Sexualidade na adolescência Ministério da Saúde. Saúde do - portal.saude.gov.br

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sexualidade na adolescência Ministério da Saúde. Saúde do - portal.saude.gov.br"

Transcrição

1 Sexualidade na adolescência Ministério da Saúde. Saúde do - portal.saude.gov.br Por: Stella R. Taquette A sexualidade, uma das características mais importantes do ser humano, está presente desde os primórdios da vida. O ser humano é movido por suas pulsões libidinais direcionadas à busca do prazer e estas se manifestam muito precocemente. Manifestações sexuais podem ser visualizadas em imagens ultrassonográficas de fetos do sexo masculino, como por exemplo a ereção peniana. Já as meninas desde os primeiros dias de vida apresentam lubrificação vaginal. Estes comportamentos são uma demonstração da potencialidade biológica para o desenvolvimento da sexualidade. Sensações sexuais estão presentes durante todo o desenvolvimento da criança, desde a amamentação até o início pubertário, quando então há uma intensificação destas sensações. É com a chegada da puberdade, com o desenvolvimento físico, que o ser humano se torna apto a concretizar a sexualidade plena através do ato sexual propriamente dito, que permite tanto obter prazer erótico como procriar. O aumento do interesse sexual coincide com o surgimento dos caracteres sexuais secundários. Este interesse é influenciado pelas profundas alterações hormonais deste período da vida e pelo contexto psicossocial. O prazer resultante do ato sexual diferencia o ser humano do restante dos animais. Ele é o único ser que, objetivamente, pode ter relação sexual só pelo prazer e não com finalidade reprodutiva (Levin, 1969; Dolto, 1977) e na adolescência isso se torna evidente (Silber, 1985). Apesar da sexualidade ser definida como um conjunto de fenômenos que permeia todos os aspectos de nossa existência ela é vista inicialmente como um fenômeno biológico. Porém, sabe-se que é também social e psicológico e só pode ser compreendido quando situado no âmbito e nas regras da cultura em que se vive. Em cada sociedade são diferentes as proibições e permissividades em relação à atividade sexual. No processo de adaptação cultural do ser humano, o controle da sexualidade é um dos aspectos centrais. Praticamente todas as culturas impõem alguma forma de restrição ao comportamento sexual. A complexidade e ambigüidade da sexualidade residem principalmente no fato da reprodução não ser seu objetivo primordial. Historicamente podemos observar que a sociedade humana se iniciou com uma proibição ao livre exercício da sexualidade, o tabu do incesto (Lévy-Strauss apud Dor, 1989). A religião também exerceu e ainda exerce grande influência no comportamento sexual dos indivíduos. Segundo a interpretação da igreja católica sobre a criação do mundo, Adão e Eva foram expulsos do paraíso porque se tornaram sexuados. No paradigma monástico do início da era cristã, todas as pessoas sexuadas eram consideradas pecadoras. Só os monges, que viviam isolados no deserto eram puros. Porém, mais tarde, no século IV, outra interpretação foi dada por Santo Agostinho, que acreditava que o castigo divino a Adão e Eva deveu-se ao prazer resultante do ato sexual e não ao ato em si. A partir daí, a concupiscência da carne, passou a ser considerada um pecado (Ariès & Duby, 1995). Em outras culturas e em outras épocas da humanidade restrições ao livre exercício da sexualidade foram impostas por motivos econômicos, como por exemplo no desenvolvimento da sociedade capitalista o sexo foi reprimido porque ser incompatível com o trabalho (Foucault, 1988). Em nossa sociedade sexo ainda é um tabu e os problemas relativos à sexualidade são muito freqüentes. Acompanhar desde cedo o processo de desenvolvimento pode ajudar o adolescente a prevenir problemas futuros como abuso sexual, gravidez não desejada, promiscuidade ou dificuldades sexuais propriamente ditas como frigidez, impotência sexual, ejaculação precoce, etc. Desenvolvimento Psicossexual Freud, o pai da psicanálise, elaborou uma teoria sobre a sexualidade, até hoje referida pela maioria dos autores. Ele classificou o desenvolvimento sexual em cinco fases: oral, anal, fálica, latência e genital, conforme a idade do indivíduo e a localização corporal da principal fonte de sentimentos prazerosos.

