia do Exercício. 2 Licenciada em Educação Física pela Faculdade IDEAU; Acadêmica do curso de Especialização em Fisiologia do Exercício. 3 Orientador. Professor no curso de Educação Física da Faculdade IDEAU. Doutorando em Educação nas Ciências UNIJUI.

2 2 1 INTRODUÇÃO A expectativa de vida das mulheres está cada vez maior. Isso significa que 30% de suas vidas decorrem no estado pós-menopausa. O tratamento de reposição hormonal com o sentido de repor hormônios é um modo de pensar o que vem sendo praticado para ajudar a saúde de muitas mulheres, na medida em que vão envelhecendo (SILVA, 2009). A chegada da menopausa acarreta muitas alterações orgânicas nas mulheres. Para Silva (2009), estes são fenômenos naturais da fisiologia feminina e que por longo tempo foram tratados como incômodos e visto como doença. A discriminação do gênero, quando interfere nas relações sociais e culturais, faz com que as mulheres no climatério e a após a menopausa se sintam incompetentes e incapazes de desempenhar suas atividades ou engrenarem em novos projetos de vida. Podem desenvolver alguma insegurança quando atingirem a menopausa, por medo de adoecer ou pela maior consciência do processo de envelhecimento. Ocorrem também outras modificações consideradas fisiológicas, que por vezes não apresentam sintomas, provocadas pela diminuição do nível de estrogênio e pelo processo de envelhecimento. Citamos como exemplos a visão, que geralmente é o primeiro sinal de desequilíbrio hormonal. Isso é um sinal de alerta, precocemente ocorrendo entre 45 e 50 anos, denominado como presbiopia. Os dentes são acometidos por alterações metabólicas, circulatórias e tróficas que interferem levando ao descolamento e à retração da gengiva, favorecendo infecções e facilitando as cáries dentárias. No que tange as mamas, acontece a diminuição de glândulas, o tecido gorduroso predominante desaparece, deixando as mamas flácidas e com excesso de pele. As alterações metabólicas estão relacionadas, principalmente, ao metabolismo ósseo e de lipídeos, com isso há maior tendência a obesidade e a fadiga (SILVA, 2009). Além do aumento no peso corporal, a menopausa tem sido associada a um maior acúmulo de gordura no abdômen, a transição menopausal tem influência e mudanças desfavoráveis na distribuição de gordura corporal, contribuindo para explicar o maior risco cardiovascular em mulheres nessa fase da vida (FRANÇA; ALDRIGHI; MARUCCI, 2008). O exercício físico moderado e regular contribui para preservar as estruturas orgânicas e o bem-estar físico, levando à diminuição do ritmo de degeneração psicofisiológica. Ele tem um papel fundamental para o músculo esquelético, suprindo

3 3 a demanda energética a partir da utilização do tecido adiposo como via metabólica principal para fornecimento de energia. A prática de exercícios físicos vem assumindo papel fundamental nos diferentes níveis de intervenção, infelizmente, apesar do grande acúmulo de evidências que justificam os seus benefícios, todos os avanços tecnológicos têm propiciado uma progressiva redução das atividades motoras, seja pelo âmbito da moradia, do trabalho ou do lazer (CESÁRIO & NAVARRO, 2008). Há necessidade de um melhor conhecimento acerca dessa fase feminina, da mesma maneira investigar se o exercício físico beneficia as praticantes em relação aos sintomas trazidos pela menopausa. Assim, este estudo tem o objetivo de comparar os resultados encontrados nos testes de Relação Cintura Quadril e Índice de Massa Corpórea, entre as mulheres praticantes e não praticantes de exercício físico que se encontram no período da pós-menopausa. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Este trabalho se caracteriza por uma abordagem quantitativa descritiva. Esta amostra foi composta por quarenta e três mulheres que se encontraram no período da pós-menopausa, no município de Getúlio Vargas, desta, vinte e duas praticam exercícios físicos no mínimo três vezes por semana por períodos superiores há seis messes e vinte e uma mulheres que não praticam nenhum tipo de exercício físico, as participantes deste estudo têm idades entre 45 e 65 anos, ainda, todas as participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Para a coleta dos dados foram utilizados o teste de Relação Cintura Quadril (RCQ) e o Índice de Massa Corporal (IMC). Para obter o índice de RCQ foi utilizada uma fita métrica da marca cescorf, não extensível, com precisão de milímetros. A circunferência da cintura foi aferida na altura do umbigo, medida em centímetros e milímetros e a circunferência do quadril foi aferida na altura maior dos glúteos. As medidas dos perímetros da cintura e do quadril são de muita importância, pois, caracterizam o aumento da deposição de gordura abdominal na população, que pode fornecer um indicador sensível dos problemas de saúde pública relacionados com o sobrepeso e suas consequências (PEREIRA; SICHIERI; MARINS, 1999).

