Mensagem. Prof. Dr. Moisés Cohen Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mensagem. Prof. Dr. Moisés Cohen Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo"

Transcrição

1

2 Mensagem O aumento de lesões relacionadas a prática esportiva tem exigido de todos os profissionais envolvidos no esporte um melhor entendimento destas lesões em benefício do atleta continuar a desenvolver seu talento, na busca do melhor rendimento possível. O aprofundamento da reflexão sobre a formação e desenvolvimento de recursos no campo interdisciplinar, fez com que procurássemos uma maneira de aproximar os profissionais da mídia neste processo de educação e saúde facilitando a compreensão através da informação de alguns fatores relevantes, como as definições de lesões mais freqüentes no esporte, a terminologia destas lesões e a abordagem adequada na informação do ouvinte ou telespectador. A aproximação do médico do esporte com profissionais da mídia servirá de suporte na elaboração de uma linguagem que possibilite o entendimento do gesto esportivo, da biomecânica do movimento e das diferenças de rendimento durante a prática esportiva. Este manual possibilitará que nosso principal objetivo seja alcançado: a atuação interdisciplinar visando a capacitação dos profissionais da mídia, na fundamentação e no conhecimento da intimidade do maior vilão das quadras e dos campos, a lesão. Procuramos colocar em terminologias mais simples algumas lesões mais frequentes nos esportes e sua ocorrência, bem como informações atuais e não menos importantes sobre o doping no esporte. Espero que seja do agrado de todos, e que possa auxiliá-los em suas atividades profissionais, e que esta parceria passa ser um marco da atuação conjunta em busca da realização e do sucesso do esporte brasileiro. Estaremos sempre a disposição para facilitar a compreensão da lesão.. Prof. Dr. Moisés Cohen Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de São Paulo

3

4 Índice 1. Terminologia Médica das Lesões Esportivas Lesões Esportivas por Sobrecarga Lesões mais frequentes de acordo com a extremidade e o esporte Tratamento das lesões esportivas Tipos de lesões Doping no Esporte... 27

5 1 Termiinollogiia Médiica das Lesões Esportiivas ARTICULAÇÃO As articulações são conexões habituais existentes entre dois ou mais ossos. As articulações podem ser móveis ou não. As articulações móveis estão revestidas de cartilagem como, por exemplo, ombro, cotovelo, mão e joelho e, as articulações não móveis ou com o mínimo de movimento entre os ossos, entre elas a sínfise púbica e a articulação sacrilíaca. 1

6 TENDÃO É uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo que une um músculo a um osso. São estruturas fibrosas cuja função é manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, através da transmissão do exercício muscular aos ossos e articulações. 2

7 LIGAMENTO É um feixe de tecido fibroso que une dois ossos com a função de estabilizar e permitir movimento a uma articulação MENISCOS Estruturas fibrocartilaginosa em formato de meia lua ou crescente, localizad joelho, entre os côndilos do fêmur e da tíbia. Os meniscos têm a função de di e promover a adaptação (melhorar o encaixe) entre as faces articulares do São dois meniscos, um medial e outro lateral, ambos localizados acima formato de meia lua, com uma divisão em corno anterior, corpo e corno poster 3

8 CARTILAGEM ARTICULAR Tecido que reveste os ossos de uma articulação, permitindo o movimento des capaz de suportar grandes pressões. EDEMA (Inchaço) Acúmulo excessivo e anormal de líquido em espaços existentes entre os vasos tecidos do organismo. EQUIMOSE É a mancha roxa visível superficialmente na pele causada pelo extravasament celular decorrente de um evento traumático 4

9 HEMATOMA É o acúmulo sanguíneo causado por ruptura de vasos numa determinada regiã traumático. DERRAME ARTICULAR É o aumento do líquido dentro de uma articulação, decorrente de algu articulação. Quando o acúmulo é de líquido sinovial (excesso do líquido prese ser como consequência de lesão meniscal ou da cartilagem articular, conhecid Se o acúmulo é de sangue na articulação, este aumento do volume é cham geral, associa-se a algum evento traumático como torções ou quedas que ligamento cruzado anterior ou fraturas articulares. Se dentro da articulação ho (pus) chamamos o processo de pioartrite, causado por algum organismo cuja identificados. 5

10 CONTUSÃO (Pancada, Paulistinha, Tostão) Lesão causada por trauma direto (golpe), choque ou queda. FRATURA Perda da continuidade óssea, geralmente com separação em dois ou mais frag Radiografia do joelho direito: fratura da tíbia 6

11 FRATURA POR ESTRESSE Fratura decorrente do excesso de treinamento ou competições, devido a falha d absorver parte do impacto/sobrecarga destinado ao sistema ósseo. SUBLUXAÇÃO Ocorre quando as superfícies articulares são parcialmente separadas. LUXAÇÃO Perda completa do contato ósseo de uma articulação. 7

12 LESÃO MUSCULAR (Estiramento, distensão, fisgada) É causada por um alongamento das fibras musculares, além do seu estado fisiológico, ou pode ser resultante de uma contração muscular excêntrica causando ruptura parcial das fibras normalmente associados a uma fadiga muscular por sobrecarga de treinamento ou competições., As lesões musculares podem ser classificadas em traumáticas e atraumáticas. Entre as traumáticas, estão o estiramento, a contusão e a laceração (ou ruptura, sendo esta parcial ou total). Entre as atraumáticas, estão a cãibra e a dor muscular tardia. CÃIBRA Caracterizada por espasmos intensos ou contrações musculares súbitas, involuntárias e dolorosas de caráter transitório, definido por alguns atletas como uma puxada no músculo seguido por forte dor. INSTABILIDADE É a perda da estabilidade de uma articulação gerando um movimento anormal da mesma, referida pelo paciente como sensação de falseio e insegurança, muito comum nas lesões ligamentares do joelho e tornozelo. 8

13 ARTRITE É conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversas causas. Pode ser acompanhada de dor, edema, derrame articular e dificuldade para movimentação. CANELITE Processo inflamatório na membrana que reveste o osso da tíbia (periósteo), causando dor na região ânteromedial da perna. Pode ser confundida com fratura por estresse. É o nome popular da periostite medial da tíbia. É comum em atletas que praticam futebol, tênis, ciclismo, corrida e ginástica olímpica. 9

14 ENTORSE É a perda momentânea da congruência articular, levando a abertura da articulação além do limite tolerável pelos ligamentos TENDINITE Inflamação aguda ou crônica dos tendões em geral relacionadas à sobrecarga, gerando um processo doloroso que não apresenta alterações ósseas radiográficas. Classificação da tendinite Grau I - dor após atividade Grau II - dor durante e após atividade Grau III - dor antes, durante e após atividade Grau IV - ruptura parcial ou total PUBEÍTE - PUBALGIA Processo inflamatório da articulação da sínfise púbica localizada na região anterior da bacia, causada por esforço repetitivo, geralmente tendo o desequilíbrio muscular como principal fator desencadeante. 10

15 LOMBALGIA Dor na região lombar consequente a um processo inflamatório, contratura muscular ou compressões nervosas, dependendo do local de comprometimento. Quando há compressão do nervo ciático, a dor pode irradiar para o glúteo, coxa e perna, ocasionando o quadro conhecido como ciatalgia. HÉRNIA DE DISCO Entre cada vértebra da coluna existem os discos intervertebrais. Trata-se de um anel constituído por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto. A hérnia de disco aparece quando parte dessa estrutura sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna e se dirigem para o resto do corpo. Pode ser assintomática ou provocar dor de moderada e leve intensidade até dor muito forte e incapacitante. 11

16 FASCEÍTE OU FASCITE PLANTAR Refere-se a uma dor plantar, no ponto de origem da fáscia plantar, na tuberos calcâneo. Caracteriza-se por uma inflamação ocasionada por microtraumatism As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resu degeneração das fibras fasciais que se originam no osso. Esportes ma provocam a fasceíte são: corrida e atividades de salto. ESPORÃO DO CALCÂNEO Calcificação anormal do osso calcâneo, na planta do pé, que causa dor e inflamação dos tendões adjacentes. 12

