RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS

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1 RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS RESUMO O objetivo deste artigo é chamar a atenção das empresas, para a importância da administração social responsável e mostrar o quanto este processo está contagiando o cenário empresarial brasileiro. Muitas organizações que tinham somente ações filantrópicas, até bem pouco tempo, hoje por uma questão estratégica e até mesmo de sobrevivência, estão partindo para uma administração com responsabilidade social. Por falta de um terceiro setor mais atuante, com propostas concretas e dentro da realidade, não temos um maior numero de empresas engajadas neste processo, para então termos maior adesão de parceiros, com investimentos pontuais nos projetos. A prática da responsabilidade social, deve ser encarada hoje como uma forma criativa e inovadora de gestão empresarial, pois atualmente as dificuldades sociais não são mais problemas exclusivos dos estados e governos, eles passaram a ser divididos com a iniciativa privada. Pelo fato de a responsabilidade social ter impacto direto sobre a reputação empresarial, as áreas de comunicação estão freqüentemente envolvidas, quando não liderando esta implementação nas empresas. Em outubro de 1997 surgiu nos EUA, lançado pela CEPAA Council on Economics Accreditation Agency, a norma SA 8000, uma forma padrão de as empresas comprovarem que são socialmente responsável. Palavras chaves: Responsabilidade social corporativa, filantropia, terceiro setor, comunicação, ética e responsabilidade social, SA 8000.

2 2 INTRODUÇÃO A Responsabilidade Social nas Empresas teve seu início na década de 60, nos EUA, época em que este País, assim como outros desenvolvidos, ainda não conviviam com a gravidade dos problemas de ordem social atual, sendo motivado por uma maior conscientização de grupos da sociedade, frente à decadência de grandes centros urbanos, o aumento dos problemas ambientais, e o movimento contra o consumo inconseqüente e desenfreado. A cada ano que passa, a progressiva consolidação do processo de globalização econômica, torna o ambiente empresarial mais competitivo. E nesse processo tem ficado evidente, que os espaços para as empresas que não atuarem sob a fundamentação de princípios éticos, tenderá a ser gradativamente diminuído, e as mesmas poderão estar fadadas a serem excluídas do mercado, pois a idéia de que a razão de existir de uma empresa é somente gerar lucros aos seus acionistas, está sendo questionada. A responsabilidade social está contagiando o cenário empresarial brasileiro. Está em evidencia que um posicionamento socialmente responsável é um diferencial competitivo que traz bons resultados, nos últimos anos, esta idéia tornou-se uma questão estratégica, financeira e de sobrevivência para muitas organizações no País. Com entrevista que fizemos com o Sr. Jair Luiz Kievel, Administrador de Empresas e Gerente de Responsabilidade social, da empresa calçadista gaúcha, Calçados Azaléia S.A, procuramos mostrar um exemplo de como administrar com responsabilidade social. Adotar uma postura socialmente responsável, não significa somente fazer ações de caráter filantrópico com a comunidade, mas também, assumir o compromisso com a qualidade de vida dentro das empresas com seus funcionários e colaboradores, manter o bom relacionamento com clientes e fornecedores num contexto de ética corporativa, ter qualidade de produtos e serviços, e qualidade total. O foco central da responsabilidade social é o comprometimento responsável e civilizado, com a satisfação e os anseios de todos os envolvidos com a empresa, da comunidade local e da sociedade como um todo.

