NATALIDADE E EDUCAÇÃO NO PENSAMENTO POLÍTICO DE HANNAH ARENDT

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1 NATALIDADE E EDUCAÇÃO NO PENSAMENTO POLÍTICO DE HANNAH ARENDT Esmeraldina Alves Ferreira (Bolsista PIBID Filosofia/UFSJ) Prof. Dr. José Luiz de Oliveira (Orientador DFIME/UFSJ) RESUMO: O pensamento político de Hannah Arendt ( ) nos possibilita pensar o presente e, nele, pensar a educação. O fato de que constantemente nascem seres humanos no mundo, a natalidade, concebida pela autora como a capacidade de iniciar algo novo, nos é apresentada como a essência da educação. Assim, pensar na inserção dos seres humanos no mundo, para a qual o papel do educador é o de condutor no processo de formação do homem, a íntima relação entre educação e novidade apresenta relevância por seu potencial criador. Contudo, é evidenciando a autoridade e a tradição como princípios educacionais, que Arendt denuncia a crise da educação na modernidade, que tem como fator essencial a ausência desses princípios. Da análise teórica do pensamento político de Hannah Arendt, objetivamos com esse trabalho, caracterizar a concepção de natalidade, sua importância para a formação do homem e suas implicações para as práticas educacionais na contemporaneidade. PALAVRAS-CHAVE: Educação. Natalidade. Ação. Autoridade. INTRODUÇÃO Hannah Arendt 1 figura dentre os principais pensadores do século XX. Da análise teórica do seu pensamento, tomando uma perspectiva reflexiva, perguntamo-nos como uma teórica política interessada na condição humana do pensar, é levada a discorrer sobre a educação de maneira tão arrojada. Para tanto, nossas análises concentrar-se-ão nas obras A condição humana, Entre o passado e o futuro e o ensaio Reflexões sobre Little Rock 2. Embora tenha adentrado na discussão da questão da educação em meio ao que chamou de crise da modernidade, seu pensamento é isento de pretensões educacionais ou 1 Nascida na Alemanha, de origem judia, experienciou os horrores do totalitarismo nazista e stalinista, o qual serviu de pano de fundo para suas reflexões, por meio das quais intitulou-se teórica política. 2 Localizada no sul dos Estados Unidos, Little Rock é a capital do Arkansas. O ensaio, escrito por Arendt em 1959, tem por base o caos gerado pela decisão da Suprema Corte americana de promover a integração por meio das escolas públicas. A segregação - comum na região à época - com a decisão da Suprema Corte, culminou com a intervenção do governo do Arkansas que tentou impedir a entrada de crianças negras na Escola Secundária Little Rock Central, até então freqüentada somente por brancos. 1

2 pedagógicas. Distancia-se do meramente especulativo em favor do factual, ao abordar o processo de humanização do homem por meio da natalidade. A natalidade, categoria política apresentada pela autora como a capacidade humana de começar algo novo, configura-se em começar algo novo em um mundo velho e de todos conhecido. O que permite-nos, como a autora, pensar a ação humana no âmbito da política e do espaço público onde todos podem espontaneamente aparecer e, ao mesmo tempo, entender uma das características principais de seu pensamento acerca da educação, que é a separação entre educação e política. O que faz com que Arendt - ao pensar na inserção dos seres humanos no mundo, para a qual o papel do professor é o de condutor no processo de formação da criança - se apresente em favor da autoridade e da tradição, demonstrando um conservadorismo por meio do qual podemos entender que a íntima relação entre educação e novidade apresenta relevância por seu potencial criador. Assim, sendo a questão da educação essencial acerca dos assuntos humanos, discutir a concepção de natalidade e educação por meio do pensamento político de Hannah Arendt, se apresenta de modo significativo para a problemática do imprescindível caráter reflexivo da Filosofia e seu ensino. Educação: uma questão social Da análise teórica do pensamento político de Hannah Arendt, no que tange à educação, é no ensaio Reflexões sobre Little Rock, presente na obra Responsabilidade e julgamento, que a autora permite-nos situar qual seja, para ela, o lugar da educação na sociedade. Embora escrito após o ensaio A crise na educação, presente na obra Entre o passado e o futuro, faz-se necessário analisarmos suas reflexões acerca da esfera social na qual a educação está localizada - para que possamos compreender sua análise acerca da crise educacional na modernidade. Nossa pretensão é colocar em discussão não o contexto específico no qual Arendt abordou a questão da educação, mas sim a contribuição do seu pensamento para a educação na atualidade. O ponto de partida para as reflexões arendtianas acerca da esfera social, que inclui o papel do governo diante da sociedade, foi a decisão da Suprema Corte Americana que, tentado resolver politicamente o problema da segregação, acabou por deslocar a responsabilidade do adultos, para as crianças. Segundo Arendt, o que a Suprema Corte consegue com isso é provocar uma situação embaraçosa, inserindo uma questão estritamente social na esfera pública. Embaraçosa porque passa a envolver o orgulho pessoal de cada cidadão que, estando fora 2

