Segurando com a dez: A classe trabalhadora e o desenvolvimento brasileiro

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1 Segurando com a dez: A classe trabalhadora e o desenvolvimento brasileiro Ludmila Costhek Abílio 1 Introdução Fruto de pesquisa de pós doutorado intitulada A nova classe média vai ao paraíso?, este paper tem como eixo estruturante as atuais transformações na estratificação social brasileira e sua relação com o desenvolvimento brasileiro. A análise é pautada pela definição e reconhecimento das classes sociais. Mais especificamente, parte-se do ponto de vista de que a classe trabalhadora brasileira vem passando por mudanças significativas, que, entretanto, se assentam em permanências fundamentais, quais sejam, a da desigualdade social e da intensa exploração do trabalho. Também costura a análise a invisibilização e banalização da exploração do trabalho tanto nos discursos oficiais sobre o desenvolvimento quanto em interpretações acadêmicas sobre o desenvolvimentismo. Desta forma, a análise centra-se nas discussões em torno da exploração do trabalho, e de sua profunda relação com o desenvolvimento brasileiro 2. As atuais transformações na sociedade brasileira precisam ainda ser abarcadas em análises que deem conta de atualizar estas relações. Juntamo-nos às escassas abordagens que se debruçam empiricamente sobre as relações de trabalho no campo e na cidade, que refletem sobre a relação entre o lulismo e as transformações na vida e experiência dos trabalhadores. Esta pesquisa junta-se então às análises que recusam e criticam a definição de nova classe média, chamando a abordagem para as reconfigurações e permanências da classe trabalhadora brasileira e sua relação com o desenvolvimento brasileiro. O discurso oficial e mercadológico sobre a nova classe média brasileira A análise das publicações de governo e da mídia confirmaram as hipóteses definidas inicialmente para a pesquisa 3 : a nova classe média segue sendo definida por 1 Pos doutoranda FEA-USP. Docente PUC-Campinas. l.c.abilio@gmail.com. 2 Neste artigo enfoco a consolidação do discurso sobre a nova classe média e apresento uma análise aprofundada do trabalho dos motoboys. Para uma discussão centrada na relação entre desenvolvimentismo, desenvolvimento e exploração do trabalho cf. Abílio, Este paper é fruto de pesquisa de pós doutorado A nova classe média vai ao paraíso?, em andamento, sediada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e financiada pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo. 1

2 critérios de rendimento e consumo, os quais estão longe de corresponder a padrões de vida de classe média. Entretanto, o aspecto mais interessante talvez seja que as campanhas de governo não só não se distanciam do trabalho como o utilizam como meio de representação da nova classe média. As publicações anuais da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), intituladas Vozes da nova classe média são ilustradas com fotos de trabalhadores da construção civil, operários na linha de produção, trabalhadores fazendo a semeadura no campo, montadores da indústria automobilística. Poderíamos realizar uma longa análise das publicações da SAE, mas em realidade há uma linha muito bem definida e de fácil reconhecimento. Elevação dos níveis de consumo, aumento do trabalho formal, redução do desemprego, maior acesso ao crédito e aumento do salário mínimo são os elementos recorrentemente utilizados para embasar a formação desta nova classe média. O que se lê nas entrelinhas e às vezes explicitamente é que esta definição não se propõe a afirmar de fato que este estrato social que hoje forma a maioria de população tenha a qualidade de vida tradicionalmente associada à classe média. O que se propõe é celebrar e por em evidência uma suposta nova mobilidade social brasileira, que em realidade se refere à redução dos níveis de pobreza do país. O economista Marcelo Neri pode ser considerado um dos principais ideólogos da nova classe média. Enquanto pesquisador da FGV-RJ em 2008 coordenou a publicação de A nova classe média, e em 2010 de A nova classe média: o lado brilhante dos pobres. Na primeira, fornece o embasamento teórico, em realidade, explicita o rebolado estatístico que fundamenta a definição: A nossa classe C aufere em média a renda média anual da sociedade, ou seja, é classe média no sentido estatístico (Neri, 2008 : 5). A dança estatística se mantém nas publicações do governo: Se estivermos falando da renda, estaremos falando do ponto em que 50% das pessoas terão uma renda menor e 50% terão uma renda maior. No Brasil, a renda correspondente ao ponto do meio é de R$ 440 familiar per capita. Isso significa que 50% dos brasileiros possuem renda familiar per capita inferior a R$ 440 e 50% possuem renda superior a R$ 440 familiar per capita. (Site SAE, 2

3 Ou seja, qualquer país é um país de classe média, basta precisar o rendimento médio da população, e denominar este rendimento como correspondente à classe média. A mágica está feita, a maioria da população pertence à nova classe média. Atualmente, o economista Marcelo Neri é presidente do Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA) e ministro chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, antecedido pelo exgovernador do Rio de Janeiro e ex-deputado federal Moreira Franco, também expresidente dos Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal e participante do comitê gestor do FGTS. 4 Os usos políticos da definição de classe média têm de ser compreendidos em um contexto mundial. O termo formaliza uma ideologia relacionada aos países emergentes, ou seja, o que está em questão é a construção de um novo discurso sobre o desenvolvimento, pautado fortemente pelos níveis de consumo. No relatório de 2013 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a classe média inclui as pessoas que auferem ou despendem entre 10 e 100 doláres por dia ; haveria então um movimento mundial de concentração desta faixa da população nos países do Sul : Nos países do Sul, o rendimento, a dimensão e as expectativas da classe média aumentam rapidamente. Entre 1990 e 2010, a quota-parte do Sul na classe média mundial cresceu de 26% para 58%. Segundo as projeções, até 2030, mais de 80% da classe média mundial viverá no Sul e será responsável por 70% de todas as despesas de consumo (PNUD, 2013) Esta é uma dimensão importante, a ser explorada em pesquisa futura. Está em jogo a consolidação de um novo discurso sobre o desenvolvimento: países subdesenvolvidos se tornam emergentes, ficando obscurecidas as questões sociais em detrimento do desenvolvimento econômico. Se os países do Sul eram responsáveis pela concentração da pobreza, agora serão pela da classe média. Entretanto a questão é mais complexa do que um simples obscurecimento dos índices de pobreza. As alterações 4 Relembrando a previsão de Oliveira em O ornitorrinco, Moreira Franco compõe esta sim uma nova classe a classe dos gestores dos fundos públicos. Ministro da SAE entre 2011 e 2013, a figura deste ministro simboliza as relações entre mudanças na estratificação social brasileira, mercado financeiro, mercado consumidor e relações de trabalho. Como afirma no site da Wikipedia: Durante sua gestão, nos últimos dois anos e meio, a arrecadação das loterias oficiais foi recorde e o FGTS permanece superavitário. Neste período, a Caixa também criou mecanismos de modernização das formas de aplicação do Fundo, como o Fundo de Investimento do FGTS, que, em breve, permitirá que os trabalhadores apliquem parte dos seus saldos em papéis vinculados ao mercado imobiliário. 3

