II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores"

Transcrição

1 II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores O DIREITO DA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL À LEITURA LITERÁRIA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES Maria Beatriz Telles Eixo 2 - Projetos e práticas de formação continuada - Relato de Experiência - Apresentação Oral Resumo: Esse texto apresenta o relato de ações formativas no contexto de um programa de formação continuada, com a participação de noventa e quatro professores e vinte e seis coordenadores, de crianças de quatro e de cinco anos, das escolas de educação infantil públicas de Paragominas (PA). As ações formativas relatadas aconteceram no primeiro semestre de O texto parte das ideias, defendidas por alguns autores, da literatura como uma necessidade humana e da leitura literária como um direito a que todos devem ter acesso para garantir a possibilidade de escolha futura de qual literatura se quer fruir. Enfatiza a importância da leitura em voz alta realizada pelo professor como porta de entrada de crianças da Educação Infantil no universo da leitura literária, e introduz uma reflexão sobre a importância de o professor garantir condições que favoreçam que as crianças construam seu próprio sentido sobre o texto lido em voz alta para elas. As ações de formação realizadas, algumas das quais aqui relatadas, partiram dos critérios que os professores declararam utilizar na escolha dos livros literários que liam para as crianças, e tinham como objetivo ajudá-los a garantir as condições necessárias para a realização da leitura literária nas escolas. Palavras-chave: direito à literatura, leitura pelo professor, ações formativas. 4162

2 O DIREITO DA CRIANÇA DA EDUCAÇÃO INFANTIL À LEITURA LITERÁRIA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES Maria Beatriz Telles. Comunidade Educativa CEDAC Introdução Por que lemos para as crianças? Por que gastamos uma grande energia humana e econômica em torno do ato de ler? Não lemos para as crianças a fim de que se convertam em grandes leitores, e sim porque sabemos que essas leituras permitem que elas determinem algo fundamental para si: a descoberta de que os textos são coisas que têm um sentido, uma pluralidade de sentidos, e que cada sujeito deve trabalhar um pouco para chegar a construir o sentido em seu espírito. Evelio Cabrejo Parra 4163 O papel da literatura na formação do homem vem sendo debatido por vários autores. Yolanda Reyes (2010) considera que o que torna a experiência literária significativa é o fato de que a literatura traz ao leitor notícias de si mesmo e notícias dos outros, que são ao mesmo tempo distintas e essencialmente semelhantes (p. 91). A autora refere-se à possibilidade de que, por meio da literatura, pode-se entender nossa humanidade comum. Antonio Candido (1972) destaca um certo tipo de função psicológica (p. 2) da literatura, na medida em que ela atende à necessidade de ficção e fantasia que, como afirma: (...) corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. (CANDIDO, 1995, p. 6) Essa necessidade, cuja satisfação constitui um direito, como defende o autor, diz respeito à literatura num sentido mais amplo, considerada aqui como qualquer forma de criação ficcional ou poética. Entretanto, para o mesmo autor (CANDIDO, 1995) a literatura de massa, como o folclore, canções populares, novelas, são importantes e nobres, mas é grave considerá-las suficientes [...] (p. 6). Pode-se concluir que para se exercer plenamente o direito à literatura é preciso que o direito à escolha de que tipo de literatura se quer fruir seja garantido. Isso significa dizer que o acesso, também, às formas mais complexas de literatura precisa ser garantido. 1

