Risco de Crédito e Garantias: A proposta de um Sistema Nacional de Garantias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Risco de Crédito e Garantias: A proposta de um Sistema Nacional de Garantias"

Transcrição

1 Risco de Crédito e Garantias: A proposta de um Sistema Nacional de Garantias Carlos Alberto dos Santos 1 1 Introdução Crédito para micro e pequenas empresas no Brasil Assimetria de informações, racionamento da oferta de crédito e garantias Mecanismos alternativos de garantias de crédito Fundos de aval Sociedades de Garantia de Crédito Sistema Nacional de Garantias de Crédito Conclusões Referências Anexos Introdução Contratos de créditos são complexos porque precisam lidar de modo eficaz com diferentes tipos de riscos. Para transformar depósitos em empréstimos realizar a intermediação financeira os bancos desenvolvem uma sofisticada gestão capaz de administrar simultaneamente diversos tipos de riscos. Devido às economias de escopo e de escala, os bancos são os mais aptos nessa tarefa e contam com instituições de apoio (financeiras e não financeiras) na coleta de informações, na recuperação de crédito e na mitigação de riscos por meio de mecanismos garantidores de crédito. A gestão de risco em contratos de crédito no segmento empresarial de pequeno porte é um grande desafio. A baixa qualidade das informações sobre os projetos a ser financiados e a crônica falta de garantias tradicionais, como hipoteca, ou a impossibilidade de alienação fiduciária de bens financiados, resulta em uma percepção de alto risco por parte do agente financeiro. Tal fato é agravado pelos altos custos derivados dos reduzidos valores das operações. As dificuldades de acesso ao crédito, enfrentadas pelas pequenas e microempresas decorrem primordialmente, portanto, de fatores estruturais. A crítica fácil de que haveria má vontade dos bancos em financiá-las deve dar lugar à construção de alternativas factíveis para 1 Doutor em economia pela Universidade Livre de Berlim, gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae. 1/16

2 uma melhora significativa nas condições de acesso dos pequenos negócios ao Sistema Financeiro Nacional. Este artigo tem como objetivo discutir os aspectos centrais da gestão de risco e garantias em operações de crédito para pequenos negócios. A partir da premissa que o principal risco nesse tipo de operações é o risco de crédito, serão apresentadas as possibilidades e limitações de mecanismos alternativos de garantias (Fundos de Aval e Associações de Garantias de Crédito) e culminarão na proposta de criação de um Sistema Nacional de Garantias de Crédito. 2 Crédito para micro e pequenas empresas no Brasil Um dos fatores que mais dificulta o acesso ao crédito pelas micro e pequenas empresas é a insuficiência de garantias no volume e na natureza exigidos pelos agentes financeiros. Pesquisa realizada pelo Sebrae, em São Paulo (Sebrae, 2004), indicou que 61% das pequenas e microempresas formais do estado não têm acesso ao crédito bancário e que 40% delas apontam como causa a impossibilidade de oferecer as garantias exigidas em contrapartida aos empréstimos. Essa realidade pode ser estendida, de forma mais agravada, aos demais estados brasileiros. Naturalmente que a grande dificuldade de acesso ao crédito bancário por parte das MPEs não significa que operem apenas com recursos próprios ou sem nenhum tipo de financiamento. Pagamento de fornecedores a prazo (66%), cheque pré-datado (45%), cheque especial e cartão de crédito (29%) são os mecanismos de financiamento mais utilizados, também apontados pela mesma pesquisa. Acrescenta-se a esses a prática bastante disseminada de endividamento de pessoas físicas para financiar suas atividades como pessoa jurídica. Além dos elevados custos, essas alternativas tornam ainda mais difícil separar as finanças pessoais do caixa da firma e estimulam uma crescente informalização dos pequenos negócios. A falta ou insuficiência de garantias, como um dos principais impeditivos do acesso ao crédito bancário por parte das MPE, não é uma característica apenas do mercado financeiro brasileiro. Segundo a Federação Latino-Americana de Bancos, entre as principais limitações enfrentadas pelos bancos no segmento na América Latina encontra-se a falta de garantias sólidas (Felaban, 2005) 2. 2 Trata-se do primeiro estudo realizado pelo Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (FUMIN) e a Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban) sobre a disposição de instituições financeiras na América Latina e no Caribe em financiar pequenas e médias empresas. Foram entrevistados executivos de 111 bancos da região. As principais dificuldades (respostas múltiplas) apontadas são 2/16

3 No caso brasileiro, a crônica falta de garantias fiduciárias tradicionais, impede que projetos viáveis sejam financiados, frustram investimentos e dificultam a consolidação e sobrevivência dos pequenos negócios. Para o agente financeiro, por outro lado, a execução de garantias no caso de inadimplência, ocorre por meio de um processo moroso, de altos custos e com pequenas chances de sucesso 3. Uma avaliação dos atuais mecanismos alternativos de garantias existentes no Brasil indica que o desenvolvimento de uma estratégia para a constituição de um Sistema Nacional de Garantias deve refletir, de forma rigorosa, a grande heterogeneidade das MPEs e sua relação com o sistema financeiro. O mercado de crédito nesse segmento pode ser modelado com o auxilio de uma figura análoga a uma tesoura semi-aberta: Ilustração 1: Mercado de crédito no segmento das MPEs formais e informais NEGOCIAÇÃO GARANTIAS MICROFINANÇAS Micro Sistema e Pequenas Empresas Financeiro Nacional Fonte: Elaboração própria De um lado, a oferta de crédito representada pelo Sistema Financeiro Nacional e seus diversos agentes. Do outro, a demanda, composta por um universo de cerca 4,5 milhões de a falta de disponibilidade de informações (65%), falta de garantias sólidas (63%), informalidade (41%) e restrições cadastrais do cliente (35%). 3 Estudo realizado pelo Banco Mundial (Bird) revela que somente 18% das ações de cobrança judicial de dívidas de empréstimos bancários, que podem se estender até por cinco anos, conseguem algum êxito. Das 469 ações de cobrança acompanhadas pelo estudo, 99 foram arquivadas por ausência de bens a ser recuperados e 270 acabaram extintas devido a procedimentos burocráticos exigidos pela legislação brasileira. Entre os 18% dos créditos recuperados, apenas 5% correspondem propriamente a pagamento em dinheiro, outros 13% resultaram da penhora de algum bem do devedor que, vendido em leilões judiciais, quitou apenas parcialmente o valor da dívida. As duas principais causas do baixo nível de recuperação das dividas foram a necessidade de citação do devedor, não encontrado em 226 processos, e a possibilidade do inadimplente questionar a penhora, o que causou a suspensão de 59 ações. Responsáveis pela inviabilidade de 50% das cobranças, essas possibilidades são previstas no Código de Processo Civil, que estabelece as regras da execução judicial e foi elaborado em /16

