UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM A NEUROCIÊNCIA E A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE VISUAL. Por: Cinthia Lopes Veiga Orientadora Professora Marta Relvas Rio de Janeiro 2012

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM A NEUROCIÊNCIA E A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE VISUAL Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Neurociência Pedagógica. Por: Cinthia Lopes Veiga.

3 AGRADECIMENTOS Ao senhor Deus, aos meus pais José Carlos e Marli, ao meu irmão Moisés, a minha cunhada Raquel, a Neiva, aos meus familiares, as amigas Amanda, Fátima, Ana, Geany, Rita, Margareth, Cristiane, Andreia, Simone, Viviane e Yara, aos funcionários da AVM Barra e Niterói, aos professores Elisete Tavares, Luciano, Vasco e a Marta Relvas.

4 DEDICATÓRIA Aos meus pais José Carlos e Marli, as minhas sobrinhas Amanda e Larissa e a todos aqueles que vêm na educação à esperança de transformar vidas.

5 RESUMO O presente trabalho aborda a Neurociência e a afetividade no processo de ensino e aprendizagem do deficiente visual estando voltada a todos que educam principalmente os profissionais interessados em Educação especial. O mesmo investiga o processo educacional do deficiente visual baseado no sistema sensorial considerando a afetividade; já que os seres humanos são dotados de emoção, conhecimentos estes racionados à educação inclusiva levando a refletir sobre as características frequentemente utilizadas que envolvem a neurociência e que repercutem na vida prática, busca incitar novas maneiras de solucionar desafios relacionados à educação especial. Ao longo da pesquisa é apresentada a deficiência visual: o conceito e informações relevantes, mencionando as leis sobre educação especial, os professores e escolas neste contexto; abordando o sistema sensorial, sensações somáticas e especiais, a Sinestesia bem como aprendizagem e recursos utilizados como o braille, o reglete, o espaço físico e mobiliário, a interação social, afetividade em sala de aula e a neuroplasticidade.

6 METODOLOGIA Metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica em livros, revistas e sites das áreas de neurociência, afetividade e sobre o ensino do deficiente visual. A monografia está dividida em seis capítulos: o primeiro descreve a deficiência visual, a lei, a educação especial e a escola. O segundo capítulo descreve o sistema sensorial seguindo de uma breve apresentação dos órgãos do sentido: tato, paladar, olfato, audição e visão, sinestesia. O terceiro capítulo identifica problemas visuais tais como: miopia, hipermetropia, astigmatismo, estrabismo, ambliopia, daltonismo, moléstias que prejudicam a visão, acidentes oculares e o papel do professor diante destes distúrbios. O quarto capítulo enfatiza a aprendizagem e seus recursos: Braille, reglete, sorobã, livro didático adaptado, livro acessível, recursos tecnológicos, atividades, espaço físico e mobiliário. O quinto capítulo analisa a interação social e a afetividade em sala de aula, relacionando o comportamento emocional e a teoria cognitiva fisiológica. O sexto capítulo tem como foco a neuroplasticidade e a deficiência visual. O presente trabalho se baseia nas obras relacionadas a problemas de aprendizagem do deficiente visual e o professor das escritoras Elisabete da Assunção José e Maria Teresa Coelho, os saberes e as práticas de inclusão do deficiente visual de Marilda Moraes Garcia Bruno, a formação continuada dos professores da educação especial de Izida Maria Campos, Elizabet Dias Sá e Myriam Beatris Campolina Silva e a Neurociência de Marcus Lira Brandão, Roberto Lent, Connors, Kendel e Parker.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - Deficiência visual CAPÍTULO II - Sistema Sensorial CAPÍTULO III - Distúrbios na saúde física: visão CAPÍTULOVI - Aprendizagens e recursos CAPÍTULO V - Interação social e a afetividade na sala de aula CAPÍTULO VI - Neuroplasticidade CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BIBLIOGRAFIA CITADA WEBGRAFIA ÍNDICE... 61

8 7 INTRODUÇÃO Durante a vida escolar educadores se defrontam com diversas situações devendo estar preparado para atuarem com alunos especiais. Entre as modalidades de Educação Especial as deficiências visuais são as que menos têm profissionais qualificados. Por esta razão os estudos das práticas pedagógicas aliadas a neurociências e a afetividade voltadas para o ensino dos deficientes visuais seriam fundamental para inserção no sistema escolar e combate a segregação das pessoas cegas. As aprendizagens dos cegos seguem relacionadas à movimentação do corpo, quando os sentidos captam informações, as terminações neurais enviam informações para os córtices sensoriais, da audição, do paladar, do olfato e das sensações somáticas. A pele, com seus receptores sensíveis a excitações táteis, de temperatura, de dor e de pressão situados em toda sua espessura, também transmite as informações recebidas; os sentidos possibilitam ler o mundo. Aliados a emoção que tornam o ambiente de aprendizagem mais prazeroso e resgatando o papel social do educando e também o bem estar do mesmo. A presente pesquisa tem como um de seus objetivos: analisar as relações entre o cérebro, as emoções e a aprendizagem no contexto do deficiente visual. Apresentando as funções cerebrais, as sensações e as percepções de acordo com a prática de ensino dos cegos; citando a neuroplasticidade, a capacidade de reorganização do cérebro conforme o uso no contexto dos deficientes. Refletindo sobre o desenvolvimento das habilidades do cego através dos sentidos do corpo humano. Tendo como ponto de partida a seguinte indagação: quais são as contribuições que a neurociência e afetividade podem trazer aos deficientes visuais?

