ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina"

Transcrição

1 ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina ALTERNATIVAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NAS USINAS GERADORAS DE ENERGIA DA COPEL Maria Alessandra Mendes Luiz Augusto Marques Ludwig Sandra Mara Alberti André Nagalli Mariano Laslowski PRÓXIMA Realização: ICTR Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável NISAM - USP Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP

2 ALTERNATIVAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS NAS USINAS GERADORAS DE ENERGIA DA COPEL Maria Alessandra Mendes 1 Luiz Augusto Marques Ludwig 2 Sandra Mara Alberti 3 André Nagalli 4 Mariano Laslowski 5 Resumo Nas usinas geradoras de energia são utilizados diversos produtos para procedimentos de manutenção e na operação normal de equipamentos. Estes produtos não eram adequadamente descartados ou não tinham uma destinação segura do ponto de vista ambiental. Além do fator ambiental, há também o econômico. Muitos dos resíduos, que eram descartados sem critério, hoje estão adequadamente manuseados e armazenados, representando uma fonte de rendimentos. Essa receita extra é empregada na própria unidade geradora, seja para a manutenção do projeto, seja em campanhas de conscientização (programas de educação ambiental). Algumas rotinas de manutenção foram alteradas para garantir o sucesso do projeto (substituição de panos, por exemplo). O presente projeto compõe o atual Sistema de Gestão Ambiental integrado da Copel Geração e teve, como principal objetivo, o desenvolvimento de um Plano Diretor de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, composto por procedimentos para identificação, quantificação, caracterização e destinação final adequada de todos os resíduos das usinas, visando a relação benefício/custo. Palavras-chave: educação ambiental, gestão ambiental, resíduos sólidos. (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 948

3 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais, introduzir o processo de certificação de produtos e serviços é condição indispensável para assegurar a qualidade destes, dentro de parâmetros aceitos pela comunidade internacional. Além disso, há que se considerar a Lei No de 12 de fevereiro de 1998, denominada Lei dos Crimes Ambientais [1], que prevê multas severas (valores que variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões) para os causadores de qualquer tipo de poluição (água, solo, ar). De um lado, o alto custo com procedimentos de destinação em aterros industriais e a co-responsabilidade ambiental desses processos e, de outro, a viabilidade de reutilizar ou reciclar determinados tipos de resíduos, tornaram esse projeto interessante do ponto de vista não só ambiental, como também econômico. Outro aspecto importante desta pesquisa é a visão de combate ao problema na origem, dando importância ao reconhecimento dos problemas na sua causa. A adoção de medidas preventivas pode resultar em melhor performance técnica, econômica e ambiental da região e, seguramente, em maior eficácia com relação às medidas corretivas e à produtividade. 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Sistema de gerenciamento de resíduos Esse projeto, cujo principal objetivo é a busca de alternativas para a gestão de resíduos, efluentes e emissões nas usinas geradoras da Copel, concluiu sua primeira etapa (gestão de resíduos). Esta etapa foi, sem dúvida, a mais exigente, tanto do ponto de vista técnico, quanto social. Implantar um procedimento de gestão requer quebra de situações já estabelecidas, ou seja, uma conscientização da nova realidade. Neste escopo, colocou-se em prática um programa de educação ambiental com os colaboradores das usinas, onde cada um soube reconhecer a sua participação e a sua necessidade Sistema de Gestão Ambiental da Copel Geração O Sistema de Gestão Ambiental da Copel Geração (Figura 1); compreende quatro sub-sistemas: SUB-SISTEMA SOCIOPATRIMONIAL; SUB-SISTEMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL; SUB-SISTEMA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE; SUB-SISTEMA RESÍDUOS, EFLUENTES E EMISSÕES. O sub-sistema resíduos, efluentes e emissões (Figura 2) é, portanto, parte integrante Sistema de Gestão Ambiental da Copel Geração. (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 949

4 Figura 1: Sistema de Gestão Ambiental da Copel Geração. Banco de Informações Gerais da Geração BIGER INTERFACE COM OUTROS SISTEMAS GED, OMNI (GMG E GOI)... SEMA/IAP SECRETARIA DE EDUCAÇÃO GAP/EQ??? GAP/EQSPT SGA COMITÊ PERMANENTE TIG/EQSIS SUBSISTEMA HARPIA SOCIOPATRIMONIAL SUBSISTEMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL GEMPI TIG/EQSIS BASE DE DADOS DO SGA CONFIÁVEL INTEGRADA COMPARTILHADA GAP/EQ??? SUBSISTEMA RESÍUOS EFLUENTES EMISSÕES n SUBSISTEMAS SUBSISTEMA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APP S TIG/EQSIS TIG/EQSIS OUTRAS ÁREAS ENVOLVIDAS GAP/EQ??? Figura 2: Sub-Sistema Resíduos, Efluentes e Emissões (ZERE) RESÍDUOS EFLUENTES EMISSÕES Banco de Informações Gerais da Geração BIGER INTERFACE COM OUTROS SISTEMAS GED, GMG... COPEL Geração SGA COMITÊ PERMANENTE GRUPO DE PESQUISA COPEL GERAÇÃO GAP/EQ??? GRUPO DE PESQUISA TIG/EQSIS SUBSISTEMA RESÍDUOS EFLUENTES EMISSÕES BASE DE DADOS DO SGA CONFIÁVEL INTEGRADA COMPARTILHADA (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 950