3 da esfera política, o governo não tem o direito de decidir. Orgulho esse definido pela autora como aquele sentimento inato e natural de identidade com o que somos pelo acaso do nascimento 3. Para Arendt, é um erro tentar resolver o problema da igualdade começando pela educação, pois a igualdade só existe na esfera pública. Na esfera social, na qual reside a educação, a desigualdade é algo natural. Não são costumes sociais e maneiras de se educar as crianças 4 o que infringe o princípio de igualdade. O que infringe o princípio da igualdade é a imposição da segregação por meio da lei. Arendt não nega a participação do governo na educação das crianças, contudo essa participação acontece na medida em essa criança deve crescer e se tornar cidadã 5. Não cabe ao governo o direito de decidir pelas relações pessoais dos cidadãos, tomando o lugar dos pais dizendo em que companhia as crianças devem ser instruídas. Para Arendt, o direito de os pais decidirem essas questões para os filhos até eles se tornarem adultos só são questionados pelas ditaduras 6. O que o governo fez, e isso deve ser evitado, é travar uma batalha política no pátio da escola. Segundo a autora. a idéia de que se pode mudar o mundo educando as crianças no espírito do futuro tem sido uma das marcas registradas das utopias políticas desde a antiguidade 7. O que, para dar certo essa idéia, implicaria na separação das crianças de seus pais ou na doutrinação por meio das escolas como acontece, para a autora, nas tiranias. Tudo isso, sob pena de eliminarmos o bem mais precioso de toda República, que é a igualdade. E esta, deve constituir a base de uma democracia. Ao mesmo tempo, ainda que pese o fato de que a igualdade seja imprescindível a uma República, Arendt também nos lembra que o princípio da igualdade, mesmo na sua forma americana, não é onipotente; não pode igualar características naturais, físicas 8. Para Arendt, é de entristecer o fato de que no exemplo dos cidadãos de Little Rock que deixaram a rua para a turba os adultos não considerarem ser seu dever cuidar da segurança das crianças. E o que pareceu-lhe mais surpreendente, foi a decisão federal de iniciar o processo de integração, dentre todos os lugares, nas escolas públicas 9. O que, segundo a autora, é inevitavelmente evidente que sobrecarregaria as crianças, brancas e pretas, com a elaboração de um problema que os adultos por gerações se confessaram incapazes de resolver Reflexões sobre Little Rock, p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p

