A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NAS CASAS FAMILIARES RURAIS: ALGUNS APONTAMENTOS E INDAGAÇÕES

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1 1 A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA NAS CASAS FAMILIARES RURAIS: ALGUNS APONTAMENTOS E INDAGAÇÕES RESUMO Fabiana Sinhoratti 1 A Pedagogia de Alternância é uma metodologia de ensino utilizada para a formação do indivíduo do meio rural, se estrutura na ação conjunta entre escola e família. Seu principal objetivo é possibilitar aos jovens do campo o conhecimento teórico e prático, para que tenham condições de trabalhar em sua propriedade rural e, assim, permanecer no campo. Sendo assim, a união entre ensino e trabalho se apresenta como um processo educativo, que orienta a formação do homem, possibilitando ao mesmo ser inserido nas atividades sociais, isso quando consegue atingir certo grau de maturidade e capacidade de criação intelectual e prática. Nesta perspectiva, observa-se na Pedagogia da Alternância utilizada nas Casas Familiares Rurais (CFR s), a intenção de possibilitar um processo formativo que considere o trabalho como um elemento fundamental. Sendo assim, no decorrer desse estudo, estaremos apresentando alguns elementos identificados em pesquisa realizada em 2009, no curso de Pós-Graduação Lato Sensu. Na oportunidade realizamos visitas em algumas CFR s, em especial na casa de Francisco Beltrão-PR, bem como fizemos entrevistas, questionários e visitas às famílias dos alunos dessa instituição. Ao final da referida pesquisa, percebemos que algumas perguntas não nos foram respondidas, especialmente: a formação recebida nas CFR's está possibilitando a permanência dos jovens do campo, já que esse é o principal objetivo dessas instituições? Essa indagação surgiu porque nas visitas que realizamos aos alunos e suas famílias, percebemos, através de suas falas, que uma parte significativa desses alunos não tinha interesse em permanecer no campo, bem como, não colocavam em prática o conhecimento adquirido na CFR através da Pedagogia da Alternância. Nesta perspectiva, tais questionamentos nos possibilitaram elaborar o projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido no Programa de Mestrado em Educação pela UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão, com o título prévio: A importância social da Pedagogia da Alternância para os alunos egressos das Casas Familiares Rurais (CFR s) do núcleo regional de educação de Francisco Beltrão PR. A referida pesquisa de mestrado busca as respostas das indagações que estão atualmente presentes sobre a temática. Sendo assim, apresentaremos nesse estudo alguns elementos que já estão sendo abordados no transcorrer da pesquisa, de forma especial a discussão que envolve a educação para o trabalho, a partir da experiência da Pedagogia da Alternância ofertada nas CFR s. Palavras-chave: Juventude do Campo; Casa Familiar Rural; Pedagogia da Alternância; trabalho. 1 Mestranda em Educação da UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus de Francisco Beltrão PR; fabisinhoratti@hotmail.com.