3 Zilberman (1988) dá à obra literária um papel de destaque pela possibilidade de atuar como mediadora entre cada leitor e a realidade, na medida em que representa simbolicamente o mundo. Referindo-se à obra literária a autora defende: [...] sendo uma imagem simbólica do mundo que se deseja conhecer, ela nunca se dá de maneira completa e fechada. Pelo contrário, sua estrutura marcada pelos vazios e pelo inacabamento das situações e figuras propostas, reclama a intervenção de um leitor, o qual preenche essas lacunas, dando vida ao mundo formulado pelo escritor. (p. 19) Pode-se considerar, portanto, que quanto maior o acesso também à leitura literária, mais igualitária é a sociedade. Nas instituições de Educação Infantil, principalmente nas escolas públicas que atendem, em sua maioria, à população que, pelas circunstâncias de exclusão, faz um uso menor das práticas de leitura, o acesso ao mundo da literatura pode ser influenciado pela mediação do professor nas situações de leitura em que ele empresta a sua voz ao ler para as crianças, possibilitando que construam sentido sobre o texto escrito. Reyes (op. cit,) afirma que [...] a literatura lida em voz alta pelos adultos oferece à criança demonstrações contundentes sobre o significado revelador que pode seguir encontrando nos textos (p. 83). Bruley (2012), especialista em literatura infantil, corrobora a importância da leitura literária em voz alta para crianças: Ler um texto, mais do que contar ou comentar as ilustrações, permite dar peso à escrita da narrativa, permite que a obra ela mesma revele à criança o segredo de suas fantasias e de seu mundo interior e, assim, estruture a própria identidade para melhor encontrar seu lugar entre os outros e, mais tarde, como cidadã. O que se tem como hipótese é que as histórias que crianças conhecem por meio da leitura feita por professores parecem servir como substrato para sua fantasia e apoiar a construção de uma pluralidade de sentidos entre elas. Entretanto, para que a leitura realizada em voz alta pelo professor para as crianças cumpra esse papel de possibilitar que elas entrem em contato com a literatura e possam construir seus sentidos para as histórias que ouvem, é preciso que algumas condições sejam garantidas. Dentre elas, é preciso que os livros escolhidos contenham alguns atributos formais que garantam a sua qualidade enquanto legítimos representantes do que possa ser considerado como produção literária. Chega-se assim a um ponto polêmico: como classificar uma obra voltada às crianças como literária? Quais critérios devem ser utilizados para a seleção das leituras a serem feitas

4 às crianças? Como ajudar os professores de educação infantil a definirem critérios que apoiem a escolha de livros para ler aos pequenos? Essas questões têm relação com a recepção pela criança do gênero da literatura que, desde seu início, foi marcado por preconceitos (como se não fosse literatura) e pelas características pragmáticas de ensinar valores morais ou informar apenas sobre temas considerados adequados às crianças (ZILBERMAN, 1998). No texto em que apresentam o instrumento de avaliação utilizado pelos pareceristas que selecionaram o acervo do Plano Nacional de Biblioteca Escolar (PNBE, 2005), Andrade e Corsino (2007) fazem referência à função pragmática que frequentemente caracteriza a literatura infantil: Observamos na literatura infantil, com muita frequência, a presença de uma vertente moralizante e educativa, o que se explica por sua origem histórica. Desde sua gênese, a literatura infantil teve como um dos seus objetivos básicos inculcar valores, mudar comportamentos ou informar as crianças sobre os mais diversos assuntos através de histórias e personagens do mundo ficcional. (p. 82) As autoras ressaltam que Tal fato foi reiterado em nossa pré análise do acervo enviado pelas editoras (p. 90). Assim, afirmam que, como critério na seleção já mencionada, optou-se por considerar como literatura infantil os textos que [...] intentassem agenciar o imaginário dos leitores, que fossem detonadores de um jogo de significações que excita o imaginário a participar de possibilidades da composição de outros mundos (p.82). Robledo, autora e pesquisadora de literatura infantil, corrobora defendendo que, como a literatura tem uma função estética, é importante garantir à literatura infantil sua condição de literatura, o que de imediato a torna uma obra artística. Como manifestação de arte, apela à imaginação, à sensibilidade e aos sentimentos do leitor e se situa no universo do possível. É o mundo do imaginável possível, criado através da linguagem escrita (ROBLEDO, 2004). Ao abordar a função estética da literatura, passa-se a considerar a valorização da qualidade literária. Colomer defende que os critérios de qualidade da literatura infantil considerem também a qualidade da experiência estética que a obra é capaz de provocar no leitor. Fazendo referência aos critérios que os professores devem utilizar na escolha das obras literárias a serem lidas para crianças a autora indica que os docentes saibam analisar e avaliar livros que oferecem outras formas de fruição para que possam levar as crianças a descobrir prazeres que exigem crescente elaboração (COLOMER, 2007, p. 69)