17 DOR DE CRESCIMENTO Ocorre próxima a articulação do joelho, na região de crescimento dos ossos (fise), em decorrência do desequilíbrio ósseo e muscular. A dor mais comum é na região anterior da tíbia, conhecida como osteocondrite da tuberosidade, ou doença de Osgood-Schlater OSTEOARTROSE Conhecido como desgaste da articulação, é um processo degenerativo caus idade associada ou não a sobrecarga (trabalho, sobrepeso, atividade esportiva) 13

18 INFILTRAÇÃO Aplicação de medicação em qualquer tecido ou articulação com o objetivo de aliviar a inflamação e a dor. PUNÇÃO Introdução de uma agulha intrarticular com objetivo de alívio da dor, diminuição da pressão articular e diagnóstico, caracterizando o líquido sinovial. 14

19 ARTROSCOPIA Procedimento cirúrgico, minimamente invasivo, realizado nas articulações (ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho, tornozelo) com o auxílio de um instrumento (artroscópio) que projeta em um monitor a imagem do interior desta articulação. Utilizada principalmente para realização de procedimentos cirúrgicos, pode ser útil também para auxílio diagnóstico. TERMOS CIRÚRGICOS Reparação: processo cirúrgico que refaz a estrutura lesionada por meio de sutura direta. Normalmente a reparação é realizada nas lesões agudas. Reconstrução: processo que restaura um tecido (ligamento) lesionado por meio de técnicas diretas ou indiretas de substituição deste tecido e, em alguns casos, associado a um reforço. Normalmente as reconstruções são utilizadas nas lesões crônicas ou na substituição de estruturas como o LCA onde não é permitido o reparo direto. 15

20 Meniscectomia: Ressecção completa apenas da lesão do menisco, através da artroscopia. Meniscorrafia: Pontos de aproximação (sutura) para união dos bordos da lesão meniscal. 16

21 2 Lesões Esportiivas por Sobrecarga Os benefícios do esporte são muitos: permite a oxigenação do corpo, libera energia, melhora a circulação sanguínea, ajuda a prevenir a obesidade, diminui a pressão arterial e combate a depressão, entre outras coisas. Por essa razão, atualmente, um grande número de pessoas pratica exercícios. Entretanto, a atividade física encerra alguns riscos, sobretudo quando não praticada corretamente ou quando se desconhecem as próprias limitações. Os aficionados em esportes como os profissionais, sabem que um pequeno descuido, como o aquecimento insuficiente ou um acidente podem levar a algum tipo de lesão. De fato, seis em cada dez pessoas que iniciam um programa de exercícios o abandonam após seis semanas em conseqüência de uma lesão. As lesões esportivas podem ser definidas como qualquer dano corporal que limite a atividade ou que produza um nível de incapacidade ao desportista. Elas podem ser divididas em quatro tipos: ósseas, musculares, tendinosas e articulares. Além disso, podem ser classificadas como agudas e crônicas, dependendo da causa. As lesões desportivas são agudas quando provocadas por um evento traumático, por exemplo, choque de um jogador de futebol contra o outro durante uma partida, ou contra um objeto, ou entorse do tornozelo em um tenista ao virar bruscamente, etc. Lesões desportivas crônicas são aquelas causadas por sobrecarga muscular, ou seja, quando o esforço físico com o tempo, é maior do que um determinado tecido consegue suportar, por exemplo, o cotovelo de tenista ou o joelho de um corredor. Aproximadamente 95% das lesões esportivas são decorrentes de pequenos traumatismos que afetam os tecidos moles, ou seja, os músculos, ligamentos ou tendões. Para uma maior compreensão do tema, a informação foi dividida em parte do corpo e as lesões esportivas mais comuns que as acometem. 17

22 2.1 Lesões mais frequentes de acordo com a extremidade e o esporte CABEÇA O rugby, a ginástica, o hóquei sobre o gelo e a luta livre são as quatro modalidades de esporte que acarretam maior risco à cabeça. As lesões nessa região costumam ser os traumatismos mais graves, visto que ali se encontram os centros nervosos mais importantes do organismo. Geralmente, as causas das lesões agudas da cabeça são devidas ao impacto direto na região de contato ou no lado oposto. As lesões mais comuns incluem contusão, hemorragias, fraturas dos ossos do crânio, além de lesões dentárias, dos olhos, ouvidos e nariz. Quando a pessoa afetada está consciente, os sintomas apresentados são vômitos, zumbido no ouvido, dor de cabeça, náuseas, visão embaçada, perda de memória, convulsões, desorientação, hemorragias, inflamação ou deformidade na região de impacto. No caso do indivíduo estar inconsciente a respiração é irregular, há perda de sangue ou de líquido pelo nariz, boca ou ouvidos, pulso irregular e alterações no tamanho da pupila em resposta à luz. Nessas condições, o quadro pode constituir uma emergência. TRONCO Os esportes que geralmente afetam a região do tronco são os de luta, que podem provocar lesões na coluna vertebral e no tórax. Coluna Vertebral Os desportistas freqüentemente consultam o especialista devido a dores nas costas, uma vez que o exercício submete a coluna vertebral a sobrecargas e pressão excessiva. As lesões mais freqüentes são as contusões, distensões, entorses e fraturas. Na luta livre, por exemplo, o pescoço é a área sob maior risco, e as lesões mais graves são as que podem afetar os que praticam essa atividade física. Entretanto, elas são muito raras, devido aos exercícios 18

23 de fortalecimento a que são submetidos os desportistas e à vigilância dos juízes nos campeonatos. Os tenistas estão expostos a uma ruptura ou contratura do músculo do pescoço, sobretudo no momento do saque. A dor se manifesta de um lado do pescoço, sendo particularmente doloroso girar a cabeça na direção da dor. A região lombar, por outro lado, é afetada em esportes como basquetebol. Vários são os atletas que apresentam dor nessa área, seja por ruptura de ligamento, tendão ou músculo, por deslocamento de um disco ou vértebra, por compressão de um nervo ou por fadiga muscular, causada por postura inadequada ou sobrecarga muscular. Os jogadores de golfe também são propensos à distensão da região lombar, visto que este esporte envolve movimentos unilaterais, ou seja, a coluna lombar é girada em uma única direção. Tórax Nos esportes de contato são comuns as contusões e fraturas das costelas. O sintoma é dor na região afetada, que aumenta com a inspiração e a tosse. COTOVELO Devido ao grande interesse que despertaram nos últimos anos o tênis, o squash, o golfe e o fisiculturismo, o cotovelo é uma das articulações mais sobrecarregadas nos desportistas. Por essa razão é muito importante obter uma técnica adequada, além de desenvolver a força e a flexibilidade das estruturas anatômicas circundantes para prevenir seu desgaste. A lesão mais conhecida é o cotovelo de tenista (epicondilite lateral), causada pelo uso excessivo dos músculos do antebraço. Estima-se que 50% dos jogadores de tênis são acometidos por essa afecção pelo menos uma vez ao longo de suas carreiras. A idade em que essa lesão aparece com maior freqüência é entre os 35 e 50 anos. Alguns dos fatores que aumentam o risco de sofrer esta lesão são o uso inadequado do revés, a baixa resistência dos músculos do ombro e do punho e a empunhadura inadequada da raquete. 19