4 micro e pequenas empresas formais 4 e cerca de outros 10 milhões de empreendimentos informais urbanos 5. Refletindo a diversidade do segmento das micro e pequenas empresas as diferentes constelações de mercado podem ser resumidas em uma tipologia de três possibilidades. Na parte fechada, cerca de 1/3 da tesoura, encontram-se as MPEs formais consolidadas, com histórico de relacionamento com os bancos e sem dificuldades de acesso ao crédito. Para essa parcela do mercado as garantias oferecidas são suficientes ou não constituem entrave para a contratação do crédito. No segmento, como em toda a economia nacional, o grande desafio é o da redução dos custos do crédito 6. A parte aberta, os outros 2/3, mostra um crescente afastamento entre oferta e demanda e representa o mercado de crédito potencial. Quanto menor, mais frágil e informal o empreendimento (deslocando da esquerda para a direita), maior a dificuldade de acesso ao sistema financeiro, em especial aos bancos. Na parte mais à direita da tesoura localizam-se as atividades informais como estratégia de sobrevivência em razão da carência de emprego ou a baixa empregabilidade e das limitações dos seguros e políticas sociais de apoio aos desempregados. Nesse segmento, o acesso ao crédito depende de instituições especializadas em microfinanças que operem com tecnologia de crédito baseado em mecanismos de garantias 7 e de incentivos apropriados à informalidade e aos pequenos volumes das operações. Assim, a função primordial de um Sistema Nacional de Garantias é facilitar o acesso ao crédito por parte das empresas que se situam no campo intermediário da tesoura : empresas de micro e pequeno porte que não conseguem responder às exigências de garantias tradicionais dos bancos e para as quais a oferta de microcrédito não é adequada. 4 O Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei 9.841/99, atualizada pelo Decreto 5028/2004) define microempresa como a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ Empresa de pequeno porte é a que tiver receita bruta anual superior a esse valor e igual ou inferior a R$ A lei assegura a essas empresas tratamento jurídico diferenciado e simplificado nos campos administrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial, conforme previsto na Constituição. 5 Segundo pesquisa do IBGE (ECINF, 2003), que compreendeu as unidades econômicas não-agrícolas com até cinco empregados e os trabalhadores por conta própria e objetivou o conhecimento dos pequenos empreendimentos informais no Brasil nos mais diversos aspectos, incluindo o acesso ao crédito. Disponível no sítio 6 A estratégia de Soluções Coletivas para o Acesso ao Crédito desenvolvida pelo Sebrae no contexto dos Arranjos Produtivos Locais é uma possibilidade promissora de redução de custos do crédito via ganhos de escala na relação entre as MPEs e os agentes financeiros veja termo de referência da estratégia no sítio 7 Corretamente utilizados, mecanismos flexíveis e alternativos de garantias, como o aval solidário, conseguem mitigar o risco de crédito e são fundamentais para responder ao enorme desafio de operar microcrédito em bases auto-sustentáveis. 4/16

5 De forma sumária, os principais fatores limitantes da oferta de crédito para o segmento das MPEs são a insuficiência e a baixa confiabilidade das informações sobre a empresa, os altos custos da operação 8, a falta garantias reais e, consequentemente, a percepção de risco elevado. Portanto, o enfrentamento desses problemas pressupõe uma substancial redução da assimetria de informações entre banco e o cliente (MPE) e dos custos e riscos da operação de crédito. 3 Assimetria de informações, racionamento da oferta de crédito e garantias O modelo de Stiglitz e Weiss (1981) demonstra que uma distribuição assimétrica de informações entre os clientes e o agente financeiro (a parte menos informada) impede que a variação da taxa de juros seja suficiente para garantir o equilíbrio entre oferta e demanda no mercado de crédito. O mecanismo de preços não funciona, portanto, de forma plena nesse mercado. A partir de certo nível, o aumento da taxa de juros induz a atração de projetos mais arriscados para serem financiados (seleção adversa) e estimula o não cumprimento das obrigações contratuais (risco moral), o que piora a qualidade da carteira pelo aumento da inadimplência e, em conseqüência, sua rentabilidade. A premissa básica do modelo é a da correlação positiva entre o risco e a rentabilidade do projeto a ser financiado: alto risco/alto retorno, baixo risco/baixo retorno. O resultado é uma estreita correlação entre taxas de juros, níveis de inadimplência e rentabilidade da carteira. Alcançado o ponto de maximização dos lucros, o ofertante de crédito deixa de aumentar a taxa de juros para evitar uma queda da qualidade da carteira e parte da demanda passa a não ser atendida. O mercado encontra-se em um non-market clearing equilibria 9. A exigência de colateral e a disponibilidade de informações sobre o futuro credor e o projeto a ser financiado estão em uma correlação inversa. Quanto mais e melhores informações, melhor a avaliação de risco, maior a possibilidade de prevê-lo, menores as exigências de colaterais e vice-e-versa. Em um mercado de crédito com informações perfeitas, não haveria riscos na contratação de crédito e o uso de colateral seria, portanto, dispensável. 8 Os custos da oferta de crédito podem ser definidos como Cs = fl + A + xl + tl, sendo C s o custo total da oferta de crédito para a instituição financeira; f o custo médio de oportunidade do funding; L o valor do empréstimo; A os custos fixos de concessão, monitoramento e recebimento do empréstimo; x os custos médios do risco e t os impostos que incidem sobre a operação. Ou seja, enquanto os fatores f, x e t são proporcionais ao valor emprestado, o componente A não está relacionado a ele. Por isso, quanto menor o valor do empréstimo, maior será, proporcionalmente, o seu custo para o banco. 5/16

