DOENÇAS DO TOMATE (Solanum lycopersicum L.)

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1 DOENÇS DO TOMTE (Solanum lycopersicum L.) Rita de Cássia Pereira Carvalho 1 ; Renato de Oliveira Resende 1 ; lice Quezado Duval 2 ; Hélcio Costa 3 ; Carlos lberto Lopes 2 ; Leonardo Silva oiteux 2 ; Mirtes Freitas Lima 2, Jadir orges Pinheiro 2 ; Caroline do maral Souza 1. 1 Universidade de rasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, rasília, DF, 2 Embrapa Hortaliças, Rod. R-060, Km 09 Cx. Postal 218, rasília, DF, 3 Instituto Capixaba de Pesquisa ssistência Técnica E Extensão Rural, Rod.R-262, km 94, Venda Nova do Imigrante, ES PINT PRET DO TOMTEIRO Descrição: pinta é uma doença que ocorre em baixa severidade nas lavouras cultivadas na região serrana do Espírito Santo. s perdas são quantitativas e qualitativas, pois em condições de alta severidade da doença ocorre uma desfolha precoce das plantas expondo os frutos. Condições favoráveis à doença: temperatura variando de 22 a 30 C, com um ótimo a 26 C, associado à alta umidade relativa do ar (>90%) e chuvas frequentes. disseminação da doença ocorre por meio de esporos produzidos nas folhas e em outros órgãos das plantas doentes e são disseminados pelo vento, bem como por respingos de água da chuva ou de irrigação por aspersão. O fungo sobrevive em restos culturais deixados na área. Sintomas: Manchas circulares escuras nas folhas, de tamanho variável (Figura 1), rodeadas por um anel amarelo, onde geralmente ocorrem anéis concêntricos (Figura 1). s manchas podem ocorrer também nas hastes, pecíolos que apresentam lesões deprimidas e que podem ocasionar a sua quebra. Em casos de alta severidade da doença os frutos podem ser infectados, principalmente na parte superior, próximo ao pedúnculo dos mesmos. Os primeiros sintomas da doença iniciam-se nas folhas mais velhas, avançando para as mais novas. Em condições de alta severidade pode ocorrer o amarelecimento, seca e morte de todas as folhas da planta e, com isto, ocorrer uma queima dos frutos pelo sol.

2 Figura 1. Sintomas da pinta preta em folhas de tomate. Manchas circulares necróticas nas folhas rodeadas por um halo amarelo (). néis concêntricos em um estágio avançado da doença () (Fotos: Helcio Costa). Controle: O manejo deve ser feito adotando-se as seguintes medidas: utilizar cultivares/híbridos com maior resistência, mas que já foram testados na sua região; emprego de mudas sadias, vigorosas e adubadas com equilíbrio de nutrientes; fazer a rotação de cultura com gramíneas como milho, sorgo, arroz ou pastagem, por no mínimo 1 ano; e evitar ao máximo o plantio escalonado na mesma propriedade; proceder à imediata eliminação das lavouras após o fim da colheita; evitar o plantio de batata em áreas anteriormente cultivadas com tomate por no mínimo 1 ano; evitar a formação de mato nos primeiros 30 dias de idade após o transplantio; usar cobertura morta entre e dentre as linhas de plantio; as pulverizações efetuadas com fungicidas protetores, normalmente utilizados para o controle da requeima, são adequados para o controle da pinta preta; atentar para atingir as folhas baixeiras (próximas ao solo) onde a doença se inicia. MEL OU REQUEIM Descrição: mela ou requeima é causada por Phytophthora infestans. doença geralmente ocorre nas lavouras, com maior intensidade, entre os 40 a 60 dias após o transplantio das mudas. doença também ocorre nos viveiros, onde causa a morte das mudas devido à presença do fungo no caule. disseminação da doença ocorre por meio de esporos, os quais são transportados e disseminados pelo vento, respingos de chuva ou água de irrigação por aspersão. sobrevivência ocorre em restos culturais. Condições favoráveis: temperatura variando de 12 a 18 o C (ótimo 15º C); umidade relativa do ar maior que 90%; e chuvas finas e frequentes associadas a ventos frios e em regiões sujeitas a nevoeiro. Lavouras adubadas com excesso de nitrogênio são altamente propensas a maior severidade da doença, o que frequentemente ainda ocorre em nossas condições.