4 relacionadas aos níveis de consumo, o acesso a determinados serviços, a ampliação do crédito trazem mudanças naquilo que determina hoje os estilos de vida, a formação educacional, as condições de habitação historicamente associados à pobreza. Em publicação da Secretaria de Assuntos Estratégicos de setembro de 2013, a classe média foi definida pelo intervalo da renda familiar per capita entre R$291 e R$1091. Este intervalo ainda é subdividido em três: a baixa classe média, composta por pessoas com renda familiar per capita entre R$ 291 e R$ 441, a média classe média, com renda compreendida entre R$ 441 e R$ 641 e a alta classe média, com renda superior a R$ 641 e inferior a R$ (Fonte: De saída está claro que a definição do governo está extremamente distante de qualquer critério que esteja hoje associado a um padrão de vida de classe média, seja em termos de rendimento, seja em termos do acesso a bens culturais e da qualidade do acesso à saúde, educação e moradia, seja em termos das categorias profissionais comumente associadas a essa classe (funcionários públicos, profissionais liberais etc.). Tornou-se o cerne da pesquisa menos o debate sobre o que caracterizaria a classe média e mais a reflexão sobre o obscurecimento dos referenciais que nos possibilitem pensar na classe trabalhadora brasileira em termos de classe social. Ou seja, buscamos uma abordagem que não se atenha aos rendimentos e níveis de consumo, ou que se estenda exclusivamente ao acesso a educação, saúde e moradia. Mais do que isto, baseamo-nos em uma definição que pense na classe social por uma perspectiva relacional, ou seja, nas relações de dominação, de subordinação e exploração que possibilitam o reconhecimento da classe trabalhadora, assim como nas suas formas de resistência individuais e coletivamente constituídas. Por esta perspectiva, tratar da exploração do trabalho demanda ultrapassar referenciais tradicionais que giram em torno da carteira assinada, para reconhecer formas atuais de degradação do trabalho e de sua conexão com a acumulação capitalista. Assim como a análise de relações de dominação e subordinação expressa-se para além das próprias relações de trabalho não só nos acessos negados a bens e direitos sociais, mas também em outras formas de violência simbólica (muitas com suas dimensões concretas e corporais) que se reproduzem cotidianamente na vida destes trabalhadores. 4

5 De nossa perspectiva, em relação ao Brasil, trata-se de transformações assentadas na permanência da desigualdade social. É preciso uma redefinição do que caracteriza a mobilidade social. O acesso a educação e bens de consumo não consegue hoje dar visibilidade à complexidade das reconfigurações sociais em jogo. Acesso ao ensino superior, casa própria, viagens aéreas, entre outros marcadores historicamente associados à classe média e elites, já não são ausências que caracterizam a pobreza. Mas sua presença também não quer dizer necessariamente mobilidade social. O próprio uso dos termos indica nossa perda de referenciais: Classes baixas? Pobres? Classes populares? Classe trabalhadora? A perda do trabalho como referência central para tratar das classes nos leva de volta à dança frenética das aparências (Oliveira, 2000), ou seja, as teorias se descolam dos movimentos reais da relação entre capital e trabalho, (e de suas dimensões em termos de capital cultural e simbólico). Se a teoria patina, o mercado é preciso. As pesquisas de mercado há alguns anos miram na classe C e desvendam seus novos e velhos hábitos de consumo. Renato Meirelles, comunicólogo, é um dos fundadores do Instituto Data Favela: Acreditando que a grande revolução brasileira será o avanço da economia nas favelas, o Data Favela tem como principal missão colocar as comunidades brasileiras na ordem do dia, apontando mudanças significativas na matriz econômica e apresentando um estudo inédito sobre o atual retrato da classe C nas favelas do Brasil. (site Data Favela) Longe das definições das teorias da marginalidade, este profissional divide a presidência do instituto com Celso Athayde, hoje também presidente da Favela Holding, que tem como missão gerar oportunidades de negócios para a favela e seus moradores. Formando um discurso que combina cidadania, empreendedorismo e investimento econômico, a Favela Holding cria programas em parceria com empresas como Tim e Procter & Gamble, visando desenvolver o comércio local de uma nova forma. Um de seus projetos é o Favela Shopping, a ser instalado no pacificado Morro do Alemão, combinando o empreendedorismo local com a atuação das gigantes de mercado: O objetivo do complexo de lojas é revitalizar o comércio e atrair negócios nas favelas, com a geração de 100% de emprego formal para moradores de comunidades e 60% da franquia para empreendedores comunitários (site Favela Holding). 5