9 8 CAPÍTULO I DEFICIÊNCIA VISUAL Deficiência visual define-se como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão; o nível de acuidade visual podendo variar o que determinam dois grupos de deficiência. Cegueira - perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, levando os indivíduos a necessitarem do Sistema Braille como meio de leitura e escrita, e a baixa visão ou visão subnormal caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. Textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais fazem parte do processo de leitura e escrita das pessoas com baixa visão. (FUNDAÇÃO DORINA). Portanto as pessoas com deficiência visual podem ser cegas ou ter baixa visão, os cegos usam outros sentidos para sua aprendizagem e desenvolvimento e o Sistema Braille para ler e escrever. Os sentidos do tato, audição, olfato e paladar assimilam os estímulos externos que serão integrados ao cérebro, possibilitando a percepção, análise e compreensão do ambiente e boa adaptação a ele. A baixa visão - alteração significativa da capacidade funcional da visão, decorrente de fatores isolados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual. Alterações para visão de cores e sensibilidade aos contrastes, que interferem ou limitam o desempenho visual. (LARAMARA). A maior parte das crianças com deficiências visuais já nascem com essa condição em decorrência de doenças congênitas ou hereditárias. Outras crianças podem adquiri-las mais tarde, se as crianças se tornam deficientes visuais após os cinco anos de idade, já terão desenvolvido praticamente todo seu potencial visual, podendo conservar imagens e memória visual. As crianças que nascem cegas ou perdem a visão muito cedo terão suas necessidades de aprendizagem diferentes daquelas das demais crianças. (BRUNO, 2006).

10 9 As crianças com baixa visão apresentam grandes diferenças com relação ao grau de visão que possuem e também no que se refere ao seu aproveitamento, pois vários fatores podem influenciar seu desempenho visual. Quanto mais uma criança permanece olhando, principalmente de perto, mais seu cérebro será estimulado e mais vai aprender a discriminar formas, contornos, cores, figuras e símbolos, acumulando maior variedade de imagens e memórias visuais. (LARAMARA). Em decorrência da deficiência sensorial, apresentam necessidades específicas, caminhos e formas peculiares de aprender e assimilar o real. Necessitam de mais tempo para vivenciar e organizar suas experiências, aprender e construir conhecimentos. Compreendidas essas especificidades pela família e professores, poderão se beneficiar e obter sucesso na inclusão escolar e sócia. (BRUNO, 2006). Um ambiente pobre em significados diminui as oportunidades de interação saudável com a realidade, faltando matéria-prima fundamental para a emergência de possibilidades de reconstrução das representações mentais, que caracterizam a vida saudável dos seres humanos, a partir de interações sócio-culturais. Pode-se afirmar que, quando falta o significado, a patologia da alienação mental se instala. Deixa de existir então, a mediação entre o sujeito que aprende e o conhecimento (Vygotsky, 1987). Vários estudos revelam que as deficiências visuais, por si somente, não acarretam dificuldades cognitivas, emocionais e de adaptação social. Entretanto, as formas de interação, comunicação e significados socialmente construídos são fatores determinantes para o processo de desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social das crianças com deficiência visual. (BRUNO, 2006) A Lei e a Educação Especial.

11 10 A atual Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Lei nº 9.394, de , trata, especificamente, no Capítulo V, da Educação Especial. Define-se por modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais. Assim perpassa transversalmente todos os níveis de ensino, desde a educação infantil ao ensino superior. Esta modalidade de educação considerada como um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio que estejam à disposição de todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimento. (IBC). PORTARIA N.º 319, de 26 de fevereiro de O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições e considerando o interesse do Governo Federal em adotar para todo o País, uma política de diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille, em todas as modalidades de aplicação, compreendendo especialmente a Língua Portuguesa, a Matemática e outras Ciências, a Música e a informática; considerando a permanente evolução técnico-científica que se passa a exigir sistemática avaliação, alteração e modificação dos códigos e simbologia Braille, adotados nos Países de língua portuguesa e espanhola; e, finalmente, considerando as necessidades dos estabelecimentos de permanente intercâmbio com comissões de Braille de outros países, de acordo com a política de unificação do Sistema Braille, a nível internacional. (IBC) Ações devem dar condições de outras existirem, devem desencadear outras, assim confluir em um mesmo ponto: inclusão no ambiente. Inclusão no meio ambiente e também os clientes, os amigos e os trabalhadores. Não se pode apenas garantir adaptação no espaço, deve-se ir além, devemos garantir mudanças de comportamentos que, certamente, provocarão as mudanças nos espaços, tornando-os cada vez mais ambientes ricos em aprendizagem. (ALMEIDA, 2011) Deficiência Visual e a Educação. A educação inclusiva desempenhando importante papel de transformação cultural em relação à deficiência visual, principalmente, no que

12 11 diz respeito às reflexões sobre os mitos e estereótipos atribuídos às pessoas cegas e de baixa visão nos diferentes momentos históricos. A construção social da deficiência visual, através dos tempos, tem sido repleta de mitos, estereótipos e barreiras atitudinais influenciando as relações sociais, as formas de interação e a formação do autoconceito dessas pessoas. (BRUNO, 2006). Crianças com deficiência visual poderão ser ajudadas na escola comum? Grande dúvida que, no primeiro momento, assombram pais, dirigentes e professores nos centros de educação infantil. Essas crianças poderiam se beneficiar de um currículo normal? Elas não necessitariam de um currículo especial, próprio para suas necessidades? A escola e os professores estariam preparados para receber e trabalhar com crianças que não enxergam? Diretores, professores e pais ficam apreensivos e preocupados, quando, pela primeira vez, crianças cegas ou com baixa visão vão ser incluídas na creche ou pré-escola. Naturalmente, quando não existem relações de proximidade, conhecimento ou quando não tiveram experiências com essas crianças criamse certas resistências. Mas, ao passar o tempo, com a convivência, experiência e trabalho com crianças deficientes visuais, muitas escolas e professores têm relatado as experiências como sendo positiva e não constituindo um grande problema. Com orientação adequada, algumas mudanças e adaptações na escola, no currículo e na maneira de interagir e ensinar, todas as crianças podem se beneficiar da convivência e aprendizagem junto com outras crianças que aprendem por caminhos diferentes. (BRUNO, 2006). Por isso, necessitam de um ambiente estimulador, de mediadores e condições favoráveis à exploração de seu referencial perceptivo particular. No mais, não sendo diferentes de seus colegas que enxergam no que diz respeito ao desejo de aprender, aos interesses, à curiosidade, às motivações, às necessidades gerais de cuidados, proteção, afeto, brincadeiras, limites, convívio e recreação dentre outros aspectos relacionados à formação da identidade e aos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Devem ser tratados como qualquer educando no que se refere aos direitos, deveres, normas, regulamentos, combinados, disciplina e demais aspectos da vida escolar. (CAMPOS, 2007).