24 O principal sintoma é uma dor gradual na lateral do cotovelo ao mover o antebraço ou o punho. Outra lesão que afeta essa articulação é o cotovelo de jogador de beisebol (epicondilite medial). Menos comum do que o cotovelo de tenista, essa lesão é produzida por um estresse repetido na inserção dos músculos que produzem a flexão do antebraço, sendo que a dor aparece quando este é girado para dentro. É freqüente nos lançadores de beisebol, nos jogadores de golfe, cricket, nos que praticam remo e nos lançadores de vara. Além disso, afeta os tenistas que tem um saque potente ou que realizam manobras para provocar efeitos na bola. MÃO E PUNHO O voleibol expõe os dedos a constante risco de lesões devido ao freqüente contato dos mesmos com a bola. As tendinites e os entorses das falanges, geralmente ocorrem durante os bloqueios, que é quando o jogador tenta impedir uma cortada. Por exemplo, o choque da bola nos dedos pode flexiona-los para trás e provocar uma lesão nos tendões ou ligamentos. Quando o traumatismo envolve a articulação interfalangiana distal (ponta do dedo) e rompe o tendão que o estende, é conhecido como dedo de martelo. A pessoa afetada sente dor e sensibilidade nessa região. Na maioria dos esportes, a queda com o braço estendido é a causa mais freqüente de fratura do punho. JOELHO De acordo com a Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, mais de 4 milhões de pessoas nos Estados Unidos procuram aconselhamento médico a cada ano devido a problemas no joelho. Essa articulação é uma das que mais sofrem traumatismo em futebolistas, ciclistas, esquiadores, praticantes de luta ou artes marciais, entre outros. Dez por cento das lesões de joelho requerem tratamento cirúrgico. No geral, no basquetebol, as causas de lesões do joelho são as quedas ou entorses. As lesões do menisco ou do ligamento cruzado anterior são muito comuns e podem ter conseqüências importantes no rendimento do jogador. As primeiras costumam ser produzidas por um entorse do 20

25 joelho quando o mesmo é flexionado. Os sintomas incluem uma sensação de ruptura, inchaço e dor ao realizar movimentos giratórios, ao dobrar o joelho ou sentar-se. A lesão do ligamento cruzado anterior ocorre geralmente durante a desaceleração ou parada brusca. É a patologia ligamentar mais freqüente e grave do joelho. No momento que ocorre o traumatismo, o jogador ouve um ruído de Crac, juntamente com uma sensação de instabilidade e sendo difícil mover o joelho. Após algumas horas ocorre dor e é produzida uma efusão (acúmulo e/ou derrame de líquido). O basquetebol, o futebol e o esqui são esportes que expõem os jogadores a esse tipo de traumatismo. A causa mais comum de dor nessa articulação é o joelho de corredor ou síndrome patelo-femoral, que é quando a patela é friccionada contra a extremidade inferior do osso longo da coxa (fêmur) ao movimentar-se (a patela é um osso plano localizado na face anterior do joelho e que faz um movimento suave para cima e para baixo, sem tocar o fêmur quando a pessoa corre). A causa do joelho de corredor pode ser uma falha estrutural (rótula localizada muito acima do joelho), um tendão dos músculos poplíteos muito retesado, estiramento dos tendões de Aquiles ou fragilidade dos músculos que estabilizam a articulação. Esta lesão é caracterizada por dor na rótula ou na região circundante e pelo ruído de atrito do flexionar ou estender o joelho. PERNA Aperna talvez seja a extremidade mais sobrecarregada nos esportes, portanto, não é de estranhar as lesões que ocorrem em partes dela. Em esportes como o futebol ou o hóquei, a tíbia é muito vulnerável, razão pela qual os jogadores geralmente usam proteção. As dores nessa região podem manifestar-se na parte frontal e externa da tibial ou nos músculos da parte posterior ou interna. Tudo dependerá dos músculos afetados. A principal causa é um esforço prolongado e repetido na parte inferior da perna. Outra lesão e a tendinite poplítea, que é uma ruptura do tendão do mesmo nome, responsável por impedir os entorses no sentido externo da metade inferior da perna durante a corrida. A excessiva rotação do pé em sentido interno, bem como descer correndo um terreno em declive, 21

26 tendem a exercer excessiva tensão sobre este tendão, o que pode levar a uma ruptura. Ocorrem dor e inflamação na face externa do joelho quando se desce correndo um terreno em declive. TORNOZELO A lesão mais comum do tornozelo é o entorse, que representa 10 a 30% de todos os traumatismos esportivos agudos. Dados observados nos Estados Unidos indicam que mais de 25 mil pessoas torcem o tornozelo a cada dia. Geralmente, a causa é uma torção no sentido interno (85%). Os sintomas incluem dor, inchaço e, às vezes, de formações na parte lateral do tornozelo. Os desportistas que estão mais expostos ao entorse de tornozelo são os que praticam basquetebol, futebol e os fundistas. A tendinite de Aquiles é também outra lesão comum nessa região e se caracteriza por dor na parte posterior do calcanhar ao começar a correr ou saltar. Ocorre quando a pressão exercida sobre o tendão é maior do que sua própria resistência, como subir ou descer correndo um terreno em declive. Alguns fatores que ajudam a provocar essa tendinite são: a rotação excessiva do pé no sentido interno, utilizar constantemente a extremidade posterior do calcanhar e as pernas arqueadas. Podem estar expostas à lesão as pessoas que gostam de caminhar, correr ou que praticam basquetebol, uma vez que ao saltar muita força é exercida sobre o tendão. PÉ O atletismo é o esporte que mais lesões causa ao pé, devido à sobrecarga que a prática deste esporte impõe a essa região. Os ossos metatarsianos dos três dedos médios são mais suscetíveis a fraturas. Os fatores de risco são em geral arcos pronunciados, tênis inadequados ou o aumento repentino da intensidade ou da quantidade de exercícios. A princípio, o atleta pode sentir dor ao treinar, que cessa quanto o treinamento é interrompido. Entretanto, se a prática for mantida, a dor pode continuar em repouso, inclusive com inchaço da região afetada. 22

27 2.2 Tratamento das lesões esportivas Em geral, antes de consultar um especialista, as lesão esportivas são tratadas com uma técnica conhecido pelas siglas R.G.C.E. (R.I.C.E. em inglês): repouso, gelo, compressão e elevação. Repouso: consiste em imobilizar a área afetada, para poupa-la e impedir que continue sendo exercitada. Gelo: o frio exerce um efeito vasoconstritor prevenindo, portanto, uma hemorragia, diminuindo-a se a mesma ocorrer, além de ajudar a reduzir a inflamação e a dor. Recomenda-se envolver o gelo em uma toalha e aplica-lo durante 30 minutos a cada três horas. Compressão: a bandagem compressiva evita que o edema aumente por meio da diminuição do fluxo de sangue para a região lesada. Além disso, proporciona estabilidade em traumatismos articulares ou fraturas. Elevação: ao elevar a extremidade lesada, é produzido um retorno do sangue que diminui a inflamação. No caso da dor e do inchaço persistirem por mais de 24 ou 48 horas, deve-se procurar aconselhamento médico. Por vezes, como ocorre no tratamento da entorse do tornozelo, da tendinite de Aquiles, do cotovelo de tenista ou da lesão na região lombar, o médico prescreverá antiinflamatórios. 23

28 2.3 Tipos de lesões Lesões ósseas São muito difíceis de prevenir, uma vez que ocorrem geralmente em esportes de contato como o futebol, o rugby, ou os esportes individuais como automobilismo, hipismo ou esqui. O impacto deve ser suficientemente forte para ultrapassar a resistência do osso e fratura-lo (quebrá-lo). São sintomas clássicos das fraturas agudas e tumefação (inchaço), a dor agravada pelo movimento e a deformidade, embora nas fraturas sem deslocamento do osso, esta última característica não esteja presente. As fraturas mais freqüentes em crianças costumam ser as do punho, dedos e antebraço, enquanto em adultos envolvem o punho, tornozelo e pernas. Essas lesões requerem consulta com um traumatologista o mais rápido possível, para que o especialista defina se o tratamento deve ser ortopédico ou cirúrgico. Lesões musculares São as lesões mais freqüentes e são produzidas por duas razões: - falta de alongamento e pré-aquecimento antes da realização de exercícios; - sobrecarga muscular crônica. Os tipos de lesões musculares podem ser divididos principalmente em 5 tipos: Distensão: consiste de um alongamento das fibras musculares além de sua capacidade elástica, mas sem lesão das mesmas. Provoca dor com um certo déficit funcional. Laceração: é a lesão ou ruptura de algumas fibras, mas que conserva a integridade anatômica do músculo. Pode ser total ou parcial, dependendo do número de fibras afetadas. A dor é localizada e muito intensa, além de causar um déficit funcional importante. A localização mais freqüente das rupturas musculares é ao nível da panturrilha. Podem ocorrer em qualquer idade, no entanto, são mais comuns em pessoas de meia-idade e em adultos de mais idade, porque com o 24

