Comparação do desempenho de alunos de escola pública e particular em testes do processamento auditivo

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1 15 Fátima Branco-Barreiro 1 Isabela Barreira da Rocha 2 Comparação do desempenho de alunos de escola pública e particular em testes do processamento auditivo Comparison of the performance of public and particular school children in auditory processing tests 1 Professora Doutora do Mestrado Profissional em Reabilitação do Equilíbrio Corporal e Inclusão Social da Universidade Anhanguera de São Paulo e do Curso de Especialização em Audiologia do Instituto de Estudos Avançados em Audição (IEAA). 2 Aluna do Curso de Especialização em Audiologia do Instituto de Estudos Avançados em Audição (IEAA). Resumo Objetivo: Comparar o desempenho de alunos de escolas particulares e públicas nos testes Fala com Ruído (FR) e Dicótico de Dígitos (DD). Material e Método: Foram avaliadas 35 crianças, matriculadas em escolas públicas e particulares da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais. Todas passaram por anamnese, meatoscopia, avaliação audiológica por via aérea, nas frequências de 0,25, 0,5, 1, 2, 3, 4, 6; e 8 khz; Índice Percentual de Reconhecimento com palavras monossilábicas e timpanometria. Posteriormente foram submetidas aos testes do Processamento Auditivo (Central): Fala com Ruído (FR) e Dicótico de Dígitos (DD), nas etapas de integração binaural (IB) e atenção dirigida (AD). Resultado: A amostra foi composta por 21 crianças do gênero feminino e 14 do masculino, de oito a 13 anos, sendo 40% alunos de escolas públicas e 60% de particulares. Não houve diferença significativa quando comparadas as orelhas direita e esquerda para cada tipo de escola nos testes avaliados. Quando comparado o desempenho por gênero, em cada tipo de escola, houve diferença significante apenas para o DDIB na escola pública, sendo que os meninos mostraram piores resultados. Não houve diferença estatisticamente significante no desempenho por idade nos testes. O desempenho dos alunos de escola particular no DDIB e dos alunos de escola pública no DDAD diminuiu à medida que a idade aumentou. Conclusão: O desempenho dos escolares nos testes Fala no Ruído e Dígitos Dicóticos foi semelhante, independente de idade, gênero e tipo de escola (pública e particular). Autor para correspondência: Isabela Barreira da Rocha Endereço Postal: Rua Dr. Alberto Vieira Lima, 77/401 Juiz de Fora - MG CEP: isabela_barreira@hotmail.com Palavras-chave: Audição. Percepção auditiva. Criança.

2 16 Introdução O sentido da audição é essencial para a aquisição da linguagem oral, uma vez que é pela interação com o outro que a criança constrói a linguagem e consegue entender e compreender seus semelhantes, desenvolver e organizar seus pensamentos e sentimentos e adquirir conhecimento. Este sentido propicia ao ser humano a capacidade de situar-se no mundo, de permanecer atento aos estímulos sonoros, além da localização e identificação da fonte sonora 1. A audição não se restringe somente ao nível sensorial periférico, mas sim à captação, processamento e registro de um conjunto de eventos sonoros complexos que resultam na interpretação cortical dos sons 2-6. O processo perceptual auditivo inicia-se pela detecção do som e para que ele seja efetivado é necessário que as estruturas responsáveis pela transmissão e recepção do estímulo acústico estejam em perfeitas condições anatômicas e funcionais, ou seja, a orelha externa, média e interna não podem apresentar qualquer tipo de alteração para que as informações não sejam distorcidas e/ou alteradas 7. A decodificação das ondas sonoras desde a orelha externa até o córtex auditivo é denominada de Processamento Auditivo (Central) [PA(C)]. Este se refere então à eficácia e à eficiência com que o Sistema Nervoso Central (SNC) utiliza a informação sonora 8. Para que estas informações possam ser organizadas é necessário a participação de estruturas presentes no tronco encefálico além da capacidade biológica e das experiências auditivas já vividas pelo indivíduo 9,10, experiências estas que dependem do desenvolvimento maturacional do SNC 11. A idade cronológica, a maturidade e a escolaridade estão intimamente relacionadas ao processamento central da informação sonora 12. O convívio com outras crianças ou adultos proporciona a observação do impacto nas situações comunicativas, na socialização, bem como, em outros aspectos necessários à aprendizagem como a cognição. Portanto, sabe-se da importância de um ambiente estimulador para o desenvolvimento correto do sistema auditivo e de suas habilidades 13. Um dos fatores que influencia significativamente as experiências e a consequente estimulação cognitiva de um individuo, desde a infância até a vida adulta, é o nível socioeconômico 13. A estimulação ineficiente, gerada por influências socioeconômicas e pelo nível educacional da família, pode contribuir para atrasos no desenvolvimento global da criança, restringindo a aquisição de habilidades motoras, de linguagem e de cognição 13. Sabemos que a qualidade de vivência acústica propiciada pelas experiências específicas do meio familiar e escolar do indivíduo está diretamente relacionada ao comportamento auditivo da criança perante os estímulos acústicos 14. Os resultados significativos da influência do nível socioeconômico na resolução temporal de crianças de seis a 11 anos de idade 14 ; sugerem que as crianças de nível socioeconômico cultural médio-baixo possuem maior defasagem nas habilidades auditivas avaliadas, sendo mais suscetíveis a alterações de fala e dificuldades de aprendizagem 13. Um estudo brasileiro mostrou desempenho inferior de crianças que estudavam em escolas públicas em testes que avaliavam habilidades Branco-Barreiro; Rocha, 2012

3 17 auditivas centrais, sendo que os autores levantaram a hipótese de ambientes de comunicação menos estimulantes 15. Objetivo O objetivo principal do estudo foi comparar o desempenho de alunos de escolas particulares e públicas nos testes Fala com Ruído (FR) e Dicótico de Dígitos (DD), que fazem parte da bateria de avaliação do PA(C). O objetivo secundário foi verificar a existência de efeito de gênero, idade e orelha. Material e Método O desenho do estudo é transversal, descritivo e analítico. Foram avaliadas 35 crianças de oito a 13 anos, 21 do gênero feminino (60%) e 14 do gênero masculino (40%) matriculadas em escolas públicas (40%) e particulares (60%), atendidas no Núcleo de Estudos em Fonoaudiologia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora no ano de Para participar do estudo, os responsáveis assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CEFAC Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (Número 087/10). Os critérios de inclusão das crianças na amostra foram: avaliação audiológica básica dentro da normalidade, ausência de histórico de comprometimento neurológico e desempenho escolar satisfatório referido pelos responsáveis. Todas as crianças passaram por anamnese, meatoscopia, avaliação audiológica por via aérea, nas freqüências de 0,25, 0,5, 1, 2, 3, 4, 6; e 8 khz; Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF) com palavras monossilábicas e timpanometria. A avaliação audiológica foi realizada no audiômetro da marca AMPLAID modelo 311 (type 1 IEC 645) com fones de ouvido TDH 49, calibrados no ano da avaliação. A timpanometria foi realizada no imitanciômetro da marca AMPLAID modelo 750 (type 3 IEC 1027). Foram considerados normais ausência de impedimentos à meatoscopia, limiares tonais menores ou iguais a 15 db NA nas freqüências pesquisadas; índice percentual de reconhecimento de fala (IPRF) maior ou igual a 92% e curva timpanométrica tipo A. Posteriormente as crianças foram submetidas aos testes do Processamento Auditivo (Central): Fala com Ruído (FR) e Dicótico de Dígitos (DD), nas etapas de Integração Binaural (IB) e Atenção Dirigida (AD). Os testes do PA(C) foram realizados em cabina acústica, por meio do audiômetro citado anteriormente, acoplado a um reprodutor de disco compacto (CD PLAYER) da marca SONY, modelo ESP2, sendo utilizado CD (compact disc), volumes um e dois, editados por Pereira e Schochat (1997) publicados no livro Manual de Avaliação do Processamento Auditivo.

4 18 No teste de Fala com Ruído, a criança foi orientada a repetir 25 palavras monossilábicas apresentadas a um nível de intensidade de 40 db acima do LRF (Limiar de Reconhecimento de Fala), primeiramente na orelha direita e depois na orelha esquerda. Em seguida, o mesmo procedimento foi adotado, na condição monoaural, na presença simultânea de ruído branco, na relação sinal/ruído de +10 db. O teste foi realizado utilizando-se o CD volume um, faixa dois. A pontuação final correspondeu ao número de acertos multiplicado por 4%. O teste Dicótico de Dígitos foi realizado em duas etapas e utilizou-se o CD volume dois, faixa três com intensidade de 50 db acima do LRF (Limiar de Reconhecimento de Fala). Na primeira delas, a etapa de integração binaural, foram apresentados à criança quatro estímulos verbais dissilábicos (números) em escuta dicótica (dois entrando pela orelha direita e dois pela esquerda em condição de competição). A criança foi orientada a repetí-los, independentemente da ordem. Já na segunda etapa, a de atenção direcionada, a criança foi orientada a repetir somente os números que ela ouvisse na orelha determinada pela avaliadora. Em cada etapa realizada foram apresentadas 20 sequências sendo que a partir na décima primeira seqüência os fones eram invertidos. Foi calculada a porcentagem de acertos por orelha para cada etapa avaliada. Foi realizada uma análise descritiva da amostra, em valor absoluto e relativo, destacando as variáveis idade, gênero e tipo de escola. O Teste de Igualdade de Duas Proporções foi utilizado para caracterizar a distribuição de frequência das variáveis Gênero e Tipo de Escola. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para comparar o desempenho das crianças, distribuídas por tipo de escola e por orelha nos testes Fala com Ruído (FR), Dicótico de Dígitos Integração Binaural (DDIB), Dicótico de Dígitos Atenção Direcionada (DDAD). Para a comparação do desempenho de meninas e meninos, distribuídos por modalidades de ensino, nos testes FR, DDIB, DDAD foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para medir o grau de relação em cada tipo de escola entre idade e os testes do PA foram utilizados a Correlação de Spearman e o Teste de Correlação Foi definido para este trabalho um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultado A amostra do estudo, formada por 35 crianças, foi composta por 21 do gênero feminino (60%) e 14 do gênero masculino (40%), e distribuídas em escolas públicas (40%) e particulares (60%). Observamos que para ambas as variáveis há tendência dos níveis de resposta serem estatisticamente diferentes (p=0,094). A análise descritiva da idade das crianças avaliadas mostrou média de 125,2 meses. O resultado médio dos alunos de escola particular no FR foi de 79,2% na orelha direita (DP 7,1) e de 77,9% (DP 8,8) na orelha esquerda. O resultado médio dos alunos de escola pública no FR foi de 78,3% (DP 7,8) na orelha direita e 77,1% na esquerda (DP 8,1). Para o teste DD, na etapa de integração binaural, a média do resultado dos alunos de escola particular foi

5 19 de 98,2% (DP 1,8) e 98,6% (DP 1,9) para as orelhas direita e esquerda, respectivamente. Para os alunos de escola pública temos média de 98,3% (DP 2,7) na orelha direita e 97,9% (DP 2,3) na orelha esquerda. Já na etapa de atenção direcionada, os resultados médios obtidos para os alunos de escola particular e pública foram: 97,4% (DP 2,9) na orelha direita e 94,7% (DP 7,7) na orelha esquerda; 94% (DP 7,0) na orelha direita e 94,5% (DP 5,9) na orelha esquerda (Tabela 1). Não houve diferença significativa no desempenho por orelha (direita e esquerda) das crianças, segundo o tipo de escola (pública e particular) nos testes Fala com Ruído (FR), Dicótico de Dígitos Integração Binaural (DDIB), Dicótico de Dígitos Atenção Direcionada (DDAD) (Tabela 1). Portanto, as análises seguintes foram executadas através da união dos resultados das duas orelhas. Tabela 1 - Comparação do desempenho por orelha nos testes de fala com ruído e dicótico de dígitos das crianças distribuídas por tipo de escola. FR DDIB DDAD Variável Modalidade de ensino Particular Pública Particular Pública Particular Ore -lha Média Media -na Desviopadrão Q1 Q3 N IC Valor de p OE 77,9 80,0 8,8 72,0 84,0 21 3,8 0,241 OD 79,2 80,0 7,1 76,0 84,0 21 3,0 OE 77,1 80,0 8,1 72,0 83,0 14 4,2 OD 78,3 80,0 7,8 72,0 84,0 14 4,1 OE 98,6 100,0 1,9 98,0 100,0 21 0,8 OD 98,2 98,0 1,8 98,0 100,0 21 0,8 OE 97,9 98,0 2,3 96,5 100,0 14 1,2 OD 98,3 99,0 2,7 98,0 100,0 14 1,4 OE 94,7 98,0 7,7 93,0 100,0 21 3,3 OD 97,4 98,0 2,9 95,0 100,0 21 1,2 0,429 0,566 0,470 0,260 Pública OE 94,5 95,0 5,9 91,3 100,0 14 3,1 0,643 OD 94,0 95,0 7,0 90,0 100,0 14 3,7 FR=Fala com ruído; DDIB=Dicótico de dígitos integração binaural; DDAD=Dicótico de dígitos atenção direcionada; Q1=1 quartil (distribuição até 25% da amostra); Q3=3 quartil (distribuição até 75% da amostra); N=número de crianças; IC=Intervalo de confiança. Na tabela 2, encontramos os resultados referentes à comparação do desempenho nos testes FR, DDIB e DDAD com o tipo de escola. Dessa forma, observamos que a média do resultado no teste FR para os alunos matriculados na escola particular foi 78,6% (DP 7,9) e 77,7% (DP 7,8) na escola pública. No teste DDIB e DDAD a média para a escola particular foi 98,4% (DP 1,8); 96% (DP 5,9) e para escola pública 98,1% (DP 2,5); 94,3% (DP 6,4).

6 20 Tabela 2 - Comparação das modalidades de ensino para os testes fala com ruído e dicótico de dígitos nas etapas de integração e atenção direcionada. FR DDIB DDAD Particular Pública Particular Pública Particular Pública Média 78,6 77,7 98,4 98,1 96,0 94,3 Mediana 80,0 80,0 98,0 98,0 98,0 95,0 Desvio padrão 7,9 7,8 1,8 2,5 5,9 6,4 Q1 76,0 72,0 98,0 98,0 95,0 90,0 Q3 84,0 84,0 100,0 100,0 100,0 100,0 N IC 2,4 2,9 0,5 0,9 1,8 2,4 Valor de p 0,832 0,826 0,158 FR=Fala com ruído; DDIB=Dicótico de dígitos integração binaural; DDAD=Dicótico de dígitos atenção direcionada; Q1=1 quartil (distribuição até 25% da amostra); Q3=3 quartil (distribuição até 75% da amostra); N=número de crianças; IC=Intervalo de confiança. A comparação do desempenho de meninas e meninos, distribuídos por tipo de escola, nos testes de fala com ruído e dicótico de dígitos está exposta na tabela 3. Através dos dados sumariados na tabela, verificamos que para o teste FR, a média dos resultados das meninas e meninos da escola particular foi, respectivamente, 77,6% (DP 8,6) e 79,5% (DP 7,3) e para a escola pública, 78,5% (DP 7,4) e 74,7% (DP 9,4). No teste DD na etapa de integração binaural temos como média dos resultados: 98,7 % (DP 1,8) para as meninas e 98,2% (DP 1,8) para os meninos, ambos matriculados em escola particular; e 98,4% (DP 2,6) para as meninas e 97,2% (DP 1,8) para os meninos, ambos matriculados em escola pública. E para a etapa de atenção direcionada, as meninas de escola particular apresentaram média de resultado igual a 97,4% (DP 4,1) e os meninos 94,8 (DP 7,1); e na escola pública o resultado médio para as meninas foi 94,8% (DP 5,2) e para os meninos 92,2% (DP 10,0). Observamos desempenho estatisticamente pior dos meninos, alunos de escola pública, no teste FR. Tabela 3 - Comparação do desempenho de meninas e meninos, distribuídos por tipo de escola, nos testes de fala com ruído e dicótico de dígitos. Variável Modalidade de Ensino Gênero Média Mediana Desvio Padrão Q1 Q3 N IC Valor de p FR Particular Feminino 77,6 78,0 8,6 75,0 81,0 20 3,8 Masculino 79,5 80,0 7,3 76,0 84,0 22 3,1 0,443 Pública Feminino 78,5 80,0 7,4 72,0 84,0 22 3,1 Masculino 74,7 76,0 9,4 66,0 83,0 6 7,5 0,363 DDIB Feminino 98,7 100,0 1,8 98,0 100,0 20 0,8 Particular 0,230 Masculino 98,2 98,0 1,8 98,0 100,0 22 0,7 Feminino 98,4 100,0 2,6 98,0 100,0 22 1,1 0,087 Pública Masculino 97,2 97,0 1,8 96,0 98,0 6 1,5 * DDAD Particular Feminino 97,4 99,0 4,1 95,0 100,0 20 1,8 0,296 Masculino 94,8 98,0 7,1 93,0 100,0 22 3,0 Pública Feminino 94,8 95,0 5,2 91,3 100,0 22 2,2 0,771 Masculino 92,2 95,0 10,0 88,5 100,0 6 8,0 FR=Fala com ruído; DDIB=Dicótico de dígitos integração binaural; DDAD=Dicótico de dígitos atenção direcionada; Q1=1 quartil (distribuição até 25% da amostra); Q3=3 quartil (distribuição até 75% da amostra); N=número de crianças; IC=Intervalo de confiança.

7 21 Não encontramos correlação entre idade e o desempenho nos testes, independente do tipo de escola (Tabelas 4 e 5). Tabela 4 - Correlação entre idade e desempenho nos testes fala com ruído e dicótico de dígitos nas etapas de integração e atenção direcionada nas crianças do ensino particular. Particular Idade FR corr 10,2% valor de p 0,519 DDIB corr -25,3% valor de p 0,106 DDAD corr 18,7% valor de p 0,235 FR=Fala com ruído; DDIB=Dicótico de dígitos integração binaural; DDAD=Dicótico de dígitos atenção direcionada; corr=correlação. Tabela 5 - Correlação entre idade e desempenho nos testes fala com ruído e dicótico de dígitos nas etapas de integração e atenção direcionada nas crianças do ensino público. FR DDIB DDAD Pública Idade corr 28,4% valor de p 0,142 corr 12,0% valor de p 0,544 corr -10,8% valor de p 0,583 FR=Fala com ruído; DDIB=Dicótico de dígitos integração binaural; DDAD=Dicótico de dígitos atenção direcionada; corr=correlação. Discussão Apesar de a acuidade auditiva estar presente intra-útero, tal fato não é suficiente para que a criança compreenda informações auditivas e as utilize como instrumento de comunicação. Para que isso aconteça, é necessário que ela adquira habilidades que possibilitem a análise e interpretação dos sons já detectados pelo sistema auditivo periférico O desenvolvimento das habilidades auditivas envolvidas no processamento auditivo depende de uma capacidade inata e biológica do indivíduo, bem como a recepção de estímulos acústicos e de sua experiência com o meio. Alterações nessas habilidades podem levar a prejuízos no desempenho acadêmico, atraso de linguagem, dificuldade para entender apropriadamente o que lhe é dito e dificuldade de aprendizagem 19. Dessa forma, ao se tratar de processamento auditivo pensamos imediatamente na sua relação com idade cronológica, maturidade e escolaridade 12.

8 22 Neste estudo foram avaliadas 35 crianças entre oito e 13 anos, com média de idade 125,2 meses (Tabela 1a), sendo 21 meninas e 14 meninos (Tabela 2), sendo 40% alunos de escolas públicas e 60% de particulares (Tabela 3). A comparação do desempenho por orelha nos testes realizados de acordo com o tipo de escola foi mostrada na tabela 4. Estudos destacaram melhor desempenho da orelha direita no teste DD 20, SSW 13 e FR 21, explicando como possível causa a aferência cruzada, ou seja, a direta ligação ao hemisfério esquerdo, área responsável pela linguagem. No presente estudo não se pode observar tal melhora, o que proporcionou a análise conjunta dos resultados das duas orelhas. Há carência de estudos na área do processamento auditivo sobre a variável socioeconômica. No entanto, no contexto do desenvolvimento linguístico, há evidências de que crianças provenientes de lares de classe baixa adquirem a linguagem mais lentamente e mantêm substituições, omissões e distorções de fonemas por mais tempo do que as de classe média 14. Nesse contexto, a estimulação inadequada gerada por influências socioeconômicas e pelo nível educacional da família é um dos fatores que pode contribuir para atrasos no desenvolvimento global da criança, restringindo a aquisição de habilidades motoras, de linguagem e de cognição 22,23. Não foram encontrados na literatura estudos específicos que comparassem os resultados dos testes FR e DD em crianças de diferentes níveis socioeconômicos. Porém, utilizando diferentes testes e métodos, algumas pesquisas relataram a diferença quanto às habilidades auditivas, entre elas: reconhecimento, localização, discriminação e memória sequencial de sons verbais e não verbais 14,15,24, atenção seletiva 15 e resolução temporal 14. Todas concluíram que o nível socioeconômico cultural interfere de forma negativa no desenvolvimento do PA uma vez que evidenciaram pior desempenho nas crianças de nível mais baixo. Em contrapartida, em outro estudo 14 também relacionado à resolução temporal, crianças de escolas públicas não apresentaram diferenças estatisticamente significantes, comparadas às crianças de escolas particulares. O que também foi constatado no presente estudo (Tabela 5), assim como em outros realizados com a aplicação de diferentes testes do processamento 25. Devemos destacar a colocação de certos autores 14, referente à possibilidade da divergência entre os resultados das pesquisas ser resultado da diferença entre os parâmetros utilizados para classificar o nível socioeconômico, uma vez que atualmente é comum encontrar crianças de níveis socioeconômicos médios em escolas públicas, bem como, pela concessão de bolsas de estudo, encontrar crianças de níveis socioeconômicos baixos em escolas particulares. Desta forma, a separação por tipo de escolas nem sempre é o indicador mais real para identificar e classificar o nível socioeconômico nos dias atuais e este fato pode ter interferido nos resultados desta pesquisa. Podemos também levar em consideração que a estimulação ambiental é um dos pilares do desenvolvimento linguístico, e é mais frequente e de maior qualidade quando a mãe possui um nível de escolaridade maior 26. Esse fator, a interação entre criança e ambiente, é o que pode explicar a escolaridade materna agindo como fator de risco, em caso de baixa escolaridade e, de proteção, no caso de uma escolaridade mais elevada Alguns autores 30 discutem que a prontidão escolar das crianças tende a ser maior em famílias com menor número de filhos 25 e ressaltam que a quantidade de filhos é um fator negativo ao ser correlacionado com outras

9 23 variáveis 31. Tais aspectos não foram abordados neste estudo, e podem ser analisados em pesquisas futuras. Quando a variável gênero foi analisada em cada tipo de escola (Tabela 6), observou-se uma tendência estatística diferente para a escola pública no teste DD, com melhores resultados para o gênero feminino, indo de encontro aos resultados obtidos em tarefa dicótica com consoantes e vogais 32 e contrário à pesquisa feita com crianças que apresentavam fissura labiopalatina, também submetidas ao teste DD apresentando melhores respostas para o gênero masculino 19. Na literatura constam também estudos onde não foi possível estabelecer nenhum dado estatístico significante ao se analisar o gênero 21,33,34. Ao confrontar os resultados do presente estudo, com a literatura consultada 25,35,36, a diferença não estatisticamente significante verificada na comparação entre as idades encontra-se concordante. No entanto, outros estudos mostraram que a maturação neural pode interferir de maneira significativa no desempenho dos testes comportamentais do processamento auditivo. A criança vai desenvolvendo sua capacidade de aprender por meio da audição, refletindo o processo de maturação neurológica (Tabelas 7 e 8). Conclusão O desempenho dos escolares nos testes de Processamento Auditivo (Central) [PA(C)] foi semelhante, independente de idade, gênero e tipo de escola (pública e particular). Abstract Purpose: To compare public and private school students performance in Speech-in-Noise (SPIN) and Dichotic Digit (DD) tests. Material and Method: Thirty-five children enrolled in public and private schools in Juiz de Fora, Minas Gerais, were evaluated. All the students have undergone anamnesis, meatoscopy and audiologic evaluation through air conduction on the frequencies 0,25, 0,5, 1, 2, 3, 4, 6 and 8 khz; Speech Recognition Index with monosyllabic words and Tympanometry. Then, they have gone through (central) Auditory Processing tests: Speech-in-Noise (SPIN) and Dichotic Digit (DD) tests, in the Binaural Integration (BI) and Directed Attention (DA) stages. Result and Discussion: The sample was composed by twentyone girls and fourteen boys, with ages between eight and thirteen years old, being those 40% public schools students and 60% private schools students. There were no significant differences when compared the right and the left ears of both private and public schools students. When the gender performance was compared though, there was a significant distinction in the DDBI test in public schools, in which the male students had worse results. And there was no difference statistically significant on the tests concerning age. The performance of private schools students in DDBI and public schools students in DDDA decreased as the age of the participants increased. Conclusion: The students performance in the Speech-in-Noise tests (SPIN) and in the Dichotic Digit (DD) tests were similar, unattached to the age, the gender and to the kind of school (private and public). Keywords: Hearing. Auditory perception. Child.

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