INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE SOEBRÁS AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM SESSÃO ÚNICA - REVISÃO DE LITERATURA

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1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE SOEBRÁS AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM SESSÃO ÚNICA - REVISÃO DE LITERATURA NATÁLIA MEDELLA DE SANTANA Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Endodontia do Instituto de Ciências da Saúde -FUNORTE, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista. Florianópolis, SC 2014

2 2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE SOEBRÁS AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM SESSÃO ÚNICA - REVISÃO DE LITERATURA NATÁLIA MEDELLA DE SANTANA Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Endodontia do Instituto de Ciências da Saúde - FUNORTE, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista. Orientador: Jacy Simi Junior Florianópolis, SC 2014

3 3 NATÁLIA MEDELLA DE SANTANA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM SESSÃO ÚNICA - REVISÃO DE LITERATURA Monografia apresentada ao programa de pós-graduação do Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/ SOEBRAS Núcleo Florianópolis, como parte dos requisitos a obtenção do título de Especialista em Ortodontia. Orientador: Prof. Jacy Simi Junior DATA DA APROVAÇÃO: 09/03/2014 MEMBROS DA BANCA: PROF. JACY SIMI JUNIOR INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE PROF. RICARDO MACHADO INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE PROFA. CRISTIANI M. CHAVES DE FIGUEIREDO NATAL INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE Florianópolis

4 4 AGRADECIMENTOS À Deus, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades, mostrar os caminho nas horas incertas e me suprir em todas as minhas necessidades; Aos meus pais, Glória e Jailton, por todo apoio, dedicação, incentivo e paciência, por estarem sempre comigo, meus alicerces; Ao meu irmão, pelo apoio às avessas; Ao meu orientador, Professor Dr. Jacy Simi Junior, por acreditar em mim, incentivar e me apoiar na realização dessa especialização; A todos os professores do curso de especialização pela convivência e ensinamento; Aos meus colegas, pelo carinho e pela amizade.

5 5 "Não sabendo que era impossível, foi lá e fez" Jean Cocteau

6 6 RESUMO O tratamento endodôntico tem como um dos principais objetivos promover a eliminação ou, ao menos, a redução da infecção presente no canal radicular, causada pela colonização e persistência de microrganismos, que desempenham um papel fundamental no aparecimento de lesões perirradiculares. O tratamento endodôntico em sessão única em dentes com radiolucidez periapical está relacionado ao controle da infecção, a qual é obtida por meio da limpeza, modelagem, obturação e resposta orgânica do hospedeiro, além de realizar um diagnóstico minucioso e criterioso, que são fatores primordiais para o êxito da terapêutica. Busca-se promover um ambiente propício para que o organismo possa realizar a reparação dos tecidos periapicais após a intervenção terapêutica, permitindo ao dente o retorno de suas funções. Para isto, é necessário estabelecer limpeza e modelagem para desinfecção dos sistemas de canais radiculares, obturação e selamento coronário. Existe uma discussão na literatura a respeito da efetividade do tratamento em sessão única. Os defensores de sessões múltiplas garantem que a medicação intracanal é importante para se obter desinfecção e conseqüentemente melhor pós-operatório e sucesso na prevenção e reparação óssea. Vale ressaltar, que a diferença do tratamento da sessão única para múltipla é a ausência de medicação intracanal (hidróxido de cálcio) que tem por objetivo potencializar a desinfecção dos sistemas de canais radiculares pela obturação definitiva. Palavras-chave: Endodontia; Instrumentação; Tratamento do Canal Radicular

7 7 ABSTRACT Endodontic treatment has as a main objective to promote the elimination or at least reduction of this infection in the root canal, caused by the colonization and persistence of microorganisms, which play a key role in the appearance of apical periodontitis. The endodontic treatment in one session in teeth with periapical radiolucency is related to infection control, which is obtained by cleaning, shaping, filling and organic response of the host, and perform a thorough and careful diagnosis, which are essential factors for the success of therapy. It seeks to promote an environment conducive to the body to perform the repair of periapical tissues after treatment environment, allowing the tooth to return to their duties. For this, it is necessary for disinfection cleaning and shaping of root canals, fillings and coronal sealing systems. There is a debate in the literature about the effectiveness of treatment in one session. Proponents of multiple sessions ensures that the intracanal medication is essential to obtain postoperative disinfection and consequently best and success in preventing and bone repair. It is noteworthy that the difference in the treatment of multiple to single session is the absence of intracanal medication (calcium hydroxide) which aims to enhance the disinfection of the root canal system for permanent closure. Key-words: Endodontics; Instrumentation; Root Canal Therapy

8 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Histórico Dentes com vitalidade pulpar Dentes com necrose pulpar Medicação Intracanal Selamento provisório Tempo da sessão DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 59

9 9 1. INTRODUÇÃO O tratamento endodôntico tem como um dos principais objetivos promover a eliminação ou, ao menos, a redução da infecção presente no canal radicular, causada pela colonização e persistência de microrganismos, que desempenham um papel fundamental no aparecimento de lesões perirradiculares (SOUSA, 1996), promovendo um ambiente propício para que o organismo possa realizar a reparação dos tecidos periapicais após a intervenção terapêutica, permitindo ao dente o retorno de suas funções. Para alcançar tal objetivo, é necessário estabelecer limpeza e modelagem para desinfecção dos sistemas de canais radiculares, obturação e selamento coronário (BARROS et al., 2003; HIZATUGU et al., 2007). Um dos principais objetivos do tratamento endodôntico é a possível eliminação de microrganismos do canal radicular, principalmente em situações de polpas necrosadas. Para tal eliminação de microrganismos residentes e reinfectantes, o preparo biomecânico constitui-se como uma das fases mais importante no controle da infecção endodôntica, e em ação conjunta com as soluções irrigantes e as medicações intracanal, os quais oferecem condições significantes capazes de alterar a microbiota situada no canal radicular. No entanto, devido a natureza difusa da infecção endodôntica pelos istmos, túbulos dentinários, canais secundários e acessórios, acredita-se que o preparo biomecânico e soluções irrigadoras bactericidas não são eficientes para se obter a completa desinfecção, por isso alguns autores preconizam a medicação intracanal que é utilizada para tratar o canal em múltiplas sessões (SOARES, 2001; BARROS et al.2003).