2 2 INTRODUÇÃO Esse estudo tem por objetivo analisar, de forma preliminar, alguns conceitos que envolvem a Pedagogia da Alternância, que, para alguns autores, tais como Gimonet (2007), Caldart (2008) entre outros, trata-se de uma modalidade de ensino que tem por finalidade formar o educando a partir do meio em vivem. Analisaremos, basicamente, a finalidade da Pedagogia da Alternância, partindo da ideia de uma educação voltada para o trabalho; bem como apresentaremos alguns elementos já evidenciados em outra pesquisa que realizamos 2. Antes de discutirmos a questão da Pedagogia da Alternância e suas finalidades, faz-se necessário entendermos que quando nos referimos ao jovem ou juventude não estamos nos embasando apenas em uma faixa etária específica. Primeiramente, cabe mencionarmos que os termos jovem do campo ou juventude do campo, são usados com certa frequência pelos percussores da Pedagogia da Alternância, quando os mesmos querem se direcionar aos educandos do campo. Sendo assim, nesta discussão que envolve o conceito de juventude, Groppo (2000) considera que a juventude deve ser definida como uma categoria social: Ao ser definida como categoria social, a juventude torna-se, ao mesmo tempo, uma representação sócio-cultural e uma situação social ( ) a juventude é uma concepção, representação ou criação simbólica, fabricada pelos grupos sociais ou pelos próprios indivíduos tidos como jovens, para significar uma série de comportamentos e atitudes a ela atribuídos ( ). Trata-se não apenas de limites etários pretensamente naturais e objetivos, mas também, e principalmente, de representações simbólicas e situações sócias com suas próprias formas e conteúdos que têm importante influência nas sociedades modernas. (GROPPO, 2000, p.7-8). Por sua vez, temos também as discussões em torno da juventude rural. Sendo assim, falar em juventude rural nos dias de hoje é algo que se apresenta de forma complexa, isso porque segundo Luduena (2005, p. 115): (...) uma das questões interessantes de esclarecer é identificar se os jovens são mais jovens que rurais ou mais rurais que jovens. De acordo com o autor, apesar de termos nos dias de hoje uma 2 Pesquisa de conclusão do curso de Pós Graduação Lato Sensu, Especialização em Gestão Político- Pedagógica Escolar, pela UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão PR, concluída em 2009, intitulada: A atuação e o processo de gestão das Casas Familiares Rurais CFR s do Sudoeste do Paraná: uma abordagem a partir da CFR de Francisco Beltrão PR.

3 3 geração de jovens rurais mais capacitados, com uma mudança qualitativa nas condições de vida, tendo acesso as mais diferentes inovações tecnológicas, tais elementos não são significativos para que essa geração permaneça no meio rural. Pelos dados da tabela a seguir podemos verificar que a população jovem (especialmente na faixa etária de 18 a 29 anos) tem se concentrado mais na área urbana, tanto em escala estadual, como regional e no município de Francisco Beltrão PR: Tabela 01 número de pessoas de 18 a 29 anos, solteiras e residentes na área urbana e rural, por unidades da federação, mesorregião geográfica e município 2010 Escalas espaciais População na faixa etária de 18 a 29 anos Urbana (nº) Rural (nº) Paraná Sudoeste paranaense Francisco Beltrão PR Total Fonte: Censo Demográfico de Segundo Castro (2005), A juventude rural reaparece nos diferentes contextos rurais da atualidade como uma categoria chave para a própria reprodução social do campo e em especial da produção familiar. 'Dragada' do meio rural para áreas urbanas, fascinada pelas facilidades da 'vida moderna', a 'juventude rural' seria hoje uma categoria social que contribuiria para o esvaziamento do meio rural, o inchaço de cidades de pequeno e médio porte, e representaria uma sinalização em direção ao 'fim' do mundo rural. (CASTRO, 2005, p. 2). De acordo com essa abordagem apresentada por Castro e dos dados pesquisados, percebemos que a partir dos últimos anos tem ocorrido um deslocamento expressivo dos jovens do meio rural para a cidade, provavelmente em busca de novas oportunidades de vida. É neste contexto que as CFR s atuam, buscando ofertar uma educação voltada para a formação dos jovens para estarem atuando diretamente nas suas propriedades rurais e, consequentemente, permanecendo no meio rural. As Casas Familiares Rurais: uma forma de capacitação da mão-de-obra do jovem para o trabalho rural O movimento das CFR s, de acordo com Gimonet (1999), surgiu num pequeno vilarejo da França, no ano de 1935, a partir da iniciativa de três agricultores e de um

