Impacto da Lei Complementar 147/2014 no regime tributário das empresas brasileiras de prestação de serviço

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1 Impacto da Lei Complementar 147/2014 no regime tributário das empresas brasileiras de prestação de serviço Elisiane Salzer (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) s_elisiane@yahoo.com.br Marines Luiza Guerra Dotto (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná) ml.dotto@terra.com.br Resumo Com as diversas mudanças implantadas pelo governo brasileiro, para tentar tirar as empresas da informalidade e aumentar a arrecadação com os tributos, que se faz necessário uma comparação de qual regime tributário a empresa terá a carga tributária menos onerosa. A Lei complementar 147/2014 é umas das medidas instituídas pelo governo para tentar tirar da informalidade os profissionais prestadores de serviço com formação intelectual, como os advogados e dentistas, possibilitando que essas atividades possam ser enquadradas no regime tributário do Simples Nacional. A presente pesquisa tem como objetivo verificar o impacto decorrente da vigência da Lei Complementar 147/2014 no valor pago de tributos pelas empresas com atividade advocatícia e odontologia enquadrando cada uma em seu devido anexo da Lei. A pesquisa foi desenvolvida com revisão bibliográfica, com análise qualitativa das informações obtidas através de uma análise documental. Os principais resultados revelam que a LC 147/2014, para as empresas deste estudo, que mesmo com o percentual elevado do novo anexo, traria uma redução de mais de 50% nos encargos fiscais a recolher nas atividades de odontologia e advocatícia, esta grande diferença deve-se pelo calculo do INSS a ser aplicado sobre a folha de pagamento e pró-labore. Portanto, conclui-se que deve ser analisada em cada empresa de forma separada, pois particularidades podem fazer aumentar ou reduzir os tributos a recolher. Palavras-chave: Regimes de Tributação. Prestadoras de Serviço. Lei Complementar 147/2014. Área Temática: Contabilidade Financeira e Finanças. 1 INTRODUÇÃO A complexidade da legislação brasileira, e a onerosidade dos tributos pagos pelos contribuintes, trazem a necessidade da comparação das formas tributárias existentes para as empresas, quanto a necessidade de verificação de qual o regime tributário mais adequado para as mesmas. As alterações oriundas da nova legislação, a Lei Complementar 147/2014 aprovada no mês de agosto de 2014, permite a mudança de regime tributário das empresas tributadas pelo Lucro Presumido para o Simples Nacional. Até então, algumas atividades eram impedidas de optar pelo regime tributário do Simples Nacional, a nova legislação proporciona a possibilidade de mudança do enquadramento tributário, porém a alteração trouxe também novos anexos, com diversidade nas alíquotas a serem aplicadas para cada atividade em específico, que em alguns casos merece estudo aprofundado para verificação de vantagem ou não na mudança de regime tributário. Com as novas regras e novos anexos inseridos na legislação, as empresas necessitam realizar um planejamento visando a redução dos custos. Uma das formas seria a análise por meio de uma comparação das formas tributárias visando verificar se a mudança da legislação 1

2 traria redução dos tributos pagos caso a organização decidir pela alteração do enquadramento tributário para o Simples Nacional. As alterações oriundas da LC 147/2014 são apresentadas pelo governo como um beneficio para as empresas do setor de serviço, no que se refere as vantagens oferecidas, devem ser analisados os benefícios que proporcionam para cada contribuinte, devido os diferentes anexos criados. Algumas atividades permitidas, com as novas alterações da legislação são relacionadas a prestação de serviços de saúde e direito, ou seja, serviços decorrentes da atividade intelectual, de natureza técnica que por meio de profissionais qualificados, que são essenciais e merecem destaque, com o benefício tributário. (RODRIGUES, 2014) A nova lei, de acordo com a CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (2014), amplia o número de empresas que poderão optar pelo regime simplificado de tributação, porém destaca ainda que o novo anexo VI, deve ser analisado com atenção, devido as alíquotas fixadas serem maiores que as aplicadas no regime tributário do Lucro Presumido. Assim, esse trabalho torna-se relevante, pois busca identificar o impacto da LC 147/2014 nos valores dos tributos pagos caso a empresa opte pela mudança de regime tributário, fazendo assim uma comparação das formas de tributação. Neste contexto, para verificar se houve redução no recolhimento dos tributos com a instituição da nova legislação, entendeu-se ser importante apurar respostas para a seguinte questão de pesquisa: Qual o impacto tributário para as empresas do setor de serviços tributadas pelo Lucro Presumido, optando pela tributação do Simples Nacional, conforme a proposta da Lei Complementar 147/2014? Para responder a questão de pesquisa, e para delinear um caminho para a conclusão do estudo, definiu-se como objetivo geral, identificar o impacto da Lei Complementar 147/2014 no valor pago de tributos pelas empresas com atividades de advocacia e odontologia, cada uma tributada pelo anexo correspondente, caso optem pelo regime simplificado de apuração o Simples Nacional, com reflexo na redução dos tributos e aumento da lucratividade. 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico aborda a carga tributária existente no Brasil, tributos e suas espécies, a tributação estadual, federal e trabalhista, os regimes tributários do Simples Nacional e Lucro Presumido que são objeto do estudo, a Lei Complementar 147/2014 e finalizando com os ramos de atividade. 2.1 CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL O primeiro tributo instituído no Brasil foi durante o período pré-colonial pela coroa portuguesa, que cobrava a quinta parte da venda do pau-brasil extraído das terras brasileiras, dos concessionários terceirizados que realizavam este serviço. (REZENDE; PEREIRA; ALENCAR, 2010). Sendo a carga tributária brasileira uma das mais complexas do mundo, devido à existência de diversos tributos vigentes e inúmeras alterações nas normas, regulamentos e leis, sendo os tributos distribuídos entre a União, os Estados e Municípios. (OLIVEIRA, et al. 2013). Além dos diversos tributos existentes, as empresas podem estar enquadradas em diferentes formas de regimes tributários. Ávila (2006) descreve que para a escolha do regime 2

