REFLEXÕES SOBRE AS PSICOLOGIAS FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS SUAS CONCEPÇÕES DE HOMEM, SEUS MODOS DE CONCEBER OS FENÔMENOS PS LISE MARY SOUZA SALGADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REFLEXÕES SOBRE AS PSICOLOGIAS FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS SUAS CONCEPÇÕES DE HOMEM, SEUS MODOS DE CONCEBER OS FENÔMENOS PS LISE MARY SOUZA SALGADO"

Transcrição

1 REFLEXÕES SOBRE AS PSICOLOGIAS FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS SUAS CONCEPÇÕES DE HOMEM, SEUS MODOS DE CONCEBER OS FENÔMENOS PS LISE MARY SOUZA SALGADO RESUMO O presente artigo visa efetuar algumas reflexões sobre o que se define de modo geral como Psicologias Fenomenológicas Existenciais, buscando fundamentá-las no solo filosófico que as origina. Tomar-se-á para organizar as reflexões, o pensamento de Brentano, Husserl, Merleau-Ponty e alguns pressupostos da filosofia existencialista. Pretende-se ainda, efetuar correlações entre as concepções de homem, o modo de conceber os fenômenos psicopatológicos, os métodos de intervenção e as características peculiares da relação terapeuta-cliente engendradas pelas psicologias fenomenológicas existenciais. As reflexões aqui contidas, buscam mostrar as descobertas que efetuamos ao nos debruçarmos sobre os estudos da psicopatologia fenomenológica. A visão fenomenológica provoca na psicologia a idéia do rompimento com as dualidades. Numa intervenção terapêutica, a análise dos fenômenos psicopatológicos utiliza-se da compreensão do sujeito na totalidade das vivências por ele construídas. A psicoterapia fenomenológica existencial repousa numa ação engajada com o paciente, no sentido de abrir certas formas de existir fechadas, repetitivas e que acarretam sofrimento e incapacidade de autorealização, para novas possibilidades estruturais de existência. Observamos que no cerne das psicologias fenomenológicas existenciais há um esforço ético, no sentido de buscar continuamente que a teorização do psicopatológico e a técnica da clínica não sufoquem a abertura da existência à transcendência. Para nós essa é a questão fundamental. [B1] Comentário: Escolhi um texto numa linguagem simples e básica para iniciar uma compreensão sobre a aplicação da fenomenologia na psicologia e o existencialismo. Caso tenham alguma dúvida, me procurem ou mandem um e- mail: bruna.pancardes@foa.org.br Palavras-chave: PSICOLOGIAS FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS. CONCEPÇÕES DE HOMEM. FENÔMENOS PSICOPATOLÓGICOS. MÉTODOS DE INTERVENÇÃO. RELAÇÃO TERAPEUTA-CLIENTE. INTRODUÇÃO A fenomenologia traz um novo modo de ver a psicologia. Desvinculando-a de aspectos meramente científicos - voltados para parâmetros que buscam enquadrar a experiência do humano em uma racionalidade específica vem a fenomenologia contribuir com um novo olhar, que inclui todas as experiências humanas a partir de uma ideia de homem em relação. O presente artigo, busca efetuar reflexões sobre os aspectos gerais das psicologias fenomenológicas existenciais. Num primeiro tópico, o artigo pretende abordar aspectos referentes à fenomenologia e ao existencialismo, solo onde se constituíram e foram construídos os pressupostos das psicologias fenomenológicas existenciais. O segundo tópico, trata das características gerais das psicologias fenomenológicas existenciais, no que tange, às suas concepções de homem, a compreensão do fenômeno psicopatológico, o método interventivo e a relação terapeuta-cliente no processo psicoterapêutico. Ao final reiteramos os aspectos que consideramos mais relevantes para esse estudo. Pelo olhar fenomenológico o homem é um ser-no-mundo. Essa relação permite que o homem vá recriando esse mundo e sendo recriado por ele. Numa perspectiva fenomenológica, a psicologia veria o homem como um ser em permanente construção. Nessa ótica, não há lugar para classificações patológicas que aprisionam o homem em comportamentos e atitudes. O foco da intervenção se centra na visão do homem como um conjunto de possibilidades que ele próprio como sujeito vai atualizando no decorrer da sua existência e a partir da vivência intencional da consciência. Na perspectiva fenomenológica a psicologia veria o conhecimento como algo decorrente de uma vivência anterior. Nessa ótica as verdades não estariam dadas como prontas e acabadas e o enfoque se dá na descrição dos fenômenos tal como se apresentam à consciência do sujeito. O psicólogo nessa abordagem pode desenvolver o método fenomenológico como base de sua intervenção, suspendendo todos os fatos e explicações, captando a essência da experiência relatada por seu cliente. Na verdade, ele também encontra-se num tipo de relação terapêutica capaz de permitir uma correlação profunda terapeuta-cliente, onde reciprocamente ocorrem influências e expressões da alteridade de cada um. [B2] Comentário: Ideia de que o home se constitui nas relações sociais e com o mundo, sem, no entanto, ser DETERMINADO por ele. 1. A FENOMENOLOGIA E O EXISTENCIALISMO BASE DAS PSICOLOGIAS