4 4 padre, onde os mesmos se surpreenderam com a iniciativa de um menino (de quatorze anos) que não queria mais estudar na escola em que foi matriculado. A partir daí, outros jovens estudantes começaram manifestar o interesse em estudar em uma escola com educação específica para o campo, visando o desenvolvimento da comunidade local. Assim, sem ter definido de forma clara e objetiva a teoria pedagógica que seria utilizada naquele momento, idealizaram uma escola onde pudesse atender a demanda de seus filhos que não queriam mais estudar na cidade, bem como dar condições para que os mesmos se capacitassem para profissões voltadas para a realidade da qual estavam inseridos (no campo). Esta estrutura de formação seria de responsabilidade dos pais dos alunos e da comunidade local: (...) eles inventaram uma fórmula de escola baseada na Pedagogia da Alternância e que induz uma partilha do poder educativo entre os atores do meio, os pais e os formadores da escola (GIMONET, 1999, p. 40). No ano de 1935 a escola tinha apenas quatro alunos frequentando as aulas, porém dois anos depois este número passou para quarenta, o que acabou chamando a atenção da vizinhança. Sem quase nenhuma estrutura física, os agricultores da vila, juntamente com algumas lideranças locais, fundaram uma associação, a qual conseguiu um empréstimo que foi utilizado na compra de uma casa, sendo batizada com o nome de A Casa Familiar de Lauzun ; em homenagem a pequena cidade em que foi implantada. Em seguida, contrataram o primeiro formador 3 e, no ano de 1937, finalmente foi criada a primeira Casa Familiar. A experiência deste pequeno grupo de pessoas foi divulgada por toda a França, mas somente após a Segunda Guerra Mundial, numa fase expressiva de recuperação dos danos causados por este conflito, que as CFR s se desenvolveram. De acordo com Gimonet (1999) as CFR s tiveram significativas contribuições para a transformação da agricultura francesa nos anos 50 e 60, pois eram as grandes responsáveis pela capacitação de técnicos voltados para este setor da produção. Assim o ensino e a formação não estavam separados da realidade do momento, mas estreitamente associados a ela e se inscreviam num movimento, numa dinâmica de conjunto. Desta forma, o ensino para os adolescentes tinha um sentido e podia se transformar em aprendizagens (GIMONET, 1999, p. 41). De acordo com Passador (2000), todo este processo de implantação das CFR s está atrelado a duas problemáticas: de um lado, as questões relacionadas ao ensino 3 Termo usado para identificar o professor ou técnico.

5 5 regular, destinado apenas para a população urbana, o que impulsionava a saída de adolescentes e jovens camponeses a sair do campo na busca pela educação e, de outro lado, estava à necessidade de possibilitar a chegada da evolução tecnológica ao campo, facilitando assim o aumento da produção. No que se refere às questões jurídicas, de acordo com Gimonet (1999), as CFR s se titularam no quadro do ensino profissional agrícola, sendo que seu estatuto era de uma escola da rede privada que foi reconhecida pelo governo francês. Mas, somente no ano de 1960 que foi criada uma lei que reconheceu as CFR s como uma modalidade pedagógica de alternância na França. Isto foi importante, pois possibilitou um maior apoio e investimento do Estado. Ainda por volta dos anos 70 o ensino nas CFR s já se voltava, também, para a promoção de serviços, de comércio e artesanato; ou seja, passou de um movimento unicamente agrícola para um movimento de ruralidade. Entre os anos 60 e 70 as CFR s romperam fronteiras no mundo todo, cresceram significativamente, não somente de forma quantitativa como também qualitativa. A CFR desde seu início, de acordo com Passador (2000), se destaca por ser uma iniciativa que busca atender ao anseio das famílias do meio rural. Sua implantação está diretamente ligada ao interesse da comunidade, do apoio de parceiros e órgãos executores. Basicamente, o projeto é desenvolvido nos municípios em que a agricultura familiar apresenta baixa rentabilidade e em que os jovens não encontram perspectiva para permanecer no campo, além de não contarem com ensino agrícola que possibilite incrementar a renda das propriedades (PASSADOR, 2000, p. 166). Por sua vez, a Pedagogia da Alternância, como já mencionamos, é o embasamento pedagógico adotado por essas instituições, desde sua origem. Mas o que seria a Pedagogia da Alternância, de acordo com alguns pesquisadores? Segundo Rocha (2007), a aplicação da Pedagogia de Alternância como metodologia de formação dos adolescentes, jovens e adultos do meio rural, estrutura-se na ação conjunta de formação entre escola e família. Os precursores desta pedagogia, que podemos identificá-los como sendo aqueles pais que se organizaram na França, nos anos 30, esses romperam com um sistema de educação estritamente fechado e elitizado, criando uma proposta de educação direcionada para a realidade do educando; na qual este sujeito assume um papel de agente de transformação da realidade no local onde ele vive.

6 6 Já Caldart (2008) 4, define a pedagogia da alternância como um desejo de não cortar as raízes com o campo, pois busca integrar a escola, família e comunidade. Conforme esta autora, podemos pensar o regime de alternância ou pedagogia da alternância em dois momentos distintos e ao mesmo tempo complementares, que são: 1) O tempo escola: momento em que os alunos têm aulas práticas e teóricas, bem como se organizam para planejar e realizar as atividades que permitam o bom funcionamento da escola (ao mesmo tempo vivenciam e fortalecem seus valores); 2) O tempo da comunidade: momento destinado à realização das atividades de pesquisa, embasados na realidade da qual estão inseridos e, ao mesmo tempo, o momento em que podem colocar em prática a teoria adquirida na escola do campo. É neste momento que a família deve assumir a responsabilidade na educação dos filhos. Num artigo intitulado: A relação escola-família no universo das experiências brasileiras de formação em alternância, Silva (2008) procura também delimitar algumas características importantes sobre a Pedagogia da Alternância. Para ela, nos últimos anos tem se observado, em praticamente todas as regiões do Brasil, uma expressiva multiplicação de experiências educativas de formação em alternância. Esta experiência pedagógica se estruturou no país nos anos 1960, buscando nas suas entrelinhas uma prática inovadora na formação de jovens do meio rural, principalmente oriundos de famílias de pequenos agricultores (produção familiar). Conforme Silva (2008), a Pedagogia da Alternância adotada no Brasil é inspirada no modelo francês das Maisons Familiales Rurales (MFR s), sendo utilizada em dois grandes movimentos: as Escolas Familiares Agrícolas (EFA s) e as Casas Familiares Rurais (CFR s). Silva destaca, também, que se comparado com a Europa, no Brasil, ainda há certa carência em estudos sobre a Pedagogia da Alternância, pois nos países europeus essa discussão aflora há muito mais tempo, principalmente devido à expansão das experiências de formação em alternância. Cabe mencionarmos, de acordo com Ribeiro (2008), que o trabalho pedagógico que se realiza nas CFR s parte de questões agrupadas em temas geradores, embasado no método de Paulo Freire. Os monitores 5, juntamente com os alunos e suas respectivas 4 A pesquisa desta autora se fundamenta no Movimento dos Sem Terras (MST), mas ela traz algumas reflexões interessantes na discussão referente à educação do campo. 5 De acordo com Gimonet (2007), o monitor é o formador responsável por propor e organizar as atividades; trazer, explicar e demonstrar quando necessário; serve também como guia na busca de informações e conteúdos, ao mesmo tempo ordena, orienta, regula, incentiva e controla os alternantes. Os monitores, segundo o autor, precisam ver aula como um tempo de animação.

7 7 famílias, levantam questões que estão presentes em sua família ou comunidade (tempo comunidade TC); tais questionamentos são levados para o estudo e pesquisa na CFR (Tempo-escola TE) e o retorno para a família e comunidade das possíveis soluções das questões levantadas. Em tese, podemos dizer que as famílias, educadores e educandos participam ativamente da formulação dos temas geradores, embora de acordo com a autora, em muitos casos haja a necessidade de seguir as orientações curriculares oriundas do estado, por exemplo. Nesta perspectiva Gimonet (2007), quando trata das atividades e instrumentos da alternância, destaca que uma das mais importantes finalidades da Pedagogia da Alternância é a formação integral do indivíduo, onde cabe a educação a orientação e a inserção socioprofissional, de cada educando. A partir desse elemento segundo o autor, vai contribuir para o desenvolvimento do território onde está implantada a CFR. De acordo com Gimonet (2007), podemos destacar quatro finalidades da formação através da Pedagogia da Alternância, no que diz respeito à inserção do indivíduo no mundo trabalho: a) A orientação: a alternância serve de subsídio para a orientação e inserção profissional. Ela permite ao alternante o contato e a descoberta dos diferentes profissionais e profissões, auxiliando-o assim na sua tomada de decisão. b) A adaptação ao emprego: a alternância é um meio para suprir a inadequação entre formação e o emprego, ou seja, a inserção profissional precisa permitir uma utilização rápida da formação técnica e teórica que é recebida na escola. c) A qualificação profissional: essa finalidade é entendida como o meio de reconhecimento do diploma do qual o alternante tem direito, quando passa pela formação da CFR, por exemplo. Sendo assim o jovem alternante constrói sua identidade profissional a partir da qualificação que recebe. d) A formação geral: todas as finalidades relacionadas anteriormente têm uma estreita relação com a inserção dos jovens ao mundo do trabalho. Nesta perspectiva, quando mencionamos a formação geral do alternante, estamos nos referindo a questão de dar condições para o aluno que está inserido na Pedagogia da Alternância, as mesmas condições de educação do aluno que recebe a formação baseada no ensino tradicional. Neste aspecto, o autor menciona que a formação por alternância, não tem por objetivo suprir

8 8 carências do sistema educativo tradicional, mas sim, propiciar ao indivíduo outra via de formação. Para Gimonet (2007), a Pedagogia da Alternância das CFR, representa um caminhar permanente entre a vida e a escola. Sai da experiência no encontro dos saberes mais teóricos para voltar novamente à experiência, e assim sucessivamente. (GIMONET, 2007, p.29). Cabe ao alternante compreender as relações existentes, entre conhecimento, trabalho, vida social e econômica, considerando o local onde vive. Para ele, uma das orientações para a instituição que tem seu projeto pedagógico embasado na Pedagogia da Alternância, é possibilitar ao educando a formação profissional em seus diversos patamares, entendida assim, como uma formação voltada para o trabalho. Entendemos então, a partir desses levantamentos teóricos, que a Pedagogia da Alternância a partir da experiência das CFR s, busca na sua essência, propiciar ao jovem do campo a formação teórica e técnica, ou seja, procura realizar a união entre o trabalho intelectual e o trabalho manual. Antunes (2004) discorre que toda e qualquer forma de trabalho é um meio mediador de desenvolvimento, compreendemos então, que esse desenvolvimento está atrelado tanto nas questões humanas como também nas questões econômicas e sociais. Conforme esse autor e a partir das leituras e pesquisas que já realizamos 6, verificamos que as CFR s, têm como principal objetivo, como já pontuados em outros momentos, possibilitar aos seus alunos, principalmente, o conhecimento técnico do trabalho rural, para que possam, quando estão em suas propriedades, por em prática esse conhecimento adquirido (Pedagogia da Alternância), objetivando uma melhor produção, e aumento da renda familiar. Sendo assim: (...) a alternância coloca em relação diferentes parceiros com identidades, preocupações e lógicas também diferentes: de um lado, a escola e a lógica da transmissão de saberes e, de outro, a família e a lógica da pequena produção agrícola. Assim, ao apresentar uma nova dinâmica de interação entre os atores do projeto educativo, a formação em alternância traz em seu bojo uma problemática complexa em termos de relações construídas entre o meio escolar e o meio familiar/produtivo (SILVA, 2008, p. 3-4). 6 Nos referimos a pesquisa mencionada na nota 2.