3 Sintomas: Os sintomas mais característicos da doença são manchas escuras de formato irregular e de tamanho variável em todos os órgãos da parte aérea do tomateiro, notadamente nas folhas, hastes, caule, pecíolos, brotações novas e frutos (Figura 2-) Em condições favoráveis (alta umidade e temperaturas amenas) observa-se a presença de micélio de cor branca sobre os órgãos atacados, com maior frequência na parte de baixo das folhas atacadas. Os frutos infectados apresentam coloração cinza/escura e adquirem uma consistência dura, sendo que no seu interior verifica-se a presença de micélio branco, característico do fungo. Figura 2. Manchas escuras nas folhas (). Manchas escuras nas hastes, caule e pecíolos (). (Fotos: lice Quezado). Controle: s principais medidas são: evitar o plantio em locais sujeitos a nevoeiro, em baixadas e em solos mal drenados. Utilizar mudas sadias e bem nutridas. Evitar irrigação por aspersão. Proteger as brotações mais novas. Fazer alternância de fungicidas protetores com sistêmicos específicos, e evitar utilizar somente um fungicida sistêmico durante todo o ciclo da cultura. Pesquisas com sistema de previsão para esta doença estão sendo conduzidos, visando o uso de produtos no momento certo. Observar o princípio ativo dos fungicidas e não o nome comercial. Fazer o plantio de modo a permitir uma maior ventilação no interior da lavoura. Evitar plantio adensado e excesso de adubação nitrogenada. Fazer a rotação de cultura com gramíneas. Evitar ao máximo o plantio escalonado na mesma propriedade, ou seja, lavouras novas próximas de lavouras ainda em produção, bem como próximas de lavouras abandonadas. Evitar o plantio de batata em áreas anteriormente cultivadas com tomate por no mínimo 1 ano. MURCH-CTERIN OU MURCHDEIR Descrição: É causada por Ralstonia solanacearum, bactéria habitante do solo que ataca grande número de espécies vegetais. É uma das principais doenças do tomateiro e de outras

4 solanáceas em países de clima tropical e sub-tropical. Chega a ser limitante à produção de tomate na Região Norte do rasil. É favorecida por alta temperatura e alta umidade do solo, sendo, por isso, notada com mais frequência em cultivos de verão. Tem causado grandes perdas também em cultivo protegido, em especial quando se pratica produção sucessiva de tomate. Sintomas: murcha-bacteriana se manifesta pela perda de turgescência das folhas mais novas, inicialmente nas horas mais quentes do dia. Normalmente é notada no campo em reboleiras, que coincidem com as partes mais baixas e úmidas do terreno (Figura 3). Permanecendo as condições favoráveis, a planta toda murcha e morre. Por ser uma doença vascular, provoca escurecimento dos vasos do xilema (Figura 3), percebido pelo descascamento do caule na parte inferior de plantas afetadas. exsudação bacteriana na base do caule, visualizada pelo teste do copo, distingue a murcha-bacteriana de outras doenças vasculares de origem fúngica que também causam murcha da planta. Figura 3. Murcha causada pela perda de turgescência das folhas (). Escurecimento dos vasos do xilema (). (Fotos: Carlos Lopes). Controle: Deve ser preventivo, com a adoção de várias medidas: evitar áreas infestadas e aquelas sujeitas a encharcamento; fazer um adequado manejo da irrigação, evitando excesso de umidade no solo; evitar o plantio em épocas quentes e úmidas; fazer rotação de culturas; plantar mudas enxertadas em porta-enxertos resistentes. PODRIDÃO-MOLE E TLO-OCO Descrição: São provocadas por espécies de bactérias pectolítica dos gêneros Pectobacterium e Dickeya, antes classificadas como Erwinia. Embora com capacidade de provocar grandes perdas, principalmente em regiões tropicais, as bactérias causadoras das