2 FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS As psicologias fenomenológicas existenciais fazem parte da chamada psicologia humanista, que nasce em oposição à orientação mecanicista e reducionista da psicologia tradicional, tendo sido denominada de terceira força em psicologia. Se contrapondo à concepção positivista de mundo, e àquelas que acreditam num determinismo psíquico, vem as psicologias fenomenológicas existenciais perguntar-se pelo sujeito na possibilidade do vir-a-ser. Seus fundamentos filosóficos estão calcados na fenomenologia husserliana e no existencialismo. Pode-se afirmar que o filósofo Franz Brentano, precursor de Husserl percebeu que havia fenômenos ou processos mentais que não eram dados à observação. Para ele, a consciência não era uma substância e o que existe é o verbo pensar. Partia então do pressuposto que a consciência é sempre intencional. A consciência é sempre referente a algo. Ela é descritiva por característica, pois tudo o que não é observável é apenas descrito. Considera que a psicologia deveria estudar os atos ou processos mentais e não os conteúdos. Brentano dá ênfase á intencionalidade dos fenômenos psíquicos e, por conseguinte acredita que o ponto de partida do conhecimento é a intencionalidade da consciência. [B3] Comentário: Contrapondo-se, também, ao determinismo ambiental do behaviorismo. Husserl foi o criador do método fenomenológico, inspirado nas distinções entre fenômenos físicos e psíquicos de Franz Brentano. Vai propor, portanto, um método de conhecimento do psiquismo através da busca da essência dos modos do conhecimento. Pode-se afirmar que a fenomenologia surgiu num processo de revisão das verdades tidas como cientificamente inquestionáveis, no momento em que as ciências, ao nível da investigação, assumem um significado mais humano. Seu postulado básico é a intencionalidade, característica fundamental da consciência, pois é através dela que aquilo que um objeto é, se constitui espontaneamente na consciência. Vai estabelecer uma nova relação entre sujeito e objeto que se refere ao homem e seu mundo, onde o pensamento e o ser estão interligados. Husserl parte do pressuposto de que as ideias só existem porque são ideias sobre as coisas, ambas constituem um mesmo fenômeno e estão indissoluvelmente ligadas. A fenomenologia busca captar a essência mesma das coisas, descrevendo a experiência tal como se processa de modo a que se atinja a realidade tal como ela é. Para tanto, Husserl propõem que o indivíduo suspenda todo o juízo sobre os objetos que o cercam. Nada afirme nem negue sobre as coisas, adotando uma espécie de abandono do mundo e recolhimento dentro de si mesmo. O mundo é então colocado entre parênteses, permanecendo na consciência apenas aquilo que, por sua evidência, é impossível de ser negado. Essa atitude traria segundo Husserl, uma verdadeira conversão. Permitiria colocar todas as verdades em cheque, uma vez que elas não poderiam ser consideradas prontas e acabadas. Husserl nos fala ainda que quando se consegue fazer essa suspensão é possível chegar não só a essência do fenômeno como também se presentifica imediatamente a essência do indivíduo que faz esse mesmo exercício. Suspendendo a sua crença na realidade do mundo exterior, se explicita a consciência transcendental, que tem foco centrado na essência geral do eu. Esse eu, Husserl chama de Sujeito ou eu transcendental, essência do eu concreto. No final de sua obra, Husserl admite que a redução fenomenológica não mais se objetiva no sujeito transcendental. Ele compreende que voltar à essência dos fenômenos é voltar a esse mundo antes do conhecimento, a partir das experiências de um sujeito concreto e real. Portanto, a tarefa efetiva da fenomenologia está em analisar as vivências intencionais da consciência para perceber como aí se produz o sentido dos fenômenos, o sentido desse fenômeno global que se chama mundo. Ela busca ultrapassar as experiências reais, atendo-se aos elementos ideais, considerados como a essência da experiência. O filósofo francês Maurice Merleau-Ponty foi influenciado pelo Existencialismo e pelas fenomenologias de Husserl e Heidegger. Faz uma crítica à redução fenomenológica preconizada por Husserl e diz que o afastamento do mundo não é possível. Para ele a fenomenologia deve ser da existência e não um fenômeno da consciência. Faz críticas ao papel constituinte da consciência e ao humanismo, do ponto de vista da dicotomia sujeito-objeto e subjetivismo/objetivismo. Para Merleau-Ponty o mundo não é para uma consciência. Vai propor uma fenomenologia da gênese, que se interessa em conhecer a origem dos sentidos. Acredita que estamos condenados ao sentido. Agimos no mundo por conta de um sentido. Retornar as coisas mesmas, nesse caso, é atingir um tal momento em que o homem possa redimensionar o seu sentido. É ainda, retornar á experiência do mundo. Considera que mundo e percepção não estão separados. Na psicoterapia é como se acompanhássemos o cliente na sua história face ao sentido, incluindo experiências paradoxais, pois os sentidos são produzidos a partir dos paradoxos. [B4] Comentário: Como discutido em sala, a busca do sentido da vida. Já o existencialismo, outra matriz das Psicologias fenomenológicas existenciais, vai tratar da existência humana, refletindo sobre ela e considerando-a em seu aspecto particular, individual e concreto. Essa individualidade é uma proposta do homem assumir-se totalmente, ou seja, tornar-se