2 Primeiro ano de vida Nesta etapa da vida, o bebê a princípio não se diferencia de sua mãe, sentindo-se ligado a ela, como se ambos fossem uma só pessoa. Sua comunicação com o mundo se dá principalmente através da boca, pela sucção e pelo choro. O bebê sente-se bem quando suas necessidades orgânicas internas são saciadas através da amamentação. Ele sente-se seguro e calmo também quando é acariciado e aconchegado ao colo. Esta etapa foi denominada por Freud de fase oral, pois a boca é a parte do corpo onde há primazia dos sentimentos prazerosos. Porém, não é só a boca a detentora destes sentimentos prazerosos nesta fase. O bebê também gosta e necessita ser acariciado em todo o seu corpo. Durante o primeiro ano de vida o bebê descobre fortuitamente seus genitais e sente prazer em tocá-los. É comum em serviços de saúde vermos os bebês manipularem seus genitais assim que suas mães retiramlhes a fralda para serem examinados pelo médico. O hábito de chupar o dedo ou a chupeta, a necessidade de colocar tudo na boca, quando já tem coordenação motora para isso, o desejo de morder, tudo isso é representativo do prazer que o bebê sente na região oral. Segundo ano de vida Durante o segundo ano de vida a criança se desliga parcialmente das necessidades orais, passando a se concentrar em outras atividades recém adquiridas. Ela já consegue andar e explorar melhor o ambiente em que vive. Nesta etapa muita atenção é dada às regiões genitais, pois é nesta fase que se adquire o controle esfincteriano. A partir dos 18 meses a criança já tem potencialmente maturidade neurológica para conter os esfíncteres, quando está desperta. Com o treinamento exercido pelos pais, a criança concentra grande parte de sua energia na aprendizagem deste controle e fica atenta à manipulação de seu corpo, quando é higienizada. Freud denominou esta etapa de Fase anal, por observar o grande prazer que as crianças demonstravam na região anal. As crianças freqüentemente brincam com a retenção de suas fezes e urina. Muitas revelam o prazer que sentem na região anal retardando o ato de defecar até a hora em que o bolo fecal acumulado produz violentas contrações musculares e sua passagem pelo esfíncter anal causa grande excitação das mucosas. Freud considera a retenção das massas fecais uma excitação masturbatória da zona anal. Terceiro ao sexto ano de vida Esta etapa é muito marcante no desenvolvimento do ser humano. As crianças descobrem de fato seus órgãos genitais e percebem as diferenças que existem entre meninos e meninas. É também nesta fase que percebemos uma ligação afetiva preferencial da criança com o genitor do sexo oposto. Ao descobrir os genitais, a grande diferença entre os sexos observada pelas crianças é a presença do pênis nos meninos e a sua falta nas meninas. Há evidências de que as meninas pensam não ter pênis porque alguém lhes cortou ou que ele ainda vai crescer. Elas se sentiriam inferiorizadas em função deste fato, mas há teorias que sustentam que a verdadeira fonte deste sentimento de inferioridade estaria na condição social da mulher, que simbolizaria na falta do pênis seu sentimento de inferioridade. Esta fase se caracteriza por uma grande curiosidade sexual. As crianças adoram olhar as pessoas desnudas e também serem olhadas e se manipularem. Ao descobrir os genitais, estes são explorados e manipulados. A manipulação é prazerosa e com isso a criança tende a repeti-la outras vezes. Freud denominou esta etapa da vida de Fase fálica, devido à primazia de as sensações prazerosas estarem anatomicamente localizadas na região do falus genital (Freud, 1958b). As crianças nesta fase mostram preferência pelo genitor do sexo oposto, muitas vezes até dizendo literalmente: vou casar com o papai ou minha mãe é minha namorada, tentando excluir o outro genitor da relação familiar, mesmo sabendo que gosta também do outro e até sentindo culpa por querer expulsá-lo desta relação amorosa. A este triângulo amoroso Freud denominou de Complexo de Édipo, baseado na peça homônima Édipo rei, escrita na antigüidade por Sófocles. Esta peça ilustra a relação amorosa existente entre pais e filhos, a quebra do tabu do incesto e sua repercussão no futuro (Azoubel Neto, 1993). Freud define o Complexo de Édipo como um conjunto organizado de desejos amorosos e hostis que a criança experimenta relativamente a seus pais. Ao descobrir a diferença entre os sexos no terceiro ano de vida, o menino tende a se aproximar apaixonadamente de sua mãe, tentando excluir o pai desta relação. Porém, provavelmente sente muita culpa por isso, pois o pai também é amado e importante para ele. Segundo Freud, ele teme ser castigado por desejar a exclusão do pai e perder seu pênis; ser

