Síntese do Relatório Anual de Actividades

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1 Síntese do Relatório Anual de Actividades Luanda, 23 de Janeiro de 2014

2 Índice 1. Ambiente de Negócios Avaliação de Projectos Acompanhamento de Projectos Mapa de empresas visitadas Mapa de postos de trabalho criados 4. Mapa das Declarações para Concessão de Vistos Privilegiados Mapa das Multas Balanço social Promoção e Marketing.. 84 Anexo: Mapa de Eventos com a Participação da ANIP

3 Ambiente de Negócios 3

4 Ambiente de Negócios em Angola No dia 21 de Novembro de, a Presidente da ANIP foi recebida em audiência pelo Senhor Augusto Lopez, Director dos Indicadores Globais do IFC International Finance Corporation, do Banco Mundial, encarregue da elaboração do ranking do Doing Business, que estava acompanhado pela Sra Rita Ramalho, Chefe de Divisão e de dois técnicos encarregues da recolha e lançamento de dados sobre o ambiente de negócios em Angola, nomeadamente Sr Santiago Croci e Sra Laura diniz. O Director dos Indicadores Globais, Sr Augusto Lopez Claros, recomendou a criação de um grupo de trabalho dentro da comissão de Economia Real em Angola, com o propósito de analisar minuciosamente os indicadores com resultados menos favoráveis, com vista a alinhar as medidas e reformas económicas, à metodologia e critérios utilizados pelo Doing Business. Riqueza individual nacional subiu 527% entre 2000 e De acordo com o relatório da New World Wealth (NWW), o indicador referente a riqueza por pessoa em Angola subiu 527% entre 2000 e, de 620 dólares, para dólares, o crescimento mais rápido em África neste período. A consultora sediada em Londres refere que, os angolanos registaram o maior aumento na sua riqueza individual ('per capita'), ficando em nono lugar quando, analisados apenas os números sobre os rendimentos de. Quando comparada a economia nacional as restantes da região, enquanto os habitantes de Angola obtiveram em média, dólares no ano transacto, os sulafricanos registaram quase o triplo, com dólares, ao passo que nos países mais ricos, como a Suíça ou a Austrália, os valores rondam os 250 mil dólares. O rápido crescimento da riqueza individual dos angolanos tem também um reflexo directo no aumento do Produto Interno Bruto do país, com a NWW a registar que entre 2000 e 2012, Angola teve o maior crescimento de África (737%), passando de um PIB 'per capita de 656 dólares para dólares - estes valores são diferentes da riqueza individual porque incluem os rendimentos de toda a economia, e não apenas de cada cidadão considerado individualmente. O relatório indica ainda que, com 76,2 mil milhões de dólares no total da riqueza das pessoas, o país está no 7.º lugar da lista de 20 países mais ricos de África: a África do Sul lidera, com 571 mil milhões de dólares, seguida do Egipto, com 367 milhões de dólares e da Nigéria, o maior produtor africano de petróleo, com 227,5 mil milhões de dólares - este indicador difere do PIB do país, uma vez que exclui os rendimentos de toda a economia, representando apenas, o valor agregado da riqueza de cada cidadão. O relatório divulgado segue-se a outro publicado em, onde consta que o número de milionários em nacionais subiu 68% entre 2007 e, situando-se nos

5 Relatório de Actividade De acordo com a mesma fonte, havia cidadãos angolanos com um valor líquido superior a um milhão de dólares em bens ( euros), nos quais se exclui o valor da residência oficial. Neste período entre 2007 e Setembro de, a subida percentual de Angola (68%) só é ultrapassada pela da Etiópia, cujo número de milionários mais que duplicou em seis anos: de para 2.700, segundo os dados da consultora britânica, com representação em Joanesburgo, na África do Sul. Sexto lugar, atrás da África do Sul ( milionários), Egipto (22.800), Nigéria (15.700), Quénia (8.300) e Tunísia (6.400). Segundo as previsões da NWW, em 2030 Angola passará para o quinto lugar da lista de milionários em África, subindo 144% para os , e ficando atrás da África do Sul, que mantém a liderança da lista, e da Nigéria, Egipto e Quénia, ultrapassando a Tunísia. Se Angola está em segundo lugar na curva de crescimento percentual relativa ao número de milionários, em termos absolutos também aparece no 'top ten' africano, ficando em sexto lugar, atrás da África do Sul ( milionários), Egipto (22.800), Nigéria (15.700), Quénia (8.300) e Tunísia (6.400). Segundo as previsões da NWW, em 2030 Angola passará para o quinto lugar da lista de milionários em África, subindo 144% para os , e ficando atrás da África do Sul, que mantém a liderança da lista, e da Nigéria, Egipto e Quénia, ultrapassando a Tunísia. Estes dados, nomeadamente, o PIB per capita, vão de encontro aos apresentados pelo Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, que em igual período de tempo, mostram a força económica atingida por Angola, nos últimos 10/12 anos de paz, em que viu o seu PIB crescer para níveis nunca antes vistos, em especial quando comparados a década compreendida entre 1992 e PIB per Capita (Preços Correntes USD) Fonte: FMI 5

6 Relatório de Actividade Em média, o PIB per capita de Angola, de 2002 à 2012 é de USD Na década de 1990, para igual período de tempo ( ), o mesmo indicador, em média, é de USD 521. Esta matriz comparativa, permite-nos perceber a actual capacidade de absorção da economia angolana, principalmente para a captação de investimento privado, uma vez que os níveis de consumo muito se alteraram, em uma década e a economia está a ser impulsionada por um forte crescimento do Produto. As previsões ( ) e estimativas ( ) apresentam uma evolução positiva, crescente em média de USD , , , , PIB per Capita (Preços Correntes USD) Luanda, por exemplo, tornou-se uma das cidades de África com maior capacidade de compra e dos maiores receptores continentais, no que consta a atractividade de Investimento Privado Externo e Interno, bens e serviços, sendo ainda, de acordo com o gráfico e mapa EIU, uma das grandes metrópoles africanas. Angola no Global Competitiveness Index e no Doing Business Perspectiva geral dos relatórios No ano de, o relatório do World Economic Forum, Global Competitiveness Report, posiciona Angola no número 142 em 148 países (em era 139 em 142) no ranking do Global Competitiveness Index (GCI). Entre os 34 países da África subsahariana, Angola aparece no 30º lugar. A classificação do IGC assenta em 12 pilares, com diferentes pesos, consoante o grau de desenvolvimento da economia. Angola é considerada uma economia em transição entre o Factor driven e a efficiency driven, sendo a fase mais alta a de Innovation driven, onde se encontram as economias mais avançadas. O relatório aponta ainda que os factores mais problemáticos para fazer negócios em Angola são: corrupção, população activa pouco qualificada, burocracia governamental ineficiente, pouco acesso a financiamento e infraestruturas insuficientes. 6

7 Existe uma certa discrepância nas classificações desagregadas. No pilar de macroeconomia Angola tem uma posição favorável, melhor do que algumas economias avançadas ou emergentes. No entanto a posição total do ranking é negativamente afectada pelas classificações nos outros pilares, designadamente nas áreas de infraestruturas e educação. Angola obteve uma classificação bastante baixa. Ao mesmo tempo, estes indicadores não devem ser interpretados como surpreendentes dado que o país se encontra ainda numa fase inicial de desenvolvimento, a sair da fase de dependência do crescimento dos factores de produção, já que o pais saiu apenas à pouco mais de dez anos de uma guerra que durou quase 30. Sendo assim, vendo estes indicadores neste contexto, e como é mencionado no relatório, Angola está perante uma oportunidade única para recuperar desta posição no índice de competitividade. Em todo o caso, Angola melhorou a sua base classificativa relativa, sendo que após aumento da amostra o país já não se encontra nos 2% menos competitivos. Também no Doing Business do World Bank, na classificação para e no ranking inicial para 2014, Angola continua a ser um dos países com uma classificação mais baixa, ainda que tenha melhorado em algumas variáveis. O relatório DB inclui uma classificação ordinal sobre a facilidade geral de fazer negócios, bem como classificações individuais de cada dimensão de realização dos negócios. De referir que o DB não reflecte todos os aspectos do clima de negócio que interessam ao investidor por exemplo, não contempla a segurança pública, estabilidade macroeconómica, qualidade das infraestruturas ou corrupção oficial as classificações fornecem um guia útil quanto aos países que são relativamente amigos das empresas e quais apresentam um clima de negócios mais problemático. As classificações podem também revelar estrangulamentos regulamentares importantes, tais como o número de dias necessários para se começar uma empresa, os procedimentos exigidos para registar a propriedade e 7

8 obter licenças e os custos associados com o pagamento de impostos ou com uma ligação à electricidade. Entre as limitações do estudo inclui-se que não é considerada a contribuição da ANIP ou das entidades que regulam a criação de empresas (GUE e BUE) e a Direcção Fiscal, que têm no contexto Angolano um papel fundamental na captação de investimento privado. O estudo é também acusado de ignorar que algumas das dificuldades em fazer negócios e o aumento das burocracias e procedimentos legais se devem ao facto de se tentar controlar a corrupção e tráfico de influências, um ponto frequentemente apontado como um dos grandes handicaps de Angola, pelo que por vezes será necessário ver o ranking no seu contexto. Além disso, se avaliarmos os rankings no contexto da Africa Subsariana e para cada indicador individualmente, Angola tem um desempenho positivo em 5 dos 10 indicadores. Outros pontos a considerar Ao analisar a informação constante nos relatórios referidos, sem dúvida útil, convém no entanto ter em conta os seguintes aspectos que a ANIP entende de algum modo pouco considerados no GCI e no Doing Business. Angola tem procurado, através de várias planos e políticas, dar resposta aos problemas com que se depara. Em concreto, em pontos negativos frequentemente referidos por organismos internacionais. Dificuldade em obter autorizações e licenças: O Governo tomou diversas iniciativas que incluem a construção de palácios de justiça e a redução e/ou inserção de custos oficiais para o tratamento de documentos. A partir de 2005, Angola fez progressos significativos na reforma dos processos administrativos relativos ao início de um negócio e ao registo de propriedade. O custo de transferência de propriedade também foi reduzido, de 11,5% do valor da propriedade em 2005, para 3,3% em No ano passado, Angola racionalizou 8

9 drasticamente o processo de aprovação para os clientes que se candidatem a uma ligação à electricidade, reduzindo o tempo necessário para aprovação de 133 para 55 dias e reduzindo os custos associados de 4737% do rendimento per capita para 755%, o que melhorou a sua classificação em termos de acesso à electricidade em 32 posições face ao ano anterior. Estas reformas deverão aumentar significativamente a taxa de electrificação de Angola e estimular o crescimento do sector privado. Requalificação da mão-de-obra nacional: Tendo em conta o défice existente relativamente a mão de obra qualificada, foi criada no ano de 2012 uma Comissão Interministerial encarregue de assegurar a coordenação para a implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros que abrange o período O referido Plano visa assegurar uma formação profissional de excelência na Administração Pública e garantir a capacitação de quadros altamente qualificados, com reflexos benéficos nas condições de competitividade e internacionalização da economia angolana, promovendo, valorizando e garantindo a competitividade do factor humano nacional. O Universo de Pessoal Dirigente, Gestores e Quadros Superiores e Médios, a Nível Nacional situava-se em 2010 em torno de milhares representando cerca de 28,8% do emprego total ( Taxa de Quadros ) em Angola (sem agricultura familiar e de auto-consumo). As Projecções para 2020 fazem elevar a Taxa de Quadros para 33%, correspondendo a um aumento de 1,1 milhões de Dirigentes, Gestores e Quadros, passando o Stock Nacional de Quadros para milhares. Ou seja, o Stock Nacional de Quadros (em termos líquidos) deverá crescer a uma taxa de anual na ordem dos 6,6%, acima da taxa de crescimento do emprego (5.1%), sendo de 5.5% para Dirigentes e Quadros Superiores e de 6.9% para Quadros Médios. Anualmente, em média, será necessário adicionar ao stock cerca de 109 mil Quadros, sendo 25 mil Dirigentes, Gestores e Quadros Superiores e 84 mil Quadros Médios. Projectos estruturantes: Além destas apostas específicas já mencionadas, Angola tem todo um plano, denominado Plano Nacional de Desenvolvimento, que 9

10 planeia elaborar uma profunda intervenção de obras públicas num país que carece sobretudo de infraestruturas básicas, dinamismo económico em alguns sectores e desenvolvimento humano. Como tal, Angola desenvolveu um novo Plano Nacional de Desenvolvimento para o período de a 2017, que deverá começar a ser implementado, e que responde a alguns dos problemas do país. O Plano baseia-se na Estratégia Nacional de Desenvolvimento a longo prazo Angola 2025 e visa impulsionar as reformas estruturais em Angola para contribuir para o maior desenvolvimento do país, do ponto de vista social e económico. O plano de acção passa igualmente por conseguir a necessária estabilidade macroeconómica e a recuperação das infraestruturas após décadas de guerra; desenvolver o sector privado e promover o empreendedorismo, que contribuirá para o aumento do investimento; gerar um mercado de trabalho mais dinâmico e aumentar a produtividade; melhorar a competitividade de Angola no contexto internacional. Deste modo, o Plano inclui vários projectos a implementar e vários fundos a distribuir por projectos pertinentes. No Plano para o período estão previstos um total de 390 projectos estruturantes, avaliados em mais de AOA 6 biliões, cerca de USD 63 mil milhões. Os PE de Prioridade Nacional e de Iniciativa Pública estão avaliados em 5.282,4 Mil Milhões de Kz (50,7 Mil Milhões de USD), que se repartem pelos investimentos na Energia (67,3%), nas Águas (11,2%) e na Reconstrução e Construção de Novas Estradas Secundárias e Terciárias (7,8%). Do total, os Sectores Sociais representam 4,4% e a Defesa e Interior 1,6%. Os PE de Prioridade Nacional e de Iniciativa Privada atingem 970,9 Mil Milhões de Kz (10,1 Mil Milhões de USD), em que 2/3 estão orientados para o Cluster de Petróleo e Gás Natural, 17,5% para o Cluster Geologia, Minas e Indústria e 15,8% para o Cluster Alimentação e Agro-Indústria. No conjunto, os PE de Prioridade Nacional (Públicos e Privados) elevam-se a 6.253,3 Mil Milhões de Kz (60,0 Mil Milhões de USD), sendo 84,5% de iniciativa pública e 15,5% de iniciativa privada. Com este investimento, Angola espera ocupar em 2017 a posição 165º no ranking DB do Banco Mundial. 10

11 Acesso ao crédito e sector financeiro: Ainda que longe das economias mais desenvolvidas, estes aspectos parecem estar a melhorar a pouco e pouco em Angola. O sector financeiro, ainda que incipiente fora de Luanda, tem-se desenvolvido. De destacar a criação de um Fundo Soberano com as receitas do petróleo, que poderá ajudar a evitar os problemas que advêm duma excessiva dependência desta matériaprima. Em Outubro de 2012, Angola criou um fundo soberano, o Fundo Soberano de Angola (FSDEA), no valor de USD 5 mil milhões, inteiramente detido pela República de Angola. O FSDEA tenciona diversificar gradualmente a carteira de investimento por vários sectores e categorias de activos, incluindo existências públicas e privadas globais, obrigações, moeda estrangeira, instrumentos financeiros derivados, mercadorias, títulos do Tesouro e fundos imobiliários e de infraestruturas. Além do mais, o Fundo está empenhado em utilizar parte das suas receitas nas políticas sociais, nomeadamente na educação, aumento do acesso à energia e apoio aos projectos empresariais de pequena e média dimensão. Apesar de a criação deste fundo ser indiscutivelmente um passo positivo na governação de Angola, subsistem preocupações relativamente à sua transparência. Será importante esclarecer se este Fundo terá capacidade para romper com um passado obscuro, onde a afectação das receitas provenientes do petróleo não tiveram a repercussão visível esperada na melhoria dos níveis de vida da maioria das pessoas. Como resposta a esta questão, as autoridades reafirmaram o compromisso do fundo para com as melhores práticas de transparência e a vontade de cumprir os requisitos exigidos pelo Instituto de Fundos Soberanos, uma organização internacional que tem como objecto o estudo deste tipo de fundos. Angola sofre também de um problema financeiro relacionado com o excesso de dólares na economia. Desde 1 de Julho, a nova legislação sobre operações cambiais exige às empresas petrolíferas que os pagamentos aos funcionários e fornecedores locais sejam feitos em Kwanzas, independentemente do sector de actividade 11

12 Esta mudança insere-se num programa mais vasto de redução do nível de divisas em dólares na economia e de promoção do uso do Kwanza. O recurso excessivo ao dólar poderá ser uma fonte de instabilidade para o sistema financeiro se ocorrerem fortes flutuações da taxa de câmbio, por poderem afectar os balanços dos bancos comerciais. A maior necessidade de conversão dos dólares em circulação no sistema financeiro deverá contribuir para o maior desenvolvimento do mercado cambial. A última fase da nova lei cambial teve início em Outubro. Esta nova dinâmica obrigou as empresas, em especial as presentes no sector extractivo (petróleo) a efectuar pagamentos a fornecedores de bens e serviços, não residentes cambiais através de instituições bancárias nacionais, em moeda local (terceira fase iniciada em Julho), aumentando os fluxos financeiros que não passavam pelo sistema financeiro doméstico, o que aumenta o volume de moeda estrangeira à disposição dos bancos nacionais, nomeadamente aqueles que possuem maior nível de operacionalidade com as petrolíferas internacionais, ligadas a vários projectos de exploração no país. A nova lei cambial constitui uma oportunidade para o surgimento de novos produtos bancários o que incrementará o desenvolvimento do sector financeiro, a sua dinâmica, embora enfrente igualmente novos desafios. Angola, um país em franca reforma e mudança Formação e Operacionalidade das Empresas (Despesas de Capital e Operacionalidade) Desde 2005 até, o tempo médio para criar uma empresa no páis decaiu de 50 para 30 dias e nas economias de baixa ou média renda foi reduzido para metade. Nos últimos 8 anos, melhorias reduziram o tempo anual necessário para pagar os três principais impostos medidos pelo relatório ( lucro, trabalho e consumo) em 54 horas em média. Para começar um negócio em Angola, todas as formalidades de registo passaram 12

13 a ser realizadas e concluídas de uma vez nos: Guichet Único, SIAC e recentemente nos BUE s, reduzindo consideravelmente o número de procedimentos, bem como o tempo. Angola acelerou o processo de Comércio Externo com um programa de melhoria dos serviços das Alfândegas, ao simplificar os procedimentos, diminuindo o tempo e os custos. O Pagamento de Impostos tornou-se mais fácil através da introdução do registo electrónico obrigatório na Segurança Social para empresas com mais de 20 empregados. O país reduziu o tempo das operações do Comércio Externo por meio de investimentos em infraestruturas portuárias e de administração do sector. Angola reduziu os impostos de transferência de Propriedade. O INE, possui um Aplicativo que permite disponibilizar o Certificado de registo Estatístico no prazo Médio de 15 minutos. Existiu um fortalecimento do sistema de informações sobre o acesso ao Crédito, adoptando novas regras para as agências de crédito. A nação subsariana tem registado melhorias significativas e a diversificação económica já é visível no período de Angola, um país em franca reforma e mudança Formação e Operacionalidade das Empresas (Despesas de Capital e Operacionalidade) O número de dias necessários para abrir uma empresa - eram 66 e agora serão apenas entre cinco e oito. O primeiro procedimento para formar uma sociedade diz respeito à admissibilidade do nome empresarial. 13

14 Em Angola é necessário um dia útil (24 horas) para concluir um conjunto de 5 passos no Guiché Único da Empresa (era de 60 dias). O Executivo prevê reduzir de 400 mil para 10 mil kwanzas os emolumentos máximos para a constituição de micro, pequenas e médias empresas. A obtenção do alvará comercial, ou seja, a Licença de Funcionamento (regulado pelo Ministério do Comércio MinCo) ocorre num prazo que varia de três (3) a oito (8) dias utéis, segundo o órgão de tutela (era de 3 meses). De realçar, a introdução do Sistema Integrado de Licenciamento da Actividade Comercial e de Prestação de Serviços Mercantis, na plataforma digital de forma simplificada e facilitada, permitindo a emissão do alvará comercial e de prestação de serviços mercantis, em igual período de tempo ao acima definido, em função da capacidade de resposta do requerente. e dos requisitos exigidos. Angola prevê a eliminação do capital social mínimo, a escritura pública, o certificado de registo estatístico e também a obrigatoriedade e forma de legalização dos livros de escrituração mercantil. Vão ser ainda simplificadas a obtenção de denominações, a legalização do livro de actas no registo e a facilitação de pagamentos e publicação online. No quadro desta estratégia, o Executivo quer expandir o Guiché Único de Empresas em todas as províncias, ao mesmo tempo que vai criar um portal online e serviços de call center de apoio ao utente. O país racionalizou drasticamente o processo de aprovação para os clientes que se candidatem a uma ligação à electricidade, sendo o prazo máximo de 10 dias. Relativamente a competitividade das empresas, no relatório do o ICG (Índice de Competitividade Global ), Angola surge como um país em transição do primeiro estádio de desenvolvimento (factor-driven) para o segundo estádio de desenvolvimento (efficiency-driven), sendo que a competitividade do país não mais está assente em salários baixos e na oferta de bens básicos ou commodities, em que o trabalho não qualificado e a abundância de recursos naturais são os factores que promovem o desenvolvimento, pelo contrário, requer salários mais elevados, maior eficiência nos processos de produção e maior qualidade dos produtos de forma a manter a competitividade da economia nacional. Angola, um país em franca reforma e mudança Reformas no Sector da Justiça Angola introduziu reformas no sistema judicial, em especial nos tribunais de forma a reduzir a demora no cumprimento dos contractos, que tem prejudicado a performance do país. Reparemos que o domínio das Reformas Institucionais e Judicial, destacam-se nas acções desenvolvidas pelo Executivo, em especial no âmbito da Reforma e Capacitação Institucional da Justiça que teve como resultado, por exemplo, o 14

15 aumento do número de empresas criadas no GUE. De referir ainda, às matérias do Programa de Desconcentração e Descentralização das Administrações Locais, de Capacitação Institucional da Justiça e do Desenvolvimento do Sistema Nacional Estatístico. Foram instalados 91 Balcões Únicos do Empreendedor (BUE), em 18 províncias do País e prevê-se ainda a inauguração de 102 em. Para um resumo sintético, entre os principais indicadores de desempenho sectorial encontram-se os actos praticados pelas Conservatórias de Registo Predial, Conservatórias de Registo Civil, Conservatória de Registo Automóvel, Cartórios Notariais, Postos de Emissão de BI e outros serviços. Pacote legal reformas: A Emissão, atribuição e uso do Alvará Comercial Decreto Executivo nº 273/13, de 26 de Agosto. Plano Estratégico das Novas Tecnologias Ambientais Decreto Presidencial nº 88/13, de 14 de Junho. Normas orientadoras para a elaboração dos planos provinciais de gestão de resíduos urbanos Decreto Executivo nº 234/13, de 18 de Julho. Requisitos e procedimentos para a autorização de constituição de instituições financeiras bancárias, incluindo o estabelecimento de filial, sucursal e escritório de representação de instituição financeira bancária com sede principal e efectiva de administração em país estrangeiro Aviso nº 9/13, de 8 de Julho (revoga o Aviso nº 13/07, de 12 de Setembro). Angola, um país em franca reforma e mudança Pacote legal reformas: Requisitos e procedimentos relativos à inscrição em registo especial das instituições financeiras sob a supervisão do Banco Nacional de Angola, dos propostos membros dos órgãos sociais, directores com funções de gestão relevantes e gerentes e directores de sucursais ou escritórios de representação Aviso nº 11/13, de 10 de Julho. Requisitos e procedimentos para a autorização de alterações aos estatutos das instituições financeiras sob a supervisão do Banco Nacional de Angola Aviso nº 12/13, de 11 de Julho. Regras e procedimentos a observar na realização de actos, negócios ou transacções relacionados com viagens e transferência correntes bem como pagamentos de serviços e rendimentos quando se efectuarem entre o território nacional e o estrangeiro ou entre residentes e não residentes Aviso nº 13/13, de 6 de Agosto (revoga os Instrutivos nº 1/06, de 10 de Janeiro, e nº 1/10, de 16 de Março). 15

16 Estatuto orgânico da Unidade de Gestão da Dívida Pública Decreto Presidencial nº 125/13, de 28 de Agosto. Política de investimentos do Fundo Soberano de Angola para o biénio 2014 Decreto Presidencial nº 107/13, de 28 de Junho. Estabelecimento dos regimes jurídicos aplicáveis às actividades de refinação de petróleo bruto; armazenamento; transporte de produtos petrolíferos por oleoduto; superintendência logística do sistema de derivados do petróleo; funcionamento dos mercados grossista e retalhista, assim como dos procedimentos e regras aplicáveis às obrigações de serviço público, planeamento e licenciamento das instalações do sistema de derivados do petróleo da República de Angola Decreto Presidencial nº 132/13, de 5 de Setembro. Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo da República de Angola IRDP: criação e aprovação do seu estatuto orgânico Decreto Presidencial nº 133/13, de 5 de Setembro. Regulamento sobre a contratação de serviços de assistência técnica estrangeira ou de gestão: alteração dos artigos 1º e 3º do Decreto Presidencial nº 273/11, de 27 de Outubro Decreto Presidencial nº 123/13, de 28 de Agosto. Bases do sector empresarial público: estabelece o regime jurídico das empresas públicas, empresas com domínio público e participações públicas minoritárias Lei nº 11/13, de 3 de Setembro (revoga a Lei nº 9/95, de 15 de Setembro). Aderiu à Convenção das Nações Unidas contra a corrupção e tem legislação contra o branqueamento de capitais o que permitiu, por exemplo, melhorar os índices de percepção da corrupção (subiu 13 lugares em 2 anos). Transparência e Risco Político Crescimento no Nível de Transparência e Reduzido Risco Político Angola é a única das oito nações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que melhorou a sua classificação no Índice de Percepção de Corrupção, da Transparência Internacional. O ranking, que mede a corrupção que é sentida em 177 países, aponta uma ligeira melhoria de um ponto em Angola, que, com 23 pontos, sobe do 157º ao 153º lugar. O índice oscila entre os zero pontos altamente corrupto e 100 pontos altamente transparente, que junta indicadores de 13 relatórios, elaborados por organizações tão distintas como o Banco Mundial, a Economist Intelligence Unit, o Banco Africano para o Desenvolvimento ou a Fundação Bertelsmann. 16

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19 Avaliação de Projectos 19

20 Propostas de investimento entradas A carteira de propostas de investimento que deram entrada na ANIP em compôs-se de um total de 215 projectos de investimento no valor de USD ,35 (sete bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e vinte um mil, quinhentos e quarenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos), avaliadas pelo Departamento de Avaliação, das quais 06 propostas no regime especial no valor de USD ,00 (dois bilhões, quinhentos e oitenta e dois milhões e quinhentos mil dólares dos EUA), entre estas 03 no sector petrolífero no valor de USD ,00 (dois bilhões e quarenta e sete milhões de dólares dos EUA) para efeitos de registo. Comparado com o período homólogo anterior o ano registou a entrada de mais 83 projectos de investimento, o que representa um aumento de 63%. Em termos monetários as entradas de foram superior as verificadas em 2012 no montante de USD ,35 (quatro bilhões, novecentos e cinquenta e cinco milhões, trezentos e quarenta mil, setecentos e sessenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos) portanto um crescimento de 207%. 20

21 Propostas de investimento avaliadas Em foram avaliadas um total de 215 propostas de investimento, das quais 186 de montante inferior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação pertence a ANIP, 23 de montante superior a USD 10 milhões cuja competência da aprovação pertence ao Titular do Poder Executivo e 06 do regime especial. As propostas de investimento avaliadas no período em análise totalizaram o montante de USD ,35 (sete bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e vinte um mil, quinhentos e quarenta e cinco dólares dos EUA e trinta e cinco cêntimos). No período homólogo anterior foram avaliadas um total de 131 projectos de investimento no valor de USD ,00 (um bilhão, setecentos e onze milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, setecentos e quarenta dólares dos EUA), sendo 11 no regime especial no valor de USD ,00. Em relação ao período homologo anterior, em o número de propostas avaliadas cresceu 63% e o volume de investimento 330%. Das propostas de investimento avaliadas em a luz da Lei n.º 20/11, de 20 de Maio, cerca de 186 propostas foram projectos de investimento com valor inferior a USD 10 milhões, representam 8% do volume de investimento avaliado, 13 projectos 21

22 foram de valor entre USD 10 milhões e USD 50 milhões e representam 5% do volume de investimento avaliado, 10 projectos de valor acima de USD 50 milhões, que totalizaram o montante de USD ,00 (quatro bilhões, dois milhões, noventa e cinco mil, trezentos e sessenta e três dólares dos EUA), representam cerca de 54% do volume de investimento avaliado e 06 no regime especial no valor de USD ,00 (dois bilhões, quinhentos e oitenta e dois milhões e quinhentos mil dólares dos EUA), o que representa cerca de 33% do volume de investimento avaliado neste período. Os grandes projectos (acima de USD 50 milhões), apesar de pouco numerosos, tiveram um peso significativo no volume global do investimento avaliado em. Propostas de investimento avaliadas por sector económico Das propostas avaliadas em, destacam-se os sectores da indústria transformadora, prestação de serviço, construção civil, comércio, que juntos representaram cerca de 85% do investimento avaliado. Em termos monetários, o destaque vai para o sector das telecomunicações, impulsionado pelo projecto UNITEL, cujo objectivo é a inovação das redes de fibra optica e LTE, avaliado em USD ,00 (um bilhão, novecentos e trinta e um, 22

23 novecentos e trinta e um milhões, novecentos e noventa mil e quinhentos e trinta e quatro dólares dos EUA), seguindo-se o da indústria transformadora com o projecto Fabrica de Cimento do Kwanza Sul, orçado em USD ,00 (novecento e sete milhões, novecentos e noventa e oito mil e trezentos e oitenta dólares dos EUA). Podemos ainda destacar o sector da agricultura, com a proposta de aumento de investimento do projecto BIOCOM, orçada em USD ,00 (quatrocentos e cinquenta e um milhões e setecentos e vinte um mil dólares dos EUA). Estas três propostas representam 62% do investimento avaliado em e são propostas de investimento de origem nacional. Volume de investimento avaliado por sector económico Ano 2012 Ano Sector de Actividade Volume de Invest (USD) Volume de Invest (USD) Variação % Construção Civil e obras públicas , ,92 180% Industria Transformadora , ,97 84% Prestação de serviço e act. Imobiliarias , ,00 86% Agricultura , , % Comércio , ,92 389% Saúde ,00 serviços de Telecomunicações ,34 Hotelaria e serviços de Restauração , ,00 38% Pescas ,00 Educação , ,00-11% Actividades Financeiras e seguros , ,00 7% Total , ,35 Há claramento um aumento do investimento avaliado em, em todos os sectores economicos, comparado com o periodo homologo anterior, exceptuando o sector da educação que sofreu uma redução de 11%. 23

24 O investimento privado no sector produtivo aumentou, com destaque para o sector industrial. Em 2012 esta Agência avaliou um total de 41 projectos industriais, em esse numero passou para um total de 53 projectos, um incremento de 29%. Houve também um aumento de poropostas avaliadas no sector dos serviços com um total de 59 projectos avaliados em contra 21 em 2012, portanto um crescimento de 181%. A mesma tendencia verificou-se nos sectores do comércio, construção civil e hotelaria. Origem das propostas de investimento avaliadas As propostas avaliadas têm origens diversas, com destaque para o investimento nacional com um total de 59 propostas de investimento avaliadas em, contra 32 propostas avaliadas no ano anterior, registando um crescimento de 78%, seguido de investimentos de origem portuguesa no total 28, contra os anteriores 32 verificados em 2012 e os investimentos chineses 24 no total avaliados em, contra os anteriores 14 verificados em Temos assistido a um aumento do investimento de origem nacional, no geral investimentos qualificados e estruturantes. No período em análise, esta Agência avaliou propostas de investimento nacional no montante de USD ,24 (quatro bilhões, trezentos e quarenta milhões, novecentos e sessenta e seis mil e trezentos e cinquenta e sete dólares dos EUA e vinte e quatro cêntimos), o que representa 88% do investimento avaliado em. Do investimento de origem externa, destacam-se investimentos de origem chinesa e portuguesa, sendo que os investimentos chineses avaliados totalizaram o montante de USD ,00 (setenta e um milhões e novecentos e vinte quatro mil dólares dos EUA) e os portugueses USD ,00 (quarenta e quatro milhões, novecentos e quarenta e cinco mil dólares dos EUA), comparados com período homólogo anterior o investimento chinês em Angola aumentou 116%, ao passo que o investimento português sofreu uma redução de 35%. 24

25 INVESTIMENTOS APROVADOS Contexto Geral Em foram aprovados um total de 181 projectos de investimento no valor de USD ,74 (quatro bilhões, setecentos e três milhões, quinhentos e cinquenta e cinco mil, setecentos e noventa e três dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) e 11 propostas acima de USD 10 Milhões no valor de USD ,38 (três bilhões, cento e noventa e um milhões, quatrocentos e sessenta mil, oitocentos e vinte e sete dólares dos EUA e trinta e oito cêntimos) avaliadas aguardam a aprovação dos incentivos fiscais e publicação pelo Titular do Poder Executivo. Dos projectos aprovados 156 foram aprovadas pela ANIP, 19 pelo Titular do poder executivo e 03 no regime especial. Comparando com o período homólogo anterior, em o número de projectos aprovados cresceu 68%, um aumento absoluto 72 projectos. O volume de investimento aprovado em, em termos absolutos aumentou em USD ,74 (setecentos e cinquenta e quatro milhões, quinhentos e sessenta e um mil, setecentos e noventa e três dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) comparado com o período homólogo anterior, representa um crescimento de 40%. 25

26 Foram aprovados um total de 156 projectos de valor inferior a USD 10 milhões, cuja competência da aprovação é desta Agência, estes representaram cerca de 87,64% dos projectos aprovados em, 19 de valor superior a USD 10 milhões, cuja competência de aprovação é do Titular do Poder Executivo, que representaram cerca de 10,67% dos projectos aprovados no período em análise e 03 no regime especial, cerca de 1,69% do total de projectos aprovados. Os projectos aprovados pela ANIP são no valor de USD ,97, o que representa 18% do investimento aprovado neste período, os aprovados pelo Titular do Poder Executivo estão avaliados em USD ,77 e representam 62% do investimento aprovado em e os do regime especial no valor de USD ,00, representam 20% do investimento aprovado no período em análise. 26

27 Distribuição Geográfica dos Investimentos Aprovados. Origem dos Investimentos Aprovados De uma forma geral as diversas regiões do mundo apresentaram propostas de investimento privado em Angola no ano de, com destaque para o continente Africano com um total de 63 propostas, seguida da Europa e Ásia com um total de 58 e 29 propostas aprovadas respectivamente. Relativamente ao período anterior, o número de propostas oriundas de Africa registaram um crescimento de 26, o que equivale a um incremento de 59,45%, as oriundas da Europa cresceram em mais 17, o que significou um aumento de 26,79%, tendo as demais regiões registadas as performances apresentadas no quadro n.º 3, abaixo indicado. REGIÃO DE ORIGEM 2012 AFRICA ASIA EUROPA RESTO DO MUNDO TOTAL Continuamos a destacar o investimento nacional, em foram aprovados um total de 43 projectos de investimento nacional no valor de USD ,86 (um bilhão, quinhentos e noventa e dois milhões, novecentos e setenta e sete mil, duzentos e setenta e três dólares dos EUA e oitenta e seis cêntimos), representa 60% do investimento aprovado neste período. Importa realçar que as propostas de investimento nacional aprovadas são na sua maioria destinadas ao sector produtivo, com incidência para a indústria transformadora. Destacam-se também os países baixos (Holanda), Portugal e China com investimentos aprovados no valor de USD ,00, USD ,23 e USD ,15 respetivamente. 27

28 Destino Territorial dos Investimentos Aprovados A tendência manteve-se em, com a zona litoral do país a concentrar a maior parte do investimento aprovado, com especial destaque para a província de Luanda, onde serão implantados 153 projectos dos 178 aprovados, portanto cerca de 86% dos projectos aprovados destinam-se a província de Luanda. Os restantes serão destinados as províncias de Benguela com 07, Bengo com 05, Huambo e K. Norte com 03 cada, Malange e Cabinda com 02 cada uma delas, e K.Kubango e Lunda norte com 01 projecto aprovado cada uma. Destino territorial do número dos investimentos aprovados Províncias Número Percentagem Bengo ,89% 2,80% Benguela ,96% 4,49% Bié ,00% 0,00% Cabinda ,92% 1,12% K.Kubango ,96% 0,56% K.Norte ,96% 1,68% K.Sul ,89% 0,00% Cunene ,00% 0,00% Huambo ,89% 1,68% Huila ,92% 0,00% 28

29 Luanda ,88% 86% L.Norte ,00% 0,56% L.Sul ,00% 0,00% Malanje ,96% 1,12% Moxico ,00% 0,00% Namibe ,00% 0,00% Uíge ,96% 0,00% Zaíre ,92% 0,00% Multilocalização ,89% 0,00% Total % 100% As províncias que receberam maior volume de investimentos foram as províncias de Luanda com um total de USD ,14, Bengo USD ,10, Benguela USD ,60, K. Norte USD ,00 e Malange com um total de USD ,00. O volume de investimento destinado para a Província de Luanda representa 70% do investimento privado aprovado em. Destino dos Projectos Aprovados Por Zonas de Desenvolvimento A partir do gráfico que se segue, verifica-se que no período em análise, os investimentos aprovados direccionaram-se privilegiadamente para a Zona de Desenvolvimento A, apesar de assistir-se um maior direccionamento de propostas aprovadas, para a Zona B relativamente ao período homologo anterior. A zona C continua a não receber atenção dos investidores quer nacionais como externos. 29

30 Em termos de volume de investimento, em a Zona de Desenvolvimento A manteve a mesma dinâmica de liderança, com investimentos valorados em USD ,74 (dois bilhões, quatrocentos e dezanove milhões, novecentos e vinte e dois mil, novecentos e quarenta e dois dólares dos EUA e setenta e quatro cêntimos) cerca de 91% do total aprovado neste período. Relativamente ao período homólogo anterior, o investimento aprovado destinado as zonas de desenvolvimento A e B aumentou, não se tendo verificado o mesmo para a zona de desenvolvimento C relativamente a zona C, que em sofreu uma diminuição do volume do investimento aprovado. 30

31 Propostas aprovadas por Zonas de Desenvolvimento (em USD 1.000,00) Zona/Ano (%) (%) A , ,942 48,51% 91% B , ,303 7,84% 7% C , ,548 43,65% 2% Total , % 100% Projectos Aprovados por Sector Económico Quanto aos sectores de actividade económica, verifica-se que, ao longo do período em análise, foram os sectores não prioritários que observaram maiores números de projectos aprovados, com destaque para prestação de serviços e comércio. A nível dos sectores prioritários o destaque vai para Indústria transformadora com um total de 46 propostas aprovadas o que representa 25% do total dos projectos aprovados e o sector da construção civil com um total de 34 projectos aprovados cerca de 19% dos projectos aprovados no período em análise. Assim sendo, em 2012 dos 38 projectos aprovados nos sectores considerados prioritários, o maior destaque vai para o sector da indústria transformadora com 32 projectos representando cerca de (84,21%), sendo os restantes 15,79% distribuídos nos sectores da Agricultura, Alojamento e Restauração e Educação, com 3, 2 e 1 propostas respectivamente. O mesmo cenário verificou-se em, a Indústria Transformadora continuou a liderar a aprovação de projectos nos sectores considerados prioritários com 46 propostas, representando 52%, num total de 88 projectos aprovados, seguindo-se da 31

32 construção civil com 34 projectos aprovados cerca de 39%, a Agricultura, Alojamento e Restauração, Saúde, Pesca e educação com 3, 2, 2 e 1 projectos, respectivamente. Para os sectores considerados não prioritários foram aprovados em um total de 87 projectos de investimento. O destaque continua a recair para as actividades imobiliárias e prestação de serviços e o comércio com 51 e 28 projectos aprovados respectivamente. Importa destacar que no regime especial foram registadas 06 propostas de investimento. Resumindo, podemos constatar que houve um aumento de termos relativos de projectos aprovados em sectores prioritários no período em análise, passando de 36,54% no período homólogo anterior para 49% em. Em termos absolutos, registou-se um aumento de 50 projectos, saindo dos 38 aprovados em 2012 para 88 em. Sem o efeito do regime especial, os sectores com maior volume de investimento aprovado em são os da hotelaria e indústria transformadora, com destaque também para a construção civil, comércio e prestação de serviços. INVESTIMENTO E CRIAÇÃO DE EMPREGO Força de trabalho por sector de actividade Os projectos aprovados no período em análise preveem criar cerca de postos de trabalhos directos, dos quais destinam-se a trabalhadores nacionais e destinam-se a força de trabalho expatriada, sendo que estes serão substituídos paulatinamente por trabalhadores nacionais. 32

33 Comparando com o período homólogo anterior, prevê-se para o ano de a criação de mais postos de trabalho directos, o que significa um crescimento de cerca de 26%. O aumento de postos de trabalho destinados a trabalhadores nacionais é de cerca de 30%, ao passo que para a força de trabalho expatriada a previsão é que para o ano de esta decresça em cerca de 2% comparado com o período homólogo anterior. Destaque para a criação de emprego vão para os sectores da indústria, construção civil, agricultura, actividades imobiliárias, prestação de serviço, e comércio que juntos preveem criar cerca de postos de trabalhos directos, cerca de 88% dos postos trabalhos previstos para o ano do total do investimento aprovado. Constatamos que em 2012 o peso da mão-de-obra expatriado no total de postos de trabalho criado foi de 11,89%, em estima-se que este peso diminui para 10%. O país ainda necessita do concurso de trabalhadores estrangeiros, principalmente nos projectos de elevada complexidade técnica como os aprovados para o sector petrolífero, indústria transformadora, em serviços tecnológicos e não só. Distribuição da Força de Trabalho por Sector de Actividade 2012 SECTORES TOTAL % TOTAL % Agricultura 240 1, Pescas 0 0, ,014 Ind. Trans , Construção Civil , Comércio 581 4, Alojtº e Restauração 187 1, Transp. e Telec , Imob. e Prest.serviço , Educação 35 0, ,07 Saude e Acção Social 00 0, ,46 Distribuição, Electr. e Gás 261 1, ,67 Outras activ. e serviços 81 0, ,14 TOTAL , ,00 33

34 Postos de Trabalho por Nacionalidade - Ano 2012 Expatriados 13% Nacionais 87% Postos de Trabalho por Nacionalidade Ano - Expatriados 10% Nacionais 90% 34

35 Projectos Acima de USD 10 M. - Valor de Investimento Unitel, SA [Ent (05/11/)] Unique Beverages [Ent (11/10/2012)] TV Cabo Angola, Lda. (Reform. do Invest) Super Seguros, S.A. [Ent (26/03/)] Sumol + Compal [Ent (14/08/2012)] Stalhaus Construção (sucursal em Soyewing, S.A. - G5 (Sowhing), S.A.) [Ent Sopros - Sociedade Angolana de SODIBA-Soc. de Distribuição de Bebidas, Sociedade de Desenvolvimento e Salinas do Tchiome, Lda. [Ent Prodit Engineering Angola, SA [Ent Pestana Luanda Bay [Ent (15/08/2012)] Makiber (sucursal em Angola) - G5 [Ent Lactingol, SA [Ent (22/11)] KOABITAR, Construção Civil, Lda. [Ent Indústrias TOPACK, Lda. [Ent (13/08/2012) IMPRODE, Investimento e Promoção de Ilha da Cazanga & Golf Resort [Ent Hotel Terminus [Ent (29/05/)] Hotel Ekuikui I do Huambo, Lda [Ent FMC Technologies Angola, Lda. - G8 [Ent FCKS-Fábrica De Cimento Do Kwanza Sul Espina& Delfin Empreendimentos Muxima Plaza [Ent ECNN-Empresa de Cervejas N'Gola Corial, S.A. [Ent (23/10/)] Certificado de Admissibilidade Cândido José Rodrigues BIOCOM [Ent (12/07/)] Anteros Angonil Angoflex Industrial, Lda [Ent (15/10/)]

36 Projectos Acima de USD 10 M. - Postos de Trabalho Unitel, SA [Ent (05/11/)] Unique Beverages [Ent (11/10/2012)] TV Cabo Angola, Lda. (Reform. do Invest) Super Seguros, S.A. [Ent (26/03/)] Sumol + Compal [Ent (14/08/2012)] Stalhaus Construção (sucursal em Angola) - Soyewing, S.A. - G5 (Sowhing), S.A.) [Ent Sopros - Sociedade Angolana de Promoção SODIBA-Soc. de Distribuição de Bebidas, Sociedade de Desenvolvimento e Salinas do Tchiome, Lda. [Ent (13/03/)] Prodit Engineering Angola, SA [Ent Pestana Luanda Bay [Ent (15/08/2012)] Makiber (sucursal em Angola) - G5 [Ent Lactingol, SA [Ent (22/11)] KOABITAR, Construção Civil, Lda. [Ent Indústrias TOPACK, Lda. [Ent (13/08/2012) IMPRODE, Investimento e Promoção de Ilha da Cazanga & Golf Resort [Ent Hotel Terminus [Ent (29/05/)] Hotel Ekuikui I do Huambo, Lda [Ent FMC Technologies Angola, Lda. - G8 [Ent FCKS-Fábrica De Cimento Do Kwanza Sul Espina& Delfin Empreendimentos Muxima Plaza [Ent ECNN-Empresa de Cervejas N'Gola Norte, Corial, S.A. [Ent (23/10/)] Certificado de Admissibilidade Cândido José Rodrigues BIOCOM [Ent (12/07/)] Anteros Angonil Angoflex Industrial, Lda [Ent (15/10/)]

37 Distribuição por Província - Valor de Investimento Benguela Malanje Luanda Kwanza Sul Huambo Kwanaza Norte Kuando Kubango Bengo Nacional Distribuição por Província - Postos de Trabalho Benguela Malanje Luanda Kwanza Sul Huambo Kwanaza Norte Kuando Kubango Bengo Nacional 37

38 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES No geral, foram os sectores de elevado efeito estruturante, onde se destacam os sectores da indústria transformadora e construção civil que mais receberam propostas de investimento, superando os sectores do comércio e prestação de serviços, apesar destes conhecerem também crescimento fruto das oportunidades que a economia nacional oferece. Continuamos a assistir um fraco investimento na agricultura, apesar de que em em termos monetários termos registado investimentos avultados neste sector, mas por força de um único projecto, o mesmo acontece com os sectores sociais como a educação e saúde. O nosso país continua a atrair investimento externo, mas o investimento nacional tem aumentado não só em volume mas também o número de propostas, sinalizando assim uma confiança cada vez maior dos investidores nacionais na economia nacional. Por outro lado sinaliza também a necessidade de um esforço maior de captação do investimento externo, não só em quantidade, mas sobretudo em qualidade. Os últimos dois anos permitiram-nos constatar uma tendência do aumento do investimento privado no sector produtivo com destaque para a indústria transformadora, o que indicia a revitalização deste sector. A consolidação pelo executivo de politicas de investimento direccionadas as infraestruturas produtivas e não só, contribuirão para o aumento do investimento no sector produtivo, uma vez que proporcionará capacidade competitiva aos produtores nacionais, através da redução de custos de contexto como energia, água, transportes fundamentais para estimular a localização de projectos de investimento no interior do país. Quanto a atracção do investimento de origem externa, destacamos o aumento do investimento de origem chinesa e a diminuição do investimento proveniente da Europa com particular realce para Portugal. 38

39 Acompanhamento de Projectos 39

40 Acompanhamento de Projectos Sumário No ano de, foram realizadas um total de 387 visitas constatando-se um aumento de 51% em relação ao número atingido no ano passado (197 visitas). Os projectos visitados somam um total de postos de trabalho criados onde foram para nacionais e 1638 para expatriados. No presente ano alargamos o número de províncias visitadas mais 12 do que o perído homólogo anterior atingindo assim as 18 províncias do país. Objectivo As visitas efectuadas permitiram acompanhar o grau de execução de implementação dos projectos. As visitas são efectuadas por vários motivos nomeadamente: Por solicitação de declaração para emissão de visto previlegiado; Por solicitação de declaração de implementação do projecto; De constatação; Cessão de Quotas; 2º Via do Crip; Prorrogação do Prazo de implementação; As visitas efectuadas por solicitação de declaração para emissão do visto previlegiado e de implementação do projecto, são de natureza reactiva. As visitas de constatação são regulares no âmbito de um plano interno de acompanhamento dos projectos aprovados por esta instituição. Dado o número de projectos aprovados nos sectores do comércio, prestação de serviços, construção civil e indústria, estes são também os sectores que mais receberam visitas do departamento de acompanhamento desta direcção. As visitas permitiram-nos também aferir o impacto económico e social dos projectos aprovados concretamente a função dos mesmos nas comunidades onde se localizam, através da criação de empregos locais. Os dados que se seguem, reproduzem as visitas efectuadas pelo departamento de acompanhamento desta agência no período compreendido entre 1 de Janeiro de a 31 de Dezembro de. O relatório apresenta uma perspectiva dinâmica comparando os dados do ano corrente, com o período homólogo anterior. Os projectos visitados são apresentados nas tabelas a seguir expostas: 40

41 Denominação do projecto 1. N.C.D.P COMPANHIA NACIONAL DE PRODUCTOS DESCARTAVEIS, S.A 2. GA ANGOLA SEGUROS 3. GMSC GLOABALNMANAGEMENT SOLUCTIONS, CONSULTORES DE GESTÃO, Lda 4. RIBERALVES-SGPS S.A 5. BEST AFRICA SOLUTION, LDA. 6. GEBE COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA 7. BIJI TRADING, LDA 8. AL AMIR INVESTMENTS, LDA 9. QUALITY FOODS & BEVERAGES, LDA 10. ZAGOPE ANGOLA - CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA, S.A. 11. CHINA CAMC ENGINEERING CO., LTD - SUCURSAL EM ANGOLA 12. LIHUAN GROUP,LDA 13. Privado IMPULSO.ANGOLA ENGENHARIA ARQUITETURA E CONSULTORIA 14. FERCANORTE ANGOLA ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS, LDA 15. HERCHE-MAHDI COMERCIAL 16. DESPAN ANGOLA, LDA 17. CHINA ECHO, LDA 18. DUBANGOL, LDA 19. GREAT GANESHA ANGOLA, LDA 20. LI PAI COMÉRCIO GERAL E INDÚSTRIA 21. NOVO - TEX, LDA (TAJTEX - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA) 22. RSJ CONSTRUÇÕES, LDA 23. ADA ACERIA DE ANGOLA, S.A 24. AZE COMÉRCIO GERAL, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E CONSTRUÇÃO, LDA 25. LECONSTRUÇÕES, LDA 26. ROYANGOL, LDA Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Data da visita Luanda visto Luanda visto Luanda visto Sector económico Indústria Prestação de serviços Prestação de serviços Impleme ntado imp. imp. imp. Luanda visto Luanda Cessão de quotas Luanda visto comercio imp. Luanda alteração ao projecto Luanda Cessão de quotas Luanda PPI constataçã o Kuando- Kubango Kuando - Kubango Luanda Luanda constataçã o Cessão de quotas Cessão de quotas Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda Residência Luanda Residência Luanda visto Luanda Cessão de quotas Bié Bengo Bié Cunene Huambo Localizaçã o constataçã o Constataçã o constataçã o constataçã o Constataçã o Motivo da visita Investimento aprovado Em p. Nac. Cri ado $ ,00 20 $ , $ , comercio imp. $ ,00 16 Prestação de serviços $ , comercio industria industria Construção Civil imp. imp. imp. imp. $ ,00 13 $ , $ , $ , $ , Construção Civil em imp. $ , industria Prestação de serviços Prestação de serviços comercio industria comercio imp. imp. imp. imp. imp. imp. $ , $ , $ , $ , $ , $ , comercio imp. $ , industria comercio imp. $ , imp. $ ,00 9 comercio imp. $ , Transportes imp. $ , Industria em imp. $ , Construção Civil imp. $ , Emp. Estra n. Criad o Construção Civil imp imp. Industria $ ,00 Data Em Emp. Impleme Investimento da Sector económico p. Estra ntado aprovado visita Nac n.