5 4166 Os critérios que os autores abordados até aqui utilizam para delimitar a literatura infantil têm em comum a consideração do papel ativo do leitor na construção de sentido. Assim, podese considerar que outra condição que o professor precisa garantir para favorecer o acesso das crianças à leitura literária está relacionada ao lugar que elas ocupam nas leituras que ouvem na escola. A compreensão do lugar que os leitores ocupam e do protagonismo do leitor na construção de sentido do texto escrito é sustentada pela concepção de leitura como espaço de interação humana e, ao mesmo tempo, uma experiência essencialmente individual, que caracteriza o postulado de Bakhtin para quem, nas palavras de Colello (2010), tem o mérito de recuperar a natureza essencialmente linguística da leitura, isto é, um processo interativo instituído pelo encontro de pessoas (o autor, o leitor e as múltiplas vozes que eles representam) que incide sobre a construção e reconstrução de significados (p. 48). A partir dessa concepção dialógica da leitura abordada pela autora é que se entende que o leitor, com toda a sua singularidade, dá sentido ao texto. Geraldi (1988) afirma que a leitura é um processo de construção de significados pelo leitor, mediado pelo texto escrito, e ressalta: Esta produção de significações é uma flecha em dois sentidos: ao ler o leitor trabalha produzindo significações e é nesse trabalho que ele se constrói como leitor. Suas leituras prévias, sua história de leitor, estão presentes como condição de seu trabalho de leitura e esse trabalho o constitui leitor e assim sucessivamente (p. 80). Portanto, a construção de sentido de uma obra literária é individual, porque pressupõe um processo pessoal e singular de significar o texto e é, ao mesmo tempo, interpessoal, porque os sentidos são construídos no intervalo entre o leitor e o texto. Colomer ressalta a importância da valorização do texto para a valorização do efeito provocado no leitor, a partir da teoria da recepção que, segundo ela, coincide com o postulado da psicolinguística na relevância dada ao protagonismo do leitor. Na reconstituição que faz da forma como historicamente a formação do leitor literário foi tratada, a autora destaca que A teoria da recepção insistiu que o texto não é o único elemento do fenômeno literário, mas é também a reação do leitor e que, por conseguinte, é preciso explicar o texto a partir dessa reação (COLOMER, 2003, p. 95). Assim, a leitura passa a ser compreendida como uma busca de significado por parte do leitor em uma postura ativa, pois cada leitor constrói seu significado próprio e único a partir da complexidade de sua experiência de vida e da sua experiência literária (COLOMER, p. 133). Retomando a teoria da recepção, Zilberman (2011) afirma que este conceito contribuiu para a ampliação da teoria da literatura cuja indiferença pelo leitor era evidente (p. 113). 4

6 Na contramão da consideração do protagonismo do leitor na construção de sentido, Colello (2010) denuncia o analfabetismo funcional i como evidência da ineficiência das práticas de ensino da leitura sustentadas por concepções que têm em comum a crença na imobilidade linguística. Segundo a autora, O apelo para uma única leitura possível exclui o leitor de um envolvimento mais ativo do sujeito que, de fato, permanece à margem do processo comunicativo (p. 48). Nessa mesma lógica, ao analisar os trabalhos que a pesquisadora Michéle Petit tem publicado sobre o papel do professor na formação literária da criança, Perissé (2011) ressalta que, A recepção de um texto por seus leitores ultrapassa os limites impostos por uma única leitura autorizada. É fundamental que o professor se desvencilhe desta concepção controladora que tem caracterizado a leitura em ambiente escolar (p. 52). Na análise que faz de como devem ser as práticas educativas relacionadas à leitura literária a partir das teorias que consideram o protagonismo do leitor na construção de sentido, Colomer (2003) considera que O principal derivado deste enfoque é que se a literatura oferece uma maneira articulada de reconstruir a realidade, de gozar dela esteticamente, de explorar os pontos de vista próprios através da apresentação de outras alternativas ou de reconciliar-se com os conflitos através de uma experiência pessoal e subjetiva. O papel do professor deveria ser, principalmente, o de questionar e enriquecer as respostas, o de esclarecer a representação da realidade, que a obra pretendeu construir. (p. 133) Relacionado à construção de sentido pela criança nas situações de leitura em voz alta pelo professor está também o fato de que, à luz da concepção dialógica, ao ler o professor não empresta somente a sua voz para as crianças construírem sentido sobre o texto literário. Ao ler, o professor está intimamente envolvido com o texto e constrói, ele próprio, sentido sobre o que lê. Assim, a entonação que usa para ler traduz, de certa forma, o sentido que ele dá ao texto e registra a presença do outro (FREITAS, 1999, p. 145), ou seja, do professor, na recepção da leitura pela criança. Referindo-se ao sentido que Bakhtin dá à entonação, Freitas menciona que a entonação, assim como os gestos, revela [...] uma posição social ativa com respeito a certos valores específicos [...] e [...] situa-se na fronteira entre o que é dito com o que não é dito (p.145). Portanto, uma última condição abordada nesse texto refere-se a como o professor realiza a leitura de forma a explicitar a sua própria interpretação a partir da entonação de sua voz considerando as crianças também como leitoras participantes, como sujeitos que

7 constroem seus próprios sentidos. Sobre isso, GERALDI (2011, p. 92) alerta que O professor [...] é também leitor e sua leitura é uma das leituras possíveis ; e Bruley (2012) indica que: Redescobre-se, hoje, o valor da leitura em voz alta, que preserva a credibilidade e a permanência do texto. Mesmo com os bem pequenos, se o texto permitir e valer a pena, a leitura em voz alta fica a serviço da qualidade literária de uma obra. Que seja um parente, ou um educador, é bom que a escrita do autor seja respeitada o máximo possível. Com essa atitude de reserva, é possível deixar a criança ser mais autônoma, deixá-la entrar mais no pensamento do autor do que no da pessoa que conta. Deixemos que o autor seja essa terceira pessoa entre a criança e nós. Essas considerações apresentadas até o momento contextualizam e justificam o arcabouço teórico que orientava as ações formativas realizadas em contexto de formação continuada ii, motivadas pelas informações que os professores compartilharam como resposta à seguinte pergunta: Quais critérios vocês, professores de crianças de 4 e 5 anos, costumam utilizar na escolha dos livros que leem para as crianças? As respostas indicadas foram: - O livro precisa ter muitas imagens para as crianças se interessarem. - A linguagem tem que ser simples para elas entenderem. - Precisa ensinar algo... - São as crianças que escolhem. - Tem que ser curtinho para prender a atenção. - Não pode ter palavras difíceis iii. Essas respostas, além da observação de algumas rodas de leitura que a formadora assistira para definir o panorama da prática local e se aproximar dos conhecimentos prévios do grupo em relação ao tema da formação, indicaram a necessidade de ações formativas que ajudassem os professores a qualificar a leitura que realizavam para as crianças, para que essas pudessem exercer o direito ao acesso à leitura literária de qualidade. Relato de ações formativas em contexto de formação continuada iv Diante da demanda mencionada, planejei diversas ações formativas que se fundamentam nas argumentações do texto que introduz esse relato, pois dizem respeito ao papel que as crianças ocupam quando o professor realiza a leitura literária em voz alta para elas e às condições que o professor precisa garantir

8 Uma das ações relacionou-se à escolha dos textos literários que eu sempre lia para os professores no início das formações, e que passaram, propositalmente, a exigir um pouco mais daqueles professores que assumidamente não eram leitores literários. Para uma das formações, por exemplo, escolhi um conto de Mia Couto, autor que os professores ainda não conheciam. Antecipei que esse autor faz uso de expressões belíssimas e surpreendentes, muitas delas inclusive inventadas por ele. Combinei que eles fariam um esforço de construir sentido sem se deixarem paralisar pelas palavras que não compreendessem. Adoraram o conto O menino que escrevia versos! v Vários comentaram que não acharam simples compreendê-lo, mas que pelo contexto foram conseguindo. Outra ação formativa que realizei foi a proposta de planejarem a leitura a partir da expressividade de um conto. Primeiro compartilhei que leria o mesmo conto de duas formas diferentes. Assim, primeiro li o conto sem qualquer variação de entonação, de forma inexpressiva. Durante a leitura os professores mostravam-se inquietos, alguns chegaram a se queixar: Que leitura chata, Bia!. Quando terminei, perguntei por que acharam chato. Você não deu expressão!. Alguns riram, assumindo que leem dessa forma para suas crianças. Perguntei como foi construir sentido sobre o texto. Comentaram que foi muito difícil até para prestar atenção. Em seguida li o mesmo conto de forma expressiva, com entonação diferenciada, possibilitando, como diz BRULER (2012) que compartilhassem o pensamento do autor. Perguntei como foi a construção de sentido. Assim foi fácil e o texto ficou bonito, disseram. Quando propus que planejassem, em grupos, a expressividade da leitura de um trecho de um conto clássico ficou evidente que aquela ação fazia muito sentido para os professores. Assim, cada grupo planejou a leitura de um trecho do conto, e escolheram cada qual um leitor para os respectivos trechos que foram lidos de forma sequencial. A leitura ficou bem interessante! Discutimos depois sobre a necessidade de garantirem esse preparo antes de realizarem a leitura para as crianças. Uma professora expressou o que acabara de constatar: Eu nunca tinha pensado nisso, que as crianças precisam da entonação da professora para compreender o texto porque elas não veem a pontuação que o autor fez!. Em outro encontro de formação, projetei os critérios que haviam declarado que utilizavam na escolha dos livros que leem para as crianças e perguntei o que achavam, se esses critérios poderiam ser revisados a partir das reflexões que estávamos fazendo sobre a leitura literária. Concordaram que sim. Anunciei então que leria dois trechos de versões diferentes da mesma história: Branca de Neve vi. Informei que os dois trechos introduzem as histórias nos respectivos livros (portanto, referem-se à mesma passagem do conto). Combinei que tentariam construir sentido a partir da escuta da leitura que seria feita. Os comentários que fizeram após a leitura indicaram que a minha intenção foi bem sucedida: colocaram-se no lugar de leitores e começaram a olhar para o impacto que cada um dos textos lhe causou