13 12 Nesse sentido, há um comportamento gerador expectativas negativas nas escolas por parte de muitos profissionais no momento de receberem uma nova criança ou adulto, aluno, no caso da escola, ou um novo usuário, no caso da saúde, para acompanhamento. Esses profissionais, dada a especificidade do quadro e a severidade da deficiência do novo usuário, ou aluno a ser atendido, tendem a acreditar que não será possível inserir a criança deficiente em sala de aula, pois não nunca houve experiências com quadros assim. Ou, não seria possível ministrar aulas para cegos já que não ocorreu uma preparação anterior, como estudos específicos para área ou vivências no cotidiano. (ALMEIDA, 2011). Nem somente de boa vontade farão com que os professores tenham trabalhos significativos nos quesitos competências pedagógicas. No entanto, ficarem por detrás desses escudos e não se colocarem disponíveis para a aprendizagem converte a uma escolha não muito feliz para educação. (ALMEIDA, 2011). Se os educadores estiverem na retaguarda e não se colocarem abertos a aprender e a construir uma trajetória para realidade da escola inclusiva, essa realidade nunca será percebida no dia a dia. Podendo ser o resultado ainda pior no futuro, pois terão se perdido a chance de, hoje, começarem uma trajetória de inclusão social, a partir das mais diferentes instituições, que no futuro, far-se-á ainda mais forte. (ALMEIDA, 2011). A educação especial segue precisando de um misto de coragem e vontade, traduzidas em disponibilidade para o novo. (ALMEIDA, p.27, 2011).

14 13 CAPÍTULO II SISTEMA SENSORIAL O sistema sensorial composto por receptores sensoriais, estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente (exterorreceptores) e do interior do corpo (interorreceptores). Essas terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes têm a capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as diferentes reações do nosso organismo. Os receptores sensoriais são classificados de acordo com o estímulo que conseguem captar: quimiorreceptores: transmissores de informações acerca de substâncias químicas dissolvidas no ambiente. Localizam-se principalmente na língua e no nariz; termorreceptores: detectam estímulos de variação térmica. São encontrados na pele; mecanorreceptores: conseguem captar estímulos mecânicos. Localizam-se na pele; fotorreceptores: detectores de luz encontrados nos olhos e receptores de dor: classe de dendritos presentes na pele humana. (PORTAL SÃO FRANCISCO). De acordo com Ana Luisa Miranda Vilella disponível no site afh.bio.br os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam ao corpo o relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, os corpos percebem muita coisa do que está envolta; contribuindo para a sobrevivência e integração dos indivíduos com o ambiente em que vive. Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). As estruturas e o

15 14 modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados são diversos. Tipos de receptores: Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originados fora do organismo. Proprioceptores: os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço, assim como o movimento, a tensão e o estiramento musculares. Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome. Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais. Pelo tato percebe-se o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc; pela gustação identificam-se os sabores; pelo olfato percebem-se os odores ou cheiros; pela audição captam-se os sons; pela visão observam-se as cores, as formas, os contornos, etc. Portanto, em relação ao corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são: a pele para o tato; a língua para a gustação; as fossas nasais para o olfato; os para a audição; os olhos para a visão. Fonte:

16 Olfato O olfato (juntamente com o paladar) - uma quimiocepção, sentido detector de substâncias químicas. Os sentidos do olfato detectam moléculas, ou minúsculas partículas, conhecidas como odorantes que flutuam no ar. Nos seres humanos, o olfato torna-se muito mais sensível que o paladar sendo capaz de distinguir mais de odores. Tecido epitelial especializado provê-se uma zona do olfato, conhecido como epitélio nasal. Além de alertar para perigos, como fumaça e gás venenoso, o olfato presta-se importante contribuição à apreciação de alimentos e bebidas. (PARKER, 2007). Percebe-se o cheiro através de moléculas de odores que chegam ao muco que reveste a cavidade nasal. No teto da cavidade, as mesmas tocam os cílios (terminações microscópicas, semelhantes à pêlos, das células receptoras olfatórias). Se as moléculas de odores corretas se encaixam no receptor de mesmo formato na membrana do cílio, como uma chave numa fechadura, impulsos nervosos são gerados. Os impulsos são parcialmente processados por neurônios intermediários, denominados glomérulos, no bulbo olfatório. (PARKER, 2007). Fonte: Tato

17 16 O sentido do tato - proporcionado por receptores sensitivos microscópicos (que são terminações especializadas de células nervosas) na pele ou em tecidos mais profundos. Alguns receptores estão embutidos em cápsulas de tecido conectivo, enquanto outros permanecem nus. Diferentes formatos e tamanhos de receptores detectam uma gama de estímulos, como toque suave, calor, frio, pressão e dor. Esses receptores retransmitem seus sinais através da medula espinal e da parte inferior do encéfalo até uma faixa em torno do córtex cerebral conhecida como córtex somestésico ou centro do tato. (PARKER, 2007). Fonte: São vários os receptores táteis, porém cada um com sua função específica: As terminações nervosas livres são responsáveis pela percepção dos estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos; toda dor provocada é captada por estímulo recebido por meio destas. O corpúsculo de Ruffini - responsável por captar sensações do calor. O corpúsculo de Krause - responsável por captar sensações de frio. O corpúsculo de Meissner - responsável pelas sensações experimentadas rapidamente por meio do toque. (AULADEFISIOLOGIA) Paladar