3 castrado e se tornar uma menina, que ele imagina ter sido castrada. A menina, quando descobre que não tem pênis, demonstra sentimento de inferioridade. Tenta urinar na mesma posição dos meninos e muitas vezes afirma ter preferido ser homem. Depois de algum tempo entende que nunca vai ter um pênis, pois sua mãe jamais teve um. A partir daí ela se aproxima do pai, que possui o que ela não tem. No período edípico, as crianças enfrentam sentimentos e sensações de atração sexual pelo genitor do sexo oposto, além do ciúme, culpa, medo e hostilidade em relação ao genitor do mesmo sexo. O complexo também incluiria a culpa associada a estes sentimentos. Porém é importante lembrar que todas estas interpretações do comportamento das crianças em seu desenvolvimento são dependentes da cultura em que vivemos. É impensável o conceito de um Édipo sem uma cultura que o sustente. A determinante psicológica faz parte da infra-estrutura de todo sistema social e a situação edípica e as relações familiares representam o veículo e a vertente principal da formação do ser social e de sua identidade. Sétimo ano de vida à puberdade Nesta idade as crianças já estão na escola, iniciando seu aprendizado formal. Grande parte da energia libidinal é deslocada para este aprendizado. Muitas atividades novas surgem. A criança passa a conviver com muitas outras crianças e sente muito prazer nestas atividades, desligando-se parcialmente das questões relativas a seus genitais. Freud denominou este período de Fase de latência, na qual parece não haver primazia de sentimentos prazerosos em nenhuma parte anatômica do corpo. O período de latência se iniciaria quando o complexo de Édipo entra em declínio. Este declínio corresponderia à consciência da criança de que é impossível realizar seu duplo desejo, amoroso e hostil, em relação aos pais. Não podendo se livrar do rival (o genitor do mesmo sexo), a criança procuraria se identificar com ele (Freud, 1958c). Neste período o pai e a mãe tornariam-se modelos do papel masculino e feminino para filho e filha respectivamente. Ao se desligar um pouco de suas tensões sexuais, a criança passa a se interessar pelo aprendizado da escola, que lhe possibilita a aquisição de novos conhecimentos e diferentes conquistas. Esta fase termina com o início da puberdade. A energia libidinal nesta fase de latência está mais voltada ao ensino formal e à aquisição de novas habilidades. Período pubertário O início da puberdade, com o estímulo dos hormônios sexuais, propicia uma intensificação das emoções sexuais. Com o desenvolvimento do corpo e dos órgãos genitais, há um aumento do desejo sexual, que agora tem um órgão sexual pronto para consumá-lo. A masturbação volta a ser freqüente, não mais como uma atividade auto-erótica e sim com um fim sexual (Knobel, 1984). Ou seja, na fase fálica as crianças se masturbam por sentir prazer neste ato. Na fase pubertária, em que os órgãos genitais estão em desenvolvimento, os adolescentes se masturbam pensando em alguém, imaginando um ato sexual. É nesta fase que ocorre o início da atividade sexual genital propriamente, a que Freud denominou Fase genital. Características do comportamento sexual na adolescência O comportamento sexual de um indivíduo depende não só da etapa de desenvolvimento em que se encontra, como do contexto familiar e social em que vive. Na atualidade, a sociedade tem fornecido mensagens ambíguas aos jovens, deixando dúvidas em relação à época mais adequada para o início das relações sexuais. Ao mesmo tempo em que a atividade sexual na adolescência já é vista como um fato natural, largamente divulgado pela mídia, que estimula a aceitação social da gravidez fora do casamento, ainda se vêem a condenação moral e religiosa ao sexo antes do matrimônio e atitudes machistas rejeitando as mulheres não virgens. Este contexto dificulta o relacionamento entre as moças, de quem são cobradas atitudes castas, e os rapazes, que têm de provar sua masculinidade precocemente, com o início muitas vezes prematuro da atividade sexual, por pressão social. Outro aspecto importante é a defasagem existente entre a maturidade biológica, alcançada mais cedo, e a maturidade psicológica e social que cada vez mais tarde se torna completa. Perante este