3 3 Em outubro de 1997 surge a norma SA 8000, composta por nove requisitos que tem como base as Convenções da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração dos Direitos Humanos e a Convenção das Nações unidas sobre os Direitos da Criança. A certificação cobra ainda o cumprimento de leis locais. ADMINISTRANDO COM RESPONSABILIDADE SOCIAL Com a queda das barreiras comerciais e a integração dos mercados, todas as organizações viram-se voltadas a uma nova realidade, que significou a inserção numa escala de competição nunca antes vista. A rápida e radical mudança no relacionamento entre empresa e sociedade está gerando um profundo impacto no modo como as empresas fazem e mantêm seus lucros. Os critérios de avaliação do sucesso corporativo, começam a incorporar o respeito ao meio ambiente, a preocupação com a valorização do ser humano e da sua cultura. A nova postura da empresa cidadã, baseada no resgate de princípios éticos e morais, passou a ter natureza estratégica. A responsabilidade social bem gerenciada, está se traduzindo em lucro, ampliando mercado e dando um sentido ético às atividades. A sociedade cada vez mais consciente e exigente coloca as organizações na situação de ter que responder às necessidades, às aspirações e às solicitações de seus públicos. Hoje, mais do que nunca, o tipo de relação que determinada organização mantém com a sociedade, deve ser transparente, sendo necessária a atividade de comunicação para tornar público, divulgar e dar ênfase à responsabilidade social e às áreas de atuação da organização, As empresas socialmente responsáveis estão mais preparadas para assegurar a sustentabilidade dos negócios, por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial.

4 4 Há uma percepção cada vez maior de que a verdadeira fidelidade do cliente precisa, mais do que nunca, ser conquistada pelas empresas. O reflexo da atuação da empresa na comunidade, no bem-estar da família e em toda a extensão da vida dos funcionários, implica em conceitos como satisfação, motivação, prazer e orgulho, que podem ser traduzidos em qualidade do produto ou dos serviços, aumento nas vendas, nos lucros, enfim, na própria sobrevivência empresarial. Já é certo dizer que a responsabilidade social não pode mais ser vista e discutida somente como uma forma de se trabalhar filantropia ou ações comunitárias interessadas. A prática da responsabilidade social deve ser encarada atualmente como uma forma criativa e inovadora de gestão empresarial, ligada aos objetivos estratégicos, inserida na estrutura organizacional das empresas e também fazendo parte de seu orçamento anual. Para sabermos onde a filantropia difere da responsabilidade social, vamos passar o conceito de ambas, para depois fazermos os comparativos. A atividade de negócios filantrópicos é a distribuição do excesso de lucros após outras pessoas que tenham direito, como acionistas, terem sido pagos. É uma atividade voluntária da parte da empresa e normalmente não faz parte do seu funcionamento diário de negócios. (MCINTOSH, 2001, p. 310). Passar da prática da filantropia para a responsabilidade social requer planejamento, anseio de que o status quo mude, consciência de que esta tem papel transformador, pois somente assim, estas ações não cairão no descrédito e voltarão a ser ações individuais, filantrópicas, afirma o presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, Marcos Kisil (SCHWARTZ, 2002, revista ). É necessário o envolvimento de toda a organização na prática da responsabilidade social, buscando gerar sinergias com os públicos dos quais ela depende e que fortalecem seu desempenho global. A responsabilidade social das empresas vem sendo discutida incessantemente no meio empresarial e acadêmico e, esse fato, vem despertando na sociedade a importância da atuação socialmente responsável pelas organizações em geral. Para