4 A tarefa de mudar o mundo não é futura, é presente. Não é responsabilidade das crianças, mas dos adultos. O problema não poderá ser resolvido abolindo a autoridade dos adultos e negando sua responsabilidade com o mundo. Nas palavras de Maria de Fátima Simões Francisco, Todas as pessoas presentes em determinado momento neste mundo, e em particular no mundo desafiador em que vive o homem do presente, são chamadas a reconhecer esse mundo, isto é, a compreender o que vai nele e a responder pelo que ocorre nele. 11 E como resposta ao que ocorre no mundo, Arendt, que não vê no costume social da segregação algo inconstitucional, diz que: A segregação é a discriminação imposta pela lei, e a dessegregação não pode fazer mais do que abolir as leis que impõem a discriminação; não pode abolir a discriminação e forçar a igualdade sobre a sociedade, mas pode e na verdade deve impor a igualdade dentro do corpo político. Pois a igualdade não só tem a sua origem no corpo político; a sua validade é claramente restrita à esfera política. Apenas nesse âmbito somos todos iguais. 12 A igualdade, que deve ser garantida a cada indivíduo por ser cidadão e ser político, não abole da sociedade a discriminação. Ao contrário, em sociedade, a discriminação é seu princípio inerente. Sociedade essa por Arendt caracterizada como sendo, [...] essa esfera curiosa, um tanto híbrida, entre o político e o privado em que, desde o início da era moderna, a maioria dos homens tem passado a maior parte da vida. Pois cada vez que abandonamos as quatro paredes protetoras de nosso lar e cruzamos o limiar do mundo público, entramos primeiro não na esfera política da igualdade, mas na esfera social. 13 E ainda acrescenta que sem algum tipo de discriminação, a sociedade simplesmente deixaria de existir e possibilidades muito importantes de livre associação e formação de grupos desapareceriam 14. A questão não é identificar e reconhecer a discriminação como um direito social intrínseco à sociedade ou como aboli-la. Mas, sim, como mantê-la confinada dentro da 11 Preservar e renovar o mundo, Educação, v. 4, p Reflexões sobre Little Rock, p Ibid., p Ibid., p

5 esfera social, quando é legítima, e impedir que passe para a esfera política e pessoal, quando é destrutiva 15. Explicitando melhor sobre a distinção entre o político e o social no que tange à discriminação, Arendt apresenta dois exemplos. O primeiro, a livre associação justificada e sem direito de intervenção do governo. Ao direito de livre associação não pode haver determinações legais que definam em companhia de quem ou em quais locais desejamos, por exemplo, passar as férias. Com exceção, vale ressaltar, lugares públicos como teatros e museus. O segundo exemplo, relacionado a serviços públicos necessários à realização dos negócios humanos - sejam eles oferecidos por propriedade privada ou particular a discriminação é injustificada e prejudicial à esfera política. Como exemplo de serviços públicos temos metrôs, ônibus, hotéis, restaurantes. Tais serviços são de domínio público e encontram-se na esfera política, onde todos os homens são iguais. Segundo Arendt, somente a esfera privada, aquela relacionada ao lar, não é regida nem pela igualdade, nem pela discriminação, mas pela exclusividade 16. Segue dizendo que os padrões sociais não são padrões legais e, se a legislatura segue o preconceito social, a sociedade se torna tirânica 17. Enfatiza ainda que, Assim como o governo tem de assegurar que a discriminação social nunca cerceie a igualdade política, deve também salvaguardar os direitos de toda pessoa de agir como quiser dentro das quatro paredes da sua casa. No momento em que a discriminação social é legalmente imposta, torna-se perseguição [...]. No momento em que a discriminação social é legalmente abolida, a liberdade da sociedade é violada [...]. O governo não pode tomar legitimamente nenhum passo contra a discriminação social, porque o governo só pode agir em nome da igualdade um princípio que não existe na esfera social. 18 Por fim, o problema central da imposição legal em favor da dessegregração, no âmbito da educação pública é o fato de ter afetado direitos legítimos da esfera privada e da esfera social, bem como direitos legítimos da esfera política. Reforça Arendt dizendo que o direito dos pais de criar os filhos como acharem adequado é um direito de privacidade, pertencente ao lar e à família 19. Aprofunda um pouco mais a questão ao afirmar que desde a introdução da educação obrigatória, esse direito tem sido desafiado e restrito, mas não abolido, pelo direito do corpo político de preparar as crianças para o cumprimento de seus futuros deveres como cidadãos 20. E ainda que a 15 Hannah ARENDT, Reflexões sobre Little Rock, p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p Ibid., p