4 quadro os jovens se encontram perdidos, sem um parâmetro social claro de comportamento sexual e com uma urgência biológica a ser satisfeita em idade precoce. Em relação à etapa do desenvolvimento, observam-se as seguintes características do comportamento sexual adolescente: Adolescência precoce (10 aos 14 anos) Esta é a fase da grande transformação biológica, em que o comportamento sexual depende destas mudanças físicas. Os adolescentes ficam se comparando uns aos outros e, como há uma grande variabilidade no desenvolvimento pubertário, os que ainda não se desenvolveram se sentem inferiorizados e os que já têm um corpo formado se angustiam com a nova postura que têm de assumir, sem ter ainda maturidade. Eles se sentem envergonhados e já não trocam de roupa na frente dos pais e irmãos. Têm dificuldade de conversar com adultos, principalmente com os pais, devido ao recrudescimento do complexo de Édipo, característico desta fase. O adolescente revive o triângulo edípico e teme a consumação do incesto, pois tem sensação erótica em relação aos pais; por isso sente dificuldade de contato físico com estes, em contraste com manifestações carinhosas anteriores. Nesta etapa a sexualidade ainda é indiferenciada e a masturbação é a conduta sexual mais freqüente. As mudanças do corpo, neste período, são mais rápidas do que a capacidade dos adolescentes de assimilarem cada nova imagem que surge. Sintomas hipocondríacos e psicossomáticos são freqüentes, como: bulemia, anorexia, cefaléias, alergias, depressão, etc. Adolescência média (15-16 anos) O relacionamento amoroso (namoro ou o ficar com alguém) geralmente se inicia nesta fase. Já há uma aceitação maior das transformações físicas, resultando em um corpo adulto com capacidade reprodutiva. As meninas tendem a usar roupas que expõem seu corpo sedutoramente. No namoro as carícias são progressivas até culminar com a relação sexual genital, que ocorre geralmente nesta fase. A sexualidade contribui com a autoestima do jovem e faz parte da formação da identidade do indivíduo. É durante a adolescência que se define e se consolida a identidade sexual. Pode haver relacionamentos e fantasias homossexuais que não implicam uma homossexualidade futura e sim uma experimentação sexual. Adolescência tardia (17 a 20 anos) Nesta etapa a identidade sexual já está definida e a maior estabilidade afetiva favorece a busca de um objeto amoroso único. O namoro apaixonado é freqüente. À medida em que há maior maturidade psicológica e social, o jovem evolui para a independência econômica da família e para um relacionamento afetivo mais duradouro. Construção da Identidade sexual Durante a adolescência é comum observarmos uma fase de homossexualidade, em que as meninas convivem com suas amigas intimamente, trocando confidências e os meninos buscam parceiros para brincadeiras e vivências. É uma fase de experimentação sexual, que geralmente não influi na identidade sexual adulta futura. A identidade sexual adulta se define e se afirma durante todo o processo evolutivo pela identificação. Segundo Werebe (1979), a orientação sexual de um indivíduo está mais ligada ao sexo que lhe foi atribuído quando do nascimento e à atitude do ambiente do que ao sexo gonádico propriamente dito. Freud diz que é somente após a puberdade que o comportamento sexual assume sua forma definitiva. A identidade sexual só é consolidada no final da adolescência, com a passagem para a idade adulta (Aberastury et al., 1988). Segundo a teoria psicanalítica, na infância existe uma bissexualidade que vai sendo substituída pela identidade sexual masculina ou feminina à medida que ocorrem as transformações biológicas do corpo e as condutas psicológicas e sociais são apreendidas. A moda unissex mostra claramente a ambivalência da definição sexual na adolescência. Através da roupa e do cabelo pode-se ver como o jovem expressa seus conflitos de identificação sexual. Portanto é normal que na adolescência apareçam períodos de predomínio de aspectos femininos no menino e masculinos na menina. A posição heterossexual adulta exige um processo de flutuação e aprendizagem de ambos os papéis. As experiências homossexuais ocasionais entre adolescentes não podem ser consideradas patológicas, pois é um processo de angústia da definição sexual.

5 Abuso sexual Ter a noção de que o sentimento sexual existe e está presente em todas as etapas da vida é um dado importante que se deve ter em mente para se prevenir o abuso sexual, freqüente em nosso meio. As crianças e adolescentes são vulneráveis a abusos sexuais e às vezes se submetem porque têm prazer em serem acariciados e manipulados. Os jovens têm uma necessidade especial de relacionamentos próximos. Se esta necessidade não é preenchida, eles podem procurar outros meios de satisfazê-la e acabar submetidos a abusos sexuais, sendo que na realidade estão em busca de carinho e afeto. Outro aspecto importante a ser ressaltado é que durante a adolescência há uma reativação do complexo de Édipo, que agora pode ser concretizado de fato, pois já há maturidade biológica para isso. E, além do desejo que os filhos sentem pelos pais, também há o desejo dos pais pelos filhos, que estão no auge de sua beleza e potência físicas. Conseqüentemente o abuso sexual ocorre com mais freqüência dentro da própria casa do adolescente, e este se sente sem condições de buscar ajuda para se livrar desta situação em que tantos sentimentos contraditórios estão envolvidos. Pais e adolescentes devem ser orientados para que estes não se exponham a situações em que o abuso sexual possa ocorrer - por exemplo, ficar a sós com adolescentes ou adultos sem a proteção de pessoas de confiança -, proteger-se de ambientes promíscuos e procurar ajuda nos casos em que houver abuso ou suspeita de abuso. É importante também orientá-los sobre aspectos de seu desenvolvimento, respondendo suas dúvidas a respeito de sexo, conscientizando-os da presença intensa dos sentimentos sexuais em todos os seres humanos. Abordagem da sexualidade Como é durante a adolescência que o desenvolvimento sexual adquire a sua plenitude, permitindo a procriação, é fundamental que este tema seja privilegiado pela equipe de saúde que atende o adolescente. Quando um/uma adolescente procura um serviço de saúde, por qualquer motivo, é uma grande oportunidade para que se possa orientá-lo(la) sobre questões sexuais e identificar se há algum problema nesta área. É importante também chamar a atenção que lidar com questões relativas à sexualidade dos pacientes é também mobilizar sentimentos e experiências do próprio profissional envolvido. Um adolescente pode procurar um serviço de saúde para esclarecer dúvidas em relação a seu corpo ou ao funcionamento de seus órgãos genitais. Porém ele também pode procurar este serviço com queixas somáticas ou dificuldades de relacionamento em algum ambiente social que tem como pano de fundo um problema de natureza sexual. Portanto, em qualquer atendimento de um adolescente em um serviço de saúde a questão da sexualidade deve ser abordada. Em primeiro lugar precisamos identificar em que fase do desenvolvimento puberal o/a adolescente se encontra, pois, como já foi descrito acima, existem preocupações características das diversas fases da adolescência. Em seguida é importante perguntar sobre as experiências sexuais que o/a adolescente já teve. Para não invadir ou ferir a timidez de alguns adolescentes e se obter respostas sinceras, deve-se primeiro falar de assuntos neutros. Perguntar genericamente sobre a escola, atividades nas horas de lazer, sobre amigos. Depois perguntar sua opinião sobre namoro, orientação sexual recebida em casa, etc. A partir daí já se tem um quadro desenhado sobre o adolescente e pode-se ir direto ao assunto, perguntandolhe como se sente em relação ao sexo, quais as experiências que já teve, prazerosas ou não, traumáticas ou não e que conseqüências ele acha que isso teve para sua vida. A orientação a ser dada pelo profissional de saúde não pode ser preconceituosa e nem carregada de códigos morais ou religiosos. Devem ser utilizadas de preferência terminologias próprias e não gírias. É necessário orientar o adolescente e sua família sobre as transformações que ocorrem em seu corpo, sobre as sensações sexuais, o caráter normal da masturbação, da curiosidade sexual, do tamanho dos órgãos genitais e sobre o ato sexual propriamente dito e suas conseqüências. Enfatizar que o ato sexual envolve duas pessoas, é de caráter íntimo e privado e que ambas têm que estar de acordo com o que está sendo feito e, portanto, prontas para assumir as responsabilidades advindas deste. No caso de adolescentes que já tenham atividade sexual genital, ou estejam prestes a iniciá-la, estes devem ser orientados quanto à anticoncepção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O profissional de saúde deve estar aberto e disponível a responder perguntas que o adolescente ou sua família possam ter. É importante também ser continente às angústias por que passam nessa etapa da vida.