6 Nos mercados de crédito realmente existentes, além da assimetria de informações entre credores e devedores acrescenta-se, no segmento das MPEs, a escassez de informações (no hit) e a sua baixa qualidade (thin file). A impossibilidade ou a grande dificuldade de elaboração de scores inibe ainda mais a oferta, ou a encarece de forma demasiada dado a percepção de alto risco. A utilização de colateral em operações de crédito pode ser interpretada como a tentativa de verificar a qualidade do projeto a ser financiado pela disposição do potencial tomador de crédito em oferecer garantias e, com isso, correr um risco adicional ao do projeto a ser financiado. Nesse contexto, a avaliação da qualidade do empréstimo, na perspectiva do banco, leva em conta a disposição do empreendedor de correr riscos por meio de recursos próprios investidos e arcar com os prejuízos em caso de insucesso do projeto a ser financiado (perda das garantias oferecidas) e, mais importante, a perda da reputação ( nome sujo ) e a conseqüente exclusão do acesso ao crédito no futuro Mecanismos alternativos de garantias de crédito Os recentes avanços na concessão de crédito para pessoas físicas, foram obtidos a partir de soluções relativamente simples. O crédito consignado em folha já beneficia uma grande parcela dos assalariados e derrubou para menos da metade os custos do financiamento ao consumidor. Simultaneamente resolveu-se, com o vínculo empregatício, o problema de informações e o de garantias por meio do desconto das parcelas do empréstimo em folha. Uma mudança significativa no atual panorama restritivo do crédito para as MPEs, amparada por mecanismos alternativos de garantias tem de responder, portanto, a um duplo desafio. Primeiro, oferecer aos agentes financeiros uma garantia de crédito, de cobertura direta, irrevogável e incondicional. Segundo, possibilitar uma diminuição da assimetria de informações entre o banco e o cliente MPE (ex-ante) e do risco moral (ex-post) que reduza substancialmente o risco de crédito e, conseqüentemente, os níveis de inadimplência. De que forma os Fundos de Aval e as Sociedades de Garantias de Crédito respondem a esse duplo desafio será apresentado nas duas próximas seções. 9 Veja Santos (2004)e uma apresentação simplificado do modelo de Stiglitz e Weiss no anexo. 10 Os custos da execução judicial de dívidas e a discrepância na avaliação do valor do colateral resultam na exigência de garantias acima do valor do empréstimo. Uma fonte permanente de irritação e desconfiança por parte dos empresários de pequeno porte perante os bancos. 6/16

7 4.1 Fundos de aval Características do funcionamento dos fundos de aval são a uniformidade e a simplicidade de procedimentos por meio de um contrato padrão, cuja operacionalização é delegada ao agente financeiro. A honra de aval no caso de inadimplência é realizada através de saque de um depósito garantidor previamente depositado no agente financeiro conveniado. Apesar dessas características, que deveriam contribuir para ampla utilização dos fundos de aval, a experiência dos fundos FAMPE 11, FUNPROGER 12 e FGPC 13 demonstra, entretanto, as limitações desse tipo de instrumento garantidor de crédito. O que corrobora as evidências empíricas encontradas em outros países apresentada na extensa literatura sobre o tema 14. De forma sumária, as debilidades e limitações dos fundos de aval podem ser localizadas em seu modus operandi e na sua fonte recursos. A delegação da decisão da utilização ou não do aval ao agente financeiro 15, implica uma análise de crédito tradicional sem a possibilidade de ganho de informações adicionais sobre o cliente a ser financiado. Além da não redução da assimetria de informações no processo de concessão de crédito, a origem pública dos recursos dos fundos de aval potencializam, ou mesmo induzem a seleção adversa e o risco moral. O pequeno interesse dos agentes financeiros privados em utilizar fundos de aval garantidor deriva também do receio que as fontes dos recursos que alimenta o fundo garantidor sejam interrompidas. O surgimento dos fundos de aval no Brasil resulta das características do Sistema Financeiro Nacional e de políticas públicas de fomento às pequenas empresas. Sua utilização por bancos públicos e agências de fomento ocorre, em geral, em linhas de crédito dirigido altamente subsidiadas e destinadas a uma clientela de alto risco. As iniciativas em torno da criação de um Sistema Nacional de Garantias de Crédito colocam no centro do debate um instrumento garantidor que poderíamos chamar de segunda geração: as Sociedades de Garantia de Crédito. 11 Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa, criado em 1996; mantido e gerido pelo Sebrae. 12 Fundo de Aval para a Geração de Emprego e Renda criado pelo governo federal por meio da Lei 9.872, de e regulamentado pela Resolução nº 231, de , do Ministério do Trabalho e Emprego (CODEFAT) é constituído com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e gerido pelo Banco do Brasil. 13 O FGPC Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade foi instituído pela Lei 9.531, de , passando a vigorar nova regulamentação em , por meio do Decreto nº O Fundo é constituído com recursos do Tesouro Nacional e administrado pelo BNDES. 14 Veja por exemplo: Seibel (1995);Vigano (2000); Von Pischke (2000). 15 Esse não é o caso do Fundo de Aval. Ao delegar a decisão da utilização ou não do aval ao agente financeiro, abre-se a possibilidade da sua utilização como sobregarantia, encarecendo o acesso ao crédito por parte daquelas MPEs que já possuem garantias suficientes. 7/16

