PROPOSTA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
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- Giuliana Silva Desconhecida
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1 Secretaria da Administração do Estado da Bahia Superintendência de Previdência Diretoria de Gestão Financeira Previdenciária e Investimentos PROPOSTA DE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DA BAHIA Salvador, 16 de dezembro de 2009
2 ÍNDICE ANALÍTICO 1. Introdução 3 2. Resultados Obtidos em Meta Gerencial Meta Atuarial 4 3. Cenário Econômico para Proposta de Alocação Estratégica dos Recursos 5 5. Estrutura de Gestão de Ativos 5 6. Posição Financeira em 14 de dezembro de Política de Transparência 8 2
3 1. INTRODUÇÃO Atendendo à nova legislação pertinente aos investimentos dos recursos financeiros dos Regimes Próprios de Previdência Social RPPS, Resolução nº do Conselho Monetário Nacional - CMN de 24 de setembro de 2009, ou a que venha substituí-la, o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos do Estado da Bahia RPPS/BA, por meio da Superintendência de Previdência SUPREV, apresenta a proposta de Política de Investimentos para análise e deliberação do Conselho Previdenciário do Estado CONPREV. Esta Política de Investimentos define as diretrizes e práticas de gestão dos recursos em moeda corrente do RPPS/BA para o ano de A principal premissa que fundamenta a confecção desta proposta é a adequação da estratégia de alocação dos investimentos à nova legislação, reduzindo o percentual atualmente aplicado na contratação de Operações Compromissadas lastreadas integralmente em Títulos Públicos Federais, estratégia que se mostrou adequada no ano de 2009;mas que porém, por força da nova regulamentação, deve ter seu percentual reduzido para Adicionalmente, é proposta uma ampliação nas alternativas de aplicações tanto em renda fixa como em renda variável, visando diversificar e maximizar os resultados, visto que a política adotada em 2009 foi extremamente conservadora, de acordo com os parâmetros utilizados pelo mercado financeiro. 2. RESULTADOS OBTIDOS EM META GERENCIAL A Política de Investimentos aprovada para o exercício de 2009 estabeleceu como meta uma taxa de rentabilidade mínima de 99% da Taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário), títulos de emissão das instituições financeiras que lastreiam as operações do mercado interbancário. Como o CDI quantifica o custo do dinheiro para os bancos em um determinado dia, ele é o índice oficial utilizado pelo mercado como parâmetro para fundos de renda fixa e DI. Conforme gráfico abaixo, o rendimento dos nossos investimentos superaram a meta gerencial prevista, superando o percentual de 99% do CDI: Rentabilidade X CDI 99,50% 99,30% 99,10% 99,28% 99,20% 99,10% 99,10% 99,30% 99,16% 99,12% 99,12% 99,11% 99,17% 99,26% 98,90% FUNPREV CAP./BAPREV META PREVISTA 98,70% jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 3
4 2.2 META ATUARIAL O cálculo atuarial realizado em 2008 adotou como parâmetro de inflação a projeção do INPC para o ano de 2009, divulgado através do Relatório FOCUS BACEN Mediana/Agregado 2008, acrescido de uma taxa de juros de 6% a.a., o que daria como meta atuarial acumulada em 2009 o percentual de 9,57%. O montante dos nossos investimentos teve até o mês de novembro de 2009, rendimentos, em média, acima de 99,0% do CDI (Operações compromissadas: 99,17% e Fundo multimercado: 104%), o que acarreta uma taxa acumulada de rentabilidade dos investimentos de 9,03% (levemente inferior à Meta Atuarial acumulada até o mês de novembro de 2009), conforme se observa abaixo: 11,00 QUADRO DE ACOMPANHAMENTO META ATUARIAL ,00 9,57 9,00 8,00 9,03 7,00 6,00 5,00 META ATUARIAL(INPC + 6%) RENTABILIDADE 4,00 3,00 2,00 1,00 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 Ressalte-se que, para fundos de previdência que atuam em regime de repartição simples (sem acúmulo de reservas, como é o caso do Funprev), o atingimento integral da meta atuarial não causa impacto importante no seu fluxo de pagamentos em função do desequilíbrio histórico entre receitas e despesas, gerando cobertura do déficit mensal pelo tesouro. 3.1 CENÁRIO ECONÔMICO PARA O ANO DE 2010 Projeção dos Principais Índices Econômicos Inflação, juros e câmbio Selic (final de período %) 8,75 10,63 IPCA (em %) 4,27 4,48 Taxa de câmbio final de período (R$ / US$) 1,70 1,75 Fonte: Relatório Focus Banco Central do Brasil - Mediana/Agregado - dia 04/12/2009 4
