ESTRUTURA INDUSTRIAL E PADRÃO DE CONCORRÊNCIA NO MERCADO DE MÓVEIS DE MADEIRA DO BRASIL NOS ANOS 90

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1 ESTRUTURA INDUSTRIAL E PADRÃO DE CONCORRÊNCIA NO MERCADO DE MÓVEIS DE MADEIRA DO BRASIL NOS ANOS 90 David Ferreira Carvalho Antônio Cordeiro de Santana Fernando Antônio Teixeira Mendes Sérgio Castro Gomes Introdução Há evidências da perda da importância da indústria de móveis comparativamente ao conjunto da indústria de transformação no Brasil nos anos 80 e começo dos 90. De fato, os longos anos da crise brasileira, marcada por uma inflação crônica e um ciclo recessivo, afetaram de forma negativa a dinâmica da indústria de móveis no país.neste ambiente de crise, as empresas brasileiras adotaram uma estratégia defensiva. Não obstante, o significado da estratégia defensiva não deve ser visto como uma atitude de inércia ou mesmo incapacidade de adaptação das empresas da indústria moveleira ao ambiente competitivo. Ao contrário, as empresas da indústria moveleira, sobretudo as empresas de grande porte, reagiram à crise desse período, e também às sinalizações de natureza política-institucional, retraindo os seus investimentos, reduzindo suas dívidas bancárias de forma deliberada, buscando vendas para seus produtos no mercado externo, acumulando liquidez via mercado financeiro e realizando receitas não-operacionais. De qualquer modo, a estratégia empresarial adotado nos anos 80 e começo dos 90 não foi suficiente para corrigir as deficiências mais graves do sistema empresarial brasileiro. Num contexto de globalização produtiva e financeira, a fragilidade do padrão de organização da indústria moveleira brasileira, em comparação com os seus concorrentes internacionais, requer a adoção de novas estratégias ofensivas que priorizem a reorganização e a gestão competitiva, a capacidade de inovação de produtos, a eficiência produtiva, a capacitação dos recursos humanos, investimentos em bens de capital e um esforço de cooperação com os trabalhadores. 1 Depois do plano real, a estabilidade de preços e o aumento da pressão competitiva oriunda da abertura comercial forçaram a indústria de móveis brasileira a adoção de estratégias ofensivas com vistas a recuperar a posição perdida no mercado doméstico. De fato, a indústria de móveis no Brasil vem mudando lentamente, mas ainda contrasta com o padrão internacional, principalmente no que tange à incipiente difusão tecnológica e à verticalização da produção nacional. 2 A partir de meados dos anos 90, o regime de câmbio fixo e a valorização do real, pelo menos até 1998, possibilitaram que os empresários da indústria moveleira brasileira realizassem investimentos em bens de capital, com vistas a renovação tecnológica do parque industrial brasileiro, principalmente em máquinas e equipamentos importados, provenientes, em grande parte, da Itália e da Alemanha. As empresas competitivas líderes do parque industrial brasileiro com parcela de sua produção voltada para o mercado internacional são poucas num universo significativo de empresas desatualizadas tecnologicamente e com baixa produtividade. Além disso, o padrão de organização da indústria brasileira é verticalizada e, por isso, não há uma parceria saudável entre a grande, média e a pequena empresa de forma a criar uma divisão produtiva geradora de economias de escala e de escopo. Isto porque, apesar da forte presença das micro e pequenas empresas na estrutura da indústria moveleira brasileira, a divisão técnica do trabalho ainda não redefiniu o novo papel das micro e pequenas empresas especializadas na produção 1 SCHMITZ, H.(1999). 2 AGARWAL, R.; GORT, M.(2002). 1

2 de bens intermediários(partes e componentes) às grandes empresas montadoras de móveis de madeira. O elevado grau de verticalização da produção doméstica de móveis também aumenta os custos industriais. Cabe destacar, ainda, o alto grau de informalidade existente na indústria moveleira brasileira, sobretudo no setor de móveis de madeira de lei, onde é bem marcante a ausência de mecanismos de capazes de erguer barreiras à entrada, contribui como um meio de defesa do seu mercado específico, para inibir o rival concorrente que queira testar a contestabilidade do mercado de móveis de madeira. 3 A fragilidade das barreiras à entrada, que permite uma livre mobilidade de entrada e de saída de empresas nesse mercado, é uma conseqüência do padrão homogêneo da organização industrial e com ele o desprezo pelos investimentos e pela captura de inovações tecnológicas de processo e de produto. Este trabalho é produto da pesquisa realizada sobre as indústrias de móveis do estado do Pará.Na verdade, ele corresponde a uma parte de um dos capítulos do relatório da pesquisa que transformamos agora em artigo.neste, pretende-se apresentar um panorama da indústria de móveis do Brasil quanto a sua atual estrutura industrial e seu padrão de concorrência no mercado de móveis de madeira nos anos 90. Para isso, o presente trabalho foi organizado em duas seções, além desta introdução e da conclusão:na primeira, descreve-se e discute-se as principais mudanças que vêm ocorrendo na estrutura da produção e no consumo de móveis de madeira;na segunda, apresenta-se e analisa-se a estrutura de mercado da indústria de móveis de madeira e seu respectivo padrão de concorrência. 1. Estrutura e Evolução da Indústria de Móveis de Madeira No Brasil, é possível observar a perda sistemática da importância econômica da indústria mobiliária entre 1970 a De fato, segundo o IBGE, a participação relativa do setor moveleiro no total do valor adicionado da indústria de transformação brasileira caiu de 2,0%(1970) para 1,7% (1980) e atingiu 1,1%(1990). Nesse período, a taxa média anual de crescimento do produto real da indústria de transformação foi de 5,2%, contra apenas 2,1% da indústria de móveis. 4 Tudo indica, portanto, que a indústria de móveis nacional foi afetada pela seqüência dos ciclos de expansão e recessão que abalaram a economia brasileira no período entre 1970 a Na década de 80, a inflação crônica e a queda do poder aquisitivo da população afetaram a demanda efetiva com claros reflexos no desempenho da indústria moveleira brasileira. Os elevados preços dos produtos mobiliários à maioria da população, sobretudo para os excluídos sociais do mercado formal e para aqueles com níveis de renda baixo, e a degradação do potencial do mercado doméstico visível com o aumento da taxa de desemprego, decorrente da longa crise da economia brasileira, também contribuíram à queda do desempenho produtivo da indústria moveleira naquele período. Não bastasse, as condições desfavorável do crédito ao consumidor, sobretudo os de baixa renda, tornou os produtos da indústria de móveis em bens de luxo com acesso permitido apenas a população de média e alta renda. 5 Assim, a possibilidade de transformar os diversos artigos de móveis em bens de consumo de massa, com ampla possibilidade de crescimento da indústria de móveis, ficou prejudicada. Mesmo assim, há uma nítida preferência do consumidor brasileiro por móveis de madeira em detrimento de móveis fabricados exclusivamente com outras matérias primas, como metal e plástico. Talvez por isso, o segmento de móveis residenciais de madeira responda por mais de 2/3 do total vendas de móveis no mercado nacional. 6 A partir de 1994, 3 BAUMOL at alli.(1988, cap.2). 4 FERRAZ.(1995, p. 253). 5 ARRUDA.(1997). 6 FERRAZ.(1995, p. 253). 2

3 com o plano real, nota-se uma reviravolta no desempenho produtivo da indústria de móveis no Brasil. As empresas mobiliárias passaram a investir pesadamente na renovação do parque industrial moveleiro constituído por máquinas e equipamentos defasados tecnologicamente. De fato, visando alcançar o padrão industrial internacional dos principais países exportadores, a exemplo da Itália, as empresas líderes do setor moveleiro buscaram uma atualização tecnológica. Como efeito, nota-se uma suave retomada do crescimento da indústria moveleira no Brasil, sobretudo a partir dos anos 90. No entanto, esse crescimento real da indústria moveleira não foi sustentado, pois ficou ao sabor da política macroeconômica do stop and go. Mesmo assim, o saldo foi positivo na década de 90. De fato, segundo a Abimóvel(Associação Brasileira de Móveis), hoje existem no país cerca de 50 mil unidade produtoras entre empresas formais e informais. Não obstante, trata-se de uma indústria com um padrão de organização industrial em que ainda predomina as micro e pequenas empresas, apesar da crescente importância estratégica que vem tendo a grande empresa a nível internacional. Na estrutura da indústria de móveis brasileira, além disso, há também uma infinidade de atividades produtivas de base tipicamente artesanal. Trata-se de empresas tradicionais de base familiar voltadas à produção de móveis residenciais para o mercado local,e em geral com o baixo nível de capital. Mais recentemente, além das empresas nacionais de grande porte, vem ocorrendo a entrada de grandes empresas de capital estrangeira, sobretudo no segmento da indústria de móveis de escritório. Vejamos a seguir, a evolução da produção e do consumo de móveis de madeira no Brasil na década de Produção de móveis de madeira Na década de 90, a indústria mobiliária brasileira teve um bom desempenho produtivo, apesar das flutuações conjunturais, que durou até Pelo lado da demanda, os principais fatores positivos responsáveis pelo bom desempenho nas vendas do setor moveleiro, foram: a abertura comercial e a ampliação do mercado doméstico que, com a redução da inflação e a eliminação dos custos indiretos, incluiu novos consumidores no mercado de móveis, com decorrência do efeito riqueza, logo após o plano real. Pelo lado da oferta, o rebaixamento dos custos de extração da matéria-prima das florestas plantadas também contribuiu como um fator competitivo adicional. A figura 3.1 apresenta a evolução do desempenho da produção real das indústrias de mobiliário e de artefatos de madeira, comparativamente as classes da indústria em geral e da de transformação em particular. Entre 1992 a 2000, o crescimento médio anual da produção real da indústria em geral foi de 2,9% e da indústria de transformação de 2,5%. Nesse mesmo período, a taxa anual de crescimento real da produção industrial da indústria mobiliária ficou em torno de 3,2%.Apesar desse desempenho produtivo, entre 1992 a 2000, a participação relativa da indústria tradicional de madeira e mobiliária, no total do valor adicionado da economia brasileira, declinou de 0,8%(1992) para 0,7%(2000), portanto só 0,1%; enquanto isso, no mesmo período, a participação da indústria de transformação declinava de 26,4% para 22,4%, ou seja, 4%, como se pode observar na figura 3.2. Isso só vem confirmar que, apesar da tendência da recuperação produtiva da economia moveleira nos anos 90, está tendência não foi suficiente para elevar e manter a posição da indústria mobiliária no ranking em relação aos demais gêneros da indústria tradicional. Na verdade, com a crise cambial de 1998, o Banco Central se viu obrigado, face os constantes ataques especulativos sobre a moeda nacional, a mudar seu regime de câmbio fixo para o de câmbio flutuante e ainda desvalorizar o real em Como conseqüência, a partir de 2000, com a taxa de câmbio desvalorizada em relação ao dólar e os sinais de uma suave recuperação da economia, a indústria mobiliária volta a dar sinais de recuperação de sua capacidade de crescimento, sobretudo exportando seus produtos para o mercado exterior. 3

4 25,0 20,0 15,0 10,0 % 5,0 0, ,0-10,0-15,0 Indústria em Geral Indústria de Transformação Indústria de Madeira Indústria Mobiliária Figura 3.1- Taxas de crescimento real da produção industrial por classe e gênero da indústria mobiliária no Brasil: 1990/2002 Fonte: Pesquisa Industrial.(IBGE, 2003). 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Indústria em Geral Indústria de Transformação Indústrias de Madeira e Mobiliária Figura 3.2 Participação do valor adicionado dos produtos das indústrias de madeira e mobiliário no valor adicionado da indústria de transformação a preços básicos 1991/2001 Fonte: IBGE:Pesquisa Industrial.(2003). 4

5 De fato, o faturamento da indústria brasileira de móveis em 2000 totalizou R$ 8,8 bilhões correspondente uma taxa de expansão 20,9% em relação a Em 2001, mercado de móveis em geral no Brasil madeira, vime, junco, metal e plástico teve um faturamento de R$ 9,7 bilhões. 8 A figura 3.3 mostra a recente evolução da taxa de crescimento das vendas dos produtos da indústria de móveis vis-à-vis as taxas de crescimento do PIB setorial da indústria de transformação e do PIB global da economia brasileira. 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 % 2,00 0,00-2, ,00-6,00 PIB PIB Setorial Fat. Ind.Móveis Figura 3.3 Evolução das taxas de crescimento do faturamento da indústria de móveis em relação ao PIB da indústria de transformação e ao PIB da economia brasileira. Fonte: Abimóvel.(2002); IBGE.(2002). No mercado doméstico, nota-se ainda uma nítida preferência do consumidor brasileiro por móveis residenciais de madeira em detrimento de móveis fabricados com outras matériasprimas, a exemplo do metal e do plástico. A figura 3.4 mostra também a evolução do setor moveleiro no Brasil, cabendo destacar a expressiva participação dos móveis de madeira na produção total. Só os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná responderam juntos por 82% da produção nacional móveis. 9 Entre 1996 a 2002, já em plena vigência do plano real, a indústria mobiliária brasileira utilizou em média 82% do total da sua capacidade produtiva instalada. Nesse mesmo período, a indústria de transformação utilizou em média apenas 79%, como mostra a figura 3.5. Esses dados vêm confirmar a melhoria do desempenho produtivo da indústria moveleira brasileira nesse período. 7 ABIMÓVEL.(2003). 8 VALENÇA at alli.(2002, p. 86). 9 GORINI.(1998, p ). 5

6 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, ,0-10,0-15,0 Indústria em Geral Indústria de Transformação Indústria de Madeira Indústria Mobiliária Figura 3.4 Evolução das taxas anuais de crescimento real da indústria mobiliária em comparação com a indústria de madeira, a indústria de transformação e a indústria em geral 1990/2002 Fonte: IBGE.(2003) Tecnologia da produção de móveis de madeira O padrão tecnológico da indústria de móveis do Brasil é diversificado, variando de um padrão artesanal para um padrão industrial. A atualização tecnológica, por sua vez, conjuga a combinação de fatores produtivos apropriados à realização do processo de produção. Neste caso, não se pode perder de vista o conhecimento sobre a base dos recursos naturais(matériasprimas),dos recursos de capital(bens de capital),dos recursos humanos(quantidade e qualidade da mão-de-obra disponível) e dos recursos gerenciais (capacidade empresarial). Nesta seção busca-se analisar estes fatores a partir das informações disponíveis. Na indústria de móveis residenciais de madeira há uma variedade de tecnologias com diferentes estágios de defasagem que convive entre si dependendo do segmento. Por exemplo, o segmento de móveis de madeira retilíneo é o menos defasado em termos tecnológico. O layout da maioria das fábricas deste segmento resume-se em linhas de produção seqüenciais e limpas que garantem um fluxo contínuo da produção sem desdobramentos laterais e sem a formação de estoques intermediários ABIMÓVEL.(2003). 6

7 % Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Ind.Transformação Ind.Mobiliária Figura 3.5 Utilização média da capacidade produtiva instalada da indústria de transformação e da indústria de mobiliário no Brasil 1996/2000. Fonte: IBGE.(2003) O avanço da modernização no segmento da indústria de móveis residenciais retilíneos explica-se, em parte, pela acirrada concorrência existente no mercado doméstico. As empresas líderes desse segmento, que praticam estratégias competitivas ofensivas, buscam a atualização tecnológica dos seus bens de capital visando aumentar a produtividade para se tornarem mais eficientes. 11 No segmento de móveis retilíneos, a produtividade e preço são elementos chaves da competitividade. A falta de competitividade externa explica-se pelo elevado custo de sua matéria-prima mais usada, que ainda é a madeira aglomerada. No segmento de móveis residenciais torneados, a desatualização e a heterogeneidade tecnológica é bastante acentuada. Esta heterogeneidade refere-se não somente às diferentes gerações das máquinas e equipamentos em uso, mas, também, quanto aos diferentes lay-outs adotados pelas unidades fabris. Por certo, o grau de modernização tecnológico das máquinas e equipamentos do segmento da indústria de móveis torneados é menos acentuado do que dos móveis retilíneos. Há empresas moveleiras com máquinas e equipamentos arcaicos, e outras com alguns equipamentos modernos convivendo ao lado dos arcaicos. Mesmo assim, o que se observa é que algumas empresas vêm fazendo um grande esforço de modernização seja em relação à disposição da planta industrial, seja em relação à introdução de equipamentos modernos de última geração. No Brasil, as empresas do setor mobiliário que estão se modernizando são aquelas que estão adotando estratégias ofensivas face ao mercado externo. Não obstante, as empresas moveleiras com tecnologias obsoletas podem ainda sobreviver no mercado interno, pois o elemento chave da competitividade reside mais na diferenciação do produto do que no preço. No Brasil, o segmento da indústria de móveis para escritório é o menos atualizado dos três segmentos do ponto de vista da planta industrial(lay-out) e do grau de modernização das suas máquinas e equipamentos. Em geral, o grau de verticalização das plantas industriais é elevado neste segmento. Numa mesma planta industrial, reúnem-se, pelo menos, a metalurgia, 11 PORTER.(1999). 7

8 a marcenaria e a tapeçaria. O lay-out das fábricas é muito complexo, pois conjuga diferentes fluxos de produção numa mesma planta industrial. Contudo, há uma percepção clara dos administradores do segmento de móveis para escritório da necessidade de subcontratar vários dos serviços complementares que as empresas realizam ainda hoje. 12 Cada uma das etapas dos processos básicos de produção marcenaria, metalurgia e tapeçaria são ainda arcaicos, sobretudo na metalurgia e na tapeçaria, e de base artesanal. Em geral, numa planta industrial, reúnem-se as etapas de secagem, processamento secundário, usinagem, acabamento, montagem e embalagem. Nos últimos dez anos, o BNDES desembolsou US$ 245 milhões ao setor moveleiro, sendo que 60% desse valor foi destinado às micro e pequenas empresas. Além do esforço de financiamento dos investimentos para o setor moveleiro nacional, o BNDES, em parceria com a Abimóvel, vem também apoiando financeiramente a expansão e a modernização tecnológica do setor moveleiro só entre 1997 a 2001 foram aplicados o montante de US$ 250 milhões o que permitiu dobrar produção nacional de painéis de madeira aglomerada e de MDF. 13 Não obstante, a distribuição regional dos desembolsos do BNDES para atender o setor moveleiro nacional está muito concentrado nas regiões Sul e Sudeste, como mostra a tabela 3.7. Tabela 3.7 Desembolsos do BNDES para o setor moveleiro 1992/2001 US$ milhões Anos Norte Nordeste Sudeste Sul Centro - Oeste Total Total Fonte: BNDES.(2002). Os pólos industriais moveleiros, já consolidados no Brasil, congregam numa mesma região uma gama de empresas de vários portes que se dedicam a produzir diversos tipos de móveis com um determinado padrão mobiliário, porém ainda com baixa divisão técnica do trabalho. Em tal situação, as grandes empresas do setor podem sofrer a concorrência de uma multiplicidade de micro e pequenas empresas não só porque que lhes copiam o design, mas também porque atuam como uma estrutura de custos diferenciados já que a maioria pertence ao setor informal. Neste caso, a cooperação entre elas pode potencializar a competitividade da produção de móveis, acabando com a zona de conflitos, com benefícios à indústria brasileira de móveis como um todo. 14 Neste particular, é a ausência de normas técnicas gerais que, por certo, contribui para tal situação. Portanto, a criação de normas claras é um fator importante para permitir o estabelecimento da divisão de tarefas. Não obstante, há que se reconhecer que são ainda grandes as deficiências da oferta de serviços de tecnologia industrial básica para o setor moveleiro, o que está a exigir novos investimentos. 12 ECIB.(1993); ABIMÓVEl.(2003). 13 VALENÇA at alli.(2002, p. 94). 14 COUTINHO & FERRAZ.(1994, p. 327). 8

9 Na verdade, o padrão mundial de organização da empresa moderna, nos dias de hoje, busca compatibilizar as economias de escalas com as economias de escopo com vistas a possibilidade de diferenciar e sofisticar a qualidade dos produtos. Esse padrão de empresa moderna vem tornando obsoletas àquelas organizações empresariais fortemente verticalizadas e hierarquizadas. As mudanças em curso têm as seguintes diretrizes à cooperação: a cooperação intra-firmas que busca a cooperação com e entre força de trabalho, materializada numa nova postura gerencial e na inserção de modernas técnicas de organização celular dos processos de produção; a cooperação inter-firmas que busca novas formas cooperativas entre empresas na mesma cadeia produtiva, vale dizer,entre produtores e fornecedores, na forma de network, e entre produtores e consumidores; e a cooperação mútua entre empresas rivais em torno de projetos pré-comerciais de desenvolvimento científico e tecnológico. A cooperação, portanto, é uma maneira inovadora de lidar com as imperfeições do mercado, já que as relações mercantis do mercado são baseadas nos interesses individuais da empresas e, portanto, são de natureza não-cooperativas. Assim, para atenuar o antagonismo do mercado, a formação de redes de cooperação auto-responsáveis pode ser capaz de ensejar a criação de formas de organização empresarial superiores àquelas baseadas em hierarquias fortemente verticalizadas. 15 Quanto a melhoria da matéria-prima, os investimentos para a produção de MDF são o reflexo do incremento da demanda doméstica da indústria moveleira do Brasil. No momento, as duas principais empresas que estão produzindo painel de MDF no Brasil são: a Duratex, cuja produção começou em meados de 1997 e já exporta 20% da sua produção para o exterior, e a Tafisa, pertencente ao grupo português Sonae, cuja produção de MDF foi iniciada em Quando todas as fábricas estiverem operando com plena capacidade, prevê-se que o Brasil passará a ser exportador de painéis de MDF.Apesar do MDF possuir um preço mais alto que o aglomerado, as firmas que utilizam o MDF passam a ter uma redução nos seus custos de fabricação, já que certas etapas da produção podem ser dispensadas com o seu uso. Ademais, o MDF possibilita a introdução de tecnologias na indústria moveleira, como as máquinas CNC, e o surgimento de inovações de design. Nas empresas que utilizam painéis de madeira, o MDF foi introduzido para substituir os detalhes até então feitos com madeira maciça. Porém, mais recentemente, as empresas líderes vêm introduzido novos materiais no acabamento dos seus painéis. No caso das pequenas e médias empresas(pme s), o uso de novos materiais é quase nulo, já que a maioria ainda utiliza a madeira maciça como principal matéria-prima de seus produtos. A competitividade da indústria moveleira depende não somente da eficiência dos processos produtivos, mas também da qualidade do produto, do conforto oferecido, da facilidade de montagem e, sobretudo, do design dos móveis. A utilização de novos materiais, os novos tipos de acabamento e o design constituem as principais atividades inovadoras na indústria de móveis de madeira, ou seja, a mais importante fonte de dinamismo tecnológico origina-se da inovação dos produtos, uma vez que as tecnologias de processo já estão consolidadas e difundidas e as mudanças tecnológicas são incrementais. Com a introdução no mercado nacional das chapas de MDF, novas perspectivas foram abertas às atividades de criação de novos designs, em virtude das características técnicas das chapas, que possibilitam o trabalho em relevo. As inovações de produto que surgem do desenvolvimento da tecnologia de design envolvem vários aspectos, dentre os quais se destaca: a) a diminuição do uso de insumos (materiais e energéticos); b) a queda do número de partes e peças envolvidos num determinado produto; e c) a redução do tempo de 15 SCHMITZ.(1999). 9

10 fabricação. Por tudo isso, pode-se dizer que o design, mais que um avanço tecnológico de qualidade na estética do produto, significa também o aumento da eficiência global na fabricação do produto, incluindo práticas que minimizem a agressão ao meio ambiente Consumo de móveis de madeira O consumo nacional de móveis vem sendo suprido quase integralmente pela produção da indústria doméstica. Isso pode ser constatado pela queda das importações de móveis do mercado exterior e pela baixa participação das importações de móveis comparativamente ao total das importações da indústria de transformação, como mostra a tabela 3.1. Tabela 3.1 Importações brasileira de móveis 1993/2001 US$ milhões FOB Anos Indústria Mobiliária(A) Indústria de Transformação(B) (A/B)% , , , , , , ,38 Média ,43 Fonte: IBGE.(2003). Os principais centros consumidores dos produtos da indústria moveleira estão nas macrorregiões Sul e Sudeste, em particular na suas regiões metropolitanas, cabendo destacar os centros urbanos de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.O segmento produtivo mais importante da indústria moveleira brasileira é o de móveis residenciais de madeira que, já em 1985, representava 78,9% do mercado nacional de móveis, ou seja, o equivalente a US$1,4 bilhões. Deste total, os móveis residenciais representavam 87,10% e os móveis para escritório 12,90%, respectivamente. O restante do mercado interno de móveis de madeira refere-se aos armários embutidos de madeira, móveis para rádios e televisores e componentes diversos. Essa situação ainda não se alterou, substancialmente, pois os consumidores brasileiros de móveis continuam dando preferência aos móveis de madeira para residência. 16 No mercado doméstico, atualmente, a demanda por móveis residenciais de madeira participa com 60% da produção do setor mobiliário nacional, e o restante é distribuído entre móveis de madeira para escritório(25%) e móveis de madeira para escolas, consultórios médicos, hospitais, restaurantes, hotéis e similares(15%).em 1996, como resultado do efeito Pigou provocado pelo plano real, o único segmento que apresentou crescimento da demanda foi o de móveis residenciais populares, com um taxa incremental de cerca de 10% em relação a 1995, principalmente devido às facilidades oferecidas pelos crediários. 17 Enquanto isso, os segmentos de móveis residenciais para a classe média, e também os móveis de luxo para as classes de alta renda, apresentaram um declínio na demanda, respectivamente, de 5% e 10% entre 1995/96. O mesmo aconteceu com as vendas dos móveis para escritório, que também sofreram queda de 10%. Entre 1996/97, a Abimóvel estima que tal comportamento tenha se mantido, com variações nos mesmos patamares. Já as vendas dos móveis residenciais, para as faixas de renda média e de alta, declinaram, respectivamente, de 5% e 10% no período de 1996/97. As vendas do segmento de móveis para escritório, também, sofreram queda de 10% no período entre 1996/ ECIB.(1993). 17 ABIMÓVEL.(2003). 18 ABIMÓVEL.(2003). 10

11 2. Mercado e Padrão de Concorrência da Indústria de Móveis de Madeira Pelas características estruturais da indústria de móveis de madeira nacional, percebe-se que está difere da identificada a nível internacional, ou seja, de um oligopólio diferenciado no qual o potencial de crescimento da indústria é superior a taxa de expansão da demanda já que existe a possibilidade das firmas intramarginais realizarem seu potencial de crescimento não só avançando sobre o mercado dos seus concorrentes, como, às vezes, expulsando produtores marginais do mercado. No caso da indústria de móveis brasileira, trata-se de uma indústria com uma estrutura de mercado competitivo diferenciado.portanto, supõe-se que as grandes firmas tenham maior capacidade para desenvolver e introduzir inovações de produtos. Não obstante, não deve ser descartada, diga-se de passagem, a possibilidade de que suas iniciativas sejam neutralizadas pela diferenciação de produtos promovida pelas pequenas firmas marginais. 19 Além disso, ainda que algumas firmas marginais possam realizar algum esforço inovativo de produto, as grandes firmas podem sempre aumentar suas vendas às custas das pequenas firmas e as perdas de mercado, possivelmente, irão recair nas firmas que não tiverem condições de acompanhar o processo de introdução de produtos diferenciados. No caso do mercado competitivo diferenciado, a eficácia e o impacto da competição entre as firmas, pela via de redução de preços e do aumento do esforço de venda, são distintos dos mercados competitivos de produto homogêneo. Primeiro porque, devido a elasticidade cruzada finita da demanda dos vários produtos fornecidos ao mercado, as reduções de preços requeridas para aumentar as vendas das firmas tendem a ser superiores àquelas necessárias ao mercado competitivo de produto homogêneo; segundo porque, além disso, há a possibilidade da ação das grandes firmas serem neutralizadas pelas pequenas através da modificação nos produtos ofertados ao mercado. Mas, embora haja sempre esta possibilidade, é improvável que tal reação seja realizada de forma generalizada e capaz de beneficiar e proteger o conjunto das firmas marginais. Não bastasse, é provável que qualquer redução de preços por uma das firmas, além do risco de poder desencadear uma guerra aberta de preços entre os concorrentes, o que não interessa as empresas líderes, tende a afetar de forma diferenciada mais um grupo particular de produtores do que o conjunto como seria de se esperar no mercado competitivo de produtos homogêneos. Num mercado competitivo diferenciado, a estratégia ofensiva da grande firma para o seu potencial de crescimento não interessa porque resulta numa queda da taxa de lucro da indústria e isso reestabelece o equilíbrio não desejável entre o seu potencial de crescimento e o ritmo de expansão da demanda. O que interessa mesmo para todas as firmas, inclusive as grandes, é a intensificação da competição por diferenciação de produtos. Neste caso, as taxas de lucro das firmas inovadoras de produto não declinarão necessariamente e o potencial de crescimento industria pode até aumentar do que se beneficiará a grande firma, inclusive porque a presença das pequenas servem de barreira natural que impede a entrada de algum competidor potencial. 20 Quando o potencial de crescimento da indústria não consegue acompanhar a expansão da demanda, aí sim o aumento resultante dos preços pode contribuir para preencher o aumento do hiato existente pelo aumento da taxa de lucro e/ou da taxa de acumulação interna das firmas existentes favorecendo assim a entrada no mercado de novos grandes produtores. No entanto, se as pequenas firmas sempre podem entrar no mercado, então há a possibilidade de um ajuste contínuo e suave entre capacidade produtiva potencial e demanda qualquer que seja a dimensão do hiato. Mas, como disse, isso é apenas uma possibilidade, já que uma entrante de grande porte pode forçar a saída de pequenas firmas estabelecidas e impedir a entrada de outras pequenas abrindo e conquistando seu espaço num mercado competitivo diferenciado. 19 GUIMARÃES.(1982, p.56); CARVALHO.(1990). 20 GUIMARÃES.(1982, p. 57); CARVALHO.(1990). 11

12 Não obstante, um surto de entrada muito grande de concorrentes potenciais de grande porte, pode elevar tanto a capacidade produtiva que pode requer, no momento seguinte, uma redução do número de firmas.no caso da indústria competitiva diferenciada, a exemplo da indústria de móveis de madeira brasileira, o ajustamento do mercado é mais complexo. De fato, como a demanda por móveis é compartimentalizada, uma firma entrante pode provocar a redução das vendas de um grupo específico de produtores ainda que a demanda exceda a oferta dessa indústria como um todo. Neste caso, modificações de preços podem ser requeridas para permitir a absorção da oferta dessas firmas que produzem um certo tipo específico de móvel, e não é improvável também que, apesar dessas condições vigentes no mercado como um todo, algumas firmas pequenas sejam expulsas do mercado. 21 Neste sentido,embora caiba supor a possibilidade das firmas existentes não recorrerem a diferenciação de produtos como mecanismo de competição, quando não houver obstáculo à realização do potencial de crescimento da indústria, a introdução eventual de inovações de produto pelas firmas estabelecidas pode ser esperada mesmo nessa circunstância. Portanto, independente da entrada de novas firmas nessa indústria, a atividade inovadora de produtos pode provocar algum declínio das vendas de algumas firmas e isso desencadear uma guerra de preços entre as firmas existentes que, eventualmente, pode conduzir a expulsão das pequenas firmas tecnologicamente atrasadas. Essa análise sugere que a possibilidade da diferenciação de produtos, nesse tipo de mercado, transmite às indústrias competitivas diferenciadas um intensa pressão competitiva que se manifesta numa instabilidade latente maior do que nas indústrias competitivas de produtos homogêneos. Por fim, cabe antecipar para a possibilidade sempre presente de uma estrutura de mercado competitivo diferenciado se transformar num mercado de oligopólio diferenciado Fatores Sistêmicos da competitividade Entre os principais fatores sistêmicos que afetam a competitividade da indústria de móveis no Brasil, além das mudanças recorrentes da política macroeconômica e do relativo retardo tecnológico,tem-se à excessiva carga tributária e os elevados fretes portuários. 23 Em particular, o alto custo dos fretes afeta competitividade no mercado internacional da indústria moveleira brasileira na medida em que, diferente de outros produtos, a participação dos fretes no custo final dos móveis exportados é bastante elevada. É necessário, além disso, que o governo federal avance num programa de infraestrutura que contemple a modernização dos portos, a recuperação e pavimentação de rodovias e a montagem de uma estrutura de transporte multimodal para melhorar as condições da logística nacional. 24 Em relação aos tributos, é preciso acrescentar que é necessário que o governo federal promova uma reforma tributária que venha reduzir a pesada carga tributária, sobretudos dos tributos indiretos em cascatas. Por exemplo, o Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) que incide sobre os produtos da indústria moveleira é de 5%, o imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS) varia ente 12% e 18%, dependendo do estado federativo, e o imposto de Importação(II) incidente sobre móveis é de apenas 23%. Há que se reconhecer a forte pressão competitiva que as empresas exportadoras brasileiras enfrentam dos países com menor incidência tributária. É evidente que uma redução do excesso da carga tributária incidente sobre os produtos da indústria moveleira brasileira, por certo, poderá contribuir para a equalização, em outras bases, do padrão da concorrência doméstica nos vários segmentos da indústria de móveis, 21 GUIMARÃES.(1982, P.58); CARVALHO.(1990). 22 GUIMARÃES.(1982, p. 59);CARVALHO.(1990). 23 WILLIAMSON.(1985); POSSAS.(1996). 24 ECIB.(1993); COUTINHO & FERRAZ.(1994); FERRAZ.(1995).. 12

13 principalmente nos segmentos em que setor informal é preponderante. 25 Por fim, a redução da carga tributária poderia contribuir para estimular uma maior cooperação entre as empresas do setor mobiliário permitindo a formação sistêmica de redes de agronegócios o que sem dúvida permitirá a criação de um novo padrão de organização industrial menos verticalizado. Pode-se dizer que está em curso a formação de uma verdadeira cultura industrial nas empresas de móveis brasileiras para que a tecnologia de processo e a maquinaria utilizada possam determinar a qualidade do produto final, a matéria-prima a ser usada e a qualificação da mão-de-obra envolvida na produção de móveis. A própria estratégia de desenvolvimento de novos produtos, baseada na prática de copiar os modelos europeus, tem contribuído para um tipo imitação que está limitando as alternativas de criação de um design diferenciado de padrão nacional in made Brasil. A seguir, a análise desta seção se fará a partir dos principais fatores básicos da competitividade a nível internacional. Esses fatores básicos da competitividade podem ser resumidos em quatro, a saber: tecnologia da produção, organização da produção, design e estratégias comerciais. Os países desenvolvidos,carentes de matéria-prima e com altos custos de mão-de-obra,buscaram superar suas dificuldades promovendo uma maior racionalização do processo produtivo. O êxito dos países europeus, principalmente da Itália e da Alemanha, resultou da estratégica integração entre a indústria de móveis e a indústria de máquinas e equipamentos, o que possibilitou um processo de permanente de atualização tecnológica da indústria de móveis a custos menores do que em outros países. 26 No caso da Itália, além disso, deve-se destacar a importância de sua escola de design que conseguiu definir um padrão de estética e de funcionalidade dos móveis italianos, a ponto de impor seu padrão de consumo aos países consumidores.acrescente-se ainda a eficiência e a eficácia de seu modelo industrial com baixo grau de verticalização e a tradição exportadora de suas empresas moveleiras, para justificar o sucesso da indústria mobiliária italiana. Mesmo assim, a competitividade da indústria moveleira desses países desenvolvidos tem um ponto vulnerável, já que eles dependem das exportações de madeira bruta(de baixo valor agregado) dos países em desenvolvimento com grande potencial de florestas nativas. Até bem pouco tempo, os países da periferia cumpriam a função de exportadores de madeira bruta sem participar do comércio mundial de móveis. Mais recentemente, entretanto, os países em desenvolvimento proibiram as exportações de sua madeira bruta, inclusive pela pressão dos movimentos ambientalistas e pela sanguinária política neo-protecionista imposta pelos governos dos países desenvolvidos, como forma de reforçar suas posições competitivas nas exportações de móveis para o mercado exterior. Portanto, a matéria- prima disponível, em termo de quantidade e qualidade, é hoje um fator básico da competitividade das empresas da indústria de móveis de madeira Comercialização de móveis de madeira no mercado doméstico No mercado doméstico de móveis de madeira, os canais de distribuição usados pelos produtores de móveis da indústria moveleira brasileira variam com o tamanho das empresas e do mercado consumidor.as empresas de pequeno porte vendem seus móveis,sob encomenda, diretamente ao consumidor final ou via um intermediário, geralmente um arquiteto/designer do ambiente em que a empresa está inserida. Os móveis fabricados pelas médias e grande empresas, por sus vez, são vendidos por representações que atuam como intermediários das vendas dos produtos mobiliários junto aos grandes distribuidores e lojas especializadas. No Brasil, dentre as lojas mais conhecidas, tem-se : Casas Bahia, Arapuã, Ponto Frio, Disapel e Dominó. Os canais de comercialização da indústria moveleira são diferenciados e definidos pelo mercado consumidor que a empresa quer atingir. As empresas que oferecem produtos 25 POSSAS.(1999). 26 COUTINHO & FERRAZ.(1994). 13

14 mais sofisticados e procuram, através de um atendimento mais personalizado, diferenciar-se no processo de concorrência, estabelecem uma rede de lojas próprias na distribuição de seus produtos. Esta é uma característica típica das empresas de móveis para escritório. A forma básica de comercialização dos segmentos de móveis retilíneos e torneados é a venda dos bens mobiliários através de grandes magazines e/ou de lojistas independentes. Os representantes comerciais, que atuam como intermediário entre o produtor e o atacadista ou grande varejista(lojas especializadas ou lojas de shoping), não possuem, em geral, um vínculo formal com a firma produtora de móveis e são remunerados por comissões pré-negociadas. Há algumas empresas que se diferenciam por possuírem franquias nos grandes centros consumidores, a exemplo da Florense. As grandes empresas comercias, que vendem móveis sofisticados ao consumidor final, buscam oferecer um serviço de atendimento personalizado, estabelecendo lojas próprias ou franqueadas. Às vezes, uma grande empresa atacadista ou varejista em venda de móveis, pode terceirizar à produção, junto aos pequenos fabricantes/marceneiros, na qual a parte contratante pode se responsabilizar pelo design e também pela montagem do móvel, o que é uma característica das empresas que produzem móveis para escritório. No caso da comercialização no mercado externo, em geral o canal de distribuição mais difundido é o contato direto do fabricante de móveis com os importadores(distribuidores) estes, às vezes, são os responsáveis pelo projeto de design que fazem seus pedidos e firmam contratos com o fabricante em função dos tipos de móveis demandados pelos atacadistas e/ou varejistas dos países compradores. Mais recentemente, novas formas de promoção de vendas de móveis estão sendo difundidos no Brasil, a exemplo do uso de catálogos, correios, intranet e internet. Na pesquisa feita pela Abimóvel, algumas empresas selecionadas destacaram o preço e a marca dos móveis de madeira como os principais fatores que explicam o êxito na comercialização.em geral, as grandes empresas ressaltam mais a marca do seu produto, já as pequenas destacam o preço como fator competitivo importante. No pólo moveleiro da Grande São Paulo, o fator marca foi bastante destacado sugerindo um mercado em que o consumidor é mais exigente do ponto de vista mercadológico. 27 Outro fator de competitividade, destacado pelas empresas dos pólos moveleiros, foi o estilo (apelo visual) dos móveis de madeira, representando em média 20% das indicações feita pelos empresários. Por fim, destaca-se a pouca importância dada pelas empresas dos diversos pólos moveleiros à propaganda e publicidade como estratégia de comercialização. Mas recentemente, as grandes empresas moveleiras estão adotando uma estratégia de vendas de seus produtos baseado no sistema de vendas próprias no varejo, afastando-se assim do varejo tradicional. De fato, por exemplo, a empresa Todeschini Indústria e Comércio, de Bento Gonçalves(RS) já possui 450 lojas distribuídas pelo Brasil, que comercializam com exclusividade a marca de sua linha de móveis. A meta da Todeschini é ampliar sua estrutura de distribuição varejista para 600 lojas, até 2004, em parceria com novos empreendedores na forma de franchise. 28 É importante frisar que, devido a globalização comercial, o processo de concentração do varejo já em estágio adiantado na Europa e nos EUA tem avançado no Brasil. Esta nova estrutura de distribuição de produtos ao consumidor, por um lado, exige maior eficiência produtiva das firmas moveleiras, em particular no que se refere ao design. Mas, por outro lado, tal estrutura comercial pode levar a uma redução da margem de lucro da indústria de móveis, em face ao maior poder de barganha dos varejistas frente aos produtores de móveis, sobretudo os pequenos ECIB.(1993). 28 GAZETA MERCANTIL.(2003, p. A 11). 29 GORINI.(1998). 14