5 podridões moles não são consideradas patógenos agressivos, pois só invadem os tecidos da planta predispostos à infecção, tais como ferimentos e umidade excessiva do ar ou do solo. Em lavouras comerciais de tomateiro, as perdas são resultado da infecção do caule (talo-oco) e de frutos (podridão-mole). Sintomas: s espécies/subespécies de Pectobacterium e Dickeya provocam sintomas semelhantes. bactéria penetra por ferimentos provocados pelo amarrio, pela desbrota, pela colheita ou por outros tratos culturais, bem como por insetos. pós a penetração, a bactéria destrói a medula da planta, provocando o sintoma conhecido como talo-oco (Figura 4). Também é muito comum o apodrecimento rápido dos frutos (Figura 4), quase sempre associado a ferimentos causados por inseto, durante o cultivo, ou por operação de colheita, embalagem e transporte inadequados. Figura 4. Sintoma na haste decorrente da destruição da medula da planta (). podrecimento de frutos (). (Fotos: Carlos Lopes). Controle: O controle do talo-oco e da podridão-mole depende da adoção de uma série de medidas culturais, tais como: controlar adequadamente os insetos, em especial as brocas; desinfestar equipamentos de poda; pulverizar plantas recém feridas pela desbrota, poda e granizo, por exemplo, com fungicida à base de cobre ou outro produto registrado para tal finalidade; evitar a realização das práticas culturais em plantas molhadas e doentes antes de se movimentar para uma área sadia dentro da lavoura; fazer rotação de culturas com espécies de plantas não hospedeiras; plantar em solos bem drenados; irrigar com moderação, de maneira a não fornecer água em excesso para as plantas; realizar a condução da lavoura de modo a permitir adequado arejamento entre as plantas; adubar corretamente, com cuidado especial em não aplicar excesso de nitrogênio.

6 CNCRO-CTERINO Descrição: É causada por Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis, de ocorrência esporádica, porém destrutiva, em tomate estaqueado e rara em tomate para processamento industrial. bactéria é transmitida pela semente e se dissemina facilmente pela desbrota, amarrio e poda, práticas restritas ao tomateiro estaqueado. invasão da planta inicialmente é sistêmica, quando a bactéria penetra e coloniza o xilema da planta, sendo então transportada para outros órgãos da planta. Posteriormente, sob alta umidade, células bacterianas produzidas em cancros e pústulas de plantas doentes são disseminadas pela água e causam a infecção localizada. Sintomas: parecem normalmente a partir do início da frutificação e são variados, alguns facilmente confundidos com os de outras doenças. murcha das folhas mais velhas ou de parte dos seus folíolos é uma das primeiras manifestações da doença, que indica uma infecção vascular ou sistêmica. Quando a infecção é localizada, com a penetração da bactéria pelos de tricomas quebrados ou pelos de hidatódios, sintomas como pequenas manchas necróticas e queima de bordos foliares são observados (Figura 5). murcha da parte superior da planta aparece quando a infecção se dá pela desbrota ou poda dos ponteiros. Quando o pecíolo de folhas velhas de plantas murchas são destacados do caule, observa-se um escurecimento vascular de cor amarela ou marrom. Cancros na haste são raramente observados. em típicas da doença são as manchas redondas no fruto, de cor marrom e com um halo branco pequeno, conhecidas como mancha olho-de-perdiz ou olhode-passarinho (Figura 5). Plantas doentes podem produzir frutos aparentemente sadios que caem com facilidade quando a infecção é sistêmica. Figura 5. Sintoma foliar de manchas necróticas e queima de bordos foliares (). Sintoma de manchas redondas no fruto, de cor marrom e com um halo branco (). (Fotos: Carlos Lopes).