3 senhor das suas atitudes, da sua maneira de ser, do conhecer-se profundamente. E isso nada mais é do que um conhecer-se na relação com o mundo e consigo próprio, de modo que possa dar respostas diferenciadas entre suas necessidades e as exigências que vêm de fora. Para o existencialismo primeiro existimos e depois definimos nossa essência. Definimos nossa essência a partir de nossos atos. Atos são para os existencialistas, escolhas. Todo ato/escolha é no sentido de confirmar ou não a condição pré-existencial que determinou a sua inserção no mundo. Cada ato se confirma nas escolhas efetuadas. Cada escolha implica em nadificar outras possibilidades. Em face dessas considerações sobre o solo em que se gestam as Psicologias fenomenológicas existenciais, compreendemos que dois princípios básicos a fundamentam: consciência é sempre consciência de algo e existência precede a essência. Influenciada por essas duas correntes filosóficas, foram as psicologias fenomenológicas existenciais criando suas concepções de homem, seus modos de conceber os fenômenos psicopatológicos, seus métodos de intervenção, tecendo características peculiares da relação terapeuta-cliente e do processo psicoterápico. [B5] Comentário: Na medida em que fazemos escolhas, deixamos de lado diversas possibilidades e, com isso, nos constituímos a cada escolha feita, pois tornamo-nos algo e deixamos de ser uma série e outras coisas. 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS PSICOLOGIAS FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS: 2.1. O HOMEM PARA AS PSICOLOGIAS FENOMENOLÓGICAS EXISTENCIAIS A concepção de homem traz a idéia de um ser humano como sujeito e não objeto da intervenção terapêutica. Moreira (1994) fala de um sujeito mundano, autônomo e responsável. Mundano pois compreende, tomando por base Merleau-Ponty, que o homem se faz na relação que estabelece com o mundo e com os outros homens, resgatando a sua historicidade. Autônomo, pois o considera como arquiteto de sua própria existência, capaz de exercer em plenitude suas potencialidades. Responsável, uma vez que o homem é aquilo que faz e encontra-se de certa forma contingenciado por sua situação existencial. Compartilha-se nas Psicologias Fenomenológicas Existenciais de uma visão do homem não como um ser (aquilo que se manifesta em todos os entes que é tudo que povoa o mundo) universal, indistinto, mas como um Ser particular, concreto, com vontade e liberdade pessoais, consciente e responsável. Assim, o homem é o único ser que pode interrogar-se acerca de si mesmo, sair de si para projetar a si mesmo. Pode, ele, fazer um projeto de si próprio, realizando-se. Ele não é, mas está sendo na relação com o Outro, amando-se, antes de qualquer outro, o homem aprende que seu amor por si mesmo se transforma na sua própria medida de amar os outros. Para que ele possa chegar à autêntica consciência de si, o Outro se torna o mediador indispensável. Assim sendo, a existência é a própria passagem da possibilidade à realidade. E nesse caminho da procura de sua autenticidade, o homem depara-se com a questão da essência que por sua vez se caracteriza como a natureza de um Ser. É o fato de poder fazer opções que constitui a essência do homem e lhe permite criar seus próprios valores. Ele é um Ser diante da escolha. Não há como não escolher. Assim, se ele é totalmente livre para escolher, é também responsável por tudo que faz tendo, portanto, um compromisso com a realidade. Para que possa ocorrer esta aptidão do homem, é imprescindível a necessidade de sua liberdade que significa a capacidade de decisão sobre sua própria vida. E tem de ser uma decisão, como já foi dito, responsável, pois o homem vive num mundo concreto, que antecede a ele e que possui suas normas. Entretanto, para criar seu próprio mundo, realizando suas próprias potencialidades, não deixa de ser para o homem uma fonte de angústia, pois ele escolhe sem experiências prévias, estando sujeito, portanto, a erros. Esta condição propicia o desespero no homem, visto que esta responsabilidade que lhe é inerente o obriga a agir encarando a verdade diretamente, ainda que isso seja difícil pelo fato de ninguém poder realizar por ele seu projeto. Projeto este que deve ser entendido como a procura de atualização da própria essência, do completar-se O FENÔMENO PSICOPATOLÓGICO Os fenômenos psicopatológicos, na abordagem fenomenológica existencial, são construções que o sujeito vai elaborando de acordo com o modo como ele experiência o mundo. É pré-reflexivo, singular e diz respeito ao mundo, ao vivido. Algo que afeta sobremodo o sujeito. [B6] Comentário: Não ver como paciente ou cliente, e sim como homem, na sua totalidade. [B7] Comentário: Compreender a individualidade dos seres, cada um como único. [B8] Comentário: Liberdade é uma condição e, com isso, o homem é fadado a fazer escolhas e responsabilizar-se por elas. [B9] Comentário: A decisão responsável é consciente, tanto das suas influências, como das suas consequências. [B10] Comentário: A condição de liberdade e de inospitabilidade do mundo não é confortável. O sentimento de angústia é aquele que nos conscientiza desse estado e pode propiciar uma vida mais autêntica. A partir dessas construções efetivadas por ele, a psicopatologia fenomenológica vai tentar compreender a natureza dos fenômenos vividos, o modo do sujeito estar no mundo. Esses fenômenos podem ter aí uma característica de adoecimento. Escolhas foram realizadas e um modo debilitado e limitado de estar no mundo pode ter sido engendrado. As patologias são, portanto, diferentes formas de estar no mundo. Muitas vezes, o sujeito escolhe uma saída de adoecimento para preservar-se de si mesmo, de algo ou de uma situação. Isso ocorre quando os mecanismos de defesa reduzem as suas possibilidades