10 10 Muitos, porém, defendem a prática da endodontia em apenas uma sessão, expondo como vantagens a economia de tempo, tanto para o paciente quanto para o profissional, o menor risco de recontaminação e a restauração imediata do dente (FAVA, 1999). O protocolo adotado para a realização da terapia endodôntica em sessão única ganhou popularidade durante a II Guerra Mundial. No entanto, nesta época a filosofia era realizar a terapia endodôntica em sessão única tanto em dentes com vitalidade pulpar quanto em dentes com necrose pulpar (HIZATUGU et al., 2007). O avanço tecnológico proporcionou, através do emprego de novos instrumentos, confeccionados com ligas de níquel/titânio e acionados a motor, melhor qualidade do tratamento e maior conforto para o paciente. Muitos autores têm utilizado essa revolução tecnológica para justificar o tratamento endodôntico em única sessão. Paralelamente, a essa evolução, porém, existem os princípios biológicos que fundamentam a Endodontia e que não podem ser considerados ultrapassados (SATO et al., 1996; LEONARDO et al., 2000). Com o passar do tempo, surgiram discussões sobre a eficiência da sessão única, principalmente no que se diz a respeito a dor pós-operatória e índice de sucesso. Os defensores de sessões múltiplas garantem que a medicação intracanal é importante para se obter desinfecção e conseqüentemente melhor pós-operatório e sucesso na prevenção e reparação óssea. Vale ressaltar, que a diferença do tratamento da sessão única para múltipla é a ausência de medicação intracanal (hidróxido de cálcio) que tem por

11 11 objetivo potencializar a desinfecção dos sistemas de canais radiculares já pela obturação definitiva (HIZATUGU et al., 2007). Os dentes com patologias periapicais são aqueles que ainda ocasionam maiores controvérsias tanto na aplicação da terapia endodôntica quanto em índices de dor pós operatório e bom prognóstico. O sucesso clínico pode ser considerado através da ausência de sintomatologia e reparação perirradicular. Entretanto, há relatos plausíveis de casos de dentes com polpa necrótica e radiolucidez periapical tratados em sessão única, num intervalo de tempo relativamente curto (SOARES, 2001; HIZATUGU et al., 2007). O tratamento endodôntico em sessão única em dentes com radiolucidez periapical está relacionado ao controle da infecção, a qual é obtida por meio da limpeza, modelagem, obturação e resposta orgânica do hospedeiro, além de realizar um diagnóstico minucioso e criterioso, que são fatores primordiais para o êxito da terapêutica (ARAÚJO et al., 1998; REZENDE et al., 2000; HIZATUGU et al., 2007). As diferenças particulares do hospedeiro, que podem favorecer ou inibir o reparo, assim como as divergências nas habilidades por parte dos operadores e a abundância de casos clínicos deixam claro que é impraticável abraçar, como protocolo, apenas uma das modalidades de tratamento endodôntico (única ou múltipla sessão) (BARROS et al., 2003). Eis porque a quantidade de sessões para a realização da endodontia tem despertado o

12 12 interesse da comunidade acadêmica, de modo que o presente trabalho propõese a se aprofundar nesse tema.

13 13 2. PROPOSIÇÃO Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão crítica da literatura acerca do tratamento endodôntico em sessão única, comparando-o com o em sessões múltiplas quanto a sua eficácia.

14 14 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Histórico DODGE & KELLS, em 1887, foram os primeiros autores que, cientificamente, investigaram o assunto. Eles consideravam que o tratamento em uma única sessão era perfeitamente aceito, pois, para eles, os canais poderiam ser bem limpos em uma ou em várias sessões. Porém, ele restringia este tratamento apenas aos casos onde houvesse, ao menos, uma porção de polpa viva ao longo do canal radicular. Fazendo uso do isolamento absoluto e de solução de ácido carbólico para irrigação, Dodge realizou tratamento endodôntico em sessão única. Também no mesmo ano, Kells já tratava e obturava o canal radicular em sessão única, exceto os casos em que havia presença de edema exagerado ou sangramento difícil de controlar. Os critérios essenciais para um bom tratamento endodôntico, coincidentes com os critérios atuais, foram descritos pela primeira vez por Hofheinz, em Foram eles: acesso direto ao canal radicular e sua ampliação mecânica; uso da medicação intracanal e, por fim, a obturação do canal. Ele descreve como indicação para o tratamento endodôntico em sessão única: onde a polpa foi removida sã ou recentemente destruída em um estado não putrescente.

15 15 Em 1929, PUCCI apresentou um trabalho em que relatou a possibilidade de realizar a obturação dos canais radiculares em única sessão, após a biopulpectomia. COELHO & SOUZA (1935) relatando as vantagens da obturação dos canais radiculares imediatamente após a extirpação pulpar e preparo biomecânico, buscavam convencer os profissionais a adotarem esta modalidade de tratamento. Em 1949, KRONFELD & BOYLE descreveram que os dentes portadores de polpa viva poderiam e deveriam ser tratados numa só sessão, desde que fossem observados os seguintes pontos: manutenção correta da cadeia asséptica, preservação da vitalidade do coto pulpar, emprego de soluções irrigadoras e materiais de obturação não citotóxicos. No entanto, só na década de 50 é que apareceram os primeiros estudos clínicos. LORINCZY-LANDGRAF et al (1955) trataram, em única sessão, 1200 dentes unirradiculares portadores de polpas não vitais e observaram que apenas 10% dos casos apresentaram dor moderada a severa e 3% dos casos necessitaram de algum tipo de cirurgia complementar. Os mesmos autores, dois anos depois, relataram que o processo de cura e reparação óssea ocorreu em 82% dos casos. KUTTLER, em 1954, afirmava que, para tornar a realização da terapia endodôntica mais simples, rápida e acessível ao profissional e ao paciente, era