6 Referências Bibliográficas ABERASTURY, A., Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas. AJURIAGUERRA, J., Manual de psiquiatria infantil. São Paulo: Masson. ARIÈS, P. & DUBY, G., História da vida privada I. Do Império Romano ao ano mil. São Paulo, Companhia Das Letras. AZOUBEL NETO, D., Mito e psicanálise. São Paulo: Papirus. CALDERONE, M. S., Adolescent sexuality: elements and genesis. Pediatrics.;4: DOLTO, F., Psicanálise e pediatria. Rio de Janeiro: Zahar. DOR, J., O pai e sua função em psicanálise. Rio e Janeiro, Zahar. FREUD, S., 1958a. Uma teoria sexual.. In: Obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Delta;. p , 1958b. A organização genital infantil. In: Obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Delta;. p , 1958c. Fim do Complexo de Édipo. In: Obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Delta. FOUCAULT, M., História da sexualidade I - a vontade de saber. Rio de Janerio, Graal. KNOBEL, M., Adolescência e sexualidade. Rev. Inst. Psicol. PUCCAMP; 1: LEVIN, M., Healthy sexual behavior. Pediatr. Lin. N. Am.; 16: MORENO, J L., Psicoterapia de grupo e psicodrama. Campinas: Editorial Psy. NETTING, N. S., Sexuality in youth culture: identity and change. Adolescence 27: SILBER, T. J. & WOODWARD, K., Enfermidades de transmissión sexaul durante la adolescencia. In: OPAS, La salud del adolescente y el joven en las Americas, Washington, WEREBE, M. J. G., Estudo sobre a sexualidade do adolescente: análise crítica. Ciênc. Cult. 31:

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Educação Sexual no desenvolvimento infantil Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Início dos questionamentos: Educação Sexual... Quando, onde, por quem e como falar sobre este tema? É preciso que o professor/os

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

A última relação sexual

A última relação sexual PARTE G QUESTIONÁRIO AUTO-PREENCHIDO (V1 - M) As próximas perguntas são sobre a sua vida sexual. É muito importante que responda, pois só assim poderemos ter informação sobre os hábitos sexuais da população

Leia mais

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 Este artigo trata da difícil relação entre a teoria psicanalítica, que tradicionalmente considerava os comportamentos eróticos entre pessoas

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO NO CICLO DE VIDA

O DESENVOLVIMENTO NO CICLO DE VIDA O DESENVOLVIMENTO NO CICLO DE VIDA Estágio Pré-natal Concepção ao Nascimento Formação da estrutura e órgãos corporais básicos; O crescimento físico é o mais rápido de todos os períodos; Grande vulnerabilidade

Leia mais

DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL

DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL Professor Responsável: Mohamad A. A. Rahim Quadro sinóptico baseado na bibliografia sugerida em cada aula DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL 1. SEXUALIDADE E LIBIDO Libido : é uma fonte original de energia afetiva

Leia mais

RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UMA COMPREENSÃO PSICANALÍTICA

RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UMA COMPREENSÃO PSICANALÍTICA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UMA COMPREENSÃO PSICANALÍTICA Cléa Maria BALLÃO; clea.ballao@uol.com.br; Rosanna Rita SILVA; rosanna@irati.com.br Carolina Macieira LOPES; cmlopes88@hotmail.com Universidade Estadual

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

ADOLESCÊNCIA NORMAL Tamara Santos de Souza (fonte: http://psicologiaereflexao.wordpress.com/)

ADOLESCÊNCIA NORMAL Tamara Santos de Souza (fonte: http://psicologiaereflexao.wordpress.com/) ADOLESCÊNCIA NORMAL Tamara Santos de Souza (fonte: http://psicologiaereflexao.wordpress.com/) Arminda Aberastury foi pioneira no estudo da psicanálise de crianças e adolescentes na América Latina. A autora

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Ementa Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas. Compreender

Leia mais

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL Belo Horizonte 1999 INTRODUÇÃO A Psicologia Comunitária tem sido um dos campos onde a Psicologia tem tido um expressivo crescimento. Trabalhar em comunidades

Leia mais

SEXUALIDADE &AFECTOS

SEXUALIDADE &AFECTOS SEXUALIDADE &AFECTOS UMA ENERGIA QUE NOS MOTIVA A PROCURAR AMOR, TERNURA, INTIMIDADE CONTACTO, (OMS) A necessidade de estarmos próximos de outras pessoas, de receber e dar carinho, amor, miminhos, beijinhos

Leia mais

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas.

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. ENTENDENDO A ADOLESCÊNCIA A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. Ao mesmo tempo, aumentam as responsabilidades

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein 1. As Bases Estruturais Melanie Klein afirma que o Complexo de Édipo inicia-se nos primeiros anos de vida, e que possui um começo semelhante em

Leia mais

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com

Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia- UNESP. E-mail: rafaela_reginato@hotmail.com 803 AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL INFANTIL NO CONTEXTO ESCOLAR Rafaela Reginato Hosokawa, Andréia Cristiane Silva Wiezzel Pedagogia, Departamento de Educação, Faculdade de

Leia mais

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Edna G. Levy A questão da gravidez na adolescência é muito mais comum do que parece ser, a reação inicial e geral é que este problema só acontece na casa dos outros, na nossa

Leia mais

Área - Relações Interpessoais

Área - Relações Interpessoais Área - Relações Interpessoais Eu e os Outros ACTIVIDADE 1 Dar e Receber um Não. Dar e Receber um Sim. Tempo Previsível 60 a 90 m COMO FAZER? 1. Propor ao grupo a realização de situações de role play, em

Leia mais

Educação Sexual: Quem ama cuida. Cuide-se!*

Educação Sexual: Quem ama cuida. Cuide-se!* Educação Sexual: Quem ama cuida. Cuide-se!* SANTOS, Jessica Suriano dos 1 ; ANJOS, Antônio Carlos dos 2 ; RIBEIRO, Álvaro Sebastião Teixeira 3 Palavras-chave: Educação Sexual; Doenças Sexualmente Transmissíveis;

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

Aos 4 anos. Desenvolvimento Psicológico. i dos Pais

Aos 4 anos. Desenvolvimento Psicológico. i dos Pais i dos Pais Aos 4 anos Aos 4 anos de idade várias competencias intelectuais e emocionais surgem mais integradas dando à criança um acréscimo de autonomia e iniciativa no contexto das relações com os adultos

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Violência no namoro. O que os pais precisam saber

Violência no namoro. O que os pais precisam saber Violência no namoro O que os pais precisam saber Os desejos sexuais normalmente tornam-se mais fortes na adolescência. Neste período começam os namoros e os pré-adolescentes e adolescentes experimentam

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para 5- Conclusão: O presente programa de intervenção precoce é perfeitamente aplicável, desde que algumas recomendações sejam feitas com relação a alguns de seus procedimentos e às categorias de desenvolvimento

Leia mais

FALANDO DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO

FALANDO DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO FALANDO DE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO A criança portadora de doença cardíaca congênita e o adoecer as emoções e dos sentimentos de sua família. Edna G. Levy O coração está associado à vida e à morte. É o primeiro

Leia mais

Relacionamento Amoroso

Relacionamento Amoroso CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Relacionamento Amoroso Luisa Guedes Di Mauro Natália Gióia Cípola

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Psicologia Integral Disciplina: Antropologia II. Sexualidade, Desvio e Norma Permissões e Limites

Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Psicologia Integral Disciplina: Antropologia II. Sexualidade, Desvio e Norma Permissões e Limites Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Psicologia Integral Disciplina: Antropologia II Sexualidade, Desvio e Norma Permissões e Limites Mariana Cervi Marques Fernandes RA 922901 Resumo Dos