18 17 Funcionando de maneira semelhante ao olfato. O paladar e seus receptores nas células gustatórias detectam substâncias químicas específicas dissolvidas na saliva por um método de chave e fechadura. Grupos de células receptoras são conhecidos como papilas gustatórias. Crianças têm cerca de papilas gustatórias cada uma, mas com a idade esse número tenderá a diminuir, caindo para menos de Localizam-se principalmente sobre e entre as protuberâncias presentes em certas regiões da superfície superior da língua (papilas línguas). Também existem algumas papilas gustatórias no palato (teto da boca), na garganta e na epiglote. (PARKER, 2007). Tato, paladar e olfato são receptores que percebem pressão, dor e temperatura se distribuem pelo corpo todo. O paladar e o olfato, em contraste, são sentidos especiais porque seus receptores são complexos, localizados e detectam estímulos específicos. (PARKER, 2007). Fonte: Orelha, ouvido e audição. A orelha divide-se em três partes: a orelha externa compreendendo a orelha e um canal levemente sinuoso (meato acústico externo), o meato dirige-se as ondas sonoras para a segunda região, a orelha média. Os elementos da orelha média amplificam as ondas sonoras e as transferem do ar para o líquido da orelha interna. Incluem as membranas timpânicas, os três

19 18 menores ossos do corpo, os ossículos da audição, que ocupam a cavidade da orelha média (cavidade timpânica), preenchidas por ar. A orelha interna, preenchidas por líquidos, transformam as ondas sonoras em sinais nervosos no interior da cóclea, possuem formato de caracol. A cavidade timpânica se conecta a faringe através da tuba auditiva e, assim o ar externo. Essas conexões permitem a transferência da pressão atmosférica para cavidade, igualando a pressão do ar em cada lado da membrana timpânica e evitando sua deformação quando a pressão externa altera-se. (PARKER, 2007) Audição As orelhas atuam como conversores de energia, transformando diferenças de pressão no ar, conhecidas como ondas sonoras em impulsos nervosos eletroquímicos. As ondas sonoras, que geralmente ocorrem como um padrão complexo de frequências fazem os tímpanos vibrarem no mesmo padrão. As vibrações são conduzidas através da cadeia de ossículos, que se desloca como uma alavanca curva e força a base do estribo a atuar como um pistão, empurrando e puxando a membrana flexível da janela do vestíbulo da cóclea. Os movimentos desencadeiam ondas através da perilinfa do inferior da cóclea. Estas, por sua vez, transferem sua energia vibratória ao órgão espiral, que tem o formato de um tubo e acompanha as curvas da cóclea. (PARKER, 2007). Fonte:

20 Processo de equilíbrio Equilíbrio não se trata de um sentido único, mas um processo envolvendo uma gama de entradas sensoriais, análise no encéfalo e saídas motoras. As entradas chegam dos olhos microrreceptores em músculos e tendões e sensores de pressão na pele, como nas plantas dos pés. O vestíbulo e os canais semicirculares da orelha interna, preenchidos por líquido, também desempenham um papel-chave, incorporam células sensórias ciliadas similares às da cóclea. O vestíbulo respondendo principalmente à posição da cabeça em relação à gravidade (equilíbrio estático), enquanto os canais reagem principalmente à velocidade e à direção dos movimentos da cabeça (equilíbrio dinâmico). Na prática, todos eles respondem à maioria das posições e dos movimentos da cabeça. (PARKER, 2007). Orelhas, audição e equilíbrio: as orelhas proveem o sentido da audição, detectam a posição e a movimentação da cabeça, por isso são essenciais para o equilíbrio. As partes envolvidas com a audição e o equilíbrio se localizam em áreas diferentes da orelha, mas a função das duas baseia-se em receptores com células ciliadas. (PARKER, 2007) Olhos e visão A visão segue fornecendo ao encéfalo mais entradas que todos os outros sentidos cominados, cada nervo óptico contém um milhão de fibras nervosas e estima-se que mais da metade das informações da mente consciente entrem através dos olhos. (PARKER, 2007). Fonte:

21 A sequência da visão Raios de luz entram nos olhos através das suas partes anteriores, as córneas transparentes em formatos para fazerem o foco fino da imagem, mecanismos conhecidos como acomodação. A luz prossegue-se através do humor vítreo, no interior do bulbo do olho, e formando uma imagem de cabeça para baixo na retina. A retina contém mais de 120 milhões de células cones e cerca de 7 milhões de células bastonetes, convertem em sinais nervosos a energia luminosa incidente sobre elas. Os bastonetes estão dispersos por toda a retina e respondem a baixos níveis de luminosidade, mas não diferenciam cores. Os cones concentram-se na fóvea central, necessitam de maior luminosidade para funcionar e distinguem cores e detalhes finos. As fibras nervosas provenientes dos bastonetes e cones se conectam, através de células intermediárias da retina, às fibras que formam o nervo óptico. Através disso, a imagem é transmitida ao córtex visual do cérebro, onde a mesma recoloca-se na posição normal. (PARKER, 2007) Acomodação A córnea segue proporcionando a maior parte do poder de focalização do olho, desviando os raios luminosos de maneira a convergirem, permitindo foco mais fino na retina. O ajuste fino efetuado pela lente, cujo formato é alterado pelo músculo ciliar, formando um anel em torno dela. Quando o músculo se contrai, a lente elástica espessa-se, promovendo a focalização dos objetos próximos pelo aumento da convergência das ondas luminosas. Quando o músculo ciliar relaxa-se a lente torna-se mais plana e fina, permitindo ao olho a focalização de objetos mais distantes. (PARKER, 2007) Vias visuais Os sinais nervosos dos nervos ópticos esquerdos e direitos convergem, na base do encéfalo, numa junção cruzada denominada quiasma