5 O sub-sistema resíduos, efluentes e emissões foi batizado como ZERE zero em efluentes, resíduos e emissões. 2.2 Gerenciamento de resíduos nas usinas hidrelétricas da Copel Para o levantamento dos resíduos gerados, foram consideradas todas as Usinas da Copel. São elas: UHGBM Usina Hidrelétrica Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto; UHGNB Usina Hidrelétrica Gov. Ney Braga; UHSCX Usina Hidrelétrica Salto Caxias; UHGPS Usina Hidrelétrica Gov. Parigot de Souza; PCH s Num total de 13 Pequenas Centrais Hidrelétricas. Para a identificação dos resíduos gerados nas usinas, foram utilizados os guias de serviço, fornecidos pelos próprios representantes eleitos das usinas. Os representantes eleitos nas usinas foram os colaboradores que mais têm proximidade com os resíduos, ou seja, com acesso para inclusão ou exclusão destes no processo automatizado. Os guias de serviço são planilhas destinadas ao controle de periodicidade de manutenções. Neles, encontram-se os códigos dos respectivos guias, a periodicidade das manutenções, o serviço a ser executado, o resíduo gerado e a quantidade deste. O procedimento de levantamento quali-quantitativo dos resíduos gerados, através dos guias de serviço, teve grande participação dos colaboradores das usinas. Este processo foi, inclusive, incrementado por colaboradores da usina. A idéia de utilização do gerenciador eletrônico OMNI, já adotado pela manutenção e operação, foi deles. Após o levantamento dos resíduos, os guias passaram a conter alguns novos dados: a classe do resíduo, segundo critérios estabelecidos na norma ABNT NBR Resíduos Sólidos (Classificação) [2], o código de periculosidade (quando resíduo Classe I) e o procedimento para seu correto destino final, dentro de padrões legais estaduais e federais. Estas inclusões são conseqüências de estudos realizados pelo. 2.3 Classificação dos Resíduos Os resíduos identificados nas usinas foram submetidos aos testes de lixiviação e solubilização, segundo critérios estabelecidos nas normas NBR [3] e NBR [4]. Baseados nos resultados obtidos em ambos os testes, os resíduos foram classificados em perigosos (Classe I), não-inertes (Classe II) e inertes (Classe III), também segundo normatização. Neste caso, a norma orientadora foi a NBR [2]. (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 951

6 Na Tabela 1 pode-se observar o resumo do levantamento quali-quantitativo de resíduos realizado nas usinas hidrelétricas da Copel. Tabela 1: Resíduos gerados nas usinas hidrelétricas da Copel RESÍDUO GBM GNB SCX GPS PCH s Óleo lubrif L 1194 L 462 L 1 L 3600 L Óleo isol Prod. químicos kg 0 0 Graxa 658 kg 123 kg 0 9 kg 110 kg Querosene 510 L 503 L 479 L 432 L 2100 kg Diesel L 0 0 Thinner 0 77 L 0 25 L 0 Pano com óleo/graxa 144 un 6024 un un 5205 un 410 kg Pano com óleo/graxa 1864 un 1232 un 1685 un 1735 un Pano com ácido 285 un un 545 un 0 Estopa contaminada 810 kg 570 kg 754 kg 499 kg 800 kg Luva de borracha 16 pares 30 pares 164 pares 0 0 Papel filtro prensa 19 kg 0 10 kg 0 0 Pano com poeira 1800 un un 51 un 0 3 RESULTADOS 3.1 Armazenamento e Destinação Final dos Resíduos Neste momento do trabalho, sentiu-se a interação entre o grupo de pesquisa (Lactec/Copel) e os colaboradores das usinas. Era necessário criar um estímulo visual para o projeto. Foi, então, sugerido um padrão de cores para armazenamento dos resíduos. Buscou-se, em uma primeira instância, apoio nas resoluções do CONAMA [5], que sugere um padrão de cores, visando a reciclagem/reaproveitamento de resíduos. Verificou-se que existia, como sugestão, a cor alaranjada para identificar os armazenadores temporários de resíduos perigosos (tambor, contêiner, lata, etc.). Essa sugestão não veio a preencher as necessidades previstas e pertinentes do projeto, pois estávamos lidando com uma gama de resíduos classificados como perigosos. Desta maneira, buscou-se auxílio em outra norma que fosse dar alguma orientação a respeito. Surgiu no projeto, então, um novo grupo de normas: as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. A NR 26 [6] fixa as cores que devem ser utilizadas no ambiente de trabalho, visando à prevenção de acidentes. Como a própria norma recomenda, o emprego de outras formas visuais de indicação deve ser utilizado. Era o que faltava para deixar bonito, e com isso agradável aos olhos, o projeto de gerenciamento de resíduos industriais nas usinas hidrelétricas da Copel. (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 952

7 Após a decisão de como armazenar adequadamente os resíduos partiu-se para a opção de qual destino final seria o mais viável, tanto do ponto de vista ambiental como econômico. Juntando-se a padronização sugerida pela norma e a opção de destino final, chegou-se a um consenso. Na Tabela 2 pode-se observar o resultado. Tabela 2: Padrão de cores para armazenamento temporário dos resíduos nas usinas hidrelétricas da Copel RESÍDUO Ascarel Óleo isolante Óleo lubrificante MIX Diesel, graxa, querosene Sólidos contaminados (luvas de borracha, papel filtro prensa, estopa contaminada) Metais contaminados (proced. de manutenção) COR DO TAMBOR Laranja Amarelo Preto Vermelho Branco Azul O processo de introdução da padronização de cores na usina foi acompanhado de uma intensa mobilização educacional. Foram ministradas palestras a todos os colaboradores envolvidos, além de reuniões com os responsáveis dentro de cada usina. Estes responsáveis são pessoas indicadas para realizar o controle efetivo de entrada e saída de resíduos nos depósitos temporários de resíduos. Na Figura 3 observa-se, a título de ilustração, um dos treinamentos realizados nas usinas. Figura 3: Treinamento realizado na UEG Araucária. Além da diferenciação dos tambores com a padronização de cores, estes recebem etiquetas de identificação do resíduo e símbolos de risco, conforme norma NBR [7]. Após o preenchimento dos tambores com resíduos, estes seguem (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 953