16 16 preciso eliminar da prática endodôntica os procedimentos supérfluos e desnecessários (apud ARAÚJO FILHO et al., 1998) Defendido por FERRANTI, o tratamento em sessão única era realizado em Ele avaliou, após tratar 162 dentes em duas sessões e 172 dentes em uma sessão, o pós-operatório dos pacientes. Todos os dentes se encontravam infectados. Nos dois grupos, foram utilizadas, para irrigação, água oxigenada a 20 volumes e água de Labarraque. Ele constatou que, estatisticamente, não houve diferença entre os dois procedimentos, pois, no primeiro grupo, o percentual de dor foi de 30,86%, enquanto no segundo grupo foi de 38,95%. Para a obturação, utilizou-se pasta de óxido de zinco, subnitrato de bismuto, eugenol e cones de guta-percha. MAISTO (1965) afirmava que a pulpectomia total, o preparo do canal radicular e sua obturação poderiam ser realizados numa só sessão, principalmente os dentes anteriores. Porém, acrescentava que as contraindicações para tal tratamento seriam a intolerância do paciente em receber esse tratamento e a inexperiência ou falta de habilidade do profissional em executá-lo. E anos mais tarde, esse mesmo autor apontava a outros fatores como a falta de diagnóstico correto e a falta de tempo para completar a operação como contra-indicações para a realização do tratamento em sessão única. INGLE (1967) indicava o tratamento numa só sessão àqueles dentes com polpas que inflamaram por remoção de cárie e imediata obturação em

17 17 cavidades profundas, por exposição acidental ou por extirpação intencional da polpa para fins protéticos. Avaliando a capacidade de desinfecção e obturação de dentes com canais cujas culturas fossem positivas, dez anos mais tarde, em 1969, SILVA tratou 350 dentes (anteriores, pré-molares e molares) com polpa necrótica (com ou sem lesão periapical) em sessão única e obteve 94% de sucesso (regressão da lesão periapical), após um ano. A técnica de tratamento preconizava a irrigação com hipoclorito de sódio a 5% e peróxido de uréia a 10% associado ao EDTA a 15%. Observou-se, em relação ao pós-operatório, que 85,6% dos casos se apresentaram assintomáticos. 3.2 Dentes com vitalidade pulpar No Brasil, OLIVEIRA (1967) foi o primeiro pesquisador a defender uma tese sobre a endodontia em sessão única em dentes portadores de vitalidade pulpar. LEONARDO (1969) reiterava o tratamento endodôntico de dentes com vitalidade pulpar pode e deve ser realizado em uma única sessão. TSUCHIMA (1970) realizou o tratamento endodôntico em sessão única em 50 dentes portadores de polpa viva, empregando para obturá-los, guttapercha e uma pasta à base de hidróxido de cálcio. Clinicamente, o sucesso foi

18 18 alcançado em 96% dos casos; histologicamente houve a deposição de tecido duro em nível apical em 49 dos casos. O autor concluiu que esse método pode ser recomendado tanto do ponto de vista clínico quanto do histológico. LASALA (1971) dividiu os diferentes fatores para a indicação ou não do tratamento em sessão única para dentes com polpa viva em: fator patológico, fator profissional e fator privado ou social. O primeiro se refere quando não há infecção por meio de polpas intactas em casos de fratura coronária; pulpites iniciais com restrição da infecção à polpa coronária ou onde, após remoção da polpa radicular, a hemorragia não é intensa e é coibida durante o preparo biomecânico. O segundo se refere à experiência profissional, capacidade e habilidade do profissional em resolver tais casos clínicos. E o terceiro, à tolerância, resistência física e disposição do paciente em aceitar tal tipo de procedimento. Assim como em situações de limitação de tempo como daqueles pacientes em viagem, militares em manobras ou campanhas, camponeses ou pessoas que moram distante do consultório, etc. E também na assistência odontológica em saúde pública. Para SCHIFINO (1972) especialmente nos casos de polpa viva tratados em sessão única, a odontometria deve ser a mais correta possível para evitar a sobre-instrumentação e sobre-obturação, fator considerado por ele fundamental para o sucesso do tratamento. A maior parte dos endodontistas, segundo WOLCH (1975), aprovava o tratamento endodôntico em sessão única nos casos de polpa viva por

19 19 exposição traumática, iatrogênica ou intencional, porque a câmara e os canais estão estéreis. RUDNER & OLIET (1981) estudaram 98 casos de canais tratados em uma visita e 185, em múltiplas visitas. Relataram índices de falhas de 10,3% e 11,3% respectivamente, sendo que em molares as taxas foram mais altas e não encontraram diferenças significativas quanto à vitalidade pulpar em uma única visita; mas os dentes vitais tratados em múltiplas sessões apresentaram altos índices de falhas. Não encontraram diferenças para os casos de retratamentos. Na biopulpectomia, SIQUEIRA JR (1997) relata que a infecção restringese a porção coronária da polpa adjacente a área de exposição. Por isso, ao remover-se a polpa coronária, deve-se fazer a irrigação copiosa com solução anti-séptica para evitar que essas bactérias sejam introduzidas no interior do canal. Nesses casos a obturação deve ser feita na mesma sessão, evitando-se assim, o risco de contaminação pelo rompimento do selamento. LEONARDO & LEAL (1998) acrescentam, através de seus estudos, que em dentes com polpa inflamada, as paredes do canal radicular estão livres de infecção e o correto preparo biomecânico as deixa em condições ideais de obturação. Ainda ressalta-se que o controle radiográfico não aumenta a possibilidade de êxito em biopulpectomia. Entretanto, as sucessivas intervenções no canal radicular favorecem sua contaminação.

20 Dentes com necrose pulpar Em 1887, KELLS JR. descreveu uma técnica de sessão única para qualquer condição pulpar, acreditando que a polpa mortificada era a causa de abcessos agudos e estes seriam resolvidos após remoção da causa. CUNNINGHAM, em 1888, publicou o primeiro relato clínico de um estudo comparativo onde obteve uma taxa menor que 2% para insucessos em tratamentos em sessão única. HOFHEINZ (1892) quem descreveu critérios essenciais para um bom tratamento endodôntico, critérios estes que coincidem com os atuais: acesso direto ao canal radicular, ampliação mecânica do mesmo até um máximo permitido (procedimento responsável pela remoção da matéria orgânica em decomposição), medicação para manter a assepsia do canal radicular, e finalmente o procedimento de obturação. Ao término de seu trabalho, concluiu que o princípio fundamental no tratamento das doenças é a remoção da causa. Para o autor, a causa primária de qualquer condição patológica de um dente não vital é o canal radicular com seu conteúdo infectado. Após uma manipulação correta, um tratamento medicinal adequado e uma perfeita obturação, pode-se confiar, de forma segura, que os fagócitos irão nos ajudar na conservação daquelas regiões que não foram alcançadas pelo tratamento. Vale lembrar que naquela época os princípios cirúrgicos eram outros. Pouco ou nada era dispendido no preparo mecânico, ou seja, o conceito de desinfecção