22 21 óptico, as fibras que transportam sinais do lado esquerdo de cada retina juntam-se e seguem como tracto óptico esquerdo de cada retina até o córtex visual esquerdo. Igualmente, as fibras dos lados direitos das duas retinas juntam-se como tracto óptico direito e vão para o córtex visual direito. Devido à distância entre os olhos, enxerga-se um pouco diferente o mesmo objeto por cada olho, quanto mais próximo o objeto mais diferentes são essas visões que comparadas julgam a distância do mesmo. A combinação das visões dos dois olhos numa imagem única é denominada visão binocular. (PARKER, 2007) No entorno do olho As estruturas acessórias situadas em torno do olho não estão diretamente envolvidas na visão, mas auxiliam o olho a funcionar e permanecer saudável. As pregas cutâneas das pálpebras contem um músculo em formato de anel (esfíncter) conhecido como orbicular do olho. Quando se contrai, estreita o centro da fenda para fechar as pálpebras, protegendo o olho e espalhando o líquido lacrimal sobre a conjuntiva. Os líquidos fluem da glândula lacrimal para lavar a sujeira e poeira da superfície e proporcionar proteção antimicrobiana. Adicionalmente, existem seis pequenos músculos, semelhantes a tiras, ligando o bulbo do olho à parte posterior da órbita, no crânio. Conhecidos como músculos extra-oculares ou extrínsecos do olho, puxam ou giram o olho na órbita focando a visão para cima ou para baixo, para dentro ou para fora. Esses músculos têm ação muito rápida e são controlados por ramos dos nervos oculomotor, troclear e abducente, que são nervos cranianos. (PARKER, 2007) Sinestesia Segundo Paula Loredo no artigo disponível no site brasilescola.com a sinestesia refere-se a condição neurológica do cérebro que interpretando as diferentes formas e sinais percebidos pelo sistema sensorial provocando uma confusão neurológica da percepção de vários sentidos de uma só vez. Não se considera uma doença mental, e sim uma forma diferente de interpretação de

23 22 os sinais do cérebro, uma em cada duas mil pessoas possuem sinestesia, e essas pessoas podem ver sons, sentir cores ou o paladar das formas. A sinestesia revela-se como um processo involuntário do cérebro, de causa desconhecida. Em 1960, descrevendo John Locke pela primeira vez a mesma, relatando o caso do cego que percebendo o som de uma trompa descobriu-se o que era a cor vermelha. Na medicina, o primeiro caso registrado de sinestesia se deu em 1922 com uma criança de quatro anos de idade. Sinestesia espelho-toque: condição ao qual se faz sentir os toques que veem outros indivíduos receberem. Acredita-se que a sinestesia espelhotoque seja causada em parte pelos neurônios-espelho, que produzem um sentido extremamente desenvolvido de empatia emocional. Os neurôniosespelho ativam-se quando pessoas seguem realizando uma atividade ou, em menor grau, quando vendo outras pessoas fazendo uma atividade. Aqueles que têm sinestesia espelho-toque possuem neurônios-espelho muito ativos, significando que o efeito é bastante acentuado, outras pesquisas sobre a sinestesia espelho-toque poderiam levar a descobertas de diferentes condições relacionadas à empatia, como a esquizofrenia, a síndrome de Asperger e o autismo. (CIÊNCIA. UOL) Outros tipos de sinestesia Em seu nível mais básico, considera-se a sinestesia como uma mistura dos sentidos, o termo origina-se das palavras gregas "syn" (união) e "aesthesia" (sentido). Existem quatro tipos principais de sinestesia, que podem ser difíceis de separar ou podem ser encontrados juntos em uma única pessoa. Sinestesia cor-grafema: as cores são associadas a números, palavras ou letras; sinestesia som-cor : os sons são associados a cores; sinestesia palavrasabor as: palavras são associadas a sabores e sinestesia sabor-toque os sabores são associados a sensações físicas. (CIÊNCIA. UOL).

24 23 III CAPÍTULO DISTÚRBIOS NA SAÚDE FÍSICA: VISÃO Os distúrbios na saúde física são apresentados por crianças que possuem limitações do tipo: deficiência visual ou auditiva, defeito ou disfunção de qualquer parte do corpo, anemias crônicas, epilepsia e até mesmo verminoses. Muitos distúrbios não são percebidos pelos familiares durante o desenvolvimento da criança. Os reconhecimentos destes distúrbios físicos a tempo contribuem para correções precoces da aprendizagem escolar permitindo a profilaxia de futuros problemas de conduta. (COELHO e JOSÉ, 2003) Anatomia do olho Visão: capacidade que os indivíduos têm de perceberem o universo que os cerca; oitenta por cento da relação dos seres humanos com o mundo se dão por meio do sentido da visão. Os sentidos da visão deverão ser aproveitados de maneira plena; se fundamentalmente toda a via sensorial visual estiverem em perfeitas condições (os dois olhos, os nervos ópticos, as vias ópticas cerebrais e o córtex visual occipital). (MANUAL PROJETO OLHAR BRASIL, 2008). Olho - órgão sensorial da visão e suas partes principais: Córnea parte anterior transparente, a qual protege o olho; Íris - parte colorida do olho responsabiliza-se por regular o fluxo de luz para a retina; Pupila localiza-se no centro da íris; porta de entrada de luz para a retina; Cristalino - lente dos olhos e se localiza atrás da íris; Retina localizada no fundo do olho, parte responsável pela recepção das imagens, fundamental para o sentido da visão;