7 Controle: eficácia do controle depende da adoção de um conjunto de medidas complementares, tais como: usar sementes e mudas adquiridas de fornecedores idôneos; usar substrato e bandejas esterilizados na produção de mudas; irrigar com água de boa qualidade; manusear os focos da doença por último, preservando as áreas ainda sem doença; após contato com planta doente, lavar as mãos com água e sabão e desinfestar os equipamentos de poda com hipoclorito de sódio; usar fitilhos descartáveis em substituição às estacas para a condução das plantas; quando estacas forem reutilizadas, desinfestá-las com sanitizantes ou com vapor; destruir os restos de cultura imediatamente após a última colheita; fazer rotação de culturas; usar fungicidas cúpricos e antibióticos que detêm registro para tal; plantar cultivares resistentes. EGOMOVIROSES Descrição: Várias espécies do gênero egomovirus (família Geminiviridae) infectam o tomate em diferentes regiões produtoras do País. Esses vírus apresentam DN fita simples (ssdn) encapsidado em partículas geminadas e podem apresentar um (DN-) ou dois componentes genômicos (DN-; DN-), sendo as espécies denominadas monopartidas ou bipartidas, respectivamente. s espécies de begomovírus infectando o tomateiro no rasil são todas de genoma bipartido: Tomato severe rugose virus (ToSRV), Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV), Tomato rugose mosaic virus (ToRMV), Tomato golden vein virus (TGVV), Tomato mottle leaf curl virus (ToMLCV) e Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV). ToSRV predomina nas regiões Sul e Sudeste, enquanto ToMoLCV predomina na região Nordeste do rasil. principal via de disseminação das espécies é o vetor emisia tabaci popularmente conhecido como mosca-branca. Não há relatos de transmissão mecânica nem por sementes desses vírus. No campo, a sobrevivência dos begomovírus ocorre principalmente em plantas daninhas e lavouras infectadas abandonadas. Condições climáticas com pouca chuva e temperaturas elevadas favorecem o vetor e contribuem para a ocorrência de epidemias no campo. Sintomas: Os sintomas acometem a planta em qualquer idade e são visualizados inicialmente nas partes jovens (região apical das plantas). Mosaico, clorose e amarelecimentos (de nervuras e internerval), nanismo, deformação foliar do tipo epinastia e encarquilhamento podem ser observados em materiais suscetíveis (Figuras 6-).

8 Figura 6. Sintoma em folhas de tomate causados por () Tomato rugose mosaic virus (ToRMV), () Tomato yellow leaf curl virus (TYLCV). [Fotos: Lorena Mendoza Tobar () e: Rita de Cássia Pereira Carvalho ()]. Controle: Roçar ao redor dos campos de produção para reduzir potenciais fontes de inóculo (tomateiros voluntários e plantas daninhas); não abandonar lavouras ao final do ciclo e eliminar restos culturais; evitar plantios escalonados e próximos a culturas como soja e feijão que são excelentes hospedeiras da mosca-branca, assim como também a plantios mais velhos de tomate que estejam infectados; usar os inseticidas recomendados para. tabaci, na dosagem correta e, sempre que possível, alternar diferentes princípios ativos para controle dos diferentes estádios de desenvolvimento do vetor; usar de materiais com resistência genética ao vírus e ou/vetor quando disponíveis.lguns genes de resistência a esses vírus são: Ty-1, Ty-2, Ty-3, Ty-4, Ty-5 e Ty-6 como genes dominantes e os recessivos: tcm-1, tgr-1 e ty-5. O gene Ty-1 tem sido o mais utilizado em cultivares comerciais de tomateiro para mesa. O vazio sanitário para o tomateiro para processamento industrial tem sido empregado com sucesso no rasil Central. POTYVIROSES Descrição: No rasil duas espécies do gênero Potyvirus (família Potyviridae) já foram descritas infectando o tomate: Pepper yellow mosaic virus (PepYMV) e Potato virus Y (PVY) (agente causal da risca do tomateiro). transmissão destas espécies é feita por vetores popularmente conhecidos como pulgões ou afídeos. relação virus-vetor é do tipo não-circulativa não-persistente. ssim, o vírus pode ser transmitido rapidamente após a aquisição pelo vetor em diferentes taxas de eficiência dependendo da espécie de afídeo e também da planta hospedeira. Os vetores Myzus persicae e Macrosiphum euphorbiae tem sido relatados como vetores de PepYMV e PVY, sendo que phis gossipii também tem