21 21 baseava-se no uso de variados antissépticos como o ácido carbólico, o permanganato de potássio, o ácido sulfúrico, o dióxido de sódio e diversos materiais para obturação como a cloropercha, a gutta-percha seccionada ou a formapercha. Na primeira edição de seu livro, MAISTO (1967) afirma sua filosofia favorável a endodontia em sessão única. CAUDURO (1967) afirma que uma técnica bem conduzida afiança que a obturação imediata em casos de necrose pulpar, mesmo sem se deixar um curativo de demora, pode ser realizada com confiança. CASTRIOTA (1968) publica um livro específico sobre tratamento endodôntico em sessão única, descrevendo técnicas tanto para dentes com polpa viva quanto para dentes com polpa necrosada com ou sem lesão. Nos estudos de GRASSI (1971), foi realizada uma avaliação pósoperatória de dor em dentes unirradiculares necrosados que foram tratados em uma e duas sessões. O autor concluiu que aqueles tratados em uma sessão obtiveram os melhores resultados. OKUNO, TAKIDA & OMOTO (1976) realizaram o tratamento endodôntico em 58 dentes assintomáticos e portadores de lesão periapical em uma sessão. Apenas nove casos apresentaram dor no dia seguinte ao

22 22 tratamento. Após um ano, o sucesso clínico e radiográfico foi observado em 78% dos casos. FREITAS & SILVA (1976) afirmam que obtiveram 96,3% de sucesso em casos de dentes com abscessos agudos, que foram endodonticamente tratados e onde, na mesma sessão, foi realizada uma incisão cirúrgica para a drenagem da coleção purulenta e prescrita uma antibioticoterapia específica. CALHOUN & LANDERS (1982) observaram que, dentre quatrocentos e vinte e nove especialistas americanos e professores de Endodontia, apenas 13,5% acreditavam no sucesso do tratamento em sessão única. Portanto, inúmeros endodontistas e educadores recomendam mais de uma sessão quando do tratamento endodôntico de dentes com necrose pulpar e envolvimento periapical, mesmo que após preparo biomecânico o canal radicular esteja clinicamente adequado à obturação. Na época, os autores já sugeriam mais pesquisas acerca deste tema. Em 1983, ROANE et al., avaliaram a dor pós-operatória de 250 dentes tratados em sessão única e 109 tratados em múltiplas sessões. Desse total, 153 apresentavam vitalidade pulpar e 206 se encontravam necrosados. A disponibilidade de tempo para o tratamento preponderou sobre a quantidade de sessões necessárias para cada caso. Os autores constataram que o estado de vitalidade pulpar não influenciou nos resultados quanto à dor pós-operatória. Houve um maior percentual de dor pós-operatória nas obturações mediatas.

23 23 MOTTA et al (1986) compararam a incidência da dor pós-operatória de tratamentos endodônticos com obturação mediata e imediata, em 89 dentes portadores de polpas vitais e não-vitais. Esta pesquisa foi realizada no Curso de Especialização em Endodontia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Foram excluídos desse trabalho dentes que apresentavam calcificação e obturação de canal defeituosa, sendo somente escolhidos aqueles que não apresentavam sintomatologia dolorosa e os que não haviam sido submetidos a tratamento endodôntico anterior, independentemente de sexo, idade, estado pulpar e presença ou não de lesão periapical. Os autores concluíram não haver diferença significante entre o número se sessões, com relação à sintomatologia pós-operatória. No que diz respeito ao nível da obturação, houve uma diferença estatisticamente significante, encontrando-se maior incidência de dor naquelas realizadas além do limite apical. Dor relevante também foi observada na faixa etária de 30 a 39 anos de idade. PEKRUNH (1986) avaliando a incidência de falhas após tratamento em uma única sessão encontrou uma taxa de 5,2% de insucesso. Estas falhas foram associadas aos casos de retratamento, lesão periapical e dentes que já se encontram abertos quando do início do estudo. Com relação à localização do dente no arco dentário (anterior/posterior, superior/inferior) não observou diferença significante. Em estudo de MORSE et al (1986) os autores descreveram as vantagens e desvantagens do tratamento endodôntico em uma sessão e afirmaram não haver indicações ou contra-indicações absolutas para este tipo

24 24 de tratamento. Concluiram afirmando que tal tratamento parece ser viável, tendo em vista sua aceitação, tanto por parte dos pacientes quanto por parte dos profissionais. Em relação à dor pré e pós-operatória, GENET et al (1986) avaliaram a incidência de dor de 1204 dentes tratados numa única sessão. A dor pósoperatória ocorreu em, aproximadamente, 29% dos casos e que existiu uma correlação muito íntima entre a presença de dor pré-operatória e a incidência de dor pós-operatória. GENET et al (1987) aprofundaram seu estudo anterior procurando verificar quais fatores que poderiam ter sido responsáveis pela dor pósoperatória, após o tratamento realizado em sessão única. Tais fatores foram: presença de dor pré-operatória em um dente com polpa mortificada, a presença de uma lesão, cuja imagem fosse maior que 5 mm de diâmetro, e o número de canais tratados num mesmo dente. O estudo também mostrou que os efeitos desses três fatores foram cumulativos. Objetivando analisar a dor pós-operatória, VILHENA et al (1987) fizeram uma pesquisa, na Clínica de Endodontia da Odontoclínica Central da Marinha, em 315 pacientes, tratando todos em única sessão. Destes, apenas 285 foram avaliados. As condições necessárias para a obturação imediata foram a ausência de sintomatologia dolorosa e de exudato, independentemente do sexo, do estado pulpar, da idade e da presença ou não de lesão periapical. Após o tratamento, os pacientes retornaram num período de quatro a sete dias