8 para um depósito de resíduos, onde ficam estocados aguardando os procedimentos de transporte, e posterior destinação final. Na Figura 4, observa-se a planta baixa do depósito de resíduos da UHGBM, utilizada como padrão para as outras usinas hidrelétricas. Figura 4: Planta baixa do depósito de resíduos da UHGBM PAREDE DUPLA CAMADA DE AREIA i = 0,5% 292,5 MATERIAIS INFLAMÁVEIS A = 30,00m² PAV. CIM. DESEMPENADO MATERIAIS COMBUSTÍVEIS A = 135,00m² PAV. CIM. DESEMPENADO 240 CANALETA COM GRELHA DE FERRO PORTA DE CORRER PORTA DE CORRER PORTADECORRER i = 0,5% 292, , ,5 20 PLANTA BAIXA Na Figura 5 observa-se o corte esquemático do depósito de resíduos, enfatizando a existência de canaleta central, construída com o intuito de conter eventuais derramamentos. Essa atitude já incorpora o Plano de Contingência Ambiental de Resíduos, que está em fase de elaboração. Figura 5: Corte esquemático do depósito de resíduos da UHGBM. GRELHA DE FERRO VER DETALHE CANALETA DE DRENAGEM 19 PISO DE CIMENTO DESEMPENADO PROFUNDIDADE MÁXIMA 20cm DET. CANALETA 106,0 cm A 19,0 cm A PLANTA CANTONEIRA 5/8"x1/8" FERRO 3/8" CORTE A-A DET. GRELHA 3.2 Quadro Resumo sobre os Resíduos Industriais Gerenciados nas Usinas Hidrelétricas da Copel (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 954

9 Na Tabela 3 está descrito o resumo de todo o gerenciamento de resíduos industriais realizado até o presente momento. Nota-se a ausência de um resíduo, o ascarel. O motivo é o seguinte: em função da sua particular periculosidade, existe um plano de susbstituição gradativa do ascarel por outros óleos sintéticos. Esse plano deve prosseguir até e abrangerá, também, todas as usinas da Copel. Tabela 3: Padrão de cores para armazenamento temporário dos resíduos nas usinas geradoras da Copel. RESÍDUO CLASSE ARMAZENAMENT. DESTINO ÓLEO ISOLANTE I TAMBOR AMARELO Re-refino ÓLEO LUBRIFICANTE I TAMBOR PRETO Re-refino DIESEL I TAMBOR VERMELHO Co-processam. QUEROSENE I TAMBOR VERMELHO Co-processam. GRAXA I TAMBOR VERMELHO Co-processam. THINNER I TAMBOR VERMELHO Co-processam. PROD. QUÍMICOS I TAMBOR VERMELHO Co-processam. TINTAS I EMBALAGEM ORIGINAL Co-processam. ESTOPA CONTAMINADA I TAMBOR BRANCO Co-processam. PANO COM ÁCIDO I TAMBOR BRANCO Co-processam. PANO COM ÓLEO I TAMBOR BRANCO Lavag. Indust. LUVA DE BORRACHA I TAMBOR BRANCO Co-processam. PAPEL FILTRO PRENSA I TAMBOR BRANCO Co-processam. RESÍDUOS METÁLICOS II TAMBOR AZUL Reciclagem LÂMPADAS FLUORESC. I CAIXA MADEIRA/PAPELÃO Reciclagem 3.3 Transporte dos Resíduos O transporte dos resíduos também obedece normas. Neste projeto foram obedecidas às seguintes normas ABNT: NBR (Transporte de Resíduos); NBR (Símbolos de Risco e Manuseio para Transporte e Armazenamento de Materiais). Para a execução dos procedimentos para transporte dos resíduos, foi contratada uma empresa prestadora de serviços. Esta deve obedecer à legislação estadual e ser licenciada ambientalmente, pelo órgão pertinente (IAP). Todo o roteiro percorrido pela empresa de transporte será referenciado geograficamente pela Copel evitando, assim, qualquer possibilidade de desvio de rota, ou disposição dos resíduos em lugares não adequados. 3.4 Estudo Econômico para Disposição Final dos Resíduos Foi realizado um estudo de viabilidade para a implantação da melhor maneira, dos pontos de vista ambiental e econômico, de dispor os resíduos das usinas (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 955

10 hidrelétricas. Neste estudo, foram contempladas três hipóteses: 1 Lavagem industrial dos panos, re-refino de óleos e co-processamento dos demais resíduos, apresentado na Tabela 4. 2 Lavagem industrial dos panos e estopas, re-refino de óleos e coprocessamento dos demais resíduos, apresentado na Tabela 5. 3 Re-refino de óleos e co-processamento dos demais resíduos, apresentado na Tabela 6. Tabela 4: Estudo de viabilidade econômica para Hipótese 1. DESTINO TOTAL/ANO CUSTO UNIT. CUSTO TOT. Lavagem R$ 0,25/pano R$ ,00 Co-processam R$ 300,00/t R$ 5.711,00 Aterro sanit. 22 R$ 1,50/kg R$ 32,50 Re-refino R$ 0,50/L(Receita) R$ 1.599,00 R$ ,00 Tabela 5: Estudo de viabilidade econômica para Hipótese 2. DESTINO TOTAL/ANO CUSTO UNIT. CUSTO TOT. Lavagem R$ 0,25/pano R$ ,00 Co-processam R$ 300,00/t R$ 4.773,00 Aterro sanit. 22 R$ 1,50/kg R$ 32,50 Re-refino R$ 0,50/L(Receita) R$ 1.599,00 R$ ,50 Tabela 6: Estudo de viabilidade econômica para Hipótese 3. DESTINO TOTAL/ANO CUSTO UNIT. CUSTO TOT. Co-processam R$ 300,00/t R$ ,00 Aterro sanit. 22 R$ 1,50/kg R$ 32,50 Re-refino R$ 0,50/L(Receita) R$ 1.599,00 R$ ,00 Após este estudo ambiental e econômico, optou-se pela hipótese 1, onde os óleos serão re-refinados, os panos lavados em lavanderias industriais e o restante dos resíduos enviados para co-processamento. Ao se definir os procedimentos de destinação final dos resíduos, levou-se como principal meta a não geração de passivos ambientais. Sendo assim, dispor os resíduos em aterros industrias não se tornou interessante, em função da coresponsabilidade vitalícia sobre o resíduo disposto. Optou-se então, por razões ambientais e econômicas, pelo co-processamento de resíduos em fornos de cimento (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 956