6 Renato Meirelles também integrou a comissão de estudos da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Na publicação do terceiro caderno de Vozes da nova classe média, assina o artigo Empreendedorismo, otimismo e a classe média brasileira. O crescimento da renda que alavancou 40 milhões de brasileiros para a classe média teria um efeito colateral, qual seja, o aumento do otimismo (SAE, 2013). Otimismo que se traduz em maior disposição para o empreendedorismo. Fazendo uma relação desconhecida à sociologia do trabalho, Meirelles afirma que o aumento do trabalho formal torna-se um veículo para o empreendedorismo. Estabilidade e possibilidade de juntar dinheiro propiciam aos brasileiros sonhar mais alto. Não se trata apenas de otimismo, mas também de todos os facilitadores jurídicos que hoje possibilitam que a classe batalhadora, como definiu Souza, seja empreendedora (Souza, 2010). Cabe ao Estado então colocar efetivamente a máquina pública como parceira do empreendedor. A taxa de mortalidade dos micro empreendimentos teria se reduzido em 30% para os primeiros dois anos de vida, ou seja, o trabalhador que arriscou montar uma vendinha na garagem de casa e se deu bem, ainda, aquela mulher que trabalhava como manicure para ganhar um dinheiro extra, especializou-se e acabou montando um pequeno salão em um cômodo da residência, assim como na revendedora de cosméticos que abandonou o emprego e vive apenas deste ofício, e por aí vai. (SAE, 2013: 97). O que se conclui neste item de pesquisa é que à construção ideológica sobre a nova classe média corresponde uma rede bem estruturada, a qual conecta órgãos governamentais que hoje publicizam dados sobre as políticas de governo como o IPEA, com a elaboração das políticas e projetos voltados para esta consolidação, via Secretaria de Assuntos Estratégicos com a publicização midiática, e ainda, com a ligação de atores que hoje se tornam porta vozes do discurso mercadológico sobre as potencialidades econômicas da Classe C. As fronteiras entre discurso de governo e discurso mercadológico são extremamente tênues. A celebração do empreendedorismo e do aumento dos potenciais de consumo está no cerne desse discurso. Em outro momento discuti a banalização da exploração do trabalho (Abílio, 2011). O sofrimento que perpassa as relações de trabalho das empregadas domésticas, motoboys, costureiras, operários da construção civil, entre tantos outros trabalhadores da nova classe média, é 6

7 evidente, assim como é explícita sua relação com a desigualdade social. Entretanto, tal sofrimento iluminado pela definição dos batalhadores de Souza (2010) é invisibilizado na celebração de uma ascensão social que, ao mesmo tempo, mostra permanentemente que as injustiças sociais permanecem no mesmo lugar. A nova classe média segue habitando as favelas: a possibilidade da construção deste discurso, fundada numa contradição evidente, explicita o poder desta invisibilização social. Entre o mamão e a roça: o trabalho dos motoboys na cidade de São Paulo A pesquisa de campo realizou-se através de três entrevistas abertas com motoboys, uma entrevista com um ex-funcionário do Banco do Brasil, responsável pela coordenação dos financiamentos específicos para motoboys em uma agência da capital e a aplicação de 35 questionários com trabalhadores do motofrete em São Paulo. Os questionários foram aplicados: diretamente nas empresas de serviços de motoboys, na Zona Oeste de São Paulo; nas pizzarias da região Oeste de São Paulo; nas ruas do centro da cidade de São Paulo, mais especificamente nos bolsões para estacionamento das motos nas proximidades da Praça da República, e com trabalhadores moradores de um bairro da periferia da Zona Sul de São Paulo. O questionário mensurou a remuneração destes trabalhadores, renda familiar e renda familiar per capita, jornada de trabalho, idade e escolaridade; verificou os tipos de vínculos trabalhistas, a ocorrência e gravidade de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, assim como a percepção dos trabalhadores sobre mudanças em suas condições sociais nos últimos anos. Uma primeira constatação que contrariou uma hipótese da pesquisa foi a faixa etária dos profissionais (também verificado em Godoi, 2012). Usualmente associa-se o trabalho dos motoboys com os jovens, certamente por uma associação entre velocidade, riscos e precariedade, que parece aderir mais à imagem e impetuosidade de uma juventude de baixa renda que não teria muito a perder ao arriscar sua vida cotidianamente no trânsito das cidades. Entretanto, neste pequeno universo da pesquisa que, contudo, estabeleceu a amostra de forma bastante aleatória o que se constata é que 65% dos trabalhadores têm mais de 30 anos, chegando inclusive aos 60 anos de idade: Gráfico 1: 7

8 Quanto à jornada de trabalho, dentre os 35 respondentes dos questionários, 95% trabalham mais do que oito horas por dia, 50% ultrapassam as dez horas e 21 % trabalham usualmente entre 13 e 16 horas por dia como motoboys: Gráfico 2: Saltou aos olhos a heterogeneidade da remuneração dos motoboys, a qual não está necessariamente associada com as diferenças no tempo de trabalho diário, nem com o tipo de entregas que realizam. A maior parte dos entrevistados realiza o mesmo tipo de trabalho majoritariamente a entrega de documentos, dentre outras encomendas, que podem variar de fezes de cachorro para exame a levar uma TV para o conserto entretanto, sua remuneração varia de R$500 a R$4500 da seguinte forma: 28% têm 8

9 remuneração entre R$ 500 e R$ 1.500; 37% têm remuneração entre R$1300 e 2000, 23% entre R$ 2500 e 3000, e 12% acima de R$3000. Gráfico 3: Entretanto, quando olhamos a renda per capita familiar, os altos ganhos deixam de ser possíveis indicadores de uma ampla gama de condições sócio-econômicas: Gráfico 4: Vê-se que 60% dos motoboys têm renda familiar per capita inferior a R$ 1.000, sendo que 39% têm rendimento inferior a R$ 800; 80% destes trabalhadores têm rendimento familiar per capita inferior a R$

10 Em relação à escolaridade, 35% têm ensino fundamental completo ou incompleto, 47% têm ensino médio completo. Nenhum dos entrevistados concluiu o ensino superior, e dois deles estavam cursando faculdade privada: Gráfico 5: Retomando os critérios que definem as classes para o governo, 40% dos motoboys não seriam sequer de classe média, mas sim de classe alta. Quanto aos 60% supostamente pertencentes à classe média, 12% estariam em seus estratos mais baixos, enquanto os outros 48% estariam entre a média e a alta classe média. Não é preciso muito esforço teórico para evidenciar o absurdo de tal classificação. Entrevistamos dois motoboys que exercem esta profissão há mais de vinte anos, e um ex-motoboy que exerceu esta ocupação por um ano, até que se acidentou, ficou meses imobilizado e desempregado, a impossibilidade de cumprir a dívida assumida do financiamento da moto resultou na perda da mesma. Afrânio, hoje com 51 anos, é motoboy há 32. Há alguns anos cruzou a linha tênue a que se refere Souza (2010), entre ser trabalhador e ser microempreendedor. Tornou-se proprietário de uma pequenina empresa de motoboys. Mas ainda permanece nas ruas, fazendo entregas quando necessário, o que é recorrente. Quatro profissionais prestam serviços para ele. Nestas três décadas, este trabalhador vivenciou as transformações que sua profissão passa desde então. Por um lado as inovações tecnológicas, por outro as 10