25 25 para se submeterem aos exames subjetivos e objetivos. Encontrou-se um índice percentual, da dor moderada à severa, maior para as polpas não-vitais. Todavia, concluíram que o tratamento endodôntico em uma só consulta constitui, obedecendo aos requisitos indispensáveis a uma boa endodontia, norma adequada e aceita de terapêutica. ASHKENAZ (1987) contra-indica o tratamento endodôntico em sessão única em dentes com sintomatologia periapical. A sensibilidade a percussão é um sinal clinico de que a inflamação se espalhou para além dos limites da polpa e do canal radicular atingindo tecidos periapicais. SOLTANOFF (1991) comparou os resultados de dentes tratados endodonticamente em sessão única (135 casos) e em múltiplas sessões (195 casos). Encontrou-se mais dor pós-operatória imediata (nas primeiras 24 horas) nos casos realizados em sessão única, mas não houve diferença entre os grupos após uma semana do tratamento. Dessa forma, o autor cita, como vantagens do tratamento em sessão única, a economia de tempo e a restauração imediata do dente. BERGER, em 1991, verificou o comportamento dos tratamentos endodônticos realizados por alunos do curso de graduação da Universidade de Ponta Grossa/PR, utilizando, para isso, 116 dentes necrosados (pré-molares e molares), portadores ou não de lesão periapical, tratados em uma ou múltiplas sessões. Só os acadêmicos que haviam finalizado dois ou mais tratamentos endodônticos em dentes posteriores com bons resultados, porém, foram

26 26 autorizados a tratar os casos destinados à sessão única. Fez-se uso de isolamento absoluto e anestesia em todas as circunstâncias e, passadas 96 horas, o índice de pós-operatório classificado como bom (o que correspondia à isenção de dor provocada ou espontânea, de edema e de fístula) foi encontrado em mais de 70% dos casos. Após um ano de proservação, foi alcançado um índice de sucesso superior a 88%. Atualmente, as pessoas dispõem de pouco tempo para realizar o tratamento odontológico, razão por que vêem com bons olhos a idéia do tratamento em sessão única, uma vez que múltiplas sessões reclamam repetição das mesmas manobras, por parte do profissional, tais como: anestesia, isolamento absoluto, remoção do material obturador provisório etc (SATO, 1996). SIQUEIRA JR (1997) afirma que, em dentes com polpa necrosada, as bactérias colonizam o canal radicular, passando a agredir as estruturas perirradiculares. Quando uma lesão perirradicular, com destruição óssea, encontra-se associada a esses dentes, pressupõe uma infecção de longa duração, com propagação bacteriana para além do canal principal, em istmos, reentrâncias, ramificações, deltas e túbulos dentinários. Em 1997, COUTINHO FILHO et al. trataram dentes necrosados com lesão periapical em sessão única. Foram escolhidos, aleatoriamente, 80 casos na Clínica de Especialização em Endodontia da UERJ. Elegeu-se a técnica de instrumentação coroa-ápice, utilizando brocas Gates-Glidden e instrumentos

27 27 manuais. Procedeu-se à abundante irrigação com hipoclorito de sódio a 5%, entre cada lima usada. Após um período de 18 meses de acompanhamento, detectaram a ausência de sintomatologia dolorosa em todos os 80 casos estudados. Quanto ao aspecto radiográfico, contudo, a regressão total ou parcial da lesão periapical foi observada em 72 casos, o que representou 90% de sucesso da pesquisa. MOTTA et al (1997) com o intuito de observarem os efeitos da obturação imediata quanto ao sucesso clínico, trataram, em uma sessão operatória, 350 dentes necrosados de 205 pacientes selecionados no curso de especialização de Endodontia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Empregou-se a técnica escalonada clássica no preparo dos canais, com o auxílio da soda clorada como substância irrigadora. Uma semana depois, 110 pacientes voltaram para a avaliação do pós-operatório imediato, sendo avaliados 186 dentes. Os resultados encontrados foram: 86,56% de casos assintomáticos; 9,67% de casos com dor classificada como leve, sem a necessidade do uso de analgésicos e 3,76% de casos com dor moderada a severa e que fizeram uso de analgésicos. ARAÚJO FILHO et al (1998) acompanharam, clínica e radiograficamente, uma amostra de 100 pacientes da Odontoclínica Central do Exército do Rio de Janeiro, que se submeteu a tratamentos endodônticos em sessão única, sendo excluídos os cardiopatas, diabéticos e portadores de doenças infecciosas. Condições relativas aos dentes, como calcificações, canais com curvas acentuadas e retratamentos que necessitavam de remoção

28 28 do núcleo, também foram afastados, pois inviabilizariam o tratamento em única sessão. Apresentavam polpa necrosada, com ou sem lesão, 70% dos casos clínicos proservados. A técnica utilizada para o preparo biomecânico foi a escalonada e a solução irrigadora empregada foi o hipoclorito de sódio a 2,5%. Com relação à dor pós-operatória, não houve uma diferença significante. Durante a análise radiográfica no período de proservação de 1 a 4 anos, pôdese constatar a regressão completa da lesão em 70% dos casos. Defensores do tratamento endodôntico em única consulta afirmam que a dor pós-operatória acontece devido a um preparo biomecânico incorreto, entre as sessões do tratamento, em que as regiões menos favorecidas, durante o preparo, retêm microorganismos patogênicos. Por isso, esta modalidade de tratamento não é recomendada para alunos de graduação e profissionais recém-formados, já que é necessário que o profissional possua um alto grau de competência. É preciso, então, que a Endodontia esteja presente de forma integral em sua clínica, demonstrando a experiência clínica do profissional (FAVA, 1999). CHAGAS et al (2000) utilizaram um questionário, enviado às Universidades norte-americanas, com o objetivo de avaliar a situação do tratamento endodôntico em sessão única de dentes necrosados com lesão apical. Foi observado que 53,19% das Universidades adotam, em seus cursos de graduação, a obturação imediata em dentes necróticos e com lesão apical. A maior parte delas faz uso do princípio coroa-ápice na instrumentação dos canais, das brocas Gates-Glidden para o preparo dos dois terços cervicais e do

29 29 hipoclorito de sódio entre 2,5 e 5,25%, como substância irrigadora. A maioria acredita também que não existe diferença relacionada com o pós-operatório, quando se compara obturação imediata e mediata. Sob o ponto de vista bacteriológico, o tratamento de dentes necrosados sem reação periapical, visível radiograficamente, pode ser realizado em única sessão, sem a necessidade de usar medicação intracanal, uma vez que, nesses casos, não houve tempo suficiente para propagação bacteriana intensa no sistema de canais radiculares, capaz de alcançar a profundidade das ramificações e dos túbulos dentinários (LEONARDO et al., 2000). Em 2000, REZENDE et al verificaram, através de revisão de literatura, que a maior parte dos autores pesquisados admite que o número de sessões operatórias não cause aumento da experiência dolorosa após o tratamento. No entanto, enfatizam que o mais importante para alcançar o sucesso no tratamento não é o número de sessões, e sim uma técnica bem executada, capaz de limpar e desinfetar, satisfatoriamente, o sistema de canais radiculares. SOARES et al (2000) trataram endodonticamente, em sessão única, 28 dentes, portadores de polpa necrótica e áreas radiolúcidas periapicais, de 27 pacientes, com idade variando de 14 a 52 anos, encaminhados à clínica de Endodontia da Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina (MG). Realizou-se o preparo químico-mecânico através da técnica de instrumentação biescalonada, auxiliada pela solução de hipoclorito de sódio 2,5%. Após a

30 30 abertura coronária e neutralização imediata, verificou-se que 86% dos canais estavam microbiologicamente negativos. Em seguida, na mesma consulta, os canais radiculares foram obturados. Observaram, decorridos 12 meses, que 46% das lesões periapicais estavam completamente reparadas, as demais lesões (54%) apresentavam resolução parcial e todos os elementos se encontravam assintomáticos. Os autores acreditam que o sucesso do tratamento endodôntico pode ser atribuído à interação de uma série de fatores: tamanho da radiolucidez periapical; nível da obturação; número de sessões; condições microbiológicas, previamente à obturação e o tempo de proservação. Com o objetivo de avaliar a incidência de dor pós-operatória e o tipo de reparação periapical, SOARES et al (2001a) submeteram 27 pacientes, portadores de necrose pulpar e áreas radiolúcidas periapicais, a tratamento endodôntico em sessão única. Esses pacientes, com idade entre 19 e 54 anos, foram encaminhados à clínica de Endodontia da Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina (MG). Deve-se salientar que todos se apresentavam assintomáticos. Elementos dentários com doença periodontal avançada, pacientes usuários de medicamentos e casos de retratamento endodôntico foram excluídos da pesquisa. Dos 30 dentes analisados, 28 (93,3%) estavam microbiologicamente negativos após o preparo biomecânico, efetuado através da técnica híbrida de instrumentação e auxílio da solução de hipoclorito de sódio a 5%. Ao final de 12 meses, todos os pacientes estavam assintomáticos, embora apenas 46,4% apresentassem completa resolução das áreas radiolúcidas periapicais.

31 31 ARAÚJO FILHO et al (2003) revelaram que, mesmo com a existência das vantagens do tratamento em sessão única, esse tipo de terapia ainda é pouco utilizada, em especial, nos dentes com necrose e lesão periapical e/ou fístula. SATHORN et al (2005) ao realizarem uma pesquisa para avaliar a cicatrização de lesões detectáveis radiograficamente, perceberam que o tratamento em sessão única foi ligeiramente mais eficaz que o tratamento em múltiplas sessões, obtendo uma maior taxa de cura (6,3%). Os elementos dentários analisados se encontravam com periodontite apical, porém todos estavam assintomáticos. FALQUEIRO et al (2007) com a finalidade de avaliar o tratamento endodôntico em uma ou em duas sessões, usando o hidróxido de cálcio associado ao PMCC como curativo de demora, utilizaram 40 dentes de quatro cães em procedimentos operatórios. Realizaram abertura coronária nos dentes e, durante 60 dias, suas câmaras pulpares permaneceram expostas. Após este período, o grupo tratado em única sessão foi obturado (com guta-percha e óxido de zinco e eugenol), enquanto o grupo tratado em duas sessões recebeu o PMCC e, após 30 dias, foi obturado com o mesmo material. Passados 60 dias, um bloco contendo dente e periodonto foi retirado para análise histopatológica e microbiológica. Uma intensa resposta inflamatória foi revelada nos dois grupos, mas houve redução microbiana mais acentuada no grupo tratado em sessão única.

32 32 A partir de uma sistemática revisão da literatura, LIN et al (2007) concluíram que a terapia endodôntica, em sessão única, pode ser viável em determinados casos de dentes com periodontite apical. Para isso, seria necessário que os elementos estivessem livres de sintomas como dor, edema etc. Os autores relatam que a instrumentação, as soluções irrigadoras e a medicação intracanal não são capazes de erradicar as bactérias presentes no sistema de canais radiculares, independentemente do número de visitas, pois, devido à instalação da infecção endodôntica, algumas bactérias, alojadas em canais acessórios, por exemplo, são inacessíveis aos mecanismos de defesa do hospedeiro como também aos agentes antimicrobianos. MOLANDER et al (2007) verificaram a taxa de cura em 94 pacientes, tratados em única sessão e múltiplas sessões, portadores de necrose pulpar e periodontite apical. Todos se apresentavam assintomáticos. Dois fatores foram levados em consideração: o grupo dentário e o tamanho da lesão. Em termos de cura, nenhuma diferença estatisticamente significante foi percebida entre os dois grupos estudados. Assim, os autores concluíram que o tratamento endodôntico em sessão única é tão eficaz quanto o tratamento em mais de uma sessão, desde que haja uma cautelosa instrumentação e irrigação com solução antimicrobiana. Em casos de necrose pulpar e ausência de lesão periapical, pode-se obter redução considerável do número de microorganismos presentes na luz do canal radicular, desde que o preparo biomecânico tenha sido bem feito. Dessa

33 33 forma, o tratamento para estes casos, sob o ponto de vista bacteriológico, poderá ser finalizado em única sessão, sem a obrigação de se utilizar medicação intracanal. Esta decisão, porém, pode ser alterada devido à falta de habilidade do profissional e às reações clínicas e psicológicas do paciente, recomendando-se a colocação de curativo de demora. (LEONARDO, 2008). 3.4 Medicação Intracanal Conforme WALTON & FOUAD (1992) a utilização de medicações tradicionais, devido à falta de evidência de sua utilidade e toxicidade, está em declínio. ESBERARD et al (1993) avaliaram clínica e radiograficamente a eficiência do curativo com tricresol formalina. Em 68,0% dos casos houve ausência de dor e regressão ou desaparecimento da lesão periapical. SARDI et al (1995) realizaram uma pesquisa com a finalidade de verificar a capacidade do hidróxido de cálcio em manter o canal asséptico após o preparo químico-mecânico em dentes com necrose pulpar e presença de lesão periapical. Selecionou-se 19 pacientes que foram atendidos em duas sessões. Na primeira, realizou-se a abertura da câmara e, após o preparo químico-mecânico, colocou-se curativo de demora. A pasta de hidróxido de cálcio foi colocada em 14 pacientes e, nos outros cinco pacientes, utilizou-se o PMCC. Na segunda sessão, feita depois de sete dias, os dentes foram abertos

34 34 e irrigados com água destilada, para remoção total de resíduos do curativo de demora. Passados seis meses, 80% e 100% dos dentes apresentaram cultura negativa mesmo depois da retirada dos curativos de hidróxido de cálcio e PMCC, respectivamente. TROPE et al (1999) durante estudo realizando tratamento endodôntico em dentes com periodontite apical apresentando aspecto radiográfico desta alteração, verificaram que, os casos tratados com curativos de hidróxido de cálcio mostraram 10 por cento de vantagens em relação aos casos em sessão única. WEIGER et al (2000) estudando a influência de curativos de hidróxido de cálcio no prognóstico de dentes com lesão periapical, tratados endodonticamente em uma ou duas visitas, avaliaram 36 dentes que foram tratados em sessão única e 31 que foram tratados com curativos de demora com hidróxido de cálcio em uma semana e foram obturados na segunda visita. O critério de sucesso avaliado no retorno após 5 anos foi a ausência de sinais e sintomas indicando fase aguda ou periodontite apical e ligamento periodontal com largura normal. Em ambos os grupos, foram obtidas taxas de sucesso que excederam 90%. SACOMANI et al (2001) analisaram o processo de reparo após tratamento endodôntico em uma e duas sessões, tendo ainda como variáveis o tempo de ação do curativo de demora e o tipo de cimento obturador. Como medicação intra-canal foi realizada a pasta de hidróxido de cálcio por 7 e 14

35 35 dias. Após o preparo químico cirúrgico dos canais, 32 canais de dentes de cães, com lesões periradiculares induzidas tiveram obturação imediata e 64 receberam curativo de demora. Os resultados mostraram que o tratamento em duas sessões foi superior ao realizado em sessão única e o curativo de hidróxido de cálcio por 14 dias foi mais eficiente que por sete dias. A medicação intracanal, entre as sessões do tratamento, tem o objetivo de potencializar o processo de sanificação do sistema de canais radiculares, favorecendo, dessa maneira, o processo de reparação periapical (QUIDUTE et al., 2002). Estudos como de SPANGBERG (2002) ressaltam a importância do curativo de demora, para complementar a desinfecção do canal radicular. Sugere a utilização do hidróxido de cálcio. PETERS et al (2002) trataram endodonticamente 39 dentes assintomáticos com polpa necrótica e lesão periapical não tendo observado melhores resultados com a utilização do curativo com hidróxido de cálcio. No grupo cujo tratamento foi em sessão única, a radiolucidez periapical sofreu remissão completa em 81% dos dentes, dentro de um período de observação de 4,5 anos. No grupo onde se usou hidróxido de cálcio por quatro semanas, o índice de sucesso foi de apenas 71%. Devido aos benefícios conferidos ao tratamento endodôntico e, consequentemente, aos altos índices de sucesso, vários autores têm sugerido

36 36 o emprego do curativo de demora, que é eleito a partir das características peculiares apresentadas pelo material. Ainda não se tem uma substância ou um medicamento que reúna totalmente as condições ideais, mas os principais requisitos são: capacidade antimicrobiana, biocompatibilidade, largo espectro de ação, atividade prolongada, não manchar as estruturas dentárias, não ser alergênico, e ser de fácil remoção (RUIZ et al., 2002). Segundo RUIZ (2002) podemos citar diversas vantagens atribuídas ao uso da medicação intracanal entre as sessões: - Eliminação dos microrganismos remanescentes após o preparo do canal radicular e/ou impedimento de sua proliferação; - Atuação como barreira impedindo a contaminação por microrganismos da saliva; - Prevenção ou redução da inflamação periapical; - Solubilização de matéria orgânica; - Neutralização de produtos tóxicos; - Controle da exsudação persistente; - Controle da reabsorção dentária externa inflamatória, e - Estímulo ao reparo A substância química, para ser utilizada como medicação intracanal, deve possuir qualidades importantes, destacando-se a compatibilidade com o tecido do hospedeiro. Através da manutenção da vitalidade das células envolvidas no processo de cicatrização, ocorre a reparação biológica. Contato

37 37 direto, estado físico, concentração e tempo de ação são fatores que podem influenciar na efetividade antimicrobiana do medicamento (RUIZ et al., 2002). O emprego da medicação intracanal tem sido proposto entre as sessões do tratamento para eliminar ou, pelo menos, reduzir o número de microorganismos que sobreviveram ao preparo químico-mecânico. Os medicamentos, por permanecerem por um tempo maior no interior de sistema de canais radiculares, são capazes de penetrar em áreas não afetadas pelos instrumentos endodônticos e pela solução irrigadora (SOUZA, 2003). A ação coadjuvante de um único agente antimicrobiano pode não ser eficaz no processo de reparação, devido à complexa composição de espécies bacterianas existentes em uma infecção endodôntica. Desse modo, justifica-se a combinação de fármacos no uso intracanal, com a finalidade de ampliar o espectro de ação e poder atuar sobre a maioria dos microrganismos. É de fundamental importância a escolha do veículo associado à medicação intracanal, pois ele é o responsável pela velocidade de dissociação do fármaco, transportando-o para o interior do sistema de canais. A consistência da substância utilizada como veículo determina o tempo de permanência da medicação no canal. Por esse motivo, deve-se buscar uma substância de fácil remoção, a fim de não deixar resíduos que possam comprometer as fases seguintes da terapia, sendo o veículo viscoso e hidrossolúvel considerado ideal (CARREIRA, 2005).

38 38 De acordo com o livro de BEER et al (2006), recomendam-se o uso de uma medicação intracanal em canais infectados e necróticos para eliminar todas as bactérias remanescentes após a instrumentação; eliminar ou reduzir a inflamação mediada por endotoxinas no tecido periapical; degradar restos residuais no canal radicular; e impedir a recolonização bacteriana (leakage) pelo lado coronário. Para esses autores, as bactérias que resistem ao preparo e à irrigação do canal multiplicam-se muito rapidamente entre uma sessão e outra de tratamento se o canal não for preenchido. O controle de assepsia e a desinfecção do canal são essenciais para a preparação dos tecidos periapicais. Em um canal infectado, podem ser encontradas mais de 108 bactérias anaeróbias de difícil isolamento com métodos microbiológicos a cada mililitro de conteúdo do canal. A instrumentação do canal radicular reduz em mil vezes o número de bactérias, que cai ainda pela metade após irrigação com NaOCl. Todavia, os autores afirmam que ainda há controvérsias acerca das propriedades bacterianas das medicações intracanal. De acordo com tais autores, o seu uso é justificável apenas quando a atividade antibacteriana é significativamente maior do que a citotoxicidade da medicação. Para ser eficaz, o medicamento deve estar em contato direto com as bactérias. As substancias fluidas são levadas ao canal com um cone de papel, e as cremosas, com uma lentulo. Uma vez que as bactérias também se encontram nos canalículos dentinários, a mediação deve estar em contato direto com a parede do canal. MACHADO, PALOTA & SOUZA (2007) afirmam que a realização de um tratamento em dentes vitais (desde que sob condições assépticas) não implica necessariamente o emprego de medicações intracanal. Já em dentes

39 39 infectados, a utilização de medicações tem por objetivo a eliminação das bactérias que por ventura possam ali permanecer após a instrumentação. Neste caso a medicação de escolha deve ter um amplo espectro de ação e agir por um longo período. Deve ainda modular a inflamação dos tecidos periapicais, responsáveis pelo processo de reparação, neutralizar os restos orgânicos que possam estar presentes; além de auxiliar a secar canais persistentemente úmidos por exsudato. A solução de gluconato de clorexidina tem sido usada como medicação intracanal, em dentes portadores de polpa necrótica, principalmente, devido à sua propriedade de substantividade, que é a capacidade de uma substância agir por tempo prolongado, ou seja, ter efeito por mais tempo após a sua aplicação. Além dessa importante característica, a clorexidina apresenta ação antimicrobiana imediata, vasto espectro antimicrobiano sobre bactérias gram positivas, gram negativas, anaeróbias facultativas, aeróbias, fungos e capacidade de adsorção pela dentina. Entretanto, devido à sua concentração de 2% (considerada tóxica aos tecidos vivos), a não inativação do LPS bacteriano e à sua incapacidade de dissolver tecidos pulpares, ela precisa estar fundamentada por mais estudos para que seja empregada corretamente. Ainda segundo o autor, o hidróxido de cálcio vem sendo utilizado na Odontologia desde o início do século XX devido às suas variadas aplicações. Atribui-se a este material a sua excelente capacidade de auxiliar no reparo das lesões periapicais, a sua ação antiexsudativa e a sua atividade indutora de mineralização. Em razão de sua ótima ação bactericida e bacteriostática, esse material tem demonstrado ter efeitos antimicrobianos nos canais radiculares.

40 40 Acrescenta-se o fato de que somente os compostos à base de hidróxido de cálcio inativam o LPS bacteriano. Logo, só eles devem ser indicados como curativo de demora nos elementos dentários com lesão periapical crônica visível radiograficamente (LEONARDO, 2008). FACHIN et al (2006) com o objetivo de avaliar, radiograficamente, a efetividade de quatro diferentes curativos de demora, trataram 52 pacientes, assintomáticos, portadores de dentes monorradiculares apresentando necrose pulpar com lesão periapical. Os pacientes foram divididos em quatro grupos de acordo com as medicações usadas: no grupo 1, o curativo de demora utilizado foi o PMCC; no grupo 2, foi utilizada a pasta de hidróxido de cálcio; no grupo 3, usou-se a clorexidina a 2% e, no grupo 4, foi usada a solução de hipoclorito de sódio a 1%. Os canais foram obturados após sete dias e submetidos a controle radiográfico aos 3, 6 e 9 meses. Verificou-se que todos os medicamentos testados apresentaram diminuição eficaz do tamanho das lesões apicais. Decorridos nove meses de acompanhamento, a medicação que se mostrou mais eficiente foi o PMCC, seguido pelo hidróxido de cálcio, gel de clorexidina 2% e, pó último, o hipoclorito de sódio I%. TEIXEIRA et al (2006) verificaram, através de uma revisão da literatura, a possibilidade de substituir, em determinadas situações, medicamentos convencionais pelos alternativos naturais, para serem utilizados como curativos de demora, levando em consideração a atividade antimicrobiana e a biocompatibilidade. Os fármacos alternativos analisados foram a própolis, o óleo de copaíba, o ozônio e a mamona. Dentre estes, o extrato etanólico de

41 41 própolis foi a substância que apresentou maior número de estudos sobre o assunto, certamente, por ser um dos medicamentos homeopáticos mais difundidos popularmente. Além de sua ação antiinflamatória, analgésica, antibacteriana e antifúngica, a própolis possui efeito na reparação tecidual, permitindo formação de tecido mineralizado. Os autores concluíram que os medicamentos alternativos naturais satisfazem as exigências básicas dos curativos de demora e que, por esse motivo, podem ser introduzidos no arsenal endodôntico, como eventuais substitutos dos convencionais ou como veículos para eles, no entanto, enfatizam sobre a necessidade de estudos mais detalhados sobre tais substâncias. 3.5 Selamento provisório Uma grande preocupação na terapia endodôntica radica no combate a microorganismos pertencentes à flora endodôntica e a recontaminação entre sessões. Especial importância tem sido dada às restaurações coronárias, sejam provisórias ou definitivas, pois o uso inadequado delas pode contribuir com o insucesso do tratamento endodôntico. Contrariamente, segundo WEINE (1989), uma boa restauração coronária está relacionada com a ausência de inflamação perirradicular. O tratamento em sessão única pode eliminar uma provável contaminação do canal ou uma agudização, devido infiltração de saliva pelo material temporário (MOTTA, 1986).

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