Obesidade Como avaliar o Grau de Obesidade
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- Vasco de Mendonça Figueiroa
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1 Como avaliar o Grau de Obesidade
2 Como avaliar o Grau de Obesidade o Aobesidade é o segundo maior fator de risco de doença não transmissível (a seguir ao tabaco) o Reflete o modo de viver Em Portugal o Excesso de peso e obesidade correspondem a 52,3% da população (mais de 5 milhões de pessoas com este problema) o Em termos infantis e juvenis somos o 4º pior país da Europa
3 Logo, a Obesidade não é propriamente uma doença, mas sim um fator de risco para muitas doenças. Muito Maior Riscos Relativo > 3 o Diabetes (Tipo 2) o Doença biliar o Hipertensão arterial o Dislipidémia o Resistência à insulina o Dispneia o Apneias noturnas e ressonar Maior Riscos Relativo > 2 o Doença Coronária o Gonartrose o Gota e/ou excesso de ácido úrico Ligeira/ Maior Riscos Relativo > 1 o Cancros o Infertilidade o Ovários Policísticos o Alterações Hormonais o Lombalgias o Risco anestésico o Defeitos fetais a diabetes de tipo 2 é onze vezes mais provável num indivíduo com obesidade abdominal; a doença coronária é apenas 2 a 3 vezes mais provável no mesmo indivíduo (o que já não é pouco); os cancros referidos: cólon, mama e endométrio (parte interior do útero) são pouco mais frequentes do que na população geral.
4 Outros Riscos Médicos: o Tensão arterial elevada e Doenças cardíacas e cerebrais resultantes desta o Colesterol e outras gorduras do sangue alteradas o Doenças cardíacas e cerebrais resultantes da aterosclerose: Enfartes, AVCs, etc. o Insuficiência respiratória, agrava asma e outras doenças respiratórias o Maior risco cirúrgico e anestésico o Exames médicos mais difíceis o Perturbações posturais o Insuficiência venosa varizes o Pedras da vesícula o Alterações do fígado o Hérnias abdominais o Desgaste articular precoce e agravamento de artroses o Cancros vários: Colon e Reto, Mama (PM), Endométrio, Vias Biliares
5 Logo, a Obesidade não é propriamente uma doença, mas sim um fator de risco para muitas doenças. Problema das Dietas selvagens Regimes alimentares absurdos Drogas de segurança não comprovada Sobe e desce do peso (efeito ioiô) A virgindade metabólica é perdida com o efeito ioiô. As estratégias erradas de perda de peso também são fatores de risco para vários problemas de saúde. Perder peso nem sempre é perder gordura. O desejável é perder gordura e não outras coisas do corpo humano.
6 Alguns dos inconvenientes das perdas erradas: Perde-se sobretudo músculo inclusivamente miocárdio perde-se força perde-se tolerância a erros alimentares Perde-se sobretudo água Perde-se também massa óssea Aumenta a ureia e o ácido úrico Predispõe a acidentes cardiovasculares etc. Como avaliar o grau de Obesidade?
7 Como avaliar o grau de Obesidade?
8 Como avaliar o grau de Obesidade?
9 Como avaliar o grau de Obesidade? Índice de Massa Corporal (IMC) ou Body Mass Index (BMI) IMC (ou BMI) = Peso (kg) Altura 2 (m)
10 Como avaliar o grau de Obesidade? Índice de Massa Corporal (IMC) ou Body Mass Index (BMI) IMC (ou BMI) = Peso (kg) Altura 2 (m) 18, » Magreza 18,5 a 24, » Zona Ideal 25 a 29, » Excesso de Peso 30 a 34, » Obesidade Grau 1 35 a 39, » Obesidade Grau 2 40, » Obesidade mórbida
11 O músculo tem mais densidade que a gordura A gordura ocupa mais espaço que o músculo
12 Estas duas pessoas possuem o mesmo IMC (ou BMI) pois têm a mesma altura e o mesmo peso. Logo, o IMC (BMI) não é apropriado para avaliar a obesidade de atletas e pessoas musculosas. O IMC (ou BMI) não é sensível à composição corporal
13 Body fat
14 Controlo da Obesidade Body fat (man)
15 Body fat (man)
16 Controlo da Obesidade Body fat (woman)
17 Body fat (woman)
18 Body fat (massa gorda) Emagrecer é perder peso SOBRETUDO à custa da gordura corporal, ou seja, emagrecer é perder sobretudo massa gorda e não tanto perder peso, e portanto, diminuir a quantidade absoluta e relativa (%) de gordura.
19 Body fat (massa gorda) É muito difícil perder gordura Só se consegue pouco em cada semana Em média, um adulto dificilmente consegue perder mais que 400 ou 500 gr de GORDURApor semana Perdas rápidas são perdas de outras coisas: Músculo (massa muscular), Osso (massa óssea), Água Portanto o que convém é ir perdendo em vez de perder
20 Controlo da Obesidade Balanças de diagnóstico: peso corporal massa gorda massa muscular massa óssea índice massa corporal body mass index (BMI)
21 Controlo da Obesidade Balanças de diagnóstico:
22 Controlo da Obesidade Balanças de diagnóstico: peso corporal massa gorda massa hídrica massa muscular massa óssea índice massa corporal body mass index (BMI) calorias diárias necessárias
23 Controlo da Obesidade Balanças de diagnóstico:
24 Controlo da Obesidade
25 Distribuição da Gordura Obesidade Andróide Obesidade Ginóide Vague, 1947
26 Maçãs e Peras man woman
27 Quantidade versus localização da gordura mulher As complicações da obesidade têm sobretudo a ver com a massa gorda abdominal, sobretudo a profunda homem Por esta razão no homem a obesidade é mais grave que na mulher
28 Gordura abdominal profunda ou visceral versus superficial obesidade (abdominal) O stress também pode ser causador da gordura abdominal profunda
29 Perímetro da Cintura (útil para avaliar a gordura abdominal profunda) Aceitável HOMEM: Até 94 cm MULHER:Até 80 cm Esta imagem pode muito bem ser de dois motoristas de táxi, por exemplo, conversando a espera de passageiros. Alto risco HOMEM: Acima de 102 cm MULHER:Acima de 88 cm O perímetro da cintura deve ser: Medido na crista ilíaca Medir sempre na horizontal
30 Obesidade abdominal tem maior risco
31 Risco clínico IMC (BMI) e cintura conjugados IMC (BMI) cintura < 88 ou 102 cintura > 88 ou 102 Magreza < 18,5 Adequado 18,5 a 24,9 Excesso 25,0 a 29,9 Aumentado Alto Obesidade grau 1 30,0 a 34,9 Alto Muito Alto Obesidade grau 2 35,0 a 39,9 Muito Alto Muito Alto Obesidade grau 3 40,0 Altíssimo Altíssimo
32 Departamento de Engenharia Eletromecânica Obrigado! Thank you! Felippe de Souza
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