15 No setor moveleiro, a pesquisa de mercado não é considerada fator estratégico, sendo poucas as empresas que têm departamento de marketing. Em geral, as pequenas e grandes empresas fabricantes de móveis de madeira dão muito mais importância a opinião do seu vendedor varejista ou representante comercial como informante à tomada de decisões de mudança de suas linhas de produtos. Não há, por conseguinte, uma base de conhecimento mais profundo e organizado sobre as razões que possam explicar o sucesso ou o insucesso do aumento ou queda das vendas dos seus produtos no mercado. Tampouco os fabricantes de móveis de madeira procuram saber, de forma nítida, o perfil dos consumidores e os fatores que influenciam as suas decisões de compra. Esse comportamento conservador é prejudicial à diferenciação de produtos, uma vez que os modelos de sucesso comercial podem se perpetuar nos catálogos e assim influenciar a reprodução de outros lançamentos similares. Num contexto comercial em que predominam as cópias, bem se pode avaliar o efeito negativo sobre a empresa imitadora, como também entre os lançamentos das empresas do setor moveleiro. Além disso, a maioria das grandes empresas só agora passou a trabalhar a imagem, como estímulo a um bom atendimento pós-venda, com vistas a criar um mercado cativo no futuro e permitir assim a propaganda do seu produto pelo próprio comprador. Neste particular, o consumidor exigente vem forçando mudanças de comportamento dos empresários do setor mobiliário. Em boa dose, este comportamento conservador das empresas de móveis é atribuído à dissociação generalizada entre produtores, distribuidores e vendedores, com distintas estruturas operacionais. Não obstante, espera-se que com o código do consumidor dissemine a idéia de que o produtor é o principal responsável pela qualidade do produto e que os bons serviços de assistência técnica pós-venda são essenciais a uma boa estratégia de marketing.no mercado de moveis de madeira brasileiro, a pouca importância atribuída ao marketing dificulta sobremaneira um diálogo comercial mais realista entre cliente, vendedor e fabricante por meio do qual este último consiga compreender as preferências, gostos e fatores motivadores das decisões de compra dos consumidores, de forma a reduzir à incerteza quanto à aceitação e adequação do lançamento de novos produtos no mercado. O fato novo é que, bem recentemente, algumas empresas do setor moveleiro passaram a melhor orientar seus vendedores, agentes de distribuição e balconistas, inclusive algumas delas criando redes de distribuição, na expectativa de dispor de informações selecionadas com vista a uma melhor avaliação do grau de satisfação e das preferências do usuário de seus produtos Comercialização de móveis de madeira no mercado exterior O aumento das vendas do setor moveleiro ao mercado internacional tem sido favorável à economia brasileira, particularmente em função da bom desempenho das exportações de móveis de madeira que saltou de cerca de US$ 351 milhões, em 1996, para US$ 561 milhões, em 2002, o equivalente a um crescimento anual de 9,97%, como mostra a figura 3.9. Essa performance positiva da balança comercial da indústria mobiliária brasileira pode ser explicada, principalmente, pela recente atualização tecnológica da indústria de móveis de madeira que vem sendo propiciada pelos investimentos em máquinas e equipamentos, pela mudança do regime e desvalorização do câmbio, pela abertura de crédito às exportação e pelo esforço de vendas das empresas que vem sendo feito nos últimos anos. Essa situação se revela também boa para a economia brasileira, porque reduziu as importações de móveis de madeira dos países desenvolvidos e isso contribuiu para a melhoria das exportações líquidas como mostra a figura Mas, apesar do saldo positivo da balança comercial do setor de móveis, a participação das exportações nacionais de móveis de madeira no comércio mundial ainda é bastante inexpressiva, em torno de menos de 1%. 15

16 Em US$ jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Figura 3.9 Evolução das exportações de móveis de madeira do Brasil 1996/2002 Fonte: MDIC/Secex.(2003) US$ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Saldo de Móveis Saldo Geral Figura 3.10 Evolução das importações de móveis de madeira do Brasil 2002 Fonte: MDIC/Secex.(2003). As exportações de madeiras de lei dos países em desenvolvimento constituem uma fonte de competitividade apenas para a indústria de móveis dos países desenvolvidos.se as 16

17 exportações de madeira serrada e folheada fosse internalizadas e utilizadas na produção dos móveis dos países em desenvolvimento, o valor agregado das exportações da indústria moveleira poderia elevar-se em relação ao volume atual. Mais recentemente, os países em desenvolvimento com alto potencial madeireiro, a exemplo do Brasil, adotaram inúmeras medidas proibindo as exportações de madeira bruta, como forma de reter esta importante fonte de competitividade. 30 Mas, ainda assim, se exporta muito mais madeira do que móveis de madeira.para que se tenha uma idéia disso, basta mencionar que as exportações de móveis de madeira atingiram US$ 561 milhões, em 2002, o que representa 31,79% das exportações de madeira bruta que foi de US$ 1,7 bilhões, e 0,93% do total das exportações brasileiras que foram de US$ 60 bilhões, como mostra a tabela Mais ainda, a quase totalidade das exportações de madeiras maciças são constituídas de espécies nativas, a exemplo do mogno, virola, carvalho, imbuia, araucária e jatobá. Recentemente, com a criação da União Européia, as empresas brasileiras passaram a exportar móveis de madeira de Pinus para os países europeus, onde já existe uma tradição para o consumo desses móveis. De qualquer maneira, o atual esforço dirigido à modernização tecnológica e a diversificação da produção das linhas de móveis de madeira no Brasil vêm surtindo efeito quanto à substituição de importações. De fato, quanto as importações de móveis, o Brasil já chegou a importar cerca de 30% do total das compras no Mercosul. No entanto, nos últimos anos as importações de móveis vêm caindo. De fato, numa análise de corte transversal verifica-se que as importações dos móveis para escritórios são os mais demandados pelo consumidor brasileiro. Tabela 3.11 Exportação de móveis de madeira e de madeira bruta 2002 Em US$ 1,00 Meses Exportação de Móveis de Madeira(A) Exportação de Madeira Bruta(B) Exportação Total ( C ) (A/B) % (A/C) % Jan ,59 0,81 Fev ,35 1,00 Mar ,09 0,99 Abr ,14 1,04 Mai ,36 1,10 Jun ,26 1,07 Jul ,88 0,83 Ago ,27 0,91 Set ,26 0,76 Out ,10 0,86 Nov ,87 0,98 Dez ,91 0,95 Total , ,79 0,93 Fonte: MDIC/Secex.(2003). Apesar da pequena participação das exportações de móveis de madeira do Brasil, junto ao mercado internacional, sem dúvida que a indústria de móveis brasileira possui um enorme potencial exportador, principalmente nos segmentos dos móveis residenciais de dormitórios e de cozinhas que juntos, em 2002, venderam 77,79% do total das exportações de móveis de madeira, de acordo com a adoção da Nomenclatura de Classificação de Mercadoria(NCM), como mostra a tabela Tabela 3.12 Exportações de móveis para escritórios e residências no Brasil 2002 Em US$ 1,00 30 SANTANA.(2002) 17