29 passar dos anos os músculos perdem a elasticidade e tornam-se mais suscetíveis a traumatismos. Ruptura: é a ruptura ou arrancamento do músculo em sua totalidade ou em grande parte. A dor é aguda e localizada. Ocorre incapacidade funcional importante e, às vezes, uma fratura na região afetada. Contusão: é o resultado da ação direta do agente traumática não cortante, como por exemplo, um golpe direto enquanto se pratica um esporte de contato. Produz dor e incapacidade funcional. Quando o impacto é muito forte e quando a extremidade afetada está apoiada, pode-se suspeitar de uma lesão óssea, para a qual o especialista indicará radiografia para descarta-la ou confirma-la. Contratura: seja por fadiga acumulada ou recuperação deficiente, o músculo é retesado. Por vezes, é produzida nos músculos que circundam uma lesão. A dor é difusa. Lesões tendinosas O uso excessivo ou repetitivo dos tendões produz inflamação, conhecida como tendinite. É uma lesão muito freqüente nos futebolistas ou pessoas que treinam constantemente, além de ser muito incômoda e recorrente. Representa 15 a 25% das consultas em traumatologia desportiva. Os tendões mais afetados pela atividade física são o de Aquiles, dos joelhos, do punho, dos cotovelos e do ombro. O tratamento consiste em repouso, calor local e antiinflamatórios. Lesões articulares Como vimos anteriormente, os músculos e tendões sofrem laceração quando são sobrecarregados. As articulações, por outro lado, são mais propensas às lesões quando os ligamentos e músculos que as sustentam não são suficientemente condicionados ou encontram-se debilitados devido a um entorse. As lesões articulares mais comuns no esporte são: Luxação: ocorre quando os ossos que formam uma articulação perdem o contato entre si. Geralmente, a causa é uma queda de grande magnitude, motivo pelo que este tipo de lesão é mais provável de 25

30 ocorrer em esportes como futebol, rugby, esqui na neve ou aquático e em regiões como os ombros, dedos da mão e cotovelo. Seus sintomas são dor, incapacidade funcional e deformidade anatômica. Entorse: é a laceração parcial ou total de um ligamento, estrutura que ajuda a estabilizar uma articulação. Sem dúvida, a mais comum é a do tornozelo, mas é também freqüentemente observada no punho, joelho ou dedos das mãos. Os entorses podem ser classificados em três tipos: Grau I (leve), Grau II (moderado) e Grau III (grave.) Tudo depende do estado de comprometimento das fibras ligamentares. Os sintomas são dor e tumefação. 26

31 3 Dopiing no Esporte AGÊNCIA MUNDIAL ANTI-DOPING CÓDIGO MUNDIAL ANTI-DOPING A LISTA PROIBIDA 2010 PADRÃO INTERNACIONAL Esta é uma tradução não-oficial da Lista Proibida 2007, editada anualmente e mantida no web site da WADA-AMA (Agência Mundial Anti-Doping): A tradução é uma iniciativa da ANAD-CBAt - Agência Nacional Anti- Doping - Confederação Brasileira de Atletismo. Qualquer discrepância desta tradução com a versão original em inglês disponível no web site da WADA-AMA, prevalecerá a original. A lista de 2010 PROIBIDO Código Mundial Anti-DOPING Uma válida janeiro 2010 Todas as Substâncias Proibidas serão consideradas "Substâncias Substâncias "exceto Substâncias em S1 classes, S2.1 a S2.5, S.4.4 e S6.a e Métodos Proibidos M1, M2 e M3. 27

32 SUBSTÂNCIAS E MÉTODOS PROIBIDOS EM TODOS OS TEMPOS (IN-EA CONCORRÊNCIA OUT-OF-) SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS S1. AGENTES ANABOLIC Os agentes anabolisantes são proibidos. 1. Esteróides anabólicos androgênicos (EAA) a. Exógena * AAS, incluindo: 1-androstenediol (5α-androst-1-eno-3β, 17β-diol); 1-androstendione (5αandrost-1-eno-3,17-dione); bolandiol (19-norandrostenediol); bolasterone; boldenona; boldione (androsta-1,4-diene-3,17-dione); calusterone; clostebol, danazol (17α-ethynyl-17β-hydroxyandrost-4-eno [2,3-d] isoxazole); dehydrochlormethyltestosterone (4-cloro-17β-hidroxi-17α- methylandrosta- 1,4-dien-3-ona); desoxymethyltestosterone (17α-metil-5α-androst-2- en- 17β-ol); drostanolone; ethylestrenol (19-nor-17α-pregn-4-en-17-ol); fluoximesterona; formebolone; Furazabol (17β-hidroxi-17α-metil-5αandrostano [2,3-c]-furazan); gestrinone, 4-Hydroxytestosterone (4,17 β- dihydroxyandrost-4-en-3-ona); mestanolona; mesterolone; metenolone; Methandienone (17β-hidroxi-17α-methylandrosta-1,4-dien-3-ona); Methandriol; methasterone (2α, 17α-dimetil-5α-androstano-3-ona- 17β-ol); methyldienolone (17β-hidroxi-17α-methylestra-4,9-dien-3-ona); metil- 1- testosterona (17β-hidroxi-17α-metil-5α-androst-1-en-3-ona); methylnortestosterone (17β-hidroxi-17α-methylestr-4-en-3-ona); metiltestosterona; metribolone (metiltrienolona, 17β-hidroxi-17α- 28

33 methylestra-4,9,11-trien-3-ona); mibolerone; nandrolona, 19 - norandrostenediona (estr-4-eno-3,17-dione); norboletone; norclostebol; norethandrolone; oxabolone; oxandrolona; oxymesterone; oximetolona; prostanozol (17β-hidroxi-5α-androstano [3,2-c] pirazol); quinbolone; A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de stanozolol; stenbolone; 1-testosterona (17β-hidroxi-5α-androst-1-en-3- um); tetrahidrogestrinona (18a-homo-pregna-4,9,11-Trien-17β-ol-3- ona); trenbolona e outras substâncias com estrutura química similar ou similar efeito biológico (s). b. Endógeno ** AAS, quando administrados exogenamente: androstenediol (androst-5-eno-3β, 17β-diol); androstenediona (androst-4-eno- 3,17-diona); dihidrotestosterona (17β-hidroxi-5α-androstan-3-ona); Prasterona (dehidroepiandrosterona, DHEA); testosterona e os metabolitos e isómeros seguintes: 5α-androstano-3α, 17α-diol; 5α-androstano-3α, 17β-diol; 5α- androstano- 3β, 17α-diol; 5α-androstano-3β, 17β-diol; androst-4-eno-3α, 17α-diol; androst-4-eno-3α, 17β-diol; androst-4-eno-3β, 17α-diol; androst-5- ene- 3α, 17α-diol; androst-5-eno-3α, 17β-diol; androst-5-eno-3β, 17α-diol; 4-androstenediol (androst-4-eno-3β, 17β-diol), 5-androstenediona (androst- 5-eno-3,17-dione); epi-diidrotestosterona; epitestosterona; 3α- hidroxi- 5α-androstan-17-um; 3β-hidroxi-5α-androstan-17-um, 19 - norandrosterona; 19 noretiocholanolone

34 Outros agentes anabolisantes, incluindo mas não limitados a: Clenbuterol, moduladores seletivos dos receptores de andrógeno (SARM), tibolona, zeranol, zilpaterol. Para os fins desta seção: * "Exógenos" se refere a uma substância que não é capaz de ser produzida pelo corpo naturalmente. ** "Endógeno" se refere a uma substância que é capaz de ser produzido pelo corpo naturalmente. S2. HORMONAS PEPTÍDICAS, FATORES DE CRESCIMENTO E RELACIONADOS SUBSTÂNCIAS As seguintes substâncias e seus fatores de liberação são proibidos: 1. Agentes estimuladores da eritropoiese [eg eritropoietina (EPO), darbepoetina (depo), metoxi polietilenoglicol-epoetina beta (CERA), hematide]; 2. Gonadotrofina coriônica (CG) e hormônio luteinizante (LH) em do sexo masculino; 3. Insulinas; 4. Corticotrophins; A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de Hormônio do crescimento (GH), Insulin-like Growth Factor-1 (IGF-1), Factores de crescimento mecânicos (MGFs), Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGF), Fatores de Crescimento de Fibroblastos (FGF), Vascularendotelial Fator de crescimento (VEGF) e Fator de Crescimento de Hepatócito (HGF), bem 30