9 Na sequência, projetei os dois textos (um de cada vez) e os convidei para uma análise mais criteriosa: quais recursos o texto 1 tem que possibilitam as experiências estéticas que vocês constataram? E o texto 2, por que vocês o acharam tão sem graça ou sem emoção? Texto 1 Era uma vez, foi em pleno inverno, quando flocos de neve caíam do céu como plumas, uma rainha costurava ao pé da janela cujos caixilhos eram de ébano. Como prestasse mais atenção aos flocos de neve do que à costura, espetou o dedo na agulha, e três gotas de sangue pingaram na neve. Foi tão bonito o efeito do vermelho se desmanchando na brancura da neve, que ela pensou: Ah! Se eu tivesse uma criança branca como a neve, corada como o sangue e de cabelos negros como o ébano.... Pouco tempo depois, a rainha deu à luz uma menina de pele alva como a neve, corada como sangue e de cabelos negros como ébano. Por isso, ela se chamou Branca de Neve. Infelizmente, a rainha morreu logo depois que a criança nasceu. Um ano depois o rei resolveu casar de novo. A nova rainha era linda, mas a tal ponto vaidosa e arrogante, que não podia suportar a ideia de que existisse alguém mais bela do que ela. Possuía um espelho mágico e todos os dias, ao olhar-se nele, perguntava: - Espelho, espelho meu, existe alguém mais lindo do que eu? (Trecho de Branca de Neve. In: Contos de Grimm; Companhia das Letrinhas) Texto 2 Era uma vez uma linda princesa chamada Branca de Neve. Seus cabelos eram negros e sua pele era branca como a neve. A madrasta da Branca de Neve era muito vaidosa e orgulhosa, não aceitava a ideia de alguém ser mais bela do que ela. Por isso sempre consultava seu espelho mágico: Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? (Trecho do livro Branca de Neve de Contos clássicos: Ciranda Cultural) 4170 Os professores não mostraram dificuldade para identificar no primeiro texto: a riqueza dos detalhes da descrição ; o vocabulário cuidadoso, bonito! ; Uma forma bonita de escrever!. Em relação ao texto 2 eles comentaram que o acharam sem graça, com uma linguagem seca ; empobrecida. 8