6 participação do governo na questão é inegável assim como o direito dos pais 21. A participação do governo na educação da criança deve restringir-se ao conteúdo e não deve incluir o direito à livre associação. A escola é o primeiro lugar fora do lar em que a criança estabelece relações sociais no mundo público. Contudo, segundo a autora, esse mundo público não é político, mas social. Diz Maria Rita de Assis César, A educação deveria ser o lugar da preparação de crianças e jovens para o espaço público, o lugar por excelência da formação do cidadão. A escola, encontrando-se entre o espaço íntimo da família e o mundo público do exercício da cidadania, deveria realizar um papel fundamental de transição entre ambos os mundos. 22 E é nessa esfera social e no âmbito da educação, que a interferência do governo abole a autoridade de pais e professores, que é substituída pelo domínio da opinião pública que, segundo a autora, a criança não tem nem a capacidade nem o direito de estabelecer uma opinião própria 23. Situada na esfera social, a educação envolve crianças que precisam ser guiadas pelos pais ou professores. Analisando pela perspectiva do espaço público, José Sérgio F. Carvalho corrobora com essa afirmação de Arendt ao dizer que a educação É um elo entre o mundo comum e o público e os novos que a ele chegam pela natalidade. Nesse sentido, o ensino e aprendizado se justificam não preponderantemente pelo seu caráter funcional ou pela sua aplicação imediata, mas pela sua capacidade formadora. 24 Nesse contexto perguntamo-nos, como compreender a natalidade, apontada pela autora como essência da educação e ao mesmo tempo como categoria política na qual lidamos com adultos? Para tanto, prosseguiremos nossa análise abordando a ação humana no âmbito da política e do espaço público onde todos podem espontaneamente aparecer e que, ao mesmo tempo, constitui o mundo público que deve perdurar e no qual as crianças devem ser acolhidas com segurança. A natalidade e o poder de começar 21 Hannah ARENDT, Reflexões sobre Little Rock, p A educação num mundo à deriva, Educação, v. 4, p Reflexões sobre Little Rock, p O declínio do sentido público da educação, Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 89, n

7 Pensando a realidade constituída da relação entre os homens, meio pelo qual a vida política se realiza em um momento presente e peculiarmente terreno, Arendt nos apresenta a natalidade como categoria política. Ao mesmo tempo, no ensaio A crise na educação Hannah Arendt diz que uma crise é um convite à reflexão, por meio da qual podemos pensar a essência do problema e que a essência da educação é a natalidade, o fato de que seres nascem para o mundo. 25 Com base em sua obra A condição humana, podemos identificar a natureza de tal afirmação, pois para Arendt é essencial ao mundo público a capacidade criadora do homem, resultante da natalidade. A natalidade, concebida pela autora como a capacidade de iniciar algo novo, tem plena expressão na ação e no discurso, meio pelo qual os homens aparecem uns aos outros. Ação que, caracterizada por José Sérgio F. de Carvalho, é a dimensão na qual podemos experimentar a liberdade como fenômeno político, ou seja, vivenciar a capacidade histórica de romper com os automatismos da reprodução e criar o novo 26. E ao mesmo tempo, aparecer aos outros nesse mundo comum como resultado do agir conjunto, que nos coloca em contato com a pluralidade humana. Pois, nenhuma vida humana, nem mesmo a vida do eremita em meio à natureza selvagem, é possível sem um mundo que, direta ou indiretamente, testemunhe a presença de outros seres humanos 27. O homem é inserido em um mundo que já existe, cuja realidade é por ele constituída a partir do seu nascimento. E esse nascimento, biológico, é o primeiro instante de aparecimento do homem no mundo. Mas é a ação humana o constituinte essencial para que o mundo público perdure e para que nesse espaço público os homens, recém chegados pelo nascimento, possam contínua e espontaneamente aparecer. Evidentemente, essa imprescindível necessidade de um espaço comum no qual todos possam aparecer e da necessidade de preservação resulta do fato de que, [...] nenhuma atividade pode tornar-se excelente se o mundo não proporcionar um espaço adequado para o seu exercício. Nem a educação, nem a engenhosidade, nem o talento podem substituir os elementos constitutivos do domínio público, que fazem dele o local adequado para a excelência humana p O declínio do sentido público da educação, Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 89, n Hannah ARENDT, A condição humana, p Ibid., p.60. 7

8 Afinal, se o mundo deve conter um espaço público, não pode ser construído apenas para uma geração e planejado somente para os que estão vivos, mas tem de transcender a duração da vida de homens mortais 29. O que faz com que a natalidade lide com o presente e se efetive no homem como um novo nascimento, como o que há de potencial em cada um de nós que poderá promover rupturas e ao mesmo tempo ter o dom de preservar o mundo. Ou seja, a natalidade, aquela faculdade da condição humana que, através do nascimento, traz ao mundo o potencial de novidade, é efetivada com a criação de uma nova realidade, cuja força transformadora deve ser preservada no processo de formação do homem, por meio da educação. Em outras palavras, preservar na criança esse poder de começar potencialmente criador que lhe é inerente por seu nascimento equivale, na esfera social, à responsabilidade do professor com o mundo. A ação, condição humana da pluralidade e especificamente condição da vida política, é o meio pelo qual os homens são inseridos no mundo público. Segundo Arendt, Se a ação, como início, corresponde ao fato do nascimento, se é a efetivação da condição humana da natalidade, o discurso corresponde ao fato da distinção e é a efetivação da condição humana da pluralidade, isto é, do viver como um ser distinto e único entre iguais. 30 A natalidade, que por meio da ação tem o dom de produzir o mundo terreno e ao mesmo tempo de preservá-lo para o recém chegado - aos novos por nascimento torna-se o meio pelo qual o cuidado com o mundo é efetivado. Cuidado esse que deve ser assumido pelos adultos. Contudo, é por meio da educação que o cuidado com as crianças deverá apresentarse como meio de conservação de tal dom, caracterizando não só a responsabilidade, mas também a autoridade da figura do professor. Embora se apresente como a categoria central do pensamento político de Hannah Arendt a natalidade, por seu caráter potencial presente na ação, pode-se esperar o inesperado que o homem é capaz de realizar, isto é, o novo. E a ação, por consistir em processos de iniciamento, seu significado está contido em todo o processo. Processo esse iniciado com o movimento que a ação estabelece e que a natalidade promove. Nas palavras de Arendt, é da natureza do início que se comece algo novo, algo que não se poderia esperar de coisa alguma que tenha ocorrido antes. Esse caráter de surpreendente impresciência é inerente a todo início e a toda origem Hannah ARENDT, A condição humana, p Ibid., p Ibid., p.222 8

9 Assim, o nascimento precede o ato de criação de novas realidades, cuja realização se encontra pautado na natalidade. Ora, se a natalidade é para Arendt a essência da educação e esta situa-se na esfera social antecedendo a esfera pública, é neste âmbito que situa-se a esperança, o milagre, o poder de transformar o mundo com a criação de novas realidades, para as quais a educação deve contribuir. A tarefa da educação, segundo Maria de Fátima Simões Francisco, é justamente a de apresentar o mundo às gerações do presente, tentando fazê-las conscientes de que comparecem a um mundo que é o lar comum de múltiplas gerações humanas 32. E, ao professor, cabe a tarefa de possibilitar que esse potencial criador de cada ser humano continue latente, visando inserir no mundo público o adulto dotado de ação com seu potencial de início. A educação à guisa da modernidade Analisar a questão da educação no pensamento político de Hannah Arendt como instante de reflexão acerca da educação na contemporaneidade permite-nos com as devidas ressalvas não restringir a discussão ao contexto americano que à autora serviu de pano de fundo, por ter se tornado um problema político. Para Arendt, a educação caracterizada no âmbito escolar viveu intenso momento de crise com as quais as autoridades não conseguiram lidar de modo a eliminar os sérios problemas acarretados. Se acompanharmos as discussões acerca da educação no Brasil, bem como as medidas políticas apresentadas como soluções que corrijam problemas passados, percebemos o quão significativas e atuais são as reflexões de Arendt acerca da educação. E que o sentido destas reflexões não estão circunscritos apenas à realidade americana à época pensada. Sobretudo quando a autora reflete a importância dos momentos de crise para que possamos pensar e explorar as questões que determinam o aparecimento de um problema. Nas palavras de Arendt, uma crise nos obriga a voltar às questões mesmas e exige respostas novas ou velhas, mas de qualquer modo julgamentos diretos 33. Arendt ressalta que refletir acerca do problema da educação, não é restringir-se a questões de realidade escolar, alfabetização ou o que especificamente pode atender uma determinada região. Trata-se de ir à origem do problema e essa origem encontra-se na essência da educação que, segundo Arendt, é a natalidade, presente em cada homem, por seu nascimento e, ao mesmo tempo, presente no mundo como um novo nascimento. É a possibilidade do novo em um mundo que já existe. 32 Preservar e renovar o mundo, Educação, v. 4, p A crise na educação, p

10 Com vistas na natalidade, esse potencial criador presente em cada homem por seu nascimento, aliado a seu poder de começar algo totalmente novo, Arendt atribui à educação a responsabilidade de preservação desse dom de começar. Não é responsabilidade da política a educação de crianças e jovens. Pois, a educação não pode desempenhar papel nenhum na política, pois na política lidamos com aqueles que já estão educados. Quem quer que queira educar adultos na realidade pretende agir como guardião e impedi-los de atividade política 34. A educação não deve servir à política e tampouco a política se servir da educação. A política deve acolher seres que são, por meio da educação, inseridos no mundo. Ou seja, seres adultos e já educados são inseridos na esfera pública de igualdade entre os homens. Pois, no âmbito político tratamos unicamente com adultos que ultrapassaram a idade da educação propriamente dita, e a política, ou o direito de participar da condução dos negócios públicos, começa precisamente onde termina a educação 35. Em educação lidamos com pessoas que não podem ainda ser admitidas na política como seres iguais. Pessoas essas que encontram-se na esfera social, no limiar da esfera pública. Ao separar a esfera pública do âmbito no qual a educação está inserida (esfera social), Arendt entende que falar de educação na política não soa bem, pois se isso acontece o real objetivo é a coerção, sem o uso da força 36. Embora a educação faça parte da esfera social, é uma das atividades mais importantes presentes na condição humana e necessária à vida em sociedade. Sociedade essa que é sempre renovada pela constante chegada de novos seres humanos no mundo. O que faz com que, nas palavras de Arendt, a criança, objeto da educação, possui para o educador um duplo aspecto: é nova em um mundo que lhe é estranho e se encontra em processo de formação; é um novo ser humano e é um ser humano em formação 37. Para Arendt, é por meio da educação que pais e educadores assumem a responsabilidade tanto pela vida e desenvolvimento das crianças, como pela continuidade do mundo. Dessa maneira, garantimos tanto a proteção às crianças dos perigos do mundo, bem como garantimos ao mundo proteção para que perdure. Contudo, Arendt atenta-nos para o fato de que as crianças são seres humanos em processo de formação que são introduzidas ao mundo por intermédio da escola, mas que a escola não é o próprio mundo. A escola faz parte do mundo, mas não o representa. A escola é, segundo a autora, a instituição que interpomos entre o domínio privado do lar e o mundo 34 Hannah ARENDT, A crise na educação, p Idem., Que é autoridade?, p Idem., A crise na educação, p Ibid., p

11 com o fito de fazer com que seja possível a transição, de alguma forma, da família para o mundo 38. Em outras palavras, André Duarte diz que, O que caracteriza a educação em relação a outras formas de inserção dos seres vivos em um ambiente já existente é essa relação privilegiada que a vida humana (bios) mantém com o mundo, uma relação que tem de ser tecida. Se o mundo é estranho e hostil ao recém nascido, caberá justamente à educação, a princípio por intermédio dos pais, depois pela escola, a tarefa de ambientá-lo e familiarizá-lo com o que lhe é desconhecido. 39 Por outro lado, uma vez que a presença da criança na escola é uma exigência do Estado, a escola se apresenta, em certa medida, como representação do mundo público, já conhecido pela criança. Mas Arendt nos atenta para o fato de que não devemos confundir a representação, com o mundo como de fato é. Por isso, na medida em que a criança não tem familiaridade com o mundo, deve-se introduzí-la aos poucos a ele; na medida em que ela é nova, deve-se cuidar para que essa coisa nova chegue à fruição em relação ao mundo como ele é 40. O educador assume seu papel perante a criança e o jovem, como representante de um mundo pelo qual deve assumir a responsabilidade. Responsabilidade essa implícita ao fato de que os jovens são inseridos no mundo por adultos, em um mundo em constante mudança. Para Arendt, na educação, essa responsabilidade pelo mundo assume a forma de autoridade 41 A autoridade não deve ser confundida com qualificação, tampouco com alguma forma de poder ou violência. A qualificação refere-se ao conhecimento do educador acerca do mundo, que reflete na sua condição de instruir; o poder e violência referem-se à utilização de meios externos de coerção e exclui a autoridade. O uso da força indica o fracasso da autoridade. O uso de argumentos põe em suspenso a autoridade e em uso a obediência. Segundo Arendt, se a autoridade deve ser definida de alguma forma, deve sêlo, então, tanto em contraposição à coerção pela força como à persuasão através de argumentos 42. (129) Entretanto, a autoridade implica uma obediência na qual os homens retêm sua liberdade [...] 43. Ora, o educador, ao assumir a responsabilidade com o mundo, assume também o papel que a educação desempenha na sociedade em favor do mundo, do novo, da preservação. O mundo que para Arendt, tanto no todo como em parte, é irrevogavelmente 38 Hannah ARENDT, A crise na educação, p Educação: entre a tradição e a ruptura. Educação, v. 4, p Hannah ARENDT, A crise na educação, p Ibid., p Idem., Que é autoridade?, p Ibid., p

12 fadado à ruína pelo tempo, a menos que existam seres humanos determinados a intervir, a alterar, a criar aquilo que é novo 44. Para tanto, deve-se, segundo Arendt, Educar de tal modo que um por-em-ordem continue sendo efetivamente possível, ainda que não possa nunca, é claro, ser assegurado. Nossa esperança está pendente sempre do novo que cada geração aporta; precisamente por basearmos nossa esperança apenas nisso, porém, é que tudo destruímos se tentarmos controlar os novos de tal modo que nós, os velhos, possamos ditar sua aparência futura. 45 Não podemos impedir o jovem de livre e espontaneamente agir. Para Arendt, a educação deve ser conservadora, no sentido de conservar o que é novo e revolucionário em cada criança, bem como o de conservar o mundo. Deve possibilitar a inserção do novo em um mundo velho e de todos conhecido. Falarmos em preservação da novidade como objetivo da educação, implica em tentarmos explicitar sua relação com o caráter de conservação empregado pela autora. Para Arendt, a crise moderna na educação trouxe consigo a conseqüente crise da autoridade, conectada à crise da tradição. A crise da tradição consiste na crise de nossa atitude face ao âmbito do passado 46. No entanto, tradição e passado não são a mesma coisa. Com a perda da tradição perdemos também o fio que nos guiou com segurança através dos vastos domínios do passado 47 O professor, por situar-se como mediador entre o novo (criança) e o velho (o mundo já existente), deve respeito ao passado, pois sua autoridade situa-se entre o novo e o passado. Respeito àquele princípio desde o qual algo no mundo foi instaurado. Enfim, o que Arendt visa por em discussão sobre a educação é, na relação entre adultos e crianças, nossa atitude face ao fato da natalidade: o fato de todos nós virmos ao mundo ao nascermos e de ser o mundo constantemente renovado mediante o nascimento. A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele, e com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável não fosse a renovação e a vinda dos novos e dos jovens Hannah ARENDT, A crise na educação, p Ibid., p Ibid., p Idem., Que é autoridade?, p Ibid., p