35 como qualquer fator de crescimento de outras proteínas que afetam tendão do músculo ou ligamento síntese / degradação, vascularização, a utilização de energia, regenerativa capacidade ou a mudança do tipo de fibra; 6. Derivado de plaquetas preparações (por exemplo, de plaquetas Plasma Rich, "sangue spinning ") administrada por via intramuscular. Outras vias de administração exigir uma declaração de uso de acordo com a Norma Internacional para Isenção de Uso Terapêutico. e outras substâncias com estrutura química similar ou biológicos similares efeito (s). S3. Beta-2 agonistas Todos os beta-2 agonistas (incluindo ambos os isómeros ópticos quando relevante) são proibidos excepto salbutamol (máximo de 1600 microgramas em 24 horas) e salmeterol por inalação que requerem uma declaração de uso de acordo com o Internacional Padrão para Isenção de Uso Terapêutico. A presença de salbutamol na urina superior a 1000 ng / ml é presumido não ser um uso terapêutico da substância e será considerado como um Resultado Analítico Adverso, a menos que o atleta prove, através de um controle estudo de farmacocinética, que o resultado anormal foi consequência do uso de uma dose terapêutica (máximo de 1600 microgramas em 24 horas) de inalação salbutamol. S4. ANTAGONISTAS HORMONAIS E MODULADORES As seguintes classes são proibidas: 1. Inibidores da aromatase incluindo, mas não limitados a: aminoglutetimida, anastrozol, androsta-1,4,6-triene-3,17-dione (Androstatrienedione), 4-androstene-3, 6,17 triona (6-oxo), 31

36 exemestano, formestano, letrozol, testolactona. 2. Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs) incluindo, mas não limitados a: raloxifeno, tamoxifeno, toremifeno. 3. Outras substâncias anti-estrogénicas incluindo, mas não limitados a: clomifeno, ciclofenil, fulvestrant. A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de Agentes modificadores da função da miostatina (s), incluindo mas não limitado a: inibidores da miostatina. S5. DIURÉTICOS E OUTROS AGENTES MASCARANTES Os agentes mascarantes são proibidos. Eles incluem: Diuréticos, probenecida, expansores de plasma (eg glicerol; intravenosa administração de albumina, dextran, hidroxietilamido e manitol) e outras substâncias com efeito biológico similar (s). Diuréticos incluem: Amilorida acetazolamida, bumetanida, canrenona, clortalidona, etacrynic ácido, furosemida, indapamida, metolazona, espironolactona, tiazidas (por exemplo, bendroflumetiazida, clorotiazida, hidroclorotiazida), substâncias triantereno e outros com estrutura química similar ou similar efeito biológico (s) (excepto drosperinona, pamabrom e dorzolamida tópica e brinzolamida, que não são proibidas). A autorização para utilização terapêutica para diuréticos e agentes mascarantes não é válida se um Urina atleta contém essa substância (s) em associação com limite ou subníveis de limiar de uma substância exógena Proibido (s). 32

37 A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de MÉTODOS PROIBIDOS M1. MELHORIA DA TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO São proibidos os seguintes: 1. Sangue doping, incluindo a administração autóloga, homóloga ou heteróloga sangue ou produtos eritrocitários de qualquer origem. 2. Aumento artificial da captação, transporte ou libertação de oxigénio, incluindo mas não limitado a perfluoroquímicos, efaproxiral (RSR13) e modificado produtos de hemoglobina (hemoglobina no sangue baseado por exemplo, substitutos, produtos de hemoglobina micro encapsulada), excluindo oxigênio suplementar. M2. MANIPULAÇÃO QUÍMICA E FÍSICA 1. Adulteração, ou tentativa de adulteração, de forma a alterar a integridade e validade das amostras recolhidas nos controlos de dopagem é proibida. Estes incluem, mas não limitado a cateterização e substituição de urina e / ou adulteração (proteases, por exemplo). 2. Infusões intravenosas são proibidas, exceto para aqueles legitimamente recebidos em o curso de internações hospitalares ou de investigação clínica. M3. Doping genético O seguinte, com o potencial de melhorar o desempenho atlético, são proibidos: 1 - A transferência de células ou elementos genéticos (DNA, por exemplo, RNA); 33

38 2 - O uso de agentes farmacológicos ou biológicos que alteram a expressão gênica. Proliferador de peroxissoma ativado δ Receptor (PPARδ) agonistas (por exemplo, GW 1516) e PPARδ-AMP-activated protein kinase agonistas (AMPK) eixo (AICAR, por exemplo) são proibido. A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de SUBSTÂNCIAS E MÉTODOS PROIBIDOS EM COMPETIÇÃO Além das categorias S1 a S5 e M1 a M3 definidas acima, as seguintes categorias são proibidas em competição: SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS S6. ESTIMULANTES Todos os estimulantes (incluindo ambos os isómeros ópticos quando relevante) são proibidos, exceto derivados de imidazol para uso tópico e aqueles estimulantes incluídos no 2010 Programa de Monitoramento *. Estimulantes incluem: a: não-especificado Estimulantes: Adrafinil; anfepramona; amiphenazole; anfetamina; amphetaminil; benfluorex; Benzofetamina; benzilpiperazina; bromantan; clobenzorex; cocaína; cropropamida; crotetamide; dimethylamphetamine; etilamphetamine; famprofazone; fencamine; Fenetilina; fenfluramina; fenproporex; furfenorex; mefenorex; mephentermine; mesocarb; metanfetamina (d -); p-metilanfetamina; Metilenódioxianfetamina; metilenodioximetanfetamina; 34

39 methylhexaneamine (metilexano); modafinil; norfenfluramine; fendimetrazina; fenmetrazina; phentermine; 4 fenilpiracetam (Carphedon); prenilamina; prolintane. Um estimulante não expressamente listados nesta secção é uma Substância Específica. b: Estimulantes especificado (exemplos): Adrenaline ** ; Catina *** ; Efedrina **** ; Etamivan; etilefrina; fenbutrazato; fencamfamin; heptaminol; isometheptene; levmetamphetamine; meclofenoxato; metilefedrina **** ; Metilfenidato; nikethamide; norfenefrine; octopamine; oxilofrine; parahydroxyamphetamine; pemoline; pentetrazol; femprometamina; propilhexedrina; pseudoefedrina ***** ; Selegilina; sibutramina; estricnina; substâncias tuaminoheptano e outros com uma estrutura química similar ou efeito biológico similar (s). A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de * As seguintes substâncias incluídas no Programa de Monitoramento 2010 (bupropion, cafeína fenilefrina, fenilpropanolamina, pipradol, sinefrina) não são consideradas substâncias proibidas. ** 35

40 A adrenalina associada com anestésicos locais ou por administração local (Eg nasal, oftalmológica) não é proibida. *** Catina é proibida quando sua concentração na urina seja superior a 5 microgramas por mililitro. **** Tanto a efedrina como a metilefedrina são proibidas quando a concentração na urina seja superior a 10 microgramas por mililitro. ***** Pseudoefedrina é proibida quando sua concentração na urina é maior de 150 microgramas por mililitro. S7. NARCÓTICOS Os seguintes narcóticos são proibidos: Buprenorfina, dextromoramida, diamorfina (heroína), fentanil e seus derivados, hidromorfona, metadona, morfina, oxicodona, oximorfona, pentazocina, petidina. S8. CANABINÓIDES Natural ou sintética Δ9-tetrahidrocanabinol (THC) e THC-como canabinóides (Eg haxixe, marijuana, HU-210) são proibidos. S9. GLUCOCORTICOSTERÓIDES Todos os glucocorticosteróides são proibidos quando administrados por via oral, intravenosa, intramuscular ou retal. De acordo com a Norma Internacional para Autorização de Utilização Terapêutica, uma declaração de uso deverá ser realizada pelo Atleta para glicocorticosteróides administrado pela intra-articular, periarticular, peritendinoso, epidural, intradérmica e rotas de inalação, exceto como observado abaixo. Preparações tópicas quando utilizadas para auricular, bucal, dermatológico (incluindo iontoforese / fonoforese), gengival, nasal, oftálmica e perianal distúrbios 36