42 27. GLINTT ANGOLA, LDA (INVÉS CONSISTE, LDA) 28. ERISTAR ENTERPRISE, LDA 29. FUROS DE ÁGUA SIMPLÍCIO, LDA 30. NG - AUDITORIA E CONSULTORIA, LDA 31. GRANDES ARMAZÉNS MEGÁFRICA, LDA 32. VERIZON - COMÉRCIO INTERNACIONAL, LDA 33. AFROBLOCOS, LDA 34. BECIM COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E REPRESENTAÇÕES 35. NANCY GS ENGLISH SCHOOL AND GUEST HOUSE, LDA 36. VELOSI ANGOLA COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA 37. VENDICONSTROI ANGOLA CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA 38. SOAL - SOCIEDADE DE ÁLCOOL E AGRICULTURA DE ANGOLA, S.A. 39. ANGOLA (CHINA) TOBACCO, LDA 40. EUROMODA, LDA 41. ANGO CHICKEN GROUP, LDA 42. FOZMOLAS, Lda 43. ORGANIZAÇÕES SALALA, LDA (FAZENDA QUISSEQUE) 44. SOCERAL - SOCIEDADE DE CERÂMICAS DE ANGOLA, LDA 45. VIMO INDÚSTRIAS, LDA 46. CRUZADA J.M - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA 47. MADEIRAS DO NORTE, LDA 48. VALANA - AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO, LDA 49. IMOVIAS URBANISMO E CONSTRUÇÃO, S.A 50. CLEAR ANGOLA, INSTALAÇÕES ELECTROMECANICA, LDA 51. SCHRÉDER ANGOLA, LDA 52. ABCBAL - COMÉRCIO INDÚSTRIA E SERVIÇOS, Lda 53. ELCONSULT CONSULTORIA GESTÃO E PARTICIPAÇÃO Denominação do projecto Luanda Residência Residência Luanda Benguela Residência Luanda Residência Luanda Residência Luanda Residência Luanda Residência Benguela Constataçã o Benguela Constataçã o Cessão de quotas Luanda Benguela Visto Zaire visto Luanda Luanda multi - Luanda, Bié, Huambo Constataçã o visto Residência Luanda visto Uíge constataçã o Uíge Uíge Uíge constataçã o constataçã o constataçã o Cri ado Prestação de Serviços imp. $ , Comercio imp. $ , Prestação de Serviços imp. $ , Prestação de Serviços imp. $ , comercio imp. $ , Prestação de Serviços industria Industria Prestação de Serviços Prestação de Serviços Construção industria imp. $ , imp. $ , em imp. $ , imp. $ , imp. $ , imp. $ , em imp. $ , Comércio imp. $ , comercio imp. $ , Agricultura n. imp. $ , industria imp. $ , Agricultura imp. $ , industria Indústria / Comércio imp. $ , imp. $ , Transportes imp. $ , Uíge constataçã industria o imp. $ , Uíge constataçã industria o imp. $ , Visto Construção Luanda imp. $ , Luanda visto industria imp. $ , Luanda visto Prestação de imp. serviços $ , Luanda Residência comercio imp. $ , Visto Prestação de Serviços Luanda em imp. $ , Localizaçã o Motivo da visita Data da visita Sector económico Impleme ntado Investimento aprovado Em p. Nac. Criad o Emp. Estra n. Criad 42

43 54. ESPAÇO MECANICO ANGOLA, Lda 55. SUNDEEP ANGOLA, LDA 56. TRANSFOR ANGOLA ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO S.A 57. LOUIS DREYFUS COMMODITIES, S.A. 58. FOURESS - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA 59. MARIPESCA, LDA (II) 60. SICOPAL, LDA 61. NAIBER - NAVEGAÇÃO ANGOLA IBÉRICA, LDA 62. ROBERT HUDSON, LDA SOGEPOWER YANMING ANGOLA, S.A. 65. SOLMAK COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA 66. SOCAIL ANGOLA, LIMITADA 67. ITALCONSULT S.R.L SUCURSAL EM ANGOLA 68. ROS'BIEN - COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA 69. NAVAL GENERAL TRADING, LDA 70. GETMA SHIPPING ANGOLA, LDA 71. SAYA ENTERPRISE COMÉRCIO GERAL 72. STMIA SERVIÇOS TÉCNICOS DE MANUNTENÇÃO INFORMÁTICA ANGOLA, LDA 73. ACCENTURE 74. PKF ANGOLA- AUDITORES E CONSULTORES, SA 75. URBIPEDRAS, LDA 76. TRADINGPOR COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES, LDA 77. MAKIPEÇAS, LDA 78. MEG DESIGN, LDA 79. FABRIMETAL 80. ANGLOGEST - CONSTRUÇÕES, LDA 81. NUNANGOL - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LIMITADA 82. SPARROWS ANGOLA LIMITED SUCURSAL DE ANGOLA. 83. MIVENA COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA Denominação do projecto Luanda visto Luanda visto Visto Luanda visto Luanda constataçã Namibe o constataçã Namibe o constataçã Namibe o constataçã Namibe o Visto Luanda Luanda visto constataçã Namibe o Residência Luanda Residência Luanda Visto Luanda visto Luanda Residência Luanda Luanda visto Visto Luanda Luanda Cessão de quotas Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda Residência Luanda visto constataçã Luanda o Residência Luanda Luanda constactaç ão Malange Localizaçã o constataçã o Motivo da visita Data da visita Prestação de serviços comercio Construção imp. imp. Cri ado $ , $ , imp. $ , comercio imp. $ , industria imp. $ , Pescas imp. $ , Pescas imp. $ , Prestação de Serviços Comercio industria industria Comercio imp. $ , imp. $ , imp. $ ,00 imp. - - imp. $ , Construção Civil imp. $ , Prestação de Serviços imp. $ , comercio imp. $ , Comercio Prestação de serviços Comercio Prestação de serviços Prestação de serviços Prestação de serviços Construção civil comercio comercio comercio industria imp. $ , imp. $ , imp. $ , imp. imp. imp. imp. imp. imp. imp. $ ,00 9 $ , $ ,00 9 $ , $ ,00 9 $ , $ ,00 3 imp. $ , comercio imp. $ , comercio n. imp. $ , Prestação de Serviços imp. $ ,00 Agricultura em imp. $ , Sector económico Impleme ntado Investimento aprovado Em p. Nac o Emp. Estra n. 43

44 84. TOTAL MÉDIA GROUP (ANGOLA), LDA 85. BRASAFRICA, LDA Luanda multi: Kwanza-Sul / Bengo Luanda Cessão de quotas constataçã o Cessão de IMOPARTNER, LDA quotas 87. IMOPOWAY, LDA Luanda Cessão de quotas 88. SONAUTA - SOCIEDADE DE Cessão de Luanda NAVEGAÇÃO, LDA quotas 89. visto KEY 4 SOLUTIONS, LDA Luanda 90. visto MERCANTLIS, LDA Luanda 91. visto MOVEX ANGOLA, LDA Luanda 92. PERFISA - FÁBRICA DE visto Luanda PERFIS E INDÚSTRIA, LDA 93. ABA - AKIL BROS ANGOLA, Residência Luanda LIMITADA 94. Luanda visto CELMODA, LDA 95. TRIATHLOM SPORT Luanda visto AFRICA, LDA 96. GRUPO ANGOCEDRO Visto Luanda D'INVESTIMENTOS, LDA 97. TOP BUILDERS Visto INTERNACIONAL ANGOLA, Luanda LDA 98. Constataçã AFROLAR, LDA Huambo o 99. GRUPO J.G.M-GESTÃO DE Constataçã EMP. Huambo o 100. M.C.C.R - constataçã COMERCIALIZAÇÃO DE o BENS ALIMENTARES EMPRESA EM NOME Huambo INDIVIDUAL DE MANUEL CARLOS DA CONCEIÇÃO RODRIGUES 101. constataçã NOSMONTE, LDA Huambo o 102. Constataçã SECIHUAMBO, LDA Huambo o 103. ANGO ESTRELA COMERCIAL - IMPORTAÇÃO E Huambo EXPORTAÇÃO, LDA 104. C&C TRADING - COMÉRCIO GERAL, S.A.R.L 105. CHINOC - CONSTRUÇÕES, LDA 106. MUKAKAVA - AFONSO HOSSI & FILHOS, LDA 107. ALAMO-IND. E DESENV. RURAL 108. DAVID TRADING - DT - COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LIMITADA 109. MONTE CARS SERVICES, LDA Denominação do projecto Huambo Huambo Huambo Huambo Huambo Huambo Localizaçã o constataçã o comercio imp. $ ,00. Cri ado Agricultura n. imp. $ , Prestação de Serviços Prestação de Serviços imp. $ , imp. $ ,00 Transportes imp. $ , Prestação de Serviços industria Prestação de Serviços imp. $ , imp. $ , imp. $ , comercio imp. $ , comercio imp. $ , comercio comercio Prestação de Serviços imp. $ , imp. $ ,00 10 imp. $ , Construção Civil imp. $ , comercio imp. $ ,00 Prestação de Serviços imp. $ ,00 Comércio imp. $ , comercio imp. $ , imp. Industria $ ,00 comercio imp. $ , constataçã Transportes - $ , o constataçã Construção Civil imp. $ , o constataçã Agricultura imp. $ , o Constataçã imp. o Agricultura $ ,00 constataçã o Agricultura imp. $ , Constataçã o Motivo da visita Data da visita comercio Sector económico imp. Impleme ntado $ ,00 Investimento aprovado Em p. Nac. Cri ado 44 Criad o Emp. Estra n. Criad o

45 110. Constataçã construção civil imp. VISACONSTROI, LDA Huambo o $ , Constataçã GIFE & FILHOS Huambo o Industria em imp. $ , IMEX TRADE - constataçã industria IMPORTAÇÃO E o Huambo EXPORTAÇÃO, COMÉRCIO imp. $ , GERAL E SERVIÇOS, LDA 113. constataçã industria LUSOCOLA, LDA Huambo o imp. $ , LUSOTEL-HOTELARIA E TURISMO Huambo Constataçã o Hotelaria e Turismo em imp. $ , NOCEBO - NOVA constataçã industria $ ,0 COMPANHIA DE CERVEJAS Huambo o imp. 0 DO HUAMBO Constataçã Prestação de imp. SOMOLUZ, LDA Huambo o Serviços $ , CAPLIN POINT Luanda visto LABORATÓRIOS ANGOLA, comercio LDA imp. $ , constataçã HOTEL NEMPANZU Zaire o Hotelaria e Turismo imp. $ , KWANDA, SUPORTE constataçã Prestação de Zaire LOGÍSTICO, LIMITADA o Serviços imp. $ , PASSOGLOBALANGOLA, constataçã Zaire LDA o comercio imp. $ , constataçã industria AIR LIQUIDE ANGOLA, LDA Zaire o imp. $ , constataçã ASTÓRIA, LDA Zaire o Construção Civil n. imp. $ , constataçã IBERESTRADAS, LDA Zaire o Construção Civil imp. $ , PREZIOSO (ANGOLA) - EMPREITADAS DE PINTURAS, REVESTIMENTOS E ESTUCAGEM, LDA 125. SONAID - SERVIÇOS DE APOIO A PERFURAÇÃO, LDA 126. ALEMUNDO INESTIMENTO, LDA 127. FOURTEEN FEATHERS, LDA 128. ILUMINHO INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS, LDA 129. LATIANGOL LATICINIOS DE ANGOLA, SARL METALFER - METALURGIA E CONSTRUÇÕES DE ANGOLA, LDA 131. SHARAF SHIPPING AGENCY, LDA 132. TERRA VIVA - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS E GESTÃO, LDA 133. WTL WORLD TRANSPORTES E LOGÍSTICA, LDA 134. TLANGOLA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, LDA 135. MEIA BOTA (ANGOLA), LDA Zaire Zaire constataçã o constataçã o Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda alteração do projecto Luanda visto Luanda Prorrogaçã o do CRIP Luanda Residência COCA-COLA Huíla constataçã o 137. Constataçã PLANASUL, LDA Huíla o Prestação de Serviços Prestação de Serviços comercio comercio Prestação de Serviços industria industria imp. $ , em imp. $ , imp. $ , imp. $ ,00 13 imp. $ ,00 imp. $ ,00 imp. $ , Prestação de serviços imp. $ , comercio n. imp. $ , Prestação de serviços imp. $ , comercio em imp. $ , Construção Civil imp. $ , Industria imp. $ ,00 Construção Civil imp. $ , Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Data da visita Sector económico Impleme ntado Investimento aprovado Em p. Nac. Emp. Estra n. Criad 45

46 138. MARIMAREB - COMÉRCIO GERAL, INDÚSTRIA, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA 139. MINUILA - COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO, LDA Huíla Luanda constataçã o constataçã o constataçã SOCOLIL, LDA Huíla o 141. visto LEÃO PLÁSTICA, LDA Luanda 142. CONTROLGEST - alteração CONSULTORIA E Luanda ao projecto FORMAÇÃO, LDA 143. HABICONSTROI & Luanda visto CONSTRUÇÃO, LDA 144. constataçã JSY - ANGOLA, LDA Luanda o 145. ESYGEST ECONOMATO, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS, LDA 146. EUROFILTROS GLOBAL - AUTO ACESSÓRIOS, LDA 147. Luanda visto Luanda visto LENA CONSTRUÇÕES Luanda visto 148. NEUCE - INDÚSTRIA DE Cessão de TINTAS DE ANGOLA, Luanda quotas LIMITADA 149. FRIEDLANDER ANGOLA - TUBOS E MONTAGENS, LIMITADA 150. ANTEROS - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA 151. FINANCIAL PARTNERS CONSULTORIA, GESTÃO, CONTABILIDADE E AUDITORIA, S.A 152. JOSÉ MOREIRA FERNANDES, ANGOLA 153. HACITEC, LDA Luanda Luanda alteração ao projecto visto Luanda visto Cri ado comercio imp. $ , Construção Civil imp. $ , Transportes imp. $ , industria Prestação de Serviços construção civil imp. $ , imp. $ , imp. $ ,00 Construção Civil em imp. $ , Prestação de serviços 11 imp. $ , Comércio imp. $ , construção civil industria Prestação de Serviços Construção Civil Prestação de serviços imp. imp. $ ,00 $ , imp. $ , imp. $ , imp. $ ,00 9 Luanda visto construção civil em imp. $ ,00 Benguela visto comercio imp. $ , visto EFFECT ANGOLA, LDA Luanda comercio imp. $ , JEMMA CONSTRUCTION, Prorrogaçã Luanda LDA o do CRIP Construção Civil imp. $ , Luanda visto comercio GROUTAF, LDA imp. $ , INFRA URBE ANGOLA, Luanda visto LDA. Construção Civil. imp. $ , Luanda visto Prestação de WTL serviços imp. $ , PINTO E CRUZ (ANGOLA) - CONSTRUÇÕES TÉCNICAS Luanda E MONTAGEM DE comercio imp. $ , ELEVADORES, LDA Visto 160. PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, LDA 161. SOCIEDADE AUTOBEN, LDA 162. FERNANDO & SILVA CONSULTORES, S.A LONDON SQUARE, LDA 164. LUSOUNU INTERCIONAL COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA Denominação do projecto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Luanda visto Localizaçã o Motivo da visita Data da visita Prestação de serviços imp. $ ,00 15 comercio imp. $ ,00 11 Prestação de serviços imp. $ ,00 9 Prestação de serviços em imp. $ ,00 10 Prestação de serviços imp. $ ,00 17 Sector económico Impleme ntado Investimento aprovado Em p. Nac. 46 o Emp. Estra n. Criad

47 165. EPPM ANGOLA S.A 166. GRUPO HAMZE - IMPORTAÇÃO E Luanda EXPORTAÇÃO, LDA Visto 167. PRF - GÁS ANGOLA, Alteração Luanda LIMITADA ao projecto 168. Constataçã PRF GÁS, LIMITADA Luanda o 169. Multi: Visto Luanda/ AFRICA PHARMACY, Uíge/ LIMITADA Benguela/ Huambo 170. ANGOÉLECTRICA SOC. DISTRIB. DE MATERIAL ELÉCTRICO, LDA 171. TRUCK TECHNIC & SERVICES - TRANSPORTES RODOVIÁRIOS, LDA 172. ANCOMEX COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA 173. AURI HOTEL EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, LDA 174. ANGOLA OILFIELD EQUIPAMENT, LTD SUCURSAL DE ANGOLA 175. SWIRE - SERVIÇOS MARITIMOS, LIMITADA 176. ANGONADE, COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA 177. BIJI TRADING, LDA 178. METALURGICA LIMAR 179. N2A, LDA 180. RIBALTA IMOBILIÁRIO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA 181. SEGMENTO-SOLUÇÕES & NEGOCIOS, LDA 182. SOTAL - ENGENHARIA & SERVIÇOS, LDA Luanda visto Luanda visto Cri ado Prestação de serviços imp. $ ,00 8 comercio em imp. $ , Prestação de Serviços Prestação de Serviços Prestação de Luanda Serviços Visto Luanda visto comercio Luanda visto comercio Luanda constactaç ão n. imp. $ , imp. $ , comercio imp. $ , comercio imp. $ , industria imp. $ , imp. $ ,00 9 imp. $ , em imp. $ , Luanda Prestação de Visto Serviços imp. $ , Luanda visto comercio imp. $ , Luanda visto comercio imp. $ ,00 11 Luanda visto Indústria em imp. $ ,00 8 Luanda visto comercio imp. $ , Luanda residencia construção civil imp. $ , Luanda Multi: Luanda/Na mibe residencia Visto 183. LOSEIMO - LOGÍSTICA, Constataçã Luanda SERVIÇOS E GESTÃO, LDA o 184. Constataça NOVA CIMANGOLA, SA (II) Luanda o 185. CRN INTERNACIONAL, LDA Benguela Visto 186. FINANCIAL PARTNERS CONSULTORIA, GESTÃO, CONTABILIDADE E AUDITORIA, S.A 187. TUTIANGOL - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LIMITADA Luanda visto Benguela Visto 188. ABB ASEA BROWN BOVERI Luanda constataçã o 189. MAR GRANDIOSO constataçã PROMOÇÃO E IMOBIÁLIA E Luanda o CONSTRUÇÃO, S.A. Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Prestação de Serviços imp. $ ,00 Construção Civil imp. $ , Prestação de Serviços industria imp. $ , em imp. $ , comercio imp. $ , Prestação de serviços Comércio e Indústria comercio construção civil Data da visita Sector económico imp. $ ,00 9 imp. $ , imp. n. imp. Impleme ntado $ ,00 $ ,00 Investimento aprovado 190. BETA G2 (ANGOLA) Luanda visto Prestação de imp. $ , Em p. Nac. Cri ado 47 o Emp. Estra n. Criad o

48 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS, LDA 191. ANGO-GLOBAL CONSULTORIA E ENGENHARIA, LIMITADA 192. AREA CHAVE - GESTÃO & CONTAS, LDA 193. GENCO (GABINETE DE ENGENHEIROS CONSULTORES, LDA BBS - BAPTISTA BORGES E SANTOS, LDA 195. LHN ENTERPRISES COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 196. INAPA ANGOLA, DISTRIBUIÇÃO DE PAPEL, S.A 197. LUMEGE - SOCIEDADE COMERCIAL 198. SOCIEDADE MINEIRA DO CATOCA, LDA 199. FABJOSUN VENTURES, LDA LSG SKY CHEFS TAAG ANGOLA, S.A DOME ANGOLA, LDA 202. ASLU TRADING - COMÉRCIO GERAL E VENDA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, LIMITADA 203. ASMARA INVESTIMENTOS - EMPRESA EM NOME INDIVIDUAL 204. CHINA YIDELI (ANGOLA) CO., LIMITADA 205. SAMANDALI - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA ROSAS - COMÉRCIO E serviços Luanda visto comercio imp. $ ,00 10 Luanda visto Luanda visto Luanda Luanda constactaç ão constactaç ão Luanda visto Constataçã Lunda-Sul o Constataçã Lunda-Sul o Luanda visto Luanda visto Luanda visto Visto Luanda Prestação se Serviços Prestação de serviços imp $ , imp. $ ,00 2 industria imp. $ ,00 comercio imp. $ , Prestação de serviços Prestação de Serviços industria imp. $ ,00 8 imp. $ ,00 imp. $ , comercio imp. $ ,00 6 Prestação de serviços imp. $ , industria em imp. $ ,10 10 comercio imp. $ , Luanda Residência comercio imp. $ , Luanda Visto comercio imp. $ , Luanda Denúncia comercio imp. $ , Comercio INDÚSTRIA, LDA Luanda Visto imp. $ , IMHOTEP - ENGENHARIA E Luanda visto construção civil SERVIÇOS, LDA imp. $ , CERBAB-COMÉRCIO E IND., Constataçã imp. SARL Cabinda o Industria $ , IMEX-TRADE, LDA Constataçã imp. UNIDADE CABINDA Cabinda o Industria $ , MDC-MALEMBO Constataçã Prestação de imp. DEVELOPMENT, LDA Cabinda o Serviços $ , Constataçã imp. MATECH E FILHOS Cabinda o Industria $ , SIMBILA-COMÉRCIO. Constataçã comercio imp. IMPORT. EXPORT, LDA Cabinda o $ , Luanda visto comercio BERMAR, LDA imp. $ , VISABEIRA ANGOLA Prestação de INVESTIMENTOS E Luanda P.P.I. Serviços em imp. $ ,00 PARTICIPAÇÕES, LDA Denominação do projecto Em p. Data Localizaçã Motivo da Impleme Investimento Nac da Sector económico o visita ntado aprovado. visita Cri ado 215. VISAUTO REPARAÇÕES Prestação de Luanda P.P.I. em imp. $ , AUTO, LIMITADA Serviços 216. Constataçã imp. NAIP, LDA Benguela o Pescas $ , Constataçã imp. PORTO BELO Benguela o Industria $ , SILVINA DA FONSECA, LDA Benguela visto comercio imp. $ , Emp. Estra n. Criad o

49 219. Cessão de EDIFER ANGOLA, SA Luanda Quotas construção civil em imp. $ , Fresenius medical care Luanda visto Prestação de Angola S.A serviços imp. $ , Cessão de imp. MERSACER, LDA Benguela Quotas Industria $ , Constataçã imp. PESCA FRESCA Benguela o Pescas $ , COMINDER-COMÉRCIO Constataçã imp. IND, LDA Benguela o Pescas $ , CONGELE-PESCA E Constataçã imp. CONGELAÇÃO, LDA Benguela o Pescas $ , Constataçã imp. VIMAR E FILHOS Benguela o Pescas $ , Constataçã imp. ALVA FISHING, LDA Benguela o Pescas $ , PEP ANGOLA WHOLESALE, Constataçã comercio imp. LDA Benguela o $ , Constataçã imp. SOCIPESCA, LDA Benguela o Pescas $ , BARBOT (ANGOLA) Luanda visto industria INDÚSTRIA DE TINTAS, LDA imp. $ , GRUPO KASSEM, Luanda visto comercio COMÉRCIO E INDÚSTRIA imp. $ , Luanda visto comercio H.M.K COMÉRCIO GERAL imp. $ , HALHALE COMÉRCIO Luanda visto comercio GERAL imp. $ , KHALIL E KHATOUN - Luanda visto comercio INDÚSTRIA imp. $ , Constataçã comercio imp. PEP ANGOLA RETAIL, LDA Benguela o $ , ENTRE ARTES COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA 236. SOTKON ANGOLA SISTEMAS DE RESÍDUOS, LDA 237. ANGOLATINO 238. NADENE COMERCIO GERAL 239. O.T.M. Operações de Torneamento Mecânico 240. Oriente Africa, Lda 241. RAJAB - COMÉRCIO E INDÚSTRIA 242. J.M.F.B, LDA 243. DEMAT LOGISTICS ANGOLA, LDA 244. EMOCOF EMPRESA METALÚRGICA E COM. PARA FUT., S.A GLOBAL MINERALS AND METALS, LDA. Denominação do projecto Luanda Luanda visto constactaç ão Luanda Cessão de quotas Luanda visto Luanda P.P.I Luanda Cessão de quotas Luanda visto Luanda visto Luanda 2º via do CRIP Luanda Luanda Localizaçã o 2º via do CRIP 2º via do CRIP Motivo da visita Data da visita comercio imp. $ , prestação de serviços comercio comercio em imp. $ , imp. $ , imp. $ ,00 9 industria em imp. $ , Prestação de serviços imp. $ , comercio construção civil Prestação de Serviços imp. $ , imp. $ ,00 4 imp. $ ,00 comercio n. imp. $ ,00 industria imp. $ ,00 Sector económico Impleme ntado Investimento aprovado 246. UNIVERSAL AND METALS, Luanda 2º via do LDA CRIP industria em imp. $ , GUANPING constactaç Luanda INTERNACIONAL, LDA ão construção civil em imp. $ , Luanda visto construção civil DOURANGOLA imp. $ , GRUPO ANI INVESTMENT, Luanda Cessão de Prestação de imp. $ , Em p. Nac. Cri ado Emp. Estra n. Criad o 49

50 LDA quotas serviços Prestação de NOVA IMAGEM Luanda P.P.I. Serviços em imp. $ , GLOBAL NEGÓCIOS Luanda visto construção civil imp. $ ,00 EMPREENDIMENTOS 252. COLCHÃO ROYALE Luanda Constataçã n. imp. $ ,00 industria ANGOLA, LIMITADA o RAMON VIZCAINO, S.A Luanda visto comercio imp. $ , visto Prestação de BEWITH ANGOLA, LDA Luanda Serviços imp. $ , SACEP - SOCIEDADE ANGOLANA DE Luanda CONSTRUÇÕES E Construção Civil imp. $ , PROJECTOS, LIMITADA Visto 256. VSEGUR (ANGOLA) CONSULTORIA DE Luanda SEGURANÇA, SA Visto 257. Visto SILVAUTO, LDA Luanda 258. FLUXO REAL-COMÉRCIO E Luanda Cessão de SERVIÇOS, LDA Quotas TECNOVIA, LDA Luanda P.P.I LONAGRO EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS, LDA 261. TPF ANGOLA- CONSULTORES, LDA 262. BEBA - SOCIEDADE DE BEBIDAS DE ANGOLA, LDA Luanda visto Prestação de Serviços imp. $ , comercio imp. $ , comercio imp. $ , construção civil imp. $ , comercio imp. $ , Luanda cessao de Prestação de $ , imp. quotas Serviços Kwanza-Sul Constataçã industria o imp. $ , JSJD ANGOLA, LDA Luanda visto construção civil $ , imp FCM & LC visto Luanda CONSTRUÇÕES, LDA construção civil imp. $ , visto CPT - CASA PARA TODOS Luanda construção civil n. imp. $ , FUKUR & FILHOS, LDA Luanda residencia comercio $ , imp Luanda visto SOGESPIL construção civil imp. $ , Luanda visto industria imp. Tecnisol $ , visto $ , CIMONTUBO Luanda industria imp visto FRATELLI Luanda industria em imp. $ , PISI-PROPRIEDADE INV. E Prestação de imp. SERVIÇOS IMOB, LDA Luanda visto Serviços $ , Luanda visto IBERQUÍMICA industria em imp. $ , MSF-ENGENHARIA imp. ANGOLA,LDA Luanda visto construção civil $ , visto MUNDIMÁQUINAS Luanda comercio imp. $ , Prestação de imp. SEADRIL ANGOLA, LDA Luanda visto Serviços $ ,00 Denominação do projecto Em p. Data Localizaçã Motivo da Impleme Investimento Nac da Sector económico o visita ntado aprovado. visita Cri ado Prestação de imp. ANGOPACK Luanda visto Serviços $ , Prestação de imp. EDIVISA, LDA Luanda visto Serviços $ , Prestação de imp. ELECTROVISA, LDA Luanda visto Serviços $ , NIPSA Luanda visto Prestação de $ ,00 imp. Serviços 280. Pires, Santos & Pinto, Lda Luanda visto construção civil imp. $ , Emp. Estra n. Criad o 50

51 281. VISTA ENERGY, ENVIRONMENT AND SERVICES, S.A AFRICATRING-EMPRESA Luanda alteração ao projecto DE REST. E CATRING, LDA Luanda visto visto ESPAÇO VC, LDA Luanda 284. visto RESURB - AMBIENTE, LDA Huambo 285. visto ANGOBEST Luanda 286. BRICOFER, LDA luanda visto CO.V. EDIL-COMÉRCIO E INDÚSTRIA Luanda visto 288. Luanda Visto SALMAN COMPANY 289. OFFIPEÇAS Benguela visto MANUNTEÇÃO TÉCNICA, LDA 290. Benguela Cessão de Sotaplex (sobsea 7) quotas 291. Benguela visto Ventonilha 292. ALIMENTARIA, LDA Luanda visto INVESCO ANGOLA, Luanda LIMITADA Visto 294. DELTA CAR GROUP- Luanda residencia IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA GRUPO CHIBACO Luanda visto COMÉRCIO GERAL, LDA 296. JAC Angola automomobile Luanda Visto company, Lda 297. Luanda Visto Trust indústria, Lda 298. ANGOFERRÁRIA- FERRAMENTAS DE ANGOLA, LDA 299. GOLD GATE COMÉRCIO GERAL, LDA 300. VITALYS GRUPO - COMÉRCIO GERAL E INDÚSTRIA, LDA 301. CÂNDIDO JOSÉ Luanda visto Luanda Luanda Visto visto RODRIGUES ANGOLA,LDA Luanda visto CERTEX ANGOLA, LDA multi: Denúncia Luanda / Soyo 303. NICE SMELL - COMÉRCIO visto GERAL, IMPORTAÇÃO E Luanda EXPORTAÇÃO DE WOLDU KIFLEMARIAM HABTE 304. SOGESTER-TERMINAL DE CONTENTORES Luanda visto Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Data da visita Prestação de serviços Prestação de Serviços n. imp. $ , imp. $ ,00 comercio imp. $ , Prestação de Serviços imp. $ , construção civil em imp. $ ,00 comercio comercio imp. imp. $ , $ ,00 comercio n. imp. $ ,00 1 Prestação de serviços imp. $ , Prestação de serviços imp. $ , industria imp. $ , comercio imp. $ , comercio imp. $ , Prestação de Serviços comercio comercio industria comercio Comercio industria construção civil Prestação de Serviços imp. $ ,00 imp. $ ,00 7 imp. $ , imp. $ ,00 7 $ , imp. imp. $ ,00 20 imp. $ , imp. $ ,00 em. Imp. $ ,00 comercio imp. $ , Prestação de Serviços Sector económico imp. Impleme ntado $ ,0 0 Investimento aprovado 305. visto SOUFAN & FILHOS, LDA Luanda comercio imp. $ , BOURJI COMÉRCIO E Luanda visto comercio CONSTRUÇÃO, LDA. imp. $ , NABOLSI COMERCIO, Luanda Alteração IMPORTAÇAO E da comercio EXPORTAÇAO actividade imp. $ , SHABAIT COMÉRCIO & Luanda visto comercio INDÚSTRIA, LDA imp. $ , G.A.B.R & FILHOS Luanda visto comercio imp. $ , Em p. Nac. Cri ado 51 - Emp. Estra n. Criad o

52 COMERCIO GERAL, LDA Guandge internacional Luanda Visto group, Lda imp. $ , JARDITRANS- Luanda visto Prestação de $ ,00 EQUIPAMENTOS, Serviços SERVIÇOS E imp. TRANSPORTES, LDA 312. PLEXO ANGOLA, LDA Luanda industria Residência imp. $ , BRAZUCA - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LDA multi: Luanda/Be nguela Luanda Indústria n. imp. $ , Denúncia 314. MARGEST-GESTÃO E 2º via do Prestação de $ , imp. CONSULTORIA, LDA. CRIP Serviços 315. PIBA - COMÉRCIO GERAL, Multi: VENDA A GROSSO E A Luanda/Be RETALHO, PRESTAÇÃO DE nguela/huíl comercio imp. $ , SERVIÇOS, LDA a Denúncia 316. Luanda Visto industria Betablocos imp. $ , imp. FLOTEK, LDA Luanda visto Industria $ , visto imp. PLAS-TECK, LDA Luanda Industria $ , VISTA WATER, LIMITADA Luanda Prestação de Visto Serviços imp. $ , imp. WIRE COMM ANGOLA, S.A Luanda visto Industria $ , ADULIS COMERCIO E Luanda Visto comercio INDUSTRIA, LDA. imp. $ , CLINÍCA SAMORITANA, Prestação de Luanda LDA Visto Serviços n. imp. $ , HARNET COMERCIO E Luanda Visto comercio INDUSTRIA, LDA. imp. $ , Luanda Visto comercio KDG World wide imp. $ , GRUPO THEPASA, LDA Luanda Residência comercio imp. $ , PROSONIC (Angola) Luanda visto comercio $ , SOLUÇÕES DE IMAGEM E imp. COMONICAÇÃO, LDA 327. KPO, LDA Luanda Visto comercio imp. $ , PROMEL COMERCIAL, LDA Luanda Visto comercio imp. $ , RESOVOIR Luanda Cessao de Prestaçao de $ ,00 12 quotas serviços imp PLUTUS ANGOLA Constataçã Comercio COMERCIAL, LIMITADA Luanda o imp. $ , ROFFTEC ANGOLA - 2ª Via do Prestação de CONSULTORIA, SERVIÇOS CRIP serviços E PRODUTOS, LDA Luanda imp. $ , CIC - CERÂMICA INDUSTRIAL E COMERCIAL Luanda visto industria em imp. $ , Denominação do projecto Localizaçã o Motivo da visita Data da visita 333. PMD PROFISSIONAL, LIMITADA Luanda alteração ao projecto Luanda visto CHINA HUASHI, LDA 335. FLAT ANGOLA- Luanda visto ARQUITECTURA DE INTERIORES, LDA 336. GRUPO MAHIR Luanda visto SILLUETE ESTÉTICA E SAÚDE, LDA Luanda visto Sector económico Comercio Construção Civil Prestaçao de serviços Comercio Prestação de Serviços Impleme ntado Investimento aprovado Em p. Nac. Cri ado imp. $ , em imp. $ ,52 imp. imp. imp. $ , $ , $ ,00 52 Emp. Estra n. Criad o

53 IPORQUÍMICA, ANGOLA Luanda visto industria n. imp. $ , CLEAR CHANNEL 2º Via do Prestação de 12 1 Luanda em imp. $ ,00 INDENDENT Crip Serviços 340. visto Prestação de 6 1 LOUIS BERGER Luanda imp. $ ,00 Serviços 341. AFRICAMPOS,LDA Bengo constataçã Industria $ ,01 20 o imp GEOMINERAL Bengo constataçã Industria $ , o imp NGOLAFRILAJA Kwanza- constataçã Industria $ , Norte o imp Constataçã Comercio MATCONSAT, LDA cunene o n. imp. $ , ENOANG - COMÉRCIO DE Cessão de Comercio BEBIDAS, LDA Luanda quotas imp. $ , IMADEX-IND.DE Constataçã MOBILIARIO Luanda o Industria imp INFRASECUR ANGOLA, Luanda constataca Prestação de imp. $ ,00 LDA. o Serviços 348. TECNOGROUP - SERVIÇOS COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA Luanda Visto Hotelaria e Restauração imp FERPINTA ANGOLA, LDA Luanda Constataçã o Industria imp NAMPACK PRODUCTS LTD (ANGOLATA) Luanda Constataçã o Industria imp Luanda visto comercio Polydis, lda imp. $ , URBILAR, S.A Huíla constataçã o construção civil imp. $ , CONTINENTE ANGOLA, LDA 354. NESS - INVESTIMENTOS. S.A multi: luanda-a e Huambo-C Luanda constactaç ão Cessão de quotas comercio Prestação de Serviços n. imp. $ , 00 n. imp. $ ,

54 N.º Denominação Motivo da visita Data da visita Localização Sector económico Implem LUZILÂNDIA Visto Luanda Comércio N. IMP BERTHEZ Visto ANATOLIA, LDA THERMOCLIMA - ENGENHARIA TÉRMICA, LDA DINACO - TRANSPORTE E COMÉRCIO, LIMITADA OHK - MECÂNICA E INDÚSTRIA, LDA MENSLL TRANSNATIONAL, LDA EDUARDO DE CARVALHO VIEIRA DIAS - GRUPO E.C.V.D. - COMERCIANTE EM NOME INDIVIDUAL INFRASECUR ANGOLA, LDA. INSTITUTO DE SOLDADURA E QUALIDADE REABILITAÇÃO S.A SVETELANYA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, LDA AUSTRALPHARMA SOCIEDADE DE DISTRIB. E COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACEÚTICOS, S.A Constatação - Ordem interna de serviço 17/ Luanda / Huíla Luanda Visto Luanda Comércio Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico EM IMP. IMP. IMP. Visto Luanda Comércio IMP. Visto Luanda Constatação - Ordem interna de serviço 17/ Constatação - Ordem interna de serviço 17/ Luanda Luanda Constatação Luanda Visto Luanda Visto Luanda Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e Domestico Prestação de serviços Prestação de serviços Prestação de serviços IMP. IMP. N. IMP. Valor do investimen to $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 Emp. Nac. Criado IMP , IMP , N. IMP ,00 Visto Luanda Indústria N. IMP , HHL Visto Luanda IMP , LIFESTYLE DESIGN, LDA Visto Luanda Comércio IMP , CHIRANG COMERCIAL, LDA Visto Luanda Comércio EM FASE IMP , OCEANO TRADING, LDA Visto Luanda Comércio IMP ,00 7 Emp. Estra n. Criad o 54

55 369. WANLIDANG, LDA Visto Luanda Comércio IMP , PRINCE FARMA, LDA Visto Luanda Comércio IMP , LIBATECH, LDA Visto Luanda Comércio IMP , MOMONA COMÉRCIO GERAL, LDA DENAIT GENERAL TRADING, LDA ELECTRO PLASTICO DE ANGOLA, LDA Visto Luanda Comércio IMP , Visto Luanda Comércio IMP ,00 8 Visto Luanda Comércio IMP , ENTEK, LDA Visto Luanda Construção GHIRMAI HAILE WELDEMENKERRIOS AFRINOX-ANGOLA FRIOS E INOX, LDA SETIT BUILDING MATERIAL TRADING C.O EM FASE IMP ,0 0 Visto Luanda Comércio IMP ,00 5 Visto Benguela Indústria EM FASE IMP , Visto Luanda comércio IMP , GANDARA ANGOLA, LDA Visto Luanda Comércio IMP , REDWAN KATOUN, LDA Visto Luanda Comércio 381. QUATRIMA, LDA Visto Benguela 382. MARTIFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS ANGOLA, S.A. DECLARAÇ ÃO DE EXECUÇÃO 383. ANGOMINEX, LDA VISTO Luanda EMBASOIRA INVESTIMENTOS, LDA RAHEBOT-COMÉRCIO GERAL, LDA 386. XL MÉDIA, LDA 387. LAMILON COMÉRCIO DE MADEIRAS, LDA Prestação de serviços Luanda Indústria IMP Prestação de serviços EM FASE IMP ,00 2 IMP ,00 2 IMP VISTO Luanda Comércio IMP VISTO Luanda Comércio IMP REDUÇÃO DO INVESTIME NTO Luanda Indústria IMP Constatação Uíge Indústria IMP *PPI Prorrogação do prazo de implementação *IMP Implementado * N.IMP Não implementado * EM FASE IMP. Em fase de implementação $ , 00 $ ,0 0 $ ,0 0 $ ,0 0 $ , 00 USD ,

56 Benguela Huambo Huíla Bengo Luanda Malange Zaire Bié Cabinda Cunene Kuando -Kubango Kwanza-Norte Kwanza-Sul Muli-Localizadas Lunda-Sul Namibe Uíge Relatório de Actividade Acompanhamento dos Projectos De acordo aos dados recolhidos ao longo das visitas de acompanhamento, conforme as tabelas acima expostas constatou-se que a maior parte das visitas foram feitas nas províncias de Luanda, Benguela e Huambo, que no geral concentram maior número de projectos aprovados, com destaque para a província de Luanda que neste período foram visitados cerca de 290 projectos constituindo 75% do total das visitas realizadas. Como podemos verificar pelo seguinte gráfico: Visitas por províncias Província Nº Benguela 24 Huambo 21 Huíla 3 Bengo 3 Luanda 290 Malange 1 Zaire 9 Bié 2 Cabinda 5 Série1 Cunene 2 Kuando - Kubango 2 Kwanza- Norte 1 Kwanza-Sul 1 Ilustração 1: Gráfico Referente a visitas efectuadas em cada província Muli- Localizadas 9 Lunda-Sul 2 Namibe 5 Uíge 7 Existem vários motivos para realização das visitas de acompanhamento a projectos de investimento aprovados por esta agência, dentre os quais destacam-se as visitas de acompanhamento por solicitação de vistos (209) 54% das visitas realizadas do período em análise e visitas de acompanhamento por constatação do estado de implementação do projecto (103) 26% das visitas realizadas, conforme o gráfico a seguir: Motivo Nº 56

57 Motivo das Visitas º Via do Crip 7 alteração do projecto 10 Cessão de quotas 23 constatação 103 Denúncia 4 PPI 5 Prorrogação do CRIP 2 Residência 24 visto 209 Ilustração 2: Gráfico refente aos motivos das visitas efectuadas No que concerne ao sector económico houve grande incidência para os projectos inseridos nos sectores de comércio, prestação de serviços e indústria, salientando que o mesmo se verificou no período homólogo, uma vez que os projectos aprovados por essa Instituição têm maior incidência nos sectores supramencionados. O gráfico a seguir refere-se aos sectores mais visitados no ano de : Visitas por sector económico Sector Economico Nº Agricultura 6 comércio 142 Construção Civil 47 Hotelaria e Turismo 4 indústria 75 prestação de serviços 100 transporte 5 Pescas 8 Ilustração 3: Gráfico referente aos sectores económicos mais visitados Das empresas visitadas, verificou-se que 84% encontram-se implementados, 12% em fase de implementação e apenas 4% não implementadas por diversas razões entre estas o não cumprimento nos prazos de execução, o exercício de actividades fora do âmbito 57

58 do projecto autorizado e a dficuldade que alguns investidores alegam aquando da importação de capitais. A gráfico a seguir demonstra os resultados obtidos: Grau de implementação Série1 Grau de implem. Nº Em fase de implementação 38 Implementado 326 Não Implementado 21 Dos postos de trabalho comprovados pela folha salarial e/ou INSS a criação de postos de trabalho para cidadãos nacionais e para estrangeiros. Número de trabalhadores Trabalhadores Nº Nacionais Expatriados Nacionais Expatriados Ilustração 5: Gráfico referente aos postos de trabalho gerados 58

59 1. Constrangimentos Constrangimentos e Sugestões Alguns constrangimentos foram detectados ao longo do exercício das actividades: As irregularidades cometidas pelos investidores nomeadamente: o não cumprimento no prazo de execução dos projectos, o exercício de actividades fora do âmbito do projecto autorizado, a falta de documentação comprovando a legalização da empresa e a ocultação de informações à ANIP; A exposição do técnico a situações de risco pelo facto de existirem investidores que se furtam a prestar depoimentos durante a visita; A dificuldade na localização dos projectos, tanto pela ausência na falta de contactos ou por falta de vias de acesso para chegar a determinadas áreas; Reclamações por parte dos investidores em questões como: na obtenção das licenças de importação de capitais, dificuldade na aquisição e legalização de terrenos, entre outros; 2. Sugestões Aumentar o número de técnicos para o acompanhamento; Criar normas e procedimentos dentro da área; Necessidade de maior interacção entre a ANIP e os demais órgãos do estado; Maior contacto com os investidores de formas a criar uma relação activa; Troca de experiência com entidades similares noutros países de expressão portuguesa e não só(cursos de formação). Conclusão De acordo as informações apresentadas concluimos que: Foram efectuadas 387 visitas ao longo do ano de número superior ao período homólogo, resultado do aumento do número de técnicos e atribuição de viaturas; Houve uma maior abrangência dos projectos localizados fora da capital em relação ao ano de 2012; A maior parte das visitas efectuadas foi por solicitação dos investidores principalmente para obtenção ou prorrogação do visto previlegiado; Os projectos inseridos no sector do o comércio, prestação de serviços e indústria foram os mais visitados este ano; 84% dos projectos visitados foram implementados; As 354 empresas em causa geraram postos de trabalho para nacionais e para estrangeiros; 59

60 Mapa das Declarações para Concessão de Vistos Privilegiados 60

61 DECLARAÇÕES EMITIDAS E INDEFERIDAS PARA EFEITOS DE OBTENÇÃO DE VISTOS PRIVILEGIADOS Nº PROJECTO 1 BEIJING Nº5- CONSTRUCTION ANGOLA,LDA BENEFÍCIARIO TIPO INVESTIDOR REPRESNTT A B C D WUYI ZHENG GRUPO LEON, LDA OSCAR PRIETO PRECIADO MAFUMEIRA SUL. WONG KI JEON 1 1 SOLICITA ÇÃO 1ª VE PRO Z RR. 4 CONCRETIZE MIGUEL FOLGADO CONSTRUÇÕES, LDA CONCRETIZE LUÍS RAMO CONSTRUÇÕES, LDA CONCRETIZE VASCO OLIVEIRA CONSTRUÇÕES, LDA GLOPOL ANGOLA- JOÃO RODA INDÚSTRIA, LDA GLOPOL ANGOLA- MANUEL VARA INDÚSTRIA, LDA RIBERALVES- ANGOLA, JOSÉ LUÍS TOMÁS S A FRANCISCO HAINAM INTERNATIONAL (ANGOLA), LDA HOANG THE THÁNH FUJIAN JIANGYUAN INVESTMENT CHANGRAN ZHOU DEVELOPMENT, LDA ADVANCED INSULATION SERVICES- GLEN ROBERT WATTERSON ANGOLA, LDA DESPAN ANGOLA, LDA GYORGY DR SZÉLES BARTHOLO BUSINESS FRANCIS INVESTMENT, LDA BARTHOLOMEW BARTHOLO BUSINESS INVESTMENT, LDA GABRIEL CHUMA EGOO TRANSFOR ANGOLA- ENGENHARIA E TIAGO RAMIRO DE OLIVEIRA MARTO CONSTRUÇÃO, S.A NOVACEL E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES, LDA RAFICMAHMAD AMIRALI FERCANORTE ANGOLA PAULO JOSÉ DOMINGOS SILVEIRO HERCHE- MAHDI COMERCIAL HORCHI MOUHANNAD MAKING PLACE, LDA SANDRO CARLO MARQUES DOS SANTOS 1 1 INDEF. 61

62 21 DAEMYOUNG YONGMO PARK SUCURSAL DE ANGOLA, LDA NIZMA ANGOLA, LDA MÁRIO ABAZASULTAN REHEMTULA JIVÁ CONCRITIZE LUÍS SILVA RAMOS CONSTRUÇÕES, LDA CONCRITIZE CONSTRUÇÕES, LDA VASCO MANUEL SILVA NAILIHA GENERAL YOHANNES TESFA TRADING, LDA GELBREMARIM PAFISA GESTAÕ CONSULTORIA E INVESTIMENTOS, LDA 27 PAFISA GESTAÕ CONSULTORIA E INVESTIMENTOS, LDA 28 LG- ELECTRONICS ANGOLA, LDA 29 VODACOM BUSINESS, LDA 30 ANGOELÉCTRICA- SOC.DISTRIBUIDORA DE MATERIAL ELECTRICO, LDA 31 ANGOELÉCTRICA- SOC.DISTRIBUIDORA DE MATERIAL ELECTRICO, LDA MARIA AMÉLIA DA SILVA MARQUES 1 1 AUGUSTO ALVES FERREIRA 1 1 MOONCHEOL JANG 1 1 RUI MANUEL DOS SANTOS JORDÃO 1 1 ANTÓNIO FONTES PEREIRA ANTÓNIO TIAGO MORGADO C.P.C. ÁFRICA, S. A ANTÓNIO BERNARDO FERREIRA SOAL-SOCIEDADE DE ÁLCOOL E FRANCISCO LOPEZ MOLINA AGRICULTURA DE ANGOLA, S.A SOAL-SOCIEDADE DE ÁLCOOL E AGRICULTURA DE ANGOLA, S.A 35 SWIRE SERVIÇOS MARITIMOS, LDA CARLOS LOPES NAVAS 1 1 IVO DELFIM SANFINS BORGES URANO, LDA PEDRO MIGUEL ALVES URANO, LDA NUNO FERNANDO S. FEITEIRA EFFECT ANGOLA, LDA MAURO RODRIGO RODRIGUES EFFECT ANGOLA, LDA VICTOR RUI LOUREIRO DE CARVALHO EFFECT ANGOLA, LDA ISILDA CARMEN SAMANJOLO DE ALMEIDA MERCANTLIS, LDA MANUEL E. C

63 RODRIGUES 42 MERCANTLIS, LDA RUI M. V. RODRIGUES MERCANTLIS, LDA ROGÉRIO CEPEDA BERNARDO MERCANTLIS, LDA NELSON DA C. VIEIRA MERCANTLIS, LDA DEOLINDA S. A. D. DE ALMEIDA MEG DESIGN, LDA MANUEL E. C. DA C. GUERREIRO MEG DESIGN, LDA SANDRA M. Q. C. BORGES MEG DESIGN, LDA NAGUIB S. JAMAL TUTI ANGOL, LDA IVO D. S. BORGES ILUMINHO- INSTALAÇÕES ELECTRICAS, LDA JOSÉ BRUNO G. DA SILVA LUSOVINI ANGOLA- DISTRIBUIÇÃO, LDA JOSÉ MARIA VALEJO DE CAMPOS TOP BUILDERS ANGOLA, LDA ANTÓNIO F. A. S. ANDRADE VERIZON-CÓMERCIO, LDA JOÃO MARIA NATAL DE CARVALHO MEGAFRICA, LDA ZARA ASSARAF ALI MEIA BOTA, LDA NOÉLIA M. C. ALMEIDA IMC-INTERNACIONAL MANAGEMENT CONSULTING, SA 57 IMC-INTERNACIONAL MANAGEMENT CONSULTING, SA 58 ABA, COMERCIO GERAL, LDA 59 J.K.M. INTERNACIONAL- COMÉRCIO GERAL E INDÚSTRIA.LDA 60 J.K.M. INTERNACIONAL- COMÉRCIO GERAL E INDÚSTRIA.LDA 61 TRADINGPOR- COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES, LDA 62 WALTA COMÉRCIO GERAL-EMPRESA EM NOME INDIVIDUAL DE ZENAWI AMAHE WELDEZION 63 DENDEN COMÉRCIO GERAL-EMPRESA EM NOME INDIVIDUAL DE PAULO A. G VIDAL ANTONIO A. DA C. VIDAL AHMAD AKIL JAWAD BAKRI KAMAL AHMAD BAKRI NAFIZ NAVAZALI NURALI ZENAWI AMAHE WELDEZION FILIMON YOHANNES TESSEMA