8 4.2 Sociedades de Garantia de Crédito A grande vantagem de uma Sociedade de Garantia de Crédito (SGC) em relação ao fundo de aval são as origens pública e privada dos recursos garantidores das operações e uma estrutura de governança que garante uma gestão privada de co-responsabilidade pela garantia de crédito (também aval técnico e para locação) concedido. Para tanto, a concessão ou não do aval passa a ser uma prerrogativa da SGC 16. Envolver no processo de análise e concessão de crédito aqueles que têm melhor acesso a informações sobre o cliente e corram riscos com o projeto a ser financiado possibilita uma drástica diminuição da assimetria de informações entre o banco e o tomador de empréstimo e uma substancial redução do risco de crédito. Além de uma melhora na avaliação do risco do crédito no momento da concessão, o aval da SGC (e o seu implícito peer pressure) possibilita também que o problema do risco moral seja bastante mitigado. Caso durante a análise da viabilidade econômica seja identificada a necessidade de modificações no projeto a ser financiado, a SGC propõe adequações dos volumes e prazos do empréstimo solicitado. A oferta de consultoria empresarial, principalmente em gestão financeira, é um importante serviço complementar que a SGC pode prestar aos seus associados. Em suma, além de oferecer garantia a SGC participa ativamente no processo de seleção de clientes (screnning), melhora a qualidade das informações e dos projetos e possibilita aos bons pagadores, crédito, juros e prazos atrativos. Aos associados com dificuldades para honrar seus compromissos frente ao agente financeiro, incentivos para cumprir os contratos e melhora da gestão financeira do negócio. As ilustrações seguintes apresentam o fluxo decisório no processo de concessão de crédito (2) e os stakeholders e origem dos recursos da Sociedade de Garantia de Crédito (3). 16 O screening ocorre já no momento da admissão no quadro de associados por meio de uma avaliação cadastral do interessado em participar da SGC. 8/16

9 Ilustração 2: Concessão de crédito com aval da SGC Fonte: Elaboração própria Uma primeira atribuição das SGCs é basicamente processual: o encaminhamento aos bancos de projetos em condições de serem financiados. Ao fazer isso, está informando que a operação será devidamente avalizada e que o projeto atende às exigências formais das instituições financeiras e demonstra capacidade de pagamento do tomador. Outra atribuição, também fundamental, é a de orientação aos empreendedores que apresentarem projetos que não atendam totalmente às exigências. Esses projetos serão refeitos, sempre dentro da perspectiva da viabilidade e realidade do negócio. Uma terceira atribuição é dizer não a projetos para os quais o crédito não representa solução, mas agravamento dos problemas que já enfrentam. Nesse caso, será oferecido às empresas apoio na forma de consultorias diretas ou por meio de parceiros, que identifiquem objetivamente o que poderá ser feito em favor da empresa, cuja demanda por crédito pode ser sintoma de graves problemas de gestão. Pautada pelo rigor técnico e baseado em parâmetros do banco que será solicitado o empréstimo, só receberá aval projetos viáveis e passíveis de serem aprovados pelo banco, o que implica necessariamente na possibilidade de recusa ou modificação de projetos. Será um critério de avaliação das SGCs, o percentual de aprovação das solicitações de crédito junto aos agentes financeiros conveniados. 9/16

10 Devido a sua proximidade com o associado, a SGC possibilita uma redução substancial da assimetria de informações e, portanto, um screening que facilita a posterior análise de risco feita pelo banco. E mais: o caráter mutualista da instituição é um importante fator para inibir o risco moral. Para além da concessão do aval as SGCs podem, portanto, mediante a coleta e análise de informações, facilitar a intermediação financeira, em um segmento onde os bancos encontram sérias dificuldades. O desafio, nada trivial, é o de operar com índices de inadimplência inferiores ao do segmento quando atendido diretamente pelo banco. Para os bancos, parcerias com as SGCs extrapolam o benefício de um aval líquido e certo, possibilitam-lhes uma ampliação da carteira de empréstimos sem que a sua qualidade seja comprometida. O papel de orientação e de consultoria das SGCs não se encerra com a concessão do aval. Na qualidade de avalistas, elas serão acionadas pelos bancos tão logo haja o atraso da dívida e terão, assim, condições de uma atuação pró-ativa perante os associados para evitar que a inadimplência se concretize. Aos instrumentos de apoio ao tomador/associado, como consultorias para identificação de soluções em tempo real dos problemas enfrentados, soma-se a pressão derivada do caráter mutualista das SGCs. Essa reduzirá o chamado risco moral da inadimplência. Ilustração 3: Sociedade de Garantia de Crédito Sócios Apoiadores Governo Municipal/ Estadual Sociedade de Garantia de Crédito Agente Financeiro Sócio MPE Fonte: Elaboração própria Além dos sócios, beneficiários de seus serviços, a SGC também conta com sócios apoiadores públicos e privados. Enquanto que o sócio/mpe faz aportes para integrar a sociedade 17 e paga comissões para receber o aval e serviços, o sócio apoiador privado, médias e grandes empresas, entendem a SGC como importante instrumento de apoio aos seus 17 Na AGC-Serra Gaúcha foi estabelecida a cota de R$ 2.400,00 a ser paga em até 24 meses. 10/16