11 e pela lavagem industrial de panos contaminados. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Lei Lei dos Crimes Ambientais 1998 [2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR Resíduos Sólidos (Classificação), [3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR Lixiviação de Resíduos, 1987 [4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR Solubilização de Resíduos, [5] CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. [6] NORMAS REGULAMENTADORAS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO NR 26 (Sinalização de segurança). 5 ABSTRACT In the power plants are used differents products for normal procedures of maintenance and operation of equipments. This products aren t adequately discharged or had not a secure destination. Beyond of environmental side, have the economic side. Today, more wastes are fountain of rent. This rent is used in the power plant for the maintenance of project (environmental education). This project compose the actual Integrated Environmental System of Copel Geração and had, how product, this development of a Plane of Management of Solids Wastes. Key-words: Environmental education, environmental management, solids wastes. (2) Mestre em Eng. Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (3) Doutora em Química Ambiental; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (4) Engenheiro Civil; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento 957

Implantação do Sistema de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes nas Usinas Geradoras da Copel

Implantação do Sistema de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes nas Usinas Geradoras da Copel 1 Implantação do Sistema de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes nas Geradoras da Copel M. A. Mendes, LACTEC; L. A. M. Ludwig, COPEL e S. M. Alberti, LACTEC Resumo- Nas usinas geradoras de energia são

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS 1 JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGIRS. 2 OBJETIVO O objetivo do PGIRS

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS) TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGRS) 1 - DIRETRIZ GERAL O presente Termo de Referência tem o objetivo de orientar os empreendimentos, sujeitos ao

Leia mais

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS

1. OBJETIVO 2. APLICAÇÃO 3. REFERÊNCIAS 4. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS Versão: 03 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes para a segregação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, transporte e destinação dos resíduos sólidos gerados, de acordo

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE LICENÇA OPERAÇÃO/REGULARIZAÇÃO LO - Nº 14/2015 DEMA A Secretaria Municipal da Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Meio

Leia mais

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) - Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de

Leia mais

REVISÕES C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO. Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data. 0 C Emissão inicial. RPT RPT RCA RPT 04/01/11

REVISÕES C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO. Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data. 0 C Emissão inicial. RPT RPT RCA RPT 04/01/11 1/8 REVISÕES TE: TIPO EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descrição

Leia mais

PROJETOS. Principais aplicações:

PROJETOS. Principais aplicações: 1 PROJETOS 2 PROJETOS A Econsulting atua na atividade de desenvolvimento de projetos diversos relativos à área ambiental, sendo esta uma das atividades pioneiras da empresa e atingindo um número superior

Leia mais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais PÁG. 1/8 1. OBJETIVO Definir a sistemática para identificação e avaliação contínua dos aspectos ambientais das atividades, produtos, serviços e instalações a fim de determinar quais desses tenham ou possam

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PGIRS) 1. DADOS GERAIS 1.1. Identificação do Empreendedor - Identificação - Endereço Completo 1.2. Profissional de Contato - Identificação

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento e Controle

RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento e Controle RESÍDUOS SÓLIDOS Gerenciamento e Controle GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS GERENCIAMENTO Segundo a resolução CONAMA 302/02 o gerenciamento de resíduos sólidos é definido como: O conjunto de atividades ligadas

Leia mais

III-084 - PROPOSTA DE PLANO UNIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

III-084 - PROPOSTA DE PLANO UNIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO III-084 - PROPOSTA DE PLANO UNIFICADO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Larisse Brunoro Grecco (1) Graduanda em Tecnologia em Saneamento

Leia mais

Alternativas tecnológicas disponíveis. Variações de custo e de segurança das operações.

Alternativas tecnológicas disponíveis. Variações de custo e de segurança das operações. DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Alternativas tecnológicas disponíveis. Variações de custo e de segurança das operações. INTRODUÇÃO SUSTENTABILIDADE,

Leia mais

Priscila Boer Mazaro. Ciclo de Vida dos Resíduos Industriais

Priscila Boer Mazaro. Ciclo de Vida dos Resíduos Industriais Priscila Boer Mazaro A ESTRE É O LÍDER INCONTESTÁVEL A ESTRE é a maior companhia brasileira do setor de serviços ambientais 18.300 Empregados 40.000 TONS/DIA Todos os tipos de resíduos 4.522 CLIENTES

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS Diretoria de Licenciamento Ambiental Coordenação Geral de Transporte, Mineração

Leia mais

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL CONFORME A NBR ISSO 14001: UMA ANÁLISE ECONÔMICA DO SGA DA EMPRESA DOURAMOTORS DOURADOS, MS. RESUMO

CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL CONFORME A NBR ISSO 14001: UMA ANÁLISE ECONÔMICA DO SGA DA EMPRESA DOURAMOTORS DOURADOS, MS. RESUMO CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL CONFORME A NBR ISSO 14001: UMA ANÁLISE ECONÔMICA DO SGA DA EMPRESA DOURAMOTORS DOURADOS, MS. Sônia Mendes Paiva de Mendonça 1 ; Luciana Ferreira da Silva 2 UEMS/ENGENHARIA AMBIENTAL

Leia mais

TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA ESTALEIRO ENSEADA 1/5 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E COMPETÊNCIA 1. Objetivo Este procedimento estabelece a sistemática de levantamento de competências, promoção da conscientização e treinamento. 2. Aplicação

Leia mais

Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria.

Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria. Avaliação do plano de gerenciamento dos RCC em Santa Maria. Resumo Mirdes Fabiana Hengen 1 1 Centro Universitário Franciscano (mirdes_hengen@yahoo.com.br) Com a Resolução nº 307, de 05 de Julho de 2002,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PGRSI

TERMO DE REFERÊNCIA PGRSI TERMO DE REFERÊNCIA PGRSI Termo de Referência para apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para Empreendimentos Industriais PGRSI. 1. OBJETIVO Em atendimento à Política Estadual de Resíduos

Leia mais

Tecnologias de Tratamento de Resíduos e Solos Contaminados

Tecnologias de Tratamento de Resíduos e Solos Contaminados Tecnologias de Tratamento de Resíduos e Solos Contaminados Prof. Dr. José Roberto de Oliveira jroberto@cefetes.br DEFINIÇÃO Define-se por "tratamento de resíduos sólidos" qualquer processo que altere as

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DA SAÚDE (P- GRSS) 1. DADOS GERAIS 1.1. Identificação do Empreendedor - Identificação - Endereço Completo - Telefone de Contato - Correio

Leia mais

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA.

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. OBJETIVOS DO PROGRAMA A VALEC, como concessionária da Ferrovia Norte Sul será a responsável pela operação

Leia mais

Prêmio ANTP-ABRATI de Boas Práticas

Prêmio ANTP-ABRATI de Boas Práticas Prêmio ANTP-ABRATI de Boas Práticas Viação Garcia Ltda. Despoluir - Motores desligados para poupar o planeta Projeto iniciado em 2009, sem previsão de encerramento Categoria 03: Responsabilidade Sócio-ambiental

Leia mais

Vice-Presidência de Engenharia e Meio Ambiente Instrução de Trabalho de Meio Ambiente

Vice-Presidência de Engenharia e Meio Ambiente Instrução de Trabalho de Meio Ambiente Histórico de Alterações Nº de Revisão Data de Revisão Alteração Efetuada 1-Foi alterado o texto do item 2, onde foram suprimidas as referências anteriores e referenciada a PGR 4.3.2 e PGR-4.3.1 e IGR-4.4.6-12.

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Nº: 059 Data da última revisão: 04/05/2013 Nome do Produto: Betugrout Super 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Betugrout Super Código do Produto:026050100. Nome da Empresa:Betumat

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012

RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012 Ministério da Justiça CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA - CNPCP RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012 CONSIDERANDO a ausência de preocupação com o tratamento dado aos resíduos gerados

Leia mais

Panorama sobre resíduos sólidos

Panorama sobre resíduos sólidos Panorama sobre resíduos sólidos Brasil Dinamarca: Cooperação em Meio Ambiente Setembro de 2009 Principais conceitos (proposta do setor industrial) Resíduos sólidos: qualquer material, substância, objeto

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

VALEC POLÍTICA AMBIENTAL. Título: POLÍTICA AMBIENTAL Identificador: POL 5.03.01.16-001. Proponente: DIPLAN. Folha: 1 / 12.

VALEC POLÍTICA AMBIENTAL. Título: POLÍTICA AMBIENTAL Identificador: POL 5.03.01.16-001. Proponente: DIPLAN. Folha: 1 / 12. POL 5.3.1.16-1 1 / 12 POL 5.3.1.16-1 2 / 12 POL 5.3.1.16-1 3 / 12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 4 2. DA VALEC S.A.... 6 3. OBJETIVOS PROPOSTOS E METAS PARA O PRIMEIRO ANO... 7 4. NORMAS AMBIENTAIS PROPOSTAS...

Leia mais

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA CONCRETEIRA

PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA CONCRETEIRA PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA CONCRETEIRA Robson Rodrigo da Silva 1 ; Ronan Yuzo Takeda Violin 2 ; Júlio Ricardo de Faria Fiess 3 RESUMO: O imenso consumo de água e resíduos

Leia mais

Riscos Ambientais. Projeto dos Requisitos das Instalações. -Segurança. -Conforto. - Requisitos legais

Riscos Ambientais. Projeto dos Requisitos das Instalações. -Segurança. -Conforto. - Requisitos legais Projeto dos Requisitos das Instalações Riscos Ambientais -Segurança -Conforto - Requisitos legais ILUMINAÇÃO 1.Nível de Iluminamento adequado[lux=lúmen/m2] ABNT: NBR5413, NB 57 e TB 23 2.Contrastes 3.Ofuscamento

Leia mais

SUMÁRIO. Daniel Bortolin02/02/2015 ÍNDICE: ÁREA. Número 80 Título. Aprovação comunicada para Cintia Kikuchi/BRA/VERITAS; Fernando Cianci/BRA/VERITAS

SUMÁRIO. Daniel Bortolin02/02/2015 ÍNDICE: ÁREA. Número 80 Título. Aprovação comunicada para Cintia Kikuchi/BRA/VERITAS; Fernando Cianci/BRA/VERITAS Aprovado ' Elaborado por Daniel Bortolin/BRA/VERITAS em 02/02/2015 Verificado por Cintia Kikuchi em 02/02/2015 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em 02/02/2015 ÁREA QHSE Tipo Procedimento Regional

Leia mais

1. Canteiro de Obra Campo Grande 03

1. Canteiro de Obra Campo Grande 03 1. Canteiro de Obra Campo Grande 03 A cidade de Campo Grande, localizada no estado do Rio Grande do Norte (RN), é um dos municípios no qual dispõe de boa estrutura para implantação de um dos três canteiros

Leia mais

Resíduos de Serviços de Saúde

Resíduos de Serviços de Saúde Programa de Gerenciamento dos Serviços de Saúde no Brasil Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Responsabilidade civil: Art. 3 da Lei de Introdução

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS CIESP COTIA GMA GRUPO DE MEIO AMBIENTE RONALD FERFILA BRASIL E ESTADO DE SÃO PAULO Valor desconhecido Estima-se a geração de 2,9 milhões de toneladas por ano de resíduos perigosos