Leia mais

Identificação do projeto

Identificação do projeto Seção 1 Identificação do projeto ESTUDO BÍBLICO Respondendo a uma necessidade Leia Neemias 1 Neemias era um judeu exilado em uma terra alheia. Alguns dos judeus haviam regressado para Judá depois que os

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO PRISCILLA DAIANNE GEREMIAS VIDAS REPAGINADAS CAMPINAS 2012 PRISCILLA DAIANNE GEREMIAS VIDAS REPAGINADAS Campinas, Conceito

Leia mais

PAPO DE HOMENS 24/08/2013 PALESTRA HOMENS - PORNOGRAFIA

PAPO DE HOMENS 24/08/2013 PALESTRA HOMENS - PORNOGRAFIA Sobre a Pornografia: O que é? De forma geral, podemos dizer que pornografia é a representação da nudez e do comportamento sexual humano com o objetivo de produzir excitamento sexual. Esta representação

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A formação moral de um povo

A formação moral de um povo É um grande desafio evangelizar crianças nos dias de hoje. Somos a primeira geração que irá dizer aos pais e evangelizadores como evangelizar os pequeninos conectados. Houve um tempo em que nos colocávamos

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

Ficha de Informação da Criança

Ficha de Informação da Criança Ficha de Informação da Criança Data: / / Nome: Data de Aniversário: / / Sexo: Masculino Feminino Apelido: Língua materna: Nome do pai: Língua materna: Nível de inglês: Nome da mãe: Língua materna: Nível

Leia mais

Setembro, 2008. Fátima Barbosa

Setembro, 2008. Fátima Barbosa Uma nova realidade, um novo desafio Setembro, 2008. História de um Cuidador Tenho 65 anos, fui emigrante na França e na Alemanha e cá em Portugal trabalhei em várias zonas. Sempre gostei da vida! Reformei-me

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

DISTÚRBIOS ALIMENTARES DISTÚRBIOS ALIMENTARES Adolescência Período da vida entre a infância e a idade adulta. Fase decisiva na vida do ser humano. Fase de experiências, mudanças físicas, psicológicas e emocionais, que são avaliadas

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Planificação Anual Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Competências Aprendizagens Atividades/Estratégias Avaliação o Relacionar alimento

Leia mais

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na 48 1.5. Aberastury: o nascimento de um neo-kleinianismo Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na Argentina, Arminda Aberastury fazia parte do grupo de Angel Garma, que

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

A fala freada Bernard Seynhaeve

A fala freada Bernard Seynhaeve Opção Lacaniana online nova série Ano 1 Número 2 Julho 2010 ISSN 2177-2673 Bernard Seynhaeve Uma análise é uma experiência de solidão subjetiva. Ela pode ser levada suficientemente longe para que o analisante

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

A ILUSÃO NOS ADOECE E A REALIDADE NOS CURA. O ENIGMA DA DOENÇA E DA CURA

A ILUSÃO NOS ADOECE E A REALIDADE NOS CURA. O ENIGMA DA DOENÇA E DA CURA 1 A ILUSÃO NOS ADOECE E A REALIDADE NOS CURA. O ENIGMA DA DOENÇA E DA CURA José Fernando de Freitas RESUMO Os doentes têm uma relação especial com suas doenças. A mente diz que quer se curar, mas, na realidade,

Leia mais

Elaboração e aplicação de questionários

Elaboração e aplicação de questionários Universidade Federal da Paraíba Departamento de Estatística Curso de Bacharelado em Estatística Elaboração e aplicação de questionários Prof. Hemílio Fernandes Campos Coêlho Departamento de Estatística

Leia mais

CIÊNCIA E PROGRESSO: notas a partir do texto de Pierre Auger denominado Os métodos e limites do conhecimento científico.

CIÊNCIA E PROGRESSO: notas a partir do texto de Pierre Auger denominado Os métodos e limites do conhecimento científico. CIÊNCIA E PROGRESSO: notas a partir do texto de Pierre Auger denominado Os métodos e limites do conhecimento científico. Rafael Augusto De Conti 1. Pensar no progresso da ciência, nos conduz, necessariamente,

Leia mais

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Introdução A maioria das crianças, desde os primeiros tempos de vida, é sociável e procura ativamente

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

Notícias da Quinta do Outeiro

Notícias da Quinta do Outeiro 5ª Edição 03 de Agosto de 2014 Notícias da Quinta do Outeiro Editorial Apresentamos a quinta edição das Notícias da Quinta do Outeiro - Lar para Idosos, Lda, que estará disponível em formato digital e

Leia mais

Programação reencarnatória

Programação reencarnatória Programação reencarnatória UM ENFOQUE EM PACIENTE DIABÉTICO TIPO I Elaboração: www.searadomestre.com.br O LIVRO DOS ESPÍRITOS 258. No estado errante, e antes de começar nova existência corporal, o Espírito