11 fornecedores, clientes e/ ou parceiros de cadeia produtiva ou arranjo produtivo local. O mesmo vale para o governo que, ao apoiar uma SGC, a está identificando como um poderoso instrumento de desenvolvimento local e regional. Trata-se, portanto, de um promissor desenho de parceria público-privada em nível local. 5 Sistema Nacional de Garantias de Crédito As potencialidades de uma SGC só serão exercidas plenamente caso estejam inserida em um arranjo sistêmico, compartilhando com suas similares custos, tecnologias e parcerias que otimizem a implementação de ações, que alavanquem o seu potencial prestador de serviços e facilitem o seu relacionamento com os agentes financeiros e o poder público. Ilustração 4: Sistema Nacional de Garantias (1) Fonte: Elaboração própria A proposta de um Sistema Nacional de Garantias de dois pisos objetiva a disseminação da experiência pioneira da Associação de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha e de experiências de grande êxito no exterior o que garantirá suficiente escala operacional para as suas similares que irão surgir em várias regiões do País. O papel sistêmico dessa proposta pode ser mais bem percebido na próxima ilustração. 11/16

12 Ilustração 5: Sistema Nacional de Garantias (2) SISTEMA NACIONAL DE GARANTIAS Fundo de Contragarantia (2º Piso) e Supervisão das SGC Sociedade de Garantia de Crédito Sociedade de Garantia de Crédito Sociedade de Garantia de Crédito Sociedade de Garantia de Crédito BANCOS CONVENIADOS Fonte: Elaboração própria De forma sucinta, o segundo piso de um Sistema Nacional de Garantias terá a função de um fundo garantidor, aliada à função de fiscalização e de supervisão das SGCs. Esse fundo, constituído de aportes de entes públicos e privados, de caráter nacional ou regional, será, por sua vez, regulado e fiscalizado pelo Banco Central. A instituição de segundo piso do Sistema também tem dupla função. A primeira é a gestão de um fundo de contra garantias constituído de aportes de patrocinadores públicos e privados e, eventualmente, organismos internacionais. O fundo vai oferecer liquidez e garantias adicionais às operações de crédito realizadas com o aval das SGCs. A segunda é a de garantir a eficiência do sistema, dando-lhe homogeneidade operacional e estimulando a permanente capacitação do corpo técnico das SGCs. Caberá também à instituição de segundo piso a tarefa de estabelecer convênios com os agentes financeiros. A relação entre o primeiro e o segundo piso se dará por contratos de adesão por tempo determinado (por exemplo, três anos) e renováveis. A renovação do contrato poderá se dar em bases mais favoráveis, por exemplo, através de um maior aporte de capital no Fundo de Risco Local, a depender da performance da SGC. A não observância continuada dos parâmetros gerais de eficiência e de qualidade operacional e de gestão do Fundo de Risco Local pode ser 12/16

13 motivo de não renovação do contrato ou mesmo, em casos extremos, de cancelamento do contrato por parte da instituição de segundo piso até que os ajustes necessários sejam efetuados pela SGC local.. A diversidade da economia nacional e do segmento das MPE indica a necessidade de um desenho institucional comum e do estabelecimento de normas e padrões operacionais para possibilitar a constituição de SGCs possam acontecer a partir da mobilização de atores locais. 6 Conclusões Oferecer garantias para o caso de inadimplência, reduzir o risco de crédito e diminuir as taxas de juros devem ser os objetivos centrais de um Sistema de Garantia de Crédito. A larga experiência de diversos países com mecanismos, similares aos propostos neste texto, aponta três fatores fundamentais para a constituição do Sistema Nacional de Garantias: a) forte apoio e engajamento do setor empresarial de pequeno porte na constituição das Sociedades de Garantias de Crédito; b) legislação e regulamentação adequada, no âmbito do Sistema Financeiro; c) existência de uma forte instituição de segundo piso que possibilite a eficiência, expansão e consolidação de todo o sistema. A relevância socioeconômica da construção de um Sistema Nacional de Garantias se justifica pelo grande potencial de geração de emprego e renda das MPEs. Ademais, ao aumentar o acesso ao crédito e melhorar a gestão das MPEs, contribui fortemente para a redução da mortalidade e aumento da competitividade dos pequenos negócios no Brasil. Por outro lado, a ampliação da carteira de crédito dos bancos resultará no aprofundamento do sistema financeiro (financial deepening) e no aumento da relação crédito/pib. Inadimplência e custos de concessão menores permitirão a redução dos spreads e, conseqüentemente, das taxas de juros. 13/16

14 Referências BID (2005): Libertar o crédito: como aprofundar e estabilizar o financiamento bancário. (Original: Unlocking Credit: The Quest for Deep and Stable Bank Lending. Rio de Janeiro: Elsevier. Banco Interamericano de Desenvolvimento FELABAN (2005): Para los bancos latinoamericanos las PYMES son un sector estratégico para sus negocios. Comunicado de Prensa sobre los resultados del estudio sobre la predisposición de las entidades financieras de Latinoamérica y el Caribe para la financiación de las PYMES. Federação Latinoamericana de Bancos. SANTOS, C. A. (2004): Assimetria de informações e racionamento da oferta de crédito. Em: Sistema Financeiro e as Micro e Pequenas Empresas. Diagnósticos e Perspectivas. Carlos Alberto dos Santos, organizador. 2. ed. Brasília: Sebrae, pag SEBRAE (2004): O financiamento das MPEs no Estado de São Paulo. Disponível em SEIBEL, H. D. (1995): Credit guarantee schemes in Small and Microenterprise Finance: Do they really do more good then ham? The case of Philippines. Quartely Journal of International Agriculture, Vol 34, nº 2. STIGLITZ, J. E.; WEISS, A. (1981): "Credit Rationing in Markets with Imperfect Information." The American Economic Review, Vol. 71, nº 3, pp VIGANO, L. (2000): Rural Credit Guarantee Funds: Best Practices, International Experiences and the Case of the Nena Region. Guiffre. Von PISCHKE, J. D. (2000): "Capital enhancement guarantees and risk management by capital constrained lenders". Journal of Microfinance, v. 2, nº 2. 14/16