9 9 Neste sentido também aponta Manacorda (2007), quando o mesmo embasado em Gramsci, diz que a união entre ensino e trabalho se apresenta como um processo educativo que orienta a formação do homem, possibilitando ao mesmo ser inserido nas atividades sociais, a partir do momento que atingir certo grau de maturidade e capacidade de criação intelectual e prática, ou seja, o indivíduo desenvolve-se intelectualmente. Assim, observa-se na Pedagogia da Alternância a intenção de possibilitar um processo formativo que considere o trabalho como um elemento fundamental. Somado a isso está a intenção de contribuir para a permanência dos jovens no campo. Para fundamentarmos essas questões, apresentamos alguns dados de pesquisa realizada em 2009 com jovens da Casa Familiar Rural de Francisco Beltrão-PR. Na oportunidade, dos cinquenta alunos pesquisados da CFR, a maioria (58%) desses alunos demonstraram interesse em permanecer no campo, todavia, esse percentual não é tão expressivo como se espera, pois não alcança 60%. Inclusive, 12% dos entrevistados informaram estar em dúvidas quanto à permanência no campo e 28% informaram não terem a intenção de permanecer no meio rural. Sabemos que tal dado não pode ser generalizado para todos os jovens das Casas Familiares Rurais da Região Sudoeste do Paraná, mais é um indicativo da necessidade de pesquisas que atentem para este fato 7. Outro elemento que observamos durante a pesquisa, foram as justificativas dos alunos pesquisados para não permanecerem no campo, como 8 : Não, porque no campo não tem futuro (Aluno da 7º série). Não. Quero ter um bom emprego (Aluna da 6ª série). Não porque no campo não tem muito serviços e na cidade tem serviços para ganhar dinheiro (Aluno da 7º série). Eu moro na cidade prefiro ficar la. (Aluno da 6ª série). Ainda não sei porque está muito difícil o lucro obtido é baixo (Aluno da 8ª série). 7 Esse é um dos objetivos da pesquisa que estamos realizando dentro do Programa de Mestrado em Educação. 8 A transcrição foi feita de acordo com a própria escrita do(a) aluno(a). Dessa forma, não realizamos correções ortográficas.

10 10 Foi perceptível também, a partir dessas respostas e das outras que não mencionamos nesta ocasião, é que a maioria dos alunos da CFR, desejam emprego bom, dinheiro, capital. Isso nos remeteu a outro elemento presente no campo, o capitalismo. Sabemos que o campo bem como a cidade, sofrem significativas mudanças a partir do processo do capitalismo, e essas mudanças acontecem também nos indivíduos, suas vontades e desejos também sofrem mudanças com a inserção do capitalismo. Pensando na região do Sudoeste 9 do Paraná, nos questionamos se os estabelecimentos rurais com extensão pequena de terra se caracterizam como uma agricultura capitalista ou uma agricultura familiar? Neste aspecto segundo Flores (2006) embasado em Ariovaldo Umbelino de Oliveira, considera que o fator extensão dos estabelecimentos rurais é usado para determinar se a agricultura é capitalista ou se é agricultura camponesa. Já para Ricardo Abramovay, de acordo com o autor, vê a agricultura do Sudoeste do Paraná, como agricultura familiar 10. No entanto, se realizarmos uma análise dos investimentos por área de terra, poderemos verificar que a agricultura desta região é consideravelmente intensiva, e agricultura intensiva é característica da agricultura capitalista (...). (FLORES, 2006, p. 146). Quando analisamos a estrutura fundiária desta região, segundo Flores (2006), precisamos considerar que ela é caracterizada por pequenos estabelecimentos em extensão de terra. De acordo com os dados apresentados por ele, a partir do censo agropecuário 1995/96, observou-se que a aproximadamente 92,26% dos estabelecimentos dessa região possuíam menos de 50 hectares da área total. O autor destaca que se comparada com as demais mesorregiões geográficas do estado, a região sudoeste apesar de possuir estabelecimentos rurais pequenos, tem uma das maiores despesas por hectare produzido. Sendo assim, aponta Flores, fundamentado em Lenin, que há uma intensificação do capitalismo na agricultura, mesmo naquelas áreas 9 Demos ênfase a região Sudoeste Paranaense, pois a pesquisa realizada no ano de 2009, bem como a pesquisa que estamos realizando está contemplando essa região do estado. 10 A agricultura familiar, assim denominado o setor da agricultura em que os gerentes ou administradores dos estabelecimentos rurais são também os próprios trabalhadores rurais, é o maior seguimento em número de estabelecimentos rurais do país, e tem significativa importância econômica em diversas cadeias produtivas. (ABRAMOVAY, 1998, p.9).

11 11 consideradas pequenas, ou seja, se considerarmos esses elementos discutidos pelo autor, na região sudoeste paranaense temos uma agricultura capitalista 11. Além de destacar a extensão da propriedade, Flores, relata que se observa na agricultura do sudoeste paranaense, a concentração de capital, a exploração do trabalho assalariado, etc., essas sendo características do sistema de produção capitalista, tal fenômeno é percebido até mesmo em propriedades rurais com extensão pequena de terra. Sendo assim, se comparado com a indústria podemos dizer que o capitalismo também está presente na agricultura, mas com formas diferentes. Neste aspecto que envolve o capitalismo, está atrelado também o elemento trabalho, notamos também na obra Textos sobre a Educação e Ensino, onde Marx e Engels (2004) colocam que o desenvolvimento do capitalismo e, consequentemente da ciência e da técnica, exigiram do trabalhador uma qualificação da sua força de trabalho. Isso nos direciona para a modernização dos meios de produção do campo, isso porque se observarmos as inovações tecnológicas utilizadas nas máquinas agrícolas, por exemplo, já nos demonstra essa real situação (Capitalismo + Trabalho = qualificação do indivíduo para maior produção). Sendo assim, os produtores rurais que tem condições (grandes proprietários de terra) de estar adquirindo essas inovações tecnológicas, precisam também estar capacitados fazerem uso de todos esses meios. Já aqueles agricultores que não possuem acesso (pequenos proprietários de terra) a todas essas tecnologias, também necessitam de qualificação, assim podem usarem diferentes métodos de produção que sejam compatível com sua possibilidade financeira e ao mesmo tempo atendam as suas necessidades de produção. Em relação a isso é elucidativa uma das falas que ouvimos em 2009, de um dos representantes da Associação das Casas Familiares Rurais do Sul do Brasil (ARCAFAR/SUL) 12, para ele as CFR s buscam propiciar ao jovem do campo o conhecimento para que possam usar diferentes técnicas de produção na sua propriedade rural, mesmo ela sendo pequena em extensão territorial. Um aspecto nos chamou a atenção quanto a isso, encontramos alguns alunos da CFR que não residiam no campo e outros que residiam, porém, a família ocupava casas de uma empresa com atividades agropecuárias (aviários de produção de ovos), os quais eram proibidos de ter qualquer 11 Cabe mencionarmos que se tratando da Pedagogia da Alternância, muitos autores como Caldart (2008), Silva (2008) e até mesmo Gimonet (2007), trabalham com o conceito agricultura familiar e não agricultura capitalista. Sendo esses outros elementos a serem discutidos de forma mais contextualizada na pesquisa de mestrado. 12 Associação responsável pelas CFR s.

12 12 tipo de animal e de cultivar produtos agrícolas; assim, mesmo que fossem autorizados para desenvolver tais atividades, não teriam espaço para isso porque a casa ocupava praticamente todo o espaço do lote, o que impossibilitaria tais atividades. Considerando essas particularidades que apresentamos no decorrer deste estudo nos questionamos: quais os limites da Pedagogia da Alternância frente aos avanços do capitalismo no campo, considerando, que ela atende filhos de pequenos agricultores? Onde, quando e como ela acontece se nem ao menos os alunos residem no campo, ou se residem não tem espaço para desenvolver suas atividades? 13 A ARCAFAR/SUL e o governo estadual (já que o mesmo disponibiliza professores da rede para essa instituição) sabem dessa condição dos alunos e de suas famílias? E por fim, e não menos importante, a pergunta chave da pesquisa que está sendo desenvolvida: Os alunos egressos da CFR permanecem no campo? Que mudanças a formação ofertada pela CFR propiciou na vida desses alunos? Todas essas indagações serão subsídios para prosseguirmos os estudos sobre a Pedagogia da Alternância nas CFR s, muitas coisas já foram vivenciadas com a experiência de pesquisa anterior (2009), mas muitos desafios ainda estão por vir e serem superados. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao elencarmos neste estudo alguns elementos que caracteriza a Pedagogia da Alternância a partir das CFR s, podemos considerar que no contexto educacional o campo não fica aquém do urbano. Mas, no meio rural, o trabalho ainda é mais árduo, especialmente para o caso dos pequenos agricultores, que não possuem maquinários para auxiliá-los nas tarefas diárias. Mas, devemos considerar que nos últimos anos a vida no campo tem melhorado significativamente, pois o meio rural não pode mais ser visto como um lugar de atraso. Claro, não podemos desconsiderar que ainda existem famílias em condições bem precárias no meio rural, isso percebido e evidenciado durante a pesquisa que realizamos em 2009, sendo assim, as políticas públicas voltadas para essa parcela da população têm possibilitado, ao pequeno agricultor, condições de estar produzindo para atender, pelo menos, suas necessidades emergenciais. 13 Nos questionamos a partir dos alunos estudados em 2009, mas buscamos no decorrer da pesquisa de mestrado, observar se esse aspecto ainda acontece nas CFR s estudadas.

13 13 Mesmo esse sendo um estudo preliminar da Pedagogia da Alternância, podemos considerá-la como uma modalidade de ensino que busca capacitar os jovens do campo, para que os mesmos continuem a usar sua força de trabalho na propriedade rural, buscando o desenvolvimento da mesma. Sendo assim, entendemos que a Pedagogia da Alternância também pode ser analisada como educação voltada para o trabalho. Pois, com o capitalismo cada vez mais presente na agricultura está exigindo do agricultor uma produção maior para atender as exigências do mercado, sendo assim, justifica-se a necessidade da formação desses indivíduos, para que os mesmos a partir de suas condições técnicas e materiais possam atender esse mercado tão exigente. Embasados em todos os elementos destacados no transcorrer desse estudo, como: Pedagogia da Alternância, Juventude; Capitalismo; Trabalho; agricultura familiar e capitalista entre outros, é que procuramos no desenvolvimento da pesquisa de mestrado aprofundá-los, e consequentemente utilizá-los, como base para a tentativa de respostas das nossas indagações iniciais de estudo. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, Ricardo (et al.). Juventude e agricultura familiar: Desafios dos novos padrões sucessórios. Brasília: Unesco, ANTUNES, Ricardo. A dialética do trabalho. São Paulo: Expressão popular, CALDART, Roseli S. Por uma educação do campo. 3º ed. Petrópolis, RJ: Vozes, CASTRO, Elisa Guaraná de. Juventude rural: apenas uma palavra ou mais que uma palavra. XXIX Encontro Anual da ANPOCS (Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais) de 25 a 29 de outubro de Disponível: Acesso em: 22/03/2013. FLORES, Edson Luiz. Capitalismo e agricultura em Francisco Beltrão PR. Monografia de conclusão do curso de Pós Graduação Lato Sensu, Especialização em Desenvolvimento Regional e Dinâmica Ambiental, pela UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão PR, concluída em GIMONET, Jean-Claude. Nascimento e desenvolvimento de um movimento educativo: as Casas Familiares Rurais de Educação e Orientação. In: Pedagogia da Alternância: Alternância e Desenvolvimento. Brasília: DF: Dupligráfica, 1999., Jean-Claude. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFAs. Petropólis, RJ: Vozes, 2007.

14 14 GROPPO, Luis Antonio. Juventude: Ensaios sobre Sociologia e história das juventudes modernas. RJ: Difel, (Coleção Enfoques, Sociologia). LUDUENA, Frederico. Família, Alternância e Desenvolvimento: promoção pessoal e coletiva, chave para o desenvolvimento Rural Sustentável. Associação Internacional dos Movimentos Familiares de Formação Rural (AIMFR): Foz do Iguaçu-PR, MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. Campinas, SP: Editora Alínea, MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre Educação e Ensino. Campinas, SP: Navegando, PASSADOR, Cláudia Souza. Projeto Escola do Campo Casas Familiares Rurais. In: Novas experiências de gestão pública e cidadania. Maria Ferreira Santos Farah, Hélio Batista Barboza (orgs.). Rio de Janeiro: Editora FGV, RIBEIRO, Marlene. Contradições na relação trabalho-educação do campo: a Pedagogia da Alternância. In: Trabalho e Educação, v.17, nº2. Belo Horizonte, MG, 2008, p ROCHA, Isabel. A formação Integral nos CEFFAs. Revista Formação por Alternância, Brasília: DF: Ano 2 Nº 5, dezembro de SILVA, Lurdes Helena. A relação escola-família no universo das experiências brasileiras de formação em alternância. Disponível em: < Acesso em: 20/02/2008.

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