ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED
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- Yago Alves Fraga
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1 ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED Capítulo I Premissas Gerais 1. O relatório da CED é uma consolidação, conforme critérios abaixo definidos pela CED, das informações relativas às operações de Derivativos registradas pelas instituições financeiras nas respectivas EPI s contratadas pela CED. Portanto, as informações relativas às operações de Derivativos citadas acima, serão exclusivamente aquelas registradas em cada EPI pelas instituições financeiras responsáveis por este registro. 2. Deverá ser reportado o valor nocional máximo ao qual a empresa está ou poderá estar exposta independentemente da existência de uma condição para que isto ocorra e se esta condição foi atingida ou não. Nos casos de aproximações realizadas nos cálculos do valor nocional máximo, deverá ser utilizado o princípio do conservadorismo, ou seja, os erros decorrentes de aproximações serão no sentido de aumentar a exposição e nunca o de subestimar. 3. Empresa (CNPJ) é qualquer pessoa jurídica ou comunhão de recursos organizada sob a forma de clube ou fundo de investimento identificada pela instituição financeira responsável pelo registro da operação como contraparte da operação de derivativo. Serão reportadas inclusive as exposições das empresas que tenham a seguinte natureza: fundos, instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central desde que figurem como contraparte da instituição financeira responsável pelo registro da operação na EPI. Prazos: 1. Devem ser consideradas as seguintes faixas de prazo remanescente: (a) até 360 dias e (b) acima de 360 dias; 2. Deverá ser utilizado o critério de prazo por dias corridos; Página 1 de 6
2 Fatores de Risco: Devem ser considerados apenas os principais fatores de risco de cada operação, quando houver outros riscos residuais (por exemplo, risco de juros numa opção de dólar). 1. Devem ser adotados os seguintes fatores de risco: a) Taxa de Juros Pré b) Taxa de Juros Outros c) Variação Cambial Dólares Norte Americanos d) Variação Cambial outras moedas e) Ações e Índices de Ações f) Outros índices g) Commodities negociadas em Reais h) Commodities negociadas em outras moedas 2. O fator de risco de uma Opção deve ser considerado apenas pelo seu ativo subjacente. Exemplo: numa opção de US$ o fator de risco é Variação Cambial Dólares Americanos e o fator de risco relativo à taxa de juros é desconsiderado. 3. CDI e SELIC são consideradas como taxas livres de risco, de forma que não devem ser consideradas como fatores de risco no relatório. 4. Todos os valores da tabela são fixados em BRL. Os contratos cujos valores nocionais são expressos em moeda estrangeira terão seu valor nocional convertido diariamente para Reais pela cotação de fechamento do dia anterior à emissão do relatório; 5. A paridade utilizada para quaisquer conversões de taxas de câmbio é a PTAX800 (D-1) do Banco Central do Brasil, independentemente das paridades de cada um dos contratos em questão (WMR, BCE, CME, etc.); Valores: 1. Os valores nocionais serão diminuídos na medida em que ocorrerem antecipações parciais ou amortizações; Página 2 de 6
3 Capítulo II Premissas Especificas Valores: 1. Nas operações de Swap com previsão somente de troca de Juros, o valor nocional será aquele registrado como tal; 2. Em termos gerais, no caso de contratos futuros deverá ser utilizado o resultado da multiplicação entre a quantidade de contratos, o valor de cada contrato e o preço do ativo em questão convertido para BRL, quando aplicável. 3. Nas operações de Swap com previsão somente de troca de Juros, o prazo será apurado pela última data de vencimento; 4. Para a definição das faixas de prazo, devem ser considerados os prazos desde a data de emissão do relatório até as amortizações dos principais das operações. Exemplo: no caso de um swap de fluxo de caixa de 2 anos (supondo um ano de 360 dias) com vencimentos mensais a cada 30 dias, em D0 os valores nocionais relativos aos primeiros doze fluxos deverão estar alocados até 360 dias e os valores nocionais relativos aos demais fluxos acima de 360 dias ; em D30, doze fluxos alocados até 360 dias e onze estarão em acima de 360 dias. 5. Os fatores de risco das operações de Termo e Contratos Futuros R$/Moeda deverão ser Taxa de Juros Pré e o fator de risco relativo ao ativo subjacente, como, por exemplo, Variação Cambial Dólares Norte Americanos; 6. No caso de operações com paridades de moedas distintas do Real, deverão ser considerados apenas os fatores de risco das moedas envolvidas; 7. Os fatores de risco cupom cambial ou outras taxas de juros internacionais (tais como mas não limitadas a Libor e Euribor) não serão reportados separadamente e, portanto, quando houver, estarão implícitos em um dos fatores de risco de Variação Cambial (item c ou d acima); 8. As operações com commodities negociadas em outras moedas deverão ser reportadas apenas no fator de risco citado no item h acima. Taxas e Preços: 1. Quando as curvas CDI e SELIC, consideradas como taxas livres de risco,, tiverem limitadores, os mesmos serão tratados como Opções; Página 3 de 6