5 5 isso diversas pesquisas vêm sendo desenvolvidas, com o intuito de explorar o tema em âmbito nacional e regional. As empresas brasileiras atuam diretamente em projetos de iniciativa própria ou em parceria, como é o exemplo do Bradesco, Xerox do Brasil, Itaúsa, Banco do Brasil, C&A, Boticário, Natura e Vale do Rio Doce entre outras. A Constituição Federal de 1988, contribuiu para o crescimento da responsabilidade social no Brasil, baseando-se nos seguintes elementos: a descentralização, a participação, e a mobilização da sociedade. Muitas empresas brasileiras da iniciativa privada, se destacam com características socialmente responsáveis: Fundação Abrinq: Esta fundação realiza ações sociais de grande importância, a dez anos, projeto Amigo da Criança Fundação Odebrecht: Expandiu-se com ações no terceiro setor, projeto Aliança com o Adolescente para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste e parcerias com Instituto Airton Senna, Fundação Kellog e Banco Nacional de Desenvolvimento Social. Fundação Acesita: Destaca-se na área educacional com o projeto Minha Carteira, Minha Amiga, realizando trabalhos com alunos da rede pública de ensino. Rede Globo: Com o projeto Brasil 500 anos e Amigos da Escola, mobilizando professores, pais e toda a comunidade para se engajarem descobrindo outras maneiras de construir uma história para os próximos 500 anos. Uma pesquisa realizada no ano de 2002 com 500 empresas instaladas no Rio Grande do Sul, detectou que, de cada dez empresas pesquisadas, oito tinham algum tipo de ação social voltada para a comunidade. Porém nas questões voltadas para o ambiente interno, a pesquisa apontou que, de cada dez empresas, menos de quatro tinham ações estruturadas ou reconhecidas como da esfera da responsabilidade social corporativa. (KIEVEL, 2005). Assim, as práticas de Responsabilidade Social não se tornaram apenas excelentes meios de alcance do êxito empresarial e da diferenciação mercadológica,

6 6 mas fazem parte, sobretudo, de uma exigência dos consumidores, que serão responsáveis pelo sucesso ou fracasso das organizações. Nesse contexto, a grande tarefa do profissional de Relações Públicas, será orientar a gestão das organizações, gerando programas de atuação social, e em todas as relações que envolvem a empresa e os seus públicos de interesse (stakeholders), buscando fundamentar suas estratégias de desenvolvimento num modelo sustentável e compromissado com a responsabilidade social nos negócios. Realizamos uma entrevista com um Administrador da empresa calçadista gaúcha, que tem uma forte atuação de responsabilidade social. A seguir conheçam os projetos e benefícios desta empresa e o que ela realiza junto a seus funcionários e no âmbito social. ENTREVISTA COM CALÇADOS AZALÉIA S.A. Nosso Entrevistado é o Sr. Jair Luiz Kievel, Administrador de Empresas e Gerente de Responsabilidade Social Questionado sobre quais os benefícios que a sua empresa oferece aos funcionários, o Sr. Jair nos disse que há, Alimentação no local de trabalho, transporte porta a porta, centro de Educação Infantil (para filhos de mães trabalhadoras até os sete anos de idade), saúde extensiva aos filhos até os 10 anos de idade, supletivo de 1º e 2º grau na própria empresa, associação dos funcionários (atividades de esporte, cultura e lazer), participação nos resultados e premiação por idéias de melhorias. Perguntamos se há uma flexibilidade para seus funcionários quando eles têm que tratar de assuntos como filhos, escola e saúde, ele respondeu que sim, porém há comprometimento no percentual da participação dos resultados. Cada falta ou ausência ao trabalho, eqüivale a um percentual menor na participação individual dos resultados. E sobre projetos que envolvem a comunidade local, ele relata que até 2004 a empresa não tinha definido uma linha de participação na comunidade. Os recursos eram destinados para organizações diversas dentro de uma ótica de filantropia. A partir de janeiro de 2005, com a criação do Instituto Nestor de Paula, a empresa focou o seu