64 FILIMON YOHANNES TESSEMA 64 SOIMA- SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA 65 SOIMA- SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA 66 SOIMA- SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA 67 PUENTES Y CALZADAS INFRAESTRUTURAS, S,L. U. SUCURSAL EM ANGOLA 68 BINDEL PUBLISHING CORPORATION,LDA 69 GESGLOBAL- INVESTIMENTOS ANGOLA,LDA 70 SORONA COMÉRCIO GERAL EMPRESA EM NOME INDIVIDUAL DE AMAHA W.ASGODOM 71 T.E.M-COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 72 T.E.M-COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 73 T.E.M-COMÉRCIO GERAL, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 74 SCIA COMÉRCIO E INDÚSTRIA LDA 75 SCIA COMÉRCIO E INDÚSTRIA LDA 76 AMAN-COMERCIAL CONSTRUÇÃO, LDA CARLOS FERNANDES DA SILVA FARINHA FERREIRA 1 1 JORGE JOSÉ RODRIGUES FERNANDES 1 1 MANUEL FERREIRA 1 1 PUENTES Y CALZADAS INFRAESTRUTURAS, S.L.U 1 1 ALBERTO CARLOS PRATA CHINITA 1 1 NUNO RICARDO S. DIAS 1 1 AMAHA WELDEZION ASGODOM MERON MEHARI TEDLA TSEHAYE MEHARI TEDLA EPHREM AMANUEL BASSAME AHMED HOJEIGE 1 1 KAMAL HOJEIGE 1 1 AMANUIEL TESFASILAISSIE DESTA ARCIM-ARTEFACTOS MARIA ARMINDA D. DE CIMENTO, LDA CARNEIRO ARCIM-ARTEFACTOS JÕAO RICARDO DIAS DE CIMENTO, LDA C.N. NUNES CHINA ECHO, LDA LI ZONGMIN CHINA ECHO, LDA XING WEIQIANG CHINA ECHO, LDA ZHANG EXIAOLEI ESPAÇO MECÂNICO ANGOLA, LDA 83 CONSTRUÇÕES EUROPA AR-LINDO, LDA 84 CONSTRUÇÕES EUROPA AR-LINDO, ALEXANDRE DOMINGOS 1 1 DOMINGOS CORREIRA 1 1 MANUEL F. CORREIA

65 LDA 85 GRUPO GEMA/ GESIMET INDÚSTRIA SIDERÚGICA,S.A 86 GRUPO GEMA/ GESIMET INDÚSTRIA SIDERÚGICA,S.A 87 GRUPO GEMA/ GESIMET INDÚSTRIA SIDERÚGICA,S.A 88 METALFER- METALURGIA E CONSTRUÇÕES DE ANGOLA, LDA. 89 METALFER- METALURGIA E CONSTRUÇÕES DE ANGOLA, LDA. JOSÉ LUÍS YELA PENEDA ANA MERCEDES JERAMILLO JOSÉ MARIA AYARZA MURILO PINTO CELSO MURILO C. PINTO KPO MANUEL MARUENGA LACTIANGOL, SARL LATIANGOL, SARL MAKIPEÇAS, LDA AUGUSTO DE OLIVEIRA MAKIPEÇAS, LDA JORGE PEDRO MATIAS N.C.D.P COMPANHIA NACIONAL DE PRODUTOS DESCARTAVEIS, S.A JAWAD BAKRI N.C.D.P COMPANHIA NACIONAL DE PRODUTOS DESCARTAVEIS, S.A KHALED MANSOUR N.C.D.P COMPANHIA NACIONAL DE PRODUTOS DESCARTAVEIS, S.A AHMAD MANSOUR FINANCIAL PARTNERS- CONSULTORIA, GESTÃO, CONTABLIDADE E AUDITORIA, S.A/CESSÃO DE ACÇÕES 98 FINANCIAL PARTNERS- CONSULTORIA, GESTÃO, CONTABLIDADE E AUDITORIA, S.A/CESSÃO DE ACÇÕES 99 FINANCIAL PARTNERS- CONSULTORIA, GESTÃO, CONTABLIDADE E AMÃDIO MANUEL ANTUNES MAFALDA CARLOS ANTONIO MANUEL P. AZEVEDO

66 AUDITORIA, S.A/CESSÃO DE ACÇÕES URBIPEDRAS, LDA URBIPEDRAS, LDA ABCBAL COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS, LDA SCRHEDÉR ANGOLA, LDA SÓ PESO- BUFFET RESTAURAÇÃO E ALIMENTOS, SA SÓ PESO- BUFFET RESTAURAÇÃO E ALIMENTOS, SA SÓ PESO- BUFFET RESTAURAÇÃO E ALIMENTOS, SA SÓ PESO- BUFFET RESTAURAÇÃO E ALIMENTOS, SA SÓ PESO- BUFFET RESTAURAÇÃO E ALIMENTOS, SA SÓ PESO- BUFFET RESTAURAÇÃO E ALIMENTOS, SA IMPULSO ANGOLA, LIMITADA FAUSTO T.C. SIMÕES 1 1 POLIANA PEREIRA RELVAS 1 1 JOAQUIM DA COSTA E SOUSA 1 1 CARLOS M.P SOARES 1 1 RUI M.C. NOGUEIRA MARIO DE SÁ CARLOS CANTANAS J.M.C. TEXEIRA DÉLCIO SILVA FRANSCISCO TEIXEIRA CONCEIÇÃO ORDIALES IMPULSO ANGOLA, JORGE SOARES DIAS 1 LIMITADA FABRIMETAL, LDA NOORALI MOHAN FABRIMETAL, LDA ALNOOR R.DHROLIA ERISTAR, LDA YONAS K. ASRAT ERISTAR, LDA GOITOM K. ASRAT SOLMAK COMERCIO E INDÚSTRIA LDA, TSEHAYE Y.OKBASELASSIE SOLMAK COMERCIO E INDÚSTRIA LDA, ATOBERHAN Y. OGBASILASSIE TERRAS CENTRO (ANGOLA) CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA MANUEL MARQUES PERREIRA TERRAS CENTRO (ANGOLA) CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA GONÇALO M.R. PEREIRA RARE GROUP ANGOLA, LUÍS MARIA

67 0 S.A PACHECO DE CARVALHO 12 1 CAMPICARN ÁFRICA, LDA CARLOS MUZILA CHAVES NAVAL GENERAL YACOB MELES 2 TRADING, LDA HAILAL NAVAL GENERAL TRADING, LDA GHEBREBHAN T. TEKHAIMANOT SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES RUI MANUEL DA COSTA MANUEL FRANCISCO DE ALMEIDA (ANGOLA) SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES MANUEL FRANCISCO DE ALMEIDA (ANGOLA) TOP BUILDERS INTERNATIONAL ANGOLA, LDA TOP BUILDERS INTERNATIONAL ANGOLA, LDA SARAF SHIPING AGENCY, LDA SOCIEDADE AUTO BEN, LDA SOCIEDADE AUTO BEN, LDA JAC ANGOLA AUTOMOBILE COMPANY, LDA JAC ANGOLA AUTOMOBILE COMPANY, LDA JAC ANGOLA AUTOMOBILE COMPANY, LDA FOURTEEN FEATHERS FOURTEEN FEATHERS EMPREDA, LDA EMPREDA, LDA IMOVIAS URBANISMO E CONSTRUÇÃO,S.A GRUPO ANGOCEDRO D INVESTIMENTOS, LDA ARMANDO DA COSTA ALMEIDA HON C. TANG ANTÓNIO F.A. E SILVA ANDRADE IBRAHIM SAYED MOHD HUSSAIN SARAF 1 1 BEM AKALONU 1 1 JULIANA KELECHI ACALOU 1 1 SILVIO SAMUEL YI WANG ABUBAKARY JAWARA AHMED RAZA BHOJANI 1 1 E ZOHAIR RAZA 1 1 MARIA SILVA D ALMEIDA 1 1 ANTONIO MARIA DA SILVA 1 1 IMOVIAS- URBANISMO E CONSTRUÇÃO,SA 1 1 IMAN L.TAHA GRUPO ANGOCEDRO MOUNA A.DIKMAK

68 LEGACY HOTELS AND INFRAPROJECTS, LDA (SUCURSAL) ICC ANGOLA, LDA ICC ANGOLA, LDA GETMA SHIPING ANGOLA,LDA GETMA SHIPING ANGOLA,LDA NAILIHA GENERAL TRADING, LDA NAILIHA GENERAL TRADING, LDA CELMODA, LIMITADA CELMODA, LIMITADA 0 D INVESTIMENTOS, LDA 14 GRUPO ANGOCEDRO 1 D INVESTIMENTOS, LDA 14 ANGLOGEST- 2 CONSTRUÇÕES,LDA 14 BEWITG ANGOLA, LDA 3 ERISINO INDUSTRIAL HOLDINGS, LDA ERISINO INDUSTRIAL HOLDINGS, LDA METALFER- METALURGICA E CONSTRUÇÕES DE ANGOLA, LDA METALFER- METALURGICA E CONSTRUÇÕES DE ANGOLA, LDA AFRO LAR, LDA AFRO LAR, LDA ROS BIEN COMÉRCIO GERAL, LDA ROS BIEN COMÉRCIO GERAL, LDA LENA E CONSTRUÇÕES MACONANG, LDA HOLDINGS B.V.- SUCURSAL DE ANGOLA ALI L. TAHA 1 1 VASCO M.Q.P.COUTINHO 1 1 LUIS M.J.GOMES FERREIRA 1 1 LEGACY HOTELS AND INFRAPROJECTS, LDA 1 1 MOHAMED ALI ONDO HACHEM 1 1 NGUEMA AHMED JABERT 1 1 RICHARD EMILE TALBOT 1 1 RÉGIS COSTIOU 1 1 BERHANE M.GHEBREMARIAM 1 1 YOANNES T.GEBREMARIAM 1 1 ANTÓNIO DA SILVA 1 1 PEDRO FONSECA 1 1 GUILOM BOGATSION HABTE 1 1 YONAS KIFLAI ASRAT 1 1 MURILO PINTO CELSO MURILO ANA PATRICIA M.F.GONÇALVES 1 1 MARIA INÁNCIA MENDONÇA 1 1 YONAS TESFAGHERGIS KIDANE 1 1 MANUEL G. KIDANE 1 1 VITOR MANUEL MONTEIRO MORGADO 1 1 ACCENTURE BRANCH HOLDINGS B.V

69 WUJIN ANGOLA, LDA WUJIN ANGOLA, LDA LOUIS DREYFUS COMMODITIES, S.A TRIATHLOM-SPORT ÁFRICA, LDA (CESSÃO DE QUOTAS) TRIATHLOM-SPORT ÁFRICA, LDA (CESSÃO DE QUOTAS) ABA-AKIL BROS ANGOLA- COMÉRCIO GERAL, LDA ABA-AKIL BROS ANGOLA- COMÉRCIO GERAL, LDA ABA-AKIL BROS ANGOLA- COMÉRCIO GERAL, LDA ABA-AKIL BROS ANGOLA- COMÉRCIO GERAL, LDA YAN ZHUXING INTERNACIONAL- EMPRESA EM NOME INDIVIDUAL DE YAN ZHUXING DU HAOYU 1 1 WU ZHONGXIAN 1 1 EMMANUEL J.C CORTA DELLAS 1 1 LUÍS CARLOS SEVERINO DE CAMPOS 1 ANTÓNIO CRUZ AHMAD AKIL CHAWKI AKIL CHRIF BARAKE MARWAN AKIL YAN ZHUXING SONAUTA, LDA ANTÓNIO A.D. CASIMIRO SONAUTA, LDA JOÃO M.F. PECEGUEIRO WUJIN ANGOLA, LDA DU HAOYU KDG WORLDWIDE, MOHAMED N. 6 LDA NAWASH JSJD, LDA XU BO ENTRE ARTES, LDA FAIZAL A. HABIBO ENTRE ARTES, LDA RAHIM A. HABIBO XUN TONG, LDA 0 GUO MING DEKORO, LDA MÓNICA A.T.S.SOARES SHARAF SHIPPING AGENCY, LDA JOÃO A.S. DE OLIVEIRA SILVINA DA FONSECA, LDA FERNANDA M.M. FERNANDES BARBOT ANGOLA, LDA CARLOS B.B.SOARES CONSULMACE, LDA RODRIGO M.C.JANUÁRIO 1 1

70 18 6 CASA PARA TODOS, LDA LUÍS M.P. DO VALE VENDICONSTROI, LDA JOSÉ C. BORGES ANGOLA CHINA TABACO, LDA KAI DENI YAU RADICAL INVESTMENT PROPRIETAY VIJAYKUMAR DOLATRAI NAIK RADICAL INVESTMENT PROPRIETAY CHAYABEN VIJAYKUMAR IBR SOLUTIONS, LDA LISA JANE HOSFORD ANHE 2 INTERNATIONAL, LDA YU DING INFRA URBE ANGOLA, 3 LDA CARLOS J. S. MAGRO AFRICA PHARMACY, LDA NOEL JUDE DENIESE SOMETIM- ENG. E SERV. S.A PEDRO F.L.A. CORREIA JÚLIO F. P. RODRIGUES ANGONADE- COM. E RAMZI EL 6 IND. LDA HOUCHAIMI PRURÁLIA CONSUL. FORM. LDA RICARDO F. D. MARTINS ANA L. V. C. MARTINS MIX BRAND, S.A ANA P. C. E SÁ RIBEIRO MALEMBO DEV. CENTRE, LDA ROBERT CLAY ETHERIDGE WARREN LEE WILLIAMS LECICO, LDA MOSTAFA TARAF PROIMOIMO- INVT & CONS.LDA BAHADURALI JAFAR ISMAIL ROLLS-ROYCE EN. TUMBIKANANI EM. 2 ANG. LDA MTIKA SOLMAK COM. E IND. TSEHAYE Y. 3 LDA OKBASALASSIE SOUTH EAST TRADING, LDA MEDHANIE Y. GEBRESLASIE MERHAWI T. KASA SWB- COMERCIO E IND. LDA GLEN ALEXANDER SCORGIE SOGESTER-TERMINAL II RICHARD M. MITCHELL K.N.J- INVESTIMENTOS, LDA JOAQUIM DA R. LAGOA ANGORAIO ELECT. E COM. LDA ANTÓNIO M. V. BICHO HALHALE- COMÉRCIO, LDA DAWIT F. GHEBRESLASE SOLOMON F. GHEBRESLASSIE MEIA BOTA(ANGOLA)LDA HMK, COMÉRCIO GERAL ANTÓNIO J.C.RODRIGUES 1 1 HASSAN MOUSTAPHA KASSEM

71 21 2 SOGECA, LDA OGOULA OKEKE BEJAMIN ARLINGTON, LDA PAULO NUNO BERNARDINO TRINDADE KHALIL & KHATOUN, LDA MOHAMED ALI KHALIL WORLD T.LOGÍSTICA LEONEL C. G. LIMA GLINTT ANGOLA, LDA RICARDO JORGE DIAS VALE DE ANDRADE MANAGED CARE ROBERT CARLE 7 INTERN., S.A EMPEREUR DOURANGOLA, LDA ANTÓNIO P.F. MONTEIRO SACEP-SOCIEDADE ANG.CONST.E PROJECTO, LDA JAVIER GARCIA DE LA SERRA TECNOPLANO PEDRO P.MATOS DE PINHO VISTA WATER, LDA JOSÉ F.D PINHEIRO ESPAÇO VC, LDA VICTOR MANUEL MONTEIRO TRUCK TECHNIC E SERVICES, LDA SABA NICOLAS CHINA YIDELI ANGOLA CO,LDA YI HUICHANG TUTIANGOL, LDA IVO DELFIN SANFINS BORGES PINTO E CRUZ ANGOLA, LDA LUÍS G.DA SILVA PINTO GASPAR G.DA SILVA PINTO AM-48 CONSTRUÇÃO, JOÃO LUÍS 7 LDA F.GOMES TARRANA EGSP TECNOPLANO, FRANCISCO M.S. 8 ACE-SUCURSAL A.F. MARTINS FERNANDES & SILVA ZITA MICAELA GIL 9 CONSULTORES, S.A DA SILVA MAKIPEÇAS, LDA JOSÉ C.O.BARBOSA MORENO MAKIPEÇAS, LDA AUGUSTO M. P. DE OLIVEIRA TRUCK TECHNIC E SERVICES, LDA KALMAKARIAN HRARCH KEY 4 SOLUTIONS, LDA BARBARA A. G. S. MALVAREZ PRATIKER, LDA MUSTAFA ERGUL PRATIKER, LDA UMIT ERGUL BEILUL COMERCIANTE MERHAWI T. 6 EM N.I GEBREMESKEL LONAGRO, LDA GEOFFREY T

72 7 WHITE 23 8 INPRODE ANGOLA, LDA RAPHAEL SORIANO INPRODE ANGOLA, LDA ARNO SALOMON SORIANO 1 1 INPRODE ANGOLA, 24 LDA NISSIM KATEBE INPRODE ANGOLA, LDA NELE ELISABETH NOELLA TERRA INDUSTRIAL ANGOLA, LDA BARSANULFO ALVES F. NETO EIP ANGOLA, LDA PEDRO C.H. OSÓRIO EIP ANGOLA, LDA JOSÉ A. S. O.T.H. OSÓRIO PEDRO M.C.S. 5 EAGLESTONE, S.A FERREIRA NETO EAGLESTONE, S.A NUNO JORGE D. S. GIL EAGLESTONE, S.A NIGEL K. PURSE PUENTES Y CALZADAS- JORGE C. F. O. S. 8 SUCURSAL CARVALHO NADENE COMERCIAL- EN INDIVIDUAL CHERAMLAKE ASFAW MARUDA PIRES SANTOS & PINTO, LDA JOSÉ LOURENÇO DIAS NOVO-TEX, LDA TAGEDDINE CHAWKI J.M.F.B COMERCIAL, LDA FAYEZ BOURGI VSEGUR, S.A RUI A. PACHECO CRAVINA MANUEL C.C 4 JORDINTRANS JORDÃO CO.VE.DIL NICOLA AMÂNDIO DANAIT GENERAL TRADING, LDA ESTIFANOS A. GHEBREMARIAN MOMONA COMÉRCIO GERAL BINIAM G. N.MOKONEM ALIMENTARIA, LDA LUÍS MIGUEL JUSTO KHALIL & KHATOUN, LDA HASSAN HUSSEIN KHATOUN DOME (ANGOLA) LDA ALBERTO G. TORRES LUANDA KEREN GOITOM TSEGAI NGUSSE POLYDIS JOSEPH MROUE STEFANUTTI STOCKS LDA MARTIN DU RAND

73 26 4 TENDÊNCIAS, LDA ANTONIO CARVALHO E PAULO PEREIRA FRESENIUS MEDICAL CARE, ANGOLA, SA JAIME LOURENÇO TAVARES FRATELLI CHADI NESR CERÂMICA INDUSTRIAL E COMERCIAL, LDA MANUEL LUÍS SANTIAGO COELHO SOCIEDADE ANG.PROJ.ENG.E CONS, LDA FLAT ANGOLA ARQUITECTURA DE INTERIORES DOMINGOS FERREIRA CORREIA BRUNO MÁRCIO DA FONTE REIS 2 2 JOSÉ LUÍS CEREZO NAVAS OFFIPEÇAS, LDA ALTINO PEREIRA MATEUS GRUPO CHIBACO, LDA ANOWIA CLEMENT CHIZOBA ANJANI FOOD & 2 BEVERAGES RAKESH KOOLWAL PEOPLE-AO-RECURSOS JOSÉ DE MACEDO 3 HUMANOS, LDA VAZ PINTO J.SOARES, LDA J.SOARES, LDA KWM ANGOLA, LDA SUNG BO PARK RAMÓN VIZCAINO, SUCURSAL ÓSCAR PIRES MIGUEL RAJAB ABDULFATAH ABDULKADIR SALAH CHINA RAILWAY 13TH 8 BUREAU CO, LDT WANG QUALIANG AGÊNCIA DE VIAGENS JORGE MANUEL GIL 9 ZEPA PRATAS ART & FRIO, LDA LUÍS MARQUES CARDOSO EGSP TECNOPLANO FILIPE COUTO RIOS MEREB INTERNACIONAL, LDA TEDROS KIFLAY ASRAT HABTO EUROFILTROS GLOBAL-AUTO ACESSÓRIOS, LDA JOSÉ MANUEL TRANCOSO SEQUEIRA SWIRE SERVIÇOS DAVID PORAJ 4 MARÍTIMOS, LDA WILCZYNSK PROSONIC (ANGOLA) CARLOS JOSÉ DE OLIVEIRA CRISTOVÃO EMPMIL ANGOLA, LDA ANTÓNIO MATIAS MARÇALO MILEU GLOBAL NEGOCIOS- JOSÉ FRANCISCO SOARES DE CASTRO CRN INTERNACIONAL, LDA CARLOS ALBERTO MORAIS DE OLIVEIRA

74 28 9 EQUAL GENERAL ACTO ESPECIAL 5 ROSAS COMÉRCIO E INDÚSTRIA, LIMITADA AGÊNCIA DE VIAGENS ZEPA 29 3 ESPAÇO VC, LDA LENA E CONSTRUÇÕES MACONANG, LDA SEMARTSTOR LIMITADA RESURB-AMBIENTE, LIMITADA ENANGOLA- MEDIAÇÃO IMOBILIARIA CONSULTORIA E SERVIÇOS, LDA RESIGAL ANGOLA- 29 MÁQUINAS E 8 EQUIPAMENTOS, SA 29 9 IBERQUÌMICA, LDA HARNET COMÉRCIO E INDÚSTRIA, IMPORT. E 30 EXPORTAÇÃO, LDA ADULIS COMÉRCIO E INDÚSTRIA, IMPORT. E EXPORTAÇÃO, LDA ANGOFERRÁRIA FERRAMENTAS DE ANGOLA, LDA BARBOTE ( ANGOLA)- INDÚSTRIA DE TINTAS, LDA TECNISOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALUMÍNIOS, LDA, LUANDA KEREN COMÉRCIO GERAL, LDA FOURTEEN FEATHERS, BINIAM SOLOMON GEBRETATIOS 1 1 RICARDO GASPAR DE CASTRO KENDALL 1 1 Hassan Moussa Nachar, 1 1 RICARDO MIGUEL FERREIRA ASCENSO 1 1 VITOR MANUEL MONTEIRO MORGADO 1 1 JOAQUIM BARROCA VIEIRA RODRIGUES 1 1 CARLOS MANUEL RIBEIRO ALVES 1 1 OLGA ALEXANDRA ROCHA DA SILVA 1 1 ANDRE PODHORODESKI, 1 1 ÁLVARO PEDRO DE FIGUEIREDO MARTINS DE FREITAS 1 1 MÁRIO DOS SANTOS LEITÃO 1 1 OMER MOHAMED IDRIS 1 1 KEBREAD WOLDU YOSIEF 1 1 JOÃO MANUEL DA SILVA SEQUEIRA 1 1 ERNESTO ANTÓNIO DA COSTA PEREIRA 1 1 MARIA ROSALINA CALADO PEDRAS 1 1 WOLDU KIFLEMARIAM HABIE 1 1 LIMITADA ZOHAIR RAZA 1 1 BOURJI COMÉRCIO E CONSTRUÇÃO, LDA AHMAD BOURJI 1 1 BOURJI COMÉRCIO E SROUR HASSAN CONSTRUÇÃO, LDA MOUSSA

75 JOSÉ MOREIRA FERNANDES (ANGOLA) ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, LDA VITALYS GRUPO- COMÉRCIO GERAL E INDUSTRIA, LDA JOSÉ ANTÓNIO CUNHA FERNANDES 1 1 ABBAS AHMAD 1 1 INVESCO ANGOLA, LDA JIHAD CHEAITOU 1 1 GOLD GATE COMÉRCIO GERAL, LDA HAISSAN NAHLE 1 1 NICE SMELL WOLDU 31 COMÉRCIO GERAL, KIFLEMARIAM 3 LDA HABTE 1 1 BETA G2(ANGOLA) INST.MANUT.NOVAS TECN., LDA CARLOS NUNO BENTO FRAZÃO 1 1 SOGESPIL-SOCIEDADE 31 5 GESTORA DE PATRIM., LDA EDUARDO JORGE RIBEIRO B. DA SILVA AFRINOX, LDA 1 1 ANTÓNIO 31 7 BANCO MILLENIUM AUGUSTO DECKROOK GAIOSO 1 1 TOTAL

76 Mapa das Multas Emitidas 76

77 MAPAS DAS MULTAS EMITIDAS EM N.O PROJECTO DATA DE APROVAÇÃO VALOR DO INVESTIMENT O ACTIVIDADE ANO DE APLICAÇÃO DA MULTA 1 ASTORIA USD ,00 CONSTRUÇÃO CIVIL 2 REFUND EMERGING USD ,00 PRESTAÇÃO DE MARKETS, LDA SERVIÇO 3 EX.FLO.AN,LDA USD ,00 INDÚSTRIA 4 CNSTRUA MAIS USD ,00 COMÉRCIO 5 CONCEPTBOX- USD COMÉRCIO E INDUSTRIA DE EQUIPAMENTOS 6 YEWHING (ANGOLA) USD ,00 INDÚSTRIA COMÉRCIO, LDA 7 ANGO CHICKEN USD ,00 AVICULTURA GROUP,LDA 8 PEOPLE- AO- USD CONSULTORIA RECURSOS HUMANOS, LDA 9 NEWTEC USD ,00 TECNOLOGIAS, SA 10 BRASAFRICA, LDA USD ,00 AGROPECUARIA 11 3 VIAS ENGENHARIA, USD ,00 CONSTRUÇÃO LDA CIVIL 12 RA.A-ROPE ACESS USD ,00 CONSTRUÇÃO ANGOLA, LDA CIVIL 13 CNF ANGOLA USD ,00 COMÉRCIO 14 GAMARRA, LDA USD ,00 TRANSPORTE 15 VISTA ENERGY, USD ,00 PRESTAÇÃO DE ENVIROMENT AND SERVICES, SA SERVIÇO 16 ENTRE ARTES USD ,00 COMÉRCIO COMÉRCIO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 17 PREDIFER ANGOLA, USD ,00 CONSTRUÇÃO LDA CIVIL 18 PROSTEL USD ,00 INDÚSTRIA ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO 19 MOVAMPICO USD ,00 COMÉRCIO COMÉRCIO E INDUSTRIA, LDA 20 GESMAR SWISS- ANGOLA, LDA USD ,00 CONSTRUÇÃO CIVIL 21 SOMOLUZ ANGOLA- INSTALAÇÕES TÉCNICAS 22 SWB- COMÉRCIO E INDUSTRIA 23 SAMANDALI- COMERCIO E INDUSTRIA, LDA USD ,00 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO USD ,00 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO USD ,00 COMÉRCIO 24 SOGE POWER, LDA USD ,00 INDÚSTRIA 25 PROTIMUS ANGOLA, USD ,00 COMÉRCIO LDA 26 ANGO CHICKEN #### #### COMÉRCIO GROUP, LDA 27 FIGUEREDO TERESA 2008 USD ,00 COMÉRCIO RODRIGUES & FILHOS, LDA 28 PRF-GÁS ANGOLA, 2009 USD 3.965,322,00 PRESTAÇÃO DE LDA SERVIÇO 29 PRF-GÁS, LDA 2010 USD 6.232,000,00 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 30 CERTEX ANGOLA, 2008 USD 100,000,00 COMÉRCIO LDA 77

78 Recursos Humanos 78

79 BALANÇO SOCIAL DA AGÊNCIA NACIONAL PARA O INVESTIMENTO PRIVADO. Na apreciação ao balanço social da ANIP no período de Janeiro a Dezembro de, no apuramento dos dados quantitativos para o apuramento dos resultados qualitativos positivos ou negativos, mas também do conjunto de dados heterogéneos, necessários para o funcionamento da Instituição. O balanço social, que a seguir apresentamos, tem por objectivo apresentar um conjunto de indicadores, que nos anos posteriores devem permitir o diagnóstico, a comparação, o acompanhamento da evolução dos referidos indicadores em matéria de Recursos Humanos e tirar as conclusões sobre a mudança do clima social na Instituição. FORÇA DE TRABALHO (EFECTIVIDADE) RELAÇÕES JURÍDICAS, HUMANAS E PROFISSIONAIS (DISCIPLINA) PROTECÇÃO, HIGIENE E APOIO AO PESSOAL CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS E PSICOSSOCIAL E FÍSICA DE TRABALHO FORMAÇÃO CONQUISTAS, PERSPECTIVAS E CONSTRAGIMENTOS CONCLUSÔES E RECOMENDAÇÕES FORÇA DE TRABALHO (EFECTIVIDADE) N/O INDICADORES Nº 1 Total Trabalhadores 95 2 nacionais 95 3 expatriados 0 4 homens 46 5 mulheres 49 6 técnicos superiores 59 7 técnicos médios 18 8 administrativos 18 9 abandono 0 10 demissões 2 11 admissões promoções idade média 29 anos 14 falecimento 1 O quadro Nº 1 sobre a efectividade indica que è 95 (noventa e cinco) funcionários, até mês de Dezembro de, sendo 91(noventa e um) trabalhadores no activo, 2 (dois) encontram-se de Junta Médica e 2 (dois) em comissão de serviço fora da Agência. 79

80 Dos 91 (noventa e um) trabalhadores no activo só 24 (vinte e quatro) são do Quadro e recebem salário na folha do SIGFE/MINFIN, 08(oito) recebem salário na folha em comissão de serviço com cargo de Chefia e Direcção, num total de 32 trabalhadores e os restantes 63 (sessenta e três), trabalham por contrato. Foram visados pelo Tribunal de Contas 19 (dezanove) Técnicos, que estão no activo á mais de 10(dez) anos e outros recentemente enquadrados fazendo parte do novo Quadro da ANIP. A ANIP tem no Quadro 43 trabalhadores, num total de 130 (cento e trinta) previstos e a coberto do nº3 do artigo 17.º do Decreto Presidencial nº 2/13 de 2 de Junho. Tal como o quadro acima indica, esta força de trabalho é configurada por 100 % nacionais, os técnicos superiores representa 62% e os médios 19%, o pessoal administrativo representa 19%, enquanto a idade média è de 29 anos. No cômputo geral, foi observada, durante o período em análise, um movimento do pessoal em termo de fluxo de saída e entrada com a taxa de rotação de 6,6%, sendo a promoção de trabalhadores 9,5%. RELAÇÕES JURIDICAS, HUMANAS E PROFISSIONAIS (DISCIPLINA) N/O INDICADORES 1 Contratos Nº DE CASOS 10 Contratos executados 2 Processos disciplinares 14 Processos 3 Inspecção 4 Comunicação 0 Interpelações 142 Despachos OBSERVAÇÃO A tempo determinado 06 Censuras registadas, 01 Admoestação verbal e 02 demissões Nomeação 27 Deslocação 109 Exoneração 06 De ponto de vista jurídico, a Instituição tem contratos escritos, celebrados com os funcionários, respeitando as condições exigidas pela Legislação vigente quanto a sua feitura nomeadamente a capacidade das partes, o consentimento das partes contratantes é objecto certo do contrato. Portanto ninguém foi forçado a exercer seu direito nesse sentido. Se as relações jurídicas são como tais descritas no parágrafo anterior, as que fazem referência às humanas e profissionais, levantam o problema da coexistência, da cooperação entre os trabalhadores e a hierarquia. 80

81 O ambiente humano e profissional apresentam um índice de conflitualidade na ordem de 0,1%, o que não deve constituir preocupação. Pensamos que para reduzir este indício, no decurso do próximo ano dever-se-á apostar na sensibilização e na comunicação a nível de cada área como um verdadeiro instrumento de aproximação e de resolução dos conflitos. CONDIÇÕES DE PROTECÇÃO E HIGIENE E APOIO AO PESSOAL N/O 1 INDICADORES Nº DE CASOS CUSTO/KZ/ANO ACIDENTES DE TRABALHO 0 0,00 DOENÇAS PROFISSIONAIS 0 0, SEGURO DE SAÚDE ,00 4 APOIO AO PESSOAL ,00 TOTAL ,00 Dos 224 (duzentos e vinte e quatro) assegurados, 75 (setenta e cinco) são trabalhadores e 149 (cento e quarenta e nove) dependentes. Quanto a doenças, 2 (dois) trabalhadores encontram-se de junta médica, e apenas 1 (um) beneficiando de salários conforme orienta a lei por ser do Quadro. O apoio ao pessoal refere-se ao passamento físico de um funcionário e a perda de um ente querido de outro funcionário. CONDIÇÕES ADMINISTRATIVAS E PSICOFÍSICAS DE TRABALHO Para a valorização de cada posto futuramente descrito no referido qualificador, a ANIP possui uma Grelha de salários, que remunera 25 categorias profissionais, tendo cada uma 3 classes salariais que dão uma dinâmica quer em termo de mudança de salário, quer em termo de classe dentro da categoria, consoante os critérios impostos no âmbito da gestão de carreiras profissionais nos diferentes níveis. Por outro, a referida Grelha remunera 5 postos de responsabilidade administrava e gestão de Agência nos diferentes escalões; de referir, que o cargo da Presidente do Conselho de Administração passou a ser equiparado a Secretario de Estado por Decreto Presidencial, Administradores, Chefes de Gabinetes, Directores, Chefes de Departamentos e Chefes de Secções. As actividades laborais são realizadas num ambiente físico adaptado em todas áreas de conformidade com o horário oficial: 7.30horas de trabalho por dia, perfazendo 37 horas/semana, com sistema de turno único na área do sistema integral para os serviços administrativos. 81

82 FORMAÇÃO N/O ÁREA CUSTOS FORMAÇÃO Administrativa / formação realizada no exterior Avaliação e Acompanhamento/ formação local Administrativa/ formação local ,00 Eur ,00 kz ,00 kz Gestão de Recursos Humanos / Informática e Arquivo / gestão de Património / financeira e administrativa / comunicação e relações públicas / Secretariado. Elaboração, avaliação e financiamento de projectos de investimento activos reais Curso básico de informática e técnicas de arquivo Ao término do nosso balanço, podemos concluir que, este foi possível graças a um espírito analítico de apreciação da situação de trabalho que interessa os funcionários da Instituição. Fazendo alusão à formação do pessoal e seu respectivo custo, e à apreciação da incidência desta formação no campo da execução das tarefas na Instituição. A formação ministrada abrangeu as áreas de particular sensibilidade para o bom funcionamento da Agência: (i) Recursos Humanos, 2 (dois) trabalhadores, (ii) Avaliação de Projectos de Investimentos 10 (dez) técnicos e (iii) área de secretariado, expediente e arquivo 12 (doze) trabalhadores. Este e outros programas favorecem o desenvolvimento de trabalhadores e serão objecto de uma intervenção contínua ao longo do ano Os aspectos abordados neste balanço, são encorajadores, a julgar pelo nível de cobertura feita em prol dos recursos humanos e a acção social. CONQUISTAS E PERSPECTIVAS - Adesão ao Seguro de Saúde ENSA, para todos os funcionários e dependentes. - Formação de funcionários, local e no exterior. - Ingresso de novos funcionários à função pública como efectivos, visados pelo Tribunal de Contas e promoção de outros. - Atribuição de viaturas aos técnicos do Departamento de Acompanhamento de Projectos e Relações Públicas - No que concerne as condições administrativas e físicas de trabalho, a ANIP propõe elaborar em 2014 um qualificador de ocupação, ferramenta necessária para a gestão de postos de trabalho. -Perspectivamos para o ano de 2014 novas instalações, com que possamos instalar todos os funcionários com maior comodidade. - Formação em Direito Fiscal para todos os Juristas da ANIP a partir de 13 de Janeiro de 2014 (1º quinzena) on job e deslocação de 3 (três) técnicos ao Brasil para elaboração de um estudo comparativo sobre incentivos fiscais. -Formação de trabalhadores no exterior do País (Portugal) GEPE,DAF(contabilidade e património). 82

83 - Regularizar a estrutura orgânica já aprovada para melhor enquadramento dos Técnicos da ANIP junto ao MINFIN. CONCLUSÔES E RECOMENDAÇÕES - Processos disciplinares Nível alto, por falta de cumprimento das tarefas atribuídas. - Motivação Enquadramento dos trabalhadores visados pelo Tribunal de Contas. Atribuição de viaturas individuais para o trabalho diário. Nova grelha de incentivos - Assiduidade Estável Recomendamos um novo espaço físico (melhor comodidade). Revisão ao valor atribuído para as refeições. 83

84 Promoção de Investimento e Marketing 84

85 Promoção de Investimento e Marketing I. Actividades Realizadas a. Visita de estudo às províncias; b. Participação em fóruns dentro e fora do país; c. Actualização do Website; d. Aquisição de Material Promocional para Eventos; e. Novo Vídeo Institucional; II. Actividades em Curso a. Organização da Base de Dados; b. Elaboração da newsletter semanal; c. Elaboração do Mapa de Fóruns e preparação das viagens; III. Actividades em Carteira a. Publicações; b. Formações; Actividades Realizadas Aquisição de Material Promocional para Eventos Foi preparada a participação da ANIP na FILDA Feira Internacional de Luanda, de 16 à 21 de Julho. O Stand, de 6 m² (seis metros quadrados), tinha duas frentes e foi projectado conforme a maquete abaixo. Foram projectados vídeos institucionais da ANIP, houve dois ecrãs interactivos (um vertical e um horizontal) e distribuição de brochuras em língua inglesa e portuguesa. ANIP foi convidada pela FILDA para receber o Prémio Leão de Platina, no dia 20 de Julho, na Gala Leão de Ouro FILDA. 85

86 Actualização do Website Diariamente são inseridas as notícias no website Por orientação de Sua Excelência PCA, Dra. Maria Luísa Abrantes, após a Prestação de Contas no conselho consultivo do ano anterior, os relatórios foram disponibilizados no nosso website. Foi criado um novo link chamado Procura de Parceiros. Nele estão inseridas empresas cujo objectivo é mostrar o seu produto ou serviço de modo a conseguir apoio financeiro, equipamentos, terreno ou um distribuidor/revendedor. Foi igualmente criado o link Programas dos Sectores. Nele inserimos os planos directores (drafts) das províncias e dos ministérios de tutela. Este ano foi possível também ter a lista de Projectos aprovados (2003-), por país. No último trimestre inserimos os projectos acima de 10 milhões e acima de 50 milhões. Estes dados serão úteis aos investidores e consultores que anteriormente tinham de se deslocar à ANIP para os obter. 86

87 Novo Vídeo Institucional Foi elaborado um vídeo institucional, pela SEMBA Comunicação. O vídeo tem a duração de quase 10 minutos, tem a introdução da Dra. Maria Luísa Abrantes e do Eng. Paulino. De seguida são mencionados alguns dados macroeconómicos, estatísticos de Angola e informação dos sectores. Visita de Estudo Às Províncias Realizaram-se visitas as províncias a partir da segunda quinzena de Janeiro de à Novembro, com o objectivo de Obter o Plano Director de cada província Obter informação relativa aos preços dos terrenos industriais e agrícolas Identificar as empresas cujos projectos foram aprovados pela ANIP e acompanhar o grau de implementação dos mesmos Localizar, visitar e registar fotograficamente os recursos naturais que possam ser de interesse dos potenciais investidores e os empreendedores privados Realizar reuniões com os Governos provinciais e com as Câmaras de Comércio e Indústria, para obter informações sobre as necessidades das províncias As delegações têm sido compostas da seguinte forma: 1 Representante do GEPE - Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística 2 Representantes da Direcção de Promoção de Investimento e Marketing 2 Representantes da Área de Acompanhamento de Projectos 1 Jurista da Área de Acompanhamento de Projectos 2 Engenheiros Agrónomos Objectivos Alcançados Draft do Plano Director de 8 províncias: Kwanza Sul, Kuando Kubango, Benguela, Huíla, Cunene, Namibe, Cabinda e Luanda Preços dos terrenos industriais e agrícolas de 8 províncias: Bié, Uíge, Namibe, Malange, Zaire, Luanda, Cabinda e Benguela Reuniões com os Governos provinciais e com as CCI: para aferir os maiores constrangimentos e vantagens de investir na província Visita e Registo Fotográfico das províncias: excepto Luanda, Uíge, Zaire, Moxico, Bengo e Kwanza Norte Conclusão das Viagens às Províncias Pontos Fortes: - Equipa vasta e multidisciplinar; 87

88 - A informação obtida é publicada; - Contacto prévio com os governos provinciais, via telefónica e por ; - Envio de uma equipa de avanço para preparar a chegada da delegação; Pontos Fracos: Ameaças: - Os integrantes das viagens têm outras viagens em paralelo o que faz com que as vezes não compareçam às viagens em que haviam sido destacados; - A maior parte das empresas procuradas não foi encontrada; - Inexistência de um formato padrão de relatório que possa ser adequado a todas as viagens; - Demorado feedback dos governos provinciais ao nosso primeiro contacto; - Inexistência de uma base de dados com endereços (necessidade de guia) - Elevado preço dos hotéis e transporte; - Pouco tempo na província Oportunidades: - Bom estado dos aeroportos domésticos; - Bom estado das estradas nacionais; - Predisposição das Câmaras de comercio e seus associados em interagir e apoiar a ANIP Participação da ANIP em Eventos A ANIP participou em 87 (oitenta e sete eventos), em. Destes, 36 (trinta e seis) foram dentro do país e 51 (cinquenta e um) fora do país. As participações de 35 (trinta e cinco) funcionários, cingiram-se à visitas de estudo, fóruns/conferências, feiras/exposições, missões empresariais entre outros, dentro e fora de portas Visitas de Estudo Fóruns/Conferências Feiras Missões empresariais Outros 88

89 África do Sul Brasil Cabo Verde Canadá Chile/Uruguai/P China Coreia do Sul EAU Espanha EUA Hungria Indonésia Itália Japão Marrocos Nigéria Países Baixos Polónia Portugal Reino Unido Singapura Suíça Tailândia Timor Leste Turquia Vietname Relatório de Actividade Com relação aos eventos fora de Angola, foram realizados em 25 (vinte e cinco países): Actividades em Curso a. Organização da Base de Dados - Temos um mapa de contactos composto da seguinte forma: associações, ministérios, governos provinciais, embaixadas angolanas e estrangeiras, consulados angolanos e estrangeiros, câmaras de comércio e indústria nacionais e estrangeiras, empresas da lista da AIA, empresas petrolíferas e prestadoras de serviços, empresas mineiras, instituições financeiras (bancos e fundos), empresas de comunicação e marketing, congéneres da ANIP, Associações e organizações internacionais e business cards. Pontos fortes: criação de uma base de dados da independente e aquisição de dados de todo o mundo, fruto das viagens que são feitas. Pontos fracos: a informação não está num software adequado, de acesso rápido e fácil á todos. b. Elaboração da newsletter semanal embora com alguns percalços, a newsletter tem sido publicada. No início com um intervalo de 15 dias mas posteriormente passou a ser semanal, intercalando entre a língua inglesa e a portuguesa. Pontos fortes: Reportar ao investidor as actividades da ANIP, notícias nacionais e internacionais relevantes ao investimento, eventos, vôos da TAAG, hotéis em Angola e empresários a procura de parceiros. 89

90 Pontos fracos: a plataforma utilizada está obsoleta, é trabalhosa e pouco apelativa. Não há controlo do alcance das mesmas (quem lê, quando e o quê). c. Elaboração do Mapa de Fóruns e preparação das viagens o mapa mostrado acima é elaborado regularmente a medida que nos chegam convites para eventos. A preparação das viagens está a cargo dos Relações públicas, sob esta direcção. Pontos Fortes: staff dinâmico e proactivo Pontos fracos: falta de formação e da língua inglesa, viagens nacionais e internacionais coincidentes, convites em cima da hora, pouco controlo dos passaportes dos funcionários, pouca celeridade da agência de viagens quando se lhes requisita um bilhete Actividades em Carteira d. Publicações: foi requisitada à SEMBA Comunicação uma brochura sobre o turismo na província de Luanda e de Benguela, assim como o mesmo material em vídeo. O projecto está em fase de pré-produção. e. Formações: já foram autorizadas para 2014, formações à todo o pessoa da Direcção de Promoção e Marketing nas seguintes áreas: Elaboração e Controlo do Plano de Marketing, Gestão de Relacionamento com os Clientes, Adobe PageMaker, Plano de Comunicação Digital, WebDesign Profissional, Plano Promocional da Empresa, Adobe Illustrator, Marketing de Serviços, Adobe Photoshop, Planeamento, Organização de Viagens Corporativas, Protocolo Empresarial e Relações Públicas e Secretariado Executivo. 90

91 1. Fórum Angola Espanha Participação da ANIP em fóruns O Fórum Angola Espanha, que decorreu nas instalações do Casino de Madrid a 25 de Abril, foi organizado pela Embaixada de Angola no Reino de Espanha, com o apoio institucional dos governos de ambos os países, da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), o Instituto Espanhol de Comércio Externo (ICEX) e a Associação Angolana de Bancos (ABANC). Este fórum surgiu na sequência da visita a Angola do Ministro das Relações Exteriores de Espanha, José Manuel García-Margallo e da Ministra do Fomento, Ana Pastor. Estiveram presentes dezenas de empresários espanhóis e angolanos, de grandes grupos económicos mas também representando pequenas e médias empresas. Pretendeu-se com este fórum: estreitar ainda mais as boas relações de mais de 35 anos entre Angola e Espanha, promover os recursos, potencialidades económicas e incentivar o comércio e o investimento directo em ambos os países, esclarecer o investidor sobre os mecanismos de registo, aprovação e financiamento de investimentos e criar um network entre empresários angolanos e espanhóis e deste modo estimular parcerias entre os mesmos. Foi apenas um dia de fórum, cujos principais temas abordados foram: A segurança jurídica dos investimentos A fiscalidade e o financiamento das empresas A política energética do sector de energia e águas Oportunidades de investimento no sector dos transportes e sistemas de interligação em Angola Autossuficiência alimentar, política de captação agroindustrial e investimento dos recursos humanos E a internacionalização e diversificação dos negócios da Sonangol No dia que antecedeu o fórum, houve uma reunião de concertação na Embaixada de Angola em Espanha, da qual participou toda a delegação angolana, composta por: Sua Excelência o Embaixador de Angola em Espanha Victor Manuel Rita da Fonseca Lima, Sua Excelência o Ministro da Economia Abraão Pio dos Santos Gourgel, Sua Excelência o Ministro da Agricultura Afonso Pedro Canga, Sua Excelência Secretário de Estado de Energia Joaquim Ventura, Sua Excelência Secretário de Estado de Transportes José João Kovingua, Sua Excelência a Presidente do Concelho de Administração da Agência Nacional para o Investimento Privado Maria Luísa Abrantes, Sua Excelência o Presidente do Concelho de Administração da SONANGOL Francisco de Lemos José Maria, o Representante Comercial de Angola em Espanha António Joaquim da Cruz Lima e o Presidente da Associação Angolana de Bancos Amílcar Silva. Fizeram parte da delegação angolana também, representantes de alguns bancos angolanos como o BPC, BDA, BFA e o BNI, e representantes de empresas angolanas como a LuxerViza, Minouro Dondo, Kafangol, TerrasNeve, Intertransporte, INOTEC, Celisa Comercial, Angopaz, Fazenda Boaventura, Aqua Solo, entre outras. 91

92 Panelistas Segundo o nosso Ministro da Economia, Abraão Gourgel, não há um acordo de cooperação assinado entre Espanha e Angola. Apesar de Espanha o ter assinado em 2007, Angola decidiu fazer uns ajustes a alguns paradigmas do acordo, o que alterou a forma e conteúdo do documento. Este novo acordo terá de ir a Concelho de Ministros de ambos os países para ser aprovado, ou não, e posteriormente assinado. Estima-se que este processo acabe dentro de um período de 5 meses. Angola apesar de ser a 3ª (terceira) maior economia subsaariana, o 2º (segundo) maior exportador de petróleo e o 4º maior produtor de diamantes do mundo, tem uma economia pouco diversificada, dada a elevada dependência do petróleo. Há que fomentar o crédito Angolano em bancos espanhóis, adoptar uma cultura empresarial empreendedora, mais moderna e dinâmica. O fórum foi uma oportunidade sem igual de facilitar esta relação. Espanha está em 10o (décimo) lugar como fornecedor de Angola. Acredita-se que possa melhorar o posicionamento dado ao novo curso da relação entre ambos os países. Angola precisa de melhores as suas infraestruturas para ter um crescimento mais acelerado e Espanha, colocou-se como o país com o melhor conjuntos de empresas competitivas para ajudar neste processo, não apenas pela sua experiencia mas pelas boas relações que sempre houve entre os países e a sua similaridade cultural. 2. Angolan Business Symposium O Angolan Business Symposium - US-Angola: 20 years of diplomatic relations, progress and perspectives, em português, Simpósio Angolano de Negócios EUA Angola: 20 anos de relações diplomáticas, progresso e perspectivas, realizouse dia 08 de Maio no estado do Texas, cidade de Houston, sob organização do Consulado de Angola naquela cidade, da Câmara de Comércio dos Estados unidos da América (USACC), da ANIP e da Embaixada de Angola nos EUA. 92

93 O discurso de abertura foi feito pela anfitriã, a Cônsul de Angola em Houston, Sua Excelência Júlia Machado, seguida pelo Representante do Prefeito de Houston, Sra. Annise Parker, e pelo Senador do Estado do Texas, Rodney Ellis. Todos os discursos tiveram como foco os indicadores da relação entre ambos os países ao longo destes 20 anos. Focou-se também os 10 anos da relação com Houston, propriamente dita, desde a criação do consulado. Em 10 anos de paz Angola teve um desenvolvimento que para muitos seria inimaginável e os EUA fizeram parte deste crescimento, pois há que destacar o apoio americano no que tange à empréstimos, desminagem, combate de doenças endémicas, formação, entre outros. Angola nunca foi um país passivo na economia global, e o modo com que enfrentou a crise económica mundial, quando comparada a grandes economias, só reforça este facto. É certo que ainda não temos uma boa nota em termos de ratings e que investidores desactualizados ainda veem o país como de elevado risco, no entanto, Angola é um mundo de oportunidades e os EUA já se aperceberam disso. 3. Encontro de Negócios e Preparação do Fórum sobre Investimento Privado em Angola na Holanda PCA da ANIP Maria Luísa Abrantes, Embaixador de Angola Luís Almeida na Holanda (no centro) e o jornalista do Atlantic Newsweek A ANIP recebeu o convite para se fazer representar, através da sua Presidente, no Fórum das Relações Económicas entre os Países Baixos e Angola entre os dias 21 e 93

94 24 de Maio de porém o mesmo foi adiado, já depois da nossa partida, por incompatibilidade de calendário dos principais prelectores. No entanto, o programa foi restruturado por Sua Excelência Luís Almeida, Embaixador de Angola na Holanda. A PCA da ANIP participou do IV Almoço de Negócios entre Embaixadores da SADC e empresários holandeses, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria SANEC e em encontros com entidades de instituições governamentais holandesas, com vista à troca de experiências no que tange à promoção, a captação do investimento e a preparação para o ora mencionado Fórum, em Outubro, na Holanda. Estiveram presentes nos encontros, Sua Excelência Luís Almeida, Embaixador, a PCA da ANIP, Dra. Maria Luísa Abrantes e a Dra. Ana Karina Silva, Directora de Promoção do Investimento e Marketing da ANIP. A Dra. Maria Luísa informou sobre o papel da ANIP e quais os sectores económicos prioritários que gozam de incentivos, referiu-se aos projectos que podem ser desenvolvidos em parcerias público privadas e a oportunidade que as empresas holandesas têm de deslocalizar as suas empresas para Angola. Como a experiência dos nossos anfitriões em infraestruturas, mais propriamente na construção de portos, é conhecida, a Presidente da ANIP enfatizou a possibilidade de investimento na privatização da gestão dos novos portos e investimento na cabotagem, para além do possível investimento nos sectores agrícola, pecuário e agroindustrial Conseguiu-se mostrar às entidades holandesas que a segurança deixou de ser um problema para os investidores e que muito se tem feito para simplificar a aprovação das propostas de investimento, o acesso ao crédito e à justiça. Foi confirmada a realização do Fórum sobre oportunidades de Negócios em e Angola, na última semana de Outubro, em Haia. 4. Conferência da «Iniciativa de Cooperação da Bacia do Atlântico» Tribuna do Atlantic Basin Iniciative Conference 94