5 4. PROPOSTA DE ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DOS RECURSOS PARA 2010 A alocação dos recursos financeiros para o ano de 2010 se pautará na avaliação das alternativas de investimentos e nas expectativas quanto ao comportamento das variáveis econômicas, e ficará limitada às determinações desta Política. É relevante mencionar que qualquer aplicação financeira está sujeita à incidência de fatores de risco que podem afetar adversamente o seu retorno, dentre eles: Risco de Mercado - corresponde a incerteza em relação ao resultado de um investimento financeiro ou de uma carteira de investimento em decorrência de mudanças futuras nas condições de mercado, tais como os preços de um ativo, taxas de juros, volatilidade de mercado e liquidez; Risco de Liquidez - é resultante da ocorrência de desequilíbrios entre os ativos negociáveis e passivos exigíveis, ou seja, o descasamento entre os pagamentos e recebimentos. Esta situação afeta a capacidade de pagamento da Instituição; Risco de Crédito - são os mais tradicionais no mercado financeiro e correspondem a possibilidade de uma obrigação (principal e juros) não vir a ser honrada pelo emissor/contraparte, na data e nas condições negociadas e contratadas ; Vale ressaltar que se encontra em vigor contrato de prestação de serviços financeiros firmado entre o Governo do Estado da Bahia e o Banco do Brasil, e atendendo orientação da Procuradoria Geral do Estado PGE (processo nº ) os recursos financeiros do nosso RPPS encontram-se 100% aplicados no referido banco. 5. ESTRUTURA DE GESTÃO DOS ATIVOS De acordo com o permissivo inserto na Resolução nº 3.790/09 CMN, a aplicação dos ativos continuará sendo realizada por gestão própria, haja vista que a SUPREV é que define os valores destinados à aplicação em cada uma das contas de investimento. A fim de gerir os recursos financeiros com excelência, minimizando os riscos inerentes aos investimentos e atingindo uma rentabilidade satisfatória, recomenda-se capacitação permanente dos servidores envolvidos nessa atividade, inclusive no que toca às metodologias de acompanhamento e avaliação dos investimentos. Essa capacitação está sendo fortalecida desde o exercício de 2008, na medida em que os gestores de investimentos da SUPREV obtiveram êxito no processo de CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBID CPA SÉRIE 10, realizado pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Para o ano de 2010, no Plano de Ação desta Superintendência existe a previsão de certificação no CPA SÉRIE 10, dos demais profissionais da Diretoria Financeira envolvidos na àrea de Investimentos. Os gestores já certificados su submeterão ao exame de CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBID CPA SÉRIE 20. A proposta de alocação dos recursos para 2010 do BAPREV, do FUNPREV CAPITALIZÁVEL e do FUNPREV MOVIMENTO, nas diversas modalidades de aplicação financeira, estão abaixo discriminadas, atendendo fielmente às determinações contidas na Resolução nº 3.790/09 do CMN. 5
