Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.7/8 Uma análise a partir da PNAD
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- Manoel Braga Henriques
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1 Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.7/8 Uma análise a partir da PNAD Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Esta é uma edição especial do boletim Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise. Aproveitando o último lançamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2008, elaboramos uma edição que tem duplo objetivo: analisar a evolução dos indicadores de mercado de trabalho nos últimos anos e, mais especificamente, caracterizar o empreendedorismo do Rio de Janeiro neste mesmo período. Os indicadores do mercado de trabalho brasileiro apontam para uma melhoria da quantidade e da qualidade da demanda de trabalho a partir de 2003, tendência que se mantém em As áreas metropolitanas se beneficiaram relativamente menos do vigor recente e dado o peso da sua região metropolitana, o Rio de Janeiro acompanhou este movimento. No tocante a evolução do empreendedorismo, observa-se uma tendência de retração do peso dos empregadores e trabalhadores por conta própria na ocupação total no Brasil, mas não no Rio de Janeiro. Em termos dos rendimentos dos empreendedores, conclui-se que houve redução das desigualdades regionais e de posição na ocupação, ainda que este processo tenha se dado por uma equalização para baixo. Neste número convidamos também dois especialistas para contribuírem com a análise. Valéria Pero (IE-UFRJ e IETS) aborda o dinamismo recente do mercado de trabalho formal do Rio de Janeiro e a contribuição das micro e pequenas empresas neste processo. A questão específica do trabalho e renda nas favelas cariocas é analisada por Marcelo Neri (FGV) que conclui haver uma redução do diferencial de rendimentos entre os moradores das favelas e os do asfalto na última década proporcionada pelos rendimentos do trabalho. Boa leitura! Mercado de trabalho A última década, no que diz respeito aos indicadores de mercado de trabalho, pode ser dividida em dois períodos muitos distintos: i) a primeira metade, que vai de 1998 a 2003, caracterizada por crise, ii) o período de 2003 a 2008 que marca uma prosperidade que não se via há muitos anos. Começando pelo indicador mais popular do mercado de trabalho, o gráfico 1 apresenta a evolução da taxa de desemprego no Rio de Janeiro e na média brasileira, total e metropolitana. A década de 90 foi marcada pelo aumento do desemprego. A taxa de 1
2 desemprego brasileira praticamente muda do patamar de 6% no início dos anos 90 para 9% no final da década. No início dos anos 2000, há grande oscilação e a partir de 2005 verificase uma trajetória de retração que faz com que o desemprego volte para o patamar de 7% da PEA. No Rio de Janeiro, a trajetória segue de maneira geral a tendência brasileira. Contudo, há um aumento do desemprego na década de 90 e início da atual mais acentuado do que a média do Brasil. Neste sentido, a taxa de desemprego fluminense que era praticamente igual a média brasileira no início dos anos 90, chega a ser 3 p.p. superior a brasileira atualmente. Da mesma forma, a queda a partir de 2005 foi mais pronunciada neste Estado. Em 2008, segundo os dados da PNAD, cerca de 9,5% da força de trabalho fluminense estava em busca de um trabalho. Nas regiões metropolitanas, que costumam ter destaque especial nesta publicação por abrigarem crescentemente as mazelas econômicas e sociais do nosso país, a taxa de desemprego é bem superior à total e a queda dos últimos anos foi menor. Ou seja, o desemprego é um fenômeno tipicamente metropolitano. No caso do Rio de Janeiro, como o peso da região metropolitana é muito grande, as taxas são equiparáveis. Nota-se também, que a taxa de desemprego da Região Metropolitana do Rio de Janeiro () que era inferior a média das regiões metropolitanas () nos anos 90, passou a ser maior na década atual. Como consequência, o índice de desemprego, em 2008, foi o mais baixo na última década no Brasil, no Rio de Janeiro e nas respectivas áreas metropolitanas. Em tese, a queda do desemprego pode ser explicada tanto pelo lado oferta como pelo da demanda. Pelo lado da oferta de trabalho, podemos verificar a partir da taxa de atividade ou participação se há menor pressão da força de trabalho em busca de uma ocupação. Entretanto, não há fortes indícios de diminuição da taxa de participação no período analisado, conforme o gráfico 2. Gráfico 1: Taxa de desemprego % Brasil Rio de Janeiro 2
3 Gráfico 2: Taxa de participação % Brasil Rio de Janeiro As explicações para a redução do desemprego residem, portanto, no comportamento da demanda de trabalho e, mais especificamente, na geração de postos de trabalho formais. Após grande retração da participação do emprego com carteira de trabalho assinada no total de ocupados nos anos 90, na década atual há uma forte recuperação principalmente a partir de 2003, conforme aponta o gráfico 3. A formalização dos postos de trabalho no Estado do Rio de Janeiro foi inferior a média brasileira. Mesmo assim, o crescimento dos últimos anos permitiu que a representatividade do emprego com carteira no Rio de Janeiro voltasse ao patamar pré Plano Real. Ressalta-se que as regiões metropolitanas se beneficiaram menos do crescimento recente do emprego com carteira, o que explica de certa forma o pior desempenho do Estado do Rio neste quesito uma vez que a sua área metropolitana possui maior peso. Em outras palavras, o emprego formal está crescendo relativamente mais nas cidades médias e no interior. A principal contrapartida do aumento do emprego formal foi o enxugamento das ocupações ditas informais emprego sem carteira e trabalho por conta própria. Enquanto a participação do emprego com carteira assinada cresceu quase cinco pontos percentuais entre 2003 e 2008, o peso dos autônomos e sem carteira diminuiu, 2,4 e 1,1 pontos percentuais, respectivamente. Há uma peculiaridade da neste sentido pois, diferentemente do Brasil e do Brasil Metropolitano, não se observa diminuição do peso dos trabalhadores por conta própria na ocupação total. 3
4 Gráfico 3: Percentual de empregados com carteira assinada % 50,0 47,5 45,0 42,5 40,0 37,5 35,0 32,5 30,0 27,5 25, Brasil Rio de Janeiro O crescimento da demanda de trabalho ocorreu principalmente na construção civil e nos serviços produtivos. Percebe-se ainda maior participação dos serviços pessoais, da indústria moderna e da saúde e educação. No Estado do Rio de Janeiro, a dinâmica dos setores de forma geral seguiu a média brasileira, mas na sua região metropolitana percebe-se maior absorção relativa dos serviços pessoais. No tocante a renda real média do trabalho, a repartição da última década em dois períodos também é adequada. Após a corrosão dos salários entre 1998 e 2003, há uma valorização a partir de 2004 que faz com que os rendimentos voltem ao nível de Mais uma vez, o desempenho do Estado do Rio de Janeiro foi aquém da média brasileira. Apesar da renda do estado ter tido um forte crescimento entre 2004 e 2006, nos três últimos anos ela se manteve praticamente estagnada. Gráfico 4: R$ 1.500,00 Renda Real Média do Trabalho Principal R$ 1.400,00 R$ 1.300,00 R$ 1.200,00 R$ 1.100,00 R$ 1.000,00 R$ 900,00 R$ 800,00 R$ 700,00 R$ 600, Brasil Rio de Janeiro 4
5 Podemos concluir, a partir dos dados da PNAD dos últimos cinco anos, inclusive 2008, que há expressiva melhora na qualidade e quantidade dos postos de trabalho no Brasil. Essa pujança foi menor nas áreas metropolitanas e no Rio de Janeiro. De qualquer forma, estamos repletos de boas noticias que devem ser aproveitadas para promover reformas necessárias e reorientar políticas públicas nesta área. Perfil do empreendedorismo no Rio de Janeiro A melhora dos indicadores do mercado de trabalho brasileiro na década atual se refletiu na diminuição da participação dos empreendedores trabalhadores por conta própria e empregadores, conforme o gráfico 5. De acordo com a PNAD de 2008, os empreendedores 1 representam um quarto dos quase 90 milhões de ocupados no Brasil, enquanto em 2003 correspondiam a 27% da força de trabalho ocupada. Esta redução pode ser explicada pela predominância de trabalhadores por conta própria, cujo peso no total de ocupados sofreu uma retração nos últimos 5 anos e também pelo crescimento do número de empregadores não ter sido proporcional à queda verificada no trabalho autônomo. Gráfico 5: Participação dos empreendedores no total de ocupados 31% 29% 27% 25% 23% 21% 19% 17% 15% Brasil Rio de Janeiro No Brasil, 82% dos empreendedores são trabalhadores por conta própria e 18% são empregadores. No Estado do Rio de Janeiro, onde estão localizados 8% dos empreendedores do país, a participação dos que tocam seu negócio sozinhos é maior: 85%. 1 Enquadram-se na categoria de empreendedores os trabalhadores por conta própria e os empregadores. 5
6 Este fator, aliado a uma diminuição do peso do trabalho autônomo menos intensa, contribuiu para que o empreendedorismo se mantivesse mais estável no estado. Assim, embora em 2008 a proporção de empreendedores no Rio de Janeiro seja a mesma verificada no Brasil (25%), houve redução de apenas 1 ponto percentual em relação a Já na houve um ligeiro aumento do número de empreendedores em relação ao total de ocupados, não observado na média das regiões metropolitanas. Os microempreendedores autônomos e empregadores com até 9 funcionários representam 98% do total de empreendedores no Brasil e 99% no Rio de Janeiro. Aproximadamente 29% dos microempreendedores do país se encontram nas principais regiões metropolitanas brasileiras 2. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro reúne 21% dos microempreendedores metropolitanos. A apresenta alto grau de concentração dos microempreendedores fluminenses: três quartos dos microempreendedores do estado estão na região metropolitana, informação que vai ao encontro da forte metropolização verificada no estado. Para efeito de comparação, a RMSP responde por pouco menos da metade do microempreendedorismo paulista. A partir dos dados da PNAD, serão analisadas, a seguir, algumas características dos empreendedores no Brasil, Rio de Janeiro e suas respectivas regiões metropolitanas, com foco especial nos microempreendedores, ou seja, os trabalhadores por conta própria e 3 empregadores com até 9 empregados. É importante ter em mente que alterações demográficas e socioculturais modificaram o perfil não apenas dos microempreendedores, mas da força de trabalho brasileira e fluminense nos últimos anos. A maior parte das pessoas que são donas de seu próprio negócio pertence ao sexo masculino (cerca de dois terços) e tem entre 25 e 49 anos, como pode ser observado nos gráficos 6 e 7. No entanto, 30% a 40% dos microempreendedores possuem 50 anos ou mais, enquanto, no total de ocupados, este percentual varia de 19% a 24%. Esta diferença sugere que as pessoas mais velhas estão buscando a atividade empreendedora como alternativa de inserção no mundo do trabalho seja por não encontrarem empregos formais em sua faixa etária, seja para utilizarem a experiência adquirida na sua vida ativa. As regiões metropolitanas podem ser consideradas a vanguarda do país e, não estranhamente, apresentam maior participação do sexo feminino no total dos microempreendedores, assim como um movimento mais acelerado de envelhecimento destes. 2 As regiões metropolitanas contempladas pela PNAD são 9: Belém, Salvador, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal. 3 Os dados apresentados se referem apenas às pessoas com 15 anos ou mais. 6
7 Gráfico 6: Participação das mulheres no total de microempreendedores 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% Brasil Rio de Janeiro Em função de sua população mais envelhecida, os microempreendedores fluminenses são mais velhos do que no Brasil. Ademais, como pode ser visto no gráfico acima, as empreendedoras têm mais peso no Rio de Janeiro e na do que no Brasil e na, ainda que a distribuição de gênero entre os ocupados seja muito semelhante nestes quatro recortes territoriais. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Brasil Gráfico 7: Distribuição dos microempreendedores por idade e posição na ocupação Rio de Janeiro Brasil Rio de Janeiro Brasil Rio de Janeiro Conta própria Empregadores com até 9 empregados anos anos 50 anos ou mais Empregadores com mais de 9 empregados No Rio de Janeiro, estado ou região metropolitana, há uma relação direta entre idade e tamanho da atividade econômica: os trabalhadores por conta própria são os mais jovens, seguidos dos empregadores com até 9 empregados e, por fim, dos empregadores com mais 7
8 de 9 trabalhadores metade deles possui mais de 50 anos e nenhum tem menos de 25 anos. Este comportamento pode estar associado ao fato de que a idade, em muitos casos, atua como proxy para fatores como acúmulo de recursos para abrir um negócio maior, contatos adquiridos ao longo da vida e, principalmente, experiência. Outra característica dos trabalhadores autônomos e proprietários de pequenos negócios cuja evolução ao longo dos anos vem delineando um novo padrão é a raça. Em relação a este ponto, as diferenças étnicas regionais do país se fazer notar. O gráfico 8 mostra que, no Brasil, os microempreendedores praticamente se dividem entre brancos e negros (pretos e pardos). No Rio de Janeiro, os brancos são um pouco mais representativos, embora o percentual de negros entre os microempreendedores tenha crescido na última década. Curiosamente, a possui relativamente menos microempreendedores brancos do que o estado. Já em São Paulo e em sua região metropolitana, os negros representam cerca de 30% dos microempreendedores. Gráfico 8: 50% Participação dos negros no total de microempreendedores 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% Brasil Rio de Janeiro São Paulo RMSP Os negros são consideravelmente mais representativos entre os autônomos, mas não chegam a 1/2 deles, exceto entre os trabalhadores por conta própria no Brasil, em que são 51%. Entre os empregadores o peso dos brancos se acentua, especialmente os com mais de 9 empregados. Em relação à escolaridade dos microempreendedores brasileiros, houve uma melhora expressiva ao longo dos anos 90 e 2000, mas, ainda assim, a média de anos de estudo sequer chega aos 8 anos que representariam o antigo ensino fundamental completo. O Rio de Janeiro é, historicamente, a unidade da federação que apresenta os melhores indicadores educacionais do país, embora esta posição esteja cada vez mais ameaçada em 8
9 função da estagnação e até mesmo retrocesso do estado na área vis a vis a arrancada de outros, como Santa Catarina. A média de anos de estudo dos microempreendedores fluminenses é equivalente a da. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, a escolaridade média dos microempreendedores é um pouco mais alta do que nas demais áreas analisadas: a maioria ao menos ingressou no ensino médio. A diferença entre o número de anos de estudo dos microempreendedores fluminenses e dos brasileiros se acentua quanto maior é o nível de escolaridade, que, por sua vez, aumenta significativamente dos trabalhadores por conta própria para os empregadores com mais de 9 empregados, como pode ser visto no gráfico 9 abaixo. No Rio de Janeiro, o número médio de anos de estudo deste último grupo chega a 14 anos, representando o ensino superior incompleto. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Brasil Gráfico 9: Distribuição dos empreendedores por escolaridade e posição na ocupação RJ Brasil RJ Brasil RJ Conta própria Empregadores até 9 Empregadores com mais de 9 Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino médio incompleto Ensino médio completo Superior incompleto ou mais Entre 1998 e 2003, a economia brasileira passou por um período de desaceleração do nível de atividade que se refletiu numa queda dos rendimentos do trabalho até o ano de Embora a posterior recuperação econômica tenha levado a uma apreciação da renda a partir de 2005, o saldo da década de 1998 a 2008 foi negativo. A remuneração média mensal dos empreendedores sofreu efeitos severos e foi reduzida em 5% no Brasil e 20% no Rio de Janeiro. Na e, a queda da renda dos donos de seu próprio negócio foi ainda mais acentuada (23%), de acordo com o gráfico a seguir: 9
10 Gráfico 10: Remuneração média mensal dos empreendedores R$ 2.100,00 R$ 1.800,00 R$ 1.500,00 R$ 1.200,00 R$ 900,00 R$ 600,00 R$ 300,00 R$ 0,00 Nota: Em reais de Brasil Rio de Janeiro Ademais, o gráfico 10 mostra que a desigualdade dos rendimentos dos donos de negócios próprios entre as áreas analisadas diminuiu. Em 1998, os empreendedores ganhavam 1/3 a mais na do que no Brasil; em 2008 esta vantagem caiu pela metade. Da mesma forma, o valor adicional nos rendimentos do Rio de Janeiro em relação ao Brasil saiu de 30% para 9,5% em dez anos. Nota-se, também, que a remuneração dos empreendedores é menor na do que no Brasil metropolitano, pois a média deste é elevada pela RMSP. No Rio de Janeiro, o mau desempenho nos últimos dez anos foi fortemente puxado pelos empregadores com mais de 9 empregados, que viram seus rendimentos caírem pela metade no estado e em mais da metade na. Já a remuneração média dos trabalhadores por conta própria foi a que caiu menos neste período. Gráfico 11: 20% Variação da remuneração média mensal dos empreendedores 10% 0% -10% -20% -30% BR RJ BR RJ Conta própria Empregadores até 9 BR RJ -40% -50% -60% 2008/ /2007 Empregadores com mais de 9 10
11 No que diz respeito à variação nos rendimentos do trabalho verificada entre 2007 e 2008, o comportamento do Rio de Janeiro, quando comparado ao Brasil, foi menos desfavorável para os microempreendedores de maneira geral (gráfico 11). Enquanto nos demais recortes territoriais houve queda na remuneração real dos microempreendedores, no Rio de Janeiro a renda do trabalho se manteve estável, apresentando, inclusive, um ligeiro crescimento, com exceção dos rendimentos dos empregadores com até 9 empregados da, em que houve redução de 5%. Há de se considerar que, mesmo no último grupo mencionado, a queda observada no Brasil e na foi mais significativa. Contudo, assim como no período de 1998 a 2008, os empregadores de mais de 9 pessoas no Rio de Janeiro tiveram sua renda do trabalho reduzida substancialmente. Conclui-se que houve redução das desigualdades regionais (Rio de Janeiro versus Brasil e regiões metropolitanas versus demais áreas do país) e de posição na ocupação (trabalhadores por conta própria versus empregadores) no que diz respeito aos rendimentos dos empreendedores. Entretanto, este processo se deu através de uma equalização para baixo, ou seja, muito mais em função da diminuição da renda do trabalho dos segmentos e regiões mais ricos do que de um aumento expressivo na remuneração dos trabalhadores por conta própria e daqueles distantes dos grandes centros urbanos do país. 11
12 Expansão das Microempresas e o Aumento do Emprego Formal Valéria Pero (IE-UFRJ e IETS) A economia brasileira apresentou um crescimento vigoroso até o 3º trimestre de 2008 com taxas acima de 6% em relação ao mesmo período em 2007, quando foi atingida pela crise internacional. Apesar da desaceleração do nível de atividade no final do ano, 2008 fechou com uma taxa de crescimento econômico de 5%. Tal crescimento foi acompanhado por um aumento de 4% do PIB per capita, atingindo dólares. Levando ainda em consideração a diminuição da desigualdade, medida pelo índice de Gini, o crescimento foi relativamente mais favorável aos mais pobres, indicando uma melhora no bem-estar. 4 Como reflexo desse quadro macroeconômico, verifica-se um bom desempenho do mercado de trabalho pré-crise. Isso pode ser visto essencialmente a partir de dois fatores. Primeiro, a queda da taxa de desemprego de 8,1% em 2007 para 7,1% em Em contrapartida a esse fenômeno, verificou-se um aumento de 2,5 milhões de postos de trabalho, totalizando 92,4 milhões de pessoas ocupadas em E aí vem o segundo fator marcante para o bom desempenho do mercado de trabalho: a maior parte desse aumento de pessoas ocupadas ocorreu em postos de trabalho com carteira de trabalho assinada. Só para dar uma idéia da expansão da formalização dos empregos, desse total de 2,5 milhões de postos de trabalho a mais, 2,1 milhões foram formais. 5 Para além da explicação óbvia de que o aumento da formalização é decorrente do crescimento econômico e da política de fiscalização engendrada pelo governo Lula desde 2004, parece que a expansão das micro e pequenas empresas também contribuiu de forma importante para esse bom desempenho do mercado de trabalho. Isso porque houve um aumento dos microempreendedores de 21,8 em 2007 para 22,2 milhões no ano seguinte, sendo que o total de conta-própria cai de 18,5 para 18,1 milhões e o de empregadores (até 9 empregados) aumenta de 2,9 para 3,6 mihões. Analisando os dados do CAGED/MTE sobre admissão e desligamentos em estabelecimentos com menos de 9 empregados, observa-se que 2008 foi o ano com maior criação de empregos formais desde Conforme pode ser visto na tabela abaixo, o saldo entre admissões e desligamentos nas empresas com menos de 9 empregados foi de postos de trabalho formal, com um crescimento 11%, ligeiramente superior ao ano passado, mas inferior ao crescimento ocorrido em Essas informações foram obtidas na sinopse macroeconômica do IpeaData: 5 Tabulações do IETS ( a partir de dados da PNAD-IBGE. 12
13 Saldo entre admissões e desligamentos no mercado de trabalho formal Brasil Rio de Janeiro Ano Indústria Construção civil Comércio Serviços Agropecuária Total Fonte: Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) - MTE. Mais uma boa notícia: a taxa de crescimento do emprego formal nessas microempresas foi maior no estado do Rio (17%) do que na média brasileira. Além disso, enquanto que na média brasileira os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram comércio e serviços, no estado do Rio foram indústria e agropecuária, sugerindo mudanças na estrutura produtiva entre as microempresas com impactos positivos sobre emprego. 13
14 Trabalho e Renda na Cidade Partida 6 Marcelo Côrtes Neri (mcneri@fgv.br) Centro de Políticas Sociais do IBRE e da EPGE Fundação Getúlio Vargas Em 1994, Zuenir Ventura eternizou a visão do Rio de Janeiro como da cidade partida, dividida entre o asfalto e o morro, mesmo que morro plano. Diversos estudos (Pero 2008 e Ribeiro e Katzman 2008) mostram a existência de diferenciais das condições de trabalho e renda entre favelas e o restante da cidade. Por exemplo, Neri (2004) mostra que metade dos diferenciais de renda per capita nas cinco maiores comunidades de baixa renda cariocas vis a vis os bairros de renda mais alta são explicadas pela variável favela mesmo quando controlamos por outras variáveis observáveis como educação do chefe do domicílio, sexo, idade e raça. Resultado este consistente com a existência de um viés de renda contra os favelados, porém de natureza desconhecida. Agora como tem evoluído este diferencial nesta década? A cidade partida está se integrando, ou se apartando mais? Na presente nota exploramos dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar até 2008 que nos permitem avaliar a evolução recente de indicadores de renda e trabalho nos aglomerados subnormais cariocas e no restante da cidade aqui chamados genericamente de 7 favelas e asfalto cariocas. Senão vejamos: Em termos de evolução da renda do trabalho, os dois grupos de localidades apresentaram quedas absolutas desde o início das séries. A redução de salário dos cariocas foi de 18,5% no período entre 1996 e 2007, esta menos sentida nas favelas (cai 15,7% contra de 20,4% dos outros locais). Ou seja, a cidade está se integrando não pela melhora da favela mas pela queda mais acentuada do asfalto, em particular entre 1998 e Este artigo é baseado no trabalho ganhador do I Prêmio SEFAZ-SEDEIS Finanças Públicas e Desenvolvimento Econômico Neste caso note que estamos abrindo a parte de município do Rio de Janeiro pela PNAD o que não é aberto nas divulgações do IBGE a não ser no âmbito do convênio com o Instituto Pereira Passos ligado a Prefeitura do Rio. Outro ponto é que os setores censitários formados de aglomerados subnormais que são características atribuídas pelo IBGE aos setores antes de ir para o campo, não sendo totalmente satisfatória do ponto de vista empírico mas por outro lado sendo imutável entre dois Censos o que permite proteger os resultados estimados das mudanças de status das áreas. 14
15 Renda do Trabalho dos Ocupados - Município do Rio de Janeiro Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE Apresentamos a seguir a decomposição da renda dos ocupados cariocas em diferentes fontes. Optamos por analisar aqui a renda domiciliar per capita, ou seja, a renda socializada no interior dos domicílios, já que incluímos fontes diversas alternativas ao trabalho, tais como transferências públicas de programas sociais e aposentadorias. Os dados mostram que a renda do trabalho é relativamente mais importante nas favelas (87,7% contra 83,7% nas demais localidades). Em termos de, renda da previdência, aquela com benefícios individuais até 1 salário mínimo contribui com 4,5% (1,06%), enquanto os benefícios da previdência acima de 1 salário mínimo destacamos as demais localidades (16,08% da renda). Finalmente, ao olharmos para o resíduo de renda composto basicamente das transferências públicas como o Bolsa Família, os programas sociais respondem por 0,52% da renda nas favelas cariocas (0,59% no resto do Rio). A cidade do Rio de Janeiro de todas as 27 capitais brasileiras é a que tem menor proporção de renda advindas de programas sociais e esta situação é ainda mais crônica nas favelas (vide Se este resultado preocupa pela baixa penetração destes programas sociais nas áreas cariocas, por outro ele sugere a oportunidade de gerar uma melhora diferenciada na busca de maior isonomia com outras localidades. 15
16 Categoria Decomposição de Renda Domiciliar per Capita Por Fontes de Renda Participação (%) das Diferentes Fontes Ocupados Município do Rio Renda todas as fontes R$ % Renda todos os trabalhos Outras rendas privadas Transferências Pública - BF* Piso Previdência - SM* Previdência Pós-piso > SM* Não especial 1075, ,70 1,34 0,59 1,06 13,32 Aglomerado subnormal 358, ,74 0,68 0,52 4,46 6,60 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD 2007/IBGE Como anda o viés contra o favelado? Os dados mais recentes analisados confirmam que apesar de toda precariedade trabalhista, precariedade ainda maior se refere à presença do setor público nos aglomerados subnormais. Mas será que esta diferença tem se mantido, aumentado ou diminuído no período recente? Aplicamos exercícios de diferença em diferença a fim de captar o desempenho relativo das chamadas favelas cariocas frente às demais localidades do município do Rio de Janeiro. Analisamos a renda domiciliar per capita carioca em diferentes pontos do tempo: 1996, 1999, 2001, 2005 e Apresentamos abaixo os resultados estimados a partir de uma equação minceriana de salários, leia-se do logaritmo da renda domiciliar per capita total e do trabalho aplicadas ao município do Rio de Janeiro. Além de vários controles sócio-demográficos incluímos entre as variáveis de tratamento o fato da pessoa estar ou não residindo em uma residência situada num agregado sub-normal, como aproximação possível de favela. Outra variável de interesse é a variável dummy ano que interagindo com a dummy de agregado subnormal. Corroborando o que vimos antes, a renda controlada dos agregados subnormal é menor (- 0,49), porém ela está menos distante da renda das outras localidades quando observamos a renda proveniente do trabalho (-0,40). Este resultado é robusto quando analisamos a renda individual para as pessoas ocupadas em idade ativa, ou seja, sem a hipótese de socialização intra-domiciliar. A análise de diferença em diferença indica que há um crescimento relativo da renda do trabalho nos aglomerados subnormais em relação aos demais em particular a partir de 2005 chegando a 0,14 em 2008 (era 0,06 em 2005). A renda de todas as fontes tem desempenho qualitativamente similar porém com menor crescimento relativo nos últimos anos apesar da chegada de novos programas assistenciais como o Bolsa Família. Eles parecem não ter chegado as comunidades de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados mostram acúmulo relativo favorável às favelas ao longo dos anos. Analisando por partes os resultados da regressão, percebemos: 1- Renda da favela inferior às demais localidades (-0,49). 8 Optamos por excluir da análise os anos 2004 e 2006 para fugirmos do que chamamos de efeito suplemento. Melhor explicando, nesses dois anos a parte suplementar do questionário da PNAD se refere a perguntas detalhadas sobre as fontes renda. Acreditando que esta diferença pode influenciar nas respostas das pessoas, o que prejudicaria as comparações temporais, decidimos por não incluí-los na análise. 16
17 2- Maiores níveis de renda em Apesar da queda, houve alguma recuperação a partir de Há crescimento relativo das favelas vis a vis ao asfalto ao longo dos anos, captado pelos sinais positivos das dummies interativas. Estamos em 2008 na menor diferença relativa (menor distancia entre favelas e o restante) em particular a partir de 2005 chegando a 0,93 em 2008 (era 0,039 em 2005). Os efeitos são parecidos quando analisamos a renda do trabalho. Mais uma vez, o crescimento relativo das favelas advém da renda do trabalho. Em suma, seja na fotografia atual das rendas, seja na sua evolução nesta década a maior parte do binômio nível/melhora relativa das favelas deve-se ao trabalho e não às transferências de renda por parte do estado. As duas partes da cidade partida parecem ter se aproximado em termos de renda nos últimos doze anos. Agora esta maior aproximação se deu pela queda de poder de compra do asfalto e não por uma melhora absoluta da renda nas favelas cariocas. REFERÊNCIAS: NERI, M.C., O Mapa do Fim da Fome no Rio de Janeiro, CPS/FGV, PERO, V. ; Cardoso, A. ; Elias, P.. Segregação Espacial e Discriminação no Mercado de Trabalho: O caso das favelas do Rio de Janeiro. In: Nadya Araújo Guimarães, Adalberto Cardoso, Peter Elias e Kate Purcel. (Org.). Mercado de Trabalho e Oportunidades. 1 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008, v. 1, p. -. RIBEIRO, L. C. Q. (Org.) ; KAZTMAN, Ruben (Org.). A cidade contra a Escola? Segregação urbana e desigualdades educacionais em grandes cidades da América Latina. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, v p. 17
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