95 A Conferência Atlantic Basin Iniciative (ABI) é um evento promovido semestralmente pelo Centro de Relações Transatlânticas da John Hopkins University que reúne representantes governamentais, antigos chefes de estado e de governo, instituições multilaterais, investidores e representantes do sector privado dos países banhados pelo Oceano Atlântico, que consiste na constituição de: (1) redes de pessoas importantes, (2) a criação de uma nova consciência dos países do oceano atlântico, (3) uma rede de investigadores e, e uma nova teoria que consiste na criação dos (4) novos atlanticistas. A terceira edição da conferência, que teve o apoio institucional do Governo da República de Angola, em particular do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, realizou-se pela primeira vez em Luanda de 23 a 24 de Junho no Hotel Epic Sana, foi promovida pela Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), em parceria com a Consultora angolana ERIGO. A popularidade crescente da ABI é confirmada pelo facto de que, durante esta edição estiveram presentes mais de 120 participantes (um número recorde comparado com as iniciativas já promovidas no Brasil e na República Dominicana), 47 dos quais vindos de países da orla atlântica de África (Angola, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Quénia, Moçambique, Nigéria, África do Sul), da Europa (Portugal, Espanha, Itália, Canadá, França, Holanda) e da América (Estados Unidos da América, El Salvador, Costa Rica, Brasil). Durante a última década África como um todo registou uma das mais altas taxas de crescimento económico de sempre. A crise financeira de abrandou, mas não interrompeu este ciclo de crescimento, e empreendedores em África estão a tirar partido das excelentes oportunidades no continente. Sala de Conferências 95

96 Tal como muitos dos oradores salientaram, o acesso ao Oceano Atlântico foi uma peça fundamental para estes índices de desenvolvimento e de investimento em África. Dai a importância deste novo paradigma «atlanticista», do qual Angola é parte integrante. Sala da Reunião Restrita As parcerias para crescimento entre empreendedores e países Africanos, e os países mais avançados podem encontrar nesta iniciativa uma nova plataforma do paradigma do desenvolvimento. Os temas abordados foram a energia e energias renováveis, a protecção do meio ambiente, a segurança marítima e o terrorismo resumido nas acções de pirataria hoje muito comum no norte de África. Abordou-se também o surgimento de um sistema energético do atlântico, de oportunidades comerciais entre os estados banhados pelo Oceano Atlântico, desafios da segurança e desenvolvimento humano. Apesar do pouco tempo para a realização do mesmo, a conferência e a reunião à margem restrita das Personalidades Eminentes da Atlantic Basin Initiative, foi um êxito. Auguramos que os contactos firmados e as decisões tomadas contribuam para o desenvolvimento socioeconómico de angola 96

97 Ex-Chefes de Estado, alguns Membros do Governo e Senadores no Activo 5. Angola Investment Seminar - Japão Realizou-se no dia 4 de Setembro, na cidade de Tóquio, Japão, no The Prince Park Tower Hotel, o Angola Investment Seminar (Seminário de Investimentos de Angola) organizado pela Embaixada de Angola no Japão e pela Japan Overseas Investments (JOI), com o apoio da Tokyo chamber of Commerce and Industry (TBC) e da Engineering Advancement Association of Japan (ENAA). Os painéis foram separados em duas salas, em que houve foco nas oportunidades de negócio por sector: Sala A: Geologia e Minas, Industria e Diamantes Sala B: Agricultura, Energia e Agua e Transporte A ANIP expôs na feira 2 (duas) brochuras ilustradas sendo uma dedicada exclusivamente ao sector mineiro e outra sobre Como Fazer Negócios em Angola. As apresentações feitas nas salas A e B encontram-se em anexo. 97

98 Composição da Delegação Angolana Ministério da Geologia e Minas: - Sua Excelência Dr. Francisco Manuel Monteiro de Queiroz, Ministro - Dr. Mankenda Ambroise, Director do Instituto Geológico de Angola - Dr. Sebastiao Panzo, Director do Gabinete de Informação e Novas Tecnologias - Dra. Dionay Pires, Chefe de Departamento de Cooperação Multilateral - Sr. Mauro Priano Marques, Protocolo - Sr. João Pindi Shungu, Relações Publicas Ministério das Relações Exteriores: - Sua Excelência, Dr. Andre Panzo, Director da Direccao Asia e Oceânia Ministério da Energia e Aguas: - Eng. António Belsa Costa, Director Nacional de Energia - Eng. Armando João, Administrador da Edel para Área de Investimentos e Engenharia - Dr Altino Salvador, Director Geral Adjunto do GAMEK para Área de Projectos e Engenharia Ministério da Agricultura: - Eng. Felismino Fernando Costa, Chefe de Departamento do GEPE SODIAM: - Eng. Santos António da Silva, PCA - Eng. José Carlos de Sousa, Director ENDIAMA: - Filipe Sérgio Adolfo, Assistente Principal do PCA - Dra. Maria Conceição Pitra, Vice-presidente da Clinica Sagrada Esperança - Kinguluta Marques de Oliveira, Técnico Sénior, Gabinete de Marketing Outros Participantes: - José Alentejo, Director do Departamento de Apoio ao Sector Privado da Camara de Comercio e Industria de Angola - Filipe Dilo, Director Geral da Frandil Lda. - Gonçalves Cassoma, Administrador Geral da Safri comercial, Lda. - Longui Bongo, Director Geral da Lab-Comercial e Filhos, Lda. - Domingas Cassanga, Gestora da Mingas e Filhos, Lda. - Nuno Borges da Silva, Presidente da Toyota de Angola, Lda. A ANIP foi representada pela sua Presidente do Conselho de Administração, Dra. Maria Luisa Abrantes e pela Directora de Promoção de Investimento e Marketing, Ana Karina Silva. O discurso de abertura foi de Sua Excelência João Miguel Vahekeny, Embaixador de Angola no Japão, que deu as boas vindas a audiência e agradeceu a todos que contribuíram para o sucesso do evento. 98

99 Sua Excelência João Miguel Vahekeny Seguiu-se o Sr. Yoshijiko Morita, Presidente da JOI, que fez uma breve análise histórica das relações Angola-Japão, intensificadas no seculo XXI. Hoje ambos os países têm fortalecido as relações no que tange ao etanol. Frisou também o objectivo do Governo Angolano de diversificar a sua economia, investindo em outros sectores como industrial, agricultura, pescas e manufactura. A título de exemplo do apoio do Japão ao desenvolvimento de Angola, falou sobre o Sr. Sakai, japonês que trabalhou na Toyota de Angola nas décadas de 60 e 70. Yoshijiko Morita Para concluir o Sr. Yoshijiko, mencionou as infraestruturas melhoradas de Angola, o que permite que se invista sem grandes constrangimentos e apelou a que os empresários ai presentes fizessem networking para estabelecer parcerias O Sra. Nobuko Sanui, Directora da KEIDANREN, mencionou que entre as várias parcerias entre Angola e o Japão, Angola adoptou o sistema digital japonês, mas precisa da construção tanto de hardware como de sotfware. A localização privilegiada de Angola facilitara o acesso a outros países da África Austral. Está a ser elaborado um plano master de 5 anos, para tal. 99

100 Mencionou igualmente a necessidade de um Acordo de Protecção ao Investimento no que tange as taxas alfandegárias, envio de remessas de royalties e a legislação local. Com o acordo eliminar-se-iam algumas destas barreiras, também citadas durante o TICAD V. Sra. Nobuko Sanui Terminou citando que muito tem sido feito em termos de capacitação de recursos humanos angolanos. O Dr. André Panzo, Director para Aasia e Oceania do MIREX, fez um retrato positivo da situação socioeconómico e político de Angola. Dr. André Panzo Realçou que sendo o Japão a 3ª maior economia do mundo, Angola poderia ter melhores relações comerciais com este país asiático. Não há uma presença massiva de empresários japoneses, talvez pelos constrangimentos sublinhados pelo Sr. Sanui anteriormente. A presença de toda a delegação angolana reiterou o interesse de Angola em estreitar os laços e como não foi possível mostrar tudo, o Dr. Panzo convidou os investidores japoneses a visitar Angola para constactar in loco as oportunidades existentes que hoje são muitas, em todas os sectores económicos. O Dr. Panzo sugeriu por fim que o próximo fórum Angolano de Investimentos se realizasse em Angola. 100

101 A Dra. Maria Luisa Abrantes, PCA da ANIP, durante a sua intervenção, focou a população angolana de 20,9 milhões de habitantes e a dos países vizinhos que totalizam mais de 100 milhões de habitantes. Falou também sobre a ligação por terra a estes países vizinhos, quer rodoviária como ferroviária. Dra. Maria Luisa Abrantes De seguida a Dra. Maria Luisa Abrantes falou sobre os dados macroeconómicos de Angola, que incluiu a conclusão do FMI de que a contabilidade e a governação angolanas são confiáveis e de que as nossas reservas estão acima do recomendado por eles. Concluiu falando sobre a documentação necessária, quer em caso de empresas como de pessoas singulares e as áreas de investimento prioritárias. O Sr. Nuno Borges da Silva, PCA da Toyota de Angola S.A., depois de fazer uma abordagem sobre a historia da empresa em Angola, disse que a empresa foi criada num período de conflito, em Maio de Apos a paz em 2002 houve um bum no desenvolvimento em Construiu-se a sede da empresa em 2006, ano emq eu os seus investimentos atingiram a cifra de 45 milhões de dólares. Houve uma fase seguinte de 15 milhões de dólares e pretendem atingir o investimento de 60 milhões de dólares com a construção de caminhões Hino. Sr. Nuno Borges da Silva 101

102 Hoje a Toyota de Angola S.A., tem 640 funcionários dos quais apenas 4 são japoneses. Entre 32 marcas de carros existentes em Angola, a Toyota detém 14% de market share, sendo a número dois em 4X4 e número um em autocarros e minibuses. O PCA acredita que o motivo do sucesso seja a cultura da empresa baseada na humildade, uma característica do povo nipónico. Terminou aconselhando os investidores a verem Angola com os olhos, mente e coração abertos, porque é la onde se encontra o futuro. A primeira parte foi encerrada pelo Ministro da Geologia e Minas, Sua Excelência Francisco Queiroz. Sua Excelência Francisco Queiroz Disse que o rating de Angola da Standard and Poor melhorou e é agora BB. Há 11 anos de paz temos registado um crescimento histórico e a taxa de inflação tem diminuído. Segundo dados do Banco Mundial, no contexto da África Subsariana: - Angola tem o 3º maior PIB nominal (122,5 mil milhões de dólares, África do Sul 338,6 mil milhões de dólares e Nigéria 279 mil milhões de dólares); - Angola tem a maior média do PIB (9,9% em 2012); - Angola tem o terceiro maior PIB per capita de USD 6700 (Botswana USD 8500 e África do Sul USD 7600); - Angola tem a 5ª maior população e o 2º maior território da África subsariana; O Sr. Ministro realçou alguns pontos do relatório de Maio de que falava de uma evolução do PIB real de 10% ao ano e não apenas devido ao sector petrolífero. O investimento privado é bem-vindo para desenvolver grandes empresas locais e grupos empresariais em que Angola tenha vantagens, aumentar e desenvolver a produção local diminuindo os impostos, diversificar as exportações focando nos minerais e produtos agrícolas e fomentar a criação de emprego. Reuniões à Margem do Fórum A pedido do Embaixador de Angola no Japão, em virtude da ausência dos representantes do Ministério da Indústria e Ministério dos Transportes, a Dra. Maria Luisa Abrantes para alem das reuniões previamente agendadas com investidores, recebeu também interessados nos sectores acima mencionados. 102

103 Nome da Empresa Representante Sector de Investimento Observação SOMITOMO Corporation e Sojitz Sr Matsue, Sr Ooshima, SrFunabiki Refinarias, Gás Natural, Amónia e metanol Investimento de 2 biliões e mais de 100 funcionários Mitsuimitomo Sr Uchida Financiamento de projectos a longo prazo Mathyros Sr Taniguchi Petróleo e gás KOSUKIZOHEN Honda Motors Co Ltd Mitsubishi Corporation Sr Saki Kosogu, Sr Andreas Lamacher Sr Usui Sr Ozaki, Sr Umehara Paisagismo, jardinagem Linha de montagem em Angola de geradores (frame) para reduzir os preços. Cortador de relva, motores de barcos, motas, automóveis, geradores Matriz em Tóquio desde Três dealers em Angola (Auto Competição, Casa Angolana e Ecomar). Vendas em Luanda, Benguela e Namibe ( unidades) Planeiam visitar angola e encontrarse com o Ministro dos Transportes 6. Angola Country Focus Briefing Emirados Árabes Unidos Realizou-se dia 09 de Setembro de o Angola Country Focus Briefing, no Dubai, Emirados Árabes Unidos, com o objectivo de dar a conhecer Angola os investidores dos Emirados Árabes Unidos. O discurso de boas vindas foi proferido por Sua Excelência Abdul Rahman Saif Al Ghurar, Presidente da Câmara de Comércio do Dubai. Para além de mencionar dados sobre as relações entre Angola e EAU disse que o número crescente de vôos entre os dois países reflecte o bom rumo dessas relações. O Embaixador de Angola nos EAU, Sua Excelência Flávio Fonseca, frisou que este fórum seria oportuno para mostrar o futuro promissor do país, o seu clima agradável, infindáveis recursos naturais e minerais, estabilidade política, económica e social. Apesar de haver vários sectores em que os empresários possam apostar, o Sr. Embaixador frisou o de construção, infraestruturas, transportes, bancário e manufatura como os de maior interesse ao investidor dos EAU. Realçou também o facto de em Angola o retorno do investimento naqueles sectores ser relativamente rápido por serem significativos para que o país deixe de depender das importações. 103

104 Sua Excelência Abdul Rahman Saif Al Ghurar De seguida houve a apresentação da ANIP, pela Dra. Maria Luísa Abrantes. Dra Maria Luísa Abrantes O Ministro do Urbanismo e Habitação, José da Conceição Silva, fez uma breve abordagem das mudanças da distribuição da população devido à guerra. Ciaram-se zonas superpovoadas e outras quase despovoadas por completo. Isto causou um grande impacto sobre as infraestruturas e o solo. Luanda, projectada para pessoas é hoje a casa para mais de 5 milhões, mas desde 2003 tem vindo a ser implementado um programa de infraestruturas integradas, entre o sector público e o privado, para estancar a invasão progressiva das zonas urbanas. Esta consiste na construção e reabilitação de infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, de telecomunicações, energia e fornecimento de água, para assegurar a sustentabilidade o meio urbano. Segundo o Ministro, Angola tem uma população de apenas 15 (quinze) milhões de habitantes, havendo um défice habitacional de 1.7 (um vírgula sete) milhões de habitações. Até ao momento foram construídas (cento e setenta mil) habitações e prevê-se a construção de 14 novas centralidade que irão beneficiar aproximadamente 1 milhão de cidadãos. 104

105 Sua Excelência José da Conceição Silva Da apresentação do Presidente da AIA, José Severino, vale realçar o facto de ter frisado a posição de Angola em relação à África nos seguintes quesitos: Reservas de água doce: 2º maior, Terras aráveis: 2º, Potencial hidroelectrico: 3º, Recursos naturais: 3º, Crescimento de PIB: 3º, Produtor de petróleo: 2º, Capacidade de produção de gás: 3º e Produção de Cassava (bombó): 7º O Banco Angolano de investimento (BAI) anteriormente chamado Banco Africano de investimento, foi representar o sector financeiro angolano. De momento tem cerca de 1747 funcionários que trabalham nas 10 empresas do grupo. De seguida, o Sr. Mahendra Pathel, Director do GEAP International, contou a sua experiência, de 18 meses, como investidor em Angola. Frisou que há obras um pouco por toda Angola, pelo facto de o país ter agora uma necessidade de tudo principalmente no que se refere aos produtos consumíveis e industriais. O Sr Pathel disse que o nosso povo é amistoso e o governo presta apoio ao tecido empresarial, no entanto, identificou alguns pontos negativos como o facto de enviar um contentor do Dubai para Luanda levar muito tempo e ter custos elevados, a demora de resposta em algumas instituições e o preço dos bens e serviços. A primeira parte terminou com uma apresentação da Câmara de Comércio e Indústria do Dubai sobre as relações entre Angola e o Dubai. O resumo dos dados foram os seguintes: Angola importou dos EAU cerca de 371 milhões de dólares em veículos e peças e 22 milhões de dólares em equipamentos eléctricos (2001) Angola exportou para os EAU cerca de 296 milhões de dólares em diamantes (2001) Os produtos em que existe uma grande probabilidade de haver exportação dos EAU para Angola, porque tiveram importações crescentes em Angola entre 2007 e 2011 são ferro e aço (30%), papel e cartão (24%), cimento (27%), alumínio e derivados (18%), frutos (23%), tapetes e material têxtil para o chão (18%). Em angola, demoram cerca de 48 dias para exportar, custando cerca de 1850 dólares. E são cerca de 45 dias para importar, o que custa por volta de 2690 dólares. A diferença é gritante com relação aos EAU, onde a média tanto 105

106 para importar como para exportar é de 7 dias e com custos que variam dos 630 dólares (exportar) e 590 dólares (importar). São necessários 68 dias para iniciar um negócio, 184 para registar a propriedade e 55 para obter energia elécrica Concluiu dizendo que os sectores mais promissores em Angola são no sector de petróleo e gás, industrial, turismo e finanças. Tem havido cooperação no sentido de melhorar as telecomunicações e tecnologias de informação para facilitar e permitir maior celeridade ao fazer negócios em Angola. Durante a segunda parte, houve uma mesa redonda, com perguntas das audiência. Sessão de perguntas e respostas Nos dias anteriores ao fórum, houve visita à uma empresa que pretende investir em Angola. Almoço oferecido pela Falcom Chemicals LLC: Embaixador de Angola nos EAU, Ministro da construção e Urbanismo, PCa da ANIP e empresários (atrás) A Falcom Chemicals LLC foi fundada em 1976, quando não havia nem água nem energia no Dubai e é hoje uma das líderes mundiais, tendo empresas no Médio Oriente, África e Austrália. 106

107 Exporta para 24 países e já recebeu muitos prêmios de mérito e excelência por ser uma companhia verde - amiga do ambiente. Tem várias subdivisões, nomeadamente, ácidos, equipamentos à prova de água, equipamentos de construção civil (telha, concreto, tintas, etc), adesivos e latex, detergentes e desinfetantes, produtos para limpeza e óleos de carro e por fim, uma divisão de pesquisa e desenvolvimento. Todas contribuem para a sua vasta gama de mais de 400 produtos. A fábrica angolana de tintas, ia à Itália pesquisar tecnologia para desenvolver as suas próprias tintas, visto que a actual ainda é dos anos 50, mas foi muito dispendioso, então recentemente visitaram a Falcom Chemicals para beber do know-how e tecnologia deles. 7. Visita de Mercado da UKTI London a Angola Realizou-se de 07 à 10 de Outubro de em Launda, a Visita de Mercado da United Kingdom Trade and Investment - UKTI London a Angola, chefiada pelo Lord Marland de Odstock, enviado especial do Primeiro-Ministro para o Investimento e Comércio. Mesa dos Prelectores Sr Mark Simmons, Deputado e Secretário de Estado para África, havia assinado uma parceria de alto nível com o Governo Angolano, em Junho. O objectivo da missão do Lord Marland foi dar início à implementação dessa parceria, fazendo aquele grupo de empresários perceber os benefícios de fazer negócios em Angola. O evento em que a ANIP participou foi dia 08 de Outubro, no Hotel Alvalade, às 10:30. O discurso de boas vindas foi feito por Sua Excelência Richard Wildash, embaixador do reino unidos em Angola. Este reiterou o interesse britânico de investir em Angola e disse que a presença das 30 empresas em Angola era a prova deste interesse. Seguiu-se o discurso de Lord Marland, que disse haver investimentos significativos britânicos em Angola e relações comerciais crescentes com esta nova dinâmica económica, historicamente baseada na indústria do gás e do petróleo. No entanto, existem muitos mais sectores promissores em Angola, em que a tecnologia, 107

108 experiência e produtos britânicos são procurados para ajudar a desenvolver, entre os quais a agricultura, infraestruturas, educação e formação, serviços financeiros e energia. Dra Maria Luísa Abrantes ao lado do Lord Marland e da Representante do BAI O Lord Marland realçou igualmente na sua intervenção que há muitos angolanos no reino unido, a viver e a estudar, o que demonstra o quão hospitaleiro o país é. Foi feita a apresentação da Dra. Maria Luísa, PCA da ANIP e do Dr. José Severino, Presidente da AIA. Ambos focaram as características do país, a situação macroeconómicas, principais necessidades de investimentos e as vantagens de se investir cá. A audiência A Câmara de comércio e Indústria disse já ter feito um grande trabalho junto a investidores britânicos, na Inglaterra e que há a vontade do investidor nacional em participar destes investimentos, inclusive em partilhar o risco, criar emprego, movimentar capital e desenvolver a sociedade que o rodeia. 108

109 A CCI disse estar organizada no sentido de apoiar as missões empresariais que venha à Angola, no que concerne à intermediar a aquisição de vistos, estudos de mercado e de viabilidade, encontros com parceiros nacionais, identificação de terrenos, documentos, entre outros. O evento terminou com a apresentação em vídeo da ZEE Zona Económica Especial. Esta obre uma área de hectares destinada à indústria, agroindústria e comércio. Há no momento 28 empresas em funcionamento. 8. Missão Económica e Comercial Belga De 20 a 22 de Outubro, uma missão económica e comercial belga chefiada por Sua Alteza Real Princesa Astrid, visitou Luanda. A visita foi destinada ao reforço da cooperação bilateral entre Angola e aquele Estado da União Europeia (EU). Durante a visita, a Princesa Astrid e sua comitiva desenvolveram várias actividades, com destaque, os encontros com o vice-presidente da República, Manuel Vicente e com o presidente da Assembleia Nacional e para o Fórum Angola at a Glance, com a colaboração da ANIP, do Ministério da Economia e do Comércio. Mesa dos Prelectores 109

110 A sala do Fórum Participaram 220 pessoas no total, das quais 175 empresários representando 136 empresas. O Embaixador Belga Charles Delogne considerou a participação exitosa pelo facto de se terem realizado em média 8 reuniões B2B - business to business por empresa. Foram assinados 5 (cinco) acordos durante a missão e outras formas de parceria já estão a ser forjadas. 110

111 Visita Às Províncias 111

112 PROVÍNCIA DO KUANDO KUBANGO DE 22 À 24 DE JANEIRO CAPITAL: Menongue ÁREA: km 2 POPULAÇÃO: MUNICÍPIOS: 9 - Menongue, Cuito Cuanavale, Cuchi, Cuangar, Mavinga, Nankova, Calai, Dirico, Rivungo CLIMA: tropical de altitude/seco PRODUTOS PRINCIPAIS: Agrícolas milho, massambala; Minerais cobre, ouro; Outros pecuária DISTÂNCIAS EM KM: Luanda Kuito 342 INDICATIVO TEL.:

113 Reunião com o Governador do Kuando Kubango O Senhor Governador Provincial informou ser necessária a captação de Investimentos Privados nas Áreas de Agricultura, Exploração Florestal, Turismo e a Indústria Extractiva. Igualmente, julga importante a criação de Armazéns afiançados em toda a orla fronteiriça com a Namíbia a fim de captar o dinheiro que os funcionários do Kuando Kubango gastam do outro lado da fronteira na compra de bens de consumo corrente, casas, carros, mobiliário e outro equipamento diverso. A província é muito rica em água e animais selvagens, que com o fim da guerra, estão naturalmente a regressar ao seu habitat. No Sector da Agricultura, foi referido que a prioridade deveria ser dada à cultura do arroz e à Pecuária de bovinos. A província tem sido visitada por um grande número de empresários à procura de oportunidades de negócios. Infelizmente, só se encontram na província empresas estrangeiras. Uma empresa, a Queirós Galvão pretende 150 mil hectares para a produção de cana do açúcar. A Tecnocarro está a fazer o Master Plan para o Turismo juntamente com a Atkins. A Província tem muitas dificuldades em termos de quadros, mesmo de base. Foi ressaltado que a província: 1. Tem necessidade o Sector de Turismo e Hotelaria com a construção de Hotéis e Desenvolvimento dos pontos turísticos nomeadamente o projecto do Okavango 2. Projectos agrícolas de grande escala, de Silvicultura e produção Animal 3. Aproveitamento dos Recursos Minerais para implantação de empresas no sector da Indústria Extractiva 4. No Sector da Construção Investimentos no Sector de obras públicas, nomeadamente a construção de 4000 Km de estradas 5. Implementar empresas para o aproveitamento Hídrico, pois a província tem muitos cursos de água 6. No Comércio pretendem implantar na província uma zona franca 7. Colocar na província um Gabinete de Fomento virado para o Sector privado 8. Estabelecer no município de Dirico um Pólo de Desenvolvimento 9. Transferir para a província a coordenação do projecto KAZA A informação recebida pelo Governo Provincial do Kuando Kubango é de que o terreno na província custa o equivalente à dois dólares americanos por metro quadrado. No entanto, ficaram de entrar em contacto com a ANIP assim que fosse aprovada uma tabela de preços mais exacta Encontro com a Câmara de Comércio Na manhã de Quarta-Feira, dia 23 de Janeiro, o Presidente da Câmara de Comércio e Industria do Kuando Kubango (CCI-KK), Sr. António Bungo, informou aue a câmara é relativamente jovem, uma vez que só foi criada em Disse que por falta de informação dos empreendedores e pela própria política do governo local, alguns investimentos acontecem sem o conhecimento da Câmara, daí ser 113

114 impossível precisar o número exacto de empresas na província e as suas áreas de actuação. No entanto, há dois projectos em curso, de que a câmara tem conhecimento: Cerâmica Sociedade Comercial e Industrial: fábrica de cerâmica de barro vermelho, da empresa GACHAM, com um investimento de cerca de dólares; Gráfica, da empresa MK Manculo Muandi, cujo investimento é de dólares; Visto que a CCI existe para assessorar o empreendedor, o Sr. Presidente destacou o apoio institucional que tem sido dado no que tange a formação, em áreas como elaboração de planos de negócios, contabilidade e gestão; e a ligação que a CCI consegue fazer entre os empreendedores entre si. Principais constrangimentos dos investidores locais: Falta de garantias para o crédito e legalização das empresas: podem até ter projectos promissores e/ou de relevância na comunidade em que estão inseridos mas não têm a documentação regularizada nem investiram no património da própria empresa. Acesso ao crédito: há uma certa dependência da capital no que tange à tomada de decisões, isto é, muitas oportunidades de investimento se perdem porque a autorização para tal tem de partir de Luanda, que muitas vezes só toma conhecimento. Vantagens para o investidor: vasta terra fértil praticamente intocada pelo homem abundância de água alta taxa de desemprego, portanto, há mão-de-obra a proximidade com os países limítrofes o acesso de comboio a províncias mais habitadas, inclusive as do litoral, entre outras vantagens. em menos de 15 dias é possível abrir uma empresa, adquirir um terreno e estabelecer uma parceria com outro empreendedor local. Os municípios mais populosos e atractivos ao investimento, até a data, são o de Menongue e o do Kuchi, sendo os sectores que a província mais precisa de investimento o de hotelaria e turismo, indústria, agroindústria e comércio. Até o ano passado, havia no Cuando-Cubango, 648 empresas licenciadas pela direcção do comércio mas apenas 458 a funcionar, mormente na área do comércio, prestação de serviços e hotelaria. Destas empresas, a câmara não nos soube precisar quais as que carecem de parcerias. Quando indagados sobre os preços dos terrenos industriais e comerciais, houve divergência de informações. A Câmara falou-nos em cerca de 500kz por metro quadrado mas o Governo provincial forneceu-nos outros dados. De seguida o Presidente projectos passados e em carteira, da CCI. Em 2012, cerca de 80 pessoas receberam formações da CCI e para este ano está previsto um seminário sobre ética empresarial. Avizinha-se também um fórum empresarial em Junho, com expositores semelhantes aos da Feira Internacional de Luanda, mas organizado pelo Governo 114

115 provincial, segundo o discurso de fim de ano de Sua Excelência o Governador do Kuando Kubango, Higino Carneiro. Visita a projectos e registo fotográfico de pontos turísticos da província Governo Provincial Estação de Menongue (Caminhos-de-ferro de Moçamedes). De seguida, partiu-se para a Velha Central de Abastecimento de Energia onde não havia quem autorizasse a fotografar o empreendimento. 115

116 No entanto, foi-se a Direcção Provincial da ENE, de forma a obter autorização para entrar na Nova Central Termoeléctrica de Menongue. A termoeléctrica localizada no município de Missombo, foi inaugurada a 7 de Janeiro de, é fruto de um investimento de cerca de 18 milhões de dólares e conta com 21 funcionários nacionais. Tem uma capacidade de 10 MW para abastecer todo o município de Menongue, cabendo aos outros municípios fontes alternativas de energia. Segundo o Sr. Ernesto, responsável pela central, a antiga não será descartada, mas sim reabilitada no futuro e sincronizada a actividade da nova central. 116

117 No mesmo município visitou-se a Estação de Abastecimento de Gás da Sonangol; Segundo o Dr. Domingos Kissalala, supervisor da estação, foi inaugurada a 25 de Agosto de 2012, tem uma capacidade de produzir 4000 garrafas por dia e de armazenar 200 toneladas de gás. A estação escoa o produto para o Bié (que depende totalmente dela), para o Huambo e províncias limítrofes. São apenas 8 funcionários terceirizados e 8 efectivos. Ainda em Missombo, seguiu-se para a Antiga Cadeia de Missombo que poderá servir de atractivo turístico, se se transformar em museu com uma pousada ou outro empreendimento hoteleiro. 117

118 A mesma está praticamente abandonada e sem presos naquelas instalações, mas há alguns presos a trabalhar em culturas de milho e legumes a poucos km da prisão, perto da Barragem de Missombo. Perto da barragem, encontra-se o Forte de Menongue, devorado pela vegetação que o rodeia, transformado em ruínas. 118

119 Na mesma localidade mas em melhor estado, encontra-se a Igreja da Missão Católica, apesar de ter sido construída por volta dos anos 50, que poderá servir como atractivo turístico (turismo rural). Constava do programa inicial uma visita ao Município do Kuchi, a 90 km de Menongue, onde estão a ser construídos 200 fogos habitacionais, mas a distância aliada ao curto espaço de impediu o cumprimento da missão. Pretendia-se também visitar o Projecto Turístico Okavango-Zambeze (KaZa), mas só se pode chegar de avião ou helicóptero e a responsável pelo projecto não se encontrava na província, mas sim, em Luanda. ZAGOPE Angola, Construção e Engenharia Seguindo uma vertente diferente da do acompanhamento feito pela DAA (Direcção de Avaliação e Acompanhamento de Projectos), e com vista a reunir informações sobre casos de investimentos de sucesso para a elaboração de artigos para a newsletter. Em 2004, a Andrade Gutierres, que se viria a tornar ZAGOPE, já estava presente na Guiné Equatorial, Moçambique e Brasil. Precisava de uma maior presença em África e como foi subempreiteira numa obra na Matala, optou por Angola. Notoriamente motivada pelos atractivos incentivos atribuídos pela ANIP, mas também porque dada a necessidade de obras públicas na província naquela época, avizinhavam-se muitos projectos, por ter muita água e muita terra para a construção do estaleiro. Sediada em Menongue, foi criada dia 21 de Novembro de 2008 com o objectivo de se dedicar às obras públicas. A ZAGOPE, aluga um enorme estaleiro onde se encontra a sede da empresa, munido de um laboratório de análises do solo, refeitório com cozinha industrial, posto médico e de um alojamento tanto para nacionais como para expatriados. Tendo como mote Precisamos de gente boa connosco, a empresa está presente também em outros países como Congo, Líbia, Alemanha, Espanha, Argentina, Peru e Venezuela e tem cerca de 2000 funcionários, dos quais 86% são nacionais. Destes 119

120 funcionários, 1100 estão no Cuando-Cubango e os outros em outros projectos dentro e fora de Angola. Segundo o Sr. Cláudio, a empresa aposta fortemente na formação on job no Kuando Kubango, em Luanda, no Brasil e em Portugal, tendo criado programas específicos para executivos angolanos, que no fim regressam ao pais ou podem ainda ficar a trabalhar numa das empresas em outro pais. Foi-nos informado que apesar de a ZAGOPE confiar no potencial da província em que está inserida, muitos clientes têm um certo cepticismo quando se apercebem onde a empresa está sediada. Alguns ainda não têm conhecimento de que o CFM Caminho-de-ferro de Moçâmedes, a reabilitação das estradas, a inauguração da nova central de abastecimento de energia de Moçâmedes, entre outros projectos do governo, tornaram mais fáceis e rápidas as transacções entre as localidades, sem depender de Luanda; a título de exemplo, algumas compras da empresa são feitas no Huambo. Com relação à parcerias, a ZAGOPE diz ter sido procurada por empreiteiros do Zaire e Huíla, o ano passado, por causa dos fogos habitacionais que o governo pretende construir, no entanto, a empresa não pertence ao ramo da construção civil, pelo que prestaria serviços apenas no que tange aos arruamentos dos mesmos. Até a data, porém, nenhum destes contratos foi selado, mas a empresa tem outros trabalhos no seu portfolio, como por exemplo: troço Menongue Cutato, pista do Aeroporto do Huambo, Ravinas do Cuíto Cuanavale, entre outros trabalhos de menor vulto mas igualmente importantes. O investidor disse que é muito mais fácil investir no Kuando-Kubango do que se imagina e que graças a informatização, há menos burocracia que antigamente. O que se passa na verdade, aos olhos do investidor, é que há pouca divulgação dos projectos feitos ou previstos para a província e pouca notoriedade é dada aos pequenos, médios e micro empresários locais. 120

121 BIÉ 121

122 PROVÍNCIA DO BIÉ DE 06 À 08 DE FEVEREIRO CAPITAL: Kuito ÁREA: km 2 POPULAÇÃO: MUNICÍPIOS: 9 - Kuito, Andulo, Nharea, Cuemba, Cunhinga, Catabola, Camacupa, Chinguar, Chitembo CLlMA: tropical de altitude PRODUTOS PRINCIPAIS: agrícolas cítricos, arroz, feijão, milho, sisal, banana, hortícolas, café; minerais caulino, ferro, manganésio, diamantes, minerais radioactivos; outros pecuária DISTÂNCIAS EM KM: Luanda 709 Huambo 165 INDICATIVO TEL:

123 Preços dos Terrenos no Bié Título de Concessão Governo Provincial (Em Kwanzas) Habitação 30 UCF/m Comércio/Serviços 33 UCF/m Armazenagem 30 UCF/m Indústria 26 UCF/m Agricultura N.D. N.D. Administração do Cuíto (Em Kwanzas) Comércio 225 Oficinas 225 Estaleiros 225 Habitação 150 Encontro com o Governador do Bié Como áreas de oportunidade, constatou-se que a província tem potencial para a agricultura, principalmente citrinos, arroz, feijão, milho, sisal e banana. Possui igualmente necessidade de investimentos na exploração de caulino, ferro, manganês e minerais radioactivos. A província possui bastantes rios, pelo que seria pertinente averiguar as potencialidades investimentos para a produção de energia eléctrica. Apesar do mau estado das vias terrestres de comunicação e da destruição provocada pela guerra, nomeadamente nos sectores de abastecimento de àgua e de destruição de energia eléctrica, as potencialidades geológicas desta província são grandes e os seus recursos encontram-se numa fase primária de prospecção e exploração das suas riquezas naturais. O Sector Industrial foi totalmente destruído, e neste momento funcionam pequenas indústrias de moagem, padarias, serralharias, carpintarias, britadeiras e cerâmicas. O Saneamento Básico na maior parte da Província não é o desejado por carência de equipamentos. 123

124 No sector da Construção a Província tem necessidade de Investimentos nomeadamente em infra estruturas básicas, estradas, e pontes. Encontro com a Câmara de Comércio e Indústria e com a AIA Na manhã do dia 7 de Fevereiro, houve um encontro com o Sr. Gonçalves Cassoma, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Bié e com o Presidente da Associação de Indústrias de Angola, Sr. Sebastião. Segundo o Sr. Cassoma, há 165 empresas registadas na CCI Bié, sendo o principal apoio prestado o de realização de seminários e formação. Está em carteira, a realização a 15 de Fevereiro de um seminário sobre ética empresarial, em cooperação com a CCI de Angola. Têm sido desenvolvidos programas de formação em cooperação com o MHO da Noruega e foram solicitados pelo Ministério do Comércio para participar do estudo do governo do combate à fome. Quanto à AIA do Bié, segundo o seu Presidente, o apoio ao empreendedor cinge-se ao aconselhamento aos empresários e participação de oportunidades de negócio. Principais constrangimentos da província: Muitas empresas estrangeiras não são registadas na CCI Bié Falta de energia e água Dificuldade em escoar o que se produz, sendo uma solução para tal o desenvolvimento da agroindústria. Falta de legalização dos terrenos, pois não tem títulos de concessão, apenas ocupação. Como os terrenos de grande dimensão são cedidos a título provisório, nenhum parceiro estrangeiro quer investir nestas condições, o que leva a que alguns negócios não se realizem. Falta de equipamentos, de informação e de formação: fraca preparação dos empreendedores e informação sobre o acesso ao crédito. Como o Sr. Presidente eh também o dono do Hotel Cassoma, onde a delegação se instalou, ele citou o seu empreendimento como um grande desafio. Segundo o Sr. Cassoma, o hotel existe há cerca de 5 anos e só tem energia da rede há um ano, o que torna difícil concorrer com outros empreendimentos do género. No entanto, os empreendedores locais, tem muitas perspectivas de que a situação socioeconómica do Bié vá melhorar. A AIA tem 180 membros, e alguns estão registados também na CCI Bié, mormente no sector da agricultura, comercio e construção civil. A província não tem grandes empreendedores mas sim, empresas familiares que com a ajuda de algumas instituições estão-se a desenvolver e profissionalizar. O maior projecto em carteira da AIA é o PDI (Polo de Desenvolvimento Industrial do Kunje). Apesar do projecto ser do Governo, os projectos industriais registados nele estão também registados na AIA. Vantagens em investir na província: Rápido retorno do investimento A província fica no coração de Angola, bem no centro do país Faz fronteira com sete províncias Tem a maior bacia hidrográfica de Angola 124

125 Grande potencial turístico Ligação pelo caminho-de-ferro (brevemente com a Zâmbia, Zimbabwe e Botswana) Recursos minerais Fica a 12 horas do Porto do Lobito É uma região potencialmente agrícola (rica em tubérculos e leguminosas, principalmente) Fica a apenas 600km da Namíbia. Encontro com a Direcção Provincial da Indústria Neste encontro estiveram presentes, o Director Provincial da Indústria, Carlos Cesar, o Chefe de Departamento da indústria, António Vilinue, o Chefe de Secção de Património e Orçamento, Sr. Desidério e o Chefe de Secção de Agroindústria, José Manuel. Como a província ainda não tem um plano director definido, a Vice- Governadora designou-os para prestarem rápidos esclarecimentos no que concerne aos projectos industriais para a província. Começaram por esclarecer que de acordo com a resolução 21 09, de 13 de Marco de 2009, que definiu o Programa do Executivo para o Sector Industrial ( ). Será construído no Kuito, Município do Kunge, o PDI Polo de Desenvolvimento Industrial, cujo plano urbanístico preliminar está a ser desenvolvido pela empresa BDM. É uma área de 1800 hectares dos quais, por enquanto, apenas 100 estão desminados e 25 já projectados de acordo com as indústrias registadas para implementar a sua actividade naquele local. O PDI será apetrechado com um centro de negócios, centro administrativo, centro de formação profissional, centro de valorização do trabalho artesanal, posto de bombeiros, de polícia, creche, posto medico, central de logística e um porto seco. O projecto, orçado em cerca de 25 milhões de dólares (apenas para as infraestruturas básicas), terá este valor cedido pelo BESA. Há já projectos nos bancos, a espera de garantias do Estado, para que se lhes seja dado o dinheiro. Ate a data da reunião havia 39 projectos registados e estão previstos cerca de 1000 postos de emprego directos. Fora este grande projecto, a província conta apenas com micro indústrias: pedreiras, moagens e padarias, que gozam do programa Angola Investe, com créditos normalmente de 20 mil dólares. De seguida falou-se por alto sobre indústrias de cerâmica. A Cerâmica da Paz produz tijolo, no município de Katabola, e é afecta as FAA. Há outras 3 industrias que estão por concluir, no município do Kunge e por trás do aeroporto. Na área de minerais, há 5 pedreiras na província. Duas delas nacionais (Empreiteira Estrangeira de Angola e PaviTerra) e 3 estrangeiras (SinoHidro, Planasul e MS Terra, que eh a única em funcionamento no momento e dedica-se a comercialização de brita). Encontro com a Direcção Provincial da Agricultura Uma vez recebidos pelo Director Provincial da Agricultura, o Engenheiro Agrónomo, Marcolino Sandemba, que quando questionado se as empresas registadas na ANIP no ramo da agricultura eram do conhecimento da Direcção, o mesmo disso que não. O Engenheiro fez uma breve comparação do Bié de ontem, que vivia basicamente de doações, devido ao facto de ter sido fustigado pela Guerra, ao Bié de hoje, que após a conquista da paz e de ter priorizado o reassentamento dos refugiados, envidou esforços 125

126 para voltar a ser a potência em termos de produção de alimentos, que fora outrora. Nesta senda, o governo criou o PDR Programa de Desenvolvimento Rural, para organizar as povoações em cooperativas e associações para terem acesso às ajudas do governo (kits de campanha agrícola, enxadas, catanas, sementes e fertilizantes),programas de repovoamento rural, gado de reprodução, para tracção animal (face ao deficit de mecanização), entre outros mecanismos de apoio a agricultura familiar. O director reafirmou que não há ainda agricultura a escala empresarial, apenas pequenos empresários agrícolas e que o governo, para os ajudar, importa cerca de dólares em sementes por ano. A província, rica em solo fértil, água e pessoas com experiência em trabalhar a terra (cerca de 85% da população Biena, mais de um milhão de pessoas), precisa de um estudo profundo do solo para que se saiba exactamente o tipo de cultura adequada para cada área da província e se retire o maior proveito dele. Devido ao clima ameno, é possível produzir praticamente tudo mas as culturas mais populares (e de bandeira), são milho, feijão manteiga, arroz, hortícolas diversas (tomate, repolho e cebola), ginguba e mandioca. Estas têm dois ciclos, de Setembro a Janeiro e de Março a Agosto. As maiores dificuldades são o escoamento do que se produz, a distância das estradas principais e mau estado das vias, e por fim, a falta de camaras de conservação. Estes factores no entanto, não impedem que as produções Bienas cheguem até à população do Moxico, Huambo e Cuando-Cubango. Foram realçados durante o encontro, o projecto Kamz, uma parceria entre o Governo Angolano e o Chinês. É uma área de cerca de 9000 hectares para a produção de milho, feijão e tilapia (para consumo e produção de ração de peixe) e projectos em parceria com a FAO e o Banco Mundial, que abrangem também a província de Malange e do Huambo. Em jeito de conclusão, o Director realçou que o Caminho-de-ferro de Benguela, que faz 3 viagens semanais já se torna incapaz de carregar os produtos que têm de ser escoados para as outras províncias, principalmente o abacate e a batata e que o feijão manteiga produzido no Bié tem sido consumido no Congo e nos EUA. Visita à projectos públicos e registo fotográfico de pontos turísticos da província Caminhos de Ferro do Kunge 126

127 Num terreno ainda de vegetação alta, constactou-se in loco, o anteriormente citado, Polo Industrial do Kunge. Como o terreno é muito vasto, cerca de 1800 hectares, estão a dar prioridade à desminagem da parte frontal do parque, junto a estrada principal. São duas, as brigadas responsáveis pela desminagem no local e pertencem à Casa Civil. Os projectos que serão implementados neste PDI tiveram de ser enviados ao Ministério da Indústria, mais propriamente à Unidade Técnica para que fossem avaliados. È suposto estes terem algum tipo de bonificação de juros ao pedir empréstimo bancário, embora tal ainda não tenha acontecido a nenhum dos 40 projectos apresentados. De regresso a cidade visitou-se o Mercado Municipal, o Centro da Cultura, a Residência de Silva Porto, onde decorriam alguns ensaios pro carnaval e o Mercado de Chissingo (o maior da província). No lado novo da cidade está o Projecto Residência dos Antigos Combatentes com cerca de 100 casas já mobiladas do tipo T2 e T3. E o Projecto Kora Angola, com 6000 casas, já chamado de Kilamba do Kuito em alusão a semelhante grandiosidade do Kilamba aqui de Luanda. Mais a frente, do lado oposto da estrada o terreno reservado a construção de 100 casas para os jovens. O último projecto a ser visitado, foi a Central Eléctrica do Kuito ao lado do projecto concebido para receber energia da barragem do Ngove (que será inaugurado no segundo semestre de ). 127

128 A central foi inaugurada a 15 de Maio de 2012, tem 4 geradores de 3125 KWA, dos quais 3 funcionam para abastecer a província do Kuito. Consome cerca de 30 mil litros de gasóleo por dia, tem uma stockagem de 450 mil litros e conta com cerca de 18 funcionários. Pretendia-se visitar também: as unidades hoteleiras a serem construídas pelas AAA, a mini-hídrica do Andulo, a barragem de Kamacupa, as quedas do Kuenda, o Centro Geodésico, Centro de Captação de água e os projectos sociais do Kuninga mas devido à distância não foi possível. 128

129 CUNENE 129

130 PROVÍNCIA DO CUNENE DE 13 À 15 DE FEVEREIRO CAPITAL: Ondjiva ÁREA: km 2 POPULAÇÃO: (em 2003) MUNICÍPIOS: 6, Kwanhama, Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca CLIMA: semi-árido mesotérmico (parte setentrional) e semi-árido megatérmico (sul e sudeste) PRODUTOS PRINCIPAIS: Agrícolas massango, massambala, milho e feijão Minerais ferro, granito vermelho e preto Outros grande potencial pecuário 130

131 Reunião com o Governador do Cunene O Senhor Governador provincial, referiu que o Plano de desenvolvimento Estratégico estaria pronto em Fevereiro. A Província reúne excelentes condições para a atracção de Investimento privado, dado o seu potencial para o desenvolvimento pecuário e para a aquacultura: a proximidade da fronteira com a Namíbia, os solos aluvionares da bacia do Cunene, a qualidade das pastagens e os recursos hídricos proporcionados pelos rios. È ainda importante a existência de infraestruturas como o matadouro da Cahama, os aeroportos de Ondjiva, Xangongo e Cahama e a estrada nacional que liga o Lubango e a Namíbia e a Àfrica do Sul, bem como os investimentos na formação de técnicos agropecuários de nível médio e superior. Constata-se igualmente alguns factores críticos como as limitações de carga animal face à disponibilidade de água e de pastos durante todo o ano, as carências em energia eléctrica. È ainda uma dificuldade a falta de capacidades na província para a elaboração de projectos elegíveis para o financiamento e para a sua implementação. Aconselha-se a melhoria dos efectivos pecuários, culturas alimentares e de canade-açúcar, indústrias rurais de couros e de enchidos, e a apicultura. O Sector da Construção está pouco desenvolvido. O Governo provincial de Cunene não forneceu informação alguma concernente aos preços dos terrenos mas comprometeu-se a enviar por . Encontro com a Câmara de Comércio O encontro com o Presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Cunene, Sr. Boleth Salú aconteceu no empreendimento turístico-hoteleiro do mesmo visto que a CCI Cunene, apesar de existir desde 2007, não ter instalações proprias. Segundo o Sr. Boleth Salú, o investimento na província vem observando largos passos, havendo no entanto, muito a ser feito ainda. Os sectores prioritários são o das obras públicas, comércio e turismo. Citou como exemplo o facto de haver apenas dois supermercados na província, o Nosso Super e a Shoprite, o que faz com algumas pessoas tenham de se deslocar à Namíbia para fazer compras. À semelhança das demais câmaras do país, a CCI Cunene auxilia os empreendedores no que concerne à politicas de parcerias com outros empreendedores, e a realização de seminários de esclarecimento em termos de como obter sucesso no mercado, regularização da documentação da empresa e domínio das ferramentas de gestão. Principais constrangimentos: O acesso ao crédito, devido a falta de garantias reais exigidas pelos bancos, valor dos emolumentos, das taxas de juro, e outras condições consideradas exageradas aos olhos do empreendedor. Isto leva a que a maioria dos empreendedores prefira associar-se a projectos públicos ou adquirir terrenos (quase de fora gratuita) para se associar a investidores estrangeiros, que tem os recursos financeiros de que tanto precisam. Problemas de canalização de água Baixo número de unidades hospitalares Estradas debilitadas 131

132 Vantagens em investir na província: Por haver necessidade de quase todo o tipo de produtos e serviços, todos os negócios são altamente lucrativos Grande potencial turístico Extensa bacia hidrográfica Terra fértil e arável Árvores para fabrico da madeira e papel Brevemente o Caminho-de-ferro que irá ligar a província à Namíbia. Das 115 empresas registadas na câmara local, cerca de metade necessita de parcerias, comprometendo-se o Sr. Boleth Salú a enviar-nos brevemente os dados das mesmas para que os possamos disponibilizar no nosso website. Para este ano está previsto, embora sem data concreta, um encontro dos empresários da província da Huíla, Namibe, Cunene e Cuando-Cubango com os empresários do norte da Namíbia. O presidente disponibilizou-se a enviar um convite formal à ANIP de modo a que um técnico se fizesse presente para prestar maiores esclarecimentos sobre a Lei do Investimento Privado. Terminamos o encontro com a promessa de contacto futuro e com a garantia de que nos fosse fornecido também os dados de pequenas associações industriais locais. Encontro com a Direcção Provincial do Comércio Aquando do encontro com o Director provincial do comércio e turismo, Gabriel Equimuti, informou que esta instituição coordena apenas empresas de pequenas dimensões nestes dois sectores. Para o comércio estão licenciadas 742 empresas e para hotelaria 173. Existem 4 hotéis em construção, que se assume pertencerem ao Grupo AAA (3 em Ondjiva e 1 em Namacunde), que o Director supõe terem passado pela ANIP, porque não foram licenciadas pela instituição que dirige. Segundo o Sr. Equimuti, há vontade de se investir mais na área de hotelaria, mas a falta de informação e financiamento tem dificultado as intenções dos empresários. No comércio, existe apenas um supermercado estatal, o Nosso Super, e um privado, a Shoprite, o que faz com as pessoas atravessem a fronteira para comprar bens de primeira necessidade na Namíbia. Com relação ao turismo, segundo o Director, há alguns projectos turísticos privados mas são pouco explorados devido ao difícil acesso. Citou como exemplo o recém-inaugurado Memorial do Rei Mandume. Em termos de licenciamento, os alvarás são emitidos para os retalhistas, a nível da província, e para os grossistas são emitidos a nível central. Na província, apos vistoria, os alvarás são emitidos em uma semana, salvo em casos em que o certificado de admissibilidade de firma não for apresentado. Isso faz com que o Guiché Único tenha que confirmar a denominação mediante emissão do referido certificado. E como o GUE só existe em Luanda, torna o acesso moroso. No que diz respeito a concessão de terrenos, há dois níveis em função das dimensões: uns são concedidos pela administração municipal local e outros pelo governador. Concluiu dizendo que pouco ou nada se investe no interior da província, devido aos constrangimentos citados anteriormente. O grosso dos investimentos no Cunene está ao longo da estrada internacional que liga Santa Clara, Ondjiva, Xangongo e Cahama. 132