18 Mês Móveis para Móveis Para Residências Valor Escritórios Cozinhas Dormitórios Partes de Móveis Outros Materiais Total Em % Jan 6,67 10,72 67,99 14,19 0, Fev 5,59 8,87 70,78 14,19 0, Mar 6,43 8,38 68,46 13,37 3, Abr 7,04 10,35 66,28 13,43 2, Mai 8,15 9,76 68,77 12,65 0, Jun 8,75 9,40 69,66 11,56 0, Jul 7,42 11,54 66,34 13,54 1, Ago 7,12 12,58 64,99 13,17 2, Set 8,11 12,13 64,38 12,59 2, Out 8,02 10,25 66,22 11,97 3, Nov 6,28 9,76 68,24 11,29 4, Dez 7,71 10,89 67,75 11,95 1, Total 7,33 10,49 67,30 12,77 2, Fonte: MDCI/Secex.(2003). Conclusões Nos anos 90, as grandes empresas da indústria do setor de papel e celulose realizaram investimentos tendo como foco a produção de matéria-prima específica, a partir do eucalipto, para a indústria moveleira. A indústria brasileira de móveis de madeira tem, sem dúvida, um grande potencial para desenvolver vantagens competitivas quanto a matéria-prima utilizada. Neste particular, quanto à adoção e difusão de novas matérias-primas, há uma luz no túnel que merece ser mencionada devido as mudanças positivas que vêm proporcionando. De fato, com relação aos painéis de madeira, o MDF, que já não representa nenhuma novidade para o mercado internacional, e que começou a ser produzido no Brasil a partir de agosto de 1997, vem sendo utilizado predominantemente pelas grandes empresas moveleiras do país, sendo ainda desconhecido da maioria dos pequenos fabricantes. As vantagens competitivas da utilização do MDF na fabricação de móveis de madeira são inúmeras, dentre as quais cita-se: a queda dos índices de refugo e do custo de manutenção; a redução dos custos de transporte, decorrentes do menor peso do produto final; o aumento da velocidade operacional, a melhoria na qualidade e no design dos móveis, o aumento da produtividade e a redução dos preços junto ao consumidor final. 31 No Brasil, as grandes empresas moveleiras são verticalizadas desde as fases iniciais da secagem e processamento da matéria-prima até a fabricação do produto final destinado ao mercado consumidor. A redução gradual do alto grau de verticalização da indústria moveleira, como forma de aumentar a eficiência e a escala de produção, é outra medida que merece ser pensada. Para isso, o fim dos impostos e das contribuições em cascatas que virá com a reforma tributária poderá contribuir para viabilizar essa outra etapa de modernização da indústria de móveis no médio e longo prazos. Apesar do elevado grau de dispersão no território nacional da indústria moveleira, essa outra etapa poderia ser conseguida, principalmente naqueles pólos industriais moveleiros que congregam empresas produzindo o mesmo tipo de mobiliário sem nenhuma ação cooperativa entre elas. Neste caso, a cooperação sistêmica na forma de redes, entre as grandes e pequenas empresas, poderia potencializar a competitividade da indústria de móveis com benefícios para o setor moveleiro e, principalmente, para os consumidores. Quanto ao aumento das exportações. além das barreiras não-tarifárias, impostas pela política neo-protecionista dos países desenvolvidos, a falta do estabelecimento de canais de 31 BNDES.(1996, Nº 6, p. 124). 18

19 comercialização adequados parece ser também uma outra barreira à entrada para que as empresas brasileiras de móveis de madeira possam colocar os seus produtos de forma competitiva no mercado internacional. Contudo, é importante frisar que, apesar de tudo, há casos de empresas brasileiras que estão conseguindo aumentar suas exportações, inclusive possuindo lojas de vendas próprias no exterior para a distribuição de seus produtos. 32 A defasagem tecnológica das empresas líderes da indústria moveleira brasileira vem sendo reduzida com os maciços investimentos em máquinas e equipamentos que estão sendo realizados, via importações das empresas do setor, com o apoio financeiro do BNDES. Neste sentido, a natureza da divisibilidade dos investimentos na indústria de móveis vem permitindo que a modernização tecnológica ocorra por etapas em relação às máquinas, equipamentos e instalações existentes. Esta é a estratégia correta para se elevar a competitividade ex ante das empresas de móveis de madeira do país no curto prazo e, com isso, torná-las capazes de competir bem e com sucesso no mercado internacional. Quanto a limitada competitividade ex post da indústria de móveis no mercado externo, está não decorre só da desatualização tecnológica das empresas mas, sobretudo, da falta da tradição exportadora que acabou congelando o saldo da balança comercial do setor em comparação com o saldo da balança comercial brasileira. Também a logística da distribuição dos produtos e a assistência técnica são áreas que também podem melhorar o desempenho setor moveleiro nacional. No que tange à distribuição dos produtos moveleiros, acredita-se que as recentes transformações que vêm ocorrendo no mercado varejista nacional, como o aumento da concentração e a entrada de novos players seguindo o padrão global de internacionalização, terão impactos positivos sobre a indústria e o mercado moveleiro, cabendo destacar entre eles os ganhos no aumento da eficiência e da eficácia produtiva em toda a cadeia e o melhor atendimento ao consumidor. Referência Bibliográfica ABIMÓVEL.(2003). Panorama da indústria brasileira de móveis. São Paulo, sed.(mimeo). ARRUDA, Guilherme.(1997). Desafios e evolução: indústria brasileira do mobiliário. São Paulo, Alternativa. AGARWAL, R.; GORT, M.(2002). Firm and produt live cicles and firm survival. The American Economic Review, v.92, n.2, p , Jan BAUMOL, William J.; Panzar, John C. ; Willig, Robert D.(1988). Contestable Markets And the Theory of Industrial Structure. New York, HBJ. CARVALHO, David Ferreira.(1990). Padrões de Concorrência e Estruturas de Mercado: Uma abordagem neo-schumpeteriana. Papers do NAEA, Belém, UFPA/NAEA. COUTINHO, L & FERRAZ, J.C. (coord.).(1994). Estudo da competitividade da indústria brasileira. 2 ed. Campinas: Papirus. ECIB.(1993). Competitividade da Inústria de Móveis de Madeira: Nota técinica setorial do estudo da competitividade da indústria brasileira. Campinas, UNICAMP/NEIT.( mimeo). FERRAZ, João Carlos.(1995). Made in Brasil: desafios competitivos para a indústria. João Carlos Ferraz, David Kupfer, Lia Haguenauer.(Coord.). Rio de Janeiro, Campus. GAZETA MERCANTIL (2003). Móveis. Reportagem de Vitor Paz, Porto Alegre RS. GORINI, A.P.F. (1998). Panorama do Setor Moveleiro no Brasil, com ênfase na Competitividade Externa a partir do Desenvolvimento da Cadeia Industrial de Produtos Sólidos de Madeira. In: BNDES Setorial, n.8. Rio de Janeiro, BNDES, set/1998. GUIMARÃES, Eduardo Augusto.(1982). Acumulação e Crescimento da Firma: Um estudo de organização industrial. Rio de Janeiro, Zahar. PORTER, M.E.(1999) Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus. 32 ECIB.(1993); ABIMÓVEL.(2003). 19

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