13 Somente separando o âmbito da educação dos demais (privado e público), pode-se a ele aplicar o conceito de autoridade e tradição que lhes são específicos. À escola, cabe ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver 49. Diz José Sérgio F. Carvalho, O acolhimento dos novos no mundo pressupõe, pois, um duplo e paradoxal compromisso do professor. Por um lado, cabe-lhe zelar pela durabilidade do mundo de heranças simbólicas no qual ele inicia e acolhe seus alunos. Por outro, cabe-lhe cuidar para que os novos possam se inteirar, integrar, fruir e, sobretudo, renovar essa herança pública que lhes pertence por direito, mas cujo acesso só lhe é possível por meio da educação. 50 E embora Arendt afirme que não se possa educar adultos ou tratar as crianças como adultas, afirma também que não devemos de forma alguma separar a criança do mundo dos adultos. Pois, o mundo no qual todos os seres se relacionam, se mostram e se identificam, é um mesmo mundo. Considerações finais A relevância do pensamento político de Hannah Arendt no que tange à questão da educação apresenta-se em seu modo peculiar de refletir acerca do homem situado no mundo. Um jeito novo de reflexão acerca da essência da educação e o papel que a educação desempenha na sociedade. No Brasil, sobretudo quando confrontamos a responsabilidade atribuída por Arendt ao educador com a finalidade da educação básica, que consiste na preparação do educando para o exercício da cidadania, possibilitado por uma formação reflexiva, crítica e voltada para a autonomia. O que evidencia, a nosso ver, a responsabilidade do educador com o mundo ao se colocar como mediador no processo de aprendizagem e formação de crianças e jovens. Ao mesmo tempo, se pensarmos a educação básica como o período no qual o educando é preparado para o exercício da cidadania, reafirmamos o posicionamento de Arendt de que o mundo público, essencialmente político, é de responsabilidade dos adultos, não das crianças. Que aos adultos cabe garantir a segurança e a educação necessária para que cheguem ao mundo público, adultos livres e autônomos. E que, a autoridade do 49 Hannah ARENDT, A crise na educação, p A crise na educação como crise da modernidade, Educação, v. 4, p

14 professor, está circunscrita à escola, à mediação desta com o mundo público no qual os jovens serão inseridos Ora, as reflexões arendtianas se apresentam como um convite para que pensemos o presente. Mas, ainda que pese o fato de que a tarefa de mudar o mundo seja presente e não futura, de responsabilidade dos adultos e não das crianças, Arendt, ao pressupor um começo e que esse começo pode ser totalmente novo, assinala a esperança no homem e no mundo político. Pautada na natalidade, essa esperança representa uma crença no futuro, na preservação do mundo e, sempre que possível transformação da realidade. Ao professor, cabe a tarefa de preservar esse princípio criador, permitindo chegar ao mundo público adultos reflexivos, críticos e autônomos, cuja dignidade se efetiva na participação nos negócios humanos. Assim, poderemos atribuir significado ao que comumente ouvimos quando o assunto é educação: que devemos educar as crianças, pois elas são o futuro do país. E, ao mesmo tempo, atribuir sentido à contribuição da Filosofia e seu ensino, presente como disciplina obrigatória na etapa final da educação básica. REFERÊNCIAS ARENDT, Hannah. A condição humana. 11. ed. rev. Rio de janeiro: Forense Universitária, A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, p Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, Que é autoridade?. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, p Reflexões sobre Little Rock. In: Responsabilidade e julgamento. São Paulo: Companhia das Letras, p CARVALHO, José Sérgio Fonseca de. A crise na educação como crise da modernidade. Educação. Hannah Arendt pensa a educação. São Paulo, n. 4, p O declínio do sentido público da educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Vol. 89, n Disponível em: < Acesso em: 19 nov CÉSAR, Maria Rita de Assis. A educação num mundo à deriva. Educação. Hannah Arendt pensa a educação. São Paulo, n. 4. p

15 DUARTE, André. Educação: entre a tradição e a ruptura. Educação. Hannah Arendt pensa a educação. São Paulo, n. 4. p FRANCISCO, Maria de Fátima Simões. Preservar e renovar o mundo. Educação. Hannah Arendt pensa a educação. São Paulo, n. 4. p

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