4 4 A RCQ é estabelecida por meio de uma divisão da circunferência da cintura (Cct) - (realizada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca) e pela medida da circunferência do quadril (Cq) (realizada ao nível do trocânter maior do fêmur) medida por fita métrica. Sua fórmula: RCQ = Cct / Cq (NAVARRO, 2001). Quadro 1: Classificação do índice de relação cintura-quadril: Idade Baixo Moderado Alto Muito alto < 0,71 0,71 0,77 0,78 0,82 > 0, < 0,72 0,72 0,78 0,79 0,84 > 0, < 0,73 0,73 0,79 0,80 0,87 > 0, < 0,74 0,74 0,81 0,82 0,88 > 0, < 0,76 0,76 0,83 0,84 0,90 > 0,90 FONTE: Pompeu, (2004). O índice de massa corporal (IMC), segundo Pompeu (2004), é frequentemente utilizado para uma avaliação rápida do peso de não atletas, é a medida de gordura de cada pessoa, uma medida de referência internacional reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, sua fórmula: IMC = peso (Kg) / estatura² (m²). Quadro 2: Classificação do índice de massa corporal: Peso Índice Abaixo do peso 18,5 Peso ideal 18,5 a 24,9 Levemente acima do peso 25 a 29,9 Obesidade Leve 30,0 a 34,9 Obesidade Severa 35,0 a 39,9 Obesidade Mórbida 40,0 FONTE: Pompeu, (2004).

5 5 Os dados encontrados foram analisados através da estatística descritiva. Os resultados estão apresentados em forma tabelas precedidos ou sucedidos de descrição, análise e discussão. A estatística descritiva segundo Davila (2013), é a etapa inicial da análise utilizada para descrever e resumir os dados. A disponibilidade de uma grande quantidade de dados e de métodos computacionais muito eficientes revigorou esta área da estatística. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A Relação Cintura Quadril é utilizada desde a década de 1970, esta que é obtida pela divisão dos perímetros da cintura e do quadril. Sendo um dos indicadores mais utilizados na aferição da distribuição centralizada do tecido adiposo em avaliações individuais e coletivas. No estudo feito por Ferreira (2006), a relação cintura quadril foi a mais associada às dislipidemias. Segue então as tabelas relacionadas com o RCQ de todas as mulheres entrevistadas (N=43): Tabela 1 - Relação Cintura Quadril das mulheres praticantes de exercícios físicos (N=22): Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto Níveis % Níveis % Níveis % Níveis % < 0,73 4,5 0,73-0,79 0 0,80-0,87 0 > 0, < 0,74 4,5 0,74-0,81 22,1 0,82-0,88 9 > 0, < 0,76 0 0,76-0,83 18,9 0,84-0,90 4,5 > 0,90 4,5 Total 9% 41% 13,5% 36,5% FONTE: Dados coletados pelos autores, Nas mulheres com idades entre 45 a 49 anos o índice que se apresentou mais fortemente foi na classificação de risco muito alto para doenças cardiovasculares com 9%, sendo que a classificação baixo risco apresentou percentual de 4,5%. As mulheres com idades entre 50 a 59 anos apresentaram índices maiores, com 23% na classificação de risco muito alto; 22,1 % na classificação de risco moderado e 4,5% na classificação de baixo risco. As mulheres