41 não são proibidos e exigem nem uma Isenção para Uso Terapêutico, nem um declaração de uso. A Lista de Substâncias Proibidas de setembro de SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS EM PARTICULAR ESPORTES P1. ÁLCOOL Álcool (etanol) é proibido somente em competição, nos desportos seguintes. A detecção será feita por análise respiratória e / ou sangue. O doping detecção (valores hematológicos) é de 0,10 g / L. Aeronáutica (FAI) Tiro com Arco (FITA) Automobile (FIA) Karate (WKF) Pentatlo Moderno (UIPM) para disciplinas envolvendo tiro Motociclismo (FIM) Ninepin e boliche (FIQ) Motonáutica (UIM) P2. BETA-BLOQUEADORES Salvo disposição em contrário, beta-bloqueadores são proibidos somente em competição, em os seguintes esportes. Aeronáutica (FAI) Tiro com Arco (FITA) (proibido igualmente Fora de Competição) Automobile (FIA) Bilhar e Snooker (WCBS) Bobsleigh (FIBT) Bocha (CMSB) Bridge (FMB) 37

42 Curling (WCF) Golfe (IGF) Ginástica (FIG) Motociclismo (FIM) Pentatlo Moderno (UIPM) para disciplinas envolvendo tiro Ninepin e boliche (FIQ) Motonáutica (UIM) Vela (ISAF) para match race elmos apenas Tiro (ISSF, IPC) (também proibida Fora de Competição) Esqui / Snowboard (FIS) no ski jumping, freestyle antenas / halfpipe e snowboard halfpipe / big air Wrestling (FILA) Beta-bloqueadores incluem, mas não estão limitados a, o seguinte: Acebutolol, alprenolol, atenolol, betaxolol, bisoprolol, bunolol, carteolol, carvedilol, celiprolol, esmolol, labetalol, levobunolol, metipranolol, metoprolol, nadolol, oxprenolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol. 38

Dicas para identificar suplementos que não estão regularizados no Brasil: - Promessas milagrosas e de ação rápida, como Perca 5 kg em 1 semana!

Dicas para identificar suplementos que não estão regularizados no Brasil: - Promessas milagrosas e de ação rápida, como Perca 5 kg em 1 semana! A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu em 2012 a importação e a venda dos suplementos alimentares Jack3D, Oxyelite Pro e Lipo-6 Black. Eles contêm a substância dimetilamilamina (DMAA), que

Leia mais

Lista de Substâncias e Métodos Proibidos Código Mundial Antidopagem 1 de Janeiro de 2007 (Data de Entrada em Vigor)

Lista de Substâncias e Métodos Proibidos Código Mundial Antidopagem 1 de Janeiro de 2007 (Data de Entrada em Vigor) Pág 1 de 14 Lista de Substâncias e Métodos Proibidos Código Mundial Antidopagem 1 de Janeiro de 2007 (Data de Entrada em Vigor) Ratificada pelo Grupo de Monitorização da Convenção Contra a Dopagem do Conselho

Leia mais

A LISTA PROIBIDA DE 2015 CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM

A LISTA PROIBIDA DE 2015 CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM A LISTA PROIBIDA DE 2015 CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM Válida a partir de 1º de janeiro de 2015 De acordo com o artigo 4.2.2 do Código Mundial Antidopagem todas as Substâncias Proibidas devem ser consideradas

Leia mais

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função.

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função. Lesões Meniscais Introdução O menisco é uma das estruturas mais lesionadas no joelho. A lesão pode ocorrer em qualquer faixa etária. Em pessoas mais jovens, o menisco é bastante resistente e elástico,

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

Lista de Substâncias e Métodos Proibidos

Lista de Substâncias e Métodos Proibidos Pág. 1 de 8 Lista de Substâncias e Métodos Proibidos Código Mundial Antidopagem 1 de janeiro de 2015 (data de entrada em vigor) O texto oficial da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos é mantido pela

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia Joelho O joelho é a articulação intermédia do membro inferior, é formado por três ossos:

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre

Leia mais

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento MARINA VERAS Reumatologia REUMATISMOS DE PARTES MOLES INTRODUÇÃO Também denominado de reumatismos extra-articulares Termo utilizado para definir um

Leia mais

A ARTROSCOPIA DO OMBRO

A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO O ombro é uma articulação particularmente solicitada não somente no dia-a-dia normal, mas também na vida desportiva

Leia mais

Informações Sobre o Uso de Medicamentos no Esporte. Departamento Médico

Informações Sobre o Uso de Medicamentos no Esporte. Departamento Médico Informações Sobre o Uso de Medicamentos no Esporte Departamento Médico OITAVA Edição Rio de Janeiro, Brasil MARÇO 2009 Autores EDUARDO HENRIQUE DE ROSE Área Antidoping FRANCISCO RADLER DE AQUINO NETO Laboratório

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

Conteúdo do curso de massagem desportiva

Conteúdo do curso de massagem desportiva Conteúdo do curso de massagem desportiva Massagem desportiva Vamos fazer uma massagem desportiva na pratica. A massagem desportiva pode denotar dois tipos diferentes de tratamento. Pode ser utilizada como

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda.

RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o. Palavras chave: crioterapia, lesões de tecidos moles, fase aguda. O USO DA CRIOTERAPIA NAS LESÕES AGUDAS DE TECIDO MOLE RESUMO: Os tecidos moles podem ser lesados e com essa lesão o organismo responde através do mecanismo de inflamação e o uso da crioterapia vai amenizar

Leia mais

BANDAGEM FUNCIONAL. Prof. Thiago Y. Fukuda

BANDAGEM FUNCIONAL. Prof. Thiago Y. Fukuda BANDAGEM FUNCIONAL Prof. Thiago Y. Fukuda INTRODUÇÃO (BANDAGEM) Refere-se à aplicação de algum tipo de fita protetora que adere à pele de determinada articulação. A bandagem quando aplicada corretamente,

Leia mais

Curso de Treinadores de Voleibol Nível I. Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR

Curso de Treinadores de Voleibol Nível I. Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR Alfredo Silva Fisioterapeuta Osteopata Lesão: é qualquer tipo de ocorrência, de origem traumática ou de sobre uso, da qual resulta incapacidade

Leia mais

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA É inquestionável que a melhora na aptidão física, com os conseqüentes benefícios físicos e fisiológicos, permite as pessoas portadoras de reações alérgicas suportar com mais tranqüilidade os seus agravos

Leia mais

ERGONOMIA. Anatomia e Fisiologia - Limitações do Organismo Humano

ERGONOMIA. Anatomia e Fisiologia - Limitações do Organismo Humano Verificamos um exemplo, da operária, de como é importante para o profissional de Segurança e Higiene do Trabalho conhecer as limitações do corpo humano e como este pode se sobrecarregar, com o intuito

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS DURANTE OS 53º JOGOS REGIONAIS

CARACTERIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS DURANTE OS 53º JOGOS REGIONAIS CARACTERIZAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE LESÕES ESPORTIVAS DURANTE OS 53º JOGOS REGIONAIS Beatriz de Vilas Boas de Oliveira 1, Keyleytonn Sthil Ribeiro 2 1 Faculdade de Pindamonhangaba, Curso de Fisioterapia, biavilasboas@yahoo.com.br

Leia mais

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado 1 Consiste em uma articulação do ombro com dor e rigidez que não pode ser explicada por nenhuma alteração estrutural. Obs: Embora seja comum o uso destes termos nas aderências pós traumáticas do ombro,

Leia mais

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes Fisioterapia nas Ataxias Manual para Pacientes 2012 Elaborado por: Fisioterapia: Dra. Marise Bueno Zonta Rauce M. da Silva Neurologia: Dr. Hélio A. G. Teive Ilustração: Designer: Roseli Cardoso da Silva

Leia mais

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares

artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares artrite reumatoide Um guia para pacientes e seus familiares A artrite reumatoide não é o único desafio na vida dos pacientes. Mas muitos problemas

Leia mais

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES 11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES O futsal, como outras modalidades, está associado a certos riscos de lesões por parte dos jogadores. No entanto, estudos científicos comprovaram que a incidência de lesões

Leia mais

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES www.shenqui.com.br Na década de 80, após 25 anos de pesquisas, em renomadas instituições do mundo, a OMS publicou o documento Acupuncture:

Leia mais

VOCÊ CONHECE SUA PISADA?