11 desregulações e as transferências de custos e riscos para o trabalhador. Quando começou, nos anos 1980, nem o termo motoboy existia. Existam sim os office boys, os mensageiros dos escritórios que se deslocavam pela cidade a pé e de ônibus. Afrânio na época era um mensageiro motorizado, assim era o seu registro em carteira. Naquela época ainda não havia entrado no mercado o veículo da terceirização destes trabalhadores: as empresas de motoboys. Como nos conta o entrevistado, a Disk boy, uma das primeiras empresas do ramo passou a atuar em São Paulo apenas nos anos 90. Atualmente, o motoboy pode ser contratado diretamente por uma empresa: por exemplo, ser empregado de uma corretora de imóveis. Pode ser contratado terceirizado, ou seja, é contratado por uma empresa de motoboys, a qual presta serviço para aquela corretora, fornecendo o trabalho de um de seus motoboys. Nestes casos, geralmente tem um salário fixo, o que eles chamam de trabalhar com contrato. Mas há também o trabalho chamado de esporádico. Neste, o trabalhador pode não ter nenhum vínculo empregatício ou ter registro em carteira, mas como horista. Os esporádicos recebem pelas entregas que fazem, a remuneração é baseada na distância percorrida, calculada por pontos, os que têm registro em carteira contam com um fixo mais as remuneração por pontos. A profissão foi regulamentada pelo Presidente Lula, e hoje tem estabelecido um piso salarial de R$ 1.065, mais R$ 12 diários de ticket alimentação. Está em disputa a aprovação de um adicional de periculosidade ao piso dos trabalhadores do motofrete. Assim, as relações empregatícias seriam: com registro em carteira, o motoboy pode ter um salário fixo trabalhando para estas empresas que terceirizam seu trabalho; ter um contrato diretamente com uma empresa qualquer; ou receber por entregas sendo registrado como horista. Ou ainda, pode não ter contrato algum, e prestar serviços a empresas sem nenhum vínculo formalizado. Em todos estes casos, o instrumento de trabalho ou seja, a moto é de propriedade do motoboy, Ele arca com os custos de manutenção e com o combustível. Dependendo do tipo de contrato, recebe um valor também regulamentado pelo aluguel da moto, ou seja, um valor fixo por dia de trabalho. Voltando aos anos 1980 de Afrânio, naquela época não tinha esse negócio do cara trabalhar com moto própria, ou seja, a empresa fornecia a motocicleta e o combustível. Diz que o valor da hora de trabalho do motoboy não mudou tanto em 11

12 relação ao seu custo de vida, atualmente está em torno de R$10. Nas empresas terceirizadas, uma entrega, que para o cliente custa em média R$30, reverterá em torno de R$11 a R$15 para o motoboy. Para o entrevistado, a partir dos anos 90, abriu-se uma brecha para o cara trabalhar autônomo. Quando a gente trabalhava com moto da firma, você chegava as 8h da manhã, e saía às 19, mas a moto ficava na empresa. Você levantava cedo, pegava a condução, deixava a moto na empresa, voltava pra casa de ônibus. A entrada das empresas terceirizadas muda as relações de trabalho. Então as empresas resolveram terceirizar a mão de obra, grande parte delas venderam as próprias motos para os motoboys, e eles passaram a trabalhar com a sua moto. As motos ainda eram poucas na cidade, hoje a frota cresce em um ritmo muito maior do que a frota automobilística. Os acidentes com motos tornaram-se questão de saúde pública. Como afirma o colunista Rogério Gentile em artigo da Folha de São Paulo, há um corredor da morte no Brasil (Gentile, 2014). Enquanto o número de acidentes com óbitos diminui para automóveis e pedestres, os envolvendo motos seguem aumentando. Segundo dados da CET, em 2000, as motos totalizavam 25% dos veículos envolvidos em acidentes fatais, e os automóveis 49%. Em 2007, a proporção se inverte, são 40% de motos e 33% de automóveis (Barbosa, 2009 : 119). A participação das motos na frota paulistana aumenta velozmente. Relatório produzido para a CET constata: Até o início da década de 1990, a presença das motos era praticamente irrelevante elas somavam apenas 3,5% da frota de veículos da cidade. Em 2000, a participação já havia dobrado, atingindo 6,5% e, em 2008 representaria mais de 10% da frota paulistana (Biavati & Martins, 2009 : 05). Entre 2005 e 2011, a frota de motocicletas cresceu 89,2% em São Paulo, em 2012 totalizavam 16% ( ) da frota do município, enquanto os automóveis eram 79% ( ) (CET, 2012). Estes dados são mensurados a partir do licenciamento dos veículos, ou seja, não abrangem os veículos em situação irregular algo recorrente entre estes profissionais, segundo nossos entrevistados. Não é só a frota e o número de motoboys que cresce. Este trabalho está também relacionado ao crescimento do setor de serviços e ao caos do trânsito. Diversificam-se as entregas do motoboy. Como diz Afrânio, o trabalho era específico para os documentos. Não havia transporte de água, gás, tudo isso foi surgindo na medida em que houve a 12