15 Anexos STIGLITZ, J. E. & WEISS, ª (1981): CREDIT RATIONING IN MARKETS WITH IMPERFECT INFORMATION. THE AMERICAN ECONOMIC REVIEW, 71, Nº 3, O MODELO 1. Passo: Premissa sobre a probabilidade do rendimento dos projetos de investimento: Projetos mais arriscados possibilitam rendimentos mais elevados. 2. Passo: Adverse Selektion/ Screening: Com juros mais elevados somente os projetos com maiores rendimentos (e maiores riscos) permanecem lucrativos. Com isso, piora a carteira de crédito do banco com o aumento das taxas de juros. (Teorema 1&2) 3. Passo: Dado o volume de crédito, o lucro do banco aumenta proporcional ao aumento dos juros e decresce proporcional ao aumento dos riscos da concessão de crédito. (Teorema 3) 4. Passo: O efeito direto (lucro do banco aumenta junto com o aumento das taxas de juros) pode a partir de um determinado nível de juros r 1 ser sobreposto pelo efeito indireto (lucro do banco diminui com o aumento do risco dos projetos financiados por juros mais elevados). Praticar juros mais altos ocasionaria per saldo uma diminuição da rentabilidade da carteira de crédito. (Teorema 4) 5. Passo: Dado o nível de juros que otimiza os lucros do banco, uma demanda por crédito superior ao volume de recursos disponíveis ( ) não pode ser atendida através de um aumento dos juros. O resultado é um equilíbrio de mercado com racionamento de crédito: quem terá acesso ao crédito não será determinado apenas pela disposição de pagamento dos juros (preço) exigido pelo ofertante. (Teorema 5) A taxa de juros como mecanismo de incentivo: Argumentação análoga, mas os empresários escolhem o projeto a ser implementado após o fechamento do contrato de crédito ( moral hazard). Nessa situação os juros mais altos induzem um comportamento de maior risco do empresário. (Teorema 7) Garantias de crédito (collateral) e capital próprio podem ser utilizados como mecanismos disciplinadores (incentivos para comportamento menos arriscados). Fonte: Elaboração própria UM EXEMPLO SIMPLES Existem dois tipos de projetos a ser financiados, r e s, com a mesma necessidade de capital B=40 e com recursos próprios e garantias C=0. Caso o projeto fracasse, a rentabilidade é de R=0. Projeto r realiza com a probabilidade p r =0.5 um rendimento de R=100; Projeto s realiza com a probabilidade p s =0.75 um rendimento de R=50. A proporção de projeto r entre os tomadores de crédito é de λ. Lucro esperado pelo empresário: Π r =0.5(100-40(1+r)) Π s =0.75(50-40(1+r)) Lucro esperado pelo banco através da concessão de um crédito do tipo i: ρ i (r, p i )= 40p i r- 40(1- p i ) ρ r (r)= 0.5*40r-0.5*40 ρ s (r)= 0.75*40r-0.25*40 > ρ r para todos os r! Lucro esperado pelo banco através da concessão de um crédito de tipo desconhecido: ρ para 0<r< r 1 : ρ(r)=λ(ρ r (r))+(1-λ)(ρ s (r)) para r 1 <r< r 2 : ρ(r)=ρ r (r) Com juros r 1 os dois projetos realizam o mesmo rendimento; juros mais elevados o empresário é induzido a escolher o projeto mais arriscado, projeto r (curva menos inclinada), com juros inferiores ele executa o projeto s (menos arriscado). Π i L Π s Π r Os 2 projetos serão realizados L S Juros de equilíbrio e racionamento da oferta Π i Π s r 1 r 1 r 2 r Somente o projeto s ainda é lucrativo r 2 r L D r Juros de equilíbrio walrasianos Π r r 15/16

16 16/16

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado FACÇÃO TECIDO PLANO 1 - Introdução Nesta apresentação o empreendedor encontra indicações dos conhecimentos que aumentam e melhoram suas chances de sucesso, desde a identificação da oportunidade, riscos

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr 1. Introdução 2. Áreas de Atuação 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. Apetite ao Risco 5. Informações Qualitativas 5.1 Risco de Crédito 5.2 Risco de Mercado 5.3 Risco de Liquidez 5.4 Risco Operacional

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

Introdução. elaborada pela Fundação Libertas e pela Gama Consultores, e aprovada pela Prodemge e pela

Introdução. elaborada pela Fundação Libertas e pela Gama Consultores, e aprovada pela Prodemge e pela Introdução E sta cartilha apresenta a Estratégia Previdencial que está sendo adotada para solucionar os problemas enfrentados pelo Plano Prodemge RP5-II (modalidade BD). A estratégia foi elaborada pela

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA MAIO 2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS 1 Objetivo Em conformidade com a IN-CVM 558/2015 esse documento

Leia mais

Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Comitê Temático Investimento e Financiamento Diretoria de Micro e Pequenas Empresas setembro/2008 Agenda Atuação do BB no Segmento MPE Evolução

Leia mais

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei: www.leismunicipais.com.br LEI Nº 12.211, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA POPULAR EMPREENDEDORA E SOLIDÁRIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

Leia mais

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70

Leia mais

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo

Leia mais

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR Eu, [nome completo do adquirente], [qualificação completa, incluindo nacionalidade, profissão e número de documento de identidade oficial e endereço], na qualidade de investidor

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Gestão dos Pequenos Negócios

Gestão dos Pequenos Negócios Gestão dos Pequenos Negócios x Rangel Miranda Gerente Regional do Sebrae Porto Velho, RO, 20 de outubro de 2015 A Conjuntura Atual Queda na produção industrial Desemprego Alta dos juros Restrição ao crédito

Leia mais

perfis de investimento

perfis de investimento perfis de investimento Índice 3 Apresentação 3 Como funciona a gestão de investimentos da ELETROS? 5 Quais são os principais riscos associados aos investimentos? 6 Como são os investimentos em renda fixa?