Leia mais

PORTABILIDADE NUMÉRICA UMA SOLUÇÃO ORIENTADA PELA SIMPLICIDADE, QUALIDADE E BAIXO CUSTO

PORTABILIDADE NUMÉRICA UMA SOLUÇÃO ORIENTADA PELA SIMPLICIDADE, QUALIDADE E BAIXO CUSTO PORTABILIDADE NUMÉRICA UMA SOLUÇÃO ORIENTADA PELA SIMPLICIDADE, QUALIDADE E BAIXO CUSTO 1 Introdução A portabilidade é a facilidade que possibilita ao assinante de telefonia manter o número do seu telefone

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ de Produto Químico - FISPQ PRODUTO: FITA DE POLIPROPILENO PARA ARQUEAÇÃO Página 1 de 10 Seção 1 Identificação do Produto e da Empresa Nome do produto: Fita de Polipropileno para arqueação Fornecedor Nome:

Leia mais

Gerenciamento: CONAMA, Resolução n o 5 de 05/09/1993 :

Gerenciamento: CONAMA, Resolução n o 5 de 05/09/1993 : Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Gerenciamento: CONAMA, Resolução n o 5 de 05/09/1993 : Atividade associada ao controle da geração, Atividade associada ao controle da geração, acondicionamento, estocagem,

Leia mais

NORMA TÉCNICA. 1. Finalidade

NORMA TÉCNICA. 1. Finalidade 1. Finalidade Disciplinar os procedimentos administrativos e operacionais para o correto gerenciamento de resíduos gerados em operações portuárias, manutenção de máquinas e equipamentos e atendimento a

Leia mais

MEIO AMBIENTE Fiscalização ambiental: seu posto está preparado?

MEIO AMBIENTE Fiscalização ambiental: seu posto está preparado? MEIO AMBIENTE Fiscalização ambiental: seu posto está preparado? A resolução 273 do Conama já completou dez anos, mas muitos postos revendedores ainda não concluíram o licenciamento ambiental e, por isso,

Leia mais

RESÍDUO SÓLIDO: UM PROBLEMA SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO.

RESÍDUO SÓLIDO: UM PROBLEMA SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO. RESÍDUO SÓLIDO: UM PROBLEMA SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEI Nº 12.305/2010 DECRETO Nº 7.404/2010 O QUE MUDA COM A LEI 12.305/2010? Lixões a céu aberto e aterros

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 * Revogada pela Resolução 401, de 4 de novembro de 2008.

RESOLUÇÃO Nº 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 * Revogada pela Resolução 401, de 4 de novembro de 2008. RESOLUÇÃO Nº 257, DE 30 DE JUNHO DE 1999 * Revogada pela Resolução 401, de 4 de novembro de 2008. O Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas

Leia mais

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Quimico

FISPQ Ficha de Informações de Segurança de Produto Quimico Referência:FISPQ n 005 Emissão:01/02/2007 Revisão :00 SULFATO DE ALUMINIO ISENTO DE FERRO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Sulfato de Alumínio Isento de Ferro Sólido Nome da Empresa:

Leia mais

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos.

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos. II.7 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO Com base na avaliação e descrição dos impactos ambientais decorrentes da atividade de desenvolvimento e produção do Campo

Leia mais

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: PROJETO DE LEI N o, DE 2010 (Do Sr. Pedro Chaves) Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para regulamentar a EC nº 63/10, instituir o piso salarial profissional nacional, as Diretrizes do Plano

Leia mais

TREINAMENTO INTEGRAÇÃO MÓDULO 7 5 PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS E EFLUENTES. 6 PROGRAMA 3 Rs COLETA SELETIVA

TREINAMENTO INTEGRAÇÃO MÓDULO 7 5 PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS E EFLUENTES. 6 PROGRAMA 3 Rs COLETA SELETIVA MÓDULO 7 1 CONCEITO DE MEIO AMBIENTE 2 ASPECTO AMBIENTAL 3 O QUE SÃO RESÍDUOS? 4 GESTÃO AMBIENTAL 5 PLANO DIRETOR DE RESÍDUOS E EFLUENTES 6 PROGRAMA 3 Rs COLETA SELETIVA 7 BENEFÍCIOS DA DESTIN. E TRATAMENTO

Leia mais

Manual das planilhas de Obras v2.5

Manual das planilhas de Obras v2.5 Manual das planilhas de Obras v2.5 Detalhamento dos principais tópicos para uso das planilhas de obra Elaborado pela Equipe Planilhas de Obra.com Conteúdo 1. Gerando previsão de custos da obra (Módulo

Leia mais

Relatório da Oficina

Relatório da Oficina M I N I S T É R I O D O M E I O A M B I E N T E Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria Gerência de Resíduos Perigosos Relatório da Oficina

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Departamento de Controle FEPAM LEI FEDERAL 6938/81 DECRETO FEDERAL 99274/90 BASE PARA GESTÃO AMBIENTAL obrigatoriedade

Leia mais

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS 2011 Índice 1. Sinalização... 3 2. Organização do Armazém... 3 3. Estabelecer um esquema de armazenamento para:... 4 4. Manter em local visível... 6 5. Deveres do Responsável

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS LEI 12.305/2010

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS LEI 12.305/2010 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS LEI 12.305/2010 I RESUMO EXECUTIVO O que muda com a Lei 12.305/2010? Lixões a céu aberto e aterros controlados ficam proibidos. A Lei, determina que todas as administrações

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES - RS BRASIL PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES Elaborado por: COMITE DE COORDENAÇÃO DO

Leia mais

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais;

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais; RESOLUÇÃO N 037/2009 - SEMA Dispõe sobre a coleta, armazenamento e destinação de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo no Estado do Paraná. O Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos

Leia mais

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. - Instrumento da PNRS -

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. - Instrumento da PNRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Instrumento da PNRS - VISÃO para os Planos : 1 - conjunto de ações voltadas para a busca de soluções 2 - considerar as dimensões política, econômica, ambiental,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 5564/2013

PROJETO DE LEI Nº 5564/2013 COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTE PROJETO DE LEI Nº 5564/2013 (Apensos: PL nº 7.389/2014 e PL nº 703/2015) Obriga a instalação de ar condicionado nos veículos de transporte coletivo e dá outras providências.