VOCÊ CONHECE SUA PISADA? ANO 2 www.instituodetratamentodador.com.br VOCÊ CONHECE SUA PISADA? Direção: Dr José Goés Instituto da Dor Criação e Diagramação: Rubenio Lima 85 8540.9836 Impressão: NewGraf Tiragem: 40.000 ANO 2 Edição

Leia mais

PARQVE Projeto Artrose Recuperando Qualidade de Vida pela Educação

PARQVE Projeto Artrose Recuperando Qualidade de Vida pela Educação PARQVE Projeto Artrose Recuperando Qualidade de Vida pela Educação Dra. Márcia Uchoa de Rezende Dr. Alexandre Felício Pailo Dr. Gustavo Constantino de Campos Dr. Renato Frucchi Dr. Thiago Pasqualin O que

Leia mais

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes deverão. Definir:

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes deverão. Definir: FRATURAS OBJETIVOS Ao final da aula os participantes deverão Definir: * Fratura,luxação e entorse; * Citar 4 sinais ou sintomas que indicam tais lesões; * Citar 2 importantes razões para efetuar a imobilização;

Leia mais

FRATURA 21/6/2011. Ruptura total ou parcial de um osso.

FRATURA 21/6/2011. Ruptura total ou parcial de um osso. FRATURA Ruptura total ou parcial de um osso. CLASSES TRAUMATISMOS Fechada (simples): A pele não perfurada pelas extremidades ósseas. foi Aberta (exposta): O osso se quebra, atravessando a pele, ou existe

Leia mais

Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças

Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças INFORMAÇÃO AO PACIENTE Crescimento guiado para correção de joelhos unidos e pernas arqueadas em crianças O sistema de crescimento guiado eight-plate quad-plate INTRODUÇÃO As crianças necessitam de orientação

Leia mais

Dor no joelho Tendinite patelar, a famosa dor no joelho, precisa ser cuidada!

Dor no joelho Tendinite patelar, a famosa dor no joelho, precisa ser cuidada! Dor no joelho Tendinite patelar, a famosa dor no joelho, precisa ser cuidada! Por Ricardo Takahashi Gael Monfils, Rafael Nadal e Fernando Gonzalez (página seguinte) precisaram recorrer às bandagens nos

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE

CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E PROGRAMA DE SAÚDE 14 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE - SP ACREDITE EM VOCÊ Profª Elaine Terroso Esse material foi elaborado

Leia mais

Dist. da linha saída à 1ª barreira

Dist. da linha saída à 1ª barreira TÉCNICA DAS CORRIDAS COM BARREIRAS Antes de mais nada podemos dizer que as corridas com barreiras são provas de velocidade rasa porque, muito embora o barreiristas se depare com uma série de barreiras

Leia mais

Biomecânica Avançada. Os 6 Tipos de Pés Mais Comuns. Paulo Silva MSSF

Biomecânica Avançada. Os 6 Tipos de Pés Mais Comuns. Paulo Silva MSSF Biomecânica Avançada Os 6 Tipos de Pés Mais Comuns Paulo Silva MSSF O que vamos falar? Terminologia (introdução) Os Tipos de Pés (Funcional) Os Problemas As Soluções: Ortóteses/Palmilhas e Calçado As Formulas

Leia mais

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE.

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE. OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de identificar as principais doenças da coluna lombar assim como avaliação e prescrição de conduta fisioterápica pertinente. LER: O que é Hérnia de disco? A coluna vertebral

Leia mais

Conteúdo: Partes do corpo humano. Atividade física eleva a qualidade de vida. Cuidando das articulações. FORTALECENDO SABERES

Conteúdo: Partes do corpo humano. Atividade física eleva a qualidade de vida. Cuidando das articulações. FORTALECENDO SABERES 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA I Conteúdo: Partes do corpo humano. Atividade física eleva a qualidade de vida. Cuidando das articulações. 3 CONTEÚDO

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum O termo Impacto Fêmoro Acetabular (I.F.A.) refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou

Leia mais

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ÓSSEO Prevenção Sintomas Tratamento Prof. Germano Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ARTICULAR Prevenção

Leia mais

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Quais os três principais fatores para promover o crescimento muscular?... 5 Qual o Número de repetições ideal?... 6 Qual a melhor forma

Leia mais

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP)

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) TREINAMENTO 1 Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) Rotina de alongamento e condicionamento (Treino 1): O alongamento e o aquecimento são importantíssimos em qualquer

Leia mais

LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Anatomia O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes para a estabilidade do joelho. Considerado um ligamento intra-articular, sua função

Leia mais

Testes para o Joelho

Testes para o Joelho Testes para o Joelho Teste de compressão de Apley Pcte em dec. ventral, fletir a perna a 90º. Segurar o tornozelo, aplicar pressão para baixo e girar a perna lateral//e emedial//e. Teste de compressão

Leia mais

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO Placa de Crescimento Epífise Metáfise Diáfise Metáfise Placa de Crescimento Epífise Osso Imaturo na Criança Fraturas

Leia mais

Pare de maltratar seus joelhos. Fundamentais para qualquer atividade física, eles precisam estar fortes e saudáveis para agüentar você todos os dias

Pare de maltratar seus joelhos. Fundamentais para qualquer atividade física, eles precisam estar fortes e saudáveis para agüentar você todos os dias Pare de maltratar seus joelhos. Fundamentais para qualquer atividade física, eles precisam estar fortes e saudáveis para agüentar você todos os dias Rodrigo Gerhardt Desde que você resolveu deixar de engatinhar

Leia mais

LUTA CONTRA A DOPAGEM -DADOS ESTATÍSTICOS 2005- CONSELHO NACIONAL ANTIDOPAGEM

LUTA CONTRA A DOPAGEM -DADOS ESTATÍSTICOS 2005- CONSELHO NACIONAL ANTIDOPAGEM LUTA CONTRA A DOPAGEM -DADOS ESTATÍSTICOS 2005- CONSELHO NACIONAL ANTIDOPAGEM Conselho Nacional AntiDopagem NÚMERO DE AMOSTRAS RECOLHIDAS DE 1976 A 2005 ANO 2004 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Diário da República, 1.ª série N.º 252 30 de Dezembro de 2010 6067 Substâncias e métodos proibidos em competição As seguintes categorias são proibidas em Competição, para além das incluídas nas categorias

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906 Exercícios com Elástico Os Exercícios com elástico irão trabalhar Resistência Muscular Localizada (RML). Em cada exercício, procure fazer a execução de maneira lenta e com a postura correta. Evitar o SOLAVANCO

Leia mais

Manual de cuidados pré e pós-operatórios

Manual de cuidados pré e pós-operatórios 1. Anatomia O quadril é uma articulação semelhante a uma bola no pegador de sorvete, onde a cabeça femoral (esférica) é o sorvete e o acetábulo (em forma de taça) é o pegador. Esse tipo de configuração

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos.