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO 1 APRESENTAÇÃO As exposições sujeitas ao risco de crédito são grande parte dos ativos da COOPERFEMSA, por isso, o gerenciamento do risco dessas exposições é fundamental para que os objetivos da Cooperativa

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

DESENVOLVENDO O SISTEMA

DESENVOLVENDO O SISTEMA DESENVOLVENDO O SISTEMA Declaração da Necessidade O primeiro passo do processo de análise de sistema envolve a identificação da necessidade [Pressman-95]. Normalmente o analista reúne-se com o usuário

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÃO 3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO 4. PARTICIPANTES 4.1 Participantes Intermediadores 4.2 Participantes Compradores e Vendedores Bancos 5. OPERAÇÕES

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Mecanismos de Garantia Complementar Fundos de Aval. Brasília (DF), 22/09/09

Mecanismos de Garantia Complementar Fundos de Aval. Brasília (DF), 22/09/09 Mecanismos de Garantia Complementar Fundos de Aval Brasília (DF), 22/09/09 Agenda Contextualização FGO Funproger Fampe Sociedades de Garantia de Crédito Governança Agenda Contextualização FGO Funproger

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL Nº 1925, DE 23 DE MAIO DE 2005, Págs 54 e 56 LEI Nº 1367, DE 17 DE MAIO DE 2005. Regulamentada pelo Decreto nº 198/06 Cria o Fundo Municipal de Desenvolvimento da Economia Popular

Leia mais

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA KELLY RIBEIRO DE SOUZA Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará. kellysouza@oi.com.br

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016 Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos Junho/2016 1) Objetivo Esta política tem como objetivo, nos termos da Instrução CVM n 558 e do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos

Leia mais

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO Este artigo cientifico, apresenta de maneira geral e simplificada, a importância do capital de giro para as empresas,

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll)

Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll) Relatório de Gerenciamento de Riscos (Pilar lll) Índice Introdução... 3 Estrutura de Gerenciamento de Riscos... 3 Informações Qualitativas... 4 Risco de Crédito... 4 Risco de Mercado... 5 Risco de Liquidez...

Leia mais

A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL

A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL Principais Preocupações: João F. Gomes de Oliveira (e colaboradores) o INPI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, ainda não

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23 COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º 52.935.442/0001-23 ATIVO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Em Milhares de Reais) CIRCULANTE 2.239 2.629 DISPONIBILIDADES

Leia mais

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria -PPP Premissas: Modelos apresentados são meramente exemplificativos; Não há comprometimento do BB na concessão de crédito ou prestação de garantia; Trata-se

Leia mais

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas 1. Aplicação 1 - As instituições financeiras, as demais

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

PME & E PEQUENAS, MÉDIAS EMPRESAS E ENTIDADES

PME & E PEQUENAS, MÉDIAS EMPRESAS E ENTIDADES O QUE É CRÉDITO? A palavra crédito vem do latim CREDERE, que significa "acreditar" ou "confiar"; ou seja, quando você concede crédito para o seu cliente é porque confia que ele vai quitar o compromisso

Leia mais

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada Material Explicativo ABBprev Sociedade de Previdência Privada Este material explicativo tem como objetivo fornecer informações sobre um dos benefícios que as patrocinadoras ABB Ltda e Cooperativa de Crédito

Leia mais

PPP. Registro de passivos e Limites

PPP. Registro de passivos e Limites PPP Registro de passivos e Limites ATENÇÃO: Os exemplos desta apresentação são válidos como regra geral. É possível que peculiaridades de cada contrato impliquem em mudança na necessidade de classificação

Leia mais

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste.

- REGIMENTO INTERNO. Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste. - REGIMENTO INTERNO Aprovado pelo Conselho de Administração da Garantisudoeste. REGIMENTO INTERNO PREMISSAS BÁSICAS: Considerando a grande responsabilidade que compreende a execução do objeto social da

Leia mais

PROJETO DE LEI N 3476/04 EMENDA DE PLENÁRIO N

PROJETO DE LEI N 3476/04 EMENDA DE PLENÁRIO N PROJETO DE LEI N 3476/04 Dispõe sobre incentivos à inovação. EMENDA DE PLENÁRIO N Acrescente-se ao PL os seguintes dispositivos, renumerando os atuais Capítulo VII como IX e os artigos 24 a 27 como 37

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre

Leia mais

Microcrédito no âmbito das políticas públicas de trabalho e renda

Microcrédito no âmbito das políticas públicas de trabalho e renda OPINIÃO DOS ATORES Microcrédito no âmbito das políticas públicas de trabalho e renda Rogério Nagamine Costanzi* Desde a experiência do Grameen Bank em Bangladesh, o microcrédito passou a se disseminar

Leia mais

SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS E O COMÉRCIO

SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS E O COMÉRCIO SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS E O COMÉRCIO EMENTA O presente estudo objetiva apresentar o cenário para o comércio referente aos meios de pagamento utilizados no Brasil a fim de identificar o impacto