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 TIPO DE AUDITORIA: ACOMPANHAMENTO EXERCÍCIO/PERÍODO: 2015-2016 UNIDADE AUDITADA: PRÓ-REITORIA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 1) ESCOPO DOS EXAMES Os trabalhos de auditoria acerca da regularidade

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Há muitos anos, a indústria de tintas, sob a liderança da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), pesquisa

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MODELO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NOME DA EMPRESA PERÍODO Dia / Mês / Ano a Dia / Mês / Ano 1 SUMÁRIO 3 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 4 4 OBJETIVO GERAL CONDIÇÕES PRELIMINARES 5 DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Secretaria Municipal de meio Ambiente SISTEMA DE INFORMAÇÃO E DIAGNÓSTICO É expressamente proibido qualquer tipo de intervenção em Área de Preservação Permanente. Deverá ser observada rigorosamente a formatação deste formulário, não sendo

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ nº 006 Revisão: 04 Data: 26/08/2014 Página: 1/5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 1.1 Identificação do produto Stanlux Pell 1.2 Principais usos recomendados Masterbatches para plásticos 1.3

Leia mais

PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO)

PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO) PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO) Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão e aproveitamento dos resíduos da construção civil e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

REVISTA DIGITAL REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

REVISTA DIGITAL REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO REVISTA DIGITAL Saúde e Segurança do Trabalho - Direito do Trabalho e Previdenciário REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Odemiro J B Farias Esse Texto da Portaria de Regulamentação

Leia mais

REDUTGREASE 00. Graxa especial para redutores. FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. Nome do Produto: Redutgrease 00

REDUTGREASE 00. Graxa especial para redutores. FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. Nome do Produto: Redutgrease 00 REDUTGREASE 00 Graxa especial para redutores 1 SUBSTÂNCIA / PREPARAÇÃO / IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Nome do Produto: Redutgrease 00 Utilização: Graxa especial para redutores. Empresa: Supreme Indústria e

Leia mais

C A T Á L O G O D E S E R V I Ç O S

C A T Á L O G O D E S E R V I Ç O S CATÁLOGO DE SERVIÇOS QUALIDADE INTRODUÇÃO O Laboratório Terranálises é uma empresa que trabalha com soluções analíticas voltadas ao meio ambiente. Oferece ensaios laboratoriais de excelência, aliando tecnologia

Leia mais

PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE DEPÓSITOS DE EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS

PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE DEPÓSITOS DE EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE DEPÓSITOS DE EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS Serviço Agro-Silvo-Pastoril SEASP/DECONT OUTUBRO/2003 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objetivo

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA Procedência: 45ª Reunião da Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos Data: 30/09 e 1/10/2008 Processo n 02000.000611/2004-15 Assunto: Revisão

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Serviços de Consultoria Pessoa Jurídica para a elaboração de metodologia que permita mensurar, verificar e avaliar os resultados decorrentes

Leia mais

PREPARANDO A IMPLANTAÇÃO

PREPARANDO A IMPLANTAÇÃO Início Revisão Crítica A P POLÍTICA AMBIENTAL Melhoria Contínua Verificação e Ação Corretiva C D Planejamento IMPLEMENTAÇÃO Início Revisão Crítica Planejamento A C Melhoria Contínua P D POLÍTICA AMBIENTAL.

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO 09 DIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO 09 DIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS ANEXO 09 DIRETRIZES AMBIENTAIS MÍNIMAS 1 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. Adequação às Normas e Legislações Vigentes... 3 3. Definições de Obrigações e Responsabilidades... 3 4. Diretrizes Mínimas Exigidas...

Leia mais

Ficha de Informações de Segurança 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. Nome do Produto: RAMBO ORANGE. Aplicação: Desengraxante

Ficha de Informações de Segurança 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA. Nome do Produto: RAMBO ORANGE. Aplicação: Desengraxante Page 1 of 7 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: RAMBO ORANGE Aplicação: Desengraxante Fornecedor: Fabricação Própria AMAURY CRIVELA COSTA & CIA LTDA Av. Pará, 1100 Porto Alegre-RS

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso A Importância do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde

Trabalho de Conclusão de Curso A Importância do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso A Importância do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde Cirlene Meireles da Silva Curso de Ciências Biológicas Belo Horizonte MG 2010 Cirlene Meireles da

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

MUDANÇAS SOCIOESPACIAIS NA PERSPECTIVA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA DO GRUPO ARREP DO BAIRRO SANTA LUIZA-PONTA GROSSA-PR

MUDANÇAS SOCIOESPACIAIS NA PERSPECTIVA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA DO GRUPO ARREP DO BAIRRO SANTA LUIZA-PONTA GROSSA-PR MUDANÇAS SOCIOESPACIAIS NA PERSPECTIVA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA DO GRUPO ARREP DO BAIRRO SANTA LUIZA-PONTA GROSSA-PR Anna Paula Lombardi - ap.lombardi@hotmail.com Pablo Fernando Silva Fabelis Manfrom Pretto

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. Revisão: 1 Data: 16.07.2009 Página: 1/ 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. Revisão: 1 Data: 16.07.2009 Página: 1/ 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Revisão: 1 Data: 16.07.2009 Página: 1/ 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto Polietileno Código interno de identificação do Polietileno produto BRASKEM S.A Centro Prod. PE-2 Camaçari

Leia mais

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos TÍTULO DO TRABALHO: Sustentabilidade e Viabilidade do Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde pelo sistema de autoclavagem a experiência do município de Penápolis (SP ) TEMA : III Resíduos Sólidos NOME