7 7 investimento social privado para a área da criança e do adolescente, para projetos de ações complementares à escola e profissionalização de jovens. A prioridade é para projetos dos 27 municípios de três Estados onde a empresa está presente. Questionado se isso gera algum resultado ou reconhecimento, ele nos diz que: Independente do resultado que produz, o reconhecimento sempre acontece. O que queremos agora é sermos reconhecidos pelos resultados que os projetos apoiados pelo Instituto possam gerar na melhoria da vida de crianças e adolescentes junto as comunidades onde atuamos. Como estamos iniciando os trabalhos, acreditamos que num prazo de três a cinco anos os resultados começarão a aparecer. E sobre qual o objetivo principal, além de benefícios á comunidade, a Calçados Azaléia entende que responsabilidade social é uma forma de gerir o negócio com ética e transparência em relação a todos com os quais ela interage. Assim os benefícios a comunidade, como também aos nossos colaboradores, é parte integrante desse processo de gestão. Porém, não podemos esquecer que a empresa também precisa exercer sua responsabilidade com outros setores que são fundamentais para a sua sustentabilidade: fornecedores, clientes, acionistas, como também a sua relação com os governos e o trato com as questões relacionadas ao meio-ambiente. Somente tendo essa visão holística e atuando com responsabilidade em todas essas frentes é que poderemos dizer se a empresa é de responsabilidade social ou não. Não podemos confundir responsabilidade social com assistência social. Perguntamos se ele acredita que uma empresa cidadã tem mais sustentabilidade de mercado no mundo dos negócios, ele responde que, quando se fala em sustentabilidade não podemos restringir o significado da palavra ao aspecto econômico. Faz parte do conceito de sustentabilidade o aspecto econômico, mas também o social e o ambiental. A empresa que aplica o conceito de sustentabilidade em toda a sua extensão, com certeza está mais bem preparada para enfrentar o futuro. Sobre o que a empresa costuma realizar em maior número, com relação a ações sociais, ele diz que, as práticas de investimento social privado no Brasil ainda estão muito no campo da filantropia, ou seja, as ações ainda estão muito voltadas para manutenção do status quo dos projetos sociais. No fundo, as empresas têm contribuído para as organizações sociais acomodarem a massa social independente do tipo de

8 8 ajuda que presta. Mas não é por culpa das empresas. O que nos falta hoje é um terceiro setor vibrante, com causas e propostas de soluções para as situações vivenciadas na sociedade. Como não há projetos que impactem verdadeiramente na sociedade, as empresas acabam apoiando o que lhes é oferecido. Precisamos urgentemente de organizações que desenvolvam projetos que atendam as demandas da sociedade e não as suas próprias. Questionamos como a Azaléia age em relação a seus funcionários, se investe em capacitação e desenvolvimento profissional, ou procuram trocar antigos funcionários incapazes por pessoas que já possuem um grau de conhecimento especifico. Em resposta, ele nos colocou que: A Calçados Azaléia tem um intenso programa de capacitação e desenvolvimento de seus recursos humanos, valorizam os seus atuais colaboradores mas também buscam no mercado profissionais que possam agregar valor ao seu negócio. Para encerrar nossa entrevista, o Sr. Jair conclui dizendo que: A Calçados Azaléia tem um histórico de relações bem sucedidas com todos os seus parceiros. Estamos no momento nos adequando aos indicadores Ethos de responsabilidade social. Pelos parâmetros dos indicadores, posso afirmar que a Calçados Azaléia está tendo uma gestão focada em responsabilidade social. Nota-se que tem crescido a participação do empresariado brasileiro em ações de responsabilidade social, inclusive com a adesão de empreendimento de médio e pequeno porte, os quais preferem realizar parceria com o governo, ONGs e sociedade organizada. FUNÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA SA 8000 NAS ORGANIZAÇÕES A história do homem mostra que desde o início da civilização, realizava-se as suas atividades, sempre na expectativa de alcançar determinados objetivos necessário á sua sobrevivência.

9 9 Desde o momento em que o trabalho humano passa a ser realizado coletivamente, como criar animais e desenvolver a agricultura, observa-se que são criadas condições para o aparecimento de formas de organização social. Ser responsável socialmente hoje, é conduzir os negócios da empresa, de maneira a torná-la co-responsável pelo desenvolvimento social e incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender as demandas de todos em geral. As empresas na atualidade, em função da sua importância econômica, assumem vários níveis de relacionamento: Com seus funcionários, diretamente ou através dos seus sindicatos. Com os consumidores, que por sua vez fiscalizam, e cada vez mais exigem um bom atendimento e produtos de qualidade. Com a comunidade, pela oportunidade de empregos gerados. Com as empresas concorrentes, ou aliadas, unidas em função de interesses em comum. Com os governos, que se beneficiam com o recebimento de impostos e a geração de empregos, podendo assim cumprir com sua função social. Lançado em 1997 pela CEPAA - Council on Economics Accreditation Agency, a norma SA 8000, uma forma padrão de as empresas comprovarem que são socialmente responsável. Atualmente chamada SAI Social Accountability Internacional, organização não-governamental norte-americana. Tem como foco a garantia dos direitos dos trabalhadores envolvidos em processos produtivos, promovendo a padronização em todos os setores de negócios e em todos os países. A implementação e credenciamento das organizações para qualificação e certificação da norma SA 8000 no mundo, e feita pela SAI. Esta norma é composta de nove requisitos e tem como base as Convenções da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. A certificação cobra ainda o cumprimento de leis locais. Os requisitos que devem ser incorporados pela empresa para obtenção da SA 8000 são:

10 10 Não é permitido o trabalho infantil, (crianças menores de 15 anos). Não é permitido o trabalho forçado,(quando o trabalhador não recebe remuneração em troca do seu esforço) A saúde e a segurança devem ser asseguradas. Deve ser garantidas a liberdade de associação e negociação coletiva. Não é permitido a discriminação de qualquer natureza. Não são permitidas práticas disciplinares. (punição física ou mental). O horário de trabalho não deve ultrapassar 48 horas semanais, além de 12 horas-extras semanais. A remuneração deve ser suficiente para cobrir custos de moradia, vestuário, alimentação, alem de uma renda extra. Deve existir um sistema de gestão que garanta a efetividade do cumprimento de todos os requisitos da norma. A INCORPORAÇÃO DA ÉTICA E DA CIDADANIA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS Partindo de uma visão global da ética, necessita-se de uma tentativa para incorporá-la ao mundo das organizações. Espera-se uma preocupação por parte das empresas com relação a seus clientes, funcionários, concorrentes, meio ambiente, comunidade, fornecedores, enfim de todas as entidades e pessoas com as quais se tem relações diretas ou indiretas. Muitas empresas tem seus códigos de ética mas, nem sempre são cumpridos, por serem elaborados de forma pouco realista. Geralmente estes se destinam aos empregados sem que se observe a contrapartida do empregador. Além disso tenta-se implementar nas organizações, a ética junto com a qualidade de um produto ou serviço, qualidade de vida no trabalho e qualidade total. Salientando a qualidade de vida no trabalho, para Eda FERNANDES, não se pode falar em qualidade de produtos e serviços se aqueles que vão produzi-los não

11 11 tem qualidade de vida no trabalho. (FERNANDES, 1995, p.13).no contexto da participação a autora afirma que: Dar aos funcionários a oportunidade de expressão e de participação nas decisões é [...] fundamental para a melhoria dos métodos de trabalho, dos produtos e da racionalização de custos. Mas é, acima de tudo, uma forma de reconhecimento da inteligência do funcionário, o que acaba se refletindo em sua qualidade de vida e na produtividade da organização com ganho para todos. (FERNANDES, 1995, p. 25). O cidadão tem direito de participar das decisões coletivas, integrais, e igualitárias. Quando um cidadão está bem preparado e exercendo suas funções de cidadania, entendemos que diminua a marginalidade, a ignorância, entre outros problemas da sociedade. A educação transforma o cidadão, colaborando com o desenvolvimento profissional e intelectual do indivíduo, ampliando sua visão de mundo e de responsabilidade cultural. A exclusão social, o racismo, o desemprego, a deficiência física, a velhice, entre outros, coloca em discussão e questiona a conquista de melhores condições de vida e exige reflexão na educação e na formação do cidadão. Portanto faz-se necessário fortalecer a atuação política e organizacional, que com a colaboração da responsabilidade social pode ser realizada a nível da comunidade na qual a empresa está inserida. O homem é o ser que faz parte destas dimensões, ele é capaz de agir com liberdade e consciência, A consciência social política e cidadã é que vai contribuir para que ele respeite, colabore e participe de campanhas, projetos e ações sociais realizadas por empresas socialmente preocupadas. É importante salientar que os empresários saibam que as atitudes de seus colaboradores são o retorno do investimento de hoje e do amanhã, e que ambos são responsáveis pela melhoria da qualidade de vida.

12 12 COMUNICAÇÃO E RESPONSABILIDADE CORPORATIVA Um dos maiores dilemas éticos que envolvem as relações entre comunicação e responsabilidade social corporativa, diz respeito a verdadeira motivação que leva as empresas na direção da responsabilidade social. A proposta básica é tentar inverter a situação: Ao invés de utilizar a responsabilidade social para a geração de resultado de comunicação, a idéia é utilizar a comunicação, suas ferramentas e processos para dinamizar as práticas de responsabilidade social e o diálogo com os stakeholders. A responsabilidade social corporativa diz respeito á atitude da empresa perante a sociedade, o meio ambiente e os stakeholder, ela não existe por si só. Apenas pressupõe a existência do outro, também regula a relação entre a empresa e seu público. Entre a empresa e seus stakeholder é necessário haver uma atitude de diálogo, de interlocução. Por isso, é válida que não basta a empresa ser socialmente responsável, ela tem que parecer ser. Portanto não existe responsabilidade social sem percepção de responsabilidade social. Como não existe percepção sem comunicação, pode se concluir que, sem comunicação, a responsabilidade social não se realiza. Ao invés de simplesmente comunicar a ação, o profissional de comunicação é chamado a participar da formulação dos projetos e pode fazer a diferença na hora de implementar as ações, visto que a comunicação oferece instrumentos valiosos para dinamizar e estruturar o exercício da responsabilidade social. Essa área comum configura-se principalmente na dinâmica da comunicação transparente, um pressuposto básico da responsabilidade social e um imperativo na atividade da comunicação nas organizações modernas. Existem especialistas em comunicação e responsabilidade social, estes atuam como pólos de disseminação, facilitação, e mediação das políticas e praticas das duas disciplinas. Pelo fato de a responsabilidade social ter impacto direto sobre a reputação empresarial, as áreas de comunicação estão freqüentemente envolvidas, quando não liderando a implementação da responsabilidade social nas empresas.

13 13 Nas organizações socialmente responsáveis, a atividade de comunicação passa a ser exercida dentro de um novo paradigma: Além de incorporar novas temáticas, tendo como motivação básica a nova agenda que a RSC introduz na organização, a área de comunicação passa a exercer novas funções. Nas organizações socialmente responsáveis, a comunicação passa a ser exercida como fator de: Transparência de dialogo perante a sociedade. Mobilização do público interno e educação e aprendizagem. Imagem e reputação são conceitos parecidos em alguns aspectos, as vezes andam juntos mas nem sempre ocorrem assim. Existem organizações com excelente imagem, mas com reputação duvidosa. A imagem é uma referência construída, projetada e administrada pelas empresas, portanto elas devem se preocupar principalmente com a reputação e não somente com a construção da imagem, isso faz a diferença. SUGESTÕES PARA FAZER A DIFERENÇA As empresas poderão disponibilizar uma sala com computadores conectados á internet, para que seus funcionários tenham acesso a informações e entretenimentos, proporcionando lazer e aumento de seus conhecimentos, com isso as empresas teria mais vantagens, tendo pessoas com maior qualificação no ambiente de trabalho. As empresas através de concursos de talentos poderão premiar seus funcionários que se destacarem em alguma atividade dentro ou fora da empresa, com ações sociais ou trabalhos voluntários, como alfabetização, cuidados com o meio ambiente e incentivo a leitura. Para engajar seus funcionários em campanhas sociais a empresa poderá disponibilizar, um dia por mês, para arrecadação de alimentos, agasalhos, doações de livros, etc. para distribuírem a comunidades carentes local. A empresa poderá fazer parcerias com médicos voluntários e ceder uma sala para atender emergências dos funcionários, seus familiares e da comunidade próxima.