9 sido relatado como vetor dessa última espécie. Esses vírus também podem ser mecanicamente transmitidos em condições experimentais. Sintomas: Os sintomas de PepYMV dependem da cultivar, mas de modo geral em cultivares suscetíveis incluem mosaico amarelo e definhamento da planta, mosaico severo e deformação foliar, enquanto nas tolerantes, é mais comum mosaico leve e amarelecimento das folhas novas. Em cultivares mais tolerantes, o mosaico pode ser difuso a leve dificultando assim a diagnose no campo. Os frutos normalmente se desenvolvem pouco. Sintomas de PVY incluem risca, mosaico amarelo ou dourado e necrose do topo. Nas folhas mais jovens, observam-se mosaico leve ou severo e dependendo da estirpe viral, além de necrose de nervuras e pecíolo (Figura 7). indicadora Datura metel permite diferenciar PVY de PepYMV, uma vez que quando infectada com o primeiro vírus, exibirá sintomas de mosqueado e clareamento de nervuras, além de deformação foliar; em contrapartida a infecção pela segunda espécie resulta em pontos necróticos que podem evoluir causando até a morte da planta. Figura 7. Sintomas de necrose foliar em tomateiro causado por uma estirpe de Potato virus Y (PVY). (Foto: Leonardo Silva oiteux). Controle: Devido ao tipo de relação estabelecida entre vírus e vetor, aliado ao modo de ação de grande parte dos inseticidas utilizados, o controle químico do afídeo não é

10 eficiente, a medida mais indicada é o uso de cultivares resistentes. Para o PVY foi desenvolvida, já na década de , a cultivar Ângela com o gene recessivo rt (= risca do tomateiro). Quanto ao PepYMV, fontes de resistência do tipo imunidade foram identificadas em Solanum habrochaites e S. peruvianum. Fontes com resistência simultânea a PepYMV e PVY foram detectadas também em S. habrochaites. resistência a ambos os vírus pode ser condicionada pela presença do gene pot-1 ou de algum alelo deste gene, já que S. habrochaites é a fonte original deste fator de resistência. Esse gene recessivo, codifica uma proteína do tipo eif4e. O gene de resistência Mi-1 (controla resistência a quatro espécies de Meloidogyne) também controla a resistência a algumas populações do pulgão Macrosiphum euphorbiae e sua presença pode, portanto, reduzir a eficiência de transmissão de espécies de potyvírus. TOMOVIROSES Descrição: s duas principais espécies do gênero Tobamovirus (família Virgaviridae) que infectam tomateiro são Tomato mosaic virus (ToMV) e Tobacco mosaic virus (TMV). Espécies classificadas neste gênero apresentam elevada estabilidade das partículas virais, podendo permanecer em restos de folhas e raízes secas. Restos culturais contaminados com o vírus e que permanecem em ambiente seco podem conter o vírus na forma infectiva por até dois anos. transmissão ocorre pelas sementes (principal fonte de inóculo primário) e também pelo contato mecânico entre plantas. principal via de disseminação desses vírus em condições de campo ocorre através de instrumentos agrícolas contaminados (ex. facas, canivetes e tesouras) e pelas mãos de trabalhadores rurais durante operações manuais de transplante, desbrota e amarração. Não existem relatos de vetores destas espécies. maioria das cultivares para mesa apresenta um ou mais fatores de resistência, reduzindo a importância dessas viroses na cultura do tomateiro. No entanto, alguns patótipos do vírus podem quebrar essa resistência. Sintomas: Os sintomas causados por espécies de Tobamovirus em tomate incluem mosaicos, deformações foliares do tipo enrolamento, redução e afilamento de folíolos e bolhosidades (Figura 8). Nos frutos também podem apresentar sintomas de manchas circulares e esbranquiçadas, bronzeamento e aspermia (Figura 8).

