Riscos Ambientais. Projeto dos Requisitos das Instalações. -Segurança. -Conforto. - Requisitos legais
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- João Victor Ferreira Pacheco
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1 Projeto dos Requisitos das Instalações Riscos Ambientais -Segurança -Conforto - Requisitos legais
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3 ILUMINAÇÃO 1.Nível de Iluminamento adequado[lux=lúmen/m2] ABNT: NBR5413, NB 57 e TB 23 2.Contrastes 3.Ofuscamento 4.Efeitos Estroboscópicos Acústica O estudo da acústica no layout objetiva manter sob controle as fontes de geração de ruído e a sua propagação para o ambiente visando o cumprimento das recomendações legais, bem como a saúde e a produtividade dos fatores humanos de produção. Assim sendo é importante a identificação das fontes objetivando: 1. Suprimir a fonte de ruído: 2. Confinar da fonte de ruído; 3. Impedir a propagação do ruído; 4. Proteger o operador. Ver a Norma Regulamentadora do MTb, n. 15, anexos 1 e 2, para os níveis aceitáveis de ruído na fábrica. Acústica/Projeto Equipamentos ou instalações que geram altos níveis de ruídos devem estar, sempre que possível, agrupadas e isoladas no arranjo físico da indústria. Ainda do ponto de vista do projeto do layout deverão ser identificados: 1. Os níveis de ruído para todos os centros de produção ou seus agrupamentos; 2. As fontes sonoras com intensidade superior a 85 db. Riscos Químicos Clima Trata-se da qualidade do ar no ambiente industrial, envolvendo a presença de poeiras e gases, bem como as condições de umidade e temperatura. Ao nível do layout deverão ser consideradas as necessidades de ventilação, purificação e climatização dos diferentes ambientes da industria. 1. Ventilação: É a renovação do ar ambiente; 2. Purificação: É a extração de poeiras e gases do ar ambiente; 3. Climatização: É o controle da temperatura e da umidade do ar ambiente. Ventilação As necessidades de ventilação irá depender do tipo da atividade desenvolvida, bem como da existência ou não de fontes poluidoras. No geral, para qualquer atividade industrial deve-se garantir uma taxa de renovação entre 10 a 15 trocas por hora. A ventilação (natural ou forçada) poderá ser utilizada sempre que os produtos a serem retirados do ambiente não provocarem danos ao meio externo à industrial. Purificação A purificação objetiva a separação dos agentes contaminantes presentes no ar, podendo ocorrer: -Na Entrada, objetivando a proteção do produto ou de equipamentos; Ex. Industria alimentícia, microeletrônica e mecânica de precisão. -Na saída, objetivando eliminar impurezas nocivas ao meio ambiente e aos indivíduos ou operadores. Ex. Industria química em geral, cimento, papel, siderurgia, polimento, jateamento, decapagem, galvanização, fundição, corte de madeira, pintura por jato...
4 Climatização A climatização objetiva fornecer as condições adequadas de temperatura e umidade para produtos, processos e indivíduos. Clima/Projeto Ao nível do projeto do layout, para cada centro de produção ou agrupamento destes, deverá ser especificado: 1. Número de trocas/hora necessárias; 2. A existência de contaminantes que justifiquem a necessidade de purificação; 3. A existência de exigências que implique na climatização do ambiente. Riscos biológicos Zonas de Sensibilidade -buscam identificar dentro das instalações industrias as regiões onde o contato entre o produto e o meio ambiente ou do produto com os indivíduos ofereçam riscos de contaminação. -Contaminação do Produto pelos indivíduos e/ou ambiente: Ex. Industria Alimentícia. -Contaminação do ambiente e/ou indivíduos pelo produto: Ex. Industria Química e Nuclear. Classificação: -Zonas Ultra-sensível : Zonas onde o produto in natura é manuseado; -Zonas Sensível: Zonas em que o produto encontra-se em processamento; -Zonas inertes: Zonas onde o produto está embalado. Zonas de Sensibilidade/Projeto - Todos os projetos envolvendo alimentos, deverão indicar para os diversos centros de produção ou agrupamentos destes, o grau de sensibilidade do produto. Riscos de Acidentes Riscos de Incêndio O risco de incêndio deve ser tratado segundo os aspectos de prevenção, detecção e combate; e irá depender: Legislação: -Corpo de Bombeiros + Município -IRB - Tarifa de Seguro-Incêndio do Brasil (TSIB). -Norma Regulamentadora MTb no. 23 Localização: "Classe de Localização" - Classe 1: Cidades de Grande Porte; - Classe 2 e 3: Cidades de Médio Porte; - Classe 4: Pequenos Municípios. Ocupação: "Classe de Ocupação As unidades isoladas ou as edificações de uma industria serão classificadas de 01 a 13, indicando de maneira crescente a suscetibilidade ao risco. Classe A - 01 e 02 Classe B - 02 a 06 Classe C - 07 a 13 Construção: - O uso de materiais inertes diminui o risco de incêndio e conseqüentemente a necessidade de investimentos em sistemas de detecção e combate. -" Classe de Construção " - Classe 1 - Materiais Inertes. - Classe 2 a 4 - Demais Construções.