3 tributário, devem-se observar algumas condições limitadoras, como o faturamento anual e o ramo de atividade. 2.2 TRIBUTOS Com as diferentes formas de tributação por parte das empresas e à existência de diversos tributos no sistema tributário brasileiro, faz-se necessário um amplo conhecimento de cada tributo, para que sua apuração seja feita de forma correta. (ABREU, 2006). Sendo que tributo é conceituado por Fabretti (2011) como o pagamento obrigatório em moeda, que só pode ser exigido por lei e somente nos limites fixados na mesma, sem abusos ou desvio do poder. A natureza juridica do tributo é determinada pelo seu fato gerador, sendo o tributo um gênero que é dividido por suas espécies. (OLIVEIRA, et al. 2013) Espécies de Tributos As espécies de tributos são apresentadas por Fabretti (2011) como os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. O sistema tributário nacional, segundo Oliveira et al. (2013), está sistematizado de forma a possibilitar aos entes municipais, estaduais e federais a cobrança dos tributos, que por sua vez são a origem de arrecadação dos mesmos. Cabendo ao estado a cobrança dos: a) Impostos: o tributo do qual a obrigação principal decorre de um fato gerador independente de ter contraprestação; b) Taxas: está relacionada à utilização de prestação de serviços públicos colocados a disposição do contribuinte. c) Contribuições de melhoria: cobrado quando da ocorrência de um beneficio ao contribuinte por obras públicas. 2.3 IMPOSTOS DA ESFERA MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL De competência dos municípios, a Constituição Federal (2010) trata como impostos deste ente: de propriedade predial e territorial urbana; transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; e serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar. A tributação estadual tem como principal tributo cobrado das empresas, o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, o ICMS. Como sua competência é estadual, este tributo sofre variações de estado para estado, podendo ainda variar conforme o tipo de mercadoria comercializada. (ÁVILA, 2006). A Constituição Federal (2010) em seu art. 153º descreve que compete à união instituir impostos sobre: importação de produtos estrangeiros; exportação de produtos nacionais ou nacionalizados; renda e proventos de qualquer natureza; produtos industrializados; operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; propriedade territorial rural; e grandes fortunas, nos termos de lei complementar Programa de integração Social (PIS/PASEP) As contribuições ao programa de integração social e ao programa de formação do patrimônio do servidor público são instituídas pela União e fundamentadas pela Constituição Federal, sendo considerados contribuintes, as pessoas jurídicas ou pessoas a elas equiparadas. (OLIVEIRA, 2009). 3