11 Figura 8. Sintomas de mosaico e bolhosidades causados por Tomato mosaic virus (ToMV) em tomateiro (), Frutos de tomate com sintomas de machas esbranquiçadas induzidas por Tomato mosaic virus (ToMV) (). [Fotos: Leonardo Silva oiteux (), Leonardo de rito Giordano ()]. Controle: Plantar sementes de boa procedência; ter cuidado em operações manuais durante transplante, desbrota e amarração e usar variedades resistentes. Três genes provenientes das espécies selvagens Solanum habrochaites e S. peruvianum (Tm, Tm-2 e Tm-2-2) foram incorporados em cultivares comerciais. Estes genes são patótiposespecíficos. O de mais amplo espectro é o gene Tm-2-2 (=Tm-2a) que confere resistência a diferentes patótipos de ToMV e também, contra isolados de TMV. TOSPOVIROSES Descrição: Espécies de Tospovirus (família unyaviridae) causam a doença conhecida como spotted wilt, peste negra e vira-cabeça do tomateiro. s tospoviroses apresentam um amplo círculo de plantas hospedeiras, incluindo espécies cultivadas e plantas daninhas. Esses patógenos já foram responsáveis por perdas econômicas que superaram a marca de 1 bilhão de dólares em cultivos de tomate industrial e de mesa. Infecções precoces podem levar até 100% de perdas. Quatro espécies já foram identificadas infectando o tomateiro no rasil: Tomato spotted wilt virus (TSWV), Tomato chlorotic spot virus (TCSV), Groundnut ringspot virus (GRSV) e Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV). Esses vírus são transmitidos por espécies de vetores dos gêneros Trips e Frankliniella em um tipo de relação de transmissão caracterizada como circulativapropagativa. s espécies F. schultzei e F. occidentalis são as mais importantes para o tomateiro. Os tospovírus são transmitidos também via inoculação mecânica. Não existe

12 evidência de transmissão pelas sementes. Em condições climáticas que favorecem o vetor observam-se as perdas de maior amplitude. Sintomas: Os sintomas são muito variados. Em hospedeiros de infecção sistêmica, os sintomas observados incluem paralisação do crescimento, bronzeamento foliar, ponteiro atrofiado e virado para baixo; necroses apicais nas hastes e folhas; muitas vezes podem ser observados também nanismo da planta e ainda deformação e necrose foliar severas (Figura 9). lguns isolados induzem arroxeamento nas folhas afetadas. Em frutos imaturos desenvolvem-se anéis necróticos irregulares e nos frutos maduros observam-se anéis concêntricos (Figura 9). Em hospedeiros não-sistêmicos os sintomas observados são restritos a lesões locais e clorose. Figura 9. ronzeamento e deformação foliar severa, sintomas causados por espécies do complexo viral do gênero Tospovirus (). Sintomas em frutos de tomate causados por espécies do complexo viral do gênero Tospovirus (). [Fotos: Leonardo Giordano () e Erico Dianese ()] Controle: Eliminação de fontes de inóculo como plantas daninhas e lavouras de plantas hospedeiras abandonadas. aplicação de inseticidas visando o controle dos vetores apresenta eficiência relativa e onera o custo de produção. melhor estratégia de controle em tomateiro tem sido o uso de materiais resistentes ao vírus. Fontes de resistência genética a tospovírus têm sido descobertas em Solanum (Seção Lycopersicon). Os melhores níveis de resistência de amplo-espectro são conferidos pelo gene Sw-5 derivado de S. peruvianum.