13 necessidade dos transportes. Porque o trânsito de São Paulo foi se afunilando cada vez mais. Saskia Sassen (1998) já evidenciava na definição de cidades mundiais que o desenvolvimento do mercado imobiliário e financeiro globalizados conta também com os trabalhadores de baixa qualificação do setor de serviços, os terceirizados dos serviços de limpeza, por exemplo assim como os que garantam a circulação dos bens, valores e documentos em um tráfego cada vez mais denso. Mas então não serão somente os documentos, a cidade passa a contar com os entregadores de pizza, remédios, exames, livros, entre tantos outros. Enquanto conversávamos, Afrânio garantia que o vidrinho de esmalte requerido para a filmagem de um comercial fosse transportado rapidamente dos Jardins para um condomínio na Rodovia Raposo Tavares. Como nos explica o entrevistado, hoje o motoboy tornou-se indispensável, na cidade onde tempo é dinheiro, as motos cumprem o papel de vencer o espaço, isto é, São Paulo sem a motocicleta é completamente inviável. A gama de entregas do motoboy se ampliou, assim como os riscos e custos da profissão. As inovações tecnológicas transformaram o ritmo e as possibilidades de trabalho desta categoria. Na época não tinha celular, não tinha bip. Você tava em um lugar, tinha que ir até a base para pegar o outro serviço. Eles te davam uma cartela de ficha de orelhão, andava com o bolso cheio, parecendo um saco de papai Noel de tanta ficha. Com o bip, já era possível mandar mensagens, com o celular e sua popularização, a logística do trabalho se transforma. É possível para a central se comunicar com os motoboys na rua, organizar a distribuição de acordo com sua localização, diminuem os poros de não-trabalho ao longo de sua jornada. Para o motoboy esporádico, isto se traduz em possibilidade de fazer mais entregas em menos tempo, ou seja, uma aceleração do seu ritmo de trabalho. Não há dados precisos sobre o trabalho dos motoboys no Brasil. Uma pesquisa realizada por uma empresa de logística em São Paulo estima que tenham ultrapassado os 900 mil no país, no Estado de São Paulo seriam em torno de 500 mil, e no município aproximadamente 200 mil (Site Transporta Brasil). Segundo o livro Canal do motoboy, em meados de 2000 seriam 50 mil em São Paulo, e hoje ultrapassariam os 300 mil, podendo ultrapassar os 500 mil na região metropolitana (Coletivo Canal do Motoboy, 2009 : 42). 13

14 O crescimento acelerado do número de motoboys, para além de sua absoluta necessidade numa região conturbada como a grande São Paulo, onde seu trabalho se mostra indispensável para a manutenção do ritmo da acumulação, é explicado também pela facilidade de acesso a esta ocupação, como diz um entrevistado, para ser motoboy não precisa de qualificação, tem de ter coragem, afirmação que relativizaremos posteriormente. A moto de 1250 ou 1500 cilindradas, a usualmente utilizada pelos motoboys, e também a mais frequente nos acidentes (CET, 2012), no modelo 2014 custa em torno de 6 mil reais, facilitada pelos financiamentos em longas prestações. De fato, para abraçar esta profissão não são necessárias, a priori, qualificações como experiência de trabalho ou alta escolaridade. Recorrentemente ouvimos ao longo da pesquisa, por exemplo, que a ocupação dos motoboys também se torna um campo de trabalho para ex-presidiários, pois muitas empresas fazem contratações sem exigir a comprovação de antecedentes criminais. A maioria dos entrevistados afirma, ainda, que a remuneração como motoboy é bem mais alta do que a de outras ocupações que já tiveram. Crescimento da frota de motocicletas, novos segmentos de entrega, desenvolvimento tecnológico. Ainda com Sassen, (1998), o desenvolvimento urbano que se traduz na consolidação da cidade como centro brasileiro do mercado financeiro e imobiliário (cf. Fix, 2001 e 2007), também é a ampliação de uma ampla gama de serviços, associados ao trabalho precário. Crescem os setores satélites destes mercados, segmentos como da publicidade e da pesquisa de mercado, das consultorias jurídicas e financeiras, dos shoppings, das redes hoteleiras, da contabilidade, entre muitos outros. Também as ocupações de baixa remuneração e ausência quase completa de proteções sociais, como os setores de limpeza, alimentação, telemarketing, construção civil. Este desenvolvimento econômico da cidade é também o movimento de desapropriação de favelas, valorização imobiliária e gentrificação, de novas materializações da desigualdade social no espaço urbano. É também o aumento do transporte privado, frente ao transporte público que não acompanha o ritmo das transformações da cidade. Documentos e bens dos mais diversos circulam na garupa destes trabalhadores, os quais arriscam suas clavículas, fêmures e até mesmo a vida, garantindo que o tempo do mercado não seja 14

15 abalado pelo caos social da metrópole que não deixa de ser organizado pelas lógicas da acumulação. Por esta perspectiva, permanece a tese de Oliveira dos anos 70: a urbanização e a modernização do país fundam-se na super exploração do trabalho. Ocupações como a dos motoboys não são a margem do desenvolvimento brasileiro, não são o atraso a ser superado, são veículos neste caso literalmente de um desenvolvimento ele mesmo síntese das relações entre desigualdade social, exploração do trabalho, injustiças sociais e a acumulação brasileira. Para o Governo brasileiro, a combinação entre flexibilização do trabalho e acesso aos créditos é parte da política social. A gestão de Dilma aprovou o contrato por hora na carteira de trabalho, legalizando o que Oliveira (2000) denominou de os trabalhadores just in time. Em outras palavras, a CLT agora combina-se com um uso flexível da força de trabalho, o que facilita também o crescimento das estatísticas sobre o trabalho formalizado. É o caso de grande parte dos motoboys. A categoria esporádico transita hoje entre a total ausência de vínculos e este tipo de registro em carteira, o qual vem crescendo, fruto da regulamentação da profissão. Este registro também garante que o motoboy tenha acesso a um financiamento oferecido pelo governo exclusivamente para esta categoria profissional. Como parte dos programas de geração de emprego e renda (PROGER), o Ministério do trabalho oferece uma linha de crédito proveniente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o financiamento da aquisição de motocicletas a serem utilizadas como instrumento para a realização de trabalhos de transporte de mercadorias e documentos. Estão habilitados ao financiamento aqueles que apresentaram registro no INSS de autônomos ou que tiverem vínculos empregatícios com o código que hoje regulamente a profissão o de motociclista no transporte de documentos e pequenos valores. São financiáveis até R$ 8,5 mil, com taxa de juros entre 6,0 e 12% ao ano (Site do Ministério do Trabalho) Conversamos com um ex-funcionário do Banco do Brasil, responsável pelo gerenciamento da linha de financiamento dos motoboys. O acesso ao crédito estava vinculado à abertura de conta neste banco. Na agência em que nosso entrevistado trabalhava, essa linha resultou na abertura de 4 a 5 mil contas. Esta é uma dentre as muitas linhas de financiamento disponíveis no mercado. As próprias empresas de 15