6 5.1 BAPREV Aplicações de longo prazo Segmento RENDA FIXA 1)Títulos Públicos de emissão do Tesouro Nacional registrados na SELIC, com vencimento à longo prazo, aumentando sua rentabilidade Limite Máx. CMN 3.790/09 100% 2)Fundos de Investimentos exclusivos em Títulos Públicos 100% RENDA VARIÁVEL 3)Fundos de Índices referenciados em ações, negociados na bolsa (somente: Ibovespa,IBrX e IBrX-50) 20% 1)A totalidade (cem por cento) dos recursos financeiros existentes no RPPS Bahia poderá ser aplicada em Títulos de emissão do Tesouro Nacional, registrados no SELIC, com vencimento à longo prazo, aumentando sua rentabilidade; 2)A totalidade (cem por cento) dos recursos financeiros existentes no RPPS Bahia poderá ser aplicada em cotas de fundos de investimento cujas carteiras estejam representadas exclusivamente por Títulos de emissão do Tesouro Nacional, registrados no SELIC; 3)Até 20% (vinte por cento) dos recursos financeiros existentes no RPPS Bahia poderão ser aplicados em cotas de Fundos de Índices referenciados em ações, negociados na bolsa, admitindo-se exclusivamente os índices Ibovespa, IBrX e IBrX FUNPREV MOVIMENTO e FUNPREV CAP. - Aplicações de curto prazo Segmento RENDA FIXA Limite Máx. CMN 3.790/09 1) Fundos de Investimentos exclusivos em Títulos Públicos 100% 2)Operações Compromissadas lastreadas exclusivamente em títulos públicos 15% RENDA VARIÁVEL 3)Fundos Multimercados 5% 6
7 1) A totalidade (cem por cento) dos recursos financeiros existentes no RPPS Bahia poderá ser aplicada em cotas de fundos de investimento cujas carteiras estejam representadas exclusivamente por Títulos de emissão do Tesouro Nacional, registrados no SELIC; 2) Até 15% (quinze por cento) dos recursos financeiros existentes no RPPS Bahia serão aplicados em Operações Compromissadas, lastreadas 100% em Títulos Públicos Federais registrados na SELIC; 3)Até 5% (cinco por cento) dos recursos financeiros existentes no RPPS Bahia poderão ser aplicados em cotas de fundos de investimento classificados como "Multimercado", constituídos sob a forma de condomínio aberto. Neste contexto, a Diretoria de Gestão Financeira Previdenciária e Investimentos - DIGEF, através da Coordenação de Investimentos, acompanha e avalia sistematicamente o percentual de rentabilidade auferido em relação ao Benchmark adotado. As aplicações realizadas pela SUPREV passam por um processo de análise, para o qual são utilizadas algumas ferramentas, como o histórico de quotas de fundos de investimento, informações de mercado on-line, pesquisa em sites institucionais e índices de avaliação da performance de investimentos passivos. Poderão ser disponibilizados relatórios, no mínimo ao término de cada trimestre, sobre a rentabilidade e o risco das diversas modalidades de operações realizadas pelo RPPS Bahia com títulos, valores mobiliários e demais ativos alocados nos segmentos de renda fixa, renda variável e imóveis; para submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle. Caso haja necessidade de revisão da Política de Investimentos, a mesma dar-se-á mediante convocação extraordinária do Conselho Previdenciário do Estado - CONPREV, a fim de proceder à análise de novas alternativas de investimento. 6. POSIÇÃO FINANCEIRA EM 14 DE DEZEMBRO DE 2009 BANCO DO BRASIL Nº C/C TIPO DE APLICAÇÃO SALDO EM R$ FUNPREV CAPITALIZÁVEL OPERAÇÕES COMPROMISSADAS LASTREADAS EM TÍTULOS PÚBLICOS ,00 FUNDO MULTIMERCADO ,00 BAPREV OPERAÇÕES COMPROMISSADAS LASTREADAS EM TÍTULOS PÚBLICOS ,00 FUNDO MULTIMERCADO ,00 TOTAL ,00 7
8 7. POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA As informações contidas na Política de Investimentos e em suas revisões deverão ser disponibilizadas aos interessados, no prazo de trinta dias, contados de sua aprovação, observados os critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência Social. À vista da exigência contida no art. 13, IV, da Lei nº /07, a Política de Investimentos deverá ser disponibilizada no Portal Oficial do Governo da Bahia, por meio de sítio na internet, sem prejuízo de outros canais oficiais de comunicação. Os servidores e beneficiários poderão esclarecer dúvidas através do suprevatende@saeb.ba.gov.br. Daniella Souza de Moura Gomes Superintendente de Previdência Raphael de Freitas Soares Júnior Diretor de Gestão Financeira Previdenciária e Investimentos - DIGEF David Santos Cruz Carvalho Coordenador de Investimentos - COINV 8
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