5 Sistemas de Proteção contra incêndio Os sistemas de proteção contra incêndio objetivam prevenir a formação de incêndios, detectar o foco, dar alarme e combater o fogo; podendo ser automáticos ou sob comando. PREVENÇÃO: Construção(Técnicas e materiais), Operação(procedimentos de segurança), Treinamento de Pessoal DETECÇÃO: Sistemas automáticos, Fumaça, Temperatura, Chamas, Comando, Alarmes, Telefone. COMBATE: Automático (sprinkler: reduz até 60% da taxa de seguro) Sob Comando(hidrantes: reduz de 4 a 30 % a taxa de seguro) Extintores - A instalação de extintores para combate a incêndios deverá obedecer a dois princípios: 1. A natureza do fogo a extinguir 2. A natureza da substância usada no extintor. Quanto à origem do fogo pode-se distinguir 3 categorias: -Categoria 1: Fogo sobre madeira, tecidos, algodão e papéis - Nesta categoria o efeito desejado é o de resfriar os materiais. Usar: Espuma, soda cáustica, água e outras soluções de mesmo efeito. -Categoria 2: Fogo em líquidos inflamáveis, óleos e graxas - O efeito desejado é abafar o fogo, eliminando ou cortando o suprimento de oxigênio. Usar: Espuma, tetracloreto de carbono, gás carbônico e pó químico. -Categoria 3: Fogo em equipamento elétrico - O efeito desejado é a não propagação de energia elétrica pelo produto de extinção do fogo. Usar: tetracloreto de carbono, gás carbônico e pó químico. Unidade Extintora: Define o número de extintores para cada substância. A tabela abaixo mostra para as diferentes substâncias o número de extintores e capacidades necessárias para a constituição de uma unidade extintora. Tipo de extintor - Espuma Número de extintores e capacidade 1 x 10 l ou 2 X 5 l A tabela abaixo mostra o número de unidades extintoras necessárias em função da área a ser protegida. Área coberta Risco Classe de Ocupação Distância Percorrida 500 m2 pequeno A - 01 a metros 250 m2 médio B - 03 a metros 150 m2 alto C - 07 a metros - Água pressurizada ou Água Gás -Gás Carbônico -Pó químico 1 x 10 l 2 x 10 l 1 x 6 kg 2 x 4 kg 3 x 2 kg 4 x 1 kg 1 x 4 kg 2 x 2 kg 3 x 1 kg Em qualquer caso, deve-se instalar duas unidades no mínimo por pavimento; e para locais de difícil acesso utilizar extintores de grande porte sobre rodas com capacidade na faixa de 160 litros e jato com alcance de 15 metros.
6 Localização de extintores Como regras gerais, deverão ser observadas: 1. Fácil visualização; 2. Fácil acesso; 3. Estar assinalado com um círculo ou seta vermelhos com borda amarela; 4. Marcar o piso com uma área de no mínimo 1m x 1m, não podendo a mesma ser obstruída. Incêndio/Projeto Ao nível do projeto do layout deverão ser considerados para cada centro de produção ou agrupamento destes: 1. A classe de ocupação; 2. Os riscos isolados; 3. O sistema de combate ao incêndio (extintor ou hidrante); 4. O número de unidades extintoras necessárias (em função da classe de ocupação e do tipo de substância); 5. A localização e acessos aos extintores e hidrantes.
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