16 serviços de motoboys estabelecem linhas de financiamento, descontando as parcelas do financiamento da remuneração mensal do trabalhador. Há ainda um mercado de compra e venda de motos usadas e também em situação irregular. Já o mercado dos seguros não é para os motoboys. Dada a alta periculosidade do trabalho, as companhias recusam-se a fazer apólices, tanto para a moto como de vida para estes trabalhadores. Mas os motoboys que tenham a moto em situação regular são contribuintes do DPVAT, seguro obrigatório embutido no licenciamento veicular. Os condutores de motos, vans e microonibus o que abarca então grande parte do proletariado que tem o veículo como instrumento de trabalho podem parcelar o pagamento do seguro. O DPVAT é administrado por um consórcio de empresas de seguros privadas, e suas indenizações variam de R$ com custos hospitalares a R$ em caso de óbito. Os recursos são públicos, mas geridos por estes consórcios de seguradoras privadas. Em 2011, o Ministério Público do Mato Grosso solicitou à seguradora Líder responsável jurídica pela administração dos recursos o levantamento de todos os pagamentos efetuados naquele ano. Havia suspeita de fraudes, envolvendo pagamentos superiores aos definidos oficialmente, que poderiam se estender por todo o país. O próprio Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu a ausência de controle sobre os usos deste gigantesco fundo público. Em Acórdão publicado em 2010, o Tribunal registrava a total obscuridade dos aspectos contábeis, financeiros, orçamentários e operacionais relacionados à arrecadação e ao emprego dos recursos do DPVAT, como afirmou o procurador responsável pela ação, ou seja, pelo que disse o próprio TCU, o que temos é uma verdadeira caixa-preta, onde não se sabe o quanto é arrecadado, nem como são gastos esses recursos. É preciso por um fim a essa sangria de dinheiro público. (Estado de Minas). Em 2012, a frota brasileira era formada por aproximadamente 76 milhões de veículos (dentre eles, 19,9 milhões de motos) (Observatório das metrópoles, disponível em As motos hoje são as que pagam o valor mais alto do DPVAT R$ 260 por ano, e também as que mais recebem indenizações. Enquanto as motos correspondem a 26% da frota nacional, perfizeram 70%, das indenizações por acidentes em 2012 (Seguradora Líder

17 A ocupação dos motoboys tem de ser analisada, portanto, não só pelas relações de trabalho especificamente, mas também pelas relações entre: mercado financeiro que envolve as atividades que se estabelecem na cidade, assim como as linhas de crédito para aquisição das motos, fundos públicos e as gestões das seguradoras em torno deste montante gigantesco chamado DPVAT, que cresce junto com a frota veicular; políticas de governo das (des)regulamentações do trabalho e dos incentivos ao crescimento desta ocupação; e o crescimento do setor de serviços em suas diversas ramificações. Ainda, o pano de fundo que estrutura toda a análise é como o trabalho arriscado, precário, de baixa remuneração e alta discriminação é hoje central para a realização e aceleração de fluxos financeiros e materiais em uma região metropolitana que tem seu espaço viário colapsado. Nossa análise sobre o trabalho é fortemente orientada pela inversão que Paulani faz em relação à definição de Chesnais, da dominância da valorização financeira. Para Chesnais, neste regime, as finanças pautam o desenvolvimento econômico, o que também significa que se tornam determinantes do desenvolvimento (ou desmantelamento) social. Trata-se do caráter insaciável das finanças, ou seja, a propensão do capital portador de juros para demandar da economia mais do que ela pode dar. (Chesnais, 2005 : 61). Já a dominância financeira da valorização possibilita-nos pensar nas pressões e conexões entre finanças e exploração do trabalho (Paulani, 2004), evidenciando que a valorização financeira não só assume uma prevalência como passa a pautar a produção: esferas produtiva e financeira estão plenamente imbricadas, e as violências e intensificações da exploração do trabalho têm de ser compreendidas neste contexto. Está em jogo a busca de uma valorização real que, portanto, passa necessariamente pela esfera produtiva; esta, por sua vez, está longe de acompanhar o passo da valorização financeira que se autonomizou, o que possibilita que se dê ficticiamente. Os motoboys têm uma ocupação que deixa evidente algumas destas conexões por meio das relações entre modernização da cidade e precariedade do trabalho, entre consolidação da cidade como espaço de valorização financeira e a necessidade material do exército de trabalhadores que garantam a circulação de documentos e muitos outros bens (relações já bem delineadas em Godoi, 2012; Barbosa, 2009 e Castro, 2010). 17

18 Segundo pesquisa do IBOPE realizada em 2002, apresentada na dissertação de mestrado de Ricardo Barbosa (2009), 56% dos motoboys faziam predominantemente entrega de documentos, 23% alimentos, 13% pequenas cargas, 8% outros tipos de mercadorias. O instituto concluía então que o maior tomador de serviços de motofrete na cidade de São Paulo é o mercado financeiro, seguidos dos setores do comércio e alimentação (IBOPE 2006 apud Barbosa, 2009: 63). A valorização financeira tem seus espaços de materialidade, além de exercer pressões sobre os mais diversos tipos de trabalho. O motoboy pode estar na ponta da cadeia de produção publicitária, garantindo o tempo de realização de determinado comercial, pode garantir o fluxo monetário e de documentos das mais diversas ordens, além de também garantir a redução de tempo ocioso, ou a economia de tempo de não trabalho para outros trabalhadores pela entrega de refeições, por exemplo. Em outras palavras, o cálculo do tempo-espaço, que é o cerne do trabalho do motoboy, não diz respeito apenas ao seu próprio trabalho, mas se traduz na redução do tempo despendido na esfera da produção e da circulação, assim como na redução de custos de deslocamentos para outras relações de trabalho e cadeias produtivas, incluindose aí a própria esfera da circulação. O trabalho do motoboy poderia ser resumido em recolher uma entrega e deixá-la em outro local no menor tempo possível. Entretanto, o saber fazer da profissão envolve muito mais do que isto. Em 2008, a profissão foi finalmente regulamentada. Na classificação Brasileira de Ocupações, a categoria motociclistas e ciclistas de entregas rápidas é descrita assim: Coletam e entregam documentos, valores, mercadorias e encomendas. Transportam pessoas. Realizam serviços de pagamento e cobrança, roteirizam entregas e coletas. Localizam e conferem destinatários e endereços, emitem e coletam recibos do material transportado. Preenchem protocolos, conduzem e consertam veículos (CBO 2014, Site Ministério do Trabalho e Emprego). As áreas de competência dos motoboys são: A - EXECUTAR ENTREGAS E COLETAS DE DOCUMENTOS, OBJETOS E ENCOMENDAS A.1 - Entregar talões de cheques e cartões de crédito A.2 - Executar cobrança de valores de terceiros 18