25 24 Mácula região da retina que se responsabiliza pela nitidez da visão e pela visão de cores; Nervo Óptico nervo transmissor do estímulo visual para o cérebro. (MANUAL PROJETO OLHAR BRASIL, 2008). Fonte: Globo ocular: Composto de três camadas: esclerótica, corióide e retina; esclerótica constitui-se da camada fibrosa; a corióide: formada por tecido conjuntivo com células pigmentadas e vasos sanguíneos e a retina: camada interna que se comunica com o cérebro pelo nervo óptico. (NOVO ATLAS DO CORPO HUMANO, 2001) A sensação visual A luz, chegando à retina, estimulando a camada de cones e bastonetes, que originam ondas elétricas que se transmitem pelo nervo óptico. O nervo óptico ao entrar no cérebro dirige-se a região responsável pela visão onde se processa o fenômeno de "formação das imagens. Cada olho recebendo e enviando ao cérebro uma imagem, no entanto, os objetos são vistos como um só, devido à capacidade de fusão das imagens em uma só, a visão binocular (com os dois olhos) dando um maior campo visual e noção de profundidade. (LUIZMEIRA) Desenvolvimento da visão:

26 25 A percepção visual embora muito baixa ao nascer, melhorando com rapidez durante o primeiro ano de vida, particularmente nos três primeiros meses, como resultado do desenvolvimento das estruturas oculares, do cérebro e da própria experiência das crianças (a criança precisa ver para desenvolver a visão), até alcançarem uma visão completa aos seis anos de idade. Por ocasião do nascimento as crianças enxergam pouco, porém, o suficiente para o contato com pessoas que cuidam delas e com os brinquedos pendurados no berço. A partir de então, o desenvolvimento visual segue-se gradual e progressivo, integrado à maturação global da criança. (MANUAL DE SAÚDE OCULAR, 2008). Primeiro mês de vida: fixam com olhar um objeto, encontram seus contornos e os acompanham no limite do movimento dos seus olhos, reconhecem o limite do rosto da mãe, particularmente o cabelo e o queixo, diferenciando-os de outras pessoas. Capazes de distinguir a cor vermelha e a verde, a utilização de brinquedos com estas cores estimulam as crianças; segundo mês de vida: além de reconhecerem os limites do objeto, começam a explorar o seu interior (identificação dos objetos). As glândulas lacrimais respondem às emoções (choro com lágrimas) e inicia-se o sorriso social; terceiro mês de vida: ao adquirirem o controle cervical (sustentação da cabeça) as crianças passam acompanhar o objeto desviando a cabeça em sua direção; quarto mês de vida: ocorrem às associações de fixação do objeto e dos movimentos manuais, procedendo à função de pegar objetos próximos. Crianças brincam com as mãos (autodescoberta) e com a roupa; reconhecem objetos do seu cotidiano e rostos familiares; sexto mês de vida: permanecem sentadas com apoio explorando melhor o seu meio ambiente; nessa fase as crianças desviam o corpo na intenção de visualizar o objeto (rola na cama); sétimo mês de vida: permanecem sentadas sem apoio, brincam com a imagem no espelho, mudam o olhar e exploram o ambiente, pegam objetos e os examinam;

27 26 oitavo mês de vida: após adquirir a percepção visual de profundidade, começam a engatinhar; décimo mês de vida: permanecem em pé com apoio, explorando objetos a sua altura; décimo segundo mês de vida: discriminam objetos e pessoas, andam na busca de objetos visualizados. (MANUAL DE SAÚDE OCULAR, 2008) Identificação dos problemas visuais. De acordo com as informações da Brasil Medicina e da fonte Vanessa Comunicação DTM- USP que se encontram no portal Triângulo Mineiro (2004) a Organização Mundial de Saúde estima-se que cerca de 7,5 milhões de crianças em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual. Destas, 25% apresentariam sintomas; os outros 75% necessitariam de testes específicos da visão para identificar o problema. Na expectativa de modificar as estatísticas segundo Amaryllis Avakian coordenadora do Setor de Catarata do Hospital das Clínicas/FMUSP as crianças deveriam ser examinadas por oftalmologistas, a observação a respeito das mudanças de comportamento das mesmas, como colocar um livro ou uma revista muito perto ou longe dos olhos; reclamações constantes de dores de cabeça ou forçar a vista para enxergarem. Os números publicados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), baseados nas campanhas de Triagem Visual dos projetos Bem Brasil e Olho no Olho, aproximadamente 20% dos escolares apresentam alguma alteração ocular e 10% dos alunos do ensino fundamental necessitam de correção óptica por serem portadores de erros de refração. Problemas de visão comuns em crianças são a hipermetropia, a miopia, astigmatismo, estrabismo, a ambliopia (o chamado olho preguiçoso), a conjuntivite e a catarata congênita. De acordo com Amaryllis Avakian, a maioria das disfunções podem ser corrigidas, desde que tratadas desde pequenas pelo oftalmologista. A prevenção de acidentes domésticos relacionados a facas, tesouras e quaisquer outros objetos pontiagudos ou cortantes precisam ser

28 27 mantidos fora do alcance das crianças, panelas quentes podem causar queimaduras, produtos de limpeza, alergias, e batidas na quina da mesa, furo nos olhos. Tendo a oportunidade de contato diário com os alunos, observá-los em diferentes situações e alterações do comportamento no desempenho de atividades. (COELHO e JOSÉ, 2003). Alguns sinais e sintomas de distúrbios de visão são identificados: Pelo modo de agirem: esfregar os olhos com frequência; sensibilidade à luz; piscar excessivamente; apertar os olhos; inclinar a cabeça quando firmar a vista; chegar perto da lousa para copiar; apresentar irritabilidade, turbulências e faltas de interesses nas atividades escolares; insegurança em brincadeira ao ar livre; fatiga-se facilmente com o esforço visual. (COELHO e JOSÉ, 2003). Pelas queixas: não enxergar bem; visão atrapalhada, embaçada ou confusa; tonturas e dores de cabeça; dores nos olhos; náuseas ao forçar a vista. (COELHO e JOSÉ, 2003). Pela observação: olhos inflamados e vermelhos; purgação; pálpebras; vermelhas ou crostas; lacrimejamento; estrabismo; terçóis frequentes. (COELHO e JOSÉ, 2003). Durante a leitura e a escrita sentem dificuldades para ler e escrever (com letras, números e linhas), deixando para depois certo período da leitura; seguram o livro muito perto ou muito afastado dos olhos; perdem o lugar na página. (COELHO e JOSÉ, 2003) Miopia O erro de refração em que a imagem focaliza-se antes de chegar à retina, A miopia carreta dificuldades para enxergar à distância e comumente aproximam-se dos objetos para vê-los melhor e preferem usar a visão para perto. Franzir a testa e apertar os olhos são sinais comuns em pacientes míopes não corrigidos. (MANUAL PROJETO OLHAR BRASIL, 2008). Podendo acarretar problemas na conduta nos alunos, míopes limitam suas atividades e interesses para objetos próximos (a leitura e a