4 2. Não devem ser considerados os preços, taxas ou strikes das operações de Derivativos nas quais a Empresa está posicionada; 3. Serão considerados apenas os referenciais das curvas, não sendo computadas nas avaliações as taxas de juros e/ou spread acrescidas a estes referenciais. Exemplos: (a) CDI + 2% = CDI (não é Fator de Risco) (b) IGP-M + 5% = Índices (c) Variação Cambial (R$/US$) + Libor = Variação Cambial US$ 4. Não deverão ser considerados os percentuais do indexador. Exemplo: (a) 90% do CDI = CDI (não é Fator de Risco) (b) 80% do Ibovespa = Ibovespa (c) 90% da Variação Cambial (R$/US$) = Variação Cambial R$/US$ Opções e Swap com opção de arrependimento e/ou limitadores: 1. Opções com limitadores deverão ser tratados como duas opções; 2. Swaps com opção de arrependimento devem ser tratados como Opções; 3. Swaps com limitador devem ser tratados como Swap e o(s) limitador(es) como Opção(ões). 4. Operações a termo devem ser reportadas desde a data de início e não apenas após o início de atualização; 5. Contratos de Swaps que tenham Terceira Curva como limitador devem utilizar como fator de risco a Terceira Curva em substituição à curva da respectiva perna, exceto na hipótese da Terceira Curva ser DI ou SELIC. Neste último caso deve ser mantida a avaliação do fator de risco pela curva da respectiva perna; 6. As opções e swaps com knock-out deverão ser tratados como opções plain vanilla até o momento do knock-out, e a partir de então não constarão mais no relatório; Página 4 de 6
5 7. As opções e swaps com knock-in deverão ser tratados como opções plain vanilla desde o inicio da operação; 8. As limitações de ganhos/perda acumulada que determinam o cancelamento de operações ou fluxos de vencimento em aberto, não deverão ser evidenciadas; 9. As opções do tipo spread serão reportadas como duas Opções Exemplos: (a) Empresa compra Spread de Alta = Empresa Compra Call e Vende Call (b) Empresa compra Spread de Baixa = Empresa Compra Put e Vende Put 10. As opções digitais serão reportadas como opções do tipo spread ; 11. O pagamento de prêmio, independentemente do objetivo, não deve alterar os fatores de risco da operação a serem informados; 12. Nos Swaps com cláusula de knock-out do indexador, esta funcionalidade deverá ser tratada como um limitador. 13. Nos Swaps com prêmio em que este não represente uma simples aquisição de um direito de exercer uma opção implícita e que, em qualquer cenário, o ajuste seja positivo para quem pagou o prêmio, serão considerados os fatores de risco que nos cenários de alta/baixa levem a uma perda líquida (ajuste final positivo porém inferior ao prêmio pago) ou ganho líquido (ajuste final positivo porém superior ao prêmio pago). Exemplo: - Swap com Prêmio: Valor Base = Prêmio = R$ 100 mil - Ajuste em qualquer cenário = 100 mil + 100% da variação positiva ou negativa do USD (com ajuste mínimo garantido de R$ 70 mil no caso de queda do USD) Fator de Risco: Variação Cambial Dólares Norte Americanos Cenário de Alta: ajuste positivo e superior ao prêmio inicial ( Ganho Líquido ) - Ativo: 100% do Valor Base Cenário de Baixa: ajuste positivo mas inferior ao prêmio inicial ( Perda Líquida ) - Ativo: 100% do Valor Base - Passivo: 100% do Valor Base Página 5 de 6
6 Geral: 1. A especificação técnica realizada por cada Entidade Prestadora de Informação e exclusivamente baseada nestas definições, denominada Especificação Técnica do Relatório da CED, aprovada pela CED, deve ser mantida, atualizada e disponibilizada no website da CED; 2. Qualquer necessidade de informação mais detalhada acerca das definições da CED aplicada a um ou mais produtos deverá ser consultada na Especificação Técnica do Relatório da CED ; 3. No caso de operações cujos valores de liquidação sejam calculados pelas partes e não pela respectiva EPI, serão utilizados os fatores de exposição e seu respectivo comportamento nos cenários de alta e baixa, informados pela instituição responsável pelo registro da operação, baseados nas instruções da respectiva EPI que acatar tal registro que por sua vez, deverá se basear nas premissas descritas neste Anexo Em tais operações, a EPI poderá fornecer orientações específicas sempre que julgar que este tratamento específico seja mais conservador que o tratamento dado às demais operações Esta definição não se aplica nos casos em que os valores de liquidação não são calculados pela EPI, exclusivamente pelo fato de não haver captura automática do valor da taxa/índice utilizado. Nestes casos a própria EPI definirá o respectivo fator de exposição e o comportamento do mesmo em cenários de alta ou baixa, baseando-se nas premissas descritas neste Anexo 4. Caso a EPI identifique o registro de uma operação cuja característica faz com que as premissas acima não sejam suficientes, deve solicitar imediatamente esclarecimentos à CED que deverá responder qual a forma adequada de reportar os fatores de risco da referida operação. Até que a CED se pronuncie formalmente, via meio eletrônico ou por carta, a operação em questão não será reportada. Após receber os devidos esclarecimentos, a EPI informará a instituição financeira, que deverá complementar o registro original com os fatores de riscos aplicáveis para que as referidas operações passem a constar do relatório. Adicionalmente, dependendo da situação, a CED poderá estabelecer premissas adicionais que deverão ser incluídas neste Anexo. Página 6 de 6
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