4 e a sua liberdade, fazendo-o defender-se de algo e retornando sempre a ele sem possibilidades de ampliação. Forma-se então o círculo da repetição. O sujeito muitas vezes escolhe saídas que o possibilitem preservá-lo, mesmo que dentro de padrões e critérios rígidos, que ao final contribuem para tornar a sua existência limitada. Segundo Tenório (2003) a psicopatologia se manifesta através de vivências de sofrimento, onde a pessoa vê paralisada a sua existência e experimenta a sensação de perceber a sua vida destituída de realizações e possibilidades. Nesse processo de sofrimento, a pessoa perde o contato com as possibilidades existentes no campo organismo/meio, percebendo a si mesma e ao outro de forma distorcida. Um outro aspecto de manifestação das psicopatologias diz respeito à desorganização da cronologia existencial. Por isso autores como Augras (1986), acreditam que é necessário efetuar uma reconstituição das psicopatologias, a partir do estudo sobre a maneira como o indivíduo se situa em relação à vivencia do tempo e do espaço, uma vez que eles se afirmam como dimensões significativas do ser. A psicopatologia fenomenológica existencial, vai tratar da relação saúde e patologia. Ela compreende que a existência do sujeito é saúde e patologia, ao mesmo tempo. Normalidade e saúde não são aspectos dicotômicos do ser. Tanto um como outro compõe o sujeito, são co-existentes e olhar um é olhar o outro, na mesma medida. Portanto, é necessário perguntar-se como o sujeito construiu a própria existência e a sua relação com o mundo. A questão é compreender como existe esse sujeito, ou ainda, como, por exemplo, esquizofrenicamente existe esse sujeito. A pergunta vai, portanto se localizar na existência do sujeito. É importante saber como ele existe, a partir do que existe. Discutir a relação saúde-patologia é refletir sobre a existência do sujeito. Não há aqui a idéia de centra-se na doença, como se ela desse conta de explicar todas as construções do sujeito. Para a psicopatologia fenomenológica, o sintoma não dá condições de compreender o fenômeno psicopatológico. Trata-se, no entanto, de compreender a existência do sujeito na sua complexidade. Diz respeito à sua corporeidade, seu projeto de vida, seu modo de estar no mundo, dentre outras coisas. A forma como se estrutura a existência do sujeito vai definir experiências advindas de fenômenos psicopatológicos. Os fenômenos psicopatológicos são privações, faltas, limitações da saúde. Não se trata da ausência dela. Saúde é a abertura de existir. Privação é limitação ou redução da liberdade de existir. A patologia é exatamente reter a possibilidade de saúde, utilizando mecanismos de defesa, caracterizados por fenômenos psicopatológicos, buscando preservar o si mesmo do sujeito. Portanto, buscando compreender o fenômeno psicopatológico, o centro da reflexão vai buscar discutir as questões ontológicas do ser. Como se estrutura o sujeito? Como ele existe? Considerando que a existência é pura possibilidade de ser, e depende de cada sujeito, não há cura, mas um processo de restauração, a partir do seu livre arbítrio. A psicopatologia fenomenológica vai propor uma psicopatologia humana e antropológica O MÉTODO INTERVENTIVO [B11] Comentário: Tal discussão será proposta em módulos posteriores. O método interventivo da descrição é utilizado na clínica fenomenológica existencial. Acredita-se que através dele é possível encontrar o sentido das coisas. Exige uma presentificação, que significa trazer para o processo terapêutico a experiência tal como ela foi vivida, para que a ela possa ser dado um novo significado. A pergunta do COMO presentifica o vivido, traz presente os afetos dessa vivência e colabora para redimensionar o sentido da existência. Trabalha-se com os conteúdos manifestados pelo cliente. O emprego desse método, visa não apenas descrever as vivências mórbidas do sujeito e os encadeamentos psíquicos ou naturais que levaram a seu surgimento, mas antes, de apreender as condições particulares da existência de um indivíduo singular. Muito mais que a descrição de sintomas, buscar-se-á o fundo mental de onde provém e que determina o seu significado. O terapeuta vai assim, a partir do projeto do cliente, de sua escolha de como agir e de sua liberdade, contribuindo para levar ou a tomar consciência do seu projeto, da forma que ele vem se realizando e de como levá-lo adiante, sempre se baseando na sua própria realidade e na sua relação com o mundo. Buscará explorar a histórica de vida do paciente, visando compreendê-la, não por meio de categorias teóricas abstratas, mas como flexões da estrutura total do ser-no-mundo. O processo terapêutico buscará não apenas o insight, mas sobretudo provocar uma reviravolta existencial através de um aprendizado pela experiência na situação terapêutica.