Leia mais

O licenciamento ambiental de unidades de compostagem no Estado de São Paulo

O licenciamento ambiental de unidades de compostagem no Estado de São Paulo Seminário: Compostagem na Cidade de São Paulo 10 de agosto de 2012 O licenciamento ambiental de unidades de compostagem no Estado de São Paulo Eng. Cristiano Kenji Iwai Divisão de Apoio ao Controle de

Leia mais

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens PAC 11 Página 1 de 8 PAC 11 Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens PAC 11 Página 2 de 8 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03

Leia mais

INDÚSTRIA MOVELEIRA E RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPACTOS AMBIENTAIS RESUMO

INDÚSTRIA MOVELEIRA E RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPACTOS AMBIENTAIS RESUMO 1 INDÚSTRIA MOVELEIRA E RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPACTOS AMBIENTAIS RESUMO Tamires Toledo Fófano 1 Thaís Aparecida Cândida Balbino 2 Tatiane Teixeira Tavares 3 A fabricação de móveis, com variação de volume

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

Boas práticas, vedações e orientações para contratação de serviços de desenvolvimento e manutenção de software (Fábrica de Software)

Boas práticas, vedações e orientações para contratação de serviços de desenvolvimento e manutenção de software (Fábrica de Software) MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Tecnologia da Informação Departamento de Infraestrutura e Serviços de Tecnologia da Informação Departamento de Governança e Sistemas de Informação

Leia mais

LEGISLAÇÃO/NORMAS ABNT/CETESB - RESÍDUOS SÓLIDOS GERAIS. NBR 10005/04 - Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos

LEGISLAÇÃO/NORMAS ABNT/CETESB - RESÍDUOS SÓLIDOS GERAIS. NBR 10005/04 - Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos LEGISLAÇÃO/NORMAS ABNT/CETESB - RESÍDUOS SÓLIDOS GERAIS NBR 10004/04 - Resíduos Sólidos - Classificação NBR 10005/04 - Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos NBR 10006/04 -

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

PASSIVOS AMBIENTAIS Aspectos Técnicos e Juridicos que Impactam as Empresas. Dr. M.Sc. Engº Ricardo de Gouveia WTS ENGENHARIA

PASSIVOS AMBIENTAIS Aspectos Técnicos e Juridicos que Impactam as Empresas. Dr. M.Sc. Engº Ricardo de Gouveia WTS ENGENHARIA PASSIVOS AMBIENTAIS Aspectos Técnicos e Juridicos que Impactam as Empresas Dr. M.Sc. Engº Ricardo de Gouveia WTS ENGENHARIA Legislação O gerador é responsável a menos que a área contaminada seja adquirida.

Leia mais

Controle da produção baseado em códigos de barras

Controle da produção baseado em códigos de barras Controle da produção baseado em códigos de barras Fábio Favaretto (PUCPR) fabiofav@ccet.pucpr.br Alfredo Iarozinski Neto (PUCPR) alfredo@ccet.pucpr.br Resumo O controle da produção é um processo que tem

Leia mais

Atos Administrativos. PREFEITURA DE JACOBINA/BA www.sitiosoficiais.org/ba/prefeitura/jacobina JACOBINA, BAHIA SEGUNDA-FEIRA 28 DE MAIO DE 2012

Atos Administrativos. PREFEITURA DE JACOBINA/BA www.sitiosoficiais.org/ba/prefeitura/jacobina JACOBINA, BAHIA SEGUNDA-FEIRA 28 DE MAIO DE 2012 2 Atos Administrativos 3 Condicionantes Comprar madeira devidamente legalizada, e com Certificação Ambiental; Nas operações de corte de madeira, utilizardispositivo empurrador e guia de alinhamento; Devido

Leia mais

Palestrante: Alexandre Vaz Castro

Palestrante: Alexandre Vaz Castro Palestrante: Alexandre Vaz Castro PERGUNTAS FREQUENTES Qual o papel do profissional da química na área de Meio Ambiente? Quaisasáreasdeatuação? Qualaformadeatuação? Quais as responsabilidades? Quais os

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E GESTÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO DE OBRAS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E GESTÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO DE OBRAS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E GESTÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO DE OBRAS Conheça os personagens: Qualimestre: Ele está atento a tudo, sempre disposto a ensinar. Cuida do Canteiro de obras como fosse sua casa.

Leia mais

WORKSHOP SOBRE INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001:2000

WORKSHOP SOBRE INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001:2000 WORKSHOP SOBRE INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001:2000 São Paulo 25.08.2004 Seguindo a solicitação dos participantes do primeiro Workshop sobre interpretações da norma ISO 9001:2000 com as Certificadoras,

Leia mais

SGA. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental 07/04/2012

SGA. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental. Sistemas de gestão ambiental 07/04/2012 Sistemas de gestão ambiental SGA Um sistema de gestão ambiental pode ser definido como uma estrutura organizacional que inclui responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos necessários

Leia mais

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software 3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software A tarefa de planejar os ciclos de construção do software pode partir de diretrizes básicas. Estas diretrizes visam orientar que os ciclos de

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Versão Julho de 2015 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (Política e procedimentos relacionados à responsabilidade socioambiental da Gávea DTVM nos termos da Resolução BCB no 4.327, de 25 de abril

Leia mais

Público Alvo: Investimento: para gerenciamento de práticas e métodos administrativos para sustentabilidade e redução de impactos ao meio ambiente.

Público Alvo: Investimento: para gerenciamento de práticas e métodos administrativos para sustentabilidade e redução de impactos ao meio ambiente. A Universidade Católica Dom Bosco - UCDB com mais de 50 anos de existência, é uma referência em educação salesiana no país, sendo reconhecida como a melhor universidade particular do Centro-Oeste (IGC/MEC).

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA DC 4019 04/10/2013 Rev. 01 1. Dados Legais Parecer 473 de 24/11/2009. DECRETO No 2.929, de 21 de dezembro de 2009. Parecer 144

Leia mais