133 Visita à projectos e registo fotográfico de pontos turísticos da província Ao contrário do que aconteceu em viagens anteriores, não houve qualquer apoio do Governo provincial ou da Câmara de Comercio, no que tange às visitas aos projectos e pontos turísticos. A tentativa de recolha de dados foi feita de forma proactiva e encontrou-se algumas barreiras para obter informações sobre os mesmos. O primeiro ponto a ser visitado foi o Porto Seco (Santa Clara). A infraestrutura, inaugurada em Agosto de 2012 pelo Ministro das Finanças, Carlos Alberto Lopes, orçou mais de quatro mil milhões de kwanzas e foi construída numa área de 50 hectares, ocupando metros quadrados. O empreendimento compreende 19 edifícios que reúnem a Delegação Aduaneira de Santa Clara, o Posto Aduaneiro de Santa Clara, dois enormes armazéns, 86 compartimentos, 14 guaritas e duas ilhas técnicas. Todos os serviços fronteiriços foram transferidos das anteriores estruturas para as novas e já funcionam no local, com 133

134 destaque para os serviços bancários, serviço de migração, Polícia Fiscal e Fronteiriça, comércio, saúde e agricultura. De seguida visitou-se o Instituto medio de Administração e Gestão do Cunene, cujo registo fotográfico encontra-se em anexo e a Universidade Rei Mandume, Por ultimo foi visitado o Plano Urbanístico Cahsila. De acordo com notícias retiradas do PortalAngop, o plano urbanístico desta localidade define as zonas residenciais, administrativas e a instalação de outros serviços com vista a uma maior requalificação destas áreas. O bairro passará a dispor de um estádio de futebol para albergar 30 mil pessoas, pavilhão multiuso com capacidade de 10 mil espectadores e uma zona nobre denominada Praça dos Soberanos, onde estarão expostas figuras dos vários soberanos do Cunene. Havia o intuito de visitar também a Rede de Drenagem de Mucope, a Central térmica de Ondjiva e a Estação de Exploração de Energia do Gove, mas por não haver quem nos pudesse guiar aos locais, não foi possível. O Memorial Rei Mandume seria o último local a ser visitado, mas encontrava-se a uma distância de difícil acesso. 134

135 UÍGE 135

136 PROVÍNCIA DO UÍGE DE 04 À 06 DE MARÇO CAPITAL: Uíge ÁREA: km 2 POPULAÇÃO: MUNICÍPIOS:16, Maquela do Zombo, Quimbele, Damba, Mucaba, Bungo, Bembe, Songo, Milunga, Buengas, Sanza Pigeon, Ambuíla, Uíge, Negage, Puri, Cangola e Quitexe CLIMA: tropical húmido PRODUTOS PRINCIPAIS: agrícolas café, mandioca, dendém, amendoim, batata doce, feijão e cacau minerais cobre, chumbo e zinco DISTÂNCIA DE LUANDA: 345 km INDICATIVO TEL.:

137 PROVÍNCIA DO UÍGE DE 04 À 06 DE MARÇO Preço dos terrenos no Uíge São praticados os preços abaixo para a localização de terrenos de croquis cedidos pelo governo para a implementação de projetos industriais privados. Passagem de Croquis de localização terrenos rurais Passagem de Croquis de Localização urbanos Deslocação dos Técnicos Kwanzas Kwanzas Kwanzas Título de Concessão de terra Cada marco Kwanzas de 1 a 8 marcos Cada marco Kwanzas mais de 8 marcos Kwanzas Vistoria Coordenação de Pontos Poligonal ( por Marco) Kwanzas Nivelamento (por Kilómetro) Kwanzas Direito de Superfície 1m

138 Encontro com a Câmara de Comércio Segundo o questionário que havia sido enviado previamente à Câmara de Comércio do Uíge, o investimento privado na província, de modo geral tem vindo a ressurgir, principalmente nos seguintes sectores: Agrícola, Pecuária, Pescas, Prestação de serviços, Comércio e hotelaria e Industria (mineira, transformação de madeira, tijolos, colchões, chapas de zinco e caneladas, tintas e vernizes, torrefação de café, moageiros, panificação, carpintaria e serralharia). A câmara tem apoiado como interlocutor entre empresários e o governo, como advogado na resolução de conflitos entre trabalhadores e empregadores juntos aos sindicatos, informação, formação, busca de parcerias internas e externas e captação de financiamentos juntos às instituições financeiras. As principais dificuldades dos empresários do Uíge são: Acesso ao crédito; Criação de novas empresas; Altos impostos, Mau estado das vias de acesso ao interior, Energia e água; Falta de serviços de registos prediais; Razões para investir na província: Fica a apenas 300km de Luanda, Perto do porto o que facilita a importação e exportação, Tem um aglomerado populacional considerável, Terras férteis e aráveis, Clima temperado e húmido, Chuva durante 10 meses, Florestas densas, Savanas, Condições consideráveis. Pretende-se visitar os seguintes locais, na província do Uíge, numa outra oportunidade: Maquela do Zombo, Damba e Kimbele: obras de construção e reabilitação de infraestruturas aeroportuárias. Instituto Médio Politécnico do município do Uíge Obras de urbanização da futura cidade denominada Bela Vista. Município de Mucaba: unidade hoteleira "Rosipinto Consórcio Comandante Loy : municípios do Alto Cauale, Buengas, Ambuila, Kimbele, Sanza Pombo, Maquela do Zombo e município sede (Uíge), respectivamente, com residências do tipo T2 e T3. Universidade Kimpa Vita 200 Residência do tipo T-3 para a juventude 138

139 Nova centralidade do Quilumoço, localizada a cinco quilómetros a sul da sede da província, 1010 edifícios com um, dois e quatro pisos, respectivamente, a cargo da empresa " Kora Angola". Pontos de Interesse Turístico: Praça Central Reserva Florestal do Béu Mercado Municipal Igreja de São José (do século XVIII) Fortaleza do Bembe (do século XX) Tumbas do guerreiro mekabango e do rei M bianda-n gunga Pedra do Tunda, no Negage (onde os criminosos eram julgados) Busto do herói N bemba (à entrada do bairro de N Bemba N Gango) Lagoas: do Feitiço, do Sacapate, do Luzamba e de Mavoio Quedas do rio Cuilo em Sanza Pombo e em Mbombo Hotéis na Província do Uíge Hotel Salala Rua do Comércio, 33A, Uige Reservas: Hotel Bago Vermelho Rua Dr António Agostinho Neto Tel: Cel: /59 Cuilo River Hotel Rua do Comércio, S/N Tel: / reservas@cuiloriverhotel.com Grande Hotel do Uige Rua Dr António Agostinho Neto, 9 Tel: Fax: Cel: grandehoteldouige@yahoo.com 139

140 NAMIBE 140

141 PROVÍNCIA DO NAMIBE DE 18 À 20 DE MARÇO CAPITAL: Namibe ÁREA: km 2 POPULAÇÃO: MUNICÍPIOS: 5, Namibe, Camucuio, Bibala, Virei e Tômbwa CLIMA: árido (na faixa ocidental), sub-húmido seco (nordeste) e semiárido (no restante) PRODUTOS PRINCIPAIS: Agrícolas massambala, massango e sisal Minerais mármore, níquel, cobalto, fluorite, platina, ouro, urânio, cobre e zinco Outros pecuária, pesca (peixe, caranguejo, ameija, mexilhão e ostra) e sal Turismo DISTÂNCIA DE LUANDA 1234 km INDICATIVO TELEFÓNICO

142 Preço dos Terrenos no Namibe Foi-nos dado um decreto em que se pode encontrar o seguinte: Foros, rendas de concessão e licenças de ocupação a que se referem os artigos 37º e 39º do decreto nº 58/07, de 13 de Julho - Regulamento Geral de Terras Dimensão UCF Terrenos urbanos m² 2 Terrenos rurais m² 2 Arrendamento de terrenos urbanos m² 2 Arrendamento para criação de gado 100 ha 8 Arrendamento para fins agropecuários 100 ha 10 Reunião com o Governador do Namibe Houve apresentação do Plano de Desenvolvimento Estratégico, durante um seminário Coordenado pelo Senhor Governador Provincial, o plano de infra estruturas integradas, bem como a apresentação de três propostas de requalificação da marginal da cidade do Namibe. De acordo com a explicação, a grande Prioridade do Plano Provincial de Médio prazo será a construção de infra estruturas para sustentar o desenvolvimento. O Plano prevê 988 projectos, distribuídos por Infra Estruturas (75.56%), (8.74%) Actividade Económica (8.74%), Área Social (8.25%) e Questões Institucionais (7.45%). O Sector da Agricultura, Pecuária e Silvicultura será contemplado com 13.8% do total do Plano, o Sector das Pescas (52%) e o da Indústria (20%). Na explanação o senhor Governador apresentou a possibilidade de transformar algumas áreas em marinas, porque as pescarias não funcionam. Foi uma constatação. Foi apresentado uma lista dos projectos em destaque, nomeadamente: 142

143 Montagem de um estaleiro Naval para construção de embarcações com casco de aço e ou ferro Construção do novo aeroporto Expansão de 240 m do cais do porto comercial Reabilitação e expansão do cais do porto mineraleiro Criação de cluster de transporte e logística Expansão da rede de transportes públicos Construção da ponte sobre o Giraul de cima Construção de uma ponte sobre o Rio Bero no Cainde Reabilitação, alargamento e asfaltagem da estrada Namibe-Lubango, incluindo portagem e balança Programa de manutenção e assistência das vias terciárias Reabilitação e asfaltagem da estrada Tômbwa até à fronteira do Ruacaná Desassoreamento de represas em toda a província, execução de diques de protecção Construção de uma represa com a capacidade para formar um lago com 12 Km de comprimento, Definição e Implantação de três Pólos Industriais : Zona Norte-Lucira, Zona Centro-Namibe, Zona Sul- Tômbwa Combate à desertificação Construção de uma Unidade de processamento de tomate Projecto de produção de vinho Construção e instalação de uma siderurgia para paletização de ferro e aço Construção de um sistema de armazenamento e stocagem de gás Construção de 5 Hotéis de 50 Quartos Construção de aldeamentos turísticos Construção de Escola Técnica de Turismo Construção e apetrechamento de escolas e hospitais Encontro com a Câmara de Comércio No dia 19 de Março de, a Delegação da ANIP foi recebida pela Presidente da Câmara de Comércio do Namibe, Sra. Marcelina que ajudou a organizar a viagem à província. Fez uma exposição do trabalho que a câmara de comércio tem feito na província e também dos seus constrangimentos no seguimento dos mesmos. Falou da experiência de trabalhar com os empresários ou investidores na província, citou que infelizmente a maior parte dos empresários que investem na província, não se registam na Câmara de Comércio, por isso não consegue ter uma lista real de quantas empresas tem a funcionar na província, nem quais as actividades que exercem. Esta é uma dificuldade com que se debate a Câmara de Comércio no Namibe. Para resolução deste problema, a Sra. Marcelina sugere uma maior colaboração por parte da ANIP no sentido de informar as Câmaras de Comércio Provinciais, tanto do número de empresas que investem em Angola como em que províncias o investimento será alocado. Deste modo todas estas empresas estariam devidamente identificadas, e haveria um maior controlo na implementação do projecto e maior capacidade de fiscalização no cumprimento do contrato assinado com a ANIP. Em seguida deu-se um encontro com o Chefe de Departamento do Instituto Geográfico e Serviços Cadastrais do Namibe (IGSA), Sr. Graciano Ngombo onde se falou das principais actividades económicas da província, no processo de aquisição de 143

144 terrenos para a prática agrícola ou para outros fins como por exemplo a construção de uma fábricas ou lojas. Empresas Visitadas A Cardis LDA tem mais de 15 anos de existência, adaptando-se constantemente às mudanças técnicas, sociais e financeiras do mercado Angolano. Constituída a 16 de Janeiro de 1998, a Cardis, Construção Civil e Obras Publicas, é uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada. É uma Empresa de direito angolano, com sede social e escritórios localizados na Rua Eurico Gonçalves nº Namibe. Define-se hoje como uma empresa experiente, rigorosa e dinâmica nos seus processos. A sua estrutura empresarial encontra-se alicerçada em três vertentes, correspondentes a três áreas de negócio: Construção Civil, Comércio Hoteleiro e Sector de Restauração. É uma empresa dinâmica, estruturada e equilibrada tendo em conta a experiência no ramo, dos seus órgãos sociais, explorando a fusão entre a qualidade e profissionalismo, simplicidade e inovação. Tem mais de 90 colaboradores no grupo. O grupo Cardis LDA é uma empresa de sucesso na província do Namibe. Este grupo invistiu nesta província pelo facto de esta ter um grande potencial no ramo do Turismo o que se cruza com o objecto do grupo. Quanto aos constrangimentos que a empresa tem atravessado dizem respeito a falta de financiamentos, a empresa neste momento teve de parar com suas construções por falta de verbas para conclusão de alguns projectos em carteira como a construção de habitações sócias do condomínio Welwitchia, que esta parado a algum tempo a espera de um possível financiamento. 144

145 Montipe Construção Civil e Obras Publicas, é outra empresa de construção civil e obras públicas existente no mercado a 13 anos, que tem representação em quase todos os municípios, tem como efectivos 45 funcionários, os contratados variam de acordo com a dimensão da obra em que estão envolvidos, tem como seu principal cliente o Governo provincial, construindo e reabilitando infra-estruturas ligadas ao governo da Província. Os empreendedores locais têm como um dos principais constrangimentos o acesso ao crédito, devido a falta de documentação regularizada e falta de investimento no património da própria empresa. Deseja Adquirir mais obras no campo de terraplanagem, e construção de estradas. Em seguida fez-se uma visita ao único estaleiro e oficina de Barcos (Sage) que foi subalugado pela Eletroma, empresa de prestação de serviço no ramo de electricidade naval. Que esta gerir o estaleiro que havia ido a falência alguns anos atrás, sendo assim recuperado pela Eletromar que esta tentar recuperar o espaço, para isso precisa de uma renovação total no seu equipamento, fazer compra de material mais moderno e maior quantidade para poder dar vazão a grande quantidade de Barcos que lá tem entrado. Este é o principal constrangimento que a empresa enfrenta. A Eletromar é uma empresa que está no mercado há 20 anos, tem 48 funcionários nacionais e 3 expatriados. Neste momento está a tentar negociar a compra da Sage pela Eletromar. O constrangimento que mais tem aparecido é a falta de mão-de-obra qualificada, falta de material específico, tem tido um número muito pequeno de clientes neste momento porque a frota de barcos no Namibe tem vindo a diminuir, consequentemente há poucos clientes, isso cria dificuldades no lucro da empresa. Visita à projectos e registo fotográfico de pontos turísticos da província O governo da província disponibilizou para o Pólo Industrial, lotes de m² (quinze mil metros quadrados) por talhão. 246 Lotes foram distribuídos, mas que ainda não foram construídos por falta de meios financeiros ou parcerias. Tem em carteira para esta zona uma fábrica de cimento, betão e fibra óptica; Tem igualmente 20 hectares destinados a construção de um porto seco. 145

146 Zona Económica, está localizada entre a Baia das pipas e o Km 26. Esta zona foi escolhida para ser a zona económica da província pelo facto de ser privilegiada pela proximidade do caminho-de-ferro, facilitando o escoamento da produção agrícola e da pescaria de forma mais rápida e menos onerosa. Ainda neste âmbito o Governo da Província disponibilizou h.a. (onze mil oitocentos e vinte e nove hectares) destinados ao sector privado, nos vários domínios das actividades económicas, para adquirir um terreno nesta zona teve-se fazer um requerimento dirigido ao Sr. Governador. Caminho-de-ferro do Namibe Com 756 km de comprimento, a linha de Caminho de Ferro do Namibe, na altura colonial conhecida como Linha de Moçâmedes, é uma das maiores linhas de caminhos-de-ferro em África e outrora também das mais importantes. Foi construída pela administração colonial portuguesa como forma de encurtar as distâncias entre as 18 províncias de Angola, tendo sido concluída em A linha partia da cidade de Moçâmedes (hoje Namibe) e chegava à cidade de Serpa Pinto (hoje Menongue). No caminho passava pelas importantes povoações de Vila Arriaga (hoje Bibala), Sá da Bandeira (hoje Lubango) e Matala. 146

147 Depois de grande parte da sua extensão ter sido destruída durante a Guerra Civil, hoje em dia uma parceria entre a China e Angola leva a que a linha tenha sido completamente reestruturada, tendo sido reinaugurada no dia 23 de Agosto de 2012 por sua excelência Dr. Augusto da Silva Tomás, Ministros dos transportes, na presencia de Sua Excelência Dra. Cândida Celeste da Silva naquela altura Governadora da província do Namibe. Actualmente a linha féria do Namibe parte do Porto comercial do Namibe até Kuando Kubango, numa extensão de 749 km, incluindo dois ramais Jambe e Tchamutete que perfaz o total de 907 km. Também foram construídas 56 estações durante o percurso; das 56, 3 são especiais, (Sacomar que fica na província do Namibe, Lubango e Menongue), por serem estações centrais. Das 56, 7 são de primeira classe, 12 são de segunda classe, e as demais são de terceira classe. Caminho de Ferro de Sacomar O caminho de Ferro do Namibe foi igualmente equipada com equipamentos circulantes de alta tecnologia, assim como, novas carruagens, vagões diversos para o transporte de mercadoria incluindo cisternas para transporte de combustível. 147

148 Até a presente data os Caminhos de Ferro do Namibe tem empregados 1.300, (mil e trezentos) funcionários, com previsão de até ao final de este número subir consideravelmente para (dois mil) postos de trabalho directos. Como outros sectores na província os caminhos-de-ferro têm enfrentado alguns constrangimentos tas como, por motivos de obras de melhoria da via féria a circulação dos comboios foi suspensa, por este motivo os comerciantes e ate passageiros não tiveram outra opção á não ser o uso dos transportes rodoviários para transportar suas mercadorias e para sua própria deslocação, consequentemente atrapalhando assim a facturação que os caminhos-de-ferro poderiam ter, tendo assim um grande prejuízo, visto que o nosso governo fez um investimento avultado para facilitar a circulação de pessoas e bens, e precisa ter o retorno deste mesmo investimento. Jardim Eduardo Mondlane Fortaleza de São Fernandes (Actual Marinha de Guerra). A Fortaleza de São Fernandes teve inicio a sua construção em 1838 tendo sido terminada em 1848, foi construída pelos antigos colonizadores Portugueses, com i intuito de defesa do território marítimo nacional contra os invasores Holandeses; por 148

149 esta mesma razão foi transformada na base principal da marinha de guerra nacional na província do Namibe, logo após a independência em O principal dever da marinha de guerra do forte de São Fernandes é de proteger as riquezas que o mar do Namibe oferece, de fiscalizar os barcos que entram naquele território para pescar ilegalmente. Outrora servia para defender a cidade de possíveis ataques marítimos feitos pelo inimigo durante a guerra. No âmbito do turismo tem recebido anualmente diferente tipo de visitantes assim como membros do governo, excursões escolares, e particulares. Pavilhão Multiuso - Omatapalo A Província do Namibe foi uma das províncias escolhidas para albergar a 41ª edição do mundial em hóquei em patins a disputar-se no país em Setembro deste ano; Estando a ser construído desde Outubro do ano passado um pavilhão multiusos na província. Constava do programa inicial uma visita as 100 casas sócias do Tômbwa o deserto do Namibe onde se encontra a famosa planta Weliwítschia Mirabilis, mas a distancia aliada ao curto espaço de tempo impossibilitou que o fizéssemos. 149

150 LUNDA NORTE 150

151 PROVÍNCIA DA LUNDA NORTE DE 16 A 18 DE ABRIL Mapa da Província da Lunda Norte CAPITAL: Lucapa ÁREA: km2 POPULAÇÃO: MUNICÍPIOS: Lucapa, Tchitato, Cambulo, cuilo, Caungula, Cuango, Lubalo, Capendacamulemba e Xa-Muteba. CLIMA: tropical húmido com uma temperatura média anual de 24ºc. AGRICULTURA: arroz, mandioca, milho, palmeiras MINERAIS: diamantes OUTROS PRODUTOS: óleo alimentar FLORA: Savana FAUNA: mamíferos de grande porte, aves diversas, repteis, batráquios, peixes e numerosos grupos de vertebrados 151

152 Análise dos Sectores Económicos da Província Industria Mineira O desenvolvimento de acções na indústria, no comercio e em actividade subsidiarias na província foi, como não podia deixar de suceder, importante no suporte da actividade extractiva de diamantes, não tendo lugar ou expressão as outras ligadas aos mais diferentes ramos. A actividade de prospecção e exploração de diamantes, iniciada no nordeste Angolano, no começo do século transacto, obrigou a criação de infra-estruturas industriais, agro-alimentares e urbanas (acampamentos mineiros), de apoio a essa actividade fundamental. Educação Se o número de escolas existentes já era insuficiente para a explosão escolar verificada e para um índice percentual aceitável em relação aos habitantes existentes na província, facilmente se verifica que as necessidades do sector são enormes. Elevado número de crianças fora do sistema (cerca de ); N.º de salas de aulas insuficientes para cobrir as necessidades; Quantidade e qualidade de professores insuficiente para a demanda; Diminuição da qualidade do ensino; Baixo nível geral de escolaridade da maior parte da população activa. Funcionamento da Universidade Lweji A ANkonde Sistema Financeiro e Bancário A província tem insuficiência de bancos e de instituições financeiras, sendo a presente uma repartição do BPC. Comércio Turismo Hotelaria: Quase inexistente, exceptuando o Hotel Diamante, unidade com qualidade. A justificação para tal nível de pobreza tem como base o facto da província historicamente ter estado impedida de empreender qualquer acção empresarial, excepto ligada ao sector extractivo, após autorização da Diamang. Energia e Água Embora servidos de um sistema modelar e outros de captação de fraca dimensão e em muitos casos bastante rudimentares, o abastecimento da água potável cobria os principais centros populacionais recorrendo a nascentes de águas subterrâneas, o que se alterou para uma situação de ruptura da maioria dos instalados. A energia tem igual caracterização. Caracterização do sector Desactivação dos sistemas de captação, adução e distribuição de água potável; Desactivação dos pequenos sistemas de produção e distribuição de energia 152

153 eléctrica (grupos de geradores); Sedes municipais e comunais desprovidas de energia eléctrica e de água potável. Estradas e pontes As principais infra-estruturas básicas, estradas, pontes e edifícios sociais dos municípios e comunas da província, foram completamente destruídas, quer por acção de guerra, quer por falta de recursos financeiros para os trabalhos de conservação e manutenção. Por outro lado, a Lunda Norte, não dispõe de instalações apropriadas para uma capital de província, com destaque para os serviços ligados ao saneamento básico. Caracterização do sector Comunicações rodoviária inexistentes, ou em condições difíceis, dado o estado precário das vias, pontes e pontões danificados ou destruídos; Dificuldades de alojamento da população que regressa às suas áreas de origem; Alastramento das ravinas, com consequências graves pelas destruições provocadas, devidas fundamentalmente as condições de saneamento básico; Não funcionamento adequado das Instituições do Estado na província, administrações municipais e comunais; Não acomodação condigna das administradores municipais e comunais e dos respectivos quadros; Ausência de infra-estruturas policiais. Plano Nacional de Desenvolvimento Opções estratégicas A província da Lunda Norte caminhará no sentido de: Reforçar a dimensão urbana de Dundo-Luachimo-Chitato como localização de serviços avançados e equilibrar as relações transfronteiriças; Diversificar as actividades, envolvendo as empresas diamantíferas em projectos de apoio a micro-empresas e de desenvolvimento da agro-pecuária e com a aquisição in loco dos serviços industriais às minas; Promover o desenvolvimento rural (agricultura e pecuária), envolvendo melhoria dos utensílios e o desenvolvimento do crédito e do comércio rurais; Recuperar as antigas explorações agro-pecuárias. Projectos estruturantes São oito os projectos estruturantes identificados na Lunda Norte, os quais totalizam milhões de Kz, pouco mais de 1% do investimento total. Metade dos projectos insere-se nos clusters prioritários, cujo investimento previsto corresponde a cerca de 85% do total. O cluster Transportes e Logística conta com 2 projectos de reabilitação de infraestruturas rodoviárias e aeroportuárias, enquanto na Energia e Águas está previsto o reforço da potência do aproveitamento hidroeléctrico de Luachimo e na Alimentação e Agro-indústria, a iniciativa privada realiza uma 153

154 importante aposta na Fazenda Agro-pecuária da Cacanda, próxima da fronteira com a República Democrática do Congo. Nos outros clusters, destaca-se o investimento privado no Projecto de Diamantes Uári, da Lucapa. Nas outras actividades, releva-se o investimento na reabilitação e apetrechamento do hospital provincial. Encontro com o Governador Governo Provincial da Lunda Norte Em 1907, a existência comprovada de diamantes no vale de alguns rios que penetram no Congo Belga (Kinshasa), que também passam pelo território angolano, resultou na Constituição da Companhia de Pesquisas Mineiras de Angola. Poucos anos depois, em 1912, eram descobertos os primeiros diamantes em Angola. A provincia da Lunda-Norte ocupa uma superfície de km2, fazendo fronteira terrestre e fluvial a norte e a leste com a república democrática do Congo e, a oeste, confina com as províncias de Malange e da Lunda Sul. No sentido norte tem uma extensão máxima de 725 km e no oeste leste uma largura máxima de 390 km. 154

155 Segundo o Sr. Governador Ernesto Muangala, a província da Lunda-Norte foi fundada em 1978, sendo assim é uma das províncias mais jovens de Angola. Anteriormente chamava-se Província do Diamante, e era controlada por estrangeiros, provenientes de Inglaterra, tendo bem presente até os dias de hoje, as características de uma arquitetura estilo inglês. Apesar da Lunda Norte ter um solo muito fértil e ser uma das províncias com maiores potenciais hídricos, antes da independência, não era permitido outro tipo de actividade a não ser a exploração de diamantes. Por ser uma província onde a actividade principal é a exploração de diamantes, a Delegação da ANIP que visitou a província foi muito bem acolhida por sua Excelência Governador Muangala, porque o objectivo é incentivar o investimento em outros sectores, nomeadamente, o agrícola e o pecuário, visto que a província oferece todas as condições para tal. Seguiu-se um encontro com pequenos empresários locais, presidido pelo governador da Lunda norte, que teve lugar nas instalações da única Universidade na província, Lueji A Nkonda. Foi feita uma apresentação sobre as principais áreas de investimento da província, e que tipo de apoio a ANIP poderia fornecer no que respeita ao investimento privado, visto que muitos empresários não têm a noção do que é a ANIP e qual o seu papel. Dada a falta de informação, muitos ainda acham que a ANIP é uma espécie de fundo que financia projectos, o que poderia ser uma actividade acessória da Agência, a semelhança da AICEP em Portugal. Durante o encontro com os empresários um dos grandes constrangimentos que eles mencionaram, foi a falta de empresas que façam estudos de viabilidades, razão pela qual muitos deles não conseguem financiamentos junto dos bancos para dar continuidade a seus projectos. Locais Visitados Nova centralidade do Município do Dundo O estado Angolano está a construir 20 mil apartamentos pelo que nesta primeira fase estão prontos cinco mil Nova Centralidade do Municipio do Dundo 155

156 Para segunda fase estão previstos mais dez mil apartamentos, para serem entregues em Julho deste ano. Centro de Cacanda O Centro de Cacanda foi inaugurado a 9 de Março de 2012 pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Esta fazenda pertenceu à Diamang. Centro de Cacanda Situada a quatro quilómetros da cidade do Dundo, Cacanda é hoje um orgulho da população local, com uma área de 10 mil hectares, a iniciativa comporta aviários, fábrica de rações (na imagem abaixo), matadouro, oficinas, viveiros de plantas, centros de formação agrícola, áreas administrativas e habitações para gestores e trabalhadores. Fábrica de Ração de Cacanda Cada um dos 6 (seis) aviários tem a capacidade de produção de (doze mil) ovos/dia, tem (catorze mil e duzentas) aves e 3 (três) empregados. 156

157 Centro de Conservação dos Ovos de Cacanda A produção diária de ovos pode chegar aos (vinte mil) até Julho deste ano. O produto tem sido distribuído igualmente no Dundo e nos municípios do Chitato e Cambulo. E parte da produção é vendida para outros pontos do país, com maior realce para as províncias vizinhas, como a Lunda-Sul, Moxico e Malange. O preço dos ovos locais é mais elevado que o dos ovos importados, porque a manutenção dos aviários é muito cara, desde a alimentação das galinhas, a aquisição dos produtos para a produção local da ração para os animais, visto que a ração é fabricada no próprio centro. Além da produção de ovos, está também em curso a produção de frangos de corte, o que pode acontecer brevemente depois da aquisição de cerca de 20 mil aves do tipo loman brown, um híbrido produzido no país. Barragem do Luachimo Barragem do Rio Luachimo A barragem do Luachimo arredores da Cidade do Dundo, necessita de investimentos para a sua reabilitação, ampliação e modernização, visto que a 157

158 maquinaria que suporta a central hidrelétrica é de um fabrico muito antigo, que não tem mais continuidade no seu fabrico dificultando assim a manutenção das mesmas. Central Hidroeléctrica do Luachimo A barragem fornece energia elétrica para os municípios do Dundo e mais duas outras circunscrições, pelo que nas condições que a central térmica apresenta fica muito difícil fornecer um serviço de qualidade a província e seus municípios. 158

159 MALANGE 159

160 PROVÍNCIA DE MALANGE DE 23 A 25 DE ABRIL Pedras Negras de Pungo Andongo CAPITAL: Malange ÁREA: km2 MUNICÍPIOS: Malanje, Massango, Marimba, calêndula, Caombo, Cunda Dia Baze, Cacuso, Kiwaba Nzoji, Quela, Mucari, Cangandala, Kambundi Katembo, Quirima e Luquembo. CLlMA: tropical sub-húmido, com temperatura média anual de 22ºc PRODUTOS PRINCIPAIS: mandioca, arroz, algodão, milho, batata-doce, ginguba, girassol, feijão, soja e hortícolas 160

161 PROVÍNCIA DE MALANGE DE 23 A 25 DE ABRIL O Senhor Presidente da Câmara de Comércio, em colaboração com os empresários, identificou 12 empresas da lista apresentada pela ANIP (35), como estando a funcionar. O Senhor Presidente da Câmara de Comércio, adiantou que existem oportunidades de negócios em todos os Sectores Económicos, nomeadamente: Agricultura de grande dimensão (milho, girassol, arroz, mandioca e oleaginosas) Indústria Extractiva (Ouro, ferro, manganés e diamantes) Prometeu enviar mais detalhes à ANIP posteriormente. Os empresários presentes declararam que têm dúvidas sobre as condições de implantação e implementação das empresas aprovadas pela ANIP. Igualmente adiantaram a apresentação dos seus problemas: Não sabem como conseguir financiamento nos diferentes Bancos para as suas empresas O edifícios onde se encontram as empresas são do Estado Os terrenos para a Agricultura de grande dimensão são de licença provisória O Programa Angola Invest e outros similares devem potenciar o empresariado Nacional e não sentem isso na prática Que se deve encontrar uma estratégia para estabelecer o equilíbrio entre o Nacional e o Estrangeiro, nas parcerias O Senhor Vice Governador recomendou, que os Vice Governadores para a Àrea Económica deveriam ser os pontos focais da ANIP nas Províncias e que a ANIP deveria enviar tanto para o GEPE como para os Senhores Governadores Provincias cópias dos CRP s das empresas aprovadas para as diferentes províncias. Igualmente recomendou que a ANIP, estudasse o problema da empresa Espaço Agrícola, que segundo o investidor foi ameaçado de multa; o Governo provincial ainda não resolveu o problema das concessões de terrenos para as fazendas agrícolas. Preços dos terrenos A Administração de Malanje forneceu os seguintes preços a título provisório porque o Senhor Administrador e o Chefe do IGCA estavam ausentes: Terreno para edifícios AKZ 76.00/m2, multiplicando pelo nº de andares Terrenos agrícolas - AKZ por há Terrenos privados só com parceria c/ angolano AKZ por m2 O valor da licença é calculado somando AKZ Exemplo: Edifícios ((Àrea X AKZ 76.00/m2) X nº de andares)) + AKZ = Valor da Licença 161

162 Locais Visitados Hotel Yolaka Hotel sito na vila de Kalandula, a 5km das quedas do mesmo nome, apresenta jardins cuidados e um restaurante com pratos típicos da região, com um preço dentro do padrão. Hotel Yolaka Os quartos, contentores aproveitados e preparados com o máximo de conforto, estão condicionados a uma temperatura ambiente normal. As instalações do hotel estão igualmente equipadas com uma piscina. De uma forma geral, tendo em conta o meio ambiente que rodeia a pequena vila, podemos falar de um ponto turístico recomendável com um potencial extremamente atractivo. A vila de Kalandula tem potencialidade para albergar mais um hotel de 3 (três) à 4 (quatro) estrelas e vários albergues para atracção do turismo rural. A província de Malange tem a possibilidade de albergar mais hotéis de 3 à 5 estrelas. Visita às Quedas de Kalandula As Quedas de Kalandula estão localizadas no município de Kalanula, no rio Lucala, o mais importante afluente do rio Kwanza. Ficam há cerca de 80 km da cidade de Malanje, capital da província e ha 420 km de Luanda, a capital do país. Com uma extensão de 410 m e uma altura de 105 m, são as segundas maiores de África. 162

163 Quedas de Kalandula Rio Lucala O rio Lucala é um afluente do rio Kwanza e atravessa as províncias de Malanje, do Kwanza Norte e do Uíge. Município de Kacuso O município tem 6.859km² (seis mil, oitocentos e cinquenta e nove) e cerca de (cento e um mil) habitantes. É limitado a Norte pelos municípios de Lucala, Samba Caju e Kalandula, a Este pelo município de Malanje, a Sul pelos municípios de Mussende e Libolo, e a Oeste pelos municípios de Cambambe e Cazengo. É constituído pelas comunas de Kacuso, Lombe, Quizenga e Pungo-Andongo. 163

164 Pedras de Pungo Andongo Assim como as Quedas de Kalandula, perto de Malanje, outro local que se recomenda aos turistas são as Pedras Negras de Pungo-Andongo. Uma formação rochosa gigante, meio esquecida numa planície a perder de vista e com valor histórico devido às pegadas, visíveis na rocha que, segundo os moradores locais, teriam pertencido à Rainha Ginga. Jardim Municipal O jardim municipal está localizado no Centro da Cidade de Malanje, onde se encontra igualmente a sede BNA, Banco Nacional de Angola, e outras instituições estatais. Jardim Municipal 164

165 Banco Nacional de Angola Estação de caminhos de Ferro de Malange Estação de Caminhos de Ferro de Malange Os Caminhos-de-Ferro de Malanje têm como ponto de partida a província de Luanda, as 5 horas da manhã, na estação de Viana, a segunda, quarta, e sexta-feira. A viagem entre as duas cidades será feita com uma escala de 20 minutos em Ndalatando (Kwanza-Norte), e de 10 minutos nas estações de Lucala, Cacuso e Lombe para desembarque de passageiros e carga. 165

166 Estação de Caminhos de Ferro de Malange Os bilhetes de passagem são comercializados nos seguintes locais: Estação dos Musseques (Luanda), Estação de Viana (Luanda), Estação de Malanje e Estação de Ndalatando (Kwanza-Norte).Os preços das passagens vaiam de 1500 AKZ a 7000 AKZ. Encontro com o Presidente da Câmara de Comercio e Industria de Malange Durante o encontro com o Presidente da Câmara de Comércio e Indústria, Sr. Jorge Sasasa, referiu que Malanje está dividida em três zonas geoeconómicas, nomeadamente: - Planalto de Malanje - Baixa de Kassanje - Zona do Luando. O Sr. Sasasa informou sobre as potencialidades da província dizendo que Malanje é uma província essencialmente agrícola, destacando-se pela produção das seguintes culturas: mandioca, arroz, algodão, milho, batata-doce, ginguba, girassol, feijão, soja e hortícolas. Acrescentou que Malanje possui pequenas indústrias, em que são fabricados materiais de construção, produtos voltados para a alimentação e tabacos. Já na pecuária, destaca-se gado bovino, caprino, suíno e ovino. Entre os constrangimentos encontrados pelos investidores da província, destacam-se: a falta de mão-de-obra qualificada, falta de informação sobre as empresas aprovadas pela ANIP, falta de parcerias e financiamentos para projectos e a dificuldade na concepção de estudo de viabilidade de projectos. O Presidente da Câmara de Comércio, Jorge Sasasa referiu-se igualmente à missão da Câmara do Comércio, de ser interlocutor dos empresários locais associados, e em nome de todo empresariado de Malanje pediu a ajuda da ANIP no sentido de captar possíveis empresários para fazer parcerias com os mesmos. 166

167 HUAMBO 167

168 PROVÍNCIA DO HUAMBO DE 15 A 17 DE MAIO Praça António Agostinho Neto CAPITAL: Huambo ÁREA: km² POPULAÇÃO: habitantes com uma densidade de 58 habitantes/km² MUNICÍPIOS: Huambo, Londuimbale, bailundo, Katchiungo, thicala Tcholohanga, Ucuma, Ecunha, Mungo, Tchinjenje, Longonjo e Caála. CLIMA: tropical de altitude, com uma estação seca e fria e uma estação chuvosa, onde o calor quase não se faz sentir, pois as precipitações são constantes. As temperaturas médias anuais chegam a ser inferiores a 19ºc. AGRICULTURA: batata, batata-doce, café, abacate, milho, feijão, trigo, frutas, de citrino e horticulturas MINERAIS: ferro, ouro e molibdénio OUTROS: pinho e plantas aromáticas 168

169 PROVÍNCIA DO HUAMBO DE 15 A 17 DE MAIO O parque industrial do Huambo era o terceiro de Angola, em 1975, a seguir aos parques industriais das Províncias de Luanda e Benguela. Huambo foi a principal produtora e exportadora de batata rena e milho do país. Não obstante, esta província também tem inúmeros metais para explorar no seu subsolo, particularmente o manganês, diamantes, volfrâmio, ferro, ouro, prata, cobre e minério radioactivo. Por esta província passa o caminho-de-ferro de Benguela (CFB), vindo do litoral (Lobito) e que segue para a fronteira com a República Democrática do Congo. Existem ao longo dos Km de linha de caminho-de-ferro extensas florestas, onde abundam predominantemente árvores de médio porte que alimentam a indústria da madeira e derivados. Praça António Agostinho Neto Caracterização Económica Conhecida como um dos celeiros de Angola, a Agricultura e a Pecuária representam 76% da actividade económica da Província, que jogou um papel primordial na estabilidade do parque industrial do País com predominância para a industrial agroalimentar. A situação económica da Província caracteriza-se neste momento por um baixo rendimento das empresas estatais, privadas e das finanças públicas, propiciando como 169

170 consequência um elevado índice de desemprego, o que por si só justiça o baixo poder de compra da população e a consequente implicação negativa na situação social da Província. Agricultura A produção agro-pecuária está fundamentalmente concentrada em dois sectores: Sector camponês:. O sector camponês engloba a maioria da população e está disseminada em pequenas explorações familiares que praticam um agricultura da subsistência com destaque para o milho, feijão, a batata doce e rena. Seguem-se praticas primitivas, métodos e técnicos inadequadas de cultura, obtendo-se resultado unitário extremamente baixos e só excepcionalmente orientam a sua produção global para o mercado. Não obstante, este sector contribui com cerca de 76% de produção global de alimento sobretudo os cereais. Existem ao nível da Província do Huambo cerca de empresas agrícolas familiares com uma média de 1,5 há / família ( há). Sector empresarial: O sector empresarial inclui todos os produtores rurais que praticam uma agricultura essencialmente de mercado, portanto já mais evoluída, visando sobretudo auferir lucros. Para a execução das diversas operações recorrem a utilização de equipamento mecânico e ao recrutamento de pessoal assalariado. Salvo algumas excepções, falta a este tipo de empresários a preparação técnica adequada, conhecimentos de gestão, disponibilidades de capitais fundiários e de exploração, credito bancário fácil, bonificado e adequado. Estão registados cerca de produtores com uma média de 23,6 há/cada. Pecuária No domínio da pecuária, o programa prevê o fomento de pequenos ruminantes, a avicultura e a aquisição de gado bovino para tracção animal. O objectivo é o de reconstituição dos núcleos pecuários no seio das famílias, incrementando deste modo o fomento pecuário com fonte de promoção socioeconómica, da melhoria da qualidade e quantidade da dieta alimentar e do aumento da renda familiar. O programa destaca a avicultura com aquisição de pintos o que poderá render seis meses depois cerca de ovos/mês. Com a aquisição de gado de tracção pretende-se o aumento das áreas de cultivo, com vista ao incremento de rendimento da produção e da produtividade agrícolas, maior oferta de produtos e a redução dos gastos com a mecanização. O quadro que segue indica as perspectivas no sector. Repovoamento florestal Grande parte da população vivia de energia alternativa, nomeadamente da lenha, que era obtida a partir do abater indiscriminado de árvores. Assim, o Governo da Província, através do sector competente da agricultura programou a plantação de de árvores, iniciando em 2003 com a plantação de de árvores 170

171 (cerca de 625 há). Com este programa, pensa-se que no mais curto espaço de tempo se consiga repor o ecossistema hoje em desequilíbrio e quiçá, com esta acção se refaça o repovoamento da fauna selvagem que devido a desarborização refugiou-se noutras áreas. Pesca e Ambiente Já se verifica a presença da actividade piscatória. A piscicultura desenvolve-se particularmente em represas, barragens, tanques privados, lagos e lagoas. O movimento das populações em diferentes direcções das áreas urbanas ocasionou uma forte pressão sobre os recursos naturais versus florestas, mormente sobre os solos e matas o que provocou a degradação do meio ambiente cujos efeitos são notórios e visíveis portanto extensas áreas outrora cobertas por árvores que hoje se encontram totalmente descobertas. Hidrologia Este quadro verifica-se nos 20 perímetros florestais que a província controla. A Província do Huambo, é conhecida como uma das maiores bacias hidrográficas do País. O pico mais alto é o chamado Morro com metro de altitude no Município de Ekenha. Industria A Província do Huambo possuía o segundo parque industrial do país representado pelas indústrias Metalomecânica, Química, de Materiais de Construção, bicicletas, TV, Têxteis, Confecções, Couros e Calçados, Alimentação, Bebidas e Tabaco, Madeira e Mobiliário. Actualmente se encontra praticamente paralisada face as destruições e saques constantes a que foram submetidas. Entretanto existem algumas unidades industriais, do ramo alimentar, ligeiro e pesado que laboram muito aquém das suas capacidades instaladas, num total de 65 unidades, destacando-se a ULISSES para montagem de bicicletas e motorizadas e a SEFA. A indústria extractiva encontra-se inoperante apesar da Província contar com inúmeros, recursos minerais tais como Manganês, Bário, Ferro, Fósforo, Radioactivos, Wolfrâmio, Caulino, Grafite, Ouro e Cobre que clamam por relançamento e exploração. Comércio O comércio da Província é caracterizado por um rede de estabelecimentos comerciais numa fase de reactivação, verificando-se um momento da oferta de produtos básicos para o consumo da população, acentuando a partir do ano Actualmente este sector tem em funcionamento 407 estabelecimentos comerciais soa quais 323 estão situados no município sede Huambo. 171

172 Hotelaria e Turismo A rede hotelaria da Província cresceu significativamente nos últimos anos. Presentemente o sector controla 14 hotéis, 36 pensões e 80 restaurantes de entre os quais funcionam apenas 4 unidades hoteleiras (com destaque para o Hotel Ekuiki), 4 pensões e 26 restaurantes. No que diz respeito o lazer, a Província possui como potenciais pontos de atracção turística, a granja pôr do sol, Jardim Zoológico, o Centro de Desenvolvimento da Chianga, as Albufeiras do Cuando, N'gove, as Água Térmicas do Wama, Lépi, o Complexo Turístico da Ilha dos Amores na Ekunhas, as Pedras do Kave na Caála e outros, que uma vez reabilitadas propiciarão um novo alento a diferentes turistas nacionais e estrangeiros. Transportes Terrestres O sector dos Transportes Correios e Telecomunicações a semelhança dos demais, actualmente apresenta um quadro degradado. Com a reactivação do sistema do transporte de passageiros Inter-Municipal e Urbano já se verificam melhorias na circulação de pessoa e bens, entre os Municípios e Comunais, existam muitas dificuldades nos troços rodoviários e a fraca capacidade de escoamento de produtos devido ao número reduzido dos meios de transporte, requerendo no entanto mais meios de transporte de passageiros e carga. Transportes Ferroviários continuam os esforços de reabilitação do troço ferroviário, numa extensão aproximada de 137 quilómetros, no espaço que medeia os limites fronteiriços no sentido Este/Oeste da Província dentre os quais foram já resbilitados 30 quilómetros no troços Santa Iria-Caála. Transportes Aéreos Pese embora as grandes dificuldades que se apresenta o estado técnico da pista, regista-se uma operatividade em média de voos de passageiros e de 750 voos de cargo/mês. Porém esforços estão e ser empreendidos na manutenção da mesma, enquanto decorre o processo da construção da nova pista alternativa de metros. Correios, Telecomunicações e Meteorologia O estado degradante em que se encontram os meios técnicos e respectivos imóveis, tem incitado a preocupação das autoridades locais para sua reabilitação e apetrechamento desde extensão das linhas telefónicas, a instalação do sistema WIRELESS de telecomunicações e telégrafos para os correios nas sedes de Municípios, bem como também a necessidade de ser instalado equipamento de informação e observação meteorologia. Sistema Financeiro e Bancário Este sector caracteriza-se ainda por uma limitada representação de instituições bancárias e seguradores registando-se nos últimos tempos uma certa reanimação com a presença do BAI, BPC, BFA e BIC. 172

173 Impõe-se a necessidade de se reforçar a capacidade de negociação da classe empresarial local junto das financiamento promovidos por estas, para a redução dos constrangimentos vividos pelo sector privado, no relançamento da actividade económica que na Província. Desde a institucionalização do FDES foram financiados projectos na linha Novo e Horizonte, após um curso de capacitação dos promotores orientado pelo INAPEM, essencialmente para as moageiras, gabo reprodutivo, camiões e equipamento de rega de apoio ás fazendas agrícolas. Educação O sector da educação e cultura na província do Huambo enfrenta várias dificuldades devido a factores relacionados com o débil e insuficiência rede escolar, professor, anfiteatros, museus, factores que se traduz na deficiente qualidade de programas de formação. O serviço público de Educação incide nos 11 (onze) Municípios (Bailundo, Mungo, Londuimbali, Chinjenje, Ukuma, Longonjo,Caála, Chicala-Cholohanga, Cachiungo e Ekunha). O serviço privado de ensino restringe-se fundamentalmente na cidade do Huambo com 3 escolas do ensino geral (Igreja Adventista do 7º Dia Baptista e Luterana). Existem na Província 3 (três) subsistemas de Ensino: primário, secundário e Superior que funcionam com inúmeras dificuldades. Saúde A assistência sanitária a população se desenvolve em toda extensão da província, com maior destaque nas sedes municipais. Mais da metade das infraestruturas para a área sanitária se encontra inoperante. O quadro epidemiológico da Província é caracterizado por doenças transmissíveis, destacando-se a malária, diarreia, e infecções respiratórias. A rede sanitária é composta por 12 hospitais, 30 centros de saúde dos quais apenas 18 funcionam e 71 postos de saúde apenas 12 estão em funcionamento. Água O sistema de água canalizada na idade do Huambo é por adução forçada, constituído por duas centrais de captação e três centrais distribuidoras, nomeadamente: Central II, Central nova, 3 (Três) centrais a elevatórias de distribuição, 8 (oito) electrobombas sendo para água bruta e 4 para recalque à cidade. Para o tratamento da água, existe uma secção que utiliza cal viva, hipoclorito de cálcio e cloro granulado. A capacidade Instalada é de 860m3/h, dos quais apenas disponíveis 500m3/h. Nos restantes Municípios, não existem grandes problemas de captação de água, porque grande parte possui sistema de gravidade. Existem graves problemas a nível do tratamento e distribuição de água, devido a falta de recursos financeiro para o efeito. 173

174 Energia A capacidade geradora de energia local é insuficiente, pese embora os esforços empreendidos pela estrutura central e local da ENE. A paralisação parcial de alguns grupos geradores e a inoperância da rede de distribuição da periferia, é o que caracteriza a situação actual do sector. A capacidade de produção actual instalada é de KVA e desta é disponível 7.827KVA. A distribuição de energia à cidade do Huambo, com a instalação do grupo gerador de KVA, será melhorada desde que não se registem carências de combustível e avarias que ultrapassem as capacidades técnicas locais de recuperação. Salienta-se que para um fornecimento de 12 horas de energia para o Município sede da Província, seriam necessários litros/dia de diesel e de uma capacidade a instalar no mínimo de KVA. Para minimizar os custos combustível, manutenção e de operação do equipamento, urge a necessidade de inserir nos programa dos anos de 2003 e 2004, o estudo de outras alternativas geradoras de energia, nomeadamente, a instalação de centrais Mini-hídricas para o aproveitamento das potencialidades hidrográficas da Província e sistemas de energia solar e eólica, que nos afiguram mais vantajosas e de baixo custo de exploração. Obras Públicas As estradas que ligam a periferia (zona de grande produção agrícola) aos grandes Centros de consumo (sedes Comunais, Municípios e mesmo da Província), estão num elevado estado de degradação, dificultando a circulação de pessoas e bens. As estradas que ligam a Província aos outros pontos do território, estão igualmente degradadas, com a agravante de existirem cerca de 80% de pontes destruídas. Plano Nacional de Desenvolvimento: Opções estratégicas A província do Huambo orientará o seu desenvolvimento no sentido de: Articular Huambo e Kuito (e Caála) para criar um forte eixo urbano bipolar no centro do País; Interligar o eixo urbano à continuidade dos programas de reconstrução e desenvolvimento municipais que ligam as duas províncias; Garantir a manutenção e sustentabilidade dos eixos urbanos com cursos profissionalizantes de nível médio e superior no domínio de saneamento básico e ambiente, tratamento e aproveitamento de resíduos sólidos e saúde pública; 174

175 Em matéria de especialização produtiva: no domínio Agrícola e Pescas: aproveitar os recursos hídricos para criação de canais e valas de irrigação; desenvolver um programa agro-silvo-pastoril e dinamizar o reflorestamento dos principais polígonos florestais; fomentar as produções de cereais, feijão, soja, batata, grão de bico, café, milho e ginguba; desenvolver um programa protótipo de forragicultura e de produção de sementes; fomentar o repovoamento animal e o seu melhoramento genético; fomentar a pesca continental; no domínio Industrial: recuperar a sua posição de grande (2º) parque industrial do país (Pólo industrial de Caála, com maior pendor para as agro-indústrias); aproveitar as frutas locais para investigação científica e industrialização; criar um Porto Seco (terminal de contentores) como plataforma logística ao desenvolvimento do pólo industrial; desenvolver indústrias intensivas em mãode-obra para substituir importações, fertilizantes e adubos e produção e montagem de equipamentos agrícolas; No domínio dos Transportes: reorganizar a rede pública de transportes públicos urbanos municipalizados em parceria público-privada; criar um Ramal ferroviário Caála-Catata, estabelecer redes de comunicações telefónicas rurais em tadas as comunas; Valorizar as potencialidades turísticas; Constituir-se como reserva natural de recursos hídricos. Projectos estruturantes Estão identificados dez projectos estruturantes para a província do Huambo, que correspondem a milhões de Kz, 2,4% do investimento total. Seis destes projectos, correspondentes a cerca de 97,5% do montante considerado para a província, inserem-se em clusters prioritários, em particular dois projectos no cluster Energia e Água (relacionados com a construção de um aproveitamento hidroeléctrico (Jamba-ya-Mina) e com o reforço do sistema de abastecimento de água) e quatro projectos no cluster Transportes e Logística (envolvendo a reabilitação de estradas, do aeroporto do Huambo e a construção do Centro de Logística e Distribuição da Caála, no âmbito do PRESILD). De valor menos significativo mas também merecedores de referência são os investimentos em outras actividades, relacionadas com o Empreendedorismo e Desenvolvimento Empresarial, com o Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com a Saúde e o Bem-Estar Social e com a Educação e Cultura, respectivamente a construção do CINFOTEC, o estudo para a construção do Hospital Veterinário do Huambo, a construção do Hospital Pediátrico da província ou a reabilitação e apetrechamento de um centro de formação. 175

176 Locais Visitados no Huambo Aeroporto Albano Machado 176

177 Caminho de Ferro Huambo Caminhos de Ferro do Huambo O departamento de Marketing fez uma visita à uma das maiores concessionaria de automóveis do Huambo, Nomeadamente a Monte Car Service. Assegura a assistência técnica da marca Toyota a toda a área envolvente da província do Huambo e na província do Kuando-Kubango, Bié e Kwanza-Sul. 177

178 Revendedora e Estação de Serviço da Toyota no Huambo A Monte Car é o maior concessionário Toyota em Angola considerado pelo importador Toyota de Angola como o melhor agente oficial da marca - e tem contratos e protocolos de prestação de serviços com inúmeras instituições públicas e privadas das quais se destacam: Governo da Província do Huambo; Governo da Província do Kwando-Kwbango; Governo da Província do Bié. Padaria Panidoce A maior padaria e pastelaria da cidade do Huambo a Panidoce Panificação e Pastelaria, é fruto de um investimento de 1,5 milhões de dólares, cita na Rua 128, Zona Industrial Ligeira de São João, Huambo Angola. Goza de incentivos fiscais, Emprega 35 funcionários angolanos efectivos, 15 Colaboradores, e 5 expatriados. A sua capacidade de produção actualmente é de 55 mil pães e outros produtos de pastelaria por dia. Semanalmente são utilizados 40 sacos de farinha para pão de 50 Kg + 40 sacos de 20 Kg de fermento. Os principais constrangimentos são ruptura de stocks, afinação de maquinas, peças em falta que têm de obrigatoriamente ser importadas por falta no mercado interno e necessidade de parceria no sentido de expandir a venda de seus produtos para outras províncias, e possivelmente aumentar o volume de produção. 178

179 Padaria e Pastelaria Panidoce Detêm clientes fixos assim como, hotéis, lojas, pastelarias sem produção própria, sendo a segunda maior fornecedora na Província. Grupo Visabeira Cozinha Industrial da Panidoce A fábrica que trabalha com madeira, do grupo Visabeira, por dia realiza duas a três sessões de tratamento à madeira, que é utilizada para o fabrico de paletes que podem ser usadas em lojas, armazéns, e no ramo da construção civil. 179

180 A fábrica conta com 80 empregados nacionais, tendo como principais constrangimentos a falta de água e energia eléctrica, falta de material para a manutenção dos equipamentos assim como de mão-de-obra qualificada. Estaleiro de Armazenamento do Grupo Visabeira O Governo Provincial tem como objectivos para o crescimento económico da província a instalação de parques industriais ligeiros, numa área residencial condigna, com serviços descentralizados, que se evitem dificuldades de tráfego, combinando o betão e o verde (natural) para preservação ambiental. Estuda-se a possibilidade de construção de um porto seco, no Município da Tchicala Tcholoanga e da criação de um Pólo industrial na Caala com mais de cê 1000 hectares disponíveis para o investimento privado, no sentido da implementação projectos industriais e agrícolas na província. Esta visita à província do Huambo e às fábricas acima mencionadas constatou-se que está a haver um crescimento significativo em vários sectores da Província, não só a nível das indústrias mas também no sector de Hotelaria e Turismo, dos transportes (caminho de ferro) melhoria das estradas, e Aeroporto, facilitando assim a livre circulação de pessoas e bens, aumentando assim o fluxo de negócios e consequentemente a melhoria da economia da província e do pais. A província conta com um leque de hotéis, nomeadamente, o Hotel Ritz, Hotel Roma, Rita Hotel Turismo, Hotel Konjenvi, Hotel Nino, e o recentemente inaugurado com quarto estrelas, Hotel Ekuikui, no centro da província. 180

181 Hotel Ekuikui A rede hoteleira da Província cresceu significativamente nos últimos anos. Com a chegada da Paz, vários operadores económicos de outros pontos do País têm visitado a Província com o intuito de relançar a actividade económica, com destaque na actividade comercial, hoteleira e turística. 181

182 ZAIRE 182

183 PROVÍNCIA DO ZAIRE DE 20 A 22 DE MAIO CAPITAL: Mbanza Congo ÁREA: Km2 MUNICÍPIOS: M Banza Congo, Cuimba, Noqui, Nzeto, Soyo e Tomboco CLIMA: tropical húmido, com a temperatura média anual entre os 24ºC e 26ºC PRODUTOS PRINCIPAIS: A actividade económica principal assenta na exploração de petróleo. A população vive da pesca artesanal e da agricultura. 183

184 PROVÍNCIA DO ZAIRE DE 20 A 22 DE MAIO Preços dos Terrenos a título de concessão Os preços praticados, mediante autorização prévia, são os constantes no decreto nº 58/07 de 13 de Julho e no decreto executivo conjunto nº40/09, de 15 de Junho. Os preços foram divididos por 3 zonas, e por sua vez em Urbanos, Suburbanos e Rurais, conforme Lista anexa: Zona 1 Kuimba, Noqui e Tomboco 1 (Interior) Zona 2 - M Banza Kongo Zona 3 Soyo e Tomboco 2 (Litoral) PROPOSTA DE PREÇOS A COBRAR PELOS DIREITOS FUNDIÁRIOS ZONA Zona 1 Kuimba, Noqui e Tomboco (Interior) ZONA 2 MBANZA KONGO ZONA 3 SOYO E TOMBOCO 2 (Litoral) PREÇO PREÇO PREÇO URBANO SUBURBANO RURAL 0,91 UCF/MAX= KZ 1,22 UCF/MAX= KZ 1,55 UCF/MAX= KZ 0,60 UCF/MIN= KZ 0,91 UCF/MIN= KZ 1,22 UCF/MIN= KZ 0,79 UCF= KZ/ha A Delegação foi dividida em duas, o grupo do Acompanhamento viajou para o Soyo, onde há o maior número de empresas, e o grupo do GEPE viajou para M Banza Kongo para o contacto das entidades do Governo Provincial que está sedeado em Mbanza Kongo e empresas constantes da lista. Sobre as empresas registadas para M Banza Kongo, os investidores registaramnas naturalmente por ser a capital de província, mas na verdade mudaram-se para o SOYO. Em Tomboco, visitámos a empresa Projecto de Exploração de Madeira Tomboco, que está inactiva, que segundo informação da parte angolana foi à falência. Deixámos a ficha para preencher, entregar ao GEPE Provincial para remeter à ANIP. Igualmente a empresa J. Augusto Construção Civil Angola, Lda., o GEPE, informou que tendo obras a seu cargo, algumas com pagamentos feitos, não concluiu uns e outros nem arrancaram (Obras na Delegação da Cultura do Soyo e 184

185 Pavilhão gimnodesportivo do Kuimba). GEPE provincial fará um relatório circunstanciado. A Senhora Vice Governadora, informou que o Plano de Desenvolvimento da província do Zaire segue o paradigma do Plano Nacional de Desenvolvimento estará pronto no fim de Maio. Sobre a lista de Investimentos identificou alguns que estão en funcionamento mas remeteu ao GEPE para identificar detalhadamente. Informou igualmente que é ideia das autoridades da província direccionar os Investimentos potenciais em cada Município. Os principais problemas identificados: Necessidade da conclusão das vias de comunicação, não só as estradas principais mas também as secundárias e terciárias Falta de um aeroporto para servir Mbanza Kongo, pois o existente só serve para aviões de pequeno porte e é inseguro porque fica praticamente dentro da cidade. O aeroporto do Nzeto está em reabilitação O abastecimento de àgua com a devida qualidade ainda não é suficiente, embora a província seja rica em cursos de àgua. O abastecimento de energia eléctrica faz-se por grupos geradores, pelo que se espera pela instalação da turbina a gás no Soyo, que abastecerá toda a província. O GEPE, por sua vez, convocou os Delegados dos principais sectores, para informação sobre as perguntas que a ANIP elaborou: Oportunidades de negócios, parcerias necessárias e informação sobre os problemas existentes com as propostas aprovadas pela ANIP. Oportunidades de negócio e parcerias por Sector Comércio Foram emitidos em toda a província em alvarás para licenciamento de actividades comerciais. Desde 2001 foram emitidos Necessitam-se grandes superfícies (supermercados e hipermercados) que absorvam os produtos agrícolas e piscatórios da província Fomento aos empresários já existentes ou parceria com outros investidores detentores de capital No Município do Nzeto, sòmente há pequenas iniciativas de agentes económicos, necessitando-se parcerias e créditos aos comerciantes O Senhor Vice Presidente da Câmara de Comércio, Senhor Manuel Katendi, forneceu-nos uma lista de empresas de vários Sectores que necessitam de parceria Agricultura, Silvicultura, Produção Animal Existem oportunidades de negócio para o cultivo de hortícolas, citrinos, café e palmar Oportunidade para cultivo grandes extensões de cereais (milho principalmente) e oleaginosas 185

186 Indústria Transformadora A Província tem atribuídos 16 projectos industriais (10 financiados pelo BDA) e um Pólo de Desenvolvimento industrial no SOYO, destinado a albergar 80 unidades industriais, naves, infra-estruturas de àgua e energia eléctrica, redes de esgotos, sistemas de telecomunicações e de combate a incêndios. Este Pólo Industrial será composto pelas fábricas de Metanol, Pesticidas, Etileno, Polímeros, Àcido Fosfórico, Fertlilizantes, Recauchutagem de Pneus, Siderurgia para varões de aço destinados à construção civil, Existe a intenção do Banco sul-africano (DBSA) apoiar investidores daquele país na implantação de projectos, dos quais já há a confirmação para uma fábrica de Metanol. Existe igualmente a intenção de: Implantação de uma fábrica de açúcar no Kuima Construção de uma fábrica para produção de açúcar, álcool e energia eléctrica na comuna de Kinzau O Sector da Indústria provincial propôs a: Criação de pequenas indústrias para o aproveitamento, conservação e transformação, da produção excedente de hortícolas, peixe, citrinos, baseados nos Sectores da Agricultura, Comércio e Pescas produção de sumos, compotas, doces, massa de tomate e patés de peixe nos Municípios de Nzeto, Noqui Construção de uma fábrica para barcos de pesca artesanal, para os Municípios do Soyo, Nzeto e Tomboco Construção de uma Indústria Metalomecânica para formação profissional no Soyo Construção de um laboratório para análise dos produtos alimentares e controlo de qualidade Construção de uma fábrica de serração e carpintaria em Tomboco Construção de uma Gráfica em Mbanza Kongo Construção de Cerâmicas de tijolo e telha em Mbanza Kongo e Nzeto Construção de uma fábrica de cimento Também já são existentes projectos de implantação das fábricas de Amónia e Ureia, no SOYO, de Exploração de fosfatos na Mucula que necessitam de acompanhamento Indústria Extractiva A Província do Zaire é rica em formações rochosas que compõem o escudo cristalino da bacia sedimentar do Baixo Congo, citando o Sector Provincial da Geologia e Minas, possuindo areia de boa qualidade, arenitos, basaltos, burgau, calcários de vários tipos, granitos, gnaisses, quartzitos, lateritas, rochas asfálticas, quartzo, areias silicosas, bauxite, cobre, mercúrio, pirita, calcopirita, guano chumbo, fosfatos e também Àguas minerais. 186

187 O Sector provincial tem cadastradas 52 empresas, das quais apenas 12 se encontram em pleno funcionamento; as restantes umas nunca funcionaram e 12 estão paralisadas. Os principais centros de localização destas empresas são Mbanza Kongo, Tomboco, Nzeto e Soyo. Existem litígios com as autoridades provinciais motivadas pela exploração desordenada de inertes. A Província tem no Município do Soyo reservas de àguas minerais. O Sector Provincial de Geologia e Minas, recomenda a transformação de determinadas pedreiras em indústria de Mosaico, pois nos Municípios de Tomboco e Nzeto, as rochas ornamentais (Sienitos, Alcalis Monzonitos e Alcalis Fedspatos Granitos) estão a ser explorados e transformados em brita. Alojamento e Restauração (Restaurantes e Similares) A direcção provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo Provincial forneceunos uma lista das unidades em cada Município, dos quais existem: Turismo 6 Hotéis, 4 no Soyo e 2 em M Banza Kongo 1 Aparthotel em M Banza Kongo 13 Pensões, M Banza Kongo (3), Soyo (8), 1 no Nzeto e 1 no Kuimba 9 Hospedarias, M Banza Kongo (2), Soyo (2), Nzeto (2), Nóqui (2) e Tomboco (1) 2 Aldeamentos Turísticos, um no Soyo e outro no Kuimba 20 Restaurantes, M Banza Kongo (4), Soyo (11), Nzeto (4), Tomboco (1) Esta é uma área quase sem investimentos na província, pelo que é um potencial atractivo para novos investimentos e parcerias. A Administração do Nzeto e a Direcção de Comércio, Hotelaria e Turismo Provincial forneceram-nos listas dos pontos turísticos para todos os Municípios, que serão entregues ao Dep. de Marketing, considerando que não esteve presente nesta visita. O Senhor Administrador do Nzeto, Senhor Domingos Bernardo, a convite do GEPE Provincial que nos fez deslocar ao Município, informou que necessita de Investimentos e Parcerias nos seguintes Sectores: Agricultura Pesca, incluindo Pesca artesanal Turismo, considerando que o município tem áreas virgens Alojamento e Restauração Construção 187

188 HUILA 188

189 PROVÍNCIA DA HUILA DE 03 A 06 DE JUNHO CAPITAL: Lubango ÁREA: km² POPULAÇÃO: MUNICÍPIOS: Quilengues, Lubango, Humpata, Chibia, Gambos, Quipungo, Caluquembe, Caconda, Chicomba, Matala, Jamba, Chipindo e Kuvango CLIMA: tropical seco de altitude e a temperatura média é de 19ºc. FAUNA: o elefante, leão, palanca, olongo, guelengue e o búfalo PRINCIPAIS ACTIVIDADES ECONOMICAS: agricultura e criação de gado 189

190 PROVÍNCIA DA HUILA DE 03 A 06 DE JUNHO Caracterização Económica da Província Agricultura A situação agrícola na província da Huila caracteriza se por um sector privado emergente que tende a repor os niveís de produção das unidades agrícolas, e um sector tradicional, que produz principalmente produtos a nível de subsistência. No sector tradicional, o número total de famílias camponesas na província calcula-se em cerca de , cultivando uma área total de há. Com base em cálculos de produção e rendimentos médios, estima-se pelo menos há, se encontram de pousio, devido à falta de incentivos à produção e a problemas de segurança até então vividos. Com base nestes cálculos, a produção total, neste sector, a nível de subsistência é, aproximadamente, de toneladas de cereais (milho, massambala, massango). Na agricultura: café, mandioca, batata-doce, feijão, ervilha do Congo, banana e palmeira de dendém; na pecuária a criação do gado bovino, caprino e suíno e ainda a produção de aves. A piscicultura nas suas diversas lagoas e, a pesca artesanal ao longo de rios. Na exploração florestal, a produção de madeira é baseada no corte de essências rústicas e na transportação de toros dentro e fora da província para serração. Utilização da terra e distribuição das actividades: a utilização da terra em actividades agras pecuárias não regista de momento um acompanhamento actualizado susceptível de caracterizar o sector. Não obstante, as actividades produtivas são desenvolvidas principalmente por agentes agrícolas constituídos em empresas agrícolas familiares, 8 cooperativas, 92 associações e 722 pequenos agricultores registados no ano 2000 nos municípios do Uíge e Negage. Foram concedidos no mesmo ano ,6 ha de terras agricultáveis para 446 fazendas. As características ecológicas e a abundância de água, além de proporcionar condições ideais para a cultura do café, conferem a província por um lado vastas possibilidades de atingir um nível de ampla diversificação agrícola em todo o seu território, desde que haja um apoio substancial. Pecuária Relativamente ao gado bovino, suíno, e caprino é exercida em todo o território, principalmente nos municípios de Negage, Bungo, Alto Cauale, Puri Kangola, Sanza Pombo, Songo, Damba e Maquela do Zombo. Nos municípios de Uíge e Negage destaca-se a avilcultura. Piscicultura Na piscicultura está patente numa área total de m2 nos municípios de 190

191 Uíge e Negage. A pesca artesanal é desenvolvida ao longo do rio Cuango, no município de Quimbele Silvicultura Os recursos rústicos são explorados principalmente nos municípios de Ambuila, Bembe, Songo e Quitexe de forma pouco sistematizada. Não se verifica actuação relativa à manutenção da vegetação. Industria Desde de 1999 até a data, tem se verificado o crescimento do sector industrial privado com o surgimento de novas unidades para a transformação de granito ( rochas ornamentais), fabrica de artefactos de zinco, colchões e transformação de madeira. A indústria de transformação de cereais; farinha de milho e trigo esteve muito tempo paralisada por questões relacionadas ao processo de redimensionamento empresarial. Só no ano corrente foram concluídos os processos e aguarda se pela sua dinamização. Capacidade Empresarial Se por um lado a província possui unidades industriais de realce, por outro lado a capacidade de gestão empresarial é diminuta. A mentalidade quanto á formação do lucro evoluiu, poucos são os que vêm na actualidade empresarial uma actividade de risco. Portanto existe a visão de lucro imediato e não de competências para estruturar um negocio que perdure no tempo. Neste contexto, o crescimento da industria, é travado pela falta de dimensão de criar e desenvolver empresas, pela falta de capitais e divisas, pela falta de quadros qualificados e tecnologia, pela falta de infra estruturas (distribuição de água e electricidade) e pela falta de escoamento dos produtos. Construção Civil Existe na província um número de empresas com capacidade, para execução de obras públicas e privadas. A produção de matérias de construção apesar de ser um potencial, ainda não atingiu níveis satisfatórios. No entretanto, funcionam as indústrias de cerâmicas, derivados de cimento, carpintaria e caixilharia de alumínio. Energia e Água O sistema de produção energia eléctrica está dividido em dois: sistema nacional (da responsabilidade de ENE) e diversos sistemas municipais da responsabilidade do 191

192 Governo da província (Administrações Municipais). O sistema nacional rede sul as necessidades presentes de energia na Região estão calculadas em cerca de 14MW, valor baixo em relação á capacidade da Central Eléctrica de Matala (27,2MW) e da Central de Energia Técnica de Namibe / 12,2 MW).Estas necessidades reflectem o nível baixo da actividade económica na zona e o encerramento e baixo rendimento de muitas indústrias. As linhas de transporte de energia são velhas na generalidade e exigem recuperação e por vezes reconstrução completa. Os planos da ENE no sector da energia incluem e reparação da barragem de Matala em curso e a recuperação da barragem de Kuvango em carteira we melhoramento de assistência na central termoeléctrica do Lubango as sedes municipais da Matala, Chibia, Humpata e Quipungo estão servidas pela rede nacional sul (ENE). Nas restantes sedes municipais, estão instaladas geradores a diesel, havendo nacessidade de reabilitação dos sistemas de distribuição e produção nalguns casos. No domínio das águas, foram feitos investimentos de realce no meio rural e periurbano, através de abertura de furos e montagem de bombas manuais, bem como a construção de lavandarias. Foram executados projectos para montagem de médios sistemas de abastecimento de água em algumas sedes municipais, ressaltando se o sistema da sede do município da Chibia. Na cidade do Lubango, aumentou - se a quantidade de água. No entretanto, o Ministério de Energia e Águas esta a liderar o projecto de reabilitação da rede da cidade com o Banco Mundial em fase de mobilização de recursos. Turismo Os locais que por características especiais de ordem paisagística, climática, flora, zoológica, entretenimento, descanso, cultural e religioso, constituem pólos de atracção de pessoas, nomeadamente; a Casccata da Hungueria, Serra de Lebe, grutas de Ondima e o Parque do Bicuar. Sistema Financeiro e Bancário O sistema financeiro bancário é constituído pelo BNA, BPC, BCI, BIC e BAI. O sistema bancário caracteriza se por uma elevada falta de liquidez face ao baixo nível de retorno do dinheiro emitido ao circuito bancário. Infraestruturas Básicas A Huila tem os seus centros populacionais ligados entre si, e está ligado ao resto do País, através da rede rodoviária. Possui também uma linha ferroviária que liga ao Namibe e ao Cuando Cubango e ligações aéreas que ligam à capital do País, à Benguela e à Namíbia. A província cinta com três redes telefónicas urbanas, Lubango, 192

193 Matala e Caconda encontrando se apenas a primeira em ligação com a rede nacional da Agola Telecom. A rede rodoviária da província é servida por 880,3 km de estradas afastadas e 3.983,7 km de estradas secundarias e ainda por mais 7.00 km de estradas terciárias que em parte apresentam um estado de degradação. Ela constitui as artérias onde circula o sangue da economia. Não havendo estradas temos a economia estagnada para a recuperação e manutenção de estradas será necessário um esforço para se inverter o processo de degradação durante os próximos anos. O assunto deve ser considerado com prioridade. A incapacidade de enfrentar este desafio pode conduzir a um declínio do valor residual do sistema rodoviário existente arrastando com ela toda a economia da província. No quadro dos serviços de Transporte Rodoviário, importa referir que a transportação de mercadorias é realizada por um conjunto de operadores privados colectivos e singulares, isto, è, existem empresas de camionagem que apesar de garantirem a transportação de mercadorias não são suficientes. Os transportes interurbanos de passageiros, também são prestados pelas entidades privadas e a oferta dos serviços é aceitável nas vias Lubango/ Cunene e Lubango/Namibe. A cidade do Lubango é servida pelo Transporte urbano, através de mini autocarros e nalguns casos por carrinhas adaptadas para o transporte urbano de passageiros. È servida ainda por 10 autocarros no quadro das acções do Ministério dos Transportes, entregues ao sector privado. Existem duas empresas de aluguer de viaturas ligeiras e para a prestação de serviços. No quadro da melhoria dos serviços básicos às populações è imprescindível a introdução de 25 autocarros para o transporte público urbano da cidade do Lubango. A província é servida pelo Caminho de Ferro de Moçamedes que liga os municípios do Lubango, Quipungo, Matala, e Cuvango às províncias do Namibe e do Cuando Cubango. Actualmente a transportação de pessoas e bens é feita, apenas nos ramais Lubango Namibe e Matala Namibe. O Principal aeroporto da província é o da Muncanca, situado a sul da cidade do Lubango e em bom estado de conservação. Esse permite as ligações aéreas desta ao resto do país. Existem ainda pistas de terra batida (aeródromos) em todas as sedes municipais, a excepção da Matala que possui uma pista pavimentada com capacidade para operação de aeronaves de grande porte. Quanto aos Correios e Telecomunicações, a cidade é servida por uma central automática se telefonia analógica, com d30 anos, o que afecta a qualidade de serviços e limita a oferta. Esta central está ligada via satélite (VSAT) com Luanda e por cabo co Namibe. A ligação Lubango Namibe tem funcionado com razoável regularidade. Tem 193

194 se acesso directo internacional através da linha especial. Existe também no Lubango pontos de acesso a Internet que não respondem a procura. A rede de estradas primárias, secundárias e terciárias comportam km está na sua maior extensão degradada e com falta de equipamento de intervenção nas mesmas. Caracterização Social Educação O sistema de educação na província da Huila abrange estabelecimentos de ensino desde o 1º- nível até ao ensino superior, mas com uma diferente distribuição pelos municípios. O primeiro nível do ensino básico abrange todos os municípios e há escolas em todas as comunas da província. Os município da Chicomba e Chipindo, são os mais afectados pela ausência de estabelecimentos escolares, corolário da então situação politica e militar. O corpo de Docente é insuficiente em quantidade e qualidade. Todavia, esforços têm sido feitos para a superação de professores sem formação pedagógica. Existem 954 escolas, número insuficiente, tendo em conta a população estudantil por um lado, e por outro lado o índice de crescimento da população e 8 escolas privadas, localizadas na cidade do Lubango, que leccionam do Iº- nível ao ensino médio e pré universitário. Funcionam 4 institutos médios, nomeadamente, o Instituto Médio de Economia, que alberga o Centro Pré Universitário, o Instituto Médio Normal de Educação, o Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro e o Instituto Técnico Politécnico da Saúde. O Centro Universitário, é Constituído pelo ISCED, Núcleos das Faculdades de Economia e Direito com alunos no período de 1977 a 2992 e conta com um corpo docente de 111 professores. Esforços estão a ser envidados para a criação da Universidade Pública do Lubango. Principais problemas: a) Elevado número de alunos fora do sistema; b) Insuficiência de estruturas escolares e degradação das existentes; c) Insuficiência de material didáctico; d) Insuficiência de professores. Dos 8 hospitais 2 são privados, nomeadamente o hospital de Caluquembe e de Xambangala. Na cidade do Lubango existe ainda 2 clínicas privadas e 35 postos de saúde a nível da província. 194

195 Os números de 1 médico para cada 65 mil habitantes e de uma cama para habitantes são reveladores da situação em termos de qualidade dos serviços de saúde. A problemática da força de trabalho continua difícil, fundamentalmente ao nível dos municípios. O grosso dos quadros superiores e técnico de nível médio trabalham na capital da província com graves situações de falta de actualização de conhecimentos. Saúde O pessoal especializado é de 40 médicos, 584 enfermeiros divididos em enfermagem geral (397) e enfermagem especializada (187). Assistência e Reinserção Social Os desafios são predominantemente ligados à assistência e reintegração sócio económica dos deslocados e das crianças em circunstâncias particularmente difíceis, do idoso desamparado; pessoas portadoras de deficiências e outros grupos vulneráveis. O índice de pobreza das populações aumenta diariamente, o que provoca crescente nível de desintegração familiar (1574 crianças órfãs e abandonadas e crianças assistidas em PIC (Programas Infantis Comunitários). O número de deslocados cresceu de no final de 1977 para cerca de no final do I semestre de2002. Existem infraestruturas de apoio à criança no Lubango, designadamente, Lar Infantil Otchio, Centro Infantil 1º. De Junho, centro Social Integrado, Missão Católica do Tchinguiro, Missão Católica da Huíla, Missão Católica do Lubango «, Aldeia SOS e órfãos da Comunidade. Relativamente as pessoas portadoras de deficiência, estão controladas cerca de das quais 350 foram reabilitadas. Realça se contudo que este número não corresponde a totalidade da população portadora de deficiências mas, tão só aos rastreados. Não existe qualquer rastreamento nos Municípios de Chipindo, Kuvango, Jamba, Cacula, Caluquembe e Quilengues. Nos restantes municípios sobressaem o do Lubango (530), Gambas (244) e Chibia (209). Opções estratégicas Plano Nacional de Desenvolvimento A província da Huíla caminhará no sentido de: Em matéria de especialização produtiva: assumir-se como Província produtora de excedentes agrícolas (nomeadamente, de cerais) e pecuários, valorizando os regadios e a agricultura tradicional; reactivar o complexo mineiro (ferro) e promover as rochas ornamentais; desenvolver uma base industrial de transformação de produtos agro-pecuários e de abastecimento dos mercados das províncias do sul, em particular equipamento e utensílios agrícolas, com base 195

196 num Pólo Industrial a desenvolver no Lubango, articulado com uma rede de zonas industriais a nível municipal; Desenvolver uma plataforma Logística, suportada por um terminal multi-modal no Lubango, explorando, nomeadamente, as ligações ferroviárias ao porto do Namibe e por uma rede de entrepostos de armazenamento e comercialização; Desenvolver nichos turísticos e de actividades terciárias de nível superior; Desenvolver um Pólo Científico e Tecnológico em articulação com o Pólo Industrial. Projectos estruturantes Estão identificados 21 projectos estruturantes para a província da Huíla, 19 dos quais correspondem a um investimento de cerca de Kz, menos de 2% do montante total previsto para projectos desta natureza. Os investimentos nos clusters prioritários Transportes e Logística, Energia e Água e Alimentação e Agro-indústria ultrapassam os 90% do orçamento previsto para a província, destacando-se importantes obras de reabilitação de estradas, projectos ao longo da cadeia de valor agro-alimentar (reabilitação de barragens hidroagrícolas e canais de irrigação, escola média agrária, produção de farinha de milho, de leguminosas e cerais, massa de tomate ou curtumes). Em relação a outros clusters, estão ainda previstos 4 investimentos privados no cluster de Geologia, Minas e Indústria, nomeadamente ligados à exploração mineira de ouro, o projecto Minero-Siderúrgico de Kassinga, uma fábrica metalúrgica ou um projecto de transformação de granito. No que se refere a outras actividades, está ainda prevista a construção, no Lubango, do Instituto de Formação em Gestão Económica e Financeira dos PALOP. 196

197 Encontro com o Vice-Governador Governo Provincial da Huíla Fomos recebidos por sua Excelência Nuno Bernabé Mahapi Ndala, Vice- Governador Provincial para os Serviços Técnicos e Infraestruturas da Huíla. O Vice-governador referiu que a Zona Industrial está incompleta, por faltarem ainda aos acessos a mesma. A infraestrutura relativa a energia esta montada, embora faltem os PTs (caixas de distribuição de energia) que ainda não estão orçados. A água ainda não chegou a zona industrial. Sua Excelência referiu ainda que estão a ser vendidos terrenos, à um preço relativamente mais alto que os demais, ao longo da estrada que vai para o Cunene, por ser a estrada principal junto à Nova zona industrial. O Vice-governador Ndala passou a detalhar o projecto da zona industrial, realçando o seguinte: - São 180 hectares reservados para a indústria não poluidora. Serão vendidos lotes de 2 hectares, sob contratos de concessão de terra a cerca de 4 dólares/metro quadrado. - Já se encontram em funcionamento a fábrica de casas com tecnologia italiana e espanhola e a Central Térmica de 50 MW perto do aeroporto. - Há também na zona industrial dois depósitos de medicamentos de 600 m² cada nave, financiadas pelo Ministério da Saúde. - Perto destas naves há um espaço destinado a residências individuais, e uma zona de lagos destinada ao turismo. - Existe ainda uma vasta zona de árvores, que forma uma cortina de vento e, a seguir, o local onde será a zona industrial pesada e mais em frente, o porto seco. 197

198 - O Poro Seco culminará na paragem do comboio que vem da Namíbia. Na mesma área projecta-se a construção de quadras de golf e edifícios de 25 andares. - Por trás da zona residencial, em frente às casas do governo, reservou-se 320 hectares para a construção de Universidades. - Ao lado da Universidade, construir-se-á a maternidade. - Na mesma área, há um projecto, levado a cabo por chineses, denominado Quilemba. São 1000 hectares destinados a construção de casas, mesmo em frente a estrada nacional. O Vice-Governador concluiu o encontro dizendo que precisam do sector privado no que se refere a requalificação da cidade do Lubango. Os espaços mais nobres da mesma, estão nas mãos do povo, muito degradados e mal aproveitados. Chioco Locais Visitados com o Sr. Vice-Governador Esta região, perto do aeroporto, esta destinada a construção de jardins públicos, campos e quadras de jogos, pistas de skate, de patins e de bicicletas, parques infantis, lanchonetes, etc. Edifícios dos Médicos Cubanos Visitou-se dois edifícios T3 e T2, dos quais um ainda esta vazio e o outro alberga os médicos cubanos que trabalham na província. Cujo investimento foi orçado em cerca de 1,5 milhões de dólares. Edifício na Nova Centralidade da Eyua 198

199 Ao lado dos edifícios há uma escola com 20 salas, com painéis solares e agua a superfície. Há um projecto privado de 50 casas e outro chamado Urbilar. Estão reservados 200 fogos residenciais e edifícios de, no máximo, 4 andares, dada a proximidade do aeroporto. Casas Sociais Foram visitadas as casas sociais de 140 m² em lotes de 1000 m². Já dez estão prontas e foram entregues a cidadãos cujas anteriores casas estavam em situação irregular. As restantes serão vendidas a 60 mil dólares. Central Térmica do Lubango O Engenheiro Sumo informou que a Central que abastece a cidade do Lubango ainda não foi inaugurada. Quando for inaugurada, será uma central de apoio, anexa a subestação principal. Central Térmica do Lubango A Central tem 35 funcionários e a Subestação tem 12. A capacidade é de 40 MHZ, sendo 6 para a região do aeroporto, 7 para Eiwa, 10 para Carimba A, 10 para Carimba B e 0.5 para o Km 16. A Barragem da Matala encontra-se em obras, efectuadas por técnicos canadianos, segundo o Sr. Vice-governador. O trabalho é de desvio do rio Cunene que se encontra sobre placas tectónicas. Estacão Ferroviária do Lubango A nova paragem de comboios é dotada de uma sala de espera comum e uma VIP e um balcão de venda de bilhetes de passagem para 3 classes. 199

200 Já existe uma estrutura montada, para restaurantes e bares, cujo concurso público para gestão dos mesmos já foi lançada. Estação de Caminhos de Ferro do Lubango Sala de Espera da Estação de Caminhos de Ferro do Lubango 200

201 Praça João Paulo II Visitou-se tmabém a Praça João Paulo II, onde se encontra o Centro Comercial Millenium e se pode ver boa parte da cidade do Lubango. Centro Comercial Millenium Reunião com o Director do GEPE Segundo o Sr. António Ngongo, Director do Gabinete de Estudos e Planeamento da Huila, estão a trabalhar com o Ministério do Plano para reavaliar o Plano Director da província O consultor, na data da nossa visita, tinha 45 dias para entregar a proposta e o Director do GEPE comprometeu-se a fazer chegar a ANIP a versão final do mesmo. O Governo Provincial da Huíla cedeu-nos o Plano Director Provisório, anteriormente entregue à PCA. O Director do GEPE deu-nos mapas referentes aos 73 programas executados no ano de 2012, nos mais variados sectores de actividade. A Direcção provincial da Indústria, Geologia e Minas, deu-nos o mapa com as 216 unidades de produção existentes na província. Numa tabela a parte, recebemos também os mapas das empresas de exploração de inertes. Com relação ao preço dos terrenos, a representante da Direcção Provincial da Agricultura, remeteu-nos ao diário da república I Série, nº 109, de 15 de Junho de

202 Transporte Pudemos ver que no sector dos transportes, a situação é deficitária. O governo forneceu, há 5 anos, veículos à província da Huíla para se melhorar o transporte público mas algumas das empresas abrangidas no projecto não estavam totalmente legalizadas ou tiveram má gestão e acabaram falindo. Os meios de transporte acabaram paralisados por falta de serviços de reposição. O Governo provincial almeja que sejam estabelecidas Parcerias Público Privadas no sector de transportes e aguarda por iniciativas do Ministério dos Transportes. À excepção de 64 km da ligação com Huambo, todas as estradas nacionais que passam pela Huila estarão em bom estado, aguardando por obras apenas algumas estradas secundárias e terciárias. É mais usado o transporte rodoviário mas com os caminhos-de-ferro o cenário tende a alterar-se. O aeroporto internacional do Lubango faz cerca de 6 voos interprovinciais diários. Irá servir de alternativa para o Aeroporto de Catumbela, quando iniciarem os vôos para Lisboa. Já se efectuam vôos para Windoek. Educação A Província tem estruturas universitárias que remontam a época colonial. São 2 (duas) as Universidades públicas da Huila: Rei Mandume e o ISCED - Instituto Superior de Ciências da Educação que passará a incluir o curso de Educação Física para atender a necessidade da província. Quanto às Universidades privadas, identificamos 5 (cinco), nomeadamente, Pangeia, Instituto Superior Politécnico Tundavala, Universidade Independente de Angola, Universidade Gregório Semedo e Instituto Superior Vida. Saúde Com o crescimento populacional reforçou-se a oferta. Estão em obras 3 grandes centros: a nova maternidade, nova pediatria e psiquiatria, na Centralidade da Eyua. Os mesmos serão hospitais de categoria regional. A província tem novos centros médicos e hospitais municipais. Turismo Huila tem um leque de hóteis de entre os quais se destacam os da Empresa de Seguros AAA que ainda estão em obras, o Casper Lodge, Serra da Shela (de quatro estrelas), Kimbo do Soba e Pululukua, todos ao nível de instituições hoteleiras estrangeiras do género. Pontos turísticos como Tundavala, cujo acesso foi reabilitado, o Miradouro, Cascata da Huíla, Bindi, Cristo Rei, Cemitério Bower e Serra da Leba são paragens obrigatórias para quem visita a província. 202

203 Hotel Serra da Shela Salão de Eventos do Hotel Serra da Shela 203

204 Kimbo do Soba (Lodge) Kimbo do Soba (Restaurante) 204

205 Agricultura A província da Huila é dotada de solos ricos e água em abundância, que pode ser explorada com furos artesianos. O Governo Central, via Ministério da Agricultura, irrigou o perímetro da Matala e da Chibia. Financiou para que se volte aos níveis de produção do tempo colonial. Há uma certa rivalidade entre Huila e Benguela no que se refere à produção de milho. Segundo o Director do GEPE, os Benguelenses tem melhores resultados nas estatísticas porque compram o milho na Huila e revendem em Benguela. Há projectos ainda de reabilitação do corredor Chicumbo-Kacombo, por ser a maior zona de produção de milho, dai ser mais fácil escoá-lo. O Governo financiou uma série de silos em mais de 10 (dez) localidades para que as empresas invistam em moagens e deixem de importar a farinha. Pretende-se construir duas pequenas barragens, ao longo do rio Cakuluvai, para proporcionar a criação de áreas agrícolas para além do gado. Terrenos Para o investidor poder investir na zona industrial, tem de apresentar uma carta de intenção ao governo industrial, que enviará ao sector de referência. Inicia assim o processo com relação à aquisição do terreno, tendo o Governo Provincial autonomia nos terrenos até 2 hectares, indo a Conselho de Ministros caso sejam terrenos maiores. As autorizações, nos casos de terrenos agrícolas, de 1 (um) a 1000 (mil) hectares são da alçada do Governo Provincial; de 1000 (mil) a (dez mil) hectares do Ministério do Urbanismo e Construção e acima de (dez mil) hectares vão a Conselho de Ministros. A Direcção Provincial já teve reservas de terrenos. Actualmente só tem perímetros irrigados e as autorizações dependem da Administração Municipal e das autoridades tradicionais. O passo seguinte é a elaboração do croqui de localização pelo IGCA Instituto Geográfico Cadastral de Angola, que emite também um parecer e o encaminha ao Governador para emissão do título de concessão. Os terrenos não estão a venda, mas o título de concessão de terras custa 400 UCF, sendo 1 UCF equivalente a 48 AKZ. Os perímetros agrícolas já estão organizados, loteados, com água e energia. Terrenos para Exploração de Recursos Minerais O Sr. Clemente Mutemba, Chefe de S.F.P e Património da Direcção Provincial de Industria, Geologia e Minas, informou que no caso da exploração de granito, o 205

206 investidor paga uma taxa de superfície de 30 anos (renováveis de 5 em 5 anos). Estes títulos são tratados a nível central (Ministério da Geologia e Minas). O seu Departamento tem ajudado pequenos e médios investidores a identificar locais para a exploração de inertes. Alguns dos projectos existentes são: Projecto da Jamba (ferro), NOVECIA e Mpopo (ouro). Recordou que a província já foi o maior exportador de ferro para o Japão, mas que é rica também em diamantes e gesso. Encontro com AAPCIL, CCGSA e CCI AAPCIL Associação Agropecuária, Comercial e Industrial da Huíla A província da Huila tem uma classe empresarial agressiva. Segundo o Presidente da AAPCIL, Sr. António Lemos, todas as empresas da Huila são associadas da AAPCIL. O presidente da associação manifestou a preocupação pelo facto de nunca terem recebido a visita da ANIP na província. Apesar de informarmos sobre a existência de uma representação da ANIP no Huambo, dado o volume de empresas existentes na Huila, sugeriu que se criasse uma representação no Lubango por ser muito oneroso e moroso ir até Luanda para tratar de assuntos na ANIP. Entre as actividades da APPCIL destacam-se: - A realização da Expo Huila 100% com fundos próprios - A Feira de Natal com o intuito de levar aos consumidores os produtos agrícolas e pecuários a preços competitivos. - Feira de Produção nacional da Huila CCGSA Cooperativa dos Criadores de Gado do Sul de Angola A CCGSA, cujo presidente é o Sr. Luís Nunes, foi representada pelo Sr. Álvaro Fernandes. Fundada em 2004, com apenas 15 fazendas, tem hoje 53 e um total de (vinte e cinco mil) cabeças de gado. Os seus associados são todos angolanos e provenientes de 6 províncias, nomeadamente, Namibe, Huila, Cunene, Kuando Kubango, Benguela e Kuanza Sul. Segundo o Sr. Nunes, a actividade agropecuária ehhh muito cara e desde 2009 lutam pela aprovação de projectos fulcrais quer a nível individual como colectivo ao Sul de Angola, o Solar de Carne de Angola. Pretendem ser capazes de abater 100 cabeças/dia mas para tal teriam de ter cabeças de gado. A Associação tem feito um trabalho interno de motivação porque os associados não têm esperanças nos projectos do Governo, uma vez terem visto todos os seus projectos rejeitados por bancos como o BFA e o BDA. 206

207 Outro constrangimento enfrentado por eles, segundo o Sr. Álvaro, são as taxas aduaneiras. Acha que deveriam ser a fundos perdidos e que deveria haver incentivos a fixação de jovens em áreas agrícolas. Urge a existência de um plano agrícola nacional. Entre os eventos organizados pela CCGSA, encontram-se palestras técnicas e leiloes de gado. Os leiloes são a preços competitivos, com gado 100% nacional. Até ao momento, foram vendidas 8000 (oito mil) cabeças de gado que transaccionaram cerca de USD (trezentos e cinquenta mil dólares). Em termos de necessidades de parcerias, a associação precisa de matadouros, técnicos agrónomos e veterinários. Há já agrupamentos sanitários e análise da qualidade da carne mas carecem de mão-de-obra não especializada, que seria formada por eles. CCI Câmara de Comércio e Industria da Huíla Segundo o Presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Huíla, Sr. Ventura Atena, a mesma foi criada em 2008 mas está menos organizada, tem menos associados e patrocínios do que a AAPCIL. O Sr. Ventura disse ter estado presente em conferências em que a ANIP participou em Buenos Aires, Munique, Nova Iorque e Madrid, mas lamentou o facto de não haver um escritório de representação da ANIP na província da Huíla. A CCI Huíla tem apenas 40 associados sendo o principal constrangimento enfrentado por eles o facto de, segundo o Sr. Ventura, haver diplomas criados pelo Governo, como o Angola Investe, que na realidade não têm sido implementados dada à burocracia e a relutância dos bancos comerciais em financiar os projectos. Entre os seus serviços destaca-se a prestação de informação aos seus associados relativamente aos programas do governo como o Angola Investe, crédito agrícola, fundos de garantia, etc. A associação tem um consultor que apoia os empresários na elaboração de projectos, recebendo este como pagamento 1% do valor do mesmo. Nos últimos anos, a província tem vindo a perder o comércio grossista para o investidor estrangeiro e os investidores nacionais receiam que o mesmo aconteça com o comércio retalhista. O factor comum à todos os membros destas associações é a satisfação com o que já foi feito pelo executivo em termos de reabilitação e construção de infraestruturas. A abundância de recursos naturais, o facto de ser a segunda província mais populosa de Angola, a existência de uma classe empresarial dinâmica e proactiva e o sossego característico às cidades do interior do país, constituem algumas das vantagens da Huíla, segundo os presidentes das associações. Todos eles têm uma confiança inabalável nas capacidades da província e assumem-se responsáveis por deixar uma terra melhor às gerações vindouras. Empresas Visitadas Transconterra e Serviços de Sandro L. F. dias É uma sociedade em nome individual, aprovada pela ANIP em Tem 30 funcionários nacionais e nenhum expatriado. Encarrega-se da extração e exploração de inertes. Segundo o Sr. Sandro dias, precisam de capital para expandir o empreendimento, razão pela qual estão abertos à parcerias. 207

208 Empresa Transconterra Hotel Pululukua O Hotel Pululukua encontra-se no bairro da Mapunda, que é um dos que mais cresce no que se refere à autoconstrução dirigida. O granito utilizado na calçada é todo de origem local. Pululukua, que significa descanso em umbundo, é um resort de luxo, ao estilo hotel do campo, integrado à natureza. Em Setembro de 2011 entrou em funcionamento o restaurante e em fevereiro de 2012 foi inaugurado o alojamento, com preços compreendidos entre (vinte e oito mil) e (quarenta e quatro mil) Kwanzas. Entrada do Pululukua 208

209 Foram construídas 3 aldeias, uma com 21 quartos, outra com 8 casas e a terceira com 30 bungalows. Não têm piscina ainda mas o rio passa pela propriedade. Recentemente chegaram animais da Namíbia, nomeadamente, 15 cabras do leque, 15 vacas do mato, 5 zebras e 15 impalas/gazelas. Na propriedade existe também um quinta pedagógica com alho, tomate, cebola, limão, laranja, mirangolo, goiaba, maracujá, manga, quiabos entre outros. São feitas compotas e geleias locais, que assim como as frutas, são utilizadas no resort. O Pululukua tem 110 funcionários nacionais, dos quais 22 guardas, para proteger os mais de 150 hectares da propriedade. Com um facturamento mensal por volta dos 100 mil dólares, cerca de 90% dos hóspedes e/ou clientes do restaurante vêm de Luanda. O Grupo Cosal, dono do Pululukua, é experiente no sector da hotelaria e restauração, e possuem outros empreendimentos do género, como: - Roça das Mangueiras (hotel de praia) - Hotel da Samba (hotel da cidade) - Embarcadouro (restaurante de segmento alto) Recepção do Hotel Pululukua 209

210 Fábrica de Cerveja NGOLA Lago do Hotel Pululukua Durante a visita à NGOLA, pudemos ver a fábrica antiga e a nova. Foi-nos explicado o processo de produção da cerveja, da matéria-prima, mistura, fermentação, higienização do produto final, lavagem das garrafas, enchimento, introdução do logo na garrafa até a capsulação. Linha de Enchimento da Cervejaria Ngola A nova fábrica tem uma capacidade de 1.2 milhões de hectolitros por ano. 210

211 A linha antiga consegue encher garrafas/hora e a sua capsuladora tem a capacidade de garrafas/hora. Nova Linha de Enchimento da Cervejaria Ngola A nova linha tem a capacidade de encher garrafas/hora, mas para além da cerveja Ngola são produzidas nesta linha as gasosas Coca-Cola e Fanta, fruto de um investimento de 20 milhões de dólares. A fábrica, à semelhança de grandes indústrias a nível mundial, preocupa-se com o ambiente, de tal modo que construíram, com cerca de 6.5 milhões de dólares, a sua própria estacão de tratamento de água. A água tratada serve para a limpeza. Pretendem num breve futuro reciclar algodão e vidro. Estação de Tratamento de Água 211

212 Com relação aos funcionários, são 537 nacionais e apenas 7 expatriados. A Ngola tem treinado os seus funcionários e alguns deles, ligados ao processo de produção da cerveja, fazem formação por um ano em Berlim, na Alemanha. Para fazer uma boa cerveja é necessário água de qualidade. A água utilizada pela Ngola é retirada da Tundavala, que segundo as autoridades locais é das melhores aguas de África. A indústria tem quatro reservatórios de água, cada um com 1200 m² de capacidade. Fábrica da Coca-Cola A anterior fábrica da Coca-Cola, no Lubango, aos poucos foi encerrada, por ter muitas máquinas obsoletas. Agora o refrigerante é produzido na fábrica Ngola e têm uma Direcção centralizada visto que a Cerveja Ngola tem 23% das acções da Coca- Cola. Cabe à Coca-Cola pagar uma renda pela utilização do espaço da Ngola; por sua vez, a Ngola paga uma taxa pela utilização da linha de produção da Coca-Cola. Outro local visitado, foi Fenda da Tundavala. Fenda da Tundavala A Estacão de Captação de Água da Tundavala, uma das principais fontes de água da província da Huila. 212

213 Estação de Captação de Água da Tundavala Em frente está o famoso Restaurante Tundavala, destruído pela guerra mas já recuperado. Estação de Captação de Água da Tundavala A questão do transporte dentro das províncias continua a condicionar o bom funcionamento das viagens, por terem um custo muito elevado. 213

214 MOXICO 214

215 PROVÍNCIA DA MOXICO DE 17 A 19 DE JUNHO CAPITAL: Luena ÁREA: km2 POPULAÇÃO: hab MUNICÍPIOS: Luena, Kamanongue, Léua, Luacano, Luau, Luchazes, Alto Cauele, Lumbala Nguimbo e Lumege. CLIMA: tropical húmido de altitude, com temperaturas médias anuais de 21ºc. PRODUTOS PRINCIPAIS: arroz, mandioca, milho, amendoim, madeira, Minerais: carvão, cobre, manganês, ferro OUTROS: peixe, aves domésticas 215

216 PROVÍNCIA DA MOXICO DE 17 A 19 DE JUNHO Ocupa uma superfície equivalente à cerca de 18% do Território Nacional, com uma População constituída por : Tchókues, Luchanzes, Luvales, Umbundus, Lunda- Dembos, Bundas e outros pequenos grupos étnoliguísticos. A sede da Província, a Cidade do Luena, tem uma população de cerca de habitantes, com um grande número de deslocados. As localidades do Luau (ex- Teixeira de Sousa), Cazombo, Lumeg-Cameia, Léua, Lumbala-Nguimbo (ex-gago Coutinho) e Camanongue têm um particular interesse histórico e económico. A indústria desta província assenta em vários minerais, como o ferro, cobre, ouro, manganês, volfrâmio, estanho, urânio, lenhite e diamantes, além de existir uma pequena indústria de materiais de construção. Em consequência dos diferentes factores adversos ao normal desenvolvimento da Província, actualmente a sua economia é caracterizada como a seguir se descreve: Agropecuária Historicamente a agricultura constitui a base do desenvolvimento sócioeconómico da Província, tendo como culturas fundamentais: arroz, mandioca, hortículas, milho, massambala e massango. Actualmente a actividade agrícola circunscreve-se a 257 empresas agropecuárias de pequena e média dimensão registadas, funcionando cerca de doze no Município do A actividade do sector tradicional é desenvolvida de forma não controlada, limitando-se a produção de subsistência, carente de enquadramento e assistência técnica para o seu desenvolvimento. Pesca Artesanal Os numerosos rios, lagos, lagoa e extensas chanas alagadas na época chuvosa, potenciam a prática da pesca fluvial e lacunar cuja exploração através de projectos dirigidos, poderá ser um factor de desenvolvimento económico e promoção social das populações. Indústria A fábrica de transformação de madeira parquet, uma das maiores do País, encontra-se neste momento destruída. A falta de matéria-prima e modernização do seu equipamento condicionam o funcionamento da fábrica de loiça de alumínio. 216