14 14 CONCLUSÃO Ao termino do nosso trabalho, o que mais nos chamou a atenção, foi a importância da administração com responsabilidade social e o quanto as empresas brasileiras tem se engajado em ações sociais, voltadas principalmente para a área de educação. Encontramos exemplos de como algumas empresas implementaram isso, e mostramos o quanto este processo está contagiando o cenário empresarial brasileiro. Concluímos que muitas organizações que tinham somente ações filantrópicas, até bem pouco tempo, hoje por uma questão estratégica e até mesmo de sobrevivência, estão partindo para uma administração com responsabilidade social. A falta de recursos e projetos, e de um terceiro setor mais vibrante, impedem que um maior numero de empresas se engajam neste processo, para obter com isso uma maior parceria, com investimentos pontuais, podendo assim contribuir para a redução das disparidades sociais. A prática da responsabilidade social, está sendo encarada como uma forma criativa e inovadora de gestão empresarial, atualmente as dificuldades sociais não são mais problemas exclusivos dos estados e governos, eles passaram a ser divididos com a iniciativa privada. Com o surgimento da norma SA 8000, com o foco das ações nas pessoas, bem como a gestão de responsabilidade social corporativa, que dão maior atenção ao ser humano, esperamos que as empresas reflitam sobre o tema e passem a adotar ações neste sentido para que não só o Brasil mas, o mundo, se torne humanamente sustentável.

15 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHEDO, J. F; BORGES,P; MESQUITA, R. E. Ética e Qualidade nas Organizações. Brasília. Volume 6.p.17-26, jul/dez FERNANDES, Eda. Qualidade de Vida no Trabalho: Como Medir para Melhorar. Salvador: Casa da Qualidade FREIRE. Mario José Correia. Gestão com Responsabilidade Social: A Experiência Brasileira e as Perspectiva Sugeridas a Partir do Governo Lula. Revista Brasileira de Administração. Ano XIV.nº46. Setembro MCINTOSH, Malcom. et al. Cidadania corporativa: estratégias bem sucedidas para empresas responsáveis.tradução de Bazan Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro:Qualitymark Ed OLIVEIRA, Adenilza Ferreira. Gestão com Responsabilidade Social: Mediando para Formação do Ser Construtor, Crítico e Cidadão. Revista Brasileira de Administração. XIV. nº 45. Junho SCHWARTZ, Christian. Assinar o cheque é só o começo de ação social.revista Expressão. Florianópolis,n.119,ano SECCO, Celestino Roque. Responsabilidade Social. Fórum Internacional de Administração. VIII FIA. SIMFRONIO, Tatiane. Responsabilidade Social Corporativa: Um Estudo de Aplicação e Resultado da Norma SA 8000 no Brasil. Revista Brasileira de Administração. Ano XIV. nº 44. Março KIEVEL, Jair Luiz. O Papel Social da Responsabilidade Corporativa. Entrevista. Porto Alegre.Maio SITES NA INTERNET:Disponíveis em: < Acesso em :08 maio < Acesso em:15 maio.2005 < Acesso em:15 maio < Acesso em:17 maio < Acesso em:17 maio < Acesso em:18 maio.2005.

16 16 < Acesso em: 20 maio < Acesso em: 21 maio Sobre as autoras: Cíntia Aguiar dos Santos é acadêmica de Administração com Habilitação em Comércio Internacional. Noeli Pereira Damin é acadêmica de Administração com Habilitação em Marketing.

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