INCLUSÃO DIGITAL PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: uma vivência

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1 INCLUSÃO DIGITAL PARA PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: uma vivência VOLSI, Adriéli IZEPE, Andressa LOPES, Natalina Francisca Mezzari (orientador) Universidade Estadual de Maringá Educação e Diversidade Apresentação O presente estudo enfatiza a temática da inclusão digital voltada para pessoas com necessidades educativas especiais. O grau de desenvolvimento da tecnologia e de internacionalização da cultura torna premente a necessidade da inclusão digital como parte da inclusão social. Esse entendimento direciona a discussão inicial cujo enfoque volta-se para os que necessitam de educação especial. Na sequência recupera-se o contexto histórico dos padrões sociais para então compreender um pouco da educação especial no Brasil, especialmente a organização dessa modalidade de ensino no âmbito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Por fim, apresenta-se, de forma objetiva, o movimento do real, ou da gestão de política de inclusão, através de uma experiência de inclusão digital de pessoas com necessidades educativas especiais. Esta produção é resultado de estudos e reflexões de um grupo de estudantes universitárias do curso de Letras e de Pedagogia que atuam no projeto de extensão Inclusão Digital para Pessoas com Necessidades Educativas Especiais, vinculado ao Programa Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá - Paraná. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

2 Introduzindo o debate sobre inclusão A luta em favor da inclusão social fez parte dos debates em defesa da democratização da sociedade a partir dos anos de No entanto, a abertura democrática foi delimitada no contexto da globalização decorrente de políticas de liberalização econômica. Muitos estudiosos demonstraram que essa política, denominada de neoliberalismo tem retirado do Estado algumas responsabilidades econômicas e sociais, transferindo-as à população. Para Demo (2005) na política neoliberal, inclusão é sinônimo de divisão de sobras orçamentárias. Muitas vezes os excluídos tornam-se incluídos, no entanto, à margem da sociedade uma vez que é feita através da destinação aos menos favorecidos daquilo que sobra dos mais favorecidos economicamente. Como decorrência observa-se acentuar o problema da exclusão social. Demo (2005) afirma que a inclusão efetiva de indivíduos na sociedade deve oferecer condições para que estes não retornem à situação de excluídos. A exclusão social assola não só a parcela menos abastada da população, mas também inúmeras pessoas que, muitas vezes, detêm boas condições financeiras. Isso ocorre em razão da existência de estigmas históricos, de cunhos que vão desde o social até o étnico. Os indivíduos que sofrem com alguma necessidade psíquica especial são também comumente vítimas da exclusão social. A discriminação que os cerca faz com que a dificuldade que essas pessoas têm no convívio com os demais seja muito grande. Em razão disso, algumas políticas públicas, como as previstas na Constituição Federal, são desenvolvidas. Outros meios de realizar essa inclusão vêm sendo desenvolvidos pela sociedade, como é o caso da inclusão digital. A utilização de tecnologias digitais é uma prática extremamente comum e necessária na sociedade atual. Como considera Santarosa (2002) o uso de mecanismos nessa seara, além de ter se tornado prática comum e rentável, vem se mostrado de grande importância para a inclusão social de pessoas com necessidades educativas especiais. Os resultados também são positivos quando a prática se relaciona com ambientes virtuais. Além de contribuir para a inclusão desses indivíduos na sociedade, Santarosa (2002) afirma que o uso da informática e de ambientes virtuais atenua o preconceito que, embora com as mudanças sofridas na sociedade, ainda aflige esses indivíduos. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

3 O termo inclusão digital pode ser definido como o uso de ferramentas digitais a fim de proporcionar a inclusão social, não somente de pessoas com necessidades educativas especiais, mas de todos aqueles que são estigmatizados. Assim como a inclusão social, a inclusão digital convive com seu contrário, que é exclusão digital. De acordo com o que afirma Demo (2005), a exclusão digital abrange não só as nações mais pobres, mas de maneira diferenciada os países mais ricos, já que nestes, adultos e idosos não conseguem manusear de forma autônoma aparelhos digitais, embora sejam consumidores destes. Nos países menos abastados, a exclusão digital é um problema ainda maior, pois, nas escolas, como expõe Demo (2005), não há equipamentos digitais adequados que proporcionem o convívio do aluno com o universo da informática. Além disso, a falta de qualificação dos docentes se configura como um empecilho para a efetiva inclusão digital. Quando se trata da inclusão digital de pessoas com necessidades educativas especiais, o problema é ainda maior, visto que, muitas vezes, se tem em mente que essas pessoas não têm as mesmas capacidades que os demais. Entretanto, com base em estudos e pesquisas Santarosa afirma que, indivíduos com alguma deficiência não são menos desenvolvidos que os demais, apenas têm um ritmo diferenciado de desenvolvimento (2002, p. 01). Para pesquisadores como Passerino e Montardo (2007), o computador é um mediador entre a pessoa com necessidade educativa especial e a sociedade. Desta maneira, a sua socialização e o aprendizado são favorecidos através do uso da informática. Por meio dos recursos digitais, a capacidade técnica é desenvolvida, o que favorece também a inserção dessas pessoas no mundo do trabalho. Compreendendo o histórico dos padrões sociais A sociedade como um todo sempre foi ligada na criação e imposição de modelos. Tais modelos relacionam-se ao momento histórico em que o homem se insere, sendo que cada período faz com que ideais diferentes sejam tidos como corretos ou propícios. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

4 A partir dessa necessidade de obediência a padrões, pessoas que não se enquadravam no proposto como correto passavam a ser estigmatizadas historicamente. Era o caso, por exemplo, dos indivíduos com necessidades educativas especiais. Dessa feita, medidas foram sendo tomadas no decorrer da história a fim de servirem de auxílio àqueles que não pertencem aos padrões fortemente impostos por uma sociedade centralizada em ideais corpóreos e intelectuais. O preconceito ainda é presente na sociedade, configurando-se como resquício de um ideal repleto de modelos os quais, ainda e impreterivelmente, devem ser seguidos. A questão da inclusão social das pessoas com necessidades especiais sempre caminhou a passos lentos na humanidade. Na antiguidade, por volta do século XV, como assinalam Azevedo e Mori (2005), o homem deveria, por meio da caça e da pesca, prover seu sustento e auxiliar o grupo em que vivia. Sendo assim, indivíduos que fossem de alguma maneira incapacitados, eram desconsiderados pela sociedade ou até mesmo exterminados. A sociedade na qual esses homens se inseriam era, no entanto, caracterizada por condições de vida nada favorecedoras. Por essa razão, condições físicas e mentais de qualidade eram exigidas. Um exemplo forte e também citado por Azevedo e Mori (2005), é a valorização do corpo tida pelos gregos. Por muito dedicarem-se à guerra, aqueles que nascessem com algum tipo de imperfeição eram, ao nascer, eliminados. Foi com o advento do cristianismo e de seus valores que práticas de extermínio como essa foram sendo abandonadas. No período feudal, também abordado pelas autoras acima mencionadas, a tolerância aos doentes fez-se presente, já que a Igreja era uma instituição em alta. Em razão de sua forte influência, a população passou a cuidar dos enfermos com a promessa de salvação. Azevedo e Mori (2005) declaram que foi a partir da educação da criança surda que se tiveram os primeiros vestígios do que hoje se denomina Educação Especial. Até então, indivíduos como os que detinham deficiência auditiva eram enclausurados em asilos, à margem da sociedade. Nos séculos XIX e XX é que o tratamento às pessoas com necessidades educativas especiais tornou-se mais intenso. Até meados do século XIX, era feito um tratamento psicomotor com os indivíduos com necessidades educativas especiais. Acreditava-se até então Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

5 que era possível, dessa maneira, recuperar essas pessoas. Na última década do século XIX, de acordo com Azevedo e Mori (2005), percebeu-se que o treinamento psicomotor não levaria os deficientes à recuperação. Passou-se então, a serem criadas instituições de segregação, as quais deixavam longe do convívio social os tidos como diferentes. O movimento que tentou efetivamente integrar os indivíduos com deficiência à sociedade, apresentado por Azevedo e Mori (2005), teve início nos anos 60 do século XX, na Europa. Dentre os motivos para essa ocorrência estavam as duas guerras mundiais, o fortalecimento dos direitos humanos e o avanço científico. A falta de mão de obra pela invalidez decorrente da guerra foi o que colaborou, inicialmente, para que ações de reabilitação fossem iniciadas. Com o fortalecimento dos movimentos ligados aos direitos humanos, a reabilitação passou a ser vista como um direito das pessoas e não mais como uma necessidade proveniente da falta de força de trabalho. Tudo isso aliado ao grande avanço científico fez com que a década de 60 ficasse marcada pelo início dos efetivos trabalhos com os indivíduos com necessidades especiais. Conforme estudos de Ainscow (2009) a partir de 1980, a ideia da integração passa a ser vista como princípio, contrapondo fortemente o ideal da segregação. Foi por volta de meados da década de 90, com a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), que a proposta de educação inclusiva passa a ter mais força. A Declaração de Salamanca 1 propõe que crianças com algum tipo de deficiência sejam educadas juntamente com crianças tidas como normais, por meio de medidas de adaptação do ambiente escolar em si e não do indivíduo. De acordo com o documento, as escolas constituem um ambiente capaz de combater as atitudes de cunho discriminatório, como assinala Ainscow (2009). Observa-se, no entanto, que o processo inclusivo não é algo acabado. No Brasil, ainda há muito que se caminhar para que as pessoas com algum tipo de necessidade especial sejam efetivamente incluídas na sociedade e não somente colocadas em sua margem. 1 O documento foi produzido na Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, diligenciada pelo governo espanhol juntamente com a UNESCO e trata-se de um marco na instituição de uma filosofia centrada na educação inclusiva. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

6 Os passos da educação especial no Brasil A educação especial no Brasil passou a ganhar espaço ainda no período imperial, com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos e do Instituto dos Surdos-Mudos, no Rio de Janeiro. No entanto, conforme mostram Dota e Alves (2007) a educação desse período tinha caráter segregativo. Ou seja, objetivava-se retirar o indivíduo especial do convívio com a sociedade. Tais institutos imperiais, por vários motivos, passaram a sofrer um processo de deteriorização. Dota e Alves (2007), explicam que essas instituições tinham um caráter assistencialista, de auxílio aos inválidos, o que as diferenciava das demais espalhadas pelo mundo. De acordo com Mantoan (s.d.), tais estabelecimentos baseavam-se em experiências europeias e norte-americanas. A ajuda dada às pessoas com necessidades especiais naquele momento era extremamente institucionalizada, baseava-se em manicômios e asilos e na maioria das vezes os doentes mentais recebiam tratamento em Hospitais Psiquiátricos. Após a Proclamação da República, em 1889, a Educação Especial foi se expandindo de maneira tímida. Pavilhões de hospitais passaram a ser destinados especialmente ao tratamento dos indivíduos que detinham algum tipo de necessidade especial sendo contudo, tratados com descaso (DOTA e ALVES, 2007). Já no século XX, mais especialmente nos anos de 1930 e 1940, os referidos autores, demonstram que o número de instituições para atendimento do público em questão passa a crescer. Sociedades como a Pestalozzi e a Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz surgiram nesse período. A República passou então a se preocupar com a questão dos deficientes mentais. Dota e Alves (2007) assinalam que essa preocupação deu início a uma segregação dos discentes tidos como diferentes. A criação de Conselhos Estaduais de Educação e a cooperação financeira garantida por lei às escolas privadas, entre 1948 e 1961, foram medidas que influenciaram a educação especial. Na década de 50, por sua vez, a expansão do número de estabelecimentos que se dedicavam às pessoas com necessidades mentais especiais foi grande. Segundo Dota e Alves (2007), no fim dos anos 50, 190 estabelecimentos que lidavam com pessoas especiais eram públicos e situados em escolas de regulares. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

7 As secretarias de educação e instituições especializadas na educação especial passaram a ser técnico-financeiramente beneficiadas pelo governo a partir de 1958, como expõem Dota e Alves (2007). Nesse período houve um crescimento na escolarização da parcela da sociedade menos abastada financeiramente. Os casos mais leves de necessidades mentais especiais passaram, também, a serem vistos com maior atenção. De acordo com Mantoan (s.d.), o ensino das pessoas especiais passou a ter caráter oficial nos anos 60 e ganha a denominação educação dos excepcionais. No ano de 1973, ocorre o surgimento do CENESP: Centro Nacional de Educação Especial, junto ao Ministério da Educação. É apenas no fim da década em questão que surgem cursos especializados na formação de professores envolvidos na educação especial. A partir da década de 80, importantes medidas passam também a serem tomadas pelo governo em se tratando das pessoas com necessidades especiais. Em 1986 é criada pelo governo a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Em 1990 assume-se, por parte do poder público, a responsabilidade de se efetuar uma política de educação especial. No ano de 1994, como já exposto, ocorre a importante Conferência que deu origem à Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). A partir dessa, a educação das pessoas com necessidades educativas especiais passa a ser colocada como algo que deve ser feito de maneira inclusiva e não mais por meio de um processo baseado na segregação, como ocorrido em outros tempos. A educação especial no âmbito da lei A legislação brasileira também trata de questões que se referem à educação para as Pessoas com Necessidades Educativas Especiais. A ideia da educação inclusiva gera muitas discussões e controvérsias, entretanto, as leis nacionais determinam normas que auxiliam no processo de inclusão daqueles que são historicamente estigmatizados. De acordo com Miranda (2008), a Constituição Brasileira de 1988 assegurou o direito de todos, sem exceção, à educação, o que garante o atendimento educacional àqueles que detêm alguma necessidade especial. Apesar de tal norma, Miranda (2008) assevera que o atendimento às pessoas com necessidades educativas especiais não atinge o que propõe a lei. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

8 Outro documento nacional que procura garantir a educação inclusiva na nação é a Política Nacional de Educação Especial, datada de O texto em questão orienta a questão da integração instrucional. Tal documento, no entanto, não leva em consideração os diferentes potenciais educacionais dos discentes acompanhados pelo ensino regular, não provocando, dessa maneira, uma modificação nas práticas de ensino até então utilizadas. Como forma de reforçar a atenção dada pelo governo à educação, promulgou-se em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), n. 9394/96. Em tal lei, a oferta de educação especial passa a ser oferecida às crianças de zero a seis anos de idade, o que se trata de um grande avanço na questão educacional. A LDB detém um capítulo que trata excepcionalmente da educação especial o qual propõe que a Educação Especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. O apoio especializado também deve ser disponibilizado, quando necessário. Miranda (2008) ressalta que, apesar de ser direito assegurado por lei, o apoio especializado é algo que não se concretiza, já que na escola não existem recursos suficientes, tanto no âmbito material quanto no de profissionais qualificados. Outras medidas que visavam a inclusão passaram a ser instituídas pelo governo, no decorrer do tempo. No ano de 2001, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica determinavam que os diversos sistemas de ensino deveriam organizar-se e adaptar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educativas especiais, oferecendo a todos uma educação de qualidade. O Plano Nacional da Educação, do mesmo ano, assinala a questão da educação inclusiva como um dos avanços a serem trazidos com a década da educação. Observa-se, pois, a grande ênfase dada, após a Declaração de Salamanca (1994), àquela educação que não vê apenas as dissemelhanças, mas que procura sempre medidas adequadas de inclusão. No ano de 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o Braille foram confirmados como meios legais de expressão, respectivamente aos deficientes auditivos e aos deficientes visuais. Já no ano de 2003, o processo de educação inclusiva abrangeu as universidades, por meio de um programa instituído pelo MEC. Entre 2003 e 2005, outras ações que buscavam a promoção de uma educação inclusiva aos portadores de necessidades especiais foram implantadas pelo poder público. Em 2006, foi aprovada pela ONU a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. O Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

9 documento procura incluir a pessoa com necessidade especial, proporcionando o crescimento acadêmico e social desses indivíduos. Com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007, pelo governo federal a formação de professores para a educação especial ganhou enfoque, bem como a acessibilidade arquitetônica em prédios escolares. Como é possível observar, as medidas que buscam proporcionar uma educação inclusiva e de qualidade às pessoas com necessidades educativas especiais passaram a se tornar mais frequentes nos últimos tempos. Entretanto, é necessário considerar o quanto do que está no papel que efetivamente concretiza-se. Tendo em vista a falta de recursos nas instituições públicas de ensino regular, a questão da total inclusão das pessoas especiais nessas instituições ainda configura-se como um tema de intensas discussões. A vivência de inclusão digital de pessoas com necessidades educativas especiais Desde 2006, na Universidade Estadual de Maringá - Paraná tem sido desenvolvido um projeto que visa a inclusão digital de pessoas com necessidades educativas especiais para que possam utilizar os recurso da tecnologia de informação e de comunicação existentes. O projeto teve sua origem no Departamento de Teoria e Prática da UEM 2 e atualmente está sob a coordenação de professor do Departamento de Fundamentos de Educação. Atuam no projeto alunos de cursos de licenciaturas como Pedagogia e Letras. Considerando o espaço do laboratório de informática do Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI), frequentam as aulas, que são semanais, cerca de vinte jovens, adultos e idosos com necessidades intelectuais especiais, assim como alguns de seus familiares considerados analfabetos digitais. Considerando que a inclusão digital pode representar um caminho mais amplo no sentido da inclusão social, as atividades desenvolvidas propostas para os alunos visam integrar três eixos formativos: conhecimento das ferramentas básicas de informática, desenvolvimento cultural e o desenvolvimento social. O conhecimento das ferramentas elementares da informática se efetiva através do manuseio de programas do Windows, como o Word, com formatação de fontes e de textos 2 DTP Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

10 (Ex: mudança de cores, formas e estilos de letras), palavras cruzadas, caça palavras, entre outras atividades. O software Paint também é muito utilizado para confecção de desenhos, já que contribui com o desenvolvimento da coordenação motora dos alunos. O trabalho com a internet é realizado por meio da pesquisa de imagens e textos na rede, com os quais os alunos aprendem a selecionar, copiar e colar do Word. É utilizado também o site Google Earth no qual localizam o país, o estado, suas respectivas cidades e casas. Cada uma das atividades propostas aos alunos segue, semanalmente, uma temática diferente a qual contribui com o desenvolvimento cultural, como por exemplo, datas comemorativas (Páscoa, Dia das Mães e outros), o aniversário da cidade de Maringá, contos de fadas, profissões e festa junina. O uso de mecanismos da internet e o contato com pessoas da mesma idade e também de outras idades, ampliam a comunicação e socialização dos participantes. Cada participante do projeto possui seu próprio particular, através do qual ocorre a troca de mensagens com outros colegas. Ao término da atividade semanal de cada um, alguns com o auxilio das monitoras envolvidas e outros já de maneira autônoma, enviam a atividade para o do projeto. É permitido e incentivado que os alunos entrem nas redes sociais. Lá, se socializam com outras pessoas e atualizam suas páginas, já que a maior parte deles não possui computadores em casa. Os participantes do projeto navegam também por outras páginas da rede mundial de computadores, como o YouTube. Com o trabalho realizado, é possível perceber ações que visam a inclusão social e cultural por meio da inclusão digital de pessoas com necessidades educativas especiais. A maior parte dos alunos participantes do projeto consegue fazer o uso do teclado e do mouse com facilidade. Alguns deles apresentam certa dificuldade, sobretudo no manuseio do mouse. Entretanto, observa-se que, com o uso, as dificuldades têm sido diminuídas de forma gradativa. As teclas básicas do teclado são facilmente reconhecidas e utilizadas pelos alunos. Em razão do trabalho com o uso de ferramentas da rede mundial de computadores, a maior parte dos alunos consegue fazer pesquisas na rede, copiar imagens e colá-las no Word, assim como localizar, copiar e colar textos. A autonomia dos participantes do projeto no manuseio das ferramentas da informática cresce a cada dia. Alguns alunos do projeto que não tinham nenhuma noção no Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

11 uso das ferramentas básicas do computador passaram a manuseá-lo com certa familiaridade. Muitos já conseguem enviar s e navegar pela internet nas redes sociais. O convívio entre os alunos também é algo a ser ressaltado. O nível de socialização entre eles aumentou progressivamente. Percebe-se que o trabalho com temáticas culturais e com o uso da internet promove a comunicação e o desenvolvimento social dos alunos. Grande parte dos alunos está no projeto há mais de dois anos, o que demonstra o interesse promovido pelos encontros nas aulas de informática. Acreditamos que o desenvolvimento de atividades diferenciadas tem contribuído para que o aprendizado se processe de forma gradativa e ao mesmo tempo prazerosa, o que torna a ferramenta de informática parte de sua relação com o mundo. Breves considerações finais Observa-se que a promoção do desenvolvimento cultural e social das pessoas com necessidades educativas especiais não podem ser responsabilidade isolada da família ou transferida para a sociedade. A inclusão digital faz parte do processo de inclusão social, o que torna esse processo inerente à organização da sociedade. Nesse sentido, são indispensáveis políticas públicas que também garantam recursos e oportunidades adequados, que auxiliariam no processo de inclusão. As instituições públicas, como as universidades, são de suma importância para que o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo ocorra de maneira efetiva, sobretudo quando se tratam das pessoas com necessidades educativas especiais 3. Assim sendo, as ações desenvolvidas no projeto promovem espaços alternativos de comunicação e relações por meio do acesso à informática. A educação inclusiva supõe que o objetivo da inclusão educacional seja eliminar a exclusão social, que é consequência de atitudes e respostas à diversidade de raça, classe social, etnia, religião, gênero e habilidade (AINSCOW, 2009). Dessa forma, a inclusão 3 Muitos projetos que visam promover o desenvolvimento psicossocial de pessoas com necessidades educativas especiais são realizados em universidades do país, como por exemplo, o Núcleo de Informática na Educação ( e o site Eduquito ( ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

12 começa a partir da crença de que a educação é um direito humano básico e o fundamento para uma sociedade mais justa. Por fim, entende-se que historicamente a exclusão social é que tem justificado a necessidade de propor políticas públicas e programas que contemplem a inclusão social. O que significa que todos os programas e ações da comunidade envolvendo sujeitos considerados com deficiência não indicam a superação das desigualdades sociais e educacionais. REFERÊNCIAS AINSCOW, M. Tornar a educação inclusiva: como esta tarefa deve ser conceituada? In FÁVERO, O. et al. (orgs). Tornar a educação inclusiva. Brasília: UNESCO, AZEVEDO, E. M. V. M; MORI, N. N. R. O atendimento educacional às pessoas com deficiência. In: AZEVEDO, M. L. N. (org). Política Educacional Brasileira. Maringá: EDUEM, 2005 (Formação de professores EAD; nº 13) p BRASIL. MEC. Lei n. 9394, de 20 dezembro de Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, DEMO, P. Inclusão digital: cada vez mais no centro da inclusão social. Revista Inclusão Social, Brasília, vol. 01, n 01, p , DOTA, F. P.; ALVES, D. M. Educação Especial no Brasil: uma análise histórica. Revista Científica Eletrônica de Psicologia, Garça, ano V, n.8, MANTOAN, M. T. E. A Educação Especial no Brasil: da exclusão à inclusão escolar. Unicamp, s.d. Disponível em: Acesso em 26 set MIRANDA, A. A. B. Educação Especial no Brasil: desenvolvimento histórico. Cadernos de História da Educação. Uberlândia, n.7, PASSERINO, L. M. e MONTARDO, S. P. Inclusão social via acessibilidade digital: Proposta de inclusão digital para Pessoas com Necessidades Especiais. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. UFRS: Abril de SANTAROSA, L. M. C. Inclusão digital: espaço possível para pessoas com necessidades educativas especiais. Revista Educação Especial, Universidade Federal de Santa Maria, n 20, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

13 UNESCO. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

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