4 Segundo Higuchi, Higuchi e Higuchi (2000), o PIS/PASEP devido pelas empresas será calculado sobre o faturamento, ou seja, sobre a receita bruta, sendo que para determinação da base de cálculo, excluem-se as vendas canceladas, os descontos, o IPI e o ICMS cobrado pelo substituto tributário. A determinação da alíquota aplicada para o cálculo do PIS/PASEP está vinculada com a atividade da pessoa jurídica. Para empresas tributadas pelo lucro real aplica-se sobre o faturamento mensal 1,65%, pela não cumulatividade, que dá direito aos créditos previstos na legislação. No entanto para pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido a alíquota corresponde a 0,65%, não tendo direito a créditos. (OLIVEIRA, et al. 2013) Contribuição Social sobre o Faturamento (COFINS) A contribuição social sobre o faturamento tem como finalidade o financiamento da seguridade social. Sendo que o objetivo da seguridade social é de assegurar os direitos a saúde, à previdência e à assistência social. (OLIVEIRA, et al. 2013). Para cálculo do valor devido, utiliza-se como base de cálculo o valor da receita bruta descontando as vendas canceladas, o IPI e o ICMS quando cobrado em substituição tributária. A alíquota a ser aplicada será de 3% no sistema cumulativo e 7,6% para empresas enquadradas no lucro real pelo sistema não cumulativo. (OLIVEIRA, 2009) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) É um imposto de competência da união que obriga o contribuinte, pessoa física ou jurídica, a designar um percentual de sua renda anual para o governo. A porcentagem pode variar de acordo com a renda. (OLIVEIRA, et al. 2013). A base de cálculo do imposto sobre a renda de pessoas jurídicas, de acordo com Costa (2009), pode ter três possibilidades, sobre o lucro real, lucro presumido e sobre o lucro arbitrado. Sendo que, a base de cálculo no lucro real é o lucro líquido com ajustes por adições e exclusões, no lucro presumido é o resultado da aplicação do percentual estabelecido em lei sobre a receita bruta e no lucro arbitrado é imposta por lei na hipótese de ilícito fiscal. Portanto as empresas tributadas pelo lucro presumido terão a presunção do lucro para determinação da base de cálculo. Fabretti (2011) descreve que para empresas comerciais aplica-se o percentual de 8% sobre a receita total e para prestadoras de serviço 32% de presunção para apuração da base de cálculo, para os demais ramos de atividade deve-se verificar a legislação correspondente. Sobre a base de cálculo o percentual a ser utilizado é de 15% para encontrar o valor devido Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) A contribuição social sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas instituiu-se através da Lei nº 7.689/1988 (2010, p. 547) sendo que no art. 1º Fica instituída contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, destinada ao financiamento da seguridade social. Art. 2º A base de cálculo da contribuição é o valor do resultado do exercício, antes da provisão para o imposto sobre a renda. A base de cálculo para as empresas enquadradas no regime de tributação do lucro presumido é determinada pela aplicação de 12% sobre a receita total e quando a pessoa jurídica for prestadora de serviço a o percentual será de 32%. Depois de encontrada a base de cálculo, aplica-se a alíquota de 9%, para apuração do valor a pagar. (FABRETTI, 2011). 4

5 2.3.5 Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) Cabe aos orgãos municipais a cobrança do ISSQN, que incide sobre as prestações de serviço, que é uma forma de atividade física ou mental realizado para doar, conceder, de forma autônoma ou empresarial, trabalhos intangíveis e invisíveis. (OLIVEIRA, et al. 2013). A Lei que rege sobre o ISSQN é a nº 116/03. Fabretti (2011) destaca que a mesma estabelece apenas a alíquota máxima incidente sobre o serviço que é de 5%, as demais alíquotas a serem aplicadas são determinadas pelas leis municipais de cada cidade, e caso a empresa esteja enquadrada no regime tributário do Simples Nacional, o percentual esta incluído na faixa de faturamento em que a empresa se encontra, variando conforme o faturamento. 2.4 ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS Uma empresa não tem apenas a despesa do salário de seu funcionário, além da remuneração tem outros gastos que oneram a folha de pagamento, como os encargos com a contribuição social, o FGTS, o 13º salário, as férias remuneradas, o descanso semanal remunerado, entre outros. (OLIVEIRA, et al. 2013) Contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) A contribuição ao instituto nacional de seguro social, INSS, compreende a mesma finalidade da CSLL, da COFINS e do PIS, ou seja, o financiamento da seguridade social. (OLIVEIRA, 2009). O empregador desconta do empregado na folha de pagamento o valor correspondente ao INSS e posteriormente repassa-o ao INSS. Para cálculo aplica-se sobre o salário recebido o percentual conforme tabela divulgada pelo governo. (OLIVEIRA, et al. 2013). As empresas enquadradas no regime do simples nacional, o valor do INSS patronal está incluído nas alíquotas federais das respectivas faixas de faturamento. Somente para as empresas tributadas na forma do anexo IV, essa contribuição deve ser calculada separadamente. (FABRETTI, 2011). De acordo com Fabretti (2011), sobre o valor do pró-labore também haverá incidência de INSS. Outro fato importante é que sobre a folha de salários também é devido o seguro de acidentes de trabalho - SAT, que deve ser calculado de acordo com o grau de risco da atividade variando de 1% à 3% Contribuição ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) O FGTS representa uma reserva estabelecida por depósito efetuado pela empresa, tendo como base a remuneração do empregador. Esta reserva pode ser retirada pelo funcionário quando for demitido do trabalho sem justa causa, por término do contrato por prazo determinado, em caso de aposentadoria, falecimento do trabalhador, entre outros. (COSTA, 2009). Além do percentual correspondente ao FGTS que é de 8% sobre a remuneração paga aos funcionários, a empresa em casos de demissão sem justa causa do empregado, deverá recolher além dos demais encargos, um adicional de 50% sobre o saldo total depositado na conta do FGTS durante o tempo de contrato. Destes, 40% representam multa que será repassada ao empregado e 10% destina-se ao custeio do pagamento dos expurgos inflacionários que são aplicados sobre os saldos das contas vinculadas. (OLIVEIRA, et al. 2013). 5

6 O FGTS apresenta as mesmas regras para todas as empresas, portanto indiferente do regime de tributação em que a empresa se enquadra a forma de recolhimento é a mesma para todos os empregadores. (FABRETTI, 2011) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF) O IRPF é descontado do funcionário de forma obrigatória, conforme tabela disponibilizada pela Receita Federal. Para tanto a empresa desconta do funcionário e repassa o valor ao orgão competente, sendo de sua responsabilidade o correto cálculo do mesmo e a recolhimento no prazo fixado. (OLIVEIRA, et al. 2013). 2.5 REGIMES TRIBUTÁRIOS Com os diversos tributos existentes, e as diferentes formas de cálculo dos mesmos com alíquotas diferenciadas, as empresas buscam qual o melhor regime tributável aplicável para o seu negócio, podendo o mesmo ser, o Lucro Real, o Lucro Presumido, o Lucro Arbitrado e ainda o Simples Nacional. (REZENDE; PEREIRA; ALENCAR, 2010). Para cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, como descrito no Código Tributário Nacional (1989, p. 12) em seu art. 44º A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Com base neste conceito que se definiu os conceitos dos regimes tributáveis do Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. Sendo que as Leis regulamentam quando e como deve ser utilizado cada um dos regimes, bem como os procedimentos para cada um deles. (OLIVEIRA, et al. 2013). Para a escolha do regime tributário, Ávila (2006) destaca que se devem observar algumas condições limitadoras, como o faturamento anual e o ramo de atividade. O regime tributário em que a empresa está enquadrada que irá determinar de que maneira serão calculados os tributos pagos pelas organizações. A legislação trás ao todo quatro regimes tributários, o Lucro Real, o Lucro Arbitrado, o Lucro Presumido e o Simples Nacional, porém neste estudo será utilizado, para as análises dos dados e apresentação dos resultados, apenas o regime tributário do Lucro Presumido e Simples Nacional Lucro Presumido Para optar pelo regime tributário do Lucro Presumido a organização devem obedecer as regras de não ser obrigada por lei, a tributação do Lucro Real. Nesses casos estão às empresas com faturamento anual acima de R$ ,00, as instituições financeiras, as com rendimentos no exterior entre outros. (FABRETTI, 2011). O Lucro Presumido possui algumas simplificações no cálculo dos tributos. Conforme Oliveira et al. (2013), as empresas enquadradas neste regime não necessita de indicação real do seu lucro para cálculo do imposto, pois a apuração é feita sobre a receita auferida no período presumindo o lucro e aplicando a alíquota sobre o faturamento. Complementando, Silva (2010), descreve que no regime tributário do Lucro Presumido o governo estabelece o percentual de presunção do lucro, sendo assim uma forma simplificada de apuração da base de cálculo da Contribuição Social e do Imposto de Renda Pessoa Jurídica. O percentual de presunção a ser utilizado para a obtenção do lucro presumido, ou seja, a base de cálculo do Imposto de Renda é definida de acordo com a atividade, sendo de 8% para indústria e comércio em geral, de 32% para serviços em geral, para serviços hospitalares 6

7 e de transporte de cargas é 8%, para demais serviços de transportes a alíquota corresponde a 16% e para revenda de combustível para consumo é de 1,6%. (OLIVEIRA, et al. 2013). As empresas de prestação de serviço, que tenham auferido receita bruta anual inferior a R$ ,00 terão uma redução desse percentual de presunção de 32% para 16%, porém os serviços de profissões legalmente regulamentadas não poderão utilizar está redução, sendo assim, o percentual a ser aplicado para esses profissionais será de 32%. (FABRETTI, 2011) Simples Nacional O regime unificado de arrecadação de tributos, o Simples Nacional, entrou em vigor com a Lei Complementar 123/2006, sendo uma forma diferenciada de tributação, pois o recolhimento de seis tributos federais será realizado em uma guia única e com aplicação de uma só alíquota. (OLIVEIRA, et al. 2013). Além dos seis tributos federais, Rezende, Pererira e Alencar, 2010, acrescentam ainda, a inclusão de tributo de esfera municipal e um tributo de competência estadual na guia de recolhimento do DAS Documento de Arrecadação do Simples Nacional. A base de cálculo utilizada neste regime tributário é igual aos demais regimes, sendo a receita bruta com vendas e serviços descontando as vendas canceladas e descontos, diferenciando-se apenas a alíquota a ser aplicada, que no Simples Nacional é unica conforme a faixa de faturamento e atividade da empresa. (REZENDE; PEREIRA; ALENCAR, 2010). Para determinação da alíquota, utiliza-se a receita acumulada dos últimos 12 (doze) meses, anteriores ao período de apuração. (FABRETTI, 2011). Um dos destaques descritos por Fabretti (2011), é que em vários casos as pequenas empresas, prestadoras de serviço, tiveram a sua carga tributária elevada com o regime tributário do Simples Nacional, por isso a legislação permite que o contribuinte opte por outros regimes, como o Lucro Real ou o Lucro Presumido, para que o seu custo com os tributos seja menos oneroso. O regime unificado SN, conforme a LC 123/2006, possui diversos anexos para segregação das receitas, sendo o anexo I para empresas comerciais, o II para a indústria, o III para serviços e locação de bens móveis, o IV para serviços específicos como o advocatício e neste estando sujeitos ao INSS Patronal, o anexo V para serviços com cálculo do fator (r) entra a folha de salários mais encargos, e ainda o novo anexo VI para serviços de profissionais. Com a existência desses diversos anexos Fabretti (2011) destaca as diferentes formas de cálculo do imposto dentro do regime tributário do Simples Nacional, como no anexo IV que a contribuição social, o INSS, não está inclusa, ou seja, deve ser recolhida em separado da guia do DAS. Outra diferença dos anexos são as alíquotas a serem aplicadas para o cálculo do imposto. A seguir a Quadro 1 com o percentual do anexo IV conforme apresentado na LC 123/2006. Quadro 1- Anexo IV Prestações de serviço serviços advocatícios Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS Até ,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De ,01 a ,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De ,01 a ,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% Continua 7

8 Continuação Quadro 1 De ,01 a ,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De ,01 a ,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De ,01 a ,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De ,01 a ,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De ,01 a ,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De ,01 a ,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De ,01 a ,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De ,01 a ,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De ,01 a ,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De ,01 a ,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De ,01 a ,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De ,01 a ,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De ,01 a ,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De ,01 a ,00 15,5% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De ,01 a ,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De ,01 a ,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De ,01 a ,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00% FONTE: Adaptado de Receita Federal O Quadro 2 apresenta os percentual do novo anexo instituído pela LC 147/2014, que trás alíquotas entre 16,93% e 22,45%, e não apresenta de forma detalhada o percentual de cada tributo como nos demais anexos, e sim uma junção do IRPJ, PIS, COFINS, CSLL e CPP. Quadro 2 Anexo VI Prestação de serviço, atividades regulamentadas (odontologia) Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP Até ,00 16,93% 14,93% 2,00% De ,01 a ,00 17,72% 14,93% 2,79% De ,01 a ,00 18,43% 14,93% 3,50% De ,01 a ,00 18,77% 14,93% 3,84% De ,01 a ,00 19,04% 15,17% 3,87% De ,01 a ,00 19,94% 15,71% 4,23% De ,01 a ,00 20,34% 16,08% 4,26% De ,01 a ,00 20,66% 16,35% 4,31% De ,01 a ,00 21,17% 16,56% 4,61% De ,01 a ,00 21,38% 16,73% 4,65% De ,01 a ,00 21,86% 16,86% 5,00% De ,01 a ,00 20,66% 16,35% 4,31% ISS Continua 8

9 Continuação do Quadro 2 De ,01 a ,00 21,17% 16,56% 4,61% De ,01 a ,00 21,38% 16,73% 4,65% De ,01 a ,00 21,86% 16,86% 5,00% De ,01 a ,00 21,97% 16,97% 5,00% De ,01 a ,00 22,06% 17,06% 5,00% De ,01 a ,00 22,14% 17,14% 5,00% De ,01 a ,00 22,21% 17,21% 5,00% De ,01 a ,00 22,21% 17,21% 5,00% De ,01 a ,00 22,32% 17,32% 5,00% De ,01 a ,00 22,37% 17,37% 5,00% De ,01 a ,00 22,41% 17,41% 5,00% De ,01 a ,00 22,45% 17,45% 5,00% FONTE: Adaptado de Receita Federal LEI COMPLEMENTAR 147/2014 E AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES A instituição da LC nº 147/2014 trouxe várias mudanças na legislação do Simples Nacinal, sendo a principal alteração no que tange as atividades que poderão ser tributadas por esse regime tributário que até então era vedado, como as atividades de prestação de serviço realizadas por profissionais regulamentados, como os advogados e psicologia, odontologia e medicos e outros. Outra mudança destacada na Lei em seu art o, refere-se a instituição do novo anexo VI em que será atribuida a receita para cálculo do valor do imposto a ser recolhido. Neste anexo estão enquadradas as novas atividades permitidas a tributação do Simples Nacional, que são relacionadas a saúde, como medicina, odontologia e psicologia. Estes ramos de atividade sao essenciais a vida humana e algum tempo ja era esperada uma tributacao diferenciada para essas atividades, porem e necessario fazer um estudo detalhado para estas atividades para o correto enquadramento na respectiva forma de tributacao que proporcione o exercicio profissional e as obrigacoes tributarias estarem deacordo com as normas e leis profissionais e fiscais. 3 ANÁLISE DOS DADOS Conforme objetivo proposto efetuou-se uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Beuren (2010), tem como base material já elaborado como livros e artigos. E para a pesquisa à análise qualitativa se baseou na Lei Complementar nº 147/2014, comparando as principais alterações advindas da Lei com a possibilidade de mudança de regime tributário para o Simples Nacional pelas empresas prestadoras de serviço que realizam atividades voltadas à saúde e direito. Para tanto se pressupôs hipoteticamente, duas empresas prestadoras de serviço, uma com a atividade advocatícia e a outra com serviços odontológicos. Destacando que a LC 9

10 147/2014 abrange demais atividades e, portanto um estudo de cada caso em especifico é necessário, pois segundo Beuren (2010), é um estudo que concentra um único caso sendo assim mais intensiva. Sendo que para isso verificou-se a as opções permitidas pela LC 147/2014 e enquadramentos nos diferentes anexos; comparou-se o Simples Nacional com a tributação atual o Lucro Presumido; e analisou-se em qual regime tributário a empresa com atividade de saúde e direito, teve a menor carga tributária. 3.1 CÁLCULO PELO REGIME TRIBUTÁRIO DO LUCRO PRESUMIDO Para realização das comparações, de qual dos regimes tributário é mais vantajoso para a empresa em estudo, demonstrar-se-á a seguir os cálculos dos impostos no regime Presumido. O faturamento mensal da empresa, tanto a enquadrada no ramo de atividade de odontologia como da atividade advocatícia, é em média de R$10 mil reais por mês. Para determinação da base de cálculo da CSLL, presume-se o lucro sobre a receita total, aplica-se o percentual de 32%, por se tratar de empresa prestadora de serviço, sobre o faturamento. Após a determinação da base, para apuração do imposto, utiliza-se o percentual de 9% sobre a base, resultando assim no valor a recolher, como demonstrado na Tabela 1. Tabela 1 Cálculo do CSLL no Presumido Jan-15 Fev-15 Mar-15 Faturamento R$ , , ,00 Presunção do Lucro % 32% 32% 32% Base de cálculo R$ 3.200, , ,00 Alíquota % 9% 9% 9% Valor a recolher 288,00 288,00 288,00 Com a aplicação do percentual estabelecido por Lei, a tabela acima apresenta o valor da CSLL a pagar no primeiro trimestre, que seria de R$ 864,00. Para cálculo do IRPJ, a base é determinada da mesma maneira da CSLL. Aplica-se sobre o faturamento a presunção do lucro, conforme a atividade da empresa, que para a empresa em estudo utiliza-se 32%, pelo fato das mesmas terem a atividade de serviço por profissionais legalmente regulamentadas. Sobre este resultado, que corresponde a base de cálculo, aplica-se a alíquota de 15%, para apuração do tributo a recolher. A Tabela 2 demonstra os cálculos necessários para apuração do IRPJ. Tabela 2 Cálculo do IRPJ no Presumido Jan-15 Fev-15 Mar-15 Faturamento R$ , , ,00 Presunção do Lucro % 32% 32% 32% Base de cálculo R$ 3.200, , ,00 Alíquota % 15% 15% 15% Valor a recolher 480,00 480,00 480,00 A base de cálculo do IRPJ é o mesmo da CSLL, porém a alíquota a ser aplicada é diferente, portanto o valor a recolher no primeiro trimestre do IRPJ é de R$1.440,00. 10

11 Para cálculo do PIS e COFINS não utiliza-se presunção do lucro, aplicando a alíquota sobre o valor total do faturamento mensal, como destacado na Tabela 3. Tabela 3 Cálculo do PIS e COFINS no Presumido Jan-15 Fev-15 Mar-15 Faturamento R$ , , ,00 Alíquota do PIS% 0,65% 0,65% 0,65% Valor a recolher PIS 65,00 65,00 65,00 Alíquota COFINS % 3,00% 3,00% 3,00% Valor a recolher COFINS 300,00 300,00 300,00 O valor do PIS a recolher no primeiro trimestre, demonstrado na tabela acima, ficou em R$ 195,00 e R$ 900,00 referente ao COFINS. Outro imposto a ser recolhido por empresas prestadoras de serviço, é o ISSQN, que aplica-se o percentual instituido pelo municipio onde a empresa esta estabelecida, diferenciada pela atividade desenvolvida. Para as empresas em questão do estudo o município de Marechal Cândido Rondon PR, define o percentual de 3% tanto para serviços odontologicos como advocatícios. Assim o valor a recolher no primeiro trimestre de 2015 corresponde a R$900,00 como demosntrado na Tabela 4. Tabela 4 Cálculo do ISQN para as duas Atividades Jan-15 Fev-15 Mar-15 Faturamento R$ , , ,00 Alíquota % 3,00% 3,00% 3,00% Valor a recolher 300,00 300,00 300, CÁLCULO PELO REGIME TRIBUTÁRIO DO SIMPLES NACIONAL Após verificação do total da receita acumulada dos últimos doze (12) meses, verificou-se que a empresa está enquadrada na 1º (primeira) faixa que compreende ao valor de faturamento de até R$ ,00. Apesar da media do faturamento das duas empresas em estudo serem a mesma e as mesmas estarem na primeira faixa, a alíquota será diferenciada devido a atividade desenvolvida por cada uma. Para a atividade de odontologia a alíquota a ser aplicada no SN é de 16,93%, que engloba os tributos como o IRPJ, CSLL, ISSQN, PIS, COFINS e o CPP. O valor a recolher do primeiro trimestre de 2015, esta destacado na Tabela 5. Tabela 5 Cálculo do SN para Atividade Odontológica Jan-15 Fev-15 Mar-15 Faturamento R$ , , ,00 Alíquota % 16,93% 16,93% 16,93% Valor a recolher 1.693, , ,00 Como apresentado na tabela acima, o valor dos tributos apurados na atividade de Odontologia corresponde a R$ 5079,00. 11

12 Para a atividade Advocatícia a alíquota a ser aplicada é de 4,50, porém neste percentual não está incluso o CPP, que corresponde ao INSS patronal, portanto o mesmo deve ser calculado em separado como nas empresas tributadas pelo Lucro Presumido. Tabela 6 Cálculo do SN para Atividade Advocatícia Jan-15 Fev-15 Mar-15 Faturamento R$ , , ,00 Alíquota % 4,50% 4,50% 4,50% Valor a recolher 450,00 450,00 450,00 A Tabela 6 apresentou o valor apurado no primeiro trimestre de 2015 na atividade advocatícia se tributada pelo SN, ficando em R$ 1.350,00. Além deste valor apurado que se refere ao SN, deve ser calculado o INSS patronal, que não está incluso na alíquota anterior como nos demais anexos do Simples Nacional. 3.3 CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO Para cálculo dos valores dos impostos incidentes da folha de pagamento e pró-labore, o salário base utilizado é o estabelecido como piso salarial da categoria, que para a atividade advocatícia foi instituído pelo sindicato dos advogados do estado do Paraná e para a atividade de odontologia pelo sindicado de odontologia. A empresa de prestação de serviços odontológicos possui 1 odontólogo que recolhem o pró-labore, e 2 auxiliares, sendo que o dentista tem como piso salarial o valor de R$2.836,80, portanto a Tabela 7 demonstra o cálculo do primeiro trimestre de 2015, se a empresa estivesse enquadrada no Simples Nacional. Tabela 7 Cálculo dos Impostos da Folha do trimestre no SN (dentista) Cálculo dos Impostos da Folha no Simples Nacional Salário Base 7.800,00 Valor do Pró-Labore 8.510,40 Alíquota FGTS sobre o Salário % 8% Valor do FGTS 624,00 Total a Recolher no Simples Nacional 624,00 No Simples Nacional o valor das despesas referente folha de pagamento corresponde ao valor do FGTS, no caso da atividade de odontologia, visto que o INSS é descontado do funcionário ou do sócio no caso do pró-labore, portanto, como destacado na tabela acima, o valor da despesa no primeiro trimestre é de R$ 624,00. Na atividade advocatícia, o valor do INSS não está incluso na alíquota do DAS, portanto precisa calcular em separado. O salário base do advogado determinado pelo sindicato da categoria no estado do Paraná corresponde a R$ 2.874,13 no caso de ter acima de 2 anos de formação, que é o caso da empresa em estudo. Além do advogado que recolhe o pró-labore a empresa possui 2 auxiliares. Na atividade advocatícia, por enquadra-se no anexo IV, calcula-se sobre o valor da folha o INSS patronal, como nas empresas enquadradas no Lucro Presumido, não se calcula nesse caso apenas o valor destinado ao SAT e as outras entidades, sendo assim o valor das 12

13 despesas referentes à folha no primeiro trimestre correspondem a R$ 3.992,48. A Tabela 8 destaca o valor do INSS que precisa ser calculado em separado do DAS, nesta atividade. Tabela 8 Cálculo dos Impostos da Folha do trimestre no SN (advogado) Cálculo dos Impostos da Folha no Simples Nacional Salário Base 8.100,00 Valor do Pró-Labore 8.622,39 Alíquota FGTS sobre o Salário % 8% Valor do FGTS 648,00 INSS Patronal folha -% 20% Valor do INSS 1.620,00 INSS Patronal pró-labore % 20% Valor do INSS 1.724,48 Total a Recolher no Simples Nacional 3.992,48 No Lucro Presumido e no Lucro Real, sobre a folha de pagamento há os encargos de INSS que correspondem a 26,8%, composto pelo SAT que representa 1%, 5,8% para as outras entidades (SESC, SENAI...) e 20% para o INSS. Tabela 9 Cálculo dos Impostos da Folha no Lucro Presumido Primeiro trimestre Cálculo Impostos da Folha Salário Base Odontologia Alíq. % Valor Salário Base Advogado Alíq. % Valor Salário Base 7.800, ,00 Pró-Labore 8.510, ,39 FGTS 8,00 624,00 8,00 648,00 INSS 26, ,40 26, ,80 INSS Patronal 20, ,08 20, ,48 Total a Recolher 4.416, ,28 O valor das despesas referente a folha no primeiro trimestre de 2015, caso a empresa esteja enquadrada no regime tributário do Lucro Presumido, como destacado na Tabela 9, corresponde a R$ 4.416,48 para a atividade de odontologia e R$ 4.543,28 para a atividade advocatícia. No Simples Nacional o valor para a atividade de odontologia é de R$ 624,00, perfazendo uma diferença de 3.792,48. Porém para atividade Advocatícia no Simples Nacional o valor corresponde a folha é o mesmo do Lucro Presumido. 3.4 SIMPLES NACIONAL X LUCRO PRESUMIDO A comparação entre os dois regimes tributários propostos no estudo para as duas atividades, odontologia e advocatícia, apresenta a diferença encontrada entre o Simples Nacional e o Lucro Presumido nas duas atividades, como destacado na Tabela