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos. por Christian Haensell A flexibilidade do corpo e das juntas é controlada por vários fatores: estrutura óssea, massa muscular, tendões, ligamentos, e patologias (deformações, artroses, artrites, acidentes,

Leia mais

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite adesiva, também chamada de ombro congelado, é uma condição dolorosa que leva a uma severa perda de movimento do ombro. Pode ocorrer após uma lesão, uma trauma, uma cirurgia

Leia mais

Sandro Reginaldo Presidente da SBOT-GO

Sandro Reginaldo Presidente da SBOT-GO ORTOPÉDICA PARA O JORNALISTA ESPORTIVO AGRADECIMENTOS Secretaria Municipal de Esporte e Lazer Agradecemos o apoio imprescindível do presidente da Associação Brasileira de Traumatologia Desportiva e médico

Leia mais

Incidência de Disfunção Sacroilíaca

Incidência de Disfunção Sacroilíaca Incidência de Disfunção Sacroilíaca ::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: adsense1 Introdução A pelve e em especial as articulações sacroilíacas sempre foram consideradas como tendo valor clínico

Leia mais

Tecido conjuntivo 1º ano Pró Madá Componentes da matriz extracelular A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água e glicoproteínas e uma parte

Leia mais

Exercícios pós-operatórios iniciais após cirurgia de joelho

Exercícios pós-operatórios iniciais após cirurgia de joelho PÓS-OPERATÓRIO Exercícios pós-operatórios iniciais após cirurgia de joelho Estes exercícios são importantes para aumentar a circulação em seus pés e pernas e prevenir coágulos sanguíneos. Eles também são

Leia mais

Dez causas de dor nos pés Por Vitor Almeida Ribeiro de Miranda Médico Ortopedista Membro da Associação Brasileira de Cirurgia do Pé

Dez causas de dor nos pés Por Vitor Almeida Ribeiro de Miranda Médico Ortopedista Membro da Associação Brasileira de Cirurgia do Pé Dez causas de dor nos pés Por Vitor Almeida Ribeiro de Miranda Médico Ortopedista Membro da Associação Brasileira de Cirurgia do Pé Grande parte dos problemas nos pés são causados por calçados mau adaptados.

Leia mais

Academia Seja dentro ou fora da Academia, nosso Clube oferece espaços para manter a saúde em dia e o corpo em forma

Academia Seja dentro ou fora da Academia, nosso Clube oferece espaços para manter a saúde em dia e o corpo em forma Projeto Verão O Iate é sua Academia Seja dentro ou fora da Academia, nosso Clube oferece espaços para manter a saúde em dia e o corpo em forma por rachel rosa fotos: felipe barreira Com a chegada do final

Leia mais

SISTEMA LOCOMOTOR OSSOS E MÚSCULOS. Profa. Cristiane Rangel Ciências 8º ano

SISTEMA LOCOMOTOR OSSOS E MÚSCULOS. Profa. Cristiane Rangel Ciências 8º ano SISTEMA LOCOMOTOR OSSOS E MÚSCULOS Profa. Cristiane Rangel Ciências 8º ano O esqueleto FOTOS: ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK Como saber se um esqueleto é de homem ou de mulher? Que funções

Leia mais

Professoras: Edilene, Ana Laura e Carol

Professoras: Edilene, Ana Laura e Carol Professoras: Edilene, Ana Laura e Carol A locomoção depende da ação conjunta e integrada dos ossos e dos músculos; Os seres humanos tem coluna vertebral, que é o eixo do nosso esqueleto interno; O esqueleto

Leia mais

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort)

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) LER/DORT Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) Introdução: O que é LER/Dort? São danos decorrentes da utilização excessiva imposta ao sistema

Leia mais

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos:

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos: Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos: Fraturas do cotovelo em adultos: l As fraturas correspondem 31.8% dos traumas em cotovelo no adulto; l Freqüência: cabeça do rádio 39,4%; luxação do cotovelo

Leia mais

A Lesão. A Lesão. A lesão provoca congestão local causada por obstrução de QiE XUE nas articulações

A Lesão. A Lesão. A lesão provoca congestão local causada por obstrução de QiE XUE nas articulações Acupuntura Acupuntura e Traumatologia e Traumatologia É o estudo das patologias próprias do sistema esquelético, causadas principalmente por traumatismos utilizando a especialidade de acupuntura como recurso

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

ROGéRIO PEREIRA Rogério Pereira é Fisioterapeuta e docente universitário.

ROGéRIO PEREIRA Rogério Pereira é Fisioterapeuta e docente universitário. PREVENçãO DE LESõES E MELHORIA DA PERFORMANCE (ABR 2016) PORTO Os profissionais de saúde e desporto devem ter conhecimentos sólidos no âmbito da prevenção de lesões, recuperação e otimização do desempenho.

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

Artroplastia (prótese) total de joelho

Artroplastia (prótese) total de joelho Artroplastia (prótese) total de joelho A prótese do joelho está indicada quando o joelho apresenta quadro de artrite (artrose) moderada à grave ou por ou por limitação de atividades simples, como caminhar

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear:

Leia mais

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) (CBCa) Palestra: Programação anual dos treinamentos na Canoagem Slalom. Os Ciclos de Treinamento Na Água Trabalho Intensidade Fisiológico Periodização de: Aeróbia Capacidade Continua Aeróbia Capacidade

Leia mais

E S T U D O D O M O V I M E N T O - V

E S T U D O D O M O V I M E N T O - V 1 Pronação A pronação corresponde ao movimento que coloca a face palmar da mão virada para trás, colocando o 1º dedo (polegar) da mão mais próximo do plano sagital. Supinação A supinação corresponde ao

Leia mais

Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!!

Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!! Uso de salto alto pode encurtar músculos e tendões e até provocar varizes!!! Dores frequentes nos pés, calosidades e vermelhidão são os primeiros sinais de abuso do salto alto e bico fino. Bonitos, elegantes

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 O presente documento visa divulgar as características da prova final do 2º ciclo do ensino básico da disciplina

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Osteologia Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Ossos Ossos são orgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros por meio de junturas ou articulações, constituem o esqueleto.

Leia mais

BANDAGENS TERAPÊUTICAS NA MTC

BANDAGENS TERAPÊUTICAS NA MTC Escola Brasileira de Medicina Chinesa BANDAGENS TERAPÊUTICAS NA MTC Êmile Cristina Gravalos TIPOS DE BANDAGENS SPORTS TAPING McCONNELL MULLIGAN KINESIO TAPING THERAPEUTIC TAPING DIFERENÇAS BANDAGENS FUNCIONAIS

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação Acrômio-clavicular

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente".

Uma Definição: Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente. ERGONOMIA: palavra de origem grega. ERGO = que significa trabalho NOMOS = que significa regras Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente". Tríade básica da Ergonomia:

Leia mais

fitness 94 SPORT LIFE

fitness 94 SPORT LIFE 94 SPORTLIFE o torracalorias O kettlebell, que chegou ao país no ano passado, queima, em 10 minutos, tanto quanto correr na esteira por 45 minutos Texto Lygia Haydée Fotos Bruno Guerreiro Uma bola de ferro

Leia mais

A Verdade Chocante sobre o uso da Glucosamina Osteoartrite em cães.

A Verdade Chocante sobre o uso da Glucosamina Osteoartrite em cães. A Verdade Chocante sobre o uso da Glucosamina na Osteoartrite em cães. Industria Farmacêutica Ltda. Entenda o que é a osteoartrite em cães A osteoartrite é a causa mais comum da manqueira (claudicação)

Leia mais

Artropatias inflamatórias crônicas

Artropatias inflamatórias crônicas Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Artropatias inflamatórias crônicas Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Principais manisfestações músculo-esqueléticas das doenças reumatológicas -

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP

Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP INTRODUÇÃO Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP Desde que os cirurgiões ortopédicos começaram a utilizar câmeras de vídeo, chamadas artroscópios, para visualizar, diagnosticar e tratar problemas dentro da

Leia mais

Alterações. Músculo- esqueléticas

Alterações. Músculo- esqueléticas Alterações Músculo- esqueléticas Sistema Neurológico Alteração no tempo de reação e equilíbrio. A instabilidade articular. Alteração da visão Sensibilidade da córnea. c Aumento ou diminuição dos sentidos

Leia mais