217 O potencial mineiro da Província é diversificado (cobre, ouro, volfrâmio, diamantes, manganês e urânio, inertes para a construção civil). A exploração destes recursos poderá permitir o surgimento da indústria extractiva. Transportes O transporte aéreo tem sido o meio mais utilizado na ligação interprovincial e intermunicipal. Timidamente e sobre todos os riscos tem-se utilizado o transporte rodoviário, através de viaturas privadas em mau estado de conservação para ligação interprovincial e intermunicipais. Não existem na Província empresas de transportes públicos urbanos e intermunicipal de passageiros e/ou de carga. Correios e Telecomunicações As estruturas dos correios, telecomunicações e meteorologia encontram-se debilitadas, funcionando os correios somente nos Municípios do Moxico, Alto-Zambeze e Luau. Existem 160 terminais telefónicos, sendo que 70 estão avariados e 90 em funcionamento débil com dificuldades de contacto com o exterior da Província, em virtude de existirem tão somente 4 linhas operacionais. Sistema Financeiro e Bancário Existe na Província uma Agência do Banco do Comércio e Indústria (BCI), que predominantemente exerce a função de caixa de tesouro da Delegação Provincial das Finanças, não garantindo por isso as outras operações Bancárias de que a classe empresarial e a população necessitam e balcões do BPC. Não se faz sentir o fomento das actividades empresariais por inexistência de instituições de crédito afins. Caracterização Social O sector social que desempenha um papel relevante para o progresso socioeconómico da Província, experimentou diferentes estágios e no presente momento caracteriza-se da seguinte forma: A Província não dispõe de estruturas sociais de realce, sendo as existentes de intervenção das ONG presentes nomeadamente: Centro de Recuperação Nutricional e o Centro de Acolhimento Dom Bosco. Como consequência da guerra, por um lado, falta de acções de Manutenção, por outro regista-se a degradação quase total dos edifícios residenciais que reclamam por reparações urgentes afim de mudar o aspectos dos principais Centros Urbanos da Província. 217

218 Educação e Cultura O sector da Educação e Cultura é caracterizado por dois ramos-público e privado. O sector público de educação incide em nove Municípios (Moxico, Leua, Camanongue, Lumegi-Cameia, Luacano, Alto-Zambeze, Lumbala-Nguimbo e Cangamba). O Sector privado consigna-se somente a cidade do Luena com um Instituto Médio Agrário, um Colégio Adventista do Sétimo Dia, um Pentecostal e o Centro Dom Bosco. Existe na Província dois subsistemas de ensino primário e secundário que funcionam com algumas dificuldades, visto que foi uma das Províncias mais afectadas pela guerra. Muitas das Escolas pública foram destruídas e as que existem funcionam com um corpo docente reduzido e menos habilitado profissionalmente. Saúde O sector da Saúde funciona com inúmeras dificuldades caracterizadas por: 1. Falta de recursos humanos (médicos e enfermeiros especializados); 2. Deficiente abastecimento de material médico e medicamentoso; 3. Inoperância da rede sanitária periférica; 4. Destruição e degradação das infra-estruturas do sector. Energia e Águas A Província é abastecida parcialmente por fontes térmicas, com incidência nos seguintes Municípios: Moxico (Luena) KVA; Luau 100KVA; Luacano 30 KVA; Kameia 30 KVA; Léua20 KVA; Alto Zambeze 120 KVA; Kamanongue 30 KVA, tendo como dificuldades o abastecimento de combustíveis, lubrificantes e a manutenção dos grupos geradores instalados. Por outro lado as redes de distribuição de energia a nível dos Municípios estão obsoletas e carecem de reabilitação. Relativamente ao sector das águas apenas o sistema de abastecimento da cidade do Luena, encontra-se reabilitada, estando o dos restantes Municípios fora do serviço. Estradas e pontes A situação das estradas e pontes nos limites da Província e caracterizada pelo Seguinte: 218

219 1. Degradação acentuada dos diferentes troços da Província 2. Pontes destruídas quase na sua totalidade, funcionando algumas. Por este facto torna-se urgente a reabilitação e construção de estradas e pontes de forma a garantir a livre circulação de pessoas e bens. A transportação dos equipamentos e material de construção é feita apenas por via áeria o que torna onerosa a actividade de construção na Província, dedicando-se o empresariado nesta área apenas às obras públicas, o que limita o seu desenvolvimento. As duas empresas públicas existentes (ENP e Brigada do INEA), são as que detém o maior parque de equipamentos de construção e empresa do sector privado (Caleng Calonda), que se dedica ao trabalho de contenção de ravinas. O estabelecimento da circulação rodoviária em todo o seu território é uma necessidade imperiosa. Ferroviárias O relançamento do desenvolvimento económico-social da Província do Moxico tem como premissa basilar o restabelecimento do tráfego ferroviário do CFB. A paralisação deste importante corredor ferroviário e a necessidade da sua reabilitação urgente como forma de reactivar as actividades económicas nas Províncias que percorre, exigem uma estratégia de actuação assente no restabelecimento, em simultâneo, da circulação ferroviária em distintos troços. Neste sentido, para relançar, no curto prazo, o desenvolvimento da Província, durante décadas penalizada pela guerra, torna-se imperiosa a reabilitação do troço ferroviário Luau-Luena para permitir o acesso aos mercados mais competitivos e próximos dos países vizinhos membros da SADC, potenciais fornecedores de materiais de construção e outras matérias-primas necessários para a reabilitação das suas infraestruturas físicas. Industria Comercio Turismo Hotelaria: As potencialidades industriais da província verificam-se não exploradas na sua plenitude. Contou, a mesma, com varias unidades agro-industriais. Como consequência da situação politico militar 412 unidades encontram-se destruídas e/ou paralisadas. São registadas presentemente 199 unidades de distintas actividades de pequenas dimensões (descasque de café, torrefacção de café, serração de madeira, serralharia, carpintaria, mercenária, padaria, pastelaria e alfaiataria), estando apenas 154 em funcionamento e 45 não operacionais. A indústria extractiva limita-se à extracção artesanal de diamantes nos municípios de Sanza Pombo, Quitexe e Buengas. O comercio é exercido sistematicamente nos municípios de Uíge, Negage, Sanza 219

220 Pombo e, Songo. Conta com 1376 estabelecimentos, sendo 575 lojas dos quais 472 em funcionamento. As estruturas comerciais encontram-se, de forma geral, destruída ou em estado degradante. O comércio rural exercido de forma informal e não controlada completa a actividade comercial. A rede inclui o comércio grossista (213 agentes), retalhista (872 agentes), prestação de serviço (78 agentes) e cantinas (133 agentes) espalhados nos municípios que compõem a província. A rede hoteleira da província regista infra-estruturas degradadas com a excepção do Grande Hotel do Moxico (uma unidade hoteleira de 4 estrelas, localizado no centro da cidade, composta por 60 quartos que variam entre suites, duplos e singles), da Residencial Salala, Kiesse, FCU, Rosipinto, Estrela do Norte e Bago Vermelho, empreendimentos que deram uma nova face a cidade. Apenas duas (2) unidades funcionam debilmente. O ramo dispõe de: 10 hotéis, 8 pensões, 75 restaurantes, 4 centros recreativos, 5 boites, 23 lanchonetes e, 1 dancing. Existem na Província diversas áreas potencialmente turísticas dentre elas: Cangongo (Luena), Lago Calundo (Léua), Lago Dilolo (Luacano), Parque Nacional da Cameia e Quedas do rio Luizavo (Alto Zambeze) que não são exploradas, por falta de Investimentos. A flora e fauna com espécies de animais e plantas raras e típicas pedras denominadas agulhas do Zalala Morros do alto Cauale Quedas do Massau de Camulungo lagoas e rios em savanas abertas verdadeira paisagística artesanatos emjunco, madeira e marfim pontes de lianas (cordas) mascaras de vários tipos instrumentos musicais típicos cafezeiros em flores e a lagoa com o mesmo nome as ricas serras e savanas bem como as ruínas da fortaleza do Bembe velhos monumentos da cidade do Uíge e belíssimas vilas pinturas rupestres da Cabala complexo piscina da cidade do Uíge locais históricos de ocupação colonial e, fortins. Plano Nacional de Desenvolvimento: Opções estratégicas A província do Moxico orientar-se á no seguinte sentido: Assumir Luena como centro económico, cultural e comercial do leste do País e centro de indústrias de consumo para estas regiões e para os Países vizinhos; Estruturar uma rede de pequenos aglomerados rurais que assegurem os circuitos de comercialização e os serviços às populações dispersas; Desenvolver a urbanização das cidades de Luena e das restantes sedes municipais; Em matéria de especialização produtiva: desenvolver a agro-pecuária, recuperar a exploração florestal e as indústrias da madeira, promover a pesca artesanal e piscicultura, relançar a apicultura, desenvolver o turismo e promover o desenvolvimento rural; 220

221 Estudar a possibilidade de criar uma Zona Económica Especial na Região de Fronteira (Luau). Projectos estruturantes Estão identificados dez projectos estruturantes na província do Moxico, que correspondem a cerca de 2% do universo destes projectos e do total de investimento estimado para o mesmo. Quase todos os projectos estruturantes pertencem a clusters prioritários, sendo que metade dos projectos estruturantes e cerca e 75% do valor estimado para a província está consignado ao cluster Transportes e Logística. Incluem-se neste grupo a reabilitação de várias estradas, a reabilitação de pistas e do aeroporto e, ainda,o desenvolvimento da Plataforma Logística de Luau. Em matéria de energia e água, merecem destaque o aproveitamento hidroeléctrico de Chiumbe Dala e a construção de uma mini-hídrica. No cluster alimentação e agro-indústria, a Fazenda Agro-industrial de Camaiangala e ao Projecto de Desenvolvimento agro-industrial do Luena. Finalmente, nas outras actividades, nomeadamente Saúde e Bem-Estar Social, as obras de reabilitação e ampliação do Hospital Provincial do Moxico vão contribuir para melhorar as condições de vida e constituirão um factor de atracção da população para a província. 221

222 LUANDA 222

223 PROVINCIA DE LUANDA 29 DE JULHO DE Vista da Avenida 4 de Fevereiro Capital: Luanda Área: 2418 Km² População: Superior a (Estimativa de 2008) Municípios: Luanda (Ingombota, Kilamba Kiaxi, Maianga, Rangel, Samba e Sambizanga), Cacuaco, Belas, Cazenga, Ícolo e Bengo, Quiçama e Viana 223

224 Concessão de Terrenos Públicos na Província de Luanda Zonas Zona Mista / Central (Centro Urbano) 108 Zona Residencial / Mista (Periferia) 27 Zona Mista Central (Belas e Cazenga) 56 Zona Mista (Belas e Cazenga) N.D. Zona Mista (Viana, Cacuaco, Quissama e Icolo Bengo 8 Fonte: GPL - ANIP Valor unitário médio (USD por m 2 ) Terrenos Privados em Luanda Zonas Taxa Interna de Retorno Escritórios 15,50-18 Residenciais Industrias Fonte: Abacus em associação com Savillis. Apartamentos Zonas T1 T2 T3 T4 Ingombotas Maianga Talatona Benfica N.D. N.D Viana N.D N.D. Camama N.D N.D. Fonte: Proprime, Exame - ANIP Valor unitário médio (USD por m 2 ) Moradias Apartamentos Zonas V3 V4 Talatona Benfica Camama Fonte: Proprime, Exame - ANIP Valor unitário médio (USD por m 2 ) 224

225 Escritórios Zonas Novos Usados Baixa Cidade Luanda Sul 90 N.D. Praia do Bispo 130 N.D. Fonte: Proprime, Exame - ANIP Renda Média (USD por m 2 ) Escritórios Estado Venda (USD) Arrendamento Mês (USD) Zona Prime Zona Central Talatona Fonte: Abacus em associação com Savillis. Novo Usado Novo Usado Novo Usado N.D. N.D. Comércio Zonas Luanda 100 Talatona 75 Kilamba Kiaxi / Viana 45 Fonte: Proprime, Exame - ANIP Renda Média (USD por m 2 ) Valores Praticados Comércio Venda (USD) Arrendamento Mês (USD) Centros Comerciais N.D Parques de Retalho Lojas de Rua Fonte: Abacus em associação com Savillis. Centros comerciais Viana Talatona / Benfica Norte Estado Venda (USD) Arrendamento Mês (USD) Novo Usado Novo Usado N.D Novo Usado Estrada Novo N.D

226 Catete Usado N.D. Fonte: Abacus emassociação com Savillis. Indústria Zonas Viana 20 Cacuaco 13 Sambinzanga / Cazenga 13 Fonte: Proprime, Exame - ANIP Renda Média (USD por m 2 ) Indústria Estado Venda (USD) Arrendamento Mês (USD) Viana Talatona / Benfica Norte Estrada Catete Fonte: Abacus em associação com Savillis. Novo Usado Novo Usado N.D Novo Usado Novo N.D Usado N.D. Zonas Turismo 3 Estrelas Estrelas Estrelas 500 Fonte: Proprime, Exame - ANIP Renda Média (USD por m 2 ) Taxa de ocupação média = 85% 226

227 Características físicas O clima da região é tropical seco e com uma estação chuvosa de cinco a seis meses. A precipitação é relativamente baixa (entre 350 mm e 400 mm) e tem uma distribuição muito irregular. A temperatura média anual ronda os 26ºC. O clima é mais fresco na estação seca. Situada junto ao mar, a província apresenta uma topografia irregular. A região de Luanda é delimitada por dois importantes rios: Bengo e Kwanza. Dados de infra-estruturas básicas P o pulação (Estimativa do tamanho e distribuição da população em 2008) R egisto de N ascimento 26,2% (Crianças com 0-59 meses ) Ensino P ré- Esco lar A lfabetismo M alária T rabalho Infantil H abitação Á gua Saneamento B ásico Electricidade da R ede 83,7% Fonte: INE 12% (A frequentarem o ensino pré-escolar) 86,7% (Pessoas com 15 ou mais anos) 19,1% (Agregados familiares, segundo a posse de redes de mosquiteiros) 8,9% (Crianças com 5-14 anos de idade, segundo o tipo de trabalho em que estão envolvidas) 70,9%(A viver em habitação com material não apropriado) 51.5%(Usa fonte de água apropriada para beber) 89.8 % (Usa Saneamento Apropriado) Actividade Económica Todos os sectores de actividade estão representados na actividade económica em Luanda, com predominância do sector terciário. As áreas de saneamento básico, acessibilidade rodoviária e ferroviária, infraestruturas de apoio à actividade económica, parque habitacional, organização e capacidade institucional da administração municipal e combate das excessivas desigualdades económicas são fundamentais na reorganização da cidade. Dada a dimensão técnica e financeira das obras programadas para a província de Luanda a desenvolver, o Governo Central tomou a iniciativa de inserir um Programa Especial para Luanda no quadro do Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Públicas, já que o esforço apenas municipal poderia ser insuficiente. Por ordem dos projectos em curso e em carteira, o Governo da Província necessita de tempo para aprofundar as questões relacionadas com a organização, sobretudo, da capital. Sectores de actividade Imobiliário Em relação à habitação, estima-se que sejam necessárias cerca de 1.7 milhões de casas para satisfazer as carências actuais. 227

228 Estudos realizados pelas consultoras ProPrime e Progest Angola referem que o valor médio por m² para novos apartamentos situa-se em cerca de USD 4150, valor ainda assim mais baixo do que os USD 4500 praticados em Relativamente às áreas mais caras da cidade, estima-se que um apartamento de tipologia T3 possa custar USD 1,2 milhões em Ingombotas, ao passo que uma moradia com quatro quartos em Talatona pode atingir um valor total de USD 2,4 milhões. Quantos aos escritórios, o valor médio para o central Business District (CBD) de Luanda atinge cerca de USD por m², ao passo que em Luanda Sul (Talatona e Benfica) o valor desce para aproximadamente USD 8300 e nas zonas periféricas para abaixo dos Sector Bancário Um estudo da Deloitte revela que a actividade bancária está a crescer exponencialmente em Angola, sobretudo no uso de serviços e meios automáticos. O número de terminais de pagamento em 2009 é quase três vezes superior ao de 2008, enquanto o número de ATMs passou de 717 para próximo de Luanda tem mais de metade dos balcões do país. Concessão (Estado) Preços de concessão do direito de na província de Luanda N.º de Balcões por província - Angola Cuando Cubango Lunda - Sul Mista / Central (Centro Urbano) Zona Residencial / Mista (Periferia) Zona Mista Central (Belas e Cazenga) Zona Mista (Belas e Cazenga) N.D. 54% 2% 1% 2% 2% 1% 1% 1% 2% 2% 2% 2% 3% 3% 3% 8% 4% 5% Moxico Cuanza - Norte Bié Lunda - Norte Namibe Zaire Bengo Uíge Cunene Cuanza - Sul Zona Mista (Viana, Cacuaco, Quissama e Icolo Bengo 8 Malanje Cabinda Huambo Fonte: GPL - ANIP Valor unitário médio (USD por m 2 ) Fonte: BNA, 2012 Huíla Benguela Luanda Os indicadores financeiros também têm tido uma melhoria significativa. No total, os resultados líquidos do sector bancário angolano ultrapassaram os 100 Bi de Kz, com o Banco Africano de Investimentos a atingir o valor mais elevado (KZ 20,7 Bi). Em 2009 existiam 19 bancos a operar em Angola e actualmente existem mais de 20. Na maior parte dos casos têm a sede em Luanda. Existem diversos bancos cuja estrutura accionista envolve participação de capital português, em conjunto com investidores angolanos. É o caso do Banco Caixa Geral Totta Angola (da Caixa Geral de Depósitos), do Grupo Santander, do Banco de Fomento Angola (do BPI), do Banco Millenium Angola (do BCP), do Finibanco Angola e do BESA (do Grupo BES). Há ainda outros Bancos, não portugueses, que procuram entrar no mercado angolano. Um dos melhores exemplos é o Standard Bank, o maior Banco de África, de origem Sul-africana, que expandiu as suas operações por Angola. 228

229 Turismo A província de Luanda está mais orientada para os negócios do que para o turismo. No entanto existem alguns pontos com potencial turístico, isolado ou integrado nos negócios como a Barra do Kwanza, Barra do Dande, Zona dos Ramiros, Cabo Ledo, Miradouro da Lua, Parque Nacional da Quiçama e religiosos como a Fortaleza da Muxima, Igreja de Nossa Senhora da Muxima, Farol de Cal de Bom Jesus. A Ilha do mussulo e do Cabo, são zonas de forte propensão turística, possuindo praias, combinadas com zonas de diversão, bares e restaurantes, um sector hoteleiro crescente, que com a construção de mais hotéis, viu os seus preços baixarem, devido a concorrência. Projectos de Investimento Luanda é, tal como esperado, a região que envolve mais projectos em número e valor, de um modo muito superior às outras regiões de Angola. Só entre 2010 e, considerando os projectos da responsabilidade da ANIP, somam-se mais de 700 projectos na zona de Luanda, transversais a várias áreas, pelo que limitar-nos-emos a referir as áreas de intervenção. Além dos projectos de investimento privado, existem todos os projectos públicos inseridos nos Planos de Desenvolvimento Nacional e Regional. 1,200,000 Valor Agregado do Investimento Privado por sector: * 60% Valor Agregado do Investimento Privado por país: * 1,000, ,000 50% 600, ,000 40% 200,000 30% 0 20% 10% Fonte: ANIP (*Julho) 0% Angola África do Sul China Holanda Virgem Britânica Fonte: ANIP (*Julho) Portugal Outros Desde 2010 que o total de investimentos privados em Luanda está perto dos mil milhões USD, tendo mesmo ultrapassado significativamente esse valor em Os dados disponibilizados até Julho de chegam a USD 664 milhões. Em média, segundo os dados deste período de tempo, os sectores onde mais se investe são sem dúvida a indústria transformadora e a construção, tendo também algum relevo as actividades financeiras e o sector de alojamento e restauração. Em termos comparativos, 229

230 destacam-se o baixo valor de investimentos privados em agricultura e pecuária, saúde e acção social, indústria extractiva, energia, gás e água e educação. IDE vs IDI Países que mais Investem em Luanda: * 9% Angola 15.89% África do Sul 49% 51% IDI IDE 8.83% 51.11% China Holanda Virgem Britânica Portugal Outros 4.49% Fonte: ANIP (*Julho) 5.01% 5.34% Fonte: ANIP (*Julho) Esta composição é de algum modo esperada visto que a maioria dos sectores referidos com pouco investimento privado, referem-se a áreas onde tipicamente o Estado assume mais responsabilidade e onde tem, de facto, alguns projectos, como veremos em baixo nos investimentos públicos. Por outro lado, a deficiência que apresentam algumas infra-estruturas em Luanda poderia eventualmente ser melhor preenchida se se se abrissem alguns destes sectores a investimentos privados, nacionais ou estrangeiros, subsidiados pelo Estado nos casos pertinentes. Na decomposição por país, mais de metade dos investimentos são provenientes do próprio país como pode ser visto no gráfico em cima. Portugal, China e as Ilhas Virgens britânicas ocupam também uma fatia considerável, sendo Portugal o único estrangeiro com uma participação superior a 10% na média Os principais sectores onde os portugueses investem em Angola são a construção, indústria transformadora, comércio e prestação de serviços. Entre 2010 e foram criados um total de postos de trabalho através do investimento privado em Luanda, um valor ainda assim baixo face à população da cidade. O investimento privado em Luanda é portanto amplo e diversificado, nas matizes descritas acima. No que toca aos investimentos públicos, o Plano Nacional de Desenvolvimento estabelece os seguintes pontos no que toca a Luanda, que citamos: A primeira área de inserção internacional da economia angolana; Sede do poder central, implicando forte presença de instituições internacionais; Um pólo do conhecimento, da investigação e dos serviços; Um grande pólo de desenvolvimento industrial Luanda/Bengo; 230

231 Um grande pólo turístico implicando qualidade dos espaços, dos serviços e do ambiente sócio-cultural; Um cidade dualista mas solidária, implicando reabilitação, estruturação e qualificação das áreas urbanas degradadas; O core de um sistema urbano alargado, articulando as províncias do noroeste do país. mil USD Evolução do Investimento Privado ( ) 1,400,000 1,243,766 1,200,000 1,000, , , , , , , , N.º de Postos de Trabalho Criados por Nacionalidade: Nacionais Estrangeiros 6687 Total * Julho Fonte: ANIP Projectos estruturantes Estão identificados 126 projectos estruturantes na província de Luanda, que correspondem a um terço do universo de projectos desta natureza e a 26% do total de investimento estimado para o mesmo. 81 destes projectos pertencem a clusters prioritários - nomeadamente Energia e Água, Habitação e Transportes e Logística -, absorvendo mais de três quartos do investimento estimado para a província em projectos estruturantes. Incluem-se neste grupo: a criação de unidades habitacionais, nomeadamente a construção de cerca de unidades habitacionais sociais, evolutivas ou económicas; a criação de infraestruturas de abastecimento de água, distribuição de electricidade, saneamento ou tratamento de águas residuais; a construção de vias de acessibilidade ou de infraestruturas pesadas de transportes, como os novos aeroportos e o Porto de Luanda. Os restantes projectos estruturantes dividem-se entre os outros clusters - com destaque para o Turismo e Lazer, onde existem vários investimentos previstos para a Ilha de Luanda e para a área do Futungo de Belas, e as outras actividades onde estão previstos investimentos significativos nas áreas da Administração Pública, Educação e Cultura e Empreendedorismo e Desenvolvimento, respectivamente em projectos ligados à capacitação para a descentralização, à governação electrónica, à construção de infraestruturas educativas ou, ainda, em infra-estruturas de apoio à ZEE de Luanda. in Plano Nacional de Desenvolvimento 231

232 Entre investimentos públicos e privados, Luanda é alvo de muitos projectos, em curso e previstos, e nas mais diversas áreas. Tendo em conta o que se disse, abundam especialmente projectos, públicos ou privados, na habitação (tanto para classe baixa como para classe alta), na hotelaria, centros comerciais, expansão do abastecimento de água e distribuição de energia, criação de pólos industriais, melhoria do aeroporto e planos de construção de um novo, melhoria do porto de Luanda e projecto da baía de Luanda. Naturalmente que a existência de tantos projectos é positiva, embora por si não chegue, visto que é necessário garantir a execução dos projectos e, em alguns casos, uma execução célere dadas as necessidades. Esta capacidade de execução pode ser bastante dificultada pela burocracia existente no país e pela corrupção, nomeadamente no que toca aos investimentos públicos. Por isso, seria interessante ter um indicador do grau e velocidade de execução dos projectos de investimento propostos, tanto públicos como privados, para melhor aferir a situação de Luanda e do resto do país. De facto, o mais recente relatório World Competitiveness Index aponta como factores mais problemáticos para fazer negócios em Angola: a corrupção, a falta de capacitação profissional da população activa, a ineficiência da burocracia do Governo, a falta de acesso a financiamento e as fracas infra-estruturas. Uma aposta de combate sério a estes impedimentos, ainda que já se tenha feito algo por isso, seria muito importante ter em conta em parelelo com os investimentos desenhados, dada a importância do correcto funcionamento e articulação das instituições para o desenvolvimento económico de uma nação. 232

233 Reunião no governo Provincial A reunião com os responsáveis do Governo Provincial de Luanda baseou-se numa apresentação feita pelos mesmos que englobou: Informação resumida sobre o Plano Director Geral Metropolitano de Luanda Divisão política administrativa da província e requalificações Preços de concessão do direito de superfície na província de Luanda Fornecimento de vários diplomas concernentes à província de Luanda Recomendaram que se fizessem encontros com os Sectores sobre as oportunidades de negócios e necessidade de parcerias Zonas de Interesse Turístico Mausoléu António Agostinho Neto Barra do Kwanza Barra do Dande Cabo Ledo Miradouro da Lua Ilha do Mussulo Parque Nacional da Quiçama Fortaleza de São Miguel Praça da Independência Museu da Escravatura Museu de Antropologia Museu de História Natural Baía de Luanda Ilha de Luanda Os Ramiros Belas Shopping Campus Universitário António Agostinho Neto Hotéis em Luanda Hotel Trópico Rua da Missão, 103 Tel: Trópico@htropico.com Hotel Continental Rua Rainha Ginga, 18 Tel: reservas@hcontinental.org Hotel Alvalade Av. Comandante Gika Tel: reservas@halvalade.com Skyna Hotel 233

234 Avenida de Portugal, 29 Tel: Hotel Tivoli Rua da Missão, 85 Tel: Hotel Epic Sana Rua da Missão Tel: Aparthotel Flamingo Rua Presidente Marien N Gouabi, 37 Tel.: Hotel Alameda Alameda Manuel Van-Dúnen Tel.: Hotel Presidente Largo 4 de Fevereiro, 4 Tel.: Hotel Fórum Travessa da Avenida Ho Chi Min Tel.:

235 LUNDA SUL 235

236 PROVÍNCIA DA LUNDA SUL DE 22 A 24 DE JULHO DE Praça Central Capital: Saurimo Superfície: km2 Altitude: 1096 m População: habitantes 4 Municípios e 10 Comunas: Cacolo (Comunas: Alto Chicapa, Xassengue e Cucumbi) Dala (Comunas:Cazage e Luma Cassai) Muconda (Comunas: Muriege, Chiluange, Cassai Sul) Saurimo (Comunas: Mona Quimbundo e Sombo) Principais recursos: Diamante, magnésio e madeira 236

237 Reunião com as Associações Estiveram presentes na reunião as três maiores associações Associação de Jovens Empresários Lunda Sul, Associação Industrial de Angola Lunda Sul e Câmara de Comércio e Indústria Lunda Sul. Foi possível tirar ilações do desenvolvimento socioeconómico da província, com base no ponto de vista dos representantes das mesmas. Os maiores constrangimentos encontrados pelos membros das Associações da Lunda Sul são: Burocracia no acesso ao crédito e falta de garantias; Não há feedback dos projectos entregues as instituições financeiras no âmbito do programa Angola Invest; Incumprimento das isenções fiscais (membros com certificado de isenção de pagamento de taxas alfandegarias, são obrigados a pagar impostos); Invasão de investidores estrangeiros ao comércio a retalho; Há dificuldade na elaboração dos planos de negócio; Há carência de quadros técnicos; Falta fiscalização ao investidor estrangeiro; Não há cooperação entre as Associações (que são inúmeras) e o governo local. As dificuldades gerais da província, apontadas pelos mesmos foram: A única estrada boa para Luanda (Lunda-Malange-Luanda) é muito estreita e só 50% do caminho esta completamente em condições: Malange-Luanda; Falta transporte público, tanto os autocarros como os vulgos kandongueiros. A população tem de utilizar as chamadas kupapatas (moto-táxis) para colmatar esta lacuna, o que tem causado, segundo dados do governo provincial, cerca de 5 visitas mortais por dia. A companhia de bandeira, TAAG, é a única que liga a província ao resto do país; Carência de supermercados: A única grande superfície de bens alimentares é o Nosso Super; O sector hoteleiro é muito precário e constituído apenas por 4 pensões, 3 restaurantes, 2 bares e 4 cervejarias. Quanto às oportunidades ou vantagens para investir na Lunda Sul, destacamos as seguintes: Acesso fácil e barato a terra; Possibilidade de desenvolver o sector agrícola por ter uma das maiores bacias hidrográficas do país, com uma precipitação anual entre 1300 e 1500 mm; Abundancia de recursos naturais como a madeira e minerais, nomeadamente diamante, ouro e manganês); 237

238 Localização privilegiada dada a proximidade com a Lunda-Norte, o Moxico e a Republica Democrática do Congo o que torna a província num grande mercado não limitado às suas fronteiras; A capital, Saurimo, está há 300 km da linha do Caminho de Ferro de Benguela; Tem o Parque Industrial por construir (há 13 quilómetros de Saurimo) que necessita de um masterplan e da instalação de uma mini-hídrica; A região tem uma zona de caça e recantos naturais que propiciam o desenvolvimento do turismo ecológico; Técnicos locais têm sido formados no Japão (oito ate ao momento) para relançar a produção de arroz na Lunda Sul Associação Associação de Jovens Empresários Lunda Sul Associação Industrial de Angola Lunda Sul Câmara de Comércio e Indústria Lunda Sul Sector Maioritariamente comércio (têm incentivado a agricultura) Prestação de serviços, industria transformadora Diamantes, Comércio (maioritariamente alimentar) Número de Associados Ano de início 2000 Sem data 2007 Apoio Prestado Formação e sensibilização Moderador entre o investidor, o banco e o governo Formação, Seminários Parceiros AJE Angola AIA Angola CCI Angola e Associações Norueguesas Projectos Feira de promoção das potencialidades da província e busca de parceiros Não há patrocínio. Os seus associados estão praticamente falidos Seminário da Mulher Empreendedores em Setembro 238

239 Projectos Executados ou em Execução PDI Polo de Desenvolvimento Industrial Terreno do futuro PDI São 1700 hectares destinados ao polo, dos quais 1000 a Este e 700 a Oeste. Já foi feito o levantamento topográfico do solo, drenagem da água e desminagem. Uma empresa encarregada pelo Ministério da Industria, Kapilongo, tem desenvolvido estes trabalhos. Existe um riacho e o rio Luachimo perto do Polo e pretende-se construir uma mini-hídrica para que haja alguma autonomia em termos de energia eléctrica. Foram cedidos 20 hectares do PDI para criar um Parque Empresarial, destinado a vender o que for produzido no parque industrial. Centro Turistico Tchisseque (Luari) Restaurante O centro foi inaugurado em 2008, há 8 km da capital e é composto por um hotel, uma pousada, um restaurante, largo para eventos e uma lagoa natural. Na pousada pretende-se construir um mini zoológico, duas piscinas naturais e um bar. Os preços praticados são os seguintes: suites normais AKZ, suite VIP AKZ e casas de dois quartos são AKZ. 239

240 Hotel Aldeamento Turístico Tchende Tchazango O empreendimento de 14 funcionários, tem uma superfície de 900 hectares. Compreende um restaurante, uma sala de conferências e uma estufa de plantas ornamentais. Conseguiram apenas um crédito no valor de 30 milhões de kuanzas ao longo de 9 anos de empreendimento. Têm 4 casas das quais 2 em funcionamento (cuja renda são AKZ) e pretendem construir bungalows mal consigam financiamento. Aos finais de semana, o restaurante e sala de conferência podem ser arrendados. Restaurante 240

241 Cerâmica do Leste O projecto 100% nacional, de cerca de 1,5 milhões de dólares, é uma Sociedade anonima que tem Pedro Kapumba como Administrador e Paulo Vistor como Director de Unidade. Em 2007, iniciou como empresa, e em 2009 a actividade produtiva propriamente dita. Têm 57 funcionários dos quais apenas 2 técnicos médios e alguns com formação on job. Fabricam 6 (seis) tipos de tijolo, entre os quais, 7, 12 e 15. Fornos da Cerâmica Actualmente produzem pecas/mês mas há o projecto de construir uma industria com capacidade para pecas/mês. Receberam um apoio não monetário do governo, nomeadamente, uma unidade de produção (das chapas par ao telhado, aos equipamentos) no valor de 6,5 milhões de dólares. No entanto, ainda necessitam de 3,4 milhões de dólares para diversificar a sua carteira passando a produzir telhas e loiça dada a alta qualidade da argila. Necessitam de parcerias no campo científico (construção de um laboratório e formação de recursos humanos) e financeiro (para automatização da empresa). Imagem da Fábrica em Construção A empresa tem todos os estudos de impacto ambiental feitos e todo o cuidado para prevenir ravinagens. 241

242 Vendem o que produzem a clientes locais (da Lunda Sul) mas também a Lunda Norte e Moxico (Luau, Camenongue e Luena) mas enfrentam a concorrência desleal de fábricas chinesas que praticam preços muito mais baixos. Zonas de Interesse Turístico por explorar Cachoeira do Cassengo (rio Luachimo) Paisagem do Luaxi Quedas do rio Chihumbe-Dala Lagoa do Luar Lagoa do Pelengue Lagoa de Nanbaca Quedas do Sambuambua (rio Luachimo) Paisagem do Tamba Outros empreendimentos Turísticos: Igreja da Nossa Senhora da Assunção Monumento da Nossa Senhora de Lourdes Monumento religioso da Missão Católica Lagoa do Alto Chicapa Estação dos Correios Palácio do Governador Quedas do Rio Chihumbwe, do Luachimo, do Chicapa e de Samussanda Floresta do rio Muanguês Empreendimentos Públicos: Aeroporto Deolinda Rodrigues 242

243 Universidade Lueji A Nkonde Audiência com o Governador O Senhor Vice Governador para a Área Política e Social, Dr. João Baptista Manaças, em substituição da Senhora Governadora Provincial, Dra. Cândida Maria Narciso, considerando igualmente que o o Senhor Governador para a Área Económica também estava ausente, recebeu a delegação da ANIP no Salão Nobre do Governo Provincial, tendo convocado o Senhor Administrador Municipal de Saurimo, o Director Provincial da Geologia e minas e Indústria, da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas, do Comércio, Hotelaria e Turismo, da Construção, do Urbanismo, Ordenamento do Território e Ambiente, o Director de Gabinete, o Assessor da Senhora Governadora Provincial e o Chefe de Departamento do GEPE porque o seu Director também não se encontrava em Saurimo. O Senhor Vice Governador começou por dar a boas vindas apresentando todos os membros do Governo provincial presentes, e, realçou que deveríamos recolher todos os dados dos Directores Provinciais, que já tinham sido orientados para prestarem todo o apoio possível à delegação da ANIP, orientação recebida expressamente da Senhora Governadora Provincial, e que apenas iria disponibilizar à Delegação o Plano de Desenvolvimento Provincial da Lunda Sul -/2025. Não nos foi facultado o Plano de Desenvolvimento Provincial. Segundo o seu Director, para este Sector existem vários Programas para o período /2017: Requalificação Urbana: Tem como objectivo recuperar ou reconverter as áreas urbanas degradadas e de origem ilegal através de política de ordenamento urbanístico, com actividades de ordenamento e reordenamento do uso do solo, levantamento topográfico, desmatação, arruamento, loteamento e urbanização das Reservas Fundiárias no sistema de auto construção dirigida. Ordenamento do Território: Os objectivos são o loteamento dos terrenos com carácter orientador, delimitação das áreas que podem ser objecto de urbanização, 243

244 com actividades como delimitar o desenvolvimento das cidades, Municípios e vilas dentro do seu âmbito territorial, com um desenvolvimento que deve ter um ordenamento unitário. Combate às Ravinas: Com estudos e projectos de preservação dos espaços verdes, devido à concentração do lixo produzido pela população que causa a impermeabilização dos solos e consequentemente o surgimento de ravinas; as actividades a realizar são a reposição do manto vegetal, através da plantação de árvores e criação de jardins para evitar o desgaste dos solos. Educação e Consciencialização, Avaliação de impactos, inspecção, fiscalização e protecção ambiental: Com o objectivo de divulgar a legislação ambiental em vigor, consciencializar a população, proteger, conservar, preservar, criar áreas de conservação ambiental: com actividades como palestras, encontros, visitas, programas radiofónicos, deslocações aos municípios do interior e respectivas comunas. Estudo e Projecto da Reserva Natural do Sombo: O objectivo é delimitar a área que pode ser uma Reserva Natural de conservação ambiental, com a realização de estudos para determinar as espécies existentes naquela Reserva Natural. Construção de aterros sanitários Aquisição de equipamento de monitoramento ambiental Criação de polígonos florestais Programa de elaboração do Plano Director Municipal: Com a realização de projectos urbanísticos Oportunidades de negócio e parcerias por Sector Agricultura, Produção Animal Silvicultura Existem oportunidades de negócios para o cultivo em grandes extensões de milho, arroz, mandioca, feijão, amendoim e batata doce Para o repovoamento de bovinos, equinos, suínos caprinos ovinos Existem igualmente oportunidades de negócios para a agro indústria caso haja investimento noutras infraestruturas Existem igualmente oportunidades para a cultura do algodão Existe na província uma grande falta de serviços de assistência técnica, de centros de experimentação e pesquisa para suporte a este tipo de actividade. Comércio Existem oportunidades de negócio para grandes superfícies comerciais. 244

245 Indústria Transformadora O parque industrial da província está praticamente desactivado, existindo oportunidades de negócio em todo o tipo de indústria, mas as iniciativas devem incluir formação profissional. Indústria Extractiva Para além dos diamantes, a província possui ouro, ferro, mercúrio e fósforo Turismo, Alojamento e Restauração (Restaurantes e Similares) Neste sector existem oportunidades de negócios, não só para hotéis, como para restaurantes e similares. A Província possui um hotel, 13 pensões, 2 bares e 2 restaurantes que ainda não correspondem à demanda. Província possui um potencial turístico ainda virgem, pelo que, existem grandes oportunidades de negócios neste sector. A província possui 3 conjuntos turísticos com aldeamento, 2 em Saurimo e 1 no Dala. Educação Existem oportunidades de negócio para formação profissional em todos os sectores. Infra estruturas públicas existentes A Província possui 20 troços de estradas, estando todos em péssimo estado de conservação. As respectivos pontes são classificadas de regulares, estando em bom estado a ponte do troço Cacolo/Cucumbi. As estradas 230 e 240, do troço Saurimo/Muconda está em bom estado, classificando-se da mesma forma a respectiva ponte. Energia e àguas O abastecimento de àgua benefia cerca de 50% da população, quer com a construção de chafarizes, ligações domiciliares e electrobombas. O abastecimento de energia tem origem hídrica e térmica. A cobertura abrange, a nível dos Municípios, de 15 a 50% da população. Saurimo tem uma cobertura de 65%. Existem os seguintes investimentos públicos em curso: Mediateca SIAC Estádio Nacional de Futebol de Saurimo com capacidade para espectadores Reabilitação concluída do estádio das Mangueiras Laboratório de análise da água Aerogare de Saurimo Nova centralidade 245

246 Reabilitação da Estrada Nacional 180 e 230 Escola do I e II ciclos na Terra Nova Hotéis na Lunda Sul: Hotel Kawissa Residencial Massinga Complexo turístico Citende Cazanga Km 14 estrada do dundo Tel.: Pensão Ponto Final Bairro 1º de Novembro Tel:

247 CABINDA 247

248 PROVÍNCIA DE CABINDA DE 05 A 07 DE AGOSTO DE Capital: Cabinda Superfície: 7270 km2 População: habitantes (estimada ) Municípios: Cabinda, Cacongo, Buco-Zau e Belize Principais recursos: Petróleo, recursos minerais (ouro, fosfatos, diamantes, urânio) e madeira 248

249 Concessão de Terrenos Públicos na Província de Cabinda Os preços baseiam-se em diplomas de 2005, que dizem respeito ao direito de superfície, estando agora os mesmos em processo de revisão para os adequar a realidade actual. Zona Tamanho Preço* Zona Leste 1 Hectare Entre 100 e 200 mil dólares Casco Urbano 1 Hectare 1 Milhão de dólares Terrenos peri urbanos 20/30 m Entre 5 e 20 mil dólares Terrenos Urbanos 20/30 m 50 Mil dólares Dados fornecidos pelo Governo Provincial de Cabinda Encontro com as Associações comerciais e Industriais Principais constrangimentos enfrentados pelos membros das Associações de Cabinda: Falta de oportunidades de negócios: não há concursos públicos para adjudicação de empreendimentos FICA: o fundo de investimentos de Cabinda, criado para financiar pequenos empreendimentos, não teve sucesso, dado ao facto de as pessoas terem de se deslocar para Luanda para conseguir desbloquear os valores Existem poucos bancos em Cabinda e os que há são muito burocráticos no que consta ao acesso ao crédito As taxas aduaneiras são muito elevadas, muitas vezes superior ao valor do bem importado Os mesmos propuseram medidas correctivas a estes problemas: Dar autonomia aos bancos de modo que o processo de acesso ao crédito não dependesse totalmente da sede em Luanda, nem que houvesse um tecto definido para estes financiamentos Subvencionar o preço de alguns produtos e serviços Dar prioridade aos empresários locais em parcerias público-privadas Investir em formação aos pequenos empreendedores para que possam melhorar os seus business plans e apresentar melhores propostas aos bancos Instalar um escritório de representação da ANIP em Cabinda, em parceria com a Secretaria de Apoio Empresarial e Investimento de Cabinda. Vistas as dificuldades, analisamos porque investir em Cabinda, ao que as próprias Associações responderam: 249

250 Cabinda tem a floresta do Maiombe, a segunda maior do mundo, com uma grande variedade de fauna e flora que permite a exploração da madeira e ecoturismo A província tem grandes reservas de petróleo Ao contrário do que muitos pensam, é uma província politicamente estável, em paz O facto de estar desconectada de Angola mas perto do Congo e da Republica Democrática do Congo, países com uma grande densidade populacional, permite maior rapidez e facilidade a exportação, dado ao bom estado das estradas Cabinda tem um porto de águas profundas, que pode servir aos nossos vizinhos, países encravados. O Congo Democrático está a pensar em construir uma ponte de Kinshasa para Brazaville. Isto irá facilitar o escoamento dos produtos que chegassem ao nosso porto Clima favorável, boas estradas e potencial turístico Associação Câmara de Comércio e Industria Cabinda Associação das Mulheres Empresarias ASSOMEC Associação de Pequenas e Medias Empresas de Cabinda APEMECA Sector Comércio, indústria Hotelaria, Restauração e Comércio Agricultura, indústria, panificação, hotelaria e turismo, construção civil, exploração de inertes e madeireiros Número de Associados Apoio Prestado Parceiros Formação para associados e não associados CCI Angola, CAE - Centro de Apoio ao empreendedor Formação para Associadas FEMEA - Federação de Mulheres Empreendedoras de Angola, FICA - Fundo de Investimentos de Cabinda, Banco Millennium Formação para Associados CAE - Centro de Apoio ao Empreendedor, KMPG - Consultoria, Campo Petrolífero de Malongo 250

251 Projectos Executados ou em Execução Estação de abastecimento de Energia Irá Alimentar a zona Leste da província. Há outro projecto para a zona sul e turbinas que alimentam centro e norte. A central a gás, apesar de produzir 300 MW, só 90 MW são utilizados pela cidade. Têm um projecto de aumentar a produção para 900 MW embora, segundo informações prestadas no local, achem ser mais barato comprar energia ao Congo, do que produzir. As turbinas consomem 6000 litros de combustível por dia, o que encarece a produção. Falta apenas água para que se iniciem os testes. Logo após haverá a inauguração. Urbanização de Cabinda Chibolo II Do outro lado da rua em que se localiza a Estação de abastecimento de energia, há pouco menos de 10 km da Capital da província, está a ser erguido um Projecto Habitacional de cerca de 59 milhões de dólares, desde 2008 em que a SONIP é a gestora e responsável pela comercialização. Anteriormente os donos da obra eram o Gabinete de Reconstrução Nacional (Casa Civil). Estão a ser construídos, por 900 funcionários, 90 prédios, para 1002 apartamentos de tipologia T3 e T4 em 36 lotes. A inauguração está prevista para finais de. Haverá também no local: Uma escola primária (de quatro edifícios de aulas e uma biblioteca) Um jardim infantil (dois edifícios de aula e um administrativo) Um supermercado (de 300 metros quadrados) Um centro de saúde. Não haverá problemas de energia por estarem perto da estação de energia mas não há ligações à redes de água. Os jardins serão regados com uma captação directa do rio. Existe outra centralidade Chibolo I que tem o mesmo responsável que o do Kilamba. Estão projectadas mais de 4000 apartamentos. Águas Tchiowa Fruto de um investimento nacional de quase 9 milhões de dólares, a Água Tchiowa existe há 3 (três) anos no mercado e é de Cabinda. A empresa para além da área industrial, tem um refeitório, poso médico e dormitórios. A água é comercializada nos seguintes tamanhos: 5 litros: 200 AKZ 1.5 litros: 450 AKZ a caixa de litros: 450 AKZ a caixa de 15 garrafas 0.5 litros e 20 litros, não foram informados os preços 251

252 A água é entregue gratuitamente em Maiombe, Yema e Congo quando se compra no mínimo 100 caixas. Para além da água, eles fazem as suas próprias garrafas, as rolhas, o filme das embalagens de 6 garrafas e a reciclagem das mesmas. Têm 130 (cento e trinta) funcionários dos quais apenas 2 (dois) são expatriados. A fábrica trabalha 24 horas por dia. Têm também água para bebedouro (de 5 litros) mas a máquina é oferecida aos clientes com direito a manutenção caso comprem com regularidade a água Tchiowa. No laboratório bem apetrechado da empresa, são feitos testes microbiologia e físico-químicos diários no furo de onde sai a água, na corrente e no consumidor final. Outras empresas usam o laboratório Tchiowa para elaborar os seus testes também. Têm como parceiros o Instituto Nacional de Saúde Pública. Quanto à responsabilidade social, oferecem estágio à estudantes do Instituto Politécnico do Chase. Este ano, foram 40, que poderão continuar como funcionários efectivos caso os resultados sejam bons. Da água comercializada, 80% é consumida mesmo em Cabinda, outra parte enviam para Luanda Soyo e Congo. No futuro, haverá investimento de cerca de 1.3 milhões de dólares para novas linhas de produção e produção de sumos (cerca de 7 milhões de dólares). As polpas virão de fora, a não ser que até lá já haja uma empresa de produção de polpa de frutas. No entanto, estão a preparar campos e a fazer testes para fazer sumos naturais. MDC Malembo Development Center MDC foi criado a partir de uma operação de joint venture existente em Angola entre Operatec Lda. (Operatec) e OPI Internacional (OPI), para desenvolver especificamente e gerir o Centro de Desenvolvimento Malembo (Angola) Lda e alavancar os ativos, experiência e registos de Operatec e OPI. Operatec Lda foi constituída em março de 1996 por Terry Ray e um grupo de parceiros angolanos locais, inicialmente para ajudar no desenvolvimento e execução de projetos de infraestrutura em Angola. A empresa participou em vários projetos notáveis em toda Angola, além de ser o primeiro a importar autocarros, veículos pesados e 252

253 equipamentos. Em setembro de 2009, Operatec Lda formado OPI Internacional Angola com OPI Internacional para desenvolver e executar projetos que apoiam a indústria petrolífera angolana offshore. OPI Internacional Angola está a seguir activamente projectos de longo prazo com a Total, Chevron e BP em Angola. Fundada em 2009 por Frank C. Wade, W. Alton (Terry) Ray e R. Barro Etheridge, OPI Internacional oferece serviços de suporte de construção naval em todo o mundo para a comunidade operador de petróleo e gás. Especializada no desenvolvimento e execução de projetos, a empresa utiliza anos de experiência em sua gestão chave e consultores do projeto para proporcionar um desempenho de qualidade de uma forma segura e eficiente. Dados do MDC Capacidade de hospedagem para 1440 pessoas Área de 115 hectares: 15 área comercial, 75 área industrial e 25 área residencial 5000 Metros quadrados equipados para formação em operação de equipamentos, E & I operações técnicas, combate a incêndios e segurança Clínida 24 horas Catering Lavandaria e limpeza Piscina Ginásio Quadra de ténis e basquete Sala de jogos Sala de leitura e internet Transporte regular de e para Cabinda e Malongo Energia, água e segurança privada 24 horas Zonas de interesse Turístico Gruta de Malembo Igreja Católica Nossa Senhora Rainha do Mundo Igreja Católica Imaculada Conceição Cemitério dos Nobres Cemitério dos Franques Igreja Evangelica Ntendequele Centro Turistico de Mbande Largo Pedro Benge Largo Deolinda Rodrigues Largo Missão Catolica Zona Paisagística de Yema Zona Paisagística do Yabi. 253

254 Reunião com o Governo Provincial Uma vez debatido o programa de trabalho da delegação e de o Vice-governador Macário Lembe ter-se comprometido a acompanhar a mesma a todas as visitas propostas, surgiu a preocupação do dirigente com relação a existência de empresas aprovadas pela ANIP na sua província, sem o conhecimento das Administrações municipais nem das Direcções provinciais de cada sector. Dada a natureza similar entre ambas as instituições, o Vice-Governador propôs a cooperação entre a ANIP e a Secretaria de Apoio Empresarial e Investimentos de Cabinda, que já existe com base no Decreto 1/07 e Decreto executivo 202. Plano Director da Província Foi apresentado, pelo Director Provincial do Urbanismo o Plano de Desenvolvimento do Município de Cabinda e Landana, com uma profundidade de 20 km em relação ao litoral. O mesmo ainda esta em processo de revisão. Educação Segundo a Sra. Helena Graciano, Secretaria Provincial da Educação, o objectivo do Governo é ter uma escola em cada aldeia, apesar de haver poucas crianças fora do sistema de ensino. No entanto, no momento há: um instituto medio em todos os municípios, mais um instituto medio agrário em Bucozau e uma escola de primeiro nível em todas as comunas. Saúde O chefe do Departamento de saúde, que estava a representar a Secretaria Provincial da Saúde, não há grandes problemas de saúde pública. Cabinda tem o maior número de unidades sanitárias por população de Angola. O problema que se poe é a falta de manutenção. Município Cabinda Cacoso Bucozau Belize Hospitais Municipais Comércio, Hotelaria e Turismo Centros Médicos Postos Médicos Total Segundo o representante destes sectores, há 3000 (três mil) estabelecimentos comerciais em Cabinda. Foi avançado também o dado de que, cerca de 70% das importações que abastecem a cesta básica, são parcerias publico privadas de estabelecimentos estrangeiros. Há apenas duas grandes superfícies comerciais: o Singila e a rede pública Nosso Super. No entanto, existem intensões da rede Kero e Shoprite também entrarem no mercado Cabinda. 254

255 O Nosso Super, por ser um empreendimento do Governo tem fornecedores locais, com vista a aquecer a economia local. O executivo também tem a iniciativa de 3 em 3 meses haver uma feira agrícola e pretende abrir Centros de Logística e redes Poupa Lá em Cabinda. Há também uma praça de produtos do campo, organizada pela UNACA. O sector hoteleiro é bastante vasto, contando com hotéis, aparthotéis, residenciais, pensões e centros turísticos, mormente na região circundante as empresas petrolíferas e a floresta do Maiombe. Existe no entanto a necessidade de formação de técnicos de turismo para melhorar os serviços oferecidos. Transportes O sector provincial de Transportes regula o transporte aéreo, marítimo e rodoviário. No sector rodoviário é relevante a existência da Associação de Taxistas, que compõe 4170 (quatro mil, cento e setenta) taxistas dos quais apenas 145 estão legalizados. O Porto, de Águas profundas já foi lançado, palavras da Secretaria Provincial dos Transportes. O aeroporto de Cabinda, tem uma pista em condições para voos noturnos e aviões de grande porte. A companhia de bandeira, TAAG, opera 3 voos diários de Luanda para Cabinda (as vezes, com escala no Soyo). Dados Macroeconómicos de Cabinda Dados de desenvolvimento humano População (Projecção da população dados de ) Registos de Nascimento Ensino Pré-Escolar Alfabetismo Malária Trabalho Infantil Habitação Água Saneamento Básico 59,1% (Crianças co m 0-59 meses) 20,2% (A frequentarem o ensino pré-escolar) 73,6%(Pessoas com 15 ou mais anos) 42,1% (Agregados familiares, segundo a posse de redes de mosquiteiros) 13,7% (Crianças co m 5-14 anos de idade) 95,7% (A viver em habitação com material não apropriado) 58.6%(Usa fonte de água apropriada para beber) 84.4% (Usa Saneamento Apropriado) Electricidade da Rede 60.2% Fonte: INE Petróleo A extracção de petróleo de Cabinda representa cerca de 70% do total das exportações de petróleo de Angola. Apesar da crise económica mundial em 2009, a produção de petróleo recuperou rapidamente durante o último trimestre de A exploração de petróleo continuou a expandir-se, mesmo quando outros sectores da economia foram afectados pela instabilidade macroeconómica e pela guerra. A empresa norte americana Chevron está entre as principais produtoras de petróleo no país, através da subsidiária Cabinda Gulf Oil Company Limited. A empresa 255

256 actua principalmente nos blocos 0 (largo da costa de Cabinda) e 14 (em águas profundas). A empresa possui 12 projectos de investimento com os quais esperam aumentar a produção, incluindo o projecto de produção de gás natural liquefeito (GNL). Há também um projecto para a construção do Congo River Canyon Travessia Pipeline que "é projectado para transportar até 250 milhões de pés cúbicos por dia de gás natural dos blocos de 0 e 14 de Angola para a fábrica Angola LNG no Soyo. Os planos de desenvolvimento incluem 87 milhas (140 km) de aquedutos encaminhados sob o Rio Congo. O projecto de USD 2000 milhões começou a construção no início de e está previsto que seja concluído em 2014." (in Chevron-Angola, Abril de ). Agricultura Em Cabinda são produzidas uma variedade de culturas e gado, principalmente café, milho, batata, óleo de palma, banana e mandioca. Em especial, Cabinda é autosuficiente na produção de mandioca e bananas, ao contrário de cereais e legumes. A produção de frutos e raízes leguminosas representam uma quota de 5-10% da produção total do país. A terra cultivável aumentou entre 2007 a 2009 devido principalmente ao aumento na produção de massava que abrange cerca de 36% do total de terras. Os agricultores locais enfrentam diversos problemas para a produção agrícola tais como dificuldades no acesso ao crédito, choques adversos do clima, pragas e doenças nas culturas. Para aumentar a produção agrícola e reduzir a pobreza, uma grande proporção das receitas do governo estadual são redireccionados para financiar cooperativas agrícolas, associações de agricultores e agricultores domésticos. O secretário de Estado da Agricultura colocou recentemente à disposição dos agricultores hectares de terra arável para serem trabalhados por 27 mil famílias. % total Produção agrícola hectares Área Colhida por Cultura Fonte: ANIP cereais raízes e tubérculos leguminosas fruta vegetais Fonte: ANIP Pesca Uma grande parcela da população está envolvida nas actividades de pesca, embora utilizando sobretudo métodos artesanais como ferramentas e equipamentos de 256

257 pesca rudimentares e com o intuito de apenas assegurar a subsistência alimentar das comunidades locais. O porto de Cabinda tem capacidade para navios de médio porte e também pode descarregar contentores. Está em vias de se concluir um complexo de pesca em Cabinda, com uma capacidade de armazenamento de 3730 m³, um túnel de congelação com capacidade para 10 toneladas / dia e uma fábrica de produção de gelo, para uma produção de 9000 Kg de peixe por dia. Indústria Florestal Cabinda possui abundantes recursos florestais com um potencial económico considerável. O país tem uma capacidade estimada para produzir m³ de madeira por ano. Os países para onde a madeira é exportada são EUA, Marrocos, Itália, Portugal, China e França. Apenas uma pequena proporção da produção visa satisfazer o mercado interno e é utilizada na construção civil e carpintaria. Um dos principais desafios desta indústria é a reabilitação do acesso à floresta, o que permitiria um melhor acompanhamento da actividade e o transporte da carga. Transportes Transporte rodoviário Cabinda já tem consideráveis infra-estruturas rodoviárias também faz parte do Plano Nacional de Desenvolvimento um projecto de reabilitação de estradas na província. Há também a intenção de construir uma estrada que liga Cabinda ao Soyo, construindo uma ponte de 13/20 km que cruza o rio Congo. O governo já pediu apoio dos investidores estrangeiros e alguns estudos já foram feitos por empresas chinesas e japonesas. O investimento total seria de cerca de USD 2000 milhões. Transporte aéreo Cabinda tem um aeroporto nacional, capaz apenas de lidar com aviões de pequeno / médio porte, numa pista de metros de comprimento por 30 metros de largura. As autoridades planeiam iniciar em 2014 as obras de reabilitação do aeroporto, que inclui a construção de um terminal de cargas, ampliação da área de estacionamento de aeronaves, construção de uma nova torre de controle e o alargamento da pista de aterragem que permitiria a utilização do aeroporto por aviões de grande porte, o que possibilitaria a a realização de voos internacionais. Transportes marítimos O porto de Cabinda tem uma importante posição geo-estratégica e controla cerca de 6% da actividade total de carga de Angola. A localização da província proporciona uma vantagem comparativa única, pois está localizado entre quatro grandes cidades com uma forte actividade comercial: Luanda, Kinshasa (a capital da República Democrática do Congo), Brazzaville e Noire (as duas principais cidades da República do Congo). Nos últimos tempos, dada as dificuldades do porto em receber navios com capacidade elevada, foram feitos vários investimentos para modernizar o porto, o que 257

258 permitiu aumentar a capacidade média do porto de 50 mil para 280 mil toneladas de carga. Produção de madeira em Cabinda Carga Manipulada por porto () ton/metro cúbico % do total nacional % 5% Porto de Cabinda Porto de Luanda Porto de Lobito Fonte: Instituto de desenvolvimento florestal 0 69% Fonte: Fonte: Ministério dos Transportes, in Relatório Económico de Angola, UCAN ANIP Além disso, Cabinda continua a beneficiar de novos investimentos com a construção de um novo porto de águas profundas. Espera-se que os investimentos no porto de Cabinda sirvam para aumentar a competitividade do porto que que tem vindo a diminuir nos últimos anos. O novo porto de águas profundas será construído em na área de Caio, e as autoridades esperam produzir sinergias positivas para a economia, criando postos de trabalho e expandindo as actividades económicas e comerciais na região. Além disso, as autoridades mencionaram a queda potencial nos preços de certos bens que actualmente têm de ser transportados do porto de Ponta Negra. Além disso, o investimento do novo porto pode ajudar a promover o sector da indústria, melhorar a infra-estrutura e ajudar a promover o sector do turismo. Composição Agregada do Investimento por sector: * Valor por país da Carteira Acumulada: * Industria Transformadora 60% Comércio Por Grosso e a Retalho; Reparação de Veiculos Automóveis, Motociclos e de Bens Construção 46% 2% 11% 16% 26% Educação Actividades Imobiliarias, Alugueres e Serviços Prestados as Empresas Fonte: ANIP (* Julho) 50% 40% 30% 20% 10% 0% Angola 56% Fonte: ANIP (*Julho) 25% Bermuda 11% Portugal 5% Coreia do Sul 2% Canadá 1% Caimán Projectos executados De todos os projectos assinados durante o período 2010-, 56% devem-se a investidores nacionais enquanto os restantes se devem a investidores estrangeiros. Em, 41% dos projectos eram de financiamento Angolano. A decomposição sectorial 258

259 mostra que os projectos no sector da indústria transformadora representam 46% dos investimentos, incluindo dois projectos nacionais no valor total de 4,7 milhões de dólares na produção de ferro e aço e de plastic. Para além do mais, em 2011, foi assinado um projecto no valor de um milhão de dólares com a empresa Sul-Coreana Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering, no contexto da expansão do campo Mafumeira de crude e gás offshore. O restante investimento em Cabinda ascendeu a 2,9 milhões de dólares no sector da educação. Dos projectos financiados por empresas estrangeiras, evidenciam-se: Investimento concretizado por uma empresa portuguesa no valor de 2 milhões de euros no sector da construção, No sector do imobiliário, um projecto de 4.8 milhões de euros relacionado com o Malembo Development Center um projecto de desenvolvimento para providenciar provide infraestrutura residencial e industrial para apoiar o sector petrolífero. IDE vs IDI ( *) 44% IDE IDI 56% Fonte: ANIP (*Julho) Projectos em curso No contexto do Plano Nacional de Investimento de -2017, os projectos na Província de Cabinda deveriam ser direccionados sobretudo para as seguintes áreas: Construção do novo porto de águas profundas Continuar a exploração da agricultura e indústria extractiva, nomeadamente extração de petróleo e produção de madeira, onde Cabinda revela uma vantagem comparativa Construção do parque de desenvolvimento industrial de Futila, que necessitará de um investimento significativo da ordem dos 25 milhões de dólares. O projecto foi atribuído às empreas de construção portuuesas Edifer e Soares da Costa. O parque industrial de Futila é um projecto do Governo Angolano que começou em 1998, financiado pelo Banco Mundial, pela Sonangol, pelo Governo central as autoridades locais de Cabinda, assim como por algumas empresas da região. 259

260 Cabinda - Composição do Investimento por sector (2012) Cabinda - Composição do Investimento por sector (*) 26% 18% Industria Transformadora 74% Educação Industria Transformadora 41% 41% Actividades Imobiliarias, Alugueres e Serviços Prestados as Empresas Construção Fonte: ANIP Fonte: ANIP (*Julho) Hotéis em Cabinda Hotel Pôr-do-Sol Rua das Mangueiras Tel.: hotelpordosol@hps-cabinda.com Hotel Maiombe Rua Agostinho Neto Tel.: hotelmaiombe@netangola.com Hotel Simulanco Rua do Comércio Tel: hs@supernet.ao 260

261 BENGUELA 261

262 PROVÍNCIA DE BENGUELA DE 20 A 24 DE AGOSTO DE Caminhos de Ferro do Lobito Capital: Benguela Superfície: km2 População: habitantes Municípios: Baía Farta, Balombo, Benguela, Bocoio, Caimbambo, Catumbela, Chongoroi, Cubal, Ganda e Lobito Principais recursos: Peixe, Sal, Agropecuária 262

263 Concessão de Terrenos Públicos na Província de Benguela Concessão (Estado) - Polo Comercial e Industrial (Lobito, Ganda e Cubal) Industria pesada (10 lotes) 10 Industrial ligeira (30 lotes) 10 Comércio (50 lotes) 10 Zona Mista 8 Fonte: GPB - ANIP Valor unitário médio (USD por m 2 ) Reunião com as Associações Comerciais e Industriais Maiores constrangimentos enfrentados pelos membros das Associações de Benguela: Burocratização do processo de legalização das empresas; Inexpressivo crédito agrícola (excepto o microcrédito); Elevadas taxas aduaneiras; Poucos técnicos especializados e apoio tecnológico; Dificuldade da aquisição de vistos, no caso de parceiros estrangeiros; Há demasiadas associações sectoriais mas a Câmara de Comércio e Industria não tem associado nenhum. Dificuldades gerais da província: A seca: em certas áreas da província há baixo volume de chuvas o que faz com que sejam necessários bons sistemas de irrigação; Dificuldade do escoamento do produto, visto que são poucas os produtores com contratos firmados com o comprador. A maior parte depende de compradores ocasionais que revendem nas praças da província; Não existe uma política de preços; Maiores oportunidades, destacadas pelas Associações, ao investir de Benguela: Experiência em agricultura, pescas (principalmente carapau, sardinha e marisco) e industria (incluindo o sal); Existência do Porto do Lobito Restruturação e funcionamento do Caminho de Ferro de Benguela Localização privilegiada, no centro do país e no litoral; Microclimas que permitem a actividade agropecuária; 263

264 Associação Federação Agropecuária de Benguela (FECOPAGO) Associação de Pescadores Industriais e Semiindustriais Associação de Produtores de Sal (APROSAL) Cooperativa Adrinela Ship Sector Agropecuária Pescas Salinas Agrícola Número de Associados Apoio Prestado Parceiros Projectos Legalização de fazendas e preparação de projectos Modernização dos métodos de irrigação e aquisição de equipamentos Preparação de projectos Cooperativas de Pescadores Fornecimento do iodo (subvencionado pelo estado) Fabrica para moer, lavar e ensacar o sal MEPS (Espanha) Enlatar e empacotar leguminosas Associação Cooperativa de Pescadores Cooperativa Egipto Praia Instituto de Pesca Artesanal (IPA) Cooperativa Baia Farta Número de Associados Apoio Prestado Projectos Mais de Centro de apoio a pesca artesanal Financiamento para aquisição de embarcações Apenas moral Financiamento para aquisição de embarcações Investimento medio necessário por membro USD Fóruns e Embarcações de fibras de vidro (já obsoletas) Acesso ao Angola Investe para lançamento da apicultura e melhoria da piscicultura Um barco dado pelo Estado em 2008 Financiamento e formação 264

265 Projectos Executados ou em Execução EASL Empresa de Aguas e Saneamento do Lobito EASL A água sai da Barragem do Açucareiro, há 6 km da Estação de tratamento de água. A capacidade instalada é de 1500 litros/segundo, pretendendo-se chegar a 2000 litros/segundo ainda este ano. O ideal, no entanto serão os 3000 litros/segundo. A EASL que abastece toda a cidade do Lobito, Benguela e Baia Farta, tem mais de 1000 funcionários e integra nas suas instalações um laboratório físico-químico e um laboratório microbiológico. A água é analisada na origem e no destino (consumidor final) e segundo a sua direcção, é tratada apenas por dois químicos, por ter uma elevada qualidade. Nova Centralidade da Catumbela 265

266 Planta do Projecto A obra da SONIP, teve início em 2011 e prevê-se estar concluída em Dezembro de. Centralidade em construção Os 500 funcionários chineses e 300 angolanos, contribuem para a construção das 2000 casas e apartamentos, cujo valor de comercialização ainda é desconhecido. Para melhorar as infraestruturas de apoio a área residencial, o único acesso a centralidade, ainda de terra batida, será reabilitado, talvez um segundo seja criado, haverá uma estação de abastecimento de energia e uma ETA Estacoa de Tratamento de Agua Residuais. Porto do Lobito Porto do Lobito 266

267 Foi inaugurado a 24 de Marco de 1928, tem 1833 trabalhadores efectivos e 283 aposentados e situa-se na Baia do Lobito. O Porto dista 1410 milhas de Cape Town (Africa do Sul), 7537 milhas de New York (EUA), 5127 milhas de Amsterdao (Holanda), 5050 milhas de Southampton (Inglaterra) e 4197 milhas de Lisboa (Portugal). O Porto do Lobito compreende: Porto do Lobito Terminal de Contentores Terminal de Minério o Um cais de 310 m o Área total de m² o Capacidade para receber navios de DWT (arqueação bruta) o Capacidade operacional de toneladas/ano Porto Seco o Um terminal intermodal terrestre ligado por estrada e via-férrea ao Porto do Lobito o Área de m² o 4500 m² de áreas cobertas, em edifícios para gestão, manutenção e operação de todo o sistema VTS (Sistema de Controlo de Tráfico Marítimo) e Estação de Radar o Objectivo: monitorar, controlar e fornecer informação aos navios Ponte o Para garantir o escoamento de veículos pesados destinados ao porto do Lobito sem congestionar o núcleo urbano da cidade, foi construída uma ponte sobre o Mangal, com um comprimento total de 90 m. o Constituida por dois tabuleiros, a ponte possui 4 faixas de rodagem e capacidade para suportar 40 toneladas por eixo. 267

268 Têm uma clinica (subvencionada pelo Porto), uma loja e atribuem uma cesta básica a todos os funcionários, inclusive aos aposentados. CFB Caminho de Ferro de Benguela (Estação do Lobito) Estação do Lobito Foi inaugurado a 28 de Agosto de 1928 e compreende 1342 funcionários. O CFB tem três rotas interprovinciais nomeadamente, Lobito/Huambo (1000 AKZ), Huambo/Kuito (550 AKZ) e Kuito/Luena (2500 AKZ) e uma rota intraprovincial Lobito/Benguela (50 AKZ). Destas rotas, 6 comboios são de passageiros e pelo menos 1 de mercadorias, variando o número de vagões de acordo com a carga. Comboio na Estação do Lobito PDIC Polo de Desenvolvimento Industrial de Catumbela Inaugurado entre 1988 e 1989, o Polo está a ser construído por fases. Fase I: são hectares, em direcção a estrada que segue para o Lobito. 268

269 Fase II: hectares, do lado esquerdo quem segue pra Benguela, com todos os lotes ocupados, de entre armazéns, indústria ligeira, pesada, áreas verdes, equipamentos públicos e serviços. A cedência de lotes no início era feita a 5 dólares/m2 mas agora é feita a 10 dolares/m2. O tamanho base de cada lota é de m2, o seja, meio hectare. O PDIC oferece a oportunidade de pagar estes valores em 4 prestações semestrais. Até ao momento o polo não tem água nem energia, cabendo a cada um criar as condições para tal. Se o investidor já tiver a sua estrutura em Benguela, para fins industriais, é-lhe dada a lista de documentos e o mesmo tem de apresentado um layout do projecto que vai a despacho do conselho de administração. É atribuída uma ficha, é levado a conhecer o lote e o croqui de localização. De seguida, o contrato é assinado pelo investidor, acompanhado de uma carta par ao IDIA para que este o assine também. é possível o processo estar completo em 45 dias. O investidor tem 15 dias para murar o terreno e 1 ano para implementar o projecto, sob pena do contrato ser reincidido. O direito de superfície é de 60 anos, renováveis. Lobito Retail Park Imagem frontal do Lobito Retail Park Foi inaugurado em 2012 em Benguela, Lobito, numa área de metros quadrados. Constituído por 22 fracções (lojas) destinadas ao co,ércio, armazéns, serviços, restauração e ao supermercado Kero. Tem um parque de estacionamento com 240 lugares. Barragem do Lomaum Esta localizada no Município do Cubal, que tem habitantes nos seus 4500km2 de superfície. Tem a capacidade instalada de 50 MHZ e apos a construção da última turbina, terá a capacidade de 65 MHZ. 269

270 Barragem do Lomaum A linha de alta tensão abastecerá 4 comunas, de entre os quais, Lomaum, Cubal e Ganda. A linha de media tensão abrangira o Cubal, Nganda, Mbambo até Talala. Quanta a de baixa tensão é destinada a iluminação pública. Falta fazer o assoreamento do rio Catumbela, em ambos os lados, para atingir os 1,5 metros cúbicos de água. A Subestação de Energia do Lomaum, esta pronta mas não em funcionamento, podendo ser inaugurada a 31 de Dezembro. Empreendimento Turístico do Lomaum Substação de energia do Lomaum Existem investidores interessados em apostar no sector turístico-hoteleiro em Lomaum, dada a abundancia de rios e montanhas. Seria uma pousada ou um resort integrado a natureza, entre a estrada de Ganda/Bocóio/Luanda. 270

271 No mesmo local, estiveram engenheiros a fazer estudos para construir a Nova Centralidade do Lomaum e uma barragem. Complexo Agroindustrial do Cubal Local da futura centralidade Material do Complexo Agroindustrial do Cubal O projecto irmão, de Quissengue em Malange, pertence à Gesterra e um dos responsáveis pela parte agrícola é a espanhola Incatema. Dados gerais: Superfície de campos agrícolas: hectares Superfície já cultivada: 500 hectares Actividade: moagem e empacotamento de milho e feijão Capacidade de armazenamento dos silos: toneladas Capacidade de moagem: 50 toneladas/dia Capacidade de secagem: 50 toneladas/hora Equipamentos: 4 ceifeiras, 4 tratores, reboques, 4 semeadoras, 2 pulverizadoras, 1 retroescavadora, 4 grades de adubo, 1 depósito de combustível, 3 oficinas móveis e 3 casas móveis. Tem 7 casas de 3 quartos cada, destinadas aos funcionários. 271

272 Dormitórios Dos habitantes do Cubal, cerca de 2/3 (dois terços) é dedicam-se a actividade agropecuária e como o milho e o feijão são a base da alimentação local, o projecto priorizou este dois produtos. Com o objectivo de envolver os agricultores familiares, estes poderão se beneficiar de um apoio do Complexo Agroindustrial do Cubal, no que tange ao fornecimento de adubos, sementes, equipamento agrícola e formação, em contrapartida (permuta) alguns sacos de milho e/ou feijão. Dados Macroeconómicos da Província de Benguela Dados de desenvolvimento humano População (Projecção da população dados de ) Registo de Nascimento 45,3% (Crianças com 0-59 meses ) Ensino Pré-Escolar 3,6% (A frequentarem o ensino pré-escolar) Alfabetismo 56,1%(Pessoas com 15 ou mais anos) Malária 12,2% (Agregados familiares, segundo a posse de redes de mosquiteiros) Trabalho Infantil 15,1% (Crianças com 5-14 anos de idade) Habitação 79.7%(A viver em habitação com material não apropriado) Água 46%(Usa fonte de água apropriada para beber) Saneamento Básico 34.8% (Usa Saneamento Apropriado) Electricidade da Rede 29.4% Fonte: INE Produção de Industrial O sector industrial é o sector menos desenvolvido apesar de Benguela deter o segundo maior parque industrial do país. O grupo de indústrias existentes é bastante diversificado mas no entanto este labora a um nível abaixo dos 20% da sua capacidade produtiva já que a maioria das unidades fabris se encontra desactivada. Das 44 empresas de indústria ligeira somente 5 estão em actividade, das 31 empresas no ramo alimentar 272

273 somente 5 operam regularmente (no sector da pesca) e das 14 de indústria pesada apenas 7 estão em funcionamento. Agricultura Benguela apresenta condições favoráveis para o desenvolvimento do sector agrícola devido à estrutura dos solos e à vasta rede hidrográfica. De acordo com os dados do Ministério da Agricultura as principais culturas são o milho, o massango, a mandioca, o feijão e hortícolas. No entanto o crescimento do sector requer investimentos em reabilitações de infra-estruturas que terão sido destruídas durante a guerra. Neste sentido são necessários diversos programas de reabilitação de sistemas de irrigação. O sector pecuário por outro lado encontra-se num baixo nível de desenvolvimento, mas ainda assim, incentivos para a criação de gado bovino poderiam ser vantajosos para a produção de carne e leite. Pesca A pesca é uma das principais actividades do país que abrange pesca artesanal e pesca industrial. A pesca artesanal é praticada pelas populações residentes no litoral e é coordenada pelo Instituto de Pesca artesanal. Sendo esta a região com maior capacidade de produção de peixe de conservas e sal, o sector tem usufruído de algum dinamismo que é visível nos indicadores de capturas, na produção de peixe congelado e de sal. No entanto existem ainda diversas unidades fabris paralisadas desde o conflito que poderiam ser reabilitadas. hectare Área Colhida por Cultura Média Milho Massango Mandioca Feijão Hortícolas Fonte: GEPE do milhões Kz/tonelada cereais Fonte: GEPE DO MINADERP Produção agrícola raízes e tubérculos leguminosas fruta vegetais Transportes e comércio No sector de transportes e comércio, Benguela beneficia principalmente do porto de Lobito e da linha de caminho-de-ferro de Benguela. O porto marítimo beneficia da sua localização dado ser o principal porto de entrada no sul do país, e a linha de caminho-de-ferro serve de ligação para as regiões do leste e centro. Sendo assim a actividade comercial formal desenvolve-se com maior regularidade nos municípios do litoral, enquanto no interior a actividade limita-se ao comércio informal. A rede de estradas estende-se num total de 5.346km, dos quais 642 são asfaltados, são 273

274 terraplanadas, e as restantes são de terra solta ou caminhos. Existem também 145 pontes e 50 pontões. Uma parte considerável quer das estradas, quer das pontes necessitam de reparação e manutenção dado o seu desgaste natural e também a destruição sofrida durante a guerra. A província tem também 3 aeroportos principais em Benguela, Catumbela, e Lobito; sendo Catumbela o aeroporto capaz de receber aviões de maior porte. Sistema Financeiro Os serviços bancários já têm alguma presença com 82 balcões concentrados no entanto nas zonas litorais. Para além disso o fundo de Desenvolvimento Económico e Social (FDES) também tem financiado diversos projectos para os sectores das pescas, agricultura, industria, transportes e construção civil. O montante total de financiamento é de cerca de 7.5 milhões de dólares que estão distribuídos por 29 projectos. Existem ainda 2 agências da empresa nacional de seguros de angola (ENSA). Imobiliário O mercado imobiliário de Benguela apresentou um forte crescimento mas existe ainda uma carência habitacional devido entre outros factores: o aumento da população, emergência de uma classe média e o aumento da população activa. Os preços de venda médios das habitações em Benguela são de USD3.400 por m2 e de USD em Lobito. No turismo as rendas médias situam-se em USD3550, e têm uma taxa de ocupação média de 85%. Energia e Águas O sistema de produção e distribuição de energia é deficitário e necessita de fortes investimentos dada a sua destruição e degradação. A capacidade de produção é insuficiente para fazer face aos gastos nos centros urbanos, que duplicaram nos últimos anos. São necessárias urgentes acções para reabilitar as centrais hidroeléctricas e os sistemas de distribuição de energia, pois estima-se que os consumos continuem a aumentar no futuro próximo. Nos municípios do interior a situação é ainda mais grave uma vez que os sistemas foram totalmente destruídos e requerem a reposição de meios de produção de energia, sistema de distribuição e iluminação pública. No sector das águas a situação é idêntica uma vez que a produção não é suficiente para os consumos necessários, e são precisas diversas melhorias nas estruturas de captação, armazenamento e tratamento de águas. No domínio do saneamento, com a implementação do PRUALB Projecto de Reabilitação Urbana e Ambiental do Lobito e Benguela, verificaram-se algumas melhorias nas cidades, mas desde o fim do programa tem-se assistido novamente a um agravamento das condições. Emprego O número de postos de trabalho criados na região durante o período 2010-, foi de O sector da indústria transformadora foi o que mais criou postos de trabalho, num total de 867 vagas, mas também foram criados vários postos de trabalho nos sectores de comércio e indústria extractiva. Do total de postos de trabalho, cerca de 10% foram ocupados por estrangeiros. Projectos Executados 274

275 Da carteira de projectos apoiados pela ANIP, destacam-se os projectos de construção de fábricas de cimento pela empresa Palanca Cimentos. Estima-se que esta unidade irá produzir cerca de 1,6 toneladas de cimento por ano destinado essencialmente ao mercado nacional para permitir a redução das importações de cimento. A empresa Portuguesa Secil tem em curso também um projecto da construção de uma nova fábrica de cimentos no Lobito que contou com um apoio da ANIP num montante de USD53mn. Dos projectos executados pode-se ainda destacar o investimento no aeroporto de Catumbela, que transformou o antigo aeroporto militar num aeroporto civil capaz de receber aviões de maior porte do que os permitidos nos antigos aeroportos de Benguela e Lobito. No sector imobiliário/construção foram realizados também dois importantes projectos: (i) A reabilitação do Hotel Praia Morena, em Benguela com um orçamento de USD19 mn. A obra foi feita pela Mota-Engil e o hotel está a ser gerido pelo grupo Visa beira; (ii) A construção de um condomínio habitacional Benguela Residente - um projecto com um investimento estimado em USD76 mn pela empresa Casais Angola. Valor por país da Carteira Acumulada * Composição Agregada do Investimento por sector * 60% 50% 40% 58,6% Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais 10,06% Industria Transformadora 77,87% Indústria Extractiva 4,06% 30% 20% Electricidade, Gás e Água 0,08% Alojamento e Restauração 4,50% 10% 10,9% 10,2% 0% Angola Portugal Fonte: ANIP (*Julho) Holanda 10,1% Virgem Britânica 1,6% 8,7% China Outros Actividades Imobiliarias 0,32% Comércio Por Grosso e a Retalho 1,22% Fonte: ANIP (* Julho) Construção 1,78% Agricultura 0,10% Projectos em Curso De acordo com o Plano Nacional de Desenvolvimento existem 14 projectos que totalizam um montante de milhões de Kz, equivalente a 7% do orçamento total do PND. O principal investimento refere-se à construção da Refinaria do Lobito, com um investimento estimado em USD3bn, projecto que será desenvolvido pela Sonangol. 275

276 Estima-se que a refinaria esteja operacional em 2014, e terá uma capacidade de refinação inicial de 120 mil barris por dia que deverá depois passar para o dobro. Com isto pretende-se substituir importações de produtos derivados do petróleo e também promover as exportações. Fonte: Plano Nacional de Desenvolvimento Para além disso existem diversos projectos financiados pelo governo para investimento nos sectores estruturantes da economia. No sector agrícola destacam-se por um lado o acordo das empresas Escom e Chiquita para a exportação de bananas e por outro os investimentos do governo na construção de viveiros de café para a produção de café Arábica. No sector industrial prevê-se a reabertura de diversas indústrias têxteis entre as quais a reabilitação e ampliação da empresa Africa Têxtil. Dos investimentos em infraestruturas destacam-se a reabilitação das linhas de caminho-de-ferro, a reabilitação do porto de Lobito e os projectos de desenvolvimento de infra-estruturas de energia e água. O governo central tem em curso um projecto que prevê a instalação de sistemas de captação e tratamento de águas e de reabilitação das redes de saneamento Projecto Águas de Benguela. Existem também vários projectos no sector da construção imobiliária e hotelaria. Destaca-se um grande projecto imobiliário do grupo Taminvest Benguela Blue Ocean que engloba um investimento de USD2bn para construção de empreendimentos habitacionais e turísticos de grande dimensão incluindo a construção de uma marina e de um campo de golfe. Ainda no sector da hotelaria existem outros projectos para construção de hotéis, novos polos turísticos e habitacionais pelo grupo hoteleiro Chicoil, pelo grupo Excom e pela Casais Angola. Encontro com o Governador Durante a reunião com o Sr. Agostinho Felizardo, Vice-Governador e Governador em exercício, feitas as apresentações da delegação e articulado o programa da visita, o mesmo demonstrou o interesse em que a ANIP abra uma representação em Benguela, dado o volume de investimentos na província. 276

277 Caso não haja possibilidade de instalar esta representação, foi proposto um canal de comunicação entre a ANIP e o Governo provincial de modos a que todos os projectos aprovados pela agência fossem automaticamente dados a conhecer para imediata localização das mesmas e acompanhamento. Surgiu também a proposta de, a longo prazo, a autoridade provincial participar do processo de negociação dos projectos, assim que as propostas derem entrada na ANIP, através de um técnico que serviria de representante da província. Hotéis em Benguela Grande Hotel Mombaka Rua Monsenhor Keeling, 33, Tel.: Hotel Luso Av. Aires de Almeida Santos, Tel.: Hotel Praia Mar Complexo turístico Baía Azul Hotel Navegante Rua 25 de Abril, 52, Lobito, Tel.: h.nav.beng@netangola.com Residencial Sishotel Rua Sacadura Cabral, 104, Tel.: sishotel@nexus.ao Pensão A sombra Rua da Madeira 2, Tel.: Som-brabeng@hotmail.com Hotéis da Província: Hotel Luso 277

278 Hotel Mil Cidades Mira mar em frente ao Hotel Términus 278

279 Vista Noturna da Estrada que liga Benguela à Lobito KWANZA SUL 279

280 PROVÍNCIA DO KWANZA SUL DE 23 A 26 DE Igreja Nossa Senhora da Conceição Capital: Sumbe Superfície: km2 População: habitantes Municípios: Amboim, Cassongue, Cela, Conda, Ebo, Libolo, Mussende, Porto Amboim, Quilenda, Quibala, Seles e Sumbe Principais recursos: produção de café, a pesca e o artesanato local 280

281 Reunião com as Associações Comerciais e Industriais A Associação Industrial de Angola do Kwanza Sul conta com 1650 membros de diferentes sectores económicos. Apoio prestado aos investidores: Fomentar a criação de cooperativas: foram apresentadas propostas de 7 (municipais), com o apoio da FERPINTA. Analise do tecido empresarial: têm andado pelos municípios a fazer inquéritos sobre as necessidades dos empresários, nomeadamente na província do Kuanza Sul, Benguela, Bengo e Luanda. Formação na área de contabilidade e elaboração de projectos Fóruns de esclarecimento sobre a legislação Maiores dificuldades dos membros das Associações do Kwanza Sul: Barreiras ao acesso ao crédito Burocracia para obtenção do direito de superfície (concessão de terreno) Desorganização das associações de empresários existentes Baixa formação profissional Dificuldade da língua inglesa, o que se pode tornar um empecilho a parcerias com estrangeiros Dificuldades gerais da província, segundo a AIA KS: Mas condições das vias secundárias e terciárias que levam aos centros de produção agrícola Falta de transportes públicos 80% da província vive de fontes alternativas de energia (geradores). Libolo, Gabela, Sumbe e Porto Amboim não têm grandes problemas de energia. Têm agua canalizada por algumas horas por isso têm dependido de camiões cisternas. Em termos de ensino superior há apenas uma universidade privada no Kwanza Sul, em Porto Amboim O sistema de saúde tem fracas instalações e serviço medíocre. Residentes do Wako Kungo, por exemplo, preferirem deslocar-se ao Huambo Há poucos bancos na província, o que dificulta o trabalho dos empresários. Algumas pessoas têm de caminhar largas distâncias para poder receber os salários A recolha do lixo funciona mas o saneamento básico não. A limpeza que é feita estraga-se sempre que chove. 281

282 Não há mercado grossista e os comerciantes locais compram a mercadoria mormente em Luanda ou em Benguela. Maiores oportunidades, destacadas pelas Associações, ao investir no Kwanza Sul: Fauna e flora abundantes Solo para agricultura (inclusive café, já fomos os 4 maiores produtores do mundo) e pecuária Minerais: diamantes (Mussende e Konde), mármore, gesso, quartzo, ouro e ferro Água mineral Águas termais/medicinais Turismo/Ecoturismo Salinas Porto do Porto Amboim Pesca (principalmente em Porto Amboim) Projectos Executados ou em Execução Cachoeiras do Binga Cachoeiras do Binga As cachoeiras do Binga sobre o Rio Keve, estão localizadas há menos de uma hora da Cidade do Sumbe e são uma das maravilhas da natureza de Angola. As condições estão criadas para receber visitantes e turistas. Existe uma hospedaria, bombas de combustível, restaurante, casas de banho, mesas e cadeiras e baloiços para entreter as crianças 282

283 Rio Keve Subestação do Alto Chingo 60/30 KV- 2X20 MVA A subestação do Alto Chingo foi inaugurada em 2012 e tem 10 funcionários. Tem uma capacidade instalada de 40 MVA para a cidade do Sumbe, mas só se consome 18 MVA. A cidade de Porto Amboim e da Gabela, dependem da subestação da Gabela, no âmbito da expansão do sistema Norte (Cambambe e Capanda). 283

284 Matadouro Industrial Matadouro Industrial O matadouro industrial pertence ao Ministério da Agricultura e tem parceria com uma empresa espanhola chamada TAESA. Posteriormente, o matadouro e os caminhões de frio e transporte, serão adjudicados a uma empresa privada. Foi escolhido o alto daquela colina porque apesar de ter agua canalizada que vem do rio Keve, não há linhas de água que possam ser contaminadas e levadas para a cidade. Por outro lado, neste local, o risco de construções anárquicas é quase nulo. O matadouro contará com 75 funcionários, um laboratório e 6 (seis) camaras de refrigeração. Haverá duas áreas separadas, uma limpa ou curral onde ficarão os animais vivos e uma área suja onde ficara a carne dos animais após o abate. Curral O edifício principal do matadouro está construído e ao lado tem uma depuradora, para reciclar a água utilizada e usa-la pra regar as plantas e pra limpeza. Falta o betão 284

285 armado para proteger o chão e muros de protecção. Está por ser montada também uma incineradora. Matadouro Em princípio, pretendem abater os animais que veem do sul, mas irão comprar carne em toda Angola. São 3 (três) linhas de carnes: bovinos (150 por dia), caprinos (240 por dia), suínos (120 por dia). Porto de Porto Amboim Local do futuro porto Segundo nos foi informado, tem como objectivo criar um Porto com uma gestão rigorosa, de baixos custos operacionais e com uma política integrada na qualidade, ambiente e segurança. O Porto será equipado com uma logística moderna suportada por circuitos informáticos assentes em procedimentos simplificados para o célere despacho 285

286 de navios e mercadorias. A gestão adoptada permitirá servir o maior número de actores públicos e privados, a preços competitivos e adequados às diferentes necessidades dos clientes. Este Porto será dedicado ao mercado existente ao largo do corredor que irá beneficiar, directamente, as províncias (e as suas populações) do Cuanza Sul, Lunda Norte, Lunda Sul, Malange e Huambo Local do futuro porto O projecto do Porto de Porto Amboím contará com terminais multiusos. Este porto estará dotado com terminais modernos especializados para movimentar: Carga a granel, Carga geral, Contentores, Combustíveis, Granéis Sólidos, Produtos Agro- Pecuários (fertilizantes, adubos, gado, etc.) e Cabotagem. O Porto de Porto Amboím será um complemento aos portos de Luanda e do Lobito, oferecendo aos parceiros estatais e privados mais uma opção moderna, eficaz, dedicada e mais rápida para o escoamento dos seus produtos. O Programa do Governo de construção e reabilitação das infraestruturas vem proporcionar as condições adequadas à criação do corredor, a partir do Porto de Porto Amboím, fomentando a logística necessária para a importação/exportação de mercadorias sem tempo de espera e o desenvolvimento económico do hinterland. PesKwanza A empresa estatal PesKwanza, criada em 1987, tem 92 funcionários. Vende peixe para todo o pais, principalmente as Lundas, Malange e Luanda. As espécies vendidas são sardinha e carapau, através da arte de pesca de arrasto. Possuem uma ponte cais obsoleta, com cabos de sustentação estão enferrujados, pela qual passavam os camiões para receber o peixe. Há necessidade de investimento publico e/ou privado para reabilitação da mesma ou construção de uma nova. 286

287 Embarcação Chinesa parceira da PesKwanza No entanto, tem contrato de afretamento com chineses para pesca de choco e outros mariscos. Eles estão receptivos a iniciativa privada. A empresa está dividida pelas seguintes áreas: - Sala de Processamento: onde o pescado é dividido por espécie e por tamanho. É colocado em tabuleiros e lavado. Cada tabuleiro leva entre 10 e 20 kg. Sala de Processamento - Túnel de Congelação: O processo de congelação demora entre 12 e 16 horas é capaz de congelar 45 toneladas de pescado, já embalado, por dia. 287

288 Tubo de congelação - Câmara de Conservação: Anteriormente, a empresa teve uma área de conservação que suportava 2000 toneladas de pescado. Hoje em dia, cabem apenas 300 toneladas porque as demais camaras estão deterioradas. Estação de Tratamento de Agua Câmara de conservação A água é captada no rio Cambongo, no Sumbe, ate ao momento, embora haja planos de passar a captar a água noutra localidade, em Sassa. A estação abastece toda a cidade do Sumbe, tem apenas 9 funcionários e de momento tem vindo a ser explorada por uma empresa privada. 288

289 Tem uma capacidade instalada de 300 metros cúbicos por hora; capacidade de produção de 200 metros cúbicos por hora e capacidade de elevação de 300 metros cúbicos por hora. Tanques de Tratamento A estação que tem 3 bombas de elevação das quais 2 são suplentes, tem 2 tanques independentes de tratamento de água, cada um com uma capacidade de 50 metros cúbicos por hora. O laboratório foi uma oferta da Comunidade Europeia. Tem um engenheiro químico cubano e uma técnica angolana na equipa. 289

290 Laboratório A água tratada segue as regras da OMS e como tem uma conduta PAD recéminstalada, não há riscos de fugas nem contaminação nas redondezas da Estação de Tratamento mas o demais sistema de distribuição está obsoleto. Encontro com o Governador A delegação da ANIP foi recebida pelo Senhor Governador Provincial, General Eusébio de Brito, que se debruçou sobre uma lista elaborada, como resultante de uma reunião havida no Governo Provincial, a partir da lista de empresas enviada pela ANIP. Posteriormente orientou que os diferentes Sectores reunissem com a ANIP. Sobre o Plano de Desenvolvimento Económico e Social, fomos informados que tal como as outras províncias não foi aprovado ainda, esperando-se que a aprovação esteja para breve. As principais referências para o Plano de Desenvolvimento Provincial do Kwanza Sul, foram o Plano Nacional de Desenvolvimento de Médio Prazo (-2017) e a tradução das políticas de desenvolvimento nacional apresentando um quadro de intervenção que respeita as opções estratégicas e os projectos estruturantes do PND Plano Director Segundo o Sr. Governador, o plano técnico cujos sectores prioritários são a indústria, pesca, turismo e agropecuária, já está aprovado e orçado em cerca de 305 mil milhões de Kwanzas. Foram realçados os seguintes pontos: Habitação O projecto Zimbo, orçado em USD 3,5 milhões prevê a construção de redes técnicas e casas. 290

291 Comércio e Turismo Projecto Zimbo Está em curso a elaboração da carta turística. Como o turismo depende das infraestruturas existentes, a iniciativa privada não tem possibilidade de se desenvolver, devido ao mau estado das vias de comunicação, principalmente as vias secundárias e terciárias. O comércio carece da existência de grandes superfícies e igualmente de comércio grossista para apoio ao meio rural principalmente. A província necessita de Hotéis, pensões e hospedarias que constituem novas oportunidades de negócios. Estradas Actualmente, cerca de 80% das vias rodoviárias primarias estão consolidadas. Ou seja, todas as estradas que levam as sedes das administrações municipais estão asfaltadas, havendo dificuldade nas vias secundárias e terciárias (que ligam as sedes comunais). Foi aprovado o programa de recuperação de estradas que ira priorizar as vias necessárias ao escoamento dos produtos do campo. Já se efectuaram trabalhos de desminagem. Indústria A Província tem 177 unidades industriais em funcionamento, e beneficiou da construção de uma fábrica de cimento, começou a funcionar a fábrica de água de mesa do amboim e está em curso o projecto de instalação de uma siderurgia e a instalação de uma nova fábrica de cimento. Está em curso a implantação de dois Pólos Agro industriais. Energia Existe também um programa de aumento da rede eléctrica, com base no programa nacional de electrificação ate No entanto, para redefinir o seu plano provincial dependem do plano nacional. 291

292 Tem sido feito um investimento a nível central, ou seja, por parte do Ministério da Energia e Águas. A linha de 220 volts Gabela-Sumbe já foi desminada, mas a linha Gabela-Wako está por ser desminada. Benguela vai receber energia do Kwanza Sul, vai-se aumentar a potência da energia do Porto Amboim e aumentar a qualidade da energia da Kibala e Wako Kungo (que irão depender de Cambambe e Kapanda). Há estudos de mini-hídricas no rio Keve, que aumentarão a energia de Cambambe em ate 10 vezes. A empresa Chinohidro irá construir as 5 barragens sobre o rio Keve. É a mesma empresa responsável pelos 500 megavolts para a Zâmbia. Água Os maiores rios do Kwanza Sul são o rio Cubal, Keve, Longa e Kampongo. A província do Kwanza Sul tem uma taxa de cobertura de água de 30,9%. Parece baixa, mas se comparada a taxa de cobertura do pais, que é de 42% é bastante aceitável. Existem vários projectos para todas as sedes municipais (12).O projecto de Wako já teve a sua primeira fase inaugurada. Iniciaram obras na Estacão de Tratamento de Água (ETA), que goza de uma nova conduta de 15 milímetros. Estão em curso reabilitações das redes de abastecimento de água que estão obsoletas nas principais cidades da província. Implementou-se o sistema de abastecimento por chafarizes e poços obtidos por furos artesianos De acordo com o Plano de Desenvolvimento estão previstas as seguintes acções: Modernização das linhas de distribuição de água e electricidade Elaboração de um Plano Provincial da Água, dos Planos Municipais de Abastecimento de água e dos Planos Directores de Águas Residuais nas cidades Capitias de Província e das sedes Municipais Construção de captações e sistemas adutores de água Modernização e construção de redes de abastecimento de água em aglomerados consolidados Transporte A Rede de transportes é escassa pelo que se necessita de investimento privado e transportes e comércio de peças e sobressalentes. Não há transporte público estatal, apenas táxis particulares e motocicletas, vulgo Kupapatas. Aquando da apresentação do projecto do Porto de Aguas profundas de Porto Amboim, o governo propôs a reabilitação dos Caminhos de Ferro do Amboim, que havido sido construído por causa do peixe e do café. No entanto, propõem agora que este passasse pelo Konde bifurcando-se entre Wako Kungo (pelo potencial agrícola) e Kibala (passando posteriormente por Mussende e Andulo) onde iria ligar-se ao Caminho de Ferro de Benguela. 292

293 Estão a se desenvolvidas várias acções a médio prazo: Construção do Porto Comercial de águas profundas em Porto Amboim Construção de um porto seco como centro logístico em Porto Amboim Construção de um aeroporto de grande porte em Porto Amboim Construção, ampliação, modernização e apetrecho do Aeródromo do Waco Kungo Construção de Três postos marítimos no Sumbe e Porto Amboim Construção de dois postos fluviais nas Cachoeiras da Binga e Xinjambumba Kilenda Reabilitação total dos cinco faróis de sinalização marítima da Província (Sumbe e Porto Amboim) Protecção das Servidões Aeroportuárias (Sumbe, Porto Amboim e Waco Kungo) Modernização, requalificação e manutenção da rede viária de toda a província Reabilitação/construção da Linha de Caminho de Ferro do Amboim Reforço da rede de comunicações móveis de voz e dados através da expansão da rede móvel de terceira geração Pescas O sector das pescas está dividido em três áreas: - Pesca Industrial: 6 barcos chineses parceiros com a empresa Estatal PesKwanza. Estas pescam com artes de arrasto, o que prejudica as espécies animais e vegetais do fundo do mar. Há resistência em adoptar novas artes. Há oportunidade de investimento de novas empresas. - Pesca Semi-industrial: São 3 empresas angolanas, com fracas condições de desembarque de pescado e frio. Este facto é contraproducente porque segundo a lei, para uma empresa ser licenciada tem que ter uma ponte de cais, para receber o barco, e sala de processamento. Há necessidade de investimentos públicos neste sentido. - Pesca Artesanal: é praticada por direito costumeiro. Garantem a dieta alimentar das populações. A província conta com cerca de 550 embarcações marítimas, para além da pesca continental. Não há cadeia de comercialização do pescado. Não existem peixarias nem congelação. Existem algumas pessoas interessadas na aquicultura. Dizem ser a pesca do futuro, porque o peixe no mar vai acabar. Agricultura, Pecuária e silvicultura A província produz Café, cereais, oleaginosas, tubérculos e hortofrutícolas. Para aumento da produção há a necessidade de mais financiamentos e apoio à mecanização, assim como transferência de tecnologia e know how. No que respeita à pecuária é necessário investimento em laboratórios e veterinária. No que respeita a este Sector, o Plano de Desenvolvimento prevê: 293

294 A criação de terras aráveis Construção de infraestruturas de carácter colectivo de apoio às explorações agrícolas Promoção do Investimento na aldeia Construção de Mercados Municipais Criação de incentivos a pequenos investimentos nas explorações agrícolas Implementação de grandes projectos agropecuários Geologia e Minas A Província possui grande quantidade de minério pelo que se converte em oportunidades de negócios no sector. Possui guano, argila, burgau, areias, laterite, rocha calcária, granito, quartzo e gesso. Educação e saúde No que respeita à Educação escasseiam estabelecimentos para formação profissional em todos os domínios; No tocante à saúde, necessitam se de estabelecimentos privados, principalmente em meios auxiliares de diagnóstico (laboratórios, RX, etc. Zonas de Interesse Turístico Cachoeira do Binga Floresta/Cavernas do Sassa Aguas Termais de Tokota Aguas Medicianais de Wako Cavernas de Kicombo Ruinas do Forte da Kibala Cavernas do Sumbe Reserva Natural de kumbira Fortaleza do Amboim Fortaleza de Seles Muralha de Kariango Hotéis no Kwanza Sul Hotel Gabela R comdte Valódia Tel.: Hotel Ritz 294

295 Av. Marginal Tel.: Hotel Sol Nacional Avenida Marginal do Sumbe Tel.: Hotel Kwendale Rua Lucrécia Paim Tel: (+244) Hotel Sumbe Largo 23 de Janeiro Tel: (+244) Pousada do Wembele End: Praia do Wembele Tel: (+244)

296 Bengo 296

297 Bengo De 25 e 26 de Novembro de Capital: Caxito Superfície: km2 População: habitantes PIB per capita (2007): 195 dólares Clima: tropical de estepe Municípios: Ambriz, Bula Atumba, Dande, Dembos, Nambuangongo e Pango Aluquém Principais recursos: banana, sal-gema, argila, sal mineral 297

298 Reunião com a Câmara de Comércio e Indústria do Bengo A Câmara de comércio e industria do Bengo foi criada há 5 anos mas sofreu uma restruturação em Agosto de.tem como Presidente a Dra Filomena e como Secretario o Sr. César. Ela é fruto da extinta Associação Comercial e Industrial do Bengo (ACIB) e da inoperante representação da AIA do Bengo. Querem aglutinar as actividades do INAPEM, em termos de formação de quadros, seminários a CCI. Estão a realizar agora uma pesquiza em cada município para saber o número de empresários da Província, no entanto dizem haver muita aderência dos mesmos, nos mais variados sectores. São cerca de 100 associados de momento, sendo a agricultura o carro chefe da província e a cultura da banana a mais popular. Maiores queixas dos membros da CCI do Bengo: Burocracia para obtenção de crédito O valor do estudo de viabilidade muitas vezes é superior ao valor do projecto Dificuldades gerais da província, segundo a CCI do Bengo: A representação do INAPEM na província mal funciona O balcão BUE passa boa parte do tempo fechado Falta de mão-de-obra qualificada Mau estado das estradas em geral Não há nenhum hotel no Bengo O sistema de tratamento de água falhou e o de energia trabalha parcialmente Maiores oportunidades, destacadas pela CCI, ao investir no Bengo: Proximidade de Luanda O GUE dá prioridade à empresas do Bengo e de Luanda então há pretensões de instalar um balcão do GUE no Bengo Já existe um porto seco no Bengo e o futuro Porto será localizado na Barra do Dande O parque industrial situa-se em bom jesus (onde fica a fabrica da Coca-Cola) Existência de minerais como ouro, pedras preciosas e mármore Zona tradicional na agricultura principalmente banana e café Vias primárias reabilitadas Quando a barragem das Mabubas estiver pronta fornecera ao Bengo e Cacuaco (Luanda) Riqueza de fauna e flora para desenvolver o turismo e ecoturismo 298

299 Zonas de Interesse Turístico Floresta dos Dembos (2ª maior de Angola) Barra do Dande Lagoa do Kilunda Águas cristalinas do Rio Dange Igreja de Santana (uma das mais antigas) Açude ao longo do rio Barragem das Mabubas Praia da Pambala Panguila 299

300 Kwanza Norte 300

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