14 Tabela 10 Comparação dos Valores a Recolher Simples Nacional Lucro Presumido Impostos Odontologia Advogado Odontologia Advogado PIS 0,00 0,00 195,00 195,00 COFINS 0,00 0,00 900,00 900,00 IRPJ 0,00 0, , ,00 CSLL 0,00 0,00 864,00 864,00 ISQN 0,00 0,00 900,00 900,00 DAS 5.079, ,00 FGTS 624,00 648,00 624,00 648,00 INSS 0, , , ,28 Total a , ,00 Recolher 8.842,28 Como demonstrado na tabela para o regime tributário mais vantajoso é o Simples Nacional, porém vale destacar que a diferença é significativa no que tange aos encargos com a folha de pagamento e pró-labore, ou seja, o INSS patronal que tem uma alíquota elevada neste regime tributário faz com que o SN seja mais compensador para diminuição dos tributos a recolher das empresas analisadas. 4 CONCLUSÃO Devido à alta carga tributária brasileira e as constantes alterações da legislação, faz com que as empresas analisem e comparem em qual regime tributário os encargos fiscais serão menos onerosos. Desta forma o presente artigo teve como objetivo verificar as alterações advindas da LC 147/2014 possibilitando a alteração de regime tributário pelas empresas prestadoras de serviço que exijam formação intelectual, e comparar se há redução dos tributos neste novo regime tributário e assim aumento da lucratividade. Verificou-se que com a implantação da lei as empresas em estudo, prestadoras de serviço relacionadas à atividade odontológica e advocatícia, teriam uma redução nos tributos pagos, caso alterem de regime tributário, do Lucro Presumido para o Simples Nacional. Assim respondendo a questão da pesquisa, o impacto apresentado, caso a empresa faça a mudança do regime tributário, corresponde em 52,82% para atividade de odontologia e 65,51% para a advocatícia, ou seja, no Simples Nacional as empresa teriam uma redução de mais de 50 % nos tributos a arrecadar. Observou-se que a grande diferença está no INSS patronal que tem uma alíquota elevada no Lucro Presumido, o que reflete que as empresas precisam analisar e comparar cada caso específico, pois, o numero de funcionários, por exemplo, pode alterar todo o valor dos tributos a recolher. Caso a empresa não tenha funcionários e recolha apenas o INSS sobre um salário mínimo referente ao pró-labore o Simples Nacional se tornaria mais elevado. Assim, para que a empresa possa se manter no mercado e ter maior lucratividade, destacamos a importância de uma comparação e análise detalhada da tributação de cada caso, visto as constantes mudanças na legislação e possíveis reduções ou aumentos nos tributos a recolher. 14

15 REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, ABREU, Ari Ferreira de. Fundamentos de contabilidade: utilizando o EXCEL. São Paulo: Saraiva, ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores. Curitiba: Ibpex, BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade. 5 ed. 5. reimpr. São Paulo: Atlas, BRASIL. Código Tributário Nacional. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 18 ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Códigos Tributários; Processo civil e Constituição Federal. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia Céspedes. 6 ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Lei complementar nº 123/2006, de 14 de Dezembro de Disponível em: < Acesso em 14 Ago BRASIL. Lei complementar nº 147/2014, de 07 de agosto de Disponível em: < Acesso em 14 Ago CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 5º ed. São Paulo: Prentice Hall, COSTA, Regina Helena. Constituição e Código Tributário Nacional. São Paulo: Atlas, FABRETTI, Láudio Camargo. Prática tributária da micro, pequena e média empresa. 7 ed. São Paulo: Atlas, HIGUCHI, Hiromi; HIGUCHI, Fábio Hiroshi; HIGUCHI, Celso Hiroyuki. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática. 25 ed. São Paulo: atlas, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 6º ed. São Paulo: Atlas, NOVAS Regras do Simples Nacional Beneficiam Empresas do Setor de Serviço, Informe CNS, 08 Set Disponível em: 15

16 < Acesso em: 22 Fev OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. 3 ed. São Paulo: Saraiva, OLIVEIRA, Luís Martins de et al.manual de contabilidade tributária: textos e teses com as respostas. 12 ed. São Paulo: Atlas, REZENDE, Amaury José, PEREIRA, Carlos Alberto, ALENCAR, Roberta Carvalho de. Contabilidade tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das empresas. São Paulo: Atlas, RODRIGUES, Fabio. SIMPLES NACIONAL: Alterações promovidas pela Lei Complementar 147/2014 (e Resolução CGSN n 115/2014), Outubro de Disponível em: < Altera%C3%A7%C3%B5es-promovidas-pela-Lei-Complementar F%C3%A1bio- Rodrigues.pdf >. Acesso em 11/08/2015. SILVA, Lourivaldo Lopes da. Contabilidade geral e tributária. 6 ed. São Paulo: IOB, SOARES, Edvaldo. Metodologia Cientifica: lógica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas, SOEPAR, Sindicato dos odontologistas do estado do Paraná. SOESPAR x Salário mínimo. Disponível em: Acesso em 28/09/2015. SINAP, Sindicato dos Advogados do estado do Paraná. Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016. Disponível em: < pdf>. Acesso em 28/09/

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