Luís Marinho. H. S. João. Luis Marinho 1

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1 Luís Marinho H. S. João Luis Marinho 1

2 Definição de Metrologia na Wikipédia A Metrologia é a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que asseguram a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos e serviços através da calibração de instrumentos de medição, sejam eles analógicos ou eletrônicos (digitais), e da realização de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas. Metrologia também diz respeito ao conhecimento dos pesos e medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos, antigos e modernos. Luis Marinho 2

3 Equipamento Médico Quando tudo está bem: Ninguém se lembra que existe! Quando algo está mal: Dizem que não existe! Quando é necessário investir: Dizem-nos que não é necessário que exista! Mas, quando não existe: Todos concordam que deveria existir! Luis Marinho 3

4 Equipamento Médico Um estudo realizado num hospital Espanhol, para averiguar a causa de 145 acidentes ocorridos no espaço de 2 anos numa Unidade de Cuidados Intensivos, revelou o seguinte: - 30% devidos a mau uso dos equipamentos por parte dos profissionais de saúde. - 34% por erros de medição desses equipamentos médicos. - dos 96 acidentes relacionados com equipamentos médicos, 48% provocaram danos nos pacientes. Luis Marinho 4

5 Calibração Calibração é a comparação entre os valores indicados por um instrumento de medição e os indicados por um padrão (equipamento de classe superior). A calibração dos equipamentos de medição é função importante para a qualidade no processo produtivo e deve ser uma atividade normal de produção que proporciona uma série de vantagens, tais como: a) Garante a rastreabilidade das medições b) Permite a confiança nos resultados medidos c) Reduz a variação das especificações técnicas dos produtos d) Previne defeitos e) Compatibiliza as medições Luis Marinho 5

6 Equipamento médico: calibração e manutenção Sabendo-se que são necessárias e representam uma economia significativa para as instituições de saúde, normalmente, tanto a calibração como a manutenção são vistas pelos administradores como mais uma fonte de despesas. Existe no entanto equipamento em excesso nas unidades de saúde, já que todos os Serviços querem ter os seus equipamentos, não notando que em grande parte do tempo esses equipamentos estão fora de uso. Luis Marinho 6

7 Por que ensaiar? Através dos ensaios é possível verificar se os produtos ou processos de fabricação estão de acordo com determinadas normas e especificações técnicas para que, em casos de falhas, as empresas procedam às correções que irão beneficiá-las, pelo aumento da competitividade, e aos consumidores, pelo acesso a produtos ou serviços que atendem a padrões mínimos de qualidade. Luis Marinho 7

8 Abordagem metrológica em auditorias da qualidade aos serviços de saúde A visão do Médico Porque é que devemos usar equipamentos calibrados? O que poderá acontecer se não calibrarmos os equipamentos médicos? Será que necessitamos de calibrar todos os equipamentos em medicina? Quais são os equipamentos que devem ser calibrados? Que pontos deveremos calibrar nos equipamentos médicos? Qual a periodicidade de calibração? Que entidade deverá calibrar os equipamentos? Como analisar os certificados de calibração? O equipamento já está calibrado. E agora, será que o posso utilizar sem qualquer restrição? Custos de equipamentos calibrados versus não calibrados Luis Marinho 8

9 Porque devemos usar equipamentos calibrados? Só após o ano 1990, com a publicação dos resultados do Harvard Medical Practice Study, sobre eventos adversos, é que se deu início à preocupação com o risco do uso de equipamentos e instrumentos sem a adequada avaliação metrológica. Neste estudo concluiu-se que 3,7% dos pacientes hospitalizados sofrem eventos adversos devido ao uso inadequado de equipamento médico, sendo que 13,6% destes são mortais. Luis Marinho 9

10 Porque devemos usar equipamentos calibrados? Em 2008 houve internamentos nos hospitais portugueses. Se a demora média foi de 3,7 dias, conclui-se que estiveram internadas cerca de 1,9 milhões de pessoas. Fazendo as contas, face ao estudo de Harvard, podemos concluir que cerca de doentes sofreram efeitos adversos e cerca de faleceram devido a estes efeitos adversos. Luis Marinho 10

11 Estudos de dois equipamentos médicos Esfigmomanômetro Termómetro Luis Marinho 11

12 Esfigmomanômetro Em vários países definiu-se um erro estático não superior a 3 mmhg para instrumentos novos e 4 mmhg para instrumentos em uso. Num estudo realizado na Austrália verificou-se que a utilização de um esfigmomanômetro que superestime a pressão diastólica em 3 mmhg, resulta num aumento de 83% no número de pacientes com pressão arterial diastólica superior a 95 mmhg, ou seja, para cada 5 pacientes corretamente diagnosticados como hipertensos, outros 4 seriam erradamente diagnosticados como hipertensos. Luis Marinho 12

13 Esfigmomanômetro Por outro lado, caso o esfigmomanômetro subestime a pressão diastólica em 3 mmhg, quase metade dos pacientes com pressão diastólica superior a 85 mmhg não seriam diagnosticados corretamente como hipertensos. Segundo os investigadores Rouse e Marshal, a tolerância de 3 mmhg é muito elevada e consideram 1 mmhg como o valor ideal para a incerteza da medição. Luis Marinho 13

14 Esfigmomanômetro Um estudo realizado no Reino Unido e publicado em 2002, demonstrou que 28% dos esfigmomanômetros de mercúrio e 42% dos aneróides apresentam erro superior a 4 mmhg. Este mesmo estudo revela que apenas 1 em cada 54 médicos tem o cuidado de realizar manutenções e calibrações dos seus esfigmomanômetros. Luis Marinho 14

15 Esfigmomanômetro Os pontos a calibrar num esfigmomanômetro serão pelo menos 90 mmhg e 140 mmhg, já que são estes os pontos que determinam quando um doente deverá ser medicado. A periodicidade de calibração deverá ser anual e executada por uma entidade acreditada. Luis Marinho 15

16 Esfigmomanômetro Os últimos valores divulgados pela International Society of Hypertension (ISH) precificam as despesas anuais globais dos sistemas de saúde diretamente relacionadas à hipertensão em, aproximadamente, $500 bilhões de dólares, aumentando para quase 20 vezes esse valor quando são incluídos custos indiretos potenciais. Em Portugal os custos com a HTA são de aproximadamente 10% dos custos globais com a saúde. Luis Marinho 16

17 Termómetro Temperatura Corporal A temperatura de equilíbrio ronda, nos seres humanos, os 37ºC, estando os limites normais situados entre os 36,1ºC e 37,2ºC. Este equilíbrio térmico é mantido através do balanço entre a perda e a produção ou aquisição de calor (Guyton, 2002). A avaliação da variação da temperatura corporal, nas diferentes partes do corpo, e a monitorização da mesma é bastante importante na prática clínica sendo, por vezes, a base de muitas decisões clínicas. Luis Marinho 17

18 Termómetro Atualmente verifica-se que, devido aos preços acessíveis dos termómetros digitais auriculares e de testa, algumas pessoas utilizam os mesmos, em detrimento do termómetro de vidro ou do termómetro digital axilar, nas medições que efetuam no domicílio podendo recorrer ao Serviço de Urgência por falsos valores de febre (falsos positivos) ou mesmo iniciar, no domicílio, terapêutica antipirética. Um valor de temperatura não faz um diagnóstico médico ou de enfermagem mas pode conduzir à realização de procedimentos mais invasivos e, algumas das vezes, até desnecessários. Luis Marinho 18

19 Termómetro Muitos estudos tem sido efetuados para determinar a validade das medições obtidas através de termómetros auriculares e, os defensores destes termómetros afirmam que, se forem utilizados de forma adequada e regularmente calibrados, a avaliação da temperatura corporal com este tipo de termómetros é eficaz, rápida, pouco invasiva e mais higiénica reduzindo o número de infeções cruzadas (Farnell, Maxwell, Tan, Rhodes, & Philips, 2005). Outros autores defendem que os valores obtidos com os termómetros digitais auriculares podem não ser confiáveis e são imprecisos (Heusch & McCarthy, 2005). Luis Marinho 19

20 Termómetro Segundo alguns estudos existem discrepâncias entre a temperatura monitorizada no pavilhão auricular esquerdo e no pavilhão auricular direito de mais de 1 C; e da verificação de casos em que os termómetros auriculares indicaram temperaturas falsamente elevadas e conduziram à adoção de medidas de diagnóstico e terapêutica desnecessárias, representando custos acrescidos para as Instituições, e, por último, situações em que a temperatura auricular era falsamente baixa, em relação à temperatura axilar, conduzindo, desta forma, a atrasos no diagnóstico e tratamento. Luis Marinho 20

21 Termómetro No mínimo terá que ser calibrado o ponto 37ºC do termómetro, já que é este o ponto de decisão clínica. A calibração deverá ser realizada anualmente e por entidade acreditada. O erro máximo admissível será de +/- 0,2ºC (nas condições ambientais de funcionamento). Luis Marinho 21

22 Não Conformidades 7.6 em Auditorias da Qualidade em Serviços de Saúde Clausulas Normativas Não Conformidades (%) 7.6 Controlo de EMM 36% 4.2 Requisitos da documentação 19% Compras 11% Melhoria 8% Planeamento 7% 6.2 Recursos humanos 6% Outras 13% Percentagem das 224 auditorias em que participei (2004 a 2012) Luis Marinho 22

23 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade: Não foram evidenciados registos de calibrações/verificações para parte dos equipamentos existentes no Serviço A, exemplo: balanças e esfigmomanômetros. Resposta à NC: Esta metodologia tem em conta a estrutura organizativa do Hospital X, atribuindo essa competência ao Serviço de Instalações e Equipamentos (SIE) que elaborará um cronograma de modo a garantir a calibração/verificação dos referidos equipamentos. Luis Marinho 23

24 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade Maior Não foram demonstrados planos de calibração/verificação com a indicação da periodicidade de monitorização e medição para a globalidade dos equipamentos do Serviço Y. Exemplo: Dinamap XL S/N 9301J7804; Dinamap GE PRO 300 S/N 020SO; Frigorífico Fiochetti; Bomba perfusora XXX; Esfigmomanômetro ABB. Luis Marinho 24

25 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade Não foi evidenciada a monitorização através do respetivo EMM, do frigorífico do Laboratório C que contém reagentes para realização de análises clínicas. Resposta à Não Conformidade Por desconhecimento. Uma vez que o frigorífico tem um display que monitoriza a referida temperatura, julgávamos que seria suficiente. Adquiriremos um datta-logger calibrado para monitorizar a temperatura do referido frigorífico. Luis Marinho 25

26 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade Os certificados de calibração dos equipamentos de monitorização de temperaturas do frigorífico 21 e da arca congeladora 7 têm a data de 28/02/2008, não tendo sido calibrados há mais de dois anos. Resposta à Não Conformidade Os certificados de calibração com data de 28/02/2008 estão validados pela Diretora da Qualidade da Empresa XAP. Esta desconhecia que a calibração teria que ser anual. Procederemos à referida calibração. Luis Marinho 26

27 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade Os registos de monitorização do frigorífico 316 registaram temperaturas de 20ºC sem que tenha sido tomada qualquer ação. Os registos de monitorização do frigorífico 286 registam temperaturas entre 10 e 11ºC, no entanto não foram evidenciadas medidas corretivas. Resposta à Não Conformidade Os colaboradores não se encontravam avisados para estas situações. Iremos sensibilizar todos os colaboradores para tomarem medidas corretivas nestas situações. Luis Marinho 27

28 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade O frigorífico 5460 instalado na Consulta de Imunoalergologia teve uma verificação, onde foi detetada uma zona (17) não conforme. Apesar disto, esta zona não se encontra identificada e encontraram-se lá medicamentos armazenados. Resposta à Não Conformidade Os colaboradores não se encontravam avisados para esta situação. Iremos identificar a zona restrita e sensibilizar todos os colaboradores para não colocarem naquela zona nenhum medicamento. Luis Marinho 28

29 Exemplos de Não Conformidades em Auditorias da qualidade aos Serviços de Saúde Não Conformidade A balança usada para pesar os doentes no Serviço de Nutrição, está calibrada. No entanto não existe evidência de análise do certificado de calibração por parte do Diretor da Qualidade ou outro colaborador do Serviço. Resposta à Não Conformidade O Diretor da Qualidade não tinha conhecimento deste fato, pensando que bastaria evidenciar o certificado de calibração. Este irá ser avaliado por alguém com competência. Luis Marinho 29

30 CONCLUSÕES Sem a comprovação da metrologia, não é possível garantir a qualidade do produto ou serviço. A sua ausência é razão suficiente para gerar descrédito nos sistemas de qualidade das organizações de saúde. A Metrologia na área da saúde estimula a prática da melhoria contínua, já que reduz a possibilidade de cometer erros, resguarda princípios éticos, melhorando o nível de vida da população, assim como a sua perceção e exigência por produtos e serviços de qualidade. A Metrologia deverá ser encarada como um pilar de sustentabilidade para a Qualidade na saúde, sendo absolutamente necessária a implementação de novos procedimentos e atitudes. Luis Marinho 30

31 Obrigado pela Vossa Atenção Luís Marinho H. S. João Luís Marinho 31

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