29 28 escrita), e evitam brincadeiras que exijam uma visão à distância ou rápida locomoção atitudes que o levam a tornar-se tímido ou até mesmo a participar de determinadas atividades. A progressão da miopia não se dá pelo esforço para enxergar, o uso de óculos apropriados ou lentes de contato segundo oftalmologistas são medidas necessárias para a correção do defeito. Neste caso, ler com boa iluminação, em boa postura e evitar leitura em veículos em movimento. (COELHO e JOSÉ, 2003) Hipermetropia Hipermetropia enxerga-se bem de longe, mas faz-se um esforço visual maior para poder enxergar bem de perto, havendo resistência às atividades que exijam visão para perto (leitura, artesanato, costura...) mesmo em crianças e jovens, graus baixos de hipermetropia na infância são freqüentes e normais. (MANUAL PROJETO OLHAR BRASIL, 2008). Os que apresentam esse problema conseguem enxergar bem objetos que estão à distância, mas não com nitidez os que estão mais próximos. Necessita-se de acomodação para formar uma imagem nítida na retina, mas a acomodação constante dos olhos podem causar astenopias (desconforto visual), dor de cabeça, tonturas, nervosismo, vômitos e problemas musculares na região. (COELHO e JOSÉ, 2003). Os hipermetropes apresentam cansaço visual, principalmente para leitura e escrita, preferem atividades que não exijam detalhes de percepção, dedicando-se mais aos esportes (corridas, futebol, bicicletas, brincadeiras ao ar livre). (COELHO e JOSÉ, 2003). Segundo os oftalmologistas quando não existem queixas nem sintomas de astenopia, desnecessárias são as correções, com crescimento a tendência natural do defeito de refração diminuir, assim, crianças hipermetropes que usam óculos podem ter o grau diminuído, ou mesmo deixar de usá-los, conforme orientação dos especialistas em oftalmologia. (COELHO e JOSÉ, 2003).

30 Astigmatismo As imagens distorcidas, focalizadas em dois pontos separados na retina, visão dos que possuem astigmatismo são imagem borrada, como a de uma televisão com a antena desregulada onde se visualizam fantasmas de cada imagem; os astigmatismos médios e altos alteram a visão igualmente para perto e para longe. (MANUAL PROJETO OLHAR BRASIL, 2008). O astigmatismo brando possuindo caráter assintomático, ou astigmatismo mais intenso podendo causar sintomas como visão borrada, astenopia, fadiga ou dores de cabeça. (COELHO e JOSÉ, 2003). Aqueles que possuem astigmatismo geralmente apresentam: dor de cabeça, sensação de peso, margens das pálpebras irritadas, queimação e vermelhidão nos olhos. Mostram desinteresse por atividades que exijam esforço prolongado dos órgãos visuais, conforme orientação de oftalmologistas as correções realizam-se por meio de óculos sendo feita quando houverem queixas ou sintomas. (COELHO e JOSÉ, 2003) Estrabismo Doença popularmente camada de olho torto, onde não existem melhoras espontâneas, constituem em quebras no paralelismo dos olhos. Quando se observa um objeto, os olhos devem se posicionar paralelamente para que consigam fundir numa só as imagens que cada um dos olhos, estas imagens são recebidas pelo cérebro. Já, quando se olha de perto, os olhos devem convergir e, igualmente, focar o mesmo ponto. Qualquer alteração nesse sincronismo caracteriza-se um estrabismo, podendo ser congênito (estar presente ao nascimento ou surgir nos primeiros meses de vida) ou adquirido (associado à fraqueza muscular, à hipermetropia ou à miopia). Raramente, o estrabismo podendo ser causado por traumatismo, catarata ou doenças cerebrais, podem acometer um olho ou os dois olhos. (ARIETA, CARAVALHO E JOSÉ, 2006).

31 30 Existem casos em que a fraqueza orgânica, a fadiga ou o estado emocional da criança provocam uma formação deficiente das imagens. Aparecendo então um desvio dos olhos, por insuficiência na fusão das imagens do cérebro, dessa forma, manifesta-se um estrabismo latente (disfarçado), quando as crianças estão sonolentas ou nervosas. Nem sempre ocorrem sozinho, podendo vir associado a outros distúrbios. (COELHO e JOSÉ, 2003) Ambliopia O estrabismo, quando não tratado, pode-se levar à ambliopia (olho preguiçoso), pois o cérebro recebendo imagens diferentes dos dois olhos, não conseguindo fundi-las em uma só, levando a pessoa a enxergar duplo. Para evitar essa imagem dupla, o cérebro suprime a imagem do olho desviado, passando a enxergar com um olho só. (ARIETA, CARAVALHO E JOSÉ, 2006). Os métodos utilizados de acordo com especialistas na área para detectarem esses distúrbios consistem em medir a visão de cada olho separadamente, a ambliopia sendo descoberta e tratada precocemente, antes da idade escolar, período em que a visão está se desenvolvendo, corrigindo-a. (COELHO e JOSÉ, 2003). A oclusão do olho bom, para forçar o olho mais fraco (de acordo com o caso), podendo ser necessários o uso dos óculos podem ser necessários; o tampão indispensável no tratamento dos amblíopes, nem sempre são aceitos pelos pais ou pela criança, conforme oftalmologistas são único meio eficaz de correção do problema, o tratamento seguido corretamente, sobre orientação médica e na época adequada, com grandes possibilidades curas, que em sua maioria ocorrem em quase 100% dos casos. (JOSE e COELHO, 2003) Daltonismo Anomalia pela qual não se distingui cores, podendo ser resultados de infecções ou perturbações no nervo ótico, mas na grande maioria dos casos são características hereditárias.