19 A.3 - Transportar valores de terceiros A.4 - Coletar contratos para terceiros A.5 - Entregar remédios A.6 - Transportar refeições A.7 - Entregar botijões de gás A.8 - Entregar brindes, encomendas, convites, jornais e revistas A.9 - Retirar encomendas no aeroporto A.10 - Coletar equipamentos em poder de usuários A.11 - Entregar convites A.12 - Colher assinaturas em documentos A.13 - Transportar flores A.14 - Entregar resultados de exames médicos A.15 - Entregar galões de água A.16 - Coletar materiais para exames de laboratório A.17 - Retirar passagens aéreas B - ROTEIRIZAR COLETAS E ENTREGAS DE DOCUMENTOS, OBJETOS E ENCOMENDAS B.1 - Analisar entregas e coletas B.2 - Separar pedidos de entregas e de coletas por áreas B.3 - Consultar guia de endereço para roteirização das entregas B.4 - Levantar referências do local da entrega B.5 - Ordenar entregas priorizando cargas perecíveis B.6 - Adequar roteiro aos pedidos de urgência B.7 - Conferir especificações de entrega B.8 - Conferir destinatário B.9 - Calcular necessidade de combustível C - EFETUAR PROCEDIMENTOS DE COLETAS E ENTREGAS C.1 - Preencher formulário de protocolo C.2 - Verificar estado do lacre do malote ou embalagem C.3 - Identificar número do lacre do malote transportado C.4 - Identificar-se ao cliente C.5 - Registrar ocorrência de destinatário não localizado ou ausente C.6 - Colher assinatura e identificação do destinatário no ato da entrega C.7 - Consultar empresa em caso de não localização do destinatário C.8 - Receber valor do serviço prestado no ato da entrega C.9 - Emitir recibo da coleta C.10 - Subsidiar empresa na atualização do cadastro de clientes C.11 - Colher assinatura do destinatário no ato da entrega D - REALIZAR SERVIÇOS BANCÁRIOS E DE CARTÓRIOS D.1 - Descontar cheques D.2 - Pagar títulos D.3 - Realizar transferências de valores entre bancos D.4 - Realizar depósitos D.5 - Retirar cheques devolvidos D.6 - Retirar talões de cheque D.7 - Autenticar cópias e documentos 19

20 D.8 - Executar câmbio de moedas D.9 - Reconhecer firmas em documentos E - CONDUZIR VEÍCULOS COM SEGURANÇA E.1 - Respeitar limite e carga do veículo E.2 - Respeitar legislação de trânsito E.3 - Utilizar traseiros e dianteiros conjuntamente E.4 - Utilizar marcha própria de acordo com a via E.5 - Dirigir defensivamente E.6 - Manter giro da bibicleta E.7 - Utilizar equipamento de proteção individual E.8 - Reduzir velocidade em condições adversas F - CONSERVAR VEÍCULO F.1 - Verificar nível de óleo e combustível F.2 - Regular freios F.3 - Regular relação (corrente, coroa e pinhão) F.4 - Verificar estado e pressão dos pneus F.5 - Verificar parte elétrica F.6 - Trocar óleo F.7 - Lavar veículo F.8 - Providenciar reparo do veículo F.9 - Lubrificar rolamentos F.10 - Providenciar manutenção preventiva do veículo F.11 - Trocar pneus F.12 - Manter documentação do veículo em ordem Z - DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS Z.1 - Utilizar uniformes de acordo com o trabalho e ou local Z.2 - Utilizar vestimenta adequada ao ciclista Z.3 - Demonstrar sociabilidade Z.4 - Manter bom relacionamento interpessoal Z.5 - Manter asseio pessoal Z.6 - Dar provas de auto-estima Z.7 - Zelar pelo bom estado das encomendas transportadas Z.8 - Demonstrar solidariedade Z.9 - Demonstrar acuidade visual Z.10 - Dar provas de reflexo Z.11 - Demonstrar aptidão mecânica Z.12 - Agir com responsabilidade Z.13 - Evidenciar ética profissional Z.14 - Demonstrar flexibilidade Z.15 - Dar provas de força física Z.16 - Demonstrar conhecimento de noções de mecânica de veículos Z.17 - Reduzir velocidade em dias chuvosos Fonte: Classificação Brasileira das Ocupações, disponível em 20

21 Além de ser responsável pela manutenção de sua moto e ter de saber conduzir aniquilando o espaço pelo tempo (Harvey, 1992), cabe ao motoboy uma série de saberes, que envolvem tarefas burocráticas, como a autenticação de documentos em cartórios, coleta de assinaturas de documentos; monetárias, como o pagamento de contas, retirada de talões de cheque, transporte de valores; entrega de bens pessoais, como livros, exames médicos; transporte e entrega de produtos delicados, como flores e alimentos; não só transportar com a moto mas carregar com as próprias mãos objetos pesados, como galões de água. Os motoboys contratados fixos se especializam em determinadas tarefas. Um dos entrevistados tinha dois empregos de motoboy, no primeiro trabalhava cinco horas por dia entregando laudos de exames médicos de um dos laboratórios mais caro da cidade de São Paulo recebendo R$ 0,15 por envelope entregue. Segundo Fernando, outro entrevistado, algumas empresas de motoboys monopolizam a prestação de serviços para cartórios. Elas têm então trabalhadores que se especializam na realização dos trâmites burocráticos, que envolvem, por exemplo, saber acessar determinado documento em um fórum de justiça. Os entregadores de pizza geralmente fazem jornada dupla de trabalho, a entrega de refeições pode então ser considerada para uns como um bico, um complemento de renda tanto que alguns entrevistados diferenciam ser motoboy de ser entregador de pizza. O entregador de alimentos trabalha em uma área mais restrita, e com apenas um tipo de entrega. Mas é responsável, além do tempo de entrega, pela conservação do alimento. Recorrentemente, as redes de fast-food lançam a seguinte promoção: receba sua refeição em x tempo ou não pague nada por ela. Traduzindo: motoboy chegue em tal destino em tanto tempo ou arque com o custo da refeição do cliente. Em algumas empresas de fato o entregador tem de arcar com o atraso, em outras não. De qualquer forma, a promoção se realiza como uma enorme pressão sobre a realização de seu trabalho, ou seja, é de seu desempenho que depende a promoção da empresa. Afrânio, o motoboy de que já falamos anteriormente, sofreu diversos acidentes, teve motos quebradas, roubadas. É motoboy há mais de 30 anos. Hoje se especializou em um ramo específico de entregas, trabalha quase que exclusivamente para produtoras de cinema e publicidade. O motoboy que carregava o saco de fichas telefônicas e que 21

