Histórias de sucesso em controle de infecção
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- Sandra Lemos Prado
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1 Histórias de sucesso em controle de infecção Silvia Nunes Szente Fonseca SCIH Hospital São Francisco Maternidade Sinhá Junqueira Mater
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3 Controle de infecção Difícil obterem-se dados confiáveis de ISC e ITU em população com estadia hospitalar curta. Mais difícil ainda em populações de baixa renda Busca por carta, busca telefônica: não acessível
4 História de sucesso: implementação da busca pósalta na Mater População de baixa renda Maternidade filantrópica 40% das despesas: SUS 60% das despesas: Fundação Maternidade Sinhá Junqueira 240 partos/mês (70% parto vaginal) 30 laqueaduras/mês
5 50% das pacientes : vivem com menos de R$300/mês 20% : analfabetas 52% : não completaram ensino básico 12%: adolescentes
6 Criatividade para melhorar assistência à saúde Cursos diários pela manhã para pacientes internadas Cursos diários à tarde: gestação e pós-parto
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11 Para atrair mães para cursos: roupinhas e alimento Roupas: doações, oficina de costura (voluntárias) Alimento: kits com distribuição semanal em cursos (mães que amamentam)
12 Oficina de costura
13 NÚMERO DE PEÇAS DE ROUPAS INFANTIS DADAS ÀS PACIENTES MATER
14 TONELADAS DE COMIDA OFERECIDAS ÀS PACIENTES MATER ,6 9,
15 Dinheiro: venda de recicláveis (papel, papelão, latas de alumínio, plástico).
16 TONELADAS DE RECICLÁVEIS QUE NÃO RETORNARAM AO MEIO AMBIENTE TOTAL
17 Prêmio Qualidade Hospitalar (Ministério da Saúde) em 2001 Hospital Amigo da Criança (primeiro de Ribeirão Preto e Região): setembro 2002 Finalista do Prêmio Galba de Araújo pelo Estado de São Paulo em 2002
18 Desde 2000: incentivado retorno se houvesse problema A partir de junho 2002: retorno agendado com enfermeiras 7-10 dias após alta. Definições do CDC para ISC e ITU
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24 Busca pós-alta Grande adesão Oportunidade de avaliar qualidade de atendimento Binômio avaliado Além de infecção: oportunidade para esclarecer dúvidas de puerpério e amamentação
25 Agendamento pós-alta de puérperas e recém-nascidos NOVEMBRO 2003-MAIO 2004 MATER 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 81,11% 85,56% 85,59% 82,40% 71,23% 70,48% 60,69% 61,20% 91,47% 87,21% 80,24% 69,15% 87,10% 77,83% Puérperas agendadas 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Puérperas revistas D e z e m b r o N o v e m b r o F e v e r e i r o J a n e i r o M a r ç o A b r il M a io
26 % ISC superficial ou profunda no total de partos na Mater 3 2,5 2,56 Novembro 2003-Maio ,8 2 Parto Normal 1,5 1 0,5 0,66 1,31 0,77 0,4 0,4 Parto Cesárea 0 nov /03 d ez/03 j a n /04 f e v /04 mar /04 a b r il m ai/04
27 % Endometrite na MATER Novembro maio ,6 0,55 0,5 0,4 0,4 0,3 Endometrite 0,2 0,1 0 nov/ 0 3 d ez/ 0 3 ja n/04 f ev/ 0 4 ma r/ 0 4 a b r/ 0 4 ma i/ 0 4
28 m a i / 0 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0,54 % Impetigo na MATER OUTUBRO 2003-MAIO ,09 2,18 1,6 0,39 0,79 a b r / 0 4 m a r / 0 4 f e v / 0 4 j a n / 0 4 d e z / 0 3 n o v / 0 3 o u t / 0 3
29 Mater Profilaxia feita rotineiramente em cesárea com 2 g de cefazolina (Dose única). Sem antibiótico em parto vaginal Proposta diminuição de 2 g para 1 g. Aumentada busca pós-alta (retorno puerpério + busca fonada)
30 % DE PACIENTES CONTACTADAS NA MATER EM 2002 E 2003 PELA BUSCA PÓS-ALTA, EM RELAÇÃO AO TOTAL DE PACIENTES P< 0,001 % pacientes contactadas Fonseca e cols, XIV SHEA, 2004
31 ÍNDICES DE INFECÇÃO (ISC E ITU ) EM CESÁREAS EM 2002 (2 GRAMAS DE CEFAZOLINA) E 2003 (1 G CEFAZOLINA) na MATER 5 4,5 4 3,5 3 P=0,01 2,5 2 1,5 1 P=0,0002 P=0,78 P=0, ,5 0 % TOTAL C- SECTION SSI % C-SECTION SUPERFICIAL AND DEEP SSI % C-SECTION % C-SECTION ENDOMETRITIS UTI Fonseca e cols, XIV SHEA, 2004
32 COMPARAÇÃO ENTRE % DE PACIENTES CONTACTADAS E ISC EM CESÁREAS EM 2002 E , , % 30 2,5 2 % CONTACTED PATIENTS C-section SSI rate 20 1, ,
33 COMPARIÇÃO ENTRE NÚMERO DE FRASCOS DE CEFAZOLINA POR PROCEDIMENTO E GASTOS COM CEFAZOLINA EM 2002 E , , $ # CEPHAZOLIN VIALS/#C-SECTIONS EXPENSES WITH CEPHAZOLIN ,
34 PROCEDIMENTOS E ÍNDICES DE INFECÇÃO EM 2002 E valor p PARTOS nd CESÁREAS (%) 725 (29%) 644 (26%) 0.03 PACIENTES CONTATADAS 808 (32%) (56%) P<0,0001 ISC TOTAL 31 (4,27%) 12 (1,86%) P=0,01 ISC (SUP+PROFUNDA) 21 (2,89%) 2 (0,31%) P=0,0002 ENDOMETRITE 10 (1,38%) 10 (1,55%) P=0,78 ITU 13 (1,8%) 3 (0,46%) P=0,02 FRASCOS CEFAZOLINA (CUSTO) ($4.105) 868 ($ 2.170) nd ISC= infecção sítio cirúrgico; ITU= infecção trato urinário
35 CONCLUSÕES Mater: uma história de muitos sucessos Dificuldades financeiras da população e orçamento restrito da instituição: criatividade Índices de infecção: confiáveis e aceitáveis
36 E quem realmente se beneficia de um bom controle de infecção e um melhor cuidado no pós-alta?
37 Elisangela e Tauane
38 "Uma pilha de pedras deixa de ser uma pilha de pedras no momento em que um homem a contempla, trazendo dentro de si a imagem de uma catedral."
39 OBRIGADA!!!!
Recepção e acolhimento da puérpera na unidade, associados à prestação dos cuidados de enfermagem voltados à segurança, conforto e avaliação.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Admissão da Puérpera no Pós-Parto Vaginal Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP POP N 04 Área de Aplicação: Obstetrícia Setor: Alojamento
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