10 Em seguida, retomei a importância das ilustrações como critério de escolha dos livros, considerando um tipo específico de leitura, que haviam mencionado, e combinei que faríamos uma análise das ilustrações de dois livros. Para isso, projetei o livro O rei bigodeira e sua banheira vii e realizei intervenções para que refletissem sobre a complementaridade entre o texto escrito e as ilustrações. Os professores mostraram-se fascinados! Divertiram-se com a riqueza dos detalhes que tornam o texto engraçado, como mencionaram. Vários reconheceram que, apesar de conhecerem esse livro, nunca haviam feito tal relação. Quando perguntei, depois, qual consideram ser o papel das ilustrações nesse tipo de livro, as respostas que deram indicaram o quanto ficou evidente para eles que todas as linguagens desse livro se complementam. A seguir, projetei o livro - do texto 2 (a versão da Branca de Neve) agora completo, e fui problematizando: Será que estas ilustrações que ocupam as páginas inteiras enriquecem o texto? Elas são ricas em detalhes? Elas complementam o texto? Trazem informações que não estão no texto? E depois de lermos de forma compartilhada o livro projetado, perguntei qual é o papel das ilustrações nesse livro. Vários professores, inevitavelmente, compararam os dois livros projetados e concluíram que as ilustrações do segundo não acrescentam nada ao livro. Essa primeira análise da linguagem escrita e das ilustrações de livros de literatura infantil que os professores realizaram, de uma forma visivelmente interessada, possibilitou que eles começassem a observar com mais profundidade os atributos dos livros, e começassem a construir alguns critérios de escolha mais relacionados à qualidade literária, o que para professores não leitores não é uma tarefa simples. Na formação seguinte convidei-os para a revisão dos critérios que utilizavam na escolha dos livros que liam para as crianças e, a seguir, propus que se juntassem em duplas para analisarem, a partir dos critérios revisados (no quadro abaixo) os três livros que haviam levado para a formação, a meu pedido, por serem os que mais comumente liam para seus alunos. Critérios para a escolha de livros para serem lidos ás crianças: Para escolher o livro que lerá para seus alunos, perguntar: - A linguagem escrita é rica ou empobrecida ( seca )? - A linguagem escrita e as ilustrações se complementam? - A linguagem escrita tem recursos linguísticos que a enriquece? - As Ilustrações têm cuidado estético? São ricas em detalhes?

11 Em seguida, ainda em duplas, os professores realizaram o planejamento de leitura de um dos livros que haviam considerado adequados para ser compartilhado com os alunos a partir dos critérios revisados. Combinamos que planejariam a expressividade e a apresentação do livro, incluindo as intervenções para possibilitar que as crianças antecipassem alguns elementos da história, além de intervenções ao final da leitura para possibilitar que as crianças compartilhassem suas impressões sobre a história. viii. Antes, porém, tematizamos as intervenções que podem ser feitas após a leitura a partir de algumas transcrições de situação de leituras semelhantes, nas quais os professores identificaram quais intervenções favoreciam o diálogo entre as crianças para compartilharem diferentes interpretações que haviam feito da leitura, e quais intervenções induziam a uma única resposta. Essa estratégia formativa foi muito provocativa, pois os professores, em princípio, não viam problema algum em fazer as crianças darem uma resposta certa!. Assim, fomos conversando sobre o direito do leitor de construir sua própria interpretação sobre a leitura! Conversamos sobre o mal que as escolas fizeram a todos nós, nos forçando sempre às respostas certas na busca de uma interpretação verdadeira e única, como se isso fosse possível, e tornando, dessa forma, a leitura literária um martírio, como desabafou uma professora. Combinamos que leriam para as crianças o livro que usaram para planejar a leitura, e que fariam o registro dessa leitura contando como as crianças interagiram com o livro a partir das intervenções realizadas. Desdobramentos das ações de formação relatadas O que se sabe depois da realização das ações formativas aqui relatadas, entre outras realizadas, é que os professores passaram a recorrer mais ao acervo disponível na Casa do Professor - espaço do município que dispõe de um vasto e rico acervo de livros de literatura infanto-juvenil para escolherem os livros de literatura que leem para as crianças. Além disso, segundo as coordenadoras que acompanham o trabalho nas escolas, de forma geral, os professores passaram a se preocupar em se preparar melhor para realizar a leitura. Segundo elas, a leitura literária em voz alta se tornou mais atraente para as crianças e para os professores. Entretanto, sabe-se que para se garantir a qualificação da leitura literária pelo professor é necessário um investimento regular nos espaços de formação continuada. Para atender a essa demanda, as ações formativas relacionadas à leitura literária pelo professor continuou sendo trabalhada e aprofundada na formação com os coordenadores pedagógicos, para que esses pudessem apoiar e continuar ajudando a qualificar as práticas de seus professores

12 Notas i O Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF, 2009) aponta que somente um quarto dos brasileiros adultos possui habilidades