13 NEMTOIDES Descrição: O principal gênero de nematoide que causa danos expressivos à tomaticultura no mundo é representado por Meloidogyne, o nematoide-das-galhas. Outros gêneros também podem assumir importância em determinadas regiões tropicais e subtropicais como elonolaimus Pratylenchus e Rotylenchulus. No rasil os principais problemas se restringem ao nematoide-das-galhas (M. incognita, M. arenaria e M. javanica), porém outros nematoides associados ao tomateiro no País são relatados, porém, geralmente,não causam perdas.cultivares comerciais de tomateiro portadoras do gene Mi com resistência a essas espécies de Meloidogyne devem ser utilizadas sempre que disponíveis, pois este gene limita a sua reprodução em espécies cultivadas. Contudo, a resistência pode ser ineficaz em elevadas temperaturas do solo (acima de 30º C) e o gene pode não conferir resistência a populações geograficamente isoladas do patógeno. s espécies de nematoides-das-galhas predominantes no rasil podem causar prejuízos mesmo em cultivares de tomateiros resistentes. lgumas espécies e raças de Meloidogyne possuem a habilidade de quebrar a resistência conferida pelo gene Miem híbridos para processamento industrial importados e plantados no rasil, como exemplo,o M. enterolobii presente em território brasileiro, causando danos em cultivares de tomateiro portadoras desse gene. Outras espécies como M. ethiopica, M. morocciensis têm sido relatadas na cultura. Sintomas: Os nematoides-das-galhas penetram nas raízes das plantas e estimulam a hipertrofia e hiperplasia das células das raízes invadidas pelos juvenis (J2), formando as galhas. pós várias invasões nas raízes, por juvenis, as galhas apresentam-se alongadas e com aspecto de inchaço no sistema radicular (Figura 10). M. hapla geralmente induz galhas pequenas e discretas, enquanto M. incognita, M. arenaria, M. javanica e M. enterolobiicausam galhas grandes e irregulares, responsáveis pela intensificação dos danos e rápido apodrecimento em face à invasão de patógenos secundários (Sclerotium rolfsii, Fusarium sp., Verticillium sp. e Ralstonia sp.). O transporte de nutrientes e de sais minerais das raízes para a parte aérea das plantas é afetado, resultando em murchas (Figura 10) e deficiências nutricionais. Os sintomas no campo podem apresentar-se na forma de reboleiras de formato irregular com plantas raquíticas, murchas e amarelecidas.

14 Figura 10. Galhas causadas pelo ataque do nematoide-das-galhas (Meloidogyne spp.) em raízes de tomateiro (). Reboleira observada em campo de produção de tomate devido a infestação por Meloidogyne javanica (). [Fotos: Jadir orges Pinheiro (), ilton Reis ()]. Controle: O controle do nematoide-das-galhas em tomateiro é complexo, porque esses microrganismos são habitantes de solo e sob condições de temperatura e umidade favoráveis, multiplicam-se com rapidez e ficam protegidos da ação de substâncias tóxicas presentes em agrotóxicos ou produzidas por organismos antagônicos. Para o seu controle é de grande importância a integração de várias práticas que vão desde a produção das mudas sadias até a escolha da área de plantio. Dentre as principais medidas de controle destacamse a prevenção, rotação de culturas, alqueive, uso de plantas antagonistas, uso de matéria orgânica e principalmente, a utilização de variedades resistentes. REFERÊNCIS ILIOGRÁFICS LOPES, C.. Murcha-bacteriana ou murchadeira - uma inimiga do tomateiro em climas quentes. MOMOL, T.M.; JI, P.; McCRTER, M. acterial wilt. In: JONES, J.. et al. Compendium of Tomato Diseases and Pests. 2 nd Ed. St. Paul, MN: The merican Phytopathological Society p OITEUX, L.S.; FONSEC, M.E.N.; VIEIR, J.V.; PEREIR-CRVLHO, R.C. reeding for Resistance to Viral Diseases. In: FRITSCHE-NETO, R. & ORÉM,. (Org.). Plant reeding for iotic Stress Resistance. 1 ed. erlin Heidelberg: Springer - Verlag, 1: 57 79, PINHEIRO, J..; PEREIR, R.. NEMTOIDES. In: CLEMENTE, F.M.V.T.; OITEUX, L.S. (Org.). Produção de Tomate para Processamento Industrial. 1ª ed. rasília - DF: Embrapa, 2012, p

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