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz

RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO. Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz 1 RELATÓRIO DA OFICINA: COMO AGIR NA COMUNIDADE E NO DIA A DIA DO SEU TRABALHO Facilitadoras: Liliane Lott Pires e Maria Inês Castanha de Queiroz Empresa: SENSOTECH ASSESSORAMENTO E REPRESENTAÇÕES LTDA

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

DISCIPULADO. Um estilo de vida

DISCIPULADO. Um estilo de vida DISCIPULADO Um estilo de vida TRANSIÇÃO O QUE VOCÊ DESEJA? Uma grande Igreja? Uma Igreja saudável? O QUE UMA TRANSIÇÃO SAUDÁVEL EXIGE? I. COMPROMETIMENTO O Pastor/a é a chave. Só vale a pena mudar quando

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

UMA EXPERIENCIA EM CLÍNICA SOCIAL BIOENERGÉTICA BREVE FOCADA

UMA EXPERIENCIA EM CLÍNICA SOCIAL BIOENERGÉTICA BREVE FOCADA 1 UMA EXPERIENCIA EM CLÍNICA SOCIAL BIOENERGÉTICA BREVE FOCADA Marina Ricco Pedroso RESUMO Este trabalho teve início em 1998, com o objetivo de ampliar os posibilidades de atendimento em Bioenergética,

Leia mais

PANORAMA SOCIAL. Relatório Final para Certificação Internacional. Rosana Soares Aranega Nigriello. Brasil

PANORAMA SOCIAL. Relatório Final para Certificação Internacional. Rosana Soares Aranega Nigriello. Brasil PANORAMA SOCIAL Relatório Final para Certificação Internacional Rosana Soares Aranega Nigriello Brasil 2009 Relatório Final Panorama Familiar 2 Coach: Rosana Soares Aranega Nigriello Cliente: JC; 45 anos;

Leia mais

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID.

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. Resumo Alcenir Amorim de Sousa 1 1 Instituto Federal de educação

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE WHOQOL-120 HIV AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Genebra Versão em Português 1 Departamento de Saúde Mental e Dependência Química Organização Mundial da Saúde CH-1211 Genebra

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17

1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17 SUMÁRIO Uma breve introdução, 11 PARTE I As principais dúvidas dos pais 1. Preconceito e discriminação, 14 Homofobia, 17 2. O dilema dos pais: um exemplo, 21 Os limites dos pais, 24 Diálogos no consultório,

Leia mais

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR PROBLEMATIZAÇÃO DA E M MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR FALAS SIGNIFICATIVAS A violência cresce muito São as drogas e estruturas familiares, porque os pais tem que sair para o trabalho e

Leia mais

SEXO. espiritualidade, instinto e cultura

SEXO. espiritualidade, instinto e cultura SEXO espiritualidade, instinto e cultura AGEU HERINGER LISBOA SEXO espiritualidade, instinto e cultura Copyright 2001 by Ageu Heringer Lisboa Projeto Gráfico: Editora Ultimato 2ª edição Maio de 2006 Revisão:

Leia mais

PROGRAMA DE PSICOLOGIA

PROGRAMA DE PSICOLOGIA PROGRAMA DE PSICOLOGIA 12ª Classe 2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Disciplina Opcional Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Introdução ao Psicologia - 12ª Classe EDITORA: INIDE IMPRESSÃO: GestGráfica, S.A. TIRAGEM:

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

PSICANÁLISE: UM SOBREVÔO SOBRE A HISTÓRIA DE SIGMUND FREUD E DE SUAS IDÉIAS

PSICANÁLISE: UM SOBREVÔO SOBRE A HISTÓRIA DE SIGMUND FREUD E DE SUAS IDÉIAS 1 PSICANÁLISE: UM SOBREVÔO SOBRE A HISTÓRIA DE SIGMUND FREUD E DE SUAS IDÉIAS Sandra Mara Volpi 1856: Nasce Sigmund Freud, onde hoje localiza-se a Tchecoslováquia, em uma família de origem judaica em que

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

REAÇÕES E SENTIMENTOS DE FAMILIARES frente ao suicídio

REAÇÕES E SENTIMENTOS DE FAMILIARES frente ao suicídio REAÇÕES E SENTIMENTOS DE FAMILIARES frente ao suicídio TERAPIA DO LUTO Profa. Dra. Angela Maria Alves e Souza Enfermeira-Docente-UFC o suicídio desencadeia o luto mais difícil de ser enfrentado e resolvido

Leia mais

cartões de bolso serié 3 Transmissão das ITS

cartões de bolso serié 3 Transmissão das ITS cartões de bolso serié 3 Transmissão das ITS 1 O que são ITS? São infecções causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios, que se transmitem de pessoas infectadas para outras, através das relações

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA INCLUSOS NO PROJOVEM ADOLESCENTE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA INCLUSOS NO PROJOVEM ADOLESCENTE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA INCLUSOS NO PROJOVEM ADOLESCENTE Angélica da Silva Santos 1, Cicera Rócila Pereira Araújo¹, Lourdes Lanes Ferreira Pereira¹,

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais