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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUTO A VEZ DO MESTRE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E SUPERVISÃO ESCOLAR O CONSELHO ESCOLAR: REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO NA GESTÃO ESCOLAR Juliana Costa Diniz DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL BRASÍLIA-DF 2013

2 Juliana Costa Diniz O CONSELHO ESCOLAR: REPRESENTAÇÃO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO NA GESTÃO ESCOLAR Monografia apresentada à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para a conclusão do Curso de Administração Escolar. Profª Orientadora: Dayana Pereira Trindade. BRASÍLIA-DF 2013

3 AGRADECIMENTOS Sou imensamente grata a Deus, que tudo faz para que o meu caminho seja de conquistas, muito aprendizado e amor ao trabalho! Aos meus pais que me ensinaram valores importantes e me despertaram para a educação como alternativa de crescimento humano. E ao meu companheiro da vida inteira, por me apoiar amorosamente, sempre!

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família. Meu marido,que me incentivou e acreditou na minha escolha e com todo amor, esteve comigo durante a construção desta pesquisa! E ao meu filho, que chegou para renovar a certeza de que a educação é o caminho mais certo para a transformação que busco.

5 Epígrafe A gestão democrática implica em diálogo, ação coletiva na construção de uma escola em acordo com os anseios dos sujeitos que dela fazem parte: gestores, professores, estudantes e comunidade. Liliana S. Ferreira (2007) RESUMO

6 O Conselho Escolar constitui na atualidade um dos mais significativos avanços para a proposta de democratização da escola pública. Observa-se que o tema tem sido objeto de estudos, pois constitui um divisor na área da educação brasileira. Para compreender a real dimensão do processo democrático pelo qual a escola está passando nas últimas décadas é preciso entender, em primeiro lugar, que não é o simples fato de fazer do ato de escolha de representantes pelo voto um direito, que teremos, por si só, a representação da descentralização do poder. A efetivação da gestão democrática só acontece quando a escola abre suas portas, busca parcerias, fortalece a autonomia dos segmentos na tomada de decisões. O Conselho Escolar, através de seu colegiado, democraticamente constituído, composto pelo gestor, docentes, discentes, servidores administrativos, pais e representantes da comunidade, quando passa a participar de todas as decisões da escola, tem seu espaço e tempo de discussão, buscando mudar a dinâmica das ações e decisões que envolvem todos os segmentos. Um dos grandes desafios que a gestão democrática e participativa enfrenta é a incompreensão e a falta de comprometimento dos segmentos no processo de integração. Para tanto esse estudo tem objetivo averiguar se os representantes dos segmentos estão conscientes da participação dos mesmos, investigando como o processo esta acontecendo nas escolas públicas da Asa Norte Brasília Distrito Federal. Palavras-chave: Gestão; Democracia; Conselho Escolar; Parceria,

7 METODOLOGIA A pesquisa utilizada pode ser classificada quanto aos fins, como pesquisa descritiva, pois visa descrever percepções, expectativas e sugestões do cliente acerca do nível de satisfação sobre o atendimento e prestação de serviços. Conforme texto a seguir: pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. E, não tem compromisso em explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação (VERGARA, 2011, p.42). Quanto aos meios a pesquisa foi bibliográfica e de campo. A metodologia desta pesquisa foi dividida em duas partes: levantamento bibliográfico e pesquisa descritiva. Para Vergara (2011) a pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas[...] (p.43). Bibliográfica porque para a fundamentação teóricometodológico foi necessário fazer uma revisão na literatura, cuja investigação foi sobre os seguintes assuntos: Gestão Escolar, Colegiado Escolar, Papel do Conselho Escolar no modelo de Gestão Participativa. Como principais autores pode-se destacar: BEZERRA (2009); CURRY (2000); MARQUES (2011); COSTA e SILVA (1998); WEBER (1998); GADOTTI (1998); RIOS e ARAGAO (2009); LUCK(2008); PARO (2006), DOURADO (2001), dentre outros. O universo será as escolas públicas da Asa Norte Brasília/DF que aceitar participar da pesquisa. A amostra será constituída de gestores e dos participantes do Conselho Escolar. A coleta de dados será realizada no decorrer do mês de maio/junho de Os resultados serão apresentados em forma de relatórios, o que oportuniza a comparação entre os resultados alcançados em cada escola (entre 3 a 5 escolas). No decorrer da análise a abordagem dos dados será qualitativa, pois vai além da simples proposta de buscar resultados quantitativos.

8 Critérios de inclusão: ser escola pública, fazer parte da zona urbana; ter Conselho Escolar constituído, escola em que todos os segmentos puderem participar da pesquisa. Critérios de exclusão: a escola não estar ligada à Secretaria da Educação do Distrito Federal; não ter realizado eleição para a escolha do Conselho Escolar; escola em que algum dos segmentos se negarem a participar da pesquisa.

9 LISTA DE GRÁFICOS 1 Avaliação do papel dos docentes no Conselho Escolar Avaliação do papel do servidor/administrativo no Conselho Escolar Avaliação do papel dos pais no Conselho Escolar Visão dos pais sobre a importância da participação deles na democratização da escola Debates, discussões e palestras de conscientização sobre a gestão Participativa Meios de conscientização A existência de movimentos para o fortalecimento do Conselho Escolar 33 8 Os pais são convidados a participarem da construção do PPP Avaliação da participação dos pais na construção do PPP A existência de diálogo entre os representantes dos segmentos envolvidos no Conselho Escolar Representação do aluno no Conselho Escolar Avaliação dessa representação... 37

10 LISTA DE SIGLAS LDB Lei de Diretrizes e Bases MEC Ministério da Educação e Cultura PPP Projeto Político Pedagógico UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA E OS MODELOS DE GESTÃO ESCOLAR A Gestão Escolar e a Proposta de Democratização CAPÍTULO 2 O CONSELHO ESCOLAR E A GESTÃO DEMOCRATICA NA ESCOLA PÚBLICA O Fortalecimento do Conselho Escolar na Gestão Participativa As dificuldades no desenvolvimento da Gestão Democrática... CAPÍTULO 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RESULTADOS ALCANÇADOS Análise e discussão dos dados da Pesquisa... CONSIDERAÇÕES FINAIS... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... APÊNDICE

12 11 INTRODUÇÃO A construção e o fortalecimento do Conselho escolar como parte da efetivação da gestão escolar democrática na escola pública tem sido tema de constante discussão, tendo em vista que reconhece-se a problemática enfrentada em grande parte das escolas: ainda que os gestores tem sido escolhidos por meio de eleição direta, os seus representantes ainda não professam e incentivam a descentralização do poder. Nesses casos a escola, na maioria das vezes, constitui seus colegiados de forma arbitrária e sem poder de participação, nas tomadas de decisão. Portanto, a questão central desse estudo é como o Conselho Escolar pode assumir efetivamente o seu papel no processo de democratização da escola e no modelo de gestão participativa, considerando que atualmente a convocação do deste, somente tem ocorrido para repassar decisões tomadas pela equipe gestora, constituindo dessa forma um dos exemplos de ineficácia do modelo de gestão, que se dizem democráticas. A escolha do tema, justifica-se por um dos mais significativos avanços que a escola conseguiu no decorrer da Historia da Educação, que são as novas propostas de gestão escolar. A democratização nas tomadas de decisões na escola traz como principal característica a descentralização do poder. O modelo de Gestão Participativa é uma delas, justamente por fortalecer o papel do Conselho Escolar, como legitimo representante de todos os segmentos da comunidade escolar. Para justificar a relevância do tema para a educação do século XXI, destaca-se a percepção de Carvalho (2009), sobre a democratização na gestão escolar, Ao compartilhar responsabilidades, o gestor torna a administração escolar mais democrática e participativa [...]. O modelo de Gestão Participativa, quando é assumida pela comunidade escolar, especialmente pela equipe de gestão, prioriza e incentiva a formação e eleição do Conselho Escolar. Salvador ( 2002, p.10-47), traz a seguinte definição: Conselho escolar é um grupo formado por representantes de pais, professores, alunos, funcionários e

13 12 direção, que reúne para sugerir medidas e soluções ou para tomar decisões.e uma forma de buscar a melhoria da qualidade da educação escolar e garantir a participação de todos na tomada de decisões da escola. Almeida (1998) esclarece que Conselho Escolar é um colegiado, cujos representantes exercem o direito democrático de conhecer, partilhar e opinar sobre as decisões tomadas pela escola. Esse grupo, eleito democraticamente, representa um avanço da gestão ao abrir para que eles possam participar ativamente em parceria com os gestores, somando esforços para a busca da qualidade da educação. E, isso só será viável se os gestores saírem do tradicionalismo, da gestão fechada, inflexível, arcaica que centraliza o poder. A pesquisa terá como objetivo geral analisar a visão de gestores sobre democratização, Conselho/Colegiado Escolar e Gestão Participativa, bem como o perfil que apresenta,para identificar a função do Conselho em sua comunidade escolar de instituição da rede pública da Asa Norte Brasília/DF. E, como objetivos específicos: identificar qual o modelo de gestão adotado pela escola participante, a partir a partir das questões da pesquisa; averiguar qual o posicionamento de cada um dos segmentos representantes da comunidade escolar; analisar aspectos identificados: positivos e negativos no modelo de gestão de cada uma das escolas, compará-los aos conceitos de Gestão Participativa presentes na revisão da literatura, principalmente no que se refere ao papel do Conselho Escolar. A partir desses objetivos foram traçados as seguintes hipóteses: a partir do posicionamento dos representantes de cada um dos segmentos, pode-se identificar o modelo de gestão adotado pelas dirigentes da escola.se identificados os pontos positivos e negativos nos modelos de gestão, é necessário nos reportar à revisão de literatura para analisar a influência deles no papel do Conselho Escolar. A delimitação da pesquisa terá como objeto de estudo será o Conselho Escolar e o papel que o mesmo exerce nas escolas públicas da Asa Norte, Brasília DF. Os resultados da pesquisa serão distribuídos em três capítulos. No primeiro será abordado os tipos de gestão escolar e o papel do Conselho Escolar. No segundo capítulo o foco da pesquisa será o papel do Conselho Escolar na democratização da escola pública.

14 13 No terceiro capítulo serão apresentados os procedimentos da pesquisa e a análise dos resultados alcançados. As considerações finais serão baseadas na relação teoria e prática.

15 14 CAPÍTULO I A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA E OS MODELOS DE GESTÃO ESCOLAR O processo de democratização da sociedade brasileira trouxe novas expectativas para o sistema político e educacional. Tal fato repercutiu em várias áreas, oportunizando que novos arranjos sociais fossem se organizando a partir da ação dos movimentos da sociedade civil, que conquistou direitos políticos e sociais expressos na Constituição Federal de No campo educacional, vários dispositivos incorporaram diretrizes destinadas a consolidação do princípio da gestão democrática do ensino público nos sistemas e instituições educativas. Nos dias atuais, passado quase duas décadas da promulgação da Lei n 9.394/1996, as iniciativas governamentais reafirmam a necessidade de efetivar a cultura de participação das comunidades escolar e local na gestão das escolas, buscando a melhoria da qualidade dos processos educativos e dos indicadores educacionais. O modelo de gestão pública defendido pelos estudiosos e pesquisadores traz uma nova proposta de democratização da gestão educacional brasileira, arrojada e de descentralização do poder. Tais características configuram a mudança para o modelo de gestão democrática e participativa, passando também a exigir uma nova postura de gestores,que devem analisar como os princípios da gestão democrática (democracia, autonomia e participação) são trabalhados no cotidiano de espaços escolares e não escolares por meio de lutas travadas na sociedade (BEZERRA, 2009). A democratização da escola pública envolve vários aspectos, principalmente no que se refere à tomada de decisões, na maior parte das vezes envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. O assunto que mais traz polêmicas, justamente pelos desafios que apresentam, referem-se à busca da parceria de toda a comunidade escolar, visando oportunizar um modelo de Gestão Escolar participativa e democrática. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional traz em sua proposta, para melhorar a qualidade do ensino e da escola, mudanças referentes ao funcionamento

16 15 da escola como todo. Isto significa transformações nos âmbitos administrativos e pedagógicos. A gestão escolar é um dos pontos que mais vem sofrendo mudanças, graças aos novos modelos de gestão, como pode ser visto na proposta da Gestão Participativa, que está diretamente ligada a democratização e a descentralização do poder. Isso pode ser percebido claramente quando a escola busca e oportuniza a participação da família e da comunidade escolar na tomada de decisões. De acordo com Dourado (2001), é fundamental o conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases, por parte principalmente das equipes gestoras, pois ela contém os norteadores e os fundamentos que orientem e definem os caminhos da educação nacional, trazendo elementos importantes para a construção de uma nova escola, democrática e de qualidade para todos. Conforme se pode comprovar nos artigos abaixo: Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios; I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares pública de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. 1 Estudo feito pela UNESCO (1990) mostra que, quanto mais autônomo uma escola pública for, melhor resultado ela alcança. Presença dos pais na escola, é apontada como outro fator importante de sucesso. Dourado (2001), afirma que a participação do poder público, dos profissionais da educação, da comunidade escolar e local é fundamental para a construção de uma gestão verdadeiramente democrática e que proporcione o sucesso da aprendizagem do aluno. Para que as escolas exerçam autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, conforme estabelece o artigo 15 da LDB, os sistemas de ensino precisam definir as diretrizes e as escolas construírem seu projeto pedagógico que contemple a proposta de uma gestão participativa e democrática, elaborado 1 Lei de Diretrizes e Bases Nacional. Lei 9394/96

17 16 coletivamente. Isso só pode ser realmente um espaço democrático, ou seja, constituindo um Conselho Escolar efetivamente atuante na escola. De acordo com pesquisas feitas em Paro (1997) e Oliveira (2000), o princípio da gestão democrática de ensino público, estabelecido na Constituição Brasileira, foi regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). Ao estabelecer a gestão democrática do ensino, o texto constitucional institui, ao mesmo tempo, o direito e o dever de participar de todos os que atuam nos sistemas e nas escolas públicas. A Constituição relaciona a gestão democrática com as demais formas de gestão ( apud MARQUES, 2009). As escolas têm recebido muitos benefícios, no que se refere a sua própria organização, na estrutura de funcionamento e tomada de decisões, a partir da proposta de democratização, que certamente contribui para a Qualidade na Educação oferecida. 1.1 A Gestão Escolar e a Proposta de Democratização Baseado nas pesquisas feitas sobre o modelo de administração colegiada, entendendo ser este o primeiro passa para a efetivação da Gestão Participativa, pretende-se apontar o processo de administração colegiada como caminho possível na construção da escola democrática, desejando manter presente a significação essencialmente pedagógica. Dessa forma, passa-se a citar itens fundamentais que contribuem para que se forme um conceito mais próximo do que seria a Gestão Participativa: Administração colegiada enquanto fenômeno educativo; Administração colegiada e recuperação da função da escola pública enquanto popular; Sentido político da administração colegiada; Recuperação da significação da tarefa do diretor de escola enquanto líder educativo; e Explicitação do sentido da proposta de eleição de diretor da escola.

18 17 A proposta desse modelo é o resgate da escola humanizada e harmonizada, buscando a valorização da mesma. Através da humanização, espera-se sempre poder levar em conta que o aluno e a escola fazem parte de um contexto maior a comunidade, buscando a interação do binômio família x escola, num trabalho de parceria, visando benefícios mútuos que reflitam no resultado final: a qualidade da educação oferecida. As necessidades e complexidades da sociedade contemporânea e as implicações que são geradas dentro das instituições sociais, do qual a escolha faz parte, leva a necessidade de serem organizadas novas formas de conduzir o trabalho educativo, principalmente no que se refere ao encaminhamento da tomada de decisões nas escolas. Essas mudanças, no que se refere a garantia de formas alternativas e participativas, dentro da proposta de democratização da educação apontam o Colegiado Escolar como condição fundamental para garantir a efetiva participação de todos os segmentos da sociedade envolvidos na Comunidade Escolar. A forma de definir a importância dessa proposta pode ser percebida em Franco (2007): Entendemos que, a partir da colaboração autêntica, a equipe escolar amplia esforços no sentido de garantir uma escola legitimamente pública, ou seja, que exista e atue em função de seus alunos, de seus profissionais, e da população local, a partir de seus anseios, necessidades e potencialidades. É o que se definiria com sentido democrático da escola (FRANCO, 2007, p. 00). De forma clara e objetiva, o texto acima define o que seja prioridade na implantação do Colegiado Escolar, como uma das formas mais democráticas de trabalho de parceria entre a escola e a comunidade. Durante o processo de realização nas atividades dos conselhos escolares, os grupos vão aprendendo não apenas o princípio da participação, mas também a necessidade de construírem normas de regulação do sistema escolar do qual estão participando, e pelas quais também serão regidos. Inicialmente é necessário trabalhar com definições e conceitos sobre o que é Colegiado Escolar, que podem ser abordados nos cadernos acessados pelo endereço eletrônico: conselhoescolar@mec.gov.br :

19 18 o espaço institucional para o diálogo e a troca de experiência entre o diretor e os representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar; um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador das questões técnicopedagógicas e administrativo-financeiras. Também resguarda os princípios legais e constitucionais; um caminho para a construção de uma escola pública participativa e democrática; Para tanto, cabe citar a importância que tem para a escola como instituição que caminha rumo a um efetivo processo de democratização, que os membros da comunidade percebam-se com sujeitos do processo de mudança da escola, inclusive, como participantes do trabalho pedagógico, como afirma Hora (1998): O objetivo é ampliar, através da apropriação e criação de novos conhecimentos, os limites do referencial conhecido sobre educação. Para construir então uma nova escola, não necessariamente a que é objetivo o querer comunitário no momento, mas aquela que torne a comunidade como sujeito histórico, político, social e culturalmente considerado. O processo participativo dessa construção é a aprendizagem continua, para todos os envolvidos (p: 117). Dentre os autores que defendem essa participação da comunidade, efetivamente, em todos os âmbitos de tomada de decisão dentro das escolas, podese citar Abranches (2003), que destaca o processo como longo e que envolve muitos esforços de professores, coordenadores pedagógicos, diretores de escola e supervisores, visando construir uma nova cultura escolar de gestão. Está claro que o movimento de democratização ainda não se concretizou e muito ainda se deve fazer, mas a transição está colocada e tem trazido conseqüências positivas para a comunidade escolar. Os obstáculos são reais e a consciência de sua existência já garante um passo rumo às mudanças idealizadas. (ABRANCHES, 2003, p. 66). No texto acima, nota-se, na fala do autor, que embora traga muitos desafios a implementação e fortalecimento dos Conselhos Escolares (BRASIL, 2005), a base decisiva para que o Colegiado seja efetivado é uma das propostas decisivas para a busca da Qualidade na Educação.

20 19 A participação favorece a experiência coletiva ao efetivar a socialização de decisões e a divisão de responsabilidades. Ela afasta o perigo das soluções centralizadas e dogmáticas desprovidas de compromisso com os reais interesses da comunidade escolar, efetivando-se como projeto de co-gestão. Nesse contexto é que se pode considerar a proposta da prática colegiada de administração escolar como uma forma qualitativa de vida escolar, baseada na conjugação da liberdade e co-responsabilidade nas decisões do projeto educativo (DOURADO, 2001). Como foi visto, diversos autores concordam com a importância da implementação do Colegiado Escolar como parte da proposta de democratização da escola. Essa importância fica óbvia quando: percebe-se a descentralização do poder de decisão dos gestores, modelo de Gestão Participativa, viabiliza a otimização da Qualidade na Educação que pode ser ofertada pela escola pública (RIOS e ARAGAO, 2009). A participação da comunidade escolar é de suma importância no processo de tomada de decisões, em todos os âmbitos da educação, portanto, os pais e a comunidade próxima devem participar contribuindo com a sua experiência de vivência no contexto, para determinar as metas que a escola precisa seguir para ser mais abrangente na formação da cidadania do aluno.

21 20 CAPÍTULO II O CONSELHO ESCOLAR E A GESTÃO DEMOCRATICA NA ESCOLA PÚBLICA 2.1 O Fortalecimento dos Conselhos Escolares na Gestão Participativa Para compreensão da importância do fortalecimento do Conselho Escolar nas escolas atuais, sendo assim fiel a proposta de democratização da escola, que é o que realmente faz parte do processo de democratização das escolas na Gestão Escolar, buscou-se referência em Marques (2009): A eleição para diretores escolares vem, ao longo do tempo constituindo como um importante elemento de descentralização/democratização da educação. Em alguns momentos, inclusive ela foi colocada como sinônimo de democratização como na década de Atualmente, na literatura que trata a temática, o sentido de democracia na escola não é restrito à eleição de seus dirigentes, havendo uma rica discussão sobre a construção de relações democráticas nas Unidades Escolares (s.p). A mudança nos paradigmas para a democratização na escola pública vem se confirmar depois de várias discussões, que resultaram na certeza de que realmente essa descentralização/democratização só vai acontecer com o fortalecimento dos Conselhos Escolares, pois a medida que a escola insiste na construção de um colegiado espaço de discussão e participação dentro de cada uma das unidades. Ferreira (2007), contribui para a discussão, trazendo o seguinte conceito: A gestão democrática implica em diálogo, ação coletiva na construção de uma escola em acordo com os anseios dos sujeitos que dela fazem parte: gestores, professores, estudantes e comunidade. Não se trata tão-somente de um modo de organização. É uma escolha, de caráter eminentemente político, realizada no coletivo e com participação e apoio deste coletivo. A medida em que a escola aceita e incentiva o Conselho Escolar como representantes da comunidade escolar (eleitos por seus segmentos), e que por direito tem a participação nas discussões e tomadas de decisão, ai sim configura-se a democratização da escola pública.pois de acordo com Marques (2009) O Conselho Escolar é formado pelos diferentes grupos da comunidade escolar e, ao mesmo tempo, constitui-se como um grupo na escola (s.p.)

22 21 O motivo de retomar a essa discussão, porque é importante relembrar que: o diretor, como o único responsável por solucionar os problemas da escola, faz parte de um modelo ultrapassado de administrar. E que essa mudança precisa acontecer e cabe ao diretor contribuir para a mudança do perfil tradicional, daquele diretor que tudo resolve, abrindo as portas da escola para a participação efetiva dos representantes da comunidade escolar. No decorrer da construção do histórico da evolução da implementação dos Conselho/Colegiados, e que eles passassem a ter sua representatividade nas escolas, Marques (2009), nos esclarece que: No período de 1980/1990 do século XX e a década de 2000 do século XXI observa-se a defesa da descentralização da gestão, entendendo que ela só será verdadeiramente democrática se houver a participação efetiva da comunidade: discutindo, participando da tomada de decisão, fazendo valer seus direitos. Conforme o texto a seguir: A visão da importância do envolvimento da sociedade nas questões educacionais, sendo discutidas formas de descentralizar, desconcentrar, flexibilizar, coordenar ações das Secretarias de Educação, Eleições, Colegiados, Grupos de Gestores e tantas outras formas de tornar participante ativa no debate educacional e da excussão de políticas educacionais [...] (WEBER, 1996, p.33 apud MARQUES, 2009) A prática de gestão compartilhada, com características democráticas, exige o enfrentamento dos conflitos, das resistências, o desvelamento das relações de poderes e, sobretudo, o diálogo (FERREIRA, 2007). Sabendo-se que a proposta do Colegiado como espaço de discussão na Gestão Escolar Participativa e Democrática é de garantias, no Caderno 5 Brasil (2005), é destacado que: O papel do Conselho Escolar é o de assumir a luta pela efetivação do direito à educação no âmbito de suas atribuições. Ou seja, lutar pela garantia do acesso à escola, na educação infantil, ensino fundamental e no ensino médio, e para a melhoria do processo ensino aprendizagem daqueles que estão na escola. Essas lutas são fundamentais para a efetivação do direito à educação de qualidade. É importante destacar, ainda, que, para que se efetive o direito social à educação, é necessário garantir o financiamento das diversas etapas e modalidades da educação básica. (DOURADO, 2006, p.17)

23 22 Tanto esse assunto vem sendo tema de discussão nas unidades escolares e comunidades, quanto na esfera política, conforme visto nos cadernos temáticos e nas discussões do plenário, conforme texto a seguir: Com a proposta de construção de uma educação pública democrática, com qualidade socialmente referenciada em 2003, a nível federal, outro grupo assume o poder, tendo a frente o presidente Lula, apresentando uma proposta diferenciada para sua gestão. No projeto de educação do governo aparecem três eixos prioritários: a democratização do acesso e garantias da permanência: a qualidade social da educação social da educação e a instauração do regime de colaboração e da democratização da gestão (LIBÂNEO; OLIVEIRA, TOSCHI, 2007). Consideramos apropriada a afirmação de Gadotti (1997, p.26 apud Bezerra, ) de que relata: A dificuldade de participação popular nos processos decisórios das diversas instâncias políticas decorre não de seu absenteísmo, ataraxia ou apatia em relação aos negócios públicos, mas de obstáculos construídos e colocados à sua frente pelos que querem ter o monopólio da decisão. Um dos assuntos em franca discussão, refere à prática de centralização do poder de decisão, num momento em que a descentralização propaga-se como palavra de ordem, sobretudo no que diz respeito à concepção de gestão educacional que fora sendo repensada desde os movimentos em favor da educação pública nos anos Ainda de acordo com Gadotti (1997), por isso, ao conceber os conselhos da educação como instância imprescindível para o exercício do compartilhamento das decisões no interior da escola e na sua relação com as demais instâncias do sistema de ensino. Portanto, tem-se a idéia de que a participação da comunidade na gestão educacional constitui substancialmente a alternativa ao autoritarismo que se mantém arraigado fortemente nas práticas gestão assumidas pelos gestores, mesmo aqueles que ocupam o cargo tendo sido escolhidos através de mecanismos democráticos. Verificamos, ainda que uma ampla maioria dos conselheiros declara o desconhecimento de suas funções como principal empecilho para uma atuação mais próxima do ideal. A gestão do sistema de ensino precisa de uma reorganização das instâncias de participação na perspectiva de que o processo de discussão e deliberação das

24 23 políticas educacionais do estado possa integrar a participação dos sujeitos vinculados à educação pública estadual em todos os seus setores. A participação da comunidade na escola, tem sido estimulada pelas políticas governamentais brasileiras (sobretudo a partir do período de reestruturação do papel e tamanho do Estado no desenvolvimento de suas ações, correspondente ao atual processo de reestruturação do modo de produção capitalista). Percebe-se que é um processo de descentralização da execução das atividades rotineiras e organizacionais e uma centralização da tomada de decisão acerca das questões político-pedagógicas. Conclui-se, portanto, que os Conselhos Escolares, tem função deliberativa sobre todos os aspectos da escola. Paro (2001) administração escolar não se faz no vazio, realizando-se, em vez disso, no seio de uma formação econômico-social, e sendo, portanto, determinada pelas forças sociais ai presentes (p.123). A gestão escolar, segundo o MEC (Ministério da Educação), em seu Manual de Planejamento Estratégico Escolar, deve ser autônoma e com a maior participação possível da comunidade, através do trabalho de equipe em busca da qualidade no gerenciamento da escola, tanto administrativo, quanto pedagógico, destacando a transformação da escola em verdadeira organização de aprendizagem, visando atender aos clientes (professores e alunos): os princípios da visão compartilhada dos fins da educação e da missão da escola ; o trabalho de equipe, onde dirigentes, técnicos, professores, pais e alunos participem como verdadeiros protagonistas do fazer e do gerir a escola. De acordo com Dourado (2001), a Gestão Democrática ou o modelo de administração que defende e adota a democratização da escola pública, quando adotada, implica compartilhar o poder descentralizando-o. Incentiva-o na participação e respeito às pessoas e suas opiniões, desenvolvendo um clima de confiança entre os vários segmentos da unidade escolar e local; ajudando a desenvolver competências básicas necessárias à participação (saber ouvir e saber comunicar as idéias).

25 As dificuldades no desenvolvimento da Gestão Democrática O estudo sobre a necessidade de fortalecimento dos Conselhos Escolares, como representação máxima da democratização nos espaços escolares, fundamenta-se na busca de respostas para as dificuldades encontradas e apontadas por alguns autores que destacamos a seguir: Ao tratar das dificuldades em relação ao funcionamento dos conselhos, selecionam referencias de estudos nesse campo destacando questões relativas ao poder do diretor nos conselhos, a falta de conhecimento sobre as atribuições legais e sobre o funcionamento dos conselhos, as dificuldades de participação, a valorização ideológica das formas tradicionais de gestão, demandas políticas difíceis de conciliar, dentre outras. Essas questões se apresentam em meio a uma valorização desse espaço e uma vontade de que o conselho seja aquilo que se espera dele ( GUTIERREZ e CATANI, 2003),. Além das citadas, anteriormente por Ferreira (2007): uma das mais exigentes atividades do gestor ou equipe gestora é acolher as diferenças e promover o diálogo, buscou-se na literatura outras igualmente significantes, e que tem contribuído para que se invista em estudos nessa área. Côco (2009), desenvolveu pesquisas em instituições da Educação Infantil para avaliar quais as principais dificuldades enfrentadas para o desenvolvimento da gestão democrática e que envolve, também, a atuação e o fortalecimento dos Conselhos escolares. Dentre os resultados destacam-se: A falta de participação e/ou envolvimento dos diferentes segmentos, bem como a articulação das representações com seus segmentos (33,33% dos votos entre os participantes); A falta de formação e de experiência dos gestores para atuar em função desse tipo de gestão (democrática) (25% dos votos entre os participantes); A não efetivação de processo de eleição dos gestores das instituições (16% dos votos entre os participantes); Questões políticas partidárias que implicam ingerências nos processos decisórios, (16,6% dos votos entre os participantes);

26 25 A falta de recursos e/ou autonomia no gerenciamento (8,33% dos votos entre os participantes); Acredita-se que esse resultado é compatível com a maioria das escolas brasileiras, independente da modalidade de ensino, pois a questão do gerenciamento nas ações, nas escolas públicas é uma questão presente e crônica, ou seja, poucos avanços estão sendo alcançados, e que não se trata de um problema pontual.

27 26 CAPÍTULO III PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RESULTADOS ALCANÇADOS As discussões sobre como vem sendo desenvolvido o processo de democratização da escola pública, entendendo que o fortalecimento do Conselho escolar é um dos pontos fortes em debate, justifica a pesquisa de campo desenvolvida nas escolas públicas do Distrito Federal, mais especificamente na Asa Norte, entendendo que o universo pode ser representado através de probabilidades de dados estatísticos. Para avaliar a percepção dos representantes dos segmentos sobre a participação efetiva do Conselho Escolar, e a representação dos mesmos no processo de democratização das escolas no cenário nacional. O instrumento utilizado foi o questionário contendo questões objetivas. 3.1 Análise e Discussão dos dados da Pesquisa Gráfico 01 Avaliação do papel dos docentes no Conselho Escolar O gráfico 01 mostra o resultado da avaliação do papel dos docentes no conselho escolar, 60% ou seja a maioria dos participantes responderam que é bom, e os demais 20% responderam respectivamente muito bom e 20% razoável a

28 27 participação desses profissionais. Os docentes, como parte representante das decisões envolvendo o âmbito pedagógico da escola, constituem um grupo fundamental para o bom andamento de toda estrutura e organização da escola, tendo em vista que o principal objetivo dessas instituições é a aprendizagem e as interações que o aluno faz. O papel do Conselho Escolar é o de assumir a luta pela efetivação do direito à educação no âmbito de suas atribuições. Ou seja, lutar pela garantia do acesso à escola, na educação infantil, ensino fundamental e no ensino médio, e para a melhoria do processo ensino aprendizagem daqueles que estão na escola. Essas lutas são fundamentais para a efetivação do direito à educação de qualidade. É importante destacar, ainda, que, para que se efetive o direito social à educação, é necessário garantir o financiamento das diversas etapas e modalidades da educação básica (DOURADO, 2006, p.17). Há muito que os docentes estão sendo conscientizados da sua importância no processo de gestão participativa que vai muito além das atividades em sala de aula. É importante que os docentes estejam cientes de que precisam participar no processo decisório da escola. Atuar nas decisões que envolva aspectos pedagógicos e administrativos, dará a esses profissionais uma visão geral de tudo o que acontece, como acontece e as conseqüências de todas as decisões que são tomadas em espaços escolares e não escolares que envolvam o aluno. Gráfico 02 Avaliação do papel dos servidores/administrativos no Conselho Escolar

29 28 O gráfico 02 questiona sobre a avaliação do papel do servidores/administrativos no Conselho Escolar: 60% responderam que é muito bom, 20% considera bom e 20% considera somente razoável a participação dos servidores de serviços gerais e do administrativo no Conselho escolar. Esse pode ser considerado um resultado bastante positivo, pois se trata de um grupo diversificado onde as opiniões podem ser divergentes, pois envolve pessoas de grupos socioculturais diferentes, faixa etária e nível de conhecimentos diversos. Salvador (2002), traz a seguinte definição sobre o Conselho Escolar: Conselho escolar é um grupo formado por representantes de pais, professores, alunos, funcionários e direção, que reúne para sugerir medidas e soluções ou para tomar decisões.e uma forma de buscar a melhoria da qualidade da educação escolar e garantir a participação de todos na tomada de decisões da escola. (SALVADOR, 2002, p ). A partir da definição de Salvador (2002), é possível perceber que a diversidade de opiniões e de níveis culturais e sociais só tem a acrescentar em relação a heterogeneidade do grupo. A proposta é justamente trazer para a discussão os diversos olhares sobre a gestão escolar e as possibilidades de ações rumo a efetiva democratização da escola pública. É preciso levar em conta que as decisões tomadas pelo Conselho Escolar envolvem toda a instituições e não são e nem podem ser fragmentadas. Gráfico 03 Avaliação do papel dos pais no Conselho Escolar

30 29 O gráfico 03 foi voltado para analisar a avaliação do papel dos pais no Conselho Escolar, demonstrando que os pais quase não atuam, pois 75% responderam que a participação dos mesmos é somente razoável e 25% considera essa participação boa. O fato de que nenhum dos gestores das escolas participantes considerarem muito boa a participação dos pais no Conselho escolar, e que o Colegiado se reúne especialmente para eleger àqueles pais que realmente se interessam pelo bom andamento da escola e a necessidade de cooperação dos pais e responsáveis nas decisões tomadas em todos os âmbitos da instituição., é bastante preocupante. O Conselho Escolar tem como função deliberar sobre: as diretrizes e metas da escola; alternativas de soluções para problemas de natureza administrativa e pedagógica; projetos de atendimento psicopedagógico e material ao aluno; programas especiais visando a integração escola-família-comunidade; criação e regulamentação de instituições auxiliares da escola; prioridades para aplicação de recursos da escola e das instituições auxiliares [...]; indicação, a ser feita pelo diretor da escola, assistente de direção quando este for oriundo de outra unidade escolar; penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos; elaboração do calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação e da Legislação pertinente; apreciação dos relatórios anuais da escola, verificando seu desempenho diante das metas estabelecidas. (ALMEIDA, 2008). De acordo com o texto acima, verifica-se que vários assuntos são da competência do Conselho Escolar resolver, e a maioria deles está diretamente ligado as decisões que envolvem o aluno, portanto de interesse, também, dos pais. A próxima questão, refere-se a visão dos gestores sobre a conscientização que os pais tem sobre a participação deles no processo de democratização da escola.

31 30 Gráfico 04 Visão dos pais sobre a importância na participação na democratização da escola O resultado representado no gráfico 04 comprova o que foi questionado no gráfico anterior, com relação a concepção dos pais e/ou responsáveis na participação do processo de democratização da escola. A maioria, 60% respondeu que não, que os pais não tem essa concepção formada, e 40% disseram que os pais reconhecem a importância deles nas decisões tomadas na escola. O resultado mostra que não há envolvimento significativo dos pais nos processos de gestão participativa na escola. A gestão do sistema de ensino precisa de uma reorganização das instâncias de participação na perspectiva de que o processo de discussão e deliberação das políticas educacionais do estado possa integrar a participação dos sujeitos vinculados à educação pública estadual em todos os seus setores. Nesse sentido Paro (2001, p. 123) afirma: administração escolar não se faz no vazio, realizandose, em vez disso, no seio de uma formação econômico-social, e sendo, portanto, determinada pelas forças sociais ai presentes. Os resultados mostram que menos da metade dos pais estou conscientes de que a administração escolar não se faz no vazio, é preciso uma ação coletiva que tenha metas direcionada para um objetivo comum: a qualidade da escola pública.

32 31 Gráfico 05 Debates, discussão ou palestras de conscientização sobre a Gestão Participativa O resultado demonstrado no gráfico 05, refere-se ao questionado se a escola tem promovido debates, discussão ou palestras de conscientização sobre a Gestão Participativa. O resultado foi que 60% responderam que sim, que nas escolas estão sendo realizados encontros parta debates e discussões sobre esclarecimentos e conscientização sobre a importância da Gestão Participativa para a escola e para a educação. 40%, ainda pode ser considerado num alto índice de participantes que consideram que escola não tem desenvolvido um trabalho efetivo de conscientização entre os pais e responsáveis. A visão da importância do envolvimento da sociedade nas questões educacionais, sendo discutidas formas de descentralizar, desconcentrar, flexibilizar, coordenar ações das Secretarias de Educação, Eleições, Colegiados, Grupos de Gestores e tantas outras formas de tornar participante ativa no debate educacional e da excussão de políticas educacionais [...] (WEBER, 1996, p.33 apud MARQUES, 2009) Estudos, como os de Marques (2009) vem comprovar que há uma importância no envolvimento da sociedade (família e comunidade) nas questões educacionais, não só por elas envolverem diretamente na educação dos filhos, mas na participação efetiva nas tomadas de decisões.

33 32 Gráfico 06 Meios de conscientização O gráfico 06 completa a pergunta feita no gráfico anterior, 67% disseram que são promovidos palestras e 33% debates com relação ao tema da conscientização da importância da gestão participativa e democrática. Está claro que o movimento de democratização ainda não se concretizou e muito ainda se deve fazer, mas a transição está colocada e tem trazido conseqüências positivas para a comunidade escolar. Os obstáculos são reais e a consciência de sua existência já garante um passo rumo às mudanças idealizadas. (ABRANCHES, 2003, pág. 66). Almeida (1998) esclarece que Conselho Escolar é um colegiado, cujos representantes exercem o direito democrático de conhecer, partilhar e opinar sobre as decisões tomadas pela escola. Esse grupo, eleito democraticamente, representa um avanço da gestão ao abrir para que eles possam participar ativamente em parceria com os gestores, somando esforços para a busca da qualidade da educação. E, isso só será viável se os gestores saírem do tradicionalismo, da gestão fechada, inflexível, arcaica que centraliza o poder. A opção por fazer palestras como a maioria das ações desenvolvidas para conscientização dos pais sobre o que é a Gestão Participativa, democratização e a importância dela para a educação e a escola, deve-se ao fato de que antes de tudo é necessário esclarecimentos, socialização do conhecimento, para posteriormente debater-se sobre eles.

34 33 Gráfico 07 A existência de movimentos para o fortalecimento do Conselho Escolar O gráfico 07 mostra que a opinião dos gestores, ou seja 80% disseram que não existe movimentos para o fortalecimento do Conselho Escolar dentro da comunidade escolar. O fato dos participantes afirmarem que em somente 20% das escolas identificar que há movimentos para o fortalecimento do Conselho Escolar, mostra que ainda há poucas pessoas envolvidas no processo de aceitação e incentivo. A medida em que a escola aceita e incentiva o Conselho Escolar como representantes da comunidade escolar (eleitos por seus segmentos), e que por direito tem a participação nas discussões e tomadas de decisão, ai sim configura-se a democratização da escola pública.pois de acordo com Marques (2003 apud MARQUES, 2009) O Conselho Escolar é formado pelos diferentes grupos da comunidade escolar e, ao mesmo tempo, constitui-se como um grupo na escola (s.p.). Esse índice (20%) de envolvimento em movimentos é preocupante pois significa que a maioria dos pais, pessoas da própria comunidade escolar não estão devidamente esclarecidos, o que pode ser um indicativo de que não esta havendo um esforço maior no sentido de atingir todos os segmentos da comunidade escolar, o que justificaria um índice tão baixo.

35 34 Gráfico 08 Os pais são convidados a participarem da construção do P.P.P O gráfico 08 mostra o resultado da questão se os pais são convidados a participarem da construção do P.P.P da escola. 80% dos gestores afiram que sim, os pais são convidados a participar das propostas da escola desde a construção do Projeto Político Pedagógico, mesmo aqueles que não fazem parte do Colegiado. Das escolas participantes somente 20% responderam que os pais não são convidados não fazendo parte dessa decisão. De acordo com Gadotti, (1997), o projeto pedagógico precisa ser elaborado através do trabalho coletivo nos vários momentos, de sua construção, como o objetivo de assegurar ações solidárias entre os sujeitos da escola. Por isso, antes de discutir a concepção propriamente dita de projeto pedagógico, é interessante refletir sobre a importância do trabalho coletivo para a busca de uma visão compartilhada na escola. Considera-se que a grande maioria dos gestores afirma que os pais são convidados a participarem, se não o fazem, acredita-se que seja por eles são serem devidamente conscientizados sobre a importância desse momento e espaço coletivo de reflexão e decisão. O que vem reforçar os resultados encontrados em outras questões anteriores.

36 35 Gráfico 09 Avaliação da participação dos pais na construção do P.P.P O gráfico 09 comprova a avaliação da participação dos pais na construção do P.P.P da escola. O resultado mostra que 80% dos entrevistados diz ser razoável e somente 20% responderam bom. O que é um indicativo, que ou por eles participarem pouco, ou ainda, dos poucos que participam não o fazem com o devido esclarecimento, não compreendendo a importância da contribuição dos pais podem dar nas decisões tomadas nesse espaço de reflexão sobre a educação e a escola. Dourado (2001), afirma que a participação do poder público, dos profissionais da educação, da comunidade escolar e local é fundamental para a construção de uma gestão verdadeiramente democrática e que proporcione o sucesso da aprendizagem do aluno. Para que as escolas exerçam autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, conforme estabelece o artigo 15 da LDB, os sistemas de ensino precisam definir as diretrizes, as escolas constroem seu projeto pedagógico. Uma gestão escolar que vise à melhoria da aprendizagem na escola e, portanto, ao sucesso escolar dos alunos, deve elaborar coletivamente o projeto pedagógico. Ao chamar os pais para a parceria com a escola, espera-se que eles participem de forma dinâmica, refletindo e participando das tomadas de decisões, e muitas vezes se isso não acontece de forma satisfatória é porque a escola não desenvolveu um bom trabalho de esclarecimento dos pais.

37 36 Gráfico 10 A existência de diálogo entre os representantes dos segmentos envolvidos no Colegiado Escolar O gráfico 10 questiona se considera que existe diálogo entre os representantes de todos os segmentos envolvidos no Colegiado Escolar, o resultado é favorável, 60% responderam que existe sim dialogo entre os representantes do Colegiado Escolar, contra 40% que afirmam o contrário. Como foi visto, diversos autores concordam com a importância da implementação do Colegiado Escolar como parte da proposta de democratização da escola. Essa importância fica óbvia quanto, percebe-se que a descentralização do poder de decisão dos gestores, modelo de Gestão Participativa, viabiliza a otimização da Qualidade na Educação que pode ser ofertada pela escola pública (RIOS e ARAGAO, 2009). Retomando a questão de que a relevância da formação do Conselho Escolar é que ele deve ser um espaço de reflexão, diálogo e debates para chegar-se ao consenso. Se existe o colegiado e seus membros não promovem discussões para tomar decisões, ele sequer terá validade moral ou legal.

38 37 Gráfico 11 Representação do aluno no Conselho Escolar O gráfico 11 mostra que em 60% das escolas o aluno participa do Conselho Escolar e somente em 40% das escolas os alunos não participam desse colegiado.. Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições favoráveis, ou seja, é preciso repensar a cultura escolar e os processos, normalmente autoritários, de distribuição do poder no seu interior. Dentre os meios e as condições destacam-se, ainda, a importância de se garantir: infra-estrutura adequada, quadro de pessoal qualificado, apoio estudantil. Outro dado importante é entender a participação como processo a ser construído coletivamente. Nessa direção, é fundamental ressaltar que a participação não se decreta, não se impõe e, portanto, não pode ser entendida apenas como mecanismo formal/legal (BRASIL, 2004, p. 17) Gráfico 12 Avaliação dessa representação

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