32 31 As pessoas que possuem essa deficiência não estão consciência do problema, descobrindo-a apenas quando realizam determinados tipos de testes. (COELHO e JOSÉ, 2003) Moléstias que prejudicam a visão: Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva, levando a desconfortos oculares tais como: sensação de areia, secreção (pus), olhos vermelhos, lacrimejamento e coceira. Existem vários tipos de conjuntivites, tais como: infecciosa, alérgica e traumática, geralmente quando apresentam quadros de alergias oculares, prolongado-se os tratamentos, pois os fatos que desencadeiam as alergias podem permanecer por muito tempo. Oftalmologistas informam que os usos de colírios antialérgicos evitam coçar os olhos, compressas de água fria (não gelada) e limpeza palpebral com xampu específico, são algumas medidas adotadas como parte da rotina diária do paciente alérgico. (ARIETA, CARAVALHO E JOSÉ, 2006). Tão logo se perceba os sintomas em alguns alunos, deverão orientálos quanto à higiene visual necessária para evitarem maior contaminação através da mão e de lenços de pano, bem como providenciar o encaminhamento a um oftalmologista. (COELHO e JOSÉ, 2003). Cuidados a serem tomados por 15 dias, como medida preventiva no caso de conjuntivite: não deixar as crianças coçarem os olhos; lavar as mãos frequentemente com água e sabão (inclusive embaixo das unhas utilizando-se de uma escovinha) e após isso, enxaguar com álcool; trocar a toalha e fronha da criança todos os dias (a toalha de mão que a criança vai usar não poderá ser usada por outras pessoas); não interromper, por conta própria, o uso do medicamento prescrito, mesmo apresentando melhora nos primeiros dias, seguir todas as etapas conforme orientação médica pois se o tratamento não for completa; não deixar a criança dar beijos ou cumprimentar alguém com as mãos;

33 32 para retirar a secreção (remela) ocular do olho da criança, utilizar água filtrada fervida e morna, evitando esfregar os olhos; solicitar o afastamento do aluno da escola por 7 dias, se necessário, solicitar atestado ao oftalmologista; não tomar banho em piscina, mar ou banheira; reforçar a alimentação com sucos ricos em vitamina C (laranja, limão...), evitar excesso de exercícios físicos e dormir bem. (ARIETA, CARAVALHO E JOSÉ, 2006). Terçol: Em geral surge uma bolinha na pálpebra, próximo aos cílios, significando que uma das glândulas palpebrais se obstruiu. Existem glândulas superficiais que, quando obstruídas, recebem o nome de terçol e que se resolvem espontaneamente de 5 a 7 dias e outras mais profundas que, quando obstruídas, recebem o nome de hordéolo interno. Os tratamentos para os hordéolos internos consistem na aplicação de pomadas oftálmicas (têm componentes fortes e necessitam de receita e acompanhamento médico) e compressas de água morna, dependendo da gravidade podem ser removidos cirurgicamente. (ARIETA, CARAVALHO E JOSÉ, 2006). Blefarite Inflamação aguda ou crônica do bordo palpebral, inflamação da epiderme do bordo livre palpebral sendo frequente e recidivante. (RAMALHO, 2006). Nictalopia Impossibilidade de adaptação visual no escuro ou em ambientes com pouca luz, provocada por uma deficiência de vitamina A na alimentação. Distúrbios estes que não provocam alterações nos tecidos dos olhos, seus tratamentos consistem na ingestão de vitamina A prescrita pelo médico. Tanto a xeroftalmia como a nictalopia somente se manifestam em pessoas desnutridas. (COELHO e JOSÈ, 2003).

34 33 Xeroftalmia Estabelecendo a função lubrificar a conjuntiva, encontra-se a vitamina A. A carência destas vitaminas produzem ressecamentos nessa membrana, provocando a xeroftalmia. Doença grave podendo levar até à cegueira, pois a conjuntiva se degenera. (COELHO e JOSÉ, 2003). Dacriocistite (lacrimejamento) Inflamação do saco lacrimal, devido obstrução do canal nasolacrimal, impedindo a passagem das lágrimas. Além dos distúrbios citados, existem ainda outros que podem aparecer no decorrer da vida, como catarata, glaucoma, distúrbios visuais provocados pelo diabetes, cujos sintomas não foram descritos por serem doenças mais comuns na idade adulta. (COELHO e JOSÈ, 2003). Acidentes oculares Por serem muito ativas, as crianças encontram-se mais expostas a esse tipo de acidente, nas brincadeiras e nos momentos de recreação podem ocorrer desde contusões simples até traumatismos graves. (COELHO e JOSÉ, 2003). As causas mais frequentes de lesões oculares acidentais são: mordidas ou picadas de animais, fogos de artifício e ferimentos causados por tesouras, facas arame e espingarda de pressão. Acidentes oculares devem ser evitados através ações preventivas por parte dos adultos, conforme a idade das crianças ensiná-las a manusear adequadamente determinados utensílios. Podendo ser eficaz, mais do que proibi-las de tocar neles. Por outro lado, não existem motivos para deixar ao alcance os objetos mais perigosos, sobretudo os pontiagudos, assim como produtos de limpeza, inseticidas, ácidos e tintas. (COELHO e JOSÉ, 2003). O ambiente físico em que vivem ou do qual se utilizam também precisa ser adequado à segurança dos mesmos. Maçanetas, ganchos e outras saliências existentes no local devem ser instalados acima do nível de seus

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