22 construiu por conta própria um sistema de rádio amador na sua primeira tentativa de ter o próprio negócio de entregas, hoje é dono de uma micro empresa, em realidade uma sala alugada em um antigo sobrado da Vila Mariana, que conta com a prestação de serviços de quatro motoboys. Afrânio traz para o cenário uma questão importante, a da confiança. Um amigo há mais de dez anos o chamou para trabalhar com entregas para o cinema. Desde então estabeleceu uma rede de clientes cativos, transportando de esmaltes para comerciais a dinheiro. O sucesso de seu negócio depende de algo que ele acumulou com o tempo, o saber fazer da logística. De sua salinha coordena os trajetos, planeja a distribuição das entregas, calcula o tempo estimado para cada cliente. Afirma hoje saber contentar gregos e troianos, efetuar a entrega o mais rápido possível e ao mesmo tempo calcular a relação de custo benefício para os seus prestadores de serviço não há vínculos empregatícios em sua empresa. A logística é uma questão fundamental, tanto para as empresas como para os motoboys, os quais vivem entre o mamão e a roça. Mamão é a entrega fácil de fazer, que não demandará muito tempo de deslocamento, que tem o caminho já conhecido. A roça envolve uma maior distância, ou um serviço mais complicado de realizar. É a logística que determina em certa medida o que é mamão e o que é roça, determinando a eficiência do serviço em termos de tempo e de deslocamento para a realização da entrega como diz Afrânio, quem pede o serviço de motoboy é porque tem urgência, sempre urgência. Para a empresa, é preciso saber fazer bem a relação entre a localização dos motoboys na cidade e os locais de retirada e entrega. Para o motoboy que recebe por entrega, a logística garante uma remuneração maior, ou seja, fazer mais entregas no menor tempo. Para os que trabalham em empresas com muitos motoboys, seu fluxo de entregas também depende do número de trabalhadores em ação. Quando volta para a base, o trabalhador entra na fila de motoboys a espera da próxima entrega. O trabalhador esporádico o que recebe por entregas está mais comumente associado à figura do cachorro loko. Submetido a uma espécie de remuneração por peça (Marx, 1982), intensifica seu trabalho assim como estende as horas trabalhadas em busca de maior remuneração. O esporádico pode então ganhar mais do que o trabalhador com contrato, e também correr mais riscos. Alguns entrevistados quando respondiam os questionários diziam, já trabalhei como esporádico, mas ai casei, tive filhos, achei melhor parar. 22

23 O cachorro loko então é aquele profissional que tem a aniquilação do espaço pelo tempo (Harvey, 1992) como definidora do valor de sua remuneração. Ao definir a acumulação flexível, ao analisar a relação entre capitalismo e espaço, o geógrafo inglês David Harvey tem sua perspectiva fortemente orientada pela questão do tempo de giro do capital, ou seja, uma análise do espaço permeada pelas questões do capitalismo que envolvem não só o tempo da produção, mas o da realização da mais valia na esfera da circulação. Para o autor, a experiência social da relação tempo-espaço no capitalismo é inteiramente permeada por uma reprodução social orientada pela aniquilação do espaço pelo tempo : a produção e a realização da mais valia dependem da relação tempo-espaço, e de sua compressão permanente. Como explicitava Braverman: Economize dez passos por dia de cada empregados, dizia Henry Ford de seu sistema de manter painéis de ferramentas e materiais ao lado do trabalhador em vez de deixá-lo mover-se para apanhá-los livremente, e terá poupado cinqüenta milhas de movimento desperdiçado e energia dissipada. (Braverman, 1987: 263). O trabalho dos motoboys é a materialização da compressão tempo-espaço em ato. Dirigir imprudentemente, costurar no trânsito, cortar caminhão são práticas esperadas na profissão, especialmente dos cachorros lokos. Na página do Facebook, está definido com os dizeres: Nosso Cachorro Loko de ser.só corredozin da lombada, quebrando retroviso, vivendo a 110 km no corredo, dando um grau e sempre na loucura do dia dia. A priori, o cachorro loko é aquele que trabalha como se não tivesse a vida a perder. Ou, que dá a vida pelo trabalho. Entretanto, o entrevistado Fernando nós dá uma outra perspectiva, o cachorro loko não é o mané, ele é o que tem o savoir-faire da profissão. Ser cachorro loko é ter uma moto sem licenciamento e saber escapar das blitz da polícia. É conhecer os melhores caminhos da cidade. É saber fazer os trâmites em um fórum, cartório, banco. É dar a garantia para a(s) empresa(s) de que o serviço será realizado literalmente sem contratempos. Comumente associada a loucura, violência e imprudência, essa definição de cachorro loko é, assim, invertida por Fernando. Talvez outros motoboys não concordem com ele, mas o que ele nos relata são os conhecimentos e práticas que constituem esta profissão, e o que seria, nos apropriando da definição de Dejours (1999), o trabalho bem feito do motoboy. O zelo desta profissão se traduz no equilíbrio permanente em quanto arriscar a própria vida, como realizar trâmites burocráticos, o conhecimento sobre a cidade, e enfrentar as tensões sociais cotidianas que 23

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