5 2.4. A RELAÇÃO TERAPEUTA-CLIENTE A relação terapeuta-cliente dentro dessa abordagem se dá pelo entrelaçamento do mundo fenomenológico do cliente e do terapeuta. Portanto, é necessário que o terapeuta exercite uma dupla escuta, que envolve escutar o cliente e a si mesmo. É uma relação caracterizada por se fazer presença, por estar com o outro, que envolve uma atitude de reciprocidade e disponibilidade. Tratase de disponibilizar-se para que o outro se faça presente na sua expressão mais radical de alteridade. Essa relação é caracterizada por um envolvimento como uma confluência. São duas alteridades em relação mútua. Não há, portanto uma neutralidade e objetividade. A situação terapêutica deve constituir-se num encontro. Busca-se um ser com, o que constitui a estrutura do ser junto em uma temporalidade de um presente intrínseco, legitimadora da autenticidade do encontro, absolutamente original, fora das repetições do passado e aberta às possibilidades do futuro. [B12] Comentário: Pode ser relacionado com a relação médicopaciente. No processo terapêutico, as psicologias fenomenológicas existenciais utilizam-se da redução fenomenológica como estratégia para estar na relação com o cliente. Suspende-se conceitos, valores, teorias buscando compreender o cliente em sua alteridade. Isso envolve uma atitude terapêutica de olhar e ouvir plenamente, que potencializa a compreensão do inaudível e do olhar para além daquilo que está posto. É ouvir a fala do outro em toda a sua dimensão. Essa atitude pressupõe por parte do terapeuta um processo de auto-escuta permanente, buscando compreender-se a si próprio no processo. Envolve ainda uma forma de comunicar-se que deve expressar o que o terapeuta percebe como essencial na fala do cliente e que o toca enquanto pessoa (fala autêntica) e as falas mantenedoras de um nível bom de contato. A psicoterapia na abordagem fenomenológica existencial é um encontro que tem por finalidade ajudar o cliente a se desdobrar, pedaço por pedaço, até que ele veja sua essência consumada; até que ele possa identificar e experienciar o conceito de si próprio, seus desejos etc., confrontando-os com sua própria realidade. Uma das funções da psicoterapia é fazer com que o cliente se interprete, encontre seu próprio lugar no mundo. O processo psicoterápico ao desenvolver-se começa a dar respostas à perguntas no momento em que o projeto existencial se torna mais compreensível, ou seja, a partir do instante em que as figuras vão se configurando e ocorre a resolução de situações até então inacabadas. Pode-se afirmar ainda que o trabalho da clínica é facilitar no sentido de que o sujeito perceba outras formas de existir no mundo. Está-se trabalhando com um sujeito que é, em suma, pura possibilidade. A intervenção terapêutica vai buscar ajudar, no sentido de que o paciente possa aprender por si mesmo sobre suas escolhas e o modo de experiencia-las. Trabalha-se com o sujeito no mundo, contextualizado e que tem a sua história de vida, seu cotidiano e seu passado, que lhe pertencem e que o ajudaram a torná-lo quem ele é. Segundo Romero (1997), a observação e a escuta do paciente devem ser realizadas com base em oito dimensões existenciais fundamentais: as dimensões ontológica do homem como ser no mundo, social e interpessoal, da práxis, corporal, motivacional, afetiva, espaço-temporal e axiológica, que diz respeito aos valores inerentes à existência social e individual. 3. CONCLUSÕES Consideramos que a abordagem fenomenológica existencial em psicologia é extremamente rica e envolve trabalho árduo. Não prevendo um distanciamento entre terapeuta e cliente, mas distinguindo bem os papéis de cada um, traz essa perspectiva, um grande desafio para quem dela faça a sua opção. Envolve um processo de auto-análise, auto-escuta e auto-conhecimento permanentes por parte do terapeuta. Nessa abordagem o terapeuta está seguramente também sendo trabalhado. Essa abordagem envolve ainda a compreensão de que os processos não são lineares e que o terapeuta não tem o controle de tudo. O poder que detém enquanto saber elaborado é colocado efetivamente a serviço do cliente numa relação de mão dupla. Percebemos que essa abordagem visa construir junto com o cliente o seu processo de emancipação humana. Consideramos que em face das características apresentadas por essa abordagem, torna-se