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ APRESENTAÇÃO O Gerenciamento de Risco de Liquidez tem como principal objetivo manter o equilíbrio entre os recursos capitados pela cooperativa e a concessão de crédito aos associados, considerando políticas

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos

RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO ORAL: Lourival Rodrigues dos Santos TÍTULO DO TRABALHO: Sustentabilidade e Viabilidade do Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde pelo sistema de autoclavagem a experiência do município de Penápolis (SP ) TEMA : III Resíduos Sólidos NOME

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

APRESENTAÇÃO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV

APRESENTAÇÃO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV APRESENTAÇÃO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV 1) Voce escolhe se quer investir as suas contribuições em Renda Variável Ao iniciar a contribuição ao Plano de Previdência da CargillPrev (Planos Cargill

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ASSEMBLEIA GERAL ANUAL ZON MULTIMÉDIA SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMÉDIA, SGPS, S.A. 19 de Abril de 2010 PROPOSTA DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 6 DA ORDEM DE TRABALHOS (Deliberar sobre a declaração

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, Mercado e Operacional

Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, Mercado e Operacional Crédito, Mercado e em: 30/12/2015 Política de Gerenciamento de Risco de Processos Página 2 de 9 SUMÁRIO 1- Definição... 3 2- Projeções de Perdas... 4 3- Classificação e Mitigação do Risco... 5 4- Estrutura...

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

Polícia Federal Concurso de 2009 (Cespe/UnB) Informática

Polícia Federal Concurso de 2009 (Cespe/UnB) Informática Polícia Federal Concurso de 2009 (Cespe/UnB) Informática Julgue os itens subsequentes, a respeito de Internet e intranet. 1 As intranets, por serem redes com acesso restrito aos usuários de empresas, não

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016 Propriedade de Banco do Nordeste do Brasil S.A. Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização. I. ESCOPO 1.

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

Sumário Executivo de Medida Provisória

Sumário Executivo de Medida Provisória Sumário Executivo de Medida Provisória Medida Provisória nº 701, de 2015. Publicação: D.O.U. de 9 de dezembro de 2015. Ementa: Altera a Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, para dispor sobre o Seguro

Leia mais

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS?

COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? UM OLHAR DA INVENTTA: COMO FOMENTAR MAIS E MELHOR NAS EMPRESAS? Rafael Augusto, Marina Loures e Vitor Bohnenberger 1. INTRODUÇÃO As empresas sempre nos perguntam Como obter recursos para desenvolver projetos

Leia mais

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla

SUPER CURSO DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SIMULADO 01 - BACEN e CMN Professor: Tiago Zanolla SIMULADO Conhecimentos Bancários e SFN QUESTÃO 01 (INÉDITA TZ 2013) Considerando o Sistema Financeiro Nacional, assinale a única alternativa que traz a correta correlação de itens: 1. Funding 2. Spread

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITO E CONTAS A RECEBER

ADMINISTRAÇÃO DE CRÉDITO E CONTAS A RECEBER UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. Rua: Barão de Camargo, nº. 695 Centro Uberlândia/MG.- Telefax: (34) 3223-2100 Disciplina: Gestão

Leia mais

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma

função de produção côncava. 1 É importante lembrar que este resultado é condicional ao fato das empresas apresentarem uma 90 6. CONCLUSÃO Segundo a teoria microecônomica tradicional, se as pequenas empresas brasileiras são tomadores de preços, atuam nos mesmos mercados e possuem a mesma função de produção, elas deveriam obter

Leia mais

ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013

ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013 ALTERAÇÕES NA LEI DE FUNDAÇÕES DE APOIO: POSSIBILIDADES E EXPECTATIVAS PARA AS IFES FORPLAD DOURADOS 30, 31/10/2013 e 01/11/2013 1 - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS O marco legal das fundações de apoio: Lei 8.958/94

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Introdução Infraestrutura Características da Infraestrutura Projetos

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO DE RISCOS E PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DE RISCOS E PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA DENOMINAÇÃO Gestão de Riscos e de Patrimônio de Referência Circular 3.477/99 ÁREA EMITENTE Data Base Gestão de Riscos 30/09/01 RELATÓRIO DE GESTÃO DE RISCOS E PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA 1. Introdução Em

Leia mais

Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"

Uma conceituação estratégica de Terceiro Setor Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor" Antonio Luiz de Paula e Silva Qual é a tarefa das organizações do chamado "Terceiro Setor"? O "Terceiro Setor" está cumprindo seu papel? Que tipo de perguntas

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Comitê Gestor do SIBRATEC. Resolução Comitê Gestor SIBRATEC nº 001, de 17 de março de 2008.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Comitê Gestor do SIBRATEC. Resolução Comitê Gestor SIBRATEC nº 001, de 17 de março de 2008. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Comitê Gestor do SIBRATEC Resolução Comitê Gestor SIBRATEC nº 001, de 17 de março de 2008. Aprova as Diretrizes Gerais do Sistema Brasileiro de Tecnologia - SIBRATEC.

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE SECRETARIA DE ESTADO DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Distrito Federal s/nº Ata da Reunião de Convocação para a primeira Reunião

Leia mais

POLÍTICA DE CRÉDITO E COBRANÇA: nº 04/2015 de 01/12/2015

POLÍTICA DE CRÉDITO E COBRANÇA: nº 04/2015 de 01/12/2015 POLÍTICA DE CRÉDITO E COBRANÇA: nº 04/2015 de 01/12/2015 APRESENTAÇÃO Art. 1º - A política de crédito da Cooperativa de Economia e Mútuo dos Funcionários das Empresas de Cerâmica - CoopASPACER é o meio

Leia mais