6 6 mais velhas, com idades entre 60 a 69 anos tiveram maior porcentagem na classificação de risco moderado com 18,9% e nas classificações risco alto e muito alto com 4,5% em cada uma delas. Tivemos 41% das mulheres na classificação de risco moderado, o que nos mostra que uma grande porcentagem delas está com o RCQ dentro das estimativas para suas idades, mantendo assim uma maior qualidade de vida, também devido ao exercício físico. Segundo Pereira; Sichieri; Marins (1999) a medida RCQ revela a distribuição da gordura no indivíduo, que é um fator importante para verificar onde há maior localização de gordura. Quanto maior a quantidade de gordura abdominal maior a probabilidade de desordens metabólicas e elevado risco de doenças cardiovasculares. Pompeu (2004), coloca a RCQ como uma forma de avaliar a massa corporal, esta que informa sobre a distribuição de gordura no corpo e que como colocado anteriormente, este índice é fortemente associado com a doença arterial coronariana, diabetes do tipo II, hipertensão arterial, câncer e colesterol elevado. Tabela 2 - Relação Cintura Quadril das mulheres não praticantes de exercícios físicos (N=21): Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto Níveis % Níveis % Níveis % Níveis % < 0,73 0 0,73-0,79 0 0,80-0,87 10 > 0, < 0,74 5 0,74-0, ,82-0,88 0 > 0, < 0,76 5 0,76-0,83 5 0,84-0,90 16 > 0,90 24 Total 10% 15% 26% 49% FONTE: Dados coletados pelos autores, Nas mulheres com idades entre 45 a 49 anos o índice de classificação de risco muito alto apresentou 5%. As mulheres com idades entre 50 a 59 anos apresentaram índices maiores, com 20% na classificação de risco muito alto, 10% na classificação para risco moderado e 5% na classificação para baixo risco. As mulheres mais velhas, com idades entre 60 a 69 anos tiveram maior porcentagem

7 7 na classificação de risco muito alto com 24%, na classificação de risco alto 16% e risco moderado e baixo com 5% em cada uma. Tivemos 49% das mulheres na classificação de risco muito alta, o que nos mostra que a maioria está com o RCQ, acima das médias estimadas para a sua faixa etária, tendo uma maior localização de gordura no abdômen e isso indica um maior risco para indícios de doenças. Segundo Davis (2013), a menopausa não provoca aumento de peso, mas sim de gordura abdominal, sendo também consequência dos fatores ambientais e do envelhecimento, mas não há o que questionar que o aumento da gordura abdominal, da qual muitas mulheres relataram no estudo, é real. Segundo o autor, as mulheres ganham em média, 0,5 kg por ano a partir dos 50 anos, mas apresentam um rápido aumento da gordura abdominal no terceiro ano depois da menopausa. O acúmulo de gordura abdominal representa riscos à saúde, como o aumento do risco de diabetes e especialmente doenças cardiovasculares, principal causa de mortes entre as mulheres na pós-menopausa. Este autor recomenda também que as mulheres controlem seu peso antes que ele se converta em um problema, se não se preocuparam com isso antes da menopausa, devem fazê-lo quando esse período chegar, cuidando da alimentação e praticando exercícios físicos regularmente. O acúmulo da gordura abdominal implica em maiores riscos cardiovasculares, câncer do endométrio e de mama, favorece também maior resistência insulínica, o que explica a maior prevalência de diabetes do tipo II. O exercício físico, por sua vez, não somente aumenta a frequência cardíaca e a oxigenação tecidual, como favorece a redução da gordura abdominal, reduzindo assim o risco cardiovascular (LORENZI, 2005). A obesidade e, particularmente, a localização abdominal de gordura tem grande impacto sobre as doenças cardiovasculares por associar-se com grande frequência a condições tais como dislipidemias, hipertensão arterial, resistência à insulina e diabetes que favorecem a ocorrência de eventos cardiovasculares, particularmente os coronarianos. Independentemente do sobrepeso, a gordura abdominal é importante fator de risco para essas condições (FERREIRA, 2006,). Segundo Salim (2013), o risco de um ataque cardíaco aumentou progressivamente uma vez que aumentava o índice de relação cintura-quadril. 20% das pessoas no estudo com os índices mais altos tiveram 2,5 vezes maior risco do que os 20% com os menores índices. Este achado sugere a redução na

8 8 circunferência abdominal, aumento da musculatura do quadril ou a redistribuição de gorduras no organismo. Este estudo também relata que os mecanismos de proteção ainda não estão bem claros. Os autores especulam que fatores hormonais possam influenciar na circunferência da cintura e do quadril, podendo apresentar diferenças importantes na composição de gordura nessas duas áreas. Quadris largos podem ser resultado de massa muscular. Se a dieta leva à perda de massa muscular, pode agir contra os benefícios da perda de peso, referenciam os autores. Cinturas largas refletem a deposição de gordura abdominal e são perigosas, enquanto quadris largos, podem indicar a quantidade de músculo nos membros inferiores, sendo um fator de proteção (SALIM, 2013). O Índice de Massa corporal foi inventado em 1832 pelo cientista, matemático e astrônomo, Adolphe Quetelet. Grande admirador de estatísticas, Quetelet buscou uma fórmula para determinar o peso ideal de uma pessoa. O índice Quetelet foi reavaliado em 1972, e assim, esta fórmula se consagrou como a mais simples forma de medir a gordura corporal, utilizada para grandes grupos. Consiste em dividir o peso da pessoa pela altura ao quadrado. E na década de 1980 se tornou o padrão internacional para medição da obesidade. Este que reflete a proporção do tecido adiposo na massa corporal, independente da sua localização (SARNO & MONTEIRO, 2007). Assim temos a classificação dos índices das mulheres entrevistadas, segundo o indicador antropométrico IMC:

9 9 Tabela 3 Relação do Índice de Massa Corpórea: Classificação Abaixo do peso 18,5 Peso ideal 18,5 a 24,9 Levemente acima do peso 25 a 29,9 Obesidade Leve 30,0 a 34,9 Obesidade Severa 35,0 a 39,9 Obesidade Mórbida 40,0 Percentuais (%) Praticantes de Exercícios Físicos Percentuais (%) Não Praticantes de Exercícios Físicos 0 % 0 % 41 % 14,3 % 36,4 % 47,6 % 13,6 % 14,3% 9 % 19, % 0 % 4,8 % FONTE: Dados coletados pelos autores, Analisando os dados em relação às praticantes e não praticantes de exercícios físicos há um percentual de 26,7% a mais de mulheres ativas e com o peso ideal em relação as não ativas. Sendo que 41% das mulheres ativas se encaixaram dentro dessa classificação e as não ativas apenas 14,3% ficaram nesse índice. Silva (2013), mostra que a busca pelo peso ideal não é somente por questão estética, ele é fator muito importante para a manutenção da saúde, em que nesse estudo, as mulheres relataram procurar a prática de exercícios em 73% justamente pela melhora na sua saúde e apenas com 18% por estética. Em relação às mulheres levemente acima do peso temos 36,4% das mulheres ativas nessa classificação, já as não ativas temos quase metade das entrevistadas dentro dessa classificação, ou seja, 47,6%. A obesidade é a porta de entrada para inúmeras doenças. Altas taxas de colesterol e diabetes, hipertensão e complicações cardíacas, esses são alguns dos problemas gerados pelo excesso de peso. Entretanto, de acordo com especialistas, estar um pouco acima do peso e manter hábitos saudáveis são perfeitamente compatíveis com bons índices de saúde. Aliás, uma pessoa que pratica exercícios

10 10 regularmente, pode ser mais saudável do que alguém magro, mas que leva uma vida sem exageros. O ideal é manter as duas coisas, estar dentro do peso e praticar exercícios físicos, mas o prognóstico de saúde e a qualidade de vida de uma pessoa um pouco acima do peso, ativa são muitos maiores (RADOMINSKI, 2013). Ainda, o autor supracitado coloca que esse fator não estando aliado com outros como consumo de álcool ou de cigarro, estar um pouco acima do peso não fará com que a pessoa, necessariamente, seja acometida por problemas de saúde. Teria mais riscos se houvesse combinação de excesso de adiposidade e de outras complicações, como alterações da glicemia, das gorduras no sangue, hipertensão arterial, diabetes. Em relação à obesidade leve tivemos um índice de mulheres praticantes de exercícios físicos de 13,6% dentro dessa classificação, e as não praticantes 14,3%. Sendo assim, Radominski (2013), coloca que mesmo existindo a possibilidade de conciliar os quilos a mais com uma rotina saudável, existe um limite. Dificilmente, alguém que está em um estado de obesidade mais grave consegue se manter com boa saúde sem maiores danos. O excesso de peso traz dificuldades para se manter ativo. Dores nas articulações e falta de fôlego são alguns dos obstáculos que geralmente precisam ser enfrentados, a obesidade, de fato, é praticamente incompatível com a vida ativa, pois impõe certas limitações ao indivíduo. Muitos fatores contribuem para o surgimento da hipertensão arterial: dentro deles, está a genética, idade, sedentarismo, estresse, dentre outros fatores o excesso de peso. A relação entre o aumento de peso e pressão arterial (PA) é quase linear, e perdas de peso e da circunferência abdominal correlacionam-se com reduções da PA (SILVA, 2013). Para o mesmo autor, estar acima do peso não faz bem, pois sobrecarrega articulações, podendo causar doenças cardíacas, diabetes e uma série de outros males. Em relação à classificação do IMC, na obesidade severa tivemos uma grande diferença: as não ativas tiveram 10% mais inclusão na classificação obesidade severa, ou seja, as ativas ficaram com 9% e as não ativas com 19% dentro dessa classificação. Alguns dos critérios utilizados por Ades & Kerbauy (2002), para classificar o risco da obesidade, indicam que se a pessoa tiver 20% de sobrepeso é considerado como risco de saúde aumentado para doenças graves e um sobrepeso de 5% aumenta o risco de doenças. E ainda afirmam que há relação entre a variabilidade

11 11 de peso corporal e o risco de mortalidade por doença coronariana, salientando assim a manutenção de peso. E ainda mais intrigante tivemos uma das entrevistadas com seu IMC maior que 40, representando percentualmente, 4,8% das entrevistadas. Sendo que esta relatou não buscar nenhum programa para a mudança desse quadro, nem algum procedimento médico-cirúrgico, nutricional ou exercícios físicos. Sendo esta classificação visivelmente aparente e preocupante. O termo mórbido está relacionado ao surgimento de doenças, quem se enquadra nesse perfil tem predisposição para contrair até 60 tipos de doenças associadas ao excesso de peso, por isso a obesidade mórbida deve ser encarada como um enfermo que, como qualquer outro, precisa de tratamento (DIÓGENES, 2013). Segundo o mesmo autor, se não for cuidada, a obesidade pode levar ao câncer e até mesmo à infertilidade. Os obesos têm 40% mais chance de contrair câncer de todos os tipos, mas principalmente de mamãe útero. A prevenção começa desde o aleitamento materno, trabalhando durante a infância e adolescência o comportamento alimentar. Outros fatores também estão interligados a esse tipo de obesidade como o sedentarismo, as disposições genéticas, o metabolismo e, por fim, o componente cultural, que se manifesta ainda na infância, como diziam popularmente: menino bonito mesmo é aquele gordinho, cheio de dobrinhas. Segundo Diógenes (2013, p. 04): Em primeira instância, a intervenção cirúrgica só é aconselhada aos mórbidos e àqueles cuja obesidade oferece riscos à saúde. É o caso de determinados obesos com IMC entre 35 e 40 kg/m² que, apesar de ainda não estarem no intervalo de morbidez, costumam sofrer de hipertensão e/ou diabetes. Entre os médicos, estima-se que apenas 3% a 5% dos obesos com IMC acima de 40kg/m², ou seja, os mórbidos, consigam se reeducar sem operar. Nos casos de obesidade leve (IMC até 30 kg/m²), moderada (IMC até 35 kg/m²) e severa (IMC até 40 kg/m²), o método clínico deve ser a primeira opção de tratamento. Dieta, exercícios, medicação e acompanhamento endocrinológico e nutricional devem ser seguidos à risca. Para manter o peso ideal, a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos são fortes aliados. Vale fazer musculação, caminhar, nadar, andar de bicicleta e até dançar, mas sempre com orientação de profissional qualificado (SILVA, 2013). O exercício é uma intervenção de baixo custo que pode promover saúde em vários aspectos e é capaz de reduzir dores e outros. Os exercícios aeróbios

12 12 supervisionados são eficazes na redução da dor, número de pontos dolorosos, ansiedade, depressão e ainda melhora na qualidade de vida. Além dos benefícios visíveis dos exercícios físicos, também são resultantes dessa prática juntamente com bons hábitos alimentares, os benefícios invisíveis, como a redução da taxa de colesterol e a prevenção de doenças cardíacas melhorando a qualidade de vida (VALIM, 2006). Segundo Machado (2013), o exercício leve é melhor do que não fazer nada, pois já estará colocando o metabolismo para trabalhar, mas depois de certo tempo o corpo se adapta e precisa de mais intensidade para gerar maiores benefícios, entrando aí a atividade moderada, esta que busca queimar mais calorias e gorduras exigindo mais do corpo, recrutando diversos sistemas, como o cardiovascular, neuroendócrino, imunológico entre outros, para trabalhar em sincronia, de forma benéfica e dosada para suprir as necessidades energéticas e metabólicas. Enfatizando que os exercícios leves e moderados, praticados regularmente fazem bem ao organismo, principalmente pela redução da concentração de hormônios do estresse. Já o exercício intenso e extenuante, acarreta diversas alterações em nosso corpo, pois gera um estresse adicional muito grande para o organismo, é tão prejudicial para a pessoa quanto o sedentarismo. Pois ao contrário do exercício moderado gera um aumento de hormônios de estresse. O exercício moderado causa diversos benefícios: no cérebro há um estímulo para a criação de novos hormônios, no músculo e no osso faz os tecidos ficarem fortes e menos propensos e lesões, no sistema imune os glóbulos brancos se tornam bastante eficazes e no coração os batimentos cardíacos são regulados. Já o exercício em excesso ocasiona vários malefícios, no cérebro ocorre a desidratação e faz subir o risco de um AVC hemorrágico, no músculo e no osso pode fazer surgir contusões e a osteoporose pode aparecer ainda mais cedo, no sistema imune gripes e outras infecções aparecem mais frequentemente e no coração a sobrecarga financia arritmias e infartos (MACHADO, 2013). Segundo as Diretrizes de Atividade Física e Saúde, um programa regular de exercícios físicos deve possuir pelo menos três componentes: aeróbio, sobrecarga muscular e flexibilidade, variando a ênfase em cada um de acordo com a condição clínica de cada indivíduo. Deve contemplar as variáveis do tipo duração, intensidade e frequência semanal. A parte aeróbia do exercício se possível pode ser feita todos os dias, com duração mínima de 30 a 40 minutos. Ainda coloca que exercícios de

13 13 sobrecarga muscular e flexibilidade são mais importantes a partir dos 40 anos de idade, e devem ser realizados duas a três vezes por semana contemplando os principais grupos musculares e articulações (CARVALHO, 2001). Para Pitanga (2002), o exercício físico é importante para tratamento de doenças e melhoria da saúde, este que aparece como um dos fatores que poderiam modificar o risco dos indivíduos para adoecerem. O autor coloca também que o exercício físico está inteiramente relacionado como meio de promoção da saúde, altos níveis de exercícios estão associados à diminuição no risco de doença arterial coronariana, diabetes, hipertensão, osteoporose e ainda que existam influências bastante significativas da influência do exercício físico na melhoria da eficiência do sistema imunológico, fato que pode reduzir a incidência de alguns tipos de câncer e melhorar a resistência de pacientes com AIDS. Não tivemos nenhuma das participantes que se encaixasse abaixo do peso. Acreditamos que esse fator ocorre devido as alterações de peso relacionadas a menopausa, pois tivemos alguns relatos em que o peso, e/ou gordura, aumentaram significativamente, podendo estas estarem nessa classificação anteriormente a esse período menopausal. 4 CONCLUSÃO Os dados encontrados e analisados nos sugerem que as mulheres ativas após o início da prática regular de exercícios físicos, obtiveram total melhora na sua disposição diária, na segurança e na qualidade de vida, nos quesitos físicos e ainda relataram sentir maior conforto e bem-estar sexualmente e não foi diferente em relação à saúde, pois todas notaram mudanças significativas após o início desta prática. Os melhores resultados na Relação Cintura Quadril foram apresentados pelas mulheres ativas no nível de risco moderado, sedo que a maior porcentagem permaneceu nas mulheres com idades entre 50 a 59 anos. Já nas mulheres não ativas tivemos a maior porcentagem no nível muito alto, sendo que esta permaneceu nas mulheres com idades entre 50 a 69 anos. O Índice de Massa Corporal permaneceu melhor nas mulheres ativas, com uma porcentagem superior de participantes classificadas no peso ideal. As mulheres não ativas permaneceram com porcentagens maiores, em ordem decrescente, na

14 14 classificação levemente acima do peso, obesidade severa, obesidade leve e também na obesidade mórbida. Entendemos assim que as mulheres que praticam algum tipo de exercício físico regularmente têm uma vida mais saudável, ou seja, possuem menos doenças diagnosticadas, e melhoras significativas em relação a sua qualidade de vida. Também tendo menores índices no RCQ e IMC, que diminuem consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares. Neste estudo encontramos muitos benefícios em relação ao exercício físico, tendo influências sobre aspectos físicos, psíquicos e afetivos, sendo feito regularmente e sob acompanhamento profissional específico. Contribuindo também, para a preservação da massa muscular e da flexibilidade articular, aumentando a densidade mineral óssea, melhorando a imagem corporal e aumentando a autoestima feminina. Concluímos também, que além dos benefícios encontrados na literatura, a prática regular de exercícios físicos, proporcionou uma grande amenização dos sintomas deletérios do período da menopausa da população estudada, conforme relatado pelas participantes. 5 REFERÊNCIAS ADES, L. & KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indagações. Revista de Psicologia. São Paulo. v. 13, n. 1. p. 103, 117. Fev CARVALHO, T. et al. Atividade Física e Saúde. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. Rio de Janeiro. Ago CESÁRIO, G. C. A. & NAVARRO, A. C. O exercício físico em mulheres menopausadas promove a redução do volume da gordura visceral. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo, v. 2, n. 7, p , jan./fev CESÁRIO, G. C. A. & NAVARRO, A. C. O exercício físico em mulheres menopausadas promove a redução do volume da gordura visceral. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo, v. 2, n. 7, p , jan./fev DAVILA, V. H. L. Estatística Descritiva. Disponível em: < hlachos/estdescr1.pdf>. Acesso em: 10 maio DAVIS, S. Saúde da mulher: Menopausa não provoca aumento de peso, mas sim de gordura abdominal Revista Abril, São Paulo, Edição de Julho, 366. Disponível

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