6 necessário que o terapeuta esteja sempre refletindo sobre suas experiências, no sentido de que ele também vá se depurando e crescendo com o processo, tendo o cuidado para saber diferenciar bem os papéis e identificar seus próprios conteúdos existenciais. Concluindo, pode-se dizer que a psicoterapia, vista como uma proposta fenomenológica existencial, tem como princípio a crença no homem-em-relação, na sua forma de estar no mundo, na sua forma radical de escolher sua existência no tempo, sem escamotear a dor, o conflito, a contradição, o impasse. Assim, esse homem encara o vazio, a culpa, a angústia, a morte, sempre buscando acharse e transcender-se. BIBLIOGRAFIA AUGRAS, M. O SER DA COMPREENSÃO: FENOMENOLOGIA DA SITUAÇÃO DE PSICODIAGNOSTICO. Petrópolis: VOZES, BORIS, Georges D.J. NOÇÕES BÁSICAS DE FENOMENOLOGIA Texto xerocado. DARTIGUES, André O QUE É A FENOMENOLOGIA? SÃO PAULO, Sp Ed,. Moraes, FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. MATRIZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO. Petrópolis, RJ: Vozes, FORGHIERI,Yolanda Cintrão. PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA: FUNDAMENTOS, MÉTODOS E PESQUISA. São Paulo: Pioneira, JAPIASSÚ,Hilton e MARCONDES, Danilo. DICIONÁRIO BÁSICO DE FILOSOFIA, 3ª Edição, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, MERLEAU-PONTY, MAURICE. TEXTOS ESCOLHIDOS (OS PENSADORES), São Paulo, Abril Cultural, MOREIRA, Virgínia. PSICOTERAPIA FENOMENOLÓGICA EXISTENCIAL: ASPECTOS TEÓRICOS DA PRÁTICA CLÍNICA COM FOCO NAS COMPETÊNCIAS. Trabalho apresentado durante o VII Encontro Latino Americano da A.C.P., Maragogi, AL., Brasil, ROMERO, E. O INQUILINO DO IMAGINÁRIO: FROAMS DE ALIENAÇÃO E PSICOPATOLOGIA. SÀO Paulo: Lemos Editorial, TENÓRIO, Carlene Maria Dias A PSICOPATOLOGIA E O DIAGNÓSTICO NUMA ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA-EXISTENCIAL in Revista da Faculdade de Ciências da Saúde do Centro Universitário de Brasília. Brasília, UNICEUB, Retirado do site do Instituto de Psicodrama e Máscaras:

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre.

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre. PLANO DE AULA ÁREA: Ética TEMA: Existencialismo HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Contemporânea INTERDISCIPLINARIDADE: Psicologia DURAÇÃO: 4 aulas de 50 cada AUTORIA: Angélica Silva Costa OBJETIVOS: Refletir sobre

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO

QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO Bernardo Goytacazes de Araújo Professor Docente de Filosofia da Universidade Castelo Branco Especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor"

Uma conceituação estratégica de Terceiro Setor Uma conceituação estratégica de "Terceiro Setor" Antonio Luiz de Paula e Silva Qual é a tarefa das organizações do chamado "Terceiro Setor"? O "Terceiro Setor" está cumprindo seu papel? Que tipo de perguntas

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL ZANDONATO, Zilda Lopes - UNESP GT: Educação Fundamental/nº 13 Agência Financiadora: não contou com financiamento

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

O MUNDO É A CASA DO HOMEM

O MUNDO É A CASA DO HOMEM O MUNDO É A CASA DO HOMEM Nichan Dichtchekenian Há dois motivos principais que me levam a fazer esta apresentação: O primeiro é fazer um esclarecimento e uma defesa da Fenomenologia, buscando, este esclarecimento,

Leia mais

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Christian Haritçalde Miriam Debieux Rosa Sandra Letícia Berta Cristiane Izumi Bruno Maya Lindilene Shimabukuro O

Leia mais

A Epistemologia de Humberto Maturana

A Epistemologia de Humberto Maturana ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Fundamentos Históricos e Filosóficos das Ciências A Epistemologia de Humberto Maturana Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Humberto Maturana Biólogo. Chileno,

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

Caracterização Cronológica

Caracterização Cronológica Caracterização Cronológica Filosofia Medieval Século V ao XV Ano 0 (zero) Nascimento do Cristo Plotino (204-270) Neoplatônicos Patrística: Os grandes padres da igreja Santo Agostinho ( 354-430) Escolástica:

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. A educação artística como arte de educar os sentidos

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. A educação artística como arte de educar os sentidos CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA Porto, Casa da Música, 29-31 de Outubro de 2007 A educação artística como arte de educar os sentidos Yolanda Espiña (Escola das Artes Universidade Católica Portuguesa)

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Processo de Pesquisa Científica

Processo de Pesquisa Científica Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2015

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2015 2º SEMESTRE DE 2015 Disciplina Projeto: Educação e Psicologia no Brasil: olhar histórico sobre a Educação Especial/Educação Inclusiva Docente: Profa. Dra. Mitsuko Aparecida Makino Antunes Horária: 4ª feira

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

7 Conclusões e caminhos futuros

7 Conclusões e caminhos futuros 7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Tempo de Mulher Arieta Arruda 14 horas atrás Houve um tempo em que as pessoas queriam mostrar sua face mais racional no mercado de trabalho,

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO DE OBSERVAÇÃO DE AULA Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu Caixa Postal 18 Cachoeira BA CEP: 44.300-000 Brasil e-mail: selcr25@gmail.com ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA N.4/2014 PROCEDIMENTO

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS Gustavo Leal - Toledo 1 RESUMO Pretende-se mostrar, neste trabalho, que a Exposição Metafísica não depende da Exposição Transcendental nem da geometria euclidiana.

Leia mais

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO MORAES Violeta Porto Resumo KUBASKI Cristiane O presente artigo tem como objetivo colocar em pauta

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA LICENCIAMENTO EAD

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA LICENCIAMENTO EAD UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE GRADUAÇAO EM PEDAGOGIA LICENCIAMENTO EAD Município: Pirassununga Estado: São Paulo Turma: 440 Pólo: Fundação de Ensino de Pirassununga Tutor (a): Inez Nunes Paula

Leia mais

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE

CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE CÍRCULO DE CULTURA: CONTRIBUIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA E DA CRIATIVIDADE Ana Elídia Torres Ana Maria Rodrigues de Carvalho annaelidia@hotmail.com Faculdade de ciências e letras - Universidade Estadual

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO

PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO ARTIGO Projeto de Pesquisa PROJETO DE PESQUISA: INDICAÇÕES PARA SUA ELABORAÇÃO Profª Adelina Baldissera* RESUMO:o projeto de pesquisa traça um caminho a ser seguido durante a investigação da realidade.

Leia mais

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MOTIVAÇÃO HUMANA - UM ESTUDO NA EMPRESA MAHRRY CONFECÇÕES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo

Súmula Teoria Energética. Paulo Gontijo Súmula Teoria Energética Paulo Gontijo O Universo Chama-se Universo ao conjunto de todas as coisas. Sua existência pressupõe a necessidade de dois conceitos anteriores a ele, que se denominam existência

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Conteúdo Básico Comum (CBC) de FILOSOFIA do Ensino Médio Exames Supletivos/2015

Conteúdo Básico Comum (CBC) de FILOSOFIA do Ensino Médio Exames Supletivos/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Conteúdo

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Marcelo Ferrari 1 f i c i n a 1ª edição - 1 de agosto de 2015 w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Este livro explica como você pode usar sua realidade para obter autoconhecimento. Boa leitura!

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ OLIVEIRA, Micheli Viera de 2 ; MELLO, Lauren Machado 2 ; OLIVEIRA, Vânia Fortes³. 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Psicólogas graduadas pelo Centro

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no Estudo Liderança de equipes Damáris Vieira Novo Psicóloga organizacional, mestre em administração, professora da FGVe consultora em gestão de pessoas dvn.coach@hotmail.com A indústria do petróleo e seus

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

CURA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO

CURA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO CURA ESPIRITUAL DA DEPRESSÃO DEPRESSÃO E SUICÍDIO DEPRESSÃO E SUICÍDIO Há uma conexão direta entre a depressão e o suicídio. O suicídio é o auge do estado de rebeldia que a criatura pode se entregar.

Leia mais