U IVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAME TO DE E GE HARIA CIVIL

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1 U IVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAME TO DE E GE HARIA CIVIL Avaliação da permeabilidade em revestimentos argamassados: patologias mais freqüentes e soluções Trabalho apresentado ao departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Kamila Bressan de Lima Orientador: Prof. Dr. Almir Sales São Carlos Novembro de 2008

2 Sumário DEDICATÓRIA...3 LISTA DE TABELAS...4 LISTA DE FIGURAS...5 LISTA DE GRÁFICOS I TRODUÇÃO OBJETIVOS JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Revestimento em argamassa Composição do revestimento em argamassa Materiais constituintes do Revestimento em Argamassa Aglomerantes Areia Adições e aditivos Patologias devido à umidade em revestimentos argamassados Avaliação da permeabilidade em revestimentos argamassados Método do Cachimbo METODOLOGIA Recursos ecessários Execução do Ensaio ESTUDO DE CASOS Dados Gerais Obra Obra

3 6.1.3 Obra Obra Obra Resultados dos ensaios Obra Obra Obra Obra Obra Análise de Resultados Análise gráfica SOLUÇÕES CO CLUSÃO REFERÊ CIAS BIBLIOGRÁFICAS A EXO Tabela 3 - Resumo de Dados

4 DEDICATÓRIA À minha família que teve paciência e perseverança por todo tempo de estudo, quando meu pensamento estava longe, ou mesmo, quando não estava presente, longe de casa. Obrigada pelo apoio, pelo amor e carinho de todos os dias e pela ternura. Aos meus amigos, que tanto me escutaram, me entenderam, e me consolaram nos tempos em que eu não tinha mais força para seguir. Pelas alegrias e pelos momentos difíceis, obrigada. Ao Zé, meu amor, meu confidente, meu amante, meu futuro. Obrigada por todos os momentos mágicos, por me apoiar e ter paciência a cada dia que passamos juntos. Amo todos vocês. Ao Prof, Almir, uma pessoa cativante, que inspira e transpira força e superação, obrigada pelo apoio, e por estar ao meu lado nessa caminhada. Muito obrigada

5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Propriedades inicialmente relacionadas pela RILEM, como requisitos de desempenho das argamassas de revestimento (Saretok, 1977 apud Selmo, 1989)...57 Tabela 2 Traços normalizados para argamassas mistas de revestimento de paredes e tetos, por normas da década de 80, XX (Selmo, 1989)...58 Tabela 3 Resumo de dados

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Eflorescência formadas na superfície da parede...17 Figura 2 Ocorrência de criptoflorescência, deslocando a película de tinta e camadas internas do revestimento...17 Figura 3 Ocorrência de bolor e manchas de umidade no revestimento de argamassa proveniente de ascensão de água do solo...19 Figura 4 Fachada com revestimento constituído de saibro apresentando bolor e desagregação do revestimento...19 Figura 5 Exemplo de vesícula...20 Figura 6 Vesículas no revestimento provenientes de contaminação na areia (CARASEK, 2003)...20 Figura 7 Muro apresentando fissuras horizontais na parte superior...21 Figura 8 Edifício apresentando fissuras mapeadas, com conseqüente descolamento...21 Figura 9 Edifícios apresentando descolamento do revestimento em argamassa contendo saibro...22 Figura 10 Muro apresentando descolamento do revestimento, com presença de bolor e musgos na alvenaria...22 Figura 11 Ensaio de permeabilidade à água em placas de argamassa, conforme Método do CSTB...23 Figura 12 Câmara de ensaio in situ do IPT acoplada à parede (POLISSE I, 1986)...24 Figura 13 Cachimbo...26 Figura 14 Pisseta de plástico de 500 Ml...28 Figura 15 Massa de calafetar

7 Figura 16 Cachimbos de vidro...29 Figura 17 Conta-gotas...29 Figura 18 Fachada da Empresa Figura 19 Fachada da Empresa Figura 20 Fachada da Empresa Figura 21 Fachada da Empresa Figura 22 Fachada da Empresa Figura 23 Fachada da Empresa Figuras 24 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa Figuras 25 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa Figuras 26 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa Figuras 27 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa

8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40m Empresa Gráfico 2 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m Empresa Gráfico 3 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40m Empresa Gráfico 4 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m Empresa Gráfico 5 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40m Empresa Gráfico 6 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m Empresa Gráfico 7 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40m Empresa Gráfico 8 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m Empresa Gráfico 9 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40m Empresa Gráfico 10 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m Empresa Gráfico 11 Análise geral da primeira medição através do cachimbo a uma altura de 0,40 m...51 Gráfico 12 Análise geral da segunda medição através do cachimbo a uma altura de 0,40 m

9 Gráfico 13 Análise geral da terceira medição através do cachimbo a uma altura de 0,40 m...52 Gráfico 14 Análise geral da primeira medição através do cachimbo a uma altura de 1,50 m...53 Gráfico 15 Análise geral da segunda medição através do cachimbo a uma altura de 1,50 m...53 Gráfico 16 Análise geral da terceira medição através do cachimbo a uma altura de 1,50 m...54 Gráfico 17 Análise geral da média de medições a uma altura de 0,40 m...55 Gráfico 18 Análise geral da média de medições a uma altura de 1,50 m

10 1 I TRODUÇÃO O tema que este trabalho envolve refere-se a importância do estudo das patologias que podem ocorrer devido a umidade, que está entre as principais causas de deterioração das construções residenciais (edifícios e casas), e mais especificamente dos revestimentos em argamassa, aprofundando assim este estudo com a análise da permeabilidade nestes revestimentos através de ensaios, podendo assim analisar as principais manifestações patológicas devido a penetração/absorção da água. 2 OBJETIVOS Os principais objetivos desta pesquisa, conforme as considerações anteriores, inserem-se nos seguintes itens: 1. Revisão bibliográfica sobre as principais patologias em relação à penetração da água em revestimentos argamassados; 2. Pesquisa de campo em diferentes pontos da cidade de São Paulo, analisando a umidade nestes locais; 3. Aplicação do Método do Cachimbo em edificações/obras em diferentes localidades de São Paulo, possibilitando a verificação da permeabilidade nos mesmos; 4. Comparação de resultados nas diferentes localidades; 5. Constatação das principais patologias que a água pode ocasionar em revestimentos argamassados de edificações/obras; 6. Propor soluções e melhorias construtivas visando minimizar os problemas patológicos relacionados à umidade/permeabilidade de revestimentos argamassados

11 3 JUSTIFICATIVA Diversos fatores podem afetar o desempenho das argamassas de revestimento e provocar patologias, trazendo prejuízos às edificações. Quando isso ocorre, as argamassas deixam de cumprir suas funções, entre elas a de proteção das alvenarias contra intempéries, resistência à umidade e isolamento térmico e acústico. Alguns levantamentos realizados têm apontado a umidade como causa principal das manifestações patológicas em revestimentos argamassados, segundos alguns apontamentos a umidade aparece em primeiro lugar em relação à fissuração, que é a segunda maior causa dos problemas. A presença da umidade pode ser constatada na maioria das manifestações patológicas em edificações, principalmente em alvenaria e revestimentos de argamassa. Problemas como manchas, descolamento de revestimento, aparecimentos de eflorescência, mofo, bolor, vesículas, descolamento e fissuração podem ser atribuídos especialmente à umidade. Nesse sentido, visando uma adequada prevenção, é necessária a execução de testes e a existência de parâmetros para avaliar a estanqueidade à água dos revestimentos argamassados. Um método interessante para esta análise é o conhecido como Método do Cachimbo, que é um método simples para análise da absorção e da permeabilidade à água dos revestimentos em argamassa, que pode ser realizado em campo, além de ser um método barato e não-destrutivo. Portanto, percebe-se que a durabilidade das edificações está diretamente relacionada com a resistência à penetração da água nos materiais de construção. Daí a necessidade da prevenção da penetração de umidade nas edificações e identificação das principais soluções que podem ser constatadas com este estudo

12 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4.1 Revestimento em argamassa A NBR (ABNT, 1995) define a argamassa para revestimento como sendo uma mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerantes (s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento. Já o revestimento, englobando a definição de argamassa, pode se dizer como sendo o recobrimento de uma superfície lisa ou áspera com uma ou mais camadas sobrepostas de argamassa, em espessura normalmente uniforme, apta para receber um acabamento final. Assim como, a NBR (ABNT, 1995) refere-se ao sistema de revestimento como um elemento formado pelo revestimento de argamassa e acabamento decorativo, compatível com a natureza da base, condições de exposição, acabamento final e desempenho, previstos em projeto. Segundo SABBATINI (1984), os revestimentos de argamassa têm, em geral, as seguintes funções: proteger as vedações e a estrutura contra a ação de agentes agressivos e, por conseqüência, evitar a degradação precoce das mesmas, aumentar a durabilidade e reduzir os custos de manutenção dos edifícios; auxiliar as vedações a cumprirem com as suas funções, tais como: isolamento termo-acústico, estanqueidade à água e aos gases e segurança ao fogo; estéticas, de acabamento e aquelas relacionadas com a valorização da construção ou determinação do padrão do edifício. Nos últimos anos a indústria da construção civil tem passado por um desenvolvimento tecnológico em busca de qualidade nos seus produtos e processos construtivos. As empresas de construção civil estão buscando trocar o empirismo do processo construtivo pelos conceitos de base científica, visando diminuir o elevado índice de fenômenos patológicos e desperdícios, mas é ainda grande a quantidade de edificações que apresentam patologias nos revestimentos de fachada. Algumas peculiaridades podem ser citadas que dificultam a obtenção de parâmetros aplicados para as argamassas de revestimento como sendo: forma de execução do revestimento onde a argamassa é aplicada manualmente e apresenta uma variabilidade muito grande com relação à resistência de aderência, em função da mão-de-obra; argamassas de

13 revestimento, assim como outras, necessitam de propriedades específicas e diferenciadas no estado fresco, como a plasticidade e consistência, para que possam ser aplicadas; o desconhecimento de quais propriedades devem ser avaliadas e que métodos devem ser usados para se obter um perfil de comportamento ou desempenho, ou mesmo para realizar a especificação de uma argamassa para uma determinada aplicação; grande número de fatores intervenientes como a natureza do substrato, o preparo da base de aplicação, os materiais constituintes das argamassas e a sua dosagem também interferem nas propriedades dos revestimentos. Com isso, percebe-se a necessidade do conhecimento científico da execução, preparo e propriedade gerais dos revestimentos em argamassa, podendo assim, combater as principais patologias que podem ocorrer em relação ao mesmo Composição do revestimento em argamassa Os revestimentos à base de argamassa são compostos, basicamente, pelas camadas de emboço e reboco ou pelos revestimentos em camada única. O emboço, conforme a NBR (1995), é a camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base ou chapisco, propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo, ou se constitua no acabamento final. Neste último caso, se o próprio emboço se torna o acabamento final, o revestimento é considerado de camada única. O reboco conforme a mesma norma é a última camada dos revestimentos constituídos por múltiplas camadas, servindo como acabamento dos revestimentos de argamassa. Como esta camada confere a textura final aos revestimentos de múltiplas camadas, ela não deve apresentar fissuras, principalmente em situações de aplicação externa. Portanto, a argamassa constituinte desta camada deve apresentar alta capacidade de absorver deformações. O emboço é o corpo do revestimento, por ser a camada principal, mais espessa e ancoradora dos materiais subseqüentes do revestimento, como reboco, pinturas, cerâmicas, mármore, granito, placas laminadas, revestimentos têxteis, papel de parede, dentre outros (Cortez, 1999)

14 4.1.2 Materiais constituintes do Revestimento em Argamassa A constituição básica das argamassas de revestimento é dada por aglomerantes (cimento e/ou cal), areia e água. Podem apresentar aditivos e adições, normalmente acrescidos com a finalidade de plastificar a massa ou melhorar outras características e propriedades específicas Aglomerantes O cimento Portland e a cal aérea são os aglomerantes mais empregados no Brasil para confecção de argamassas de revestimento. Enquanto o primeiro está relacionado com a resistência de aderência, a extensão e a durabilidade da aderência são atribuídas à presença da cal nas argamassas (Carasek, 1996). Dentre os aglomerantes hidráulicos, os cimentos Portland são os mais empregados na produção das argamassas de revestimentos. Tais cimentos precisam da água para que se processem as reações de hidratação (resultando no endurecimento), como também, após este processo, formam produtos resistentes à água. A cal é um aglomerante que desenvolve seu endurecimento através da transformação da cal em carbonato de cálcio, por fixação do gás carbônico existente no ar (processo de carbonatação). De um modo geral, as argamassas que apresentam em sua constituição um elevado consumo de cimento, tendem a aumentar as propriedades mecânicas, incluindo neste caso a resistência de aderência; isto pode ser desfavorável para o módulo de deformação, pois caso este aumente muito, tornará o sistema de revestimento pouco deformável, contribuindo para o risco de fissuração (Selmo, 1989). Por outro lado, argamassas ricas em cal apresentam alta extensão de aderência, tanto em nível macro como em nível microscópico, além de aumentar a capacidade de deformação das argamassas e promover do aumento da retenção de água pela argamassa (Selmo, 1989 e Carasek, 1996). Ou seja, para se ter uma argamassa mista de boa qualidade, deve-se unir as qualidades destes dois materiais

15 Areia A capacidade de aderência do revestimento é dependente também dos teores e das características da areia empregada na confecção das argamassas. De uma forma simplista, com o aumento do teor de areia há uma redução na resistência de aderência; por outro lado é a areia, por constituir-se no esqueleto indeformável da massa, que garante a durabilidade da aderência pela redução da retração (Carasek, 1996). Normalmente, a escolha de uma areia adequada para uso em argamassas é feita com base no módulo de finura (MF), que é por definição o resultado da soma das frações retidas e acumuladas dividido por 100, obtidas durante o ensaio de granulometria da areia utilizando a série normal de peneiras, especificada pela NBR 7211/83. Angelim (2000) estudando argamassas de traço 1:1:6 e 1:2:9 (cimento, cal e areia, em volume), com duas areias distintas (uma classificada como fina e a outra muito fina pela NBR 7211/83), encontrou para as duas argamassas maiores valores de resistência de aderência com a areia de partículas maiores. Vale ressaltar que areias muito grossas não produzem argamassas trabalháveis, pois prejudicam esta propriedade e,conseqüentemente, sua aplicação ao substrato, reduzindo a extensão de aderência Adições e aditivos É comum no Brasil a utilização de uma fração argilosa (genericamente chamados de saibro) em argamassas de revestimento e assentamento. O seu proporcionamento é baseado no empirismo e o motivo de seu uso é por ser um material não processado de baixo custo, que tem a capacidade de plastificar as argamassas, substituindo a cal na sua composição (Costa et al., 2001, Silva et al., 1997 e Carasek et al., 2001). Estes autores afirmam que o uso indiscriminado do saibro, sem controle tecnológico de suas propriedades e características, baseado em traços empíricos, tem causado um alto índice de manifestações patológicas nas alvenarias e principalmente nos revestimentos que usam tais argamassas

16 Costa et al., (2001), e Silva et al., (1997), em trabalhos onde avaliaram argamassas de revestimento, constataram que as argamassas com adição de saibro apresentavam resultados satisfatórios de desempenho quando comparadas com argamassas mistas de cimento, cal e areia, sendo viável sua utilização. Os aditivos incorporadores de ar são materiais orgânicos, usualmente apresentados na forma de solução, que, quando adicionados ao concreto, às argamassas ou às pastas de cimento, produzem uma quantidade controlada de bolhas microscópicas de ar, uniformemente dispersas. Este tipo de ar não deve ser confundido com o ar aprisionado, o qual está geralmente presente no concreto e nas argamassas, na forma de cavidades irregulares e, geralmente, são produzidas devido a um inadequado adensamento ou compactação (Rixon & Mailvaganan, 1999). Estes aditivos são os principais empregados em argamassas com a intenção de melhorar a plasticidade, permitindo a redução da quantidade de água, além de, em geral, aumentar a retenção de água e reduzir a exsudação, devido à adição de bolhas de ar. Por estes motivos os aditivos incorporadores de ar são muitas vezes empregados como substitutivo da cal, principalmente em argamassas industrializadas, melhorando as características destas no estado fresco. Já no estado endurecido estes aditivos não substituem a cal uma vez que não apresentam características aglomerantes. No entanto, nas argamassas de revestimento com o aumento do teor de ar incorporado, se verifica uma redução na consistência: teor de ar incorporado é diretamente proporcional ao tempo de mistura e com o aumento do teor de ar se observou uma redução na resistência de aderência à tração dos revestimentos. 4.2 Patologias devido à umidade em revestimentos argamassados Nas edificações, paredes externas têm a função de proteger o interior do edifício contra a ação de agentes agressivos do meio ambiente, como chuva, sol, vento, etc. a qual estão constantemente submetidas. A umidade, penetrada através de poros ou fissuras na superfície externa do revestimento e fissuras entre o substrato e a argamassa, fica acumulada até evaporar de volta através da face exterior ou permear para o interior do revestimento (Grimm, 1982), podendo vir a causar algum tipo de manifestação patológica. Um revestimento necessita de elevada resistência à penetração de umidade combinada com

17 elevada permeabilidade ao vapor. Os danos causados pela presença de umidade nas edificações podem resultar não só em inconveniência ao ocupante, mas também em reparos na construção, o que pode ser complexo e de alto custo. Em geral, grande parte das manifestações patológicas em revestimentos de paredes externas são causadas pela água. A penetração de água nos revestimentos tem como conseqüência o aparecimento de manchas de umidade, possibilidade de formação de eflorescência ou vesícula, além de desagregação com pulverulência e o desenvolvimento de bolor (CINCOTTO, 1983). A ocorrência de manifestações patológicas em paredes, devido à umidade, geralmente depende dos seguintes fatores: condição de ocupação, influenciando assim a produção de vapor nas edificações; ventilação dos locais; temperatura ambiente interior e isolamento térmico das paredes que entram em contato com ambientes mais frios, já que a diferença entre temperatura externa e interna influencia no processo de deterioração do revestimento (HENRIQUES, 1995). As principais manifestações de desempenho inadequado aparente de revestimentos em argamassa podem ser citadas como sendo: eflorescência, criptoflorescência, bolor, vesículas, fissuras e descolamentos, entre outras. - Eflorescência: são caracterizadas pelo aparecimento de manchas e de depósitos esbranquiçados e pulverulentos na superfície de revestimentos de argamassas, alvenarias, concretos e materiais cerâmicos, entre outros, como mostra a Figura 1, que apresenta um exemplo de eflorescência em revestimento de argamassa. Os depósitos esbranquiçados nada mais são do que sais cristalizados de metais alcalinos, como sódio e potássio, e alcalinoterrosos, como cálcio e magnésio (SOUZA, 1997). Os fatores fundamentais para o aparecimento de eflorescência estão associados à: presença de grande quantidade de água para a solubilização dos sais, existência de sais solúveis ou parcialmente solúveis em água nos materiais ou componentes, existência de evaporação ou pressão hidrostática para que a solução migre para a superfície do revestimento e se cristalize, rede de capilares bem formada

18 Figura 1 Eflorescência formadas na superfície da parede (CARASEK, 2003) - Criptoflorescência: pode ser definida como formações salinas ocultas, a cristalização ocorre no interior do revestimento. Ela acontece quando a rede de capilares é escassa, há pouca água disponível ou a evaporação é muito intensa (ROSELLO, 1976). Segundo Wilson (1984), a criptoflorescência não é fácil de ser detectada, porém causa mais estrago no componente. O sal ao cristalizar-se aumenta de volume, gerando tensões internas que deterioram o revestimento, tendo como conseqüência a degradação e fissuração dos revestimentos, além da formação de vesículas, como mostra a Figura 2. Figura 2 Ocorrência de criptoflorescência, deslocando a película de tinta e camadas internas do revestimento (CARASEK, 2003)

19 - Gelividade: mais comum em regiões frias, é um fenômeno observado com o decorrer dos anos, age de forma constante e geralmente só chega a ser notado após cerca de oito anos, pois o efeito de cada congelamento individual é imperceptível, mas com o tempo a repetição do processo faz com que a superfície do revestimento se esfarele. Portanto, é um fenômeno lento, porém constante. Quando a água no interior dos poros do revestimento congela, pode resultar em pressões internas e, conseqüentemente, o revestimento tende a expandir-se e deteriorar-se, principalmente das camadas superficiais, tornando-se pulverulento (WILSON, 1984; POWERS, 1958). A forma mais comum de dano sofrido é a erosão progressiva do material devido à ocorrência de fraturas na estrutura dos poros (RICHARDSON, 1991). - Bolor: também conhecido como mofo, é conseqüência do desenvolvimento de microorganismos pertencentes ao grupo dos fungos, causando alterações estéticas em forma de manchas de tonalidade preta, verde e marrom ou, em menor quantidade, manchas claras nas superfícies de paredes e tetos, além de odor desagradável. Assim, a formação do bolor pode acarretar a desvalorização do imóvel, além a possibilidade de ocorrência de problemas respiratórios dos moradores, pois a maioria dos fungos filamentosos, que causam bolor são conhecidos como fungos alergênicos e favorecem o aparecimento de doenças como asma e rinite (SHIRAKAWA et al., 1995). A Figura 3 mostra a ocorrência de bolor e o conseqüente aparecimento de manchas escuras na parte inferior da fachada devido à falta de impermeabilização das fundações. A água absorvida para o crescimento do fundo determinará a extensão do bolor no revestimento. A baixa insolação do ambiente, a existência de componentes favoráveis ao desenvolvimento de microorganismos, como restos orgânicos na areia, e a baixa carbonatação da argamassa de revestimento são alguns fatores que podem agravar o problema. Cabe salientar que, para o desenvolvimento destes fungos, não há necessidade de existência de luz (BRE, 1992). A Figura 4 mostra a formação de bolor e mofo na fachada de um edifício, que causou aparecimento de manchas e desagregação do revestimento

20 Figura 3 Ocorrência de bolor e manchas de umidade no revestimento de argamassa proveniente de ascensão de água do solo (CARASEK, 2003). Figura 4 Fachada com revestimento constituído de saibro apresentando bolor e desagregação do revestimento - Vesículas: são descolamentos pontuais isolados na superfície do revestimento, formando pequenas crateras ou bolhas por variação volumétricas, contendo umidade em seu interior. Geralmente, possuem diâmetro máximo de aproximadamente 7 cm (VERÇOZA, 1991). Suas causas associadas à umidade podem estar atribuídas à: presença de argila na argamassa, que quando umedecidas, se expandem, formando um ponto escuro no fundo da cratera; presença de resíduos metálicos, pois a ferrugem é expansiva em contato com a umidade; presença de madeira que incha ao umedecer. O empolamento da pintura sobre o revestimento de argamassa apresenta as partes interna na cor branca, vermelha acastanhada ou

21 preta. A cor, assim como a freqüência do aparecimento, depende do tipo de impureza do agregado (CINCOTTO & UEMOTO, 1986), como mostra Figura 5. Não há solução quando aparece uma quantidade elevada de vesículas no revestimento (Figura 6), pois o problema generaliza-se por toda a superfície. Deve-se então refazer todo o revestimento. Figura 5 Exemplo de vesícula (KARASEK, 2003) Figura 6 Vesículas no revestimento provenientes de contaminação na areia (CARASEK, 2003) - Fissuras: o aparecimento de fissuras em revestimentos, sem que haja movimentação ou fissuras na base, acontece devido a erros no processo executivo, solicitações higrotérmicas e, sobretudo, por retração hidráulica. Ocorrem em função de alguns fatores, entre eles a perda de água de amassamento por sucção da base ou pela ação de agentes atmosféricos (BAUER, 1997). A fissuração no revestimento poderá ser maior na região de maior incidência de água. A movimentação do revestimento externo está diretamente ligada às condições climáticas,

22 como sol e chuva. O revestimento é vulnerável às variações de temperatura que provocam dilatação e contração. Como geralmente os substratos são rígidos, esta retração resulta em esforços de tração e conseqüente fissuração (CARNEIRO, 1993). Os tipos que fissuras que podem ocorrer em revestimentos são: fissuras horizontais, como a Figura 7, provocadas por variação de umidade dos materiais de construção e podem variar em função das propriedades higrotérmicas dos materiais e das amplitudes de variação da temperatura ou da umidade (THOMAZ, 1989); fissuras mapeadas, tipos mais comuns em revestimentos de argamassa, são linhas finas em formas e desenhos irregulares, como mostra a Figura 8, além de ser causada por umidade externa, outra causa típica é a retração plástica inicial (antes da pega do cimento); fissuras geométricas ocorrem acompanhando o contorno do componente da alvenaria e podem ser causadas pela movimentação higrotérmica do componente, causada também pela retração da argamassa de assentamento, devido à presença de excesso de finos no agregado ou aos uso excessivo de cimento na mistura (CINCOTTO, SILVA & CARASEK, 1995). Figura 7 Muro apresentando fissuras horizontais na parte superior (CARASEK, 2003)

23 Figura 8 Edifício apresentando fissuras mapeadas, com conseqüente descolamento - Descolamento: quando o revestimento apresenta som cavo ao ser percutido e o mesmo se solta da parede, no início, geralmente, aparecem fissuras e expansão, e, posteriormente, descolamento, como mostra a Figura 9. O descolamento pode se apresentar em forma de placas, de empolamento (com formação de bolhas), de pulverulência (desagregação do revestimento, podendo ser causado por fungos). Uma causa de descolamento relativa à umidade é a infiltração de água pela face oposto da parede, com consequente pressão, ou o depósito de eflorescências entre a alvenaria e o revestimento, como mostra a Figura 10. Figura 9 Edifícios apresentando descolamento do revestimento em argamassa contendo saibro Figura 10 Muro apresentando descolamento do revestimento, com presença de bolor e musgos na alvenaria

24 4.3 Avaliação da permeabilidade em revestimentos argamassados A ocorrência de manifestações patológicas em habitações de interesse social podem ser decorrentes das fases de planejamento, uso e manutenção. Com o conhecimento pleno destas patologias, pode-se descobrir suas causas e apresentar soluções. Assim, é possível realizar um estudo da permeabilidade do revestimento em argamassa de paredes, através de ensaios. Existem os métodos de ensaio de penetração de água realizados em laboratório, como Método do Centre Scientifique et Technique de La Construction (CSTB Ensaio da permeabilidade à água de revestimento) que consiste na avaliação de placas de argamassa com 1 cm de espessura moldadas em forma impermeável e curadas durante 28 dias. Então, sobre ela é colocado um dispositivo que permite manter uma altura de água constante, de 100 mm, durante 48 horas, possibilitando assim medir a quantidade de água, em cm³, necessária para manter o nível constante, como mostra a Figura 11. A desvantagem deste método é o fato de ele só avaliar revestimentos na direção horizontal, o que inviabiliza a sua utilização para avaliação in loco de revestimentos de paredes externas. Corpo de prova Figura 11 Ensaio de permeabilidade à água em placas de argamassa, conforme Método do CSTB (CI COTTO, SILVA & CARASEK, 1995) Outros realizados em laboratório são os métodos para Avaliação da Resistência à Penetração de Água Simulando Chuva, que consiste na simulação de vento e chuva sobre as paredes externas através da pulverização de água sob pressão, dentro de câmaras de ensaio,

25 em corpos-de-prova constituídos por pequenas paredes. Estes foram preconizados por instituições como o Centre Scientifique et Technique de La Construction CSTB, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT, a British Standards Institution BSI e a American Society for Testing ans Materials ASTM. Há também os ensaios de penetração de água realizados in loco, que também podem ser empregados em laboratório, que são: ASTM E 514 modificado para campo, o qual não necessita acesso ao lado oposto da parede para verificação da quantidade de água escorrida e mede somente a quantidade de água que atravessa a face frontal da parede; o qual inicialmente satura a parede durante meia hora e, em seguida, a água é borrifada por pelo menos 4 horas, mas não mais de 8 horas, assim o nível do tanque que despeja a água é gravado a cada meia hora; e a quantidade de água do tanque perdida na última hora do teste é medida em litros por hora; o teste termina quando duas leituras consecutivas forem iguais. Neste procedimento, o dano causado à parede é mínimo, somente havendo necessidade de reparar as duas aberturas usadas para fixar a câmara de teste (BASHAM & MEREDITH, 2001). Há também o método preconizado pelo IPT, que é o Ensaio para Verificação in situ da permeabilidade à água de fachada e divisórias, com o intuito de medir o volume de água que infiltra na parede, assim acopla-se a parede uma câmara como mostrada na Figura 12. Neste ensaio, um trecho da parede revestida, onde a câmara é fixada, é submetida à presença de água com pressão constante. Para o nível de água permanece constante dentro da câmara, a quantidade de água infiltrada na parede é reposta por meio de uma bureta, sendo assim, é possível quantificar a água infiltrada através do monitoramento da diminuição do nível da água da bureta, graduada em cm³

26 Figura 12 Câmara de ensaio in situ do IPT acoplada à parede (POLISSE I, 1986) Outro ensaio realizado in loco é Método do Cachimbo, que consiste em medir a quantidade de água absorvida por uma superfície de alvenaria ou de revestimento, durante um período de tempo específico, ele é prescrito por instituições como a RILEM, entretanto no Brasil o ensaio não é normalizado. O cachimbo é um tubo de vidro em forma de L, graduado em décimos de ml, que é fixado à superfície do revestimento com massa de calafetar, e então é preenchido com água, assim, a diminuição na altura da água ao longo do tempo, é usada como indicação de vulnerabilidade do material à penetração da água E como é de conhecimento, uma das propriedades importantes da argamassa no estado endurecido é a permeabilidade, que se caracteriza pela passagem de água através da argamassa endurecida (CINCOTTO, SILVA & CARASEK, 1995). Assim, torna-se importante a avaliação desta propriedade através de ensaios específicos, como o já citado Método do Cachimbo, que possibilita a avaliação da penetração de água em revestimentos em argamassa, de forma não destrutiva, prática e eficaz Método do Cachimbo O Método do Cachimbo é um ensaio que mede a quantidade de água absorvida por uma superfície de alvenaria ou de revestimento, durante um período de tempo específico. No Brasil, este ensaio não é normalizado. Portanto, o Método do Cachimbo é utilizado para determinar em laboratório, ou in loco a impermeabilidade de superfícies verticais, através de sua propriedade de absorção d água. O cachimbo consiste em um dispositivo graduado em décimos de ml de vidro, no formato de um cachimbo (forma de L ), com uma borda plana e circular no fundo, a qual é fixada à superfície do revestimento com massa de calafetar, conforme a Figura 13 salienta, e então preenchido com água até o nível de referência zero (pressão inicial de 92 mm de coluna de água, que representa uma ação estática de vento com velocidade de 140 Km/h). O cachimbo deve ser colado aprumado junto o revestimento em argamassa. A diminuição na altura da água ao longo do tempo é usada como indicação da vulnerabilidade do material à penetração da água

27 Figura 13 Cachimbo (BASHAM & MEREDITH, 2001) A área do teste é de aproximadamente 5 cm², com diâmetro de 26 mm e o cachimbo é graduado a cada 0,1 mm como citado, de 0,0 a 4,0 ml. Enquanto a água migra do tubo para o interior do revestimento, seu nível diminui no cachimbo e a pressão exercida diminui. Pelo monitoramento da diminuição do nível da água, pode-se determinar a quantidade de água absorvida durante um período de tempo específico. Geralmente, as leituras realizadas conforme o abaixamento do nível de coluna d água em função do tempo são plotadas em um gráfico (cm³ por tempo), podendo-se fazer um estudo comparativo entre as curvas. Como já mencionado, o Método do Cachimbo pode ser realizado em campo ou em laboratório e trata-se de um método que possui várias vantagens entre elas ser: prático, pois a aparelhagem necessária à sua execução é portátil; rápido e simples, devido à sua fácil coleta de dados e análise de resultados; de baixo custo, pois não necessita de equipamento onerosos; um método de ensaio não destrutivo. 5 METODOLOGIA Através da revisão bibliográfica pôde-se perceber a necessidade da avaliação da permeabilidade em revestimentos em argamassa, evitando assim, as principais patologias que podem ocorrer ao longo da vida de edifício

28 Portanto, através do ensaio chamado Método do Cachimbo, será avaliada a resistência à penetração de água em uma superfície vertical de alvenaria revestida em argamassa, ou seja, a permeabilidade do revestimento argamassado à água durante um período de tempo específico. Logo, a fim de atingir os objetivos propostos, as atividades serão divididas em: Revisão bibliográfica: realizada com o objetivo de compreender as principais patologias que podem ocorrer em revestimentos argamassados devido a penetração da água, e um método que possa avaliar a permeabilidade dos mesmos. Aplicação do ensaio Método do Cachimbo : será realizado em 5 obras distribuídas pela Grande São Paulo, diretamente em revestimentos argamassados de edifícios em alvenaria estrutural ou estrutura convencional (pilar e viga), onde o cachimbo será aplicado a duas alturas: 0,40 m e 1,5 m. Serão realizadas leituras a cada cinco minutos até completar-se 15 minutos de ensaio ou o nível de água atingir a marca de 4,0 ml, fazendo-se um total de três leituras em cada altura. Desta forma, com o monitoramente da diminuição do nível da água, poderá ser determinada a quantidade de água absorvida durante o período de tempo. Estudo comparativo e análise de resultados: serão confrontados os resultados das leituras nas diferentes alturas e nas diferentes obras advindos do Método do Cachimbo, formando gráficos comparativos e elaborando conclusões passíveis e pertinentes ao assunto em questão. Como modelo, serão comparados também os tipos que argamassa que são utilizados nas obras em questão, obtendo assim as marcas das mesmas e a maneira de execução do revestimento. O Método do Cachimbo será aplicado nos seguintes períodos: primeira medição, 7 dias e 15 dias, após a medição inicial. 5.1 Recursos ecessários Para o desenvolvimento do Método do Cachimbo está prevista a utilização dos seguintes recursos:

29 - uma pisseta plástica com capacidade de 500 ml; - massa de calafetar (mastique); - cachimbo de vidro; - cronômetro; - conta-gotas. Figura 14 Pisseta de plástico de 500 ml Figura 15 Massa de calafetar

30 Figura 16 Cachimbos de vidro Figura 17 Conta-gotas 5.2 Execução do Ensaio O ensaio é realizado de acordo com a seguinte metodologia: - modelar com as mãos uma porção da massa de calafetar (forma aproximadamente cilíndrica com pelo menos 1 cm de diâmetro) e envolver a borda com cachimbo de vidro; - esticar a massa fazendo um movimento em direção contrário à borda do cachimbo, para fora, e posteriormente um movimento contrário, para dentro, deixando massa sobre toda a borda, e tendo o cuidado de pressionar toda a massa em volta da borda. Verificar se não

31 existem pontos onde possam ocorrer vazamentos ou locais onde a existência de excesso de massa possa diminuir a área de contato da água com o revestimento; - fixar o cachimbo de vidro na parede revestida, comprimindo-o contra a mesma; - com o auxílio da pisseta plástica, encher o cachimbo com água potável até a referência do nível zero, e regular a quantidade de água, caso seja necessário, com o contagotas, assim, acionar o cronômetro; - efetuar a cada 5 minutos a leitura da diminuição do nível da água em ml, até o nível d água atingir a marca de 4 ml ou completar 15 minutos de ensaio, o que ocorrer primeiro; - anotar os dados em uma planilha e traçar os gráficos de quantidade de água absorvida (em ml) pelo tempo (em minutos); - caso a água presente no cachimbo escorra por alguma fresta na massa ou o preenchimento do cachimbo com água tenha ultrapassado a marca de 4 cm³ este ponto de ensaio deve ser desprezado e o ensaio deve ser realizado novamente em outro local. 6 ESTUDO DE CASOS Para avaliar a permeabilidade dos revestimentos argamassados foram escolhidos 5 empreendimentos da Grande São Paulo, dentre as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo. Nesses, foi aplicado o Método do Cachimbo, e dados como traço e fornecedores de materiais foram coletados para uma melhor análise, demonstrando, assim, os resultados graficamente para bom entendimento e visualização. Inicialmente, serão citados dados gerais de cada obra e dados sobre o revestimento, e então os resultados dos ensaios serão demonstrados. 6.1 Dados Gerais Obra 1 - Empresa 1 - ome: Spazio San Sebastian

32 - Localização: Sacomã São Paulo; Figura 18 Fachada da Empresa 1 - Sistema Estrutural: Alvenaria estrutura em blocos de concreto; - Total de unidades: 80 apartamentos; - Construção de uma torre com 10 andares, sendo 8 apartamentos por andar, com as seguintes dependências: sala, 2 dormitórios, banheiro, cozinha e área de serviço; - Aplicação do método: parede interna, localizada no banheiro; - Aplicação do revestimento: revestimento argamassado aplicado diretamente no bloco, para preparação do revestimento cerâmico; - Materiais e fornecedores: Bloco de concreto: Portital Indústria e Comércio Ltda. Argamassa de assentamento: resistência de 10 MPa Traço: 1 saco de cimento: Cauê - CP-II E32 - Camargo Corrêa Cimentos 300 L de areia: CPA Campos Comércio de Pedra e Areia Ltda

33 45 g de aditivo: Metremix Argamassa de revestimento: Traço: 1 saco de cimento: Cauê CP-II E 32 - Camargo Corrêa Cimentos 180 L de areia: CPA Campos Comércio de Pedra e Areia Ltda. 45 g de aditivo: Metremix Obra 2 - Empresa 2 - ome: Spazio San Leopold - Localização: São Bernardo do Campo; Figura 19 Fachada Empresa 2 - Sistema Estrutural: Alvenaria estrutura em blocos de concreto; - Total de unidades: 120 sobrados; - Construção de 120 sobrados, com as seguintes características: 60 sobrados com sala, 3 dormitórios sendo 1 suíte, banheiro, cozinha e área de serviço; e 60 sobrados com sala, 4 dormitórios sendo 1 suíte, banheiro, lavabo, cozinha e área de serviço;

34 entrada; - Aplicação do método: parede externa coberta, localizada ao lado da janela de - Aplicação do revestimento: revestimento argamassado aplicado diretamente no bloco (reboco), camada selante (Ibratin), e grafiato (Permalit); o ensaio foi realizado na primeira camada (reboco); - Materiais e fornecedores: Bloco de concreto: Portital Indústria e Comércio Ltda. Argamassa de assentamento: Traço: 1:8,33, sendo 1 saco de cimento Votorantim Cimentos Brasil Ltda. Pedras Ltda. 300 L de areia média Bernardes Comércio e Transporte de Areia e Argamassa de revestimento: Traço: 1:0,5:6, sendo Ltda. 1 saco de cal (15 kg) Massacal Indústria e Comércio de Massa Fina 0,5 saco de cimento CP II E 32 Votorantim Cimentos Brasil Ltda. Pedras Ltda. 216 L de areia média Bernardes Comércio e Transporte de Areia e Obra 3 - Empresa 3 - ome: Clima Bothânico - Localização: Vila Guarani - São Paulo;

35 Figura 20 Fachada Empresa 3 - Sistema Estrutural: Convencional pilar e vigas em concreto armado e alvenaria de vedação em blocos cerâmicos; - Total de Unidades: 388 apartamentos; - Construção de 4 torres, sendo 1 torre com 25 pavimentos e 3 torres com 24 pavimentos, todas com 2 subsolos. Cada andar possui 4 apartamentos, com as seguintes dependências: sala, 4 dormitórios sendo 1 suíte, 2 banheiros, cozinha, área de serviço, depósito, banheiro de serviço; sendo possível variar as mesmas conforme o comprador do apartamento; - Aplicação do método: parede interna, localizada na cozinha; - Aplicação do revestimento: revestimento argamassado aplicado após chapisco rolado com rodopás, para preparação de revestimento cerâmico; - Materiais e fornecedores: Bloco cerâmico não estrutural: Cerâmica Gresca Ltda. Argamassa de assentamento: Traço: 1:2:1, sendo; 7,0 L de cimento Companhia de Cimento Ribeirão Grande 66 L de areia média Comercial Monte Sião

36 5,5 L de cal Cobrascal Indústria de Cal Ltda. Argamassa de revestimento: massa pronta industrializada CIMPOR Revest 1 (para revestimentos com espessura até 2,0 cm) Cimpor Cimentos do Brasil Obra 4 - Empresa 4 - ome: Ilha de Sartorini - Localização: Bairro Jardim Santo André; Figuras 21 e 22 Fachadas da Empresa 4 - Sistema Estrutural: Convencional pilar e vigas em concreto armado e alvenaria de vedação em blocos cerâmicos; - Total de Unidades: 80 apartamentos; - Construção de 1 torre com 20 pavimentos e 2 subsolos. Cada andar possui 4 apartamentos, com as seguintes dependências: sala, 3 dormitórios sendo 1 suíte, 2 banheiros, cozinha, área de serviço e lavabo; sendo possível variar as mesmas conforme o comprador do apartamento para 2 suítes; - Aplicação do método: parede interna, localizada na garagem do primeiro subsolo; - Aplicação do revestimento: revestimento argamassado aplicado sobre o bloco cerâmico, para preparação de revestimento final e pintura;

37 - Materiais e fornecedores: Bloco cerâmico não estrutural: Cerâmica City Ltda. Argamassa de assentamento: Traço: 1:7, sendo; 1,0 lata de cimento Votoran CP III Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 7,0 latas de areia média com cal (mistura realizada no fornecedor) Argamais Tecnologia em Argamassas Ltda. Argamassa de revestimento: Traço: 1:8, sendo 1,0 lata de cimento Votoran CP III Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 8,0 latas de areia média com cal (mistura realizada no fornecedor) Argamais Tecnologia em Argamassas Ltda. 50 ml de aditivo incorporador de ar (marca não fornecida) Obra 5 - Empresa 5 - ome: Espaço Jardins - Localização: Bairro Campestre Santo André;

38 Figuras 23 Fachada da Empresa 5 - Sistema Estrutural: Convencional pilar e vigas em concreto armado e alvenaria de vedação em blocos de concreto; - Total de Unidades: 80 apartamentos; - Construção de 3 torres com 14 pavimentos cada. Cada andar possui 4 apartamentos, com as seguintes dependências: sala, 3 dormitórios sendo 1 suíte, 2 banheiros, cozinha, área de serviço, lavabo e banheiro social; - Aplicação do método: parede interna, localizada no térreo; - Aplicação do revestimento: revestimento argamassado aplicado após chapisco em bloco de concreto, para preparação de revestimento cerâmico; - Materiais e fornecedores: Bloco de concreto não estrutural: Presto Blocos e Pisos de Concreto Ltda. Argamassa de assentamento: Traço: 1:1:1, sendo 1,0 saco de cimento Votoran CP II E 32 (50 kg) Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 1,0 saco de cal CH I (20 kg) ICal Indústria de Calcinação Ltda. 1,0 saco de areia média lavada (20 kg) AB Areias Chapisco: Traço: 1:8, sendo 1,0 saco de cimento Votoran CP II E 32 (50 kg) Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 8,0 sacos de areia média lavada (20 kg) AB Areias Argamassa de revestimento: Traço: 1:1:16, sendo

39 1,0 saco de cimento Votoran CP II E 32 (50 kg) Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 1,0 saco de cal CH I (20 kg) ICal Indústria de Calcinação Ltda. 16,0 sacos de areia média lavada (20 kg) AB Areias 6.2 Resultados dos ensaios Os ensaios foram aplicados em duas fases, sendo que na primeira, o método foi aplicado nos dias 16, 23 e 30 de agosto de 2008, nas empresas 1, 2 e 3; e na segunda fase, o método foi aplicado nos dias 27 de setembro, 04 e 11 de outubro de 2008 nas empresas 4 e 5. Os dados como umidade relativa do ar, temperatura e leituras serão demonstrados a seguir conforme cada obra, para uma melhor visualização Obra 1 - Empresa 1 Figuras 24 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa 1 - Datas de aplicação do método: 16, 23 e 30 de agosto de 2008; - Umidade relativa do ar: aproximadamente 23%, 32% e 34%, respectivamente;

40 - Temperatura: aproximadamente 24, 17 e 13, respectivamente. - Ensaios: Data: 16 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 23% São Paulo Leituras Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 1,90 3,2 ~ 4,5 Cachimbo a 1,50 m 0,61 0,96 1,43 Data: 23 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 32% São Paulo Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 1,92 3,82 ~ 4,8 Cachimbo a 1,50 m 1,71 2,75 3,79 Data: 30 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 34% São Paulo Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 2,70 3,90 ~ 5,0 Cachimbo a 1,50 m 1,25 1,95 2,

41 - Análise gráfica: Gráfico 1 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40m Empresa 1 Gráfico 2 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m Empresa

42 6.2.2 Obra 2 - Empresa 2 Figuras 25 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa 2 - Datas de aplicação do método: 16, 23 e 30 de agosto de 2008; - Umidade relativa do ar: aproximadamente 23%, 32% e 34%, respectivamente; - Temperatura: aproximadamente 24, 17 e 13, respectivamente. - Ensaios: Data: 16 de agosto de

43 Umidade Relativa: 23% S. B. C. Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,21 0,40 0,63 Cachimbo a 1,50 m 0,46 0,75 1,09 Data: 23 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 32% S. B. C. Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,28 0,43 0,69 Cachimbo a 1,50 m 0,55 0,96 1,32 Data: 30 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 34% S. B. C. Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,39 0,65 0,76 Cachimbo a 1,50 m 0,48 0,81 1,12 - Análise gráfica:

44 Gráfico 3 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40 m Empresa 2 Gráfico 4 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m na Empresa Obra

45 - Empresa 3 Figuras 26 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa 3 - Datas de aplicação do método: 16, 23 e 30 de agosto de 2008; - Umidade relativa do ar: aproximadamente 23%, 32% e 34%, respectivamente; - Temperatura: aproximadamente 24, 17 e 13, respectivamente. - Ensaios: Data: 16 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 23% São Paulo Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,46 1,15 1,47 Cachimbo a 1,50 m 0,51 1,12 1,58 Data: 23 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 32%

46 São Paulo Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,49 0,89 1,27 Cachimbo a 1,50 m 0,51 1,70 2,35 Data: 30 de agosto de 2008 Umidade Relativa: 34% São Paulo Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,69 1,31 1,85 Cachimbo a 1,50 m 0,70 1,35 1,88 - Análise gráfica: Gráfico 5 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 0,40 m na Empresa

47 Gráfico 6 Análise das medições através do cachimbo a uma altura de 1,50 m na Empresa Obra 4 - Empresa 4 Figuras 27 Aplicação do Método do Cachimbo na Empresa

48 - Datas de aplicação do método: 27 de setembro, 04 e 11 de outubro de 2008; - Umidade relativa do ar: aproximadamente 26%, 22% e 34%, respectivamente; - Temperatura: aproximadamente 17, 23 e 15, respectivamente. - Ensaios: Data: 27 de setembro de 2008 Umidade Relativa: 26% Santo André Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,17 0,29 0,38 Cachimbo a 1,50 m 0,25 0,34 0,47 Data: 4 de outubro de 2008 Umidade Relativa: 22% Santo André Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,22 0,38 0,55 Cachimbo a 1,50 m 0,28 0,40 0,62 Data: 11 de outubro de 2008 Umidade Relativa: 34% Santo André Leituras (ml) Altura 5 minutos 10 minutos 15 minutos Cachimbo a 0,40 m 0,28 0,47 0,55 Cachimbo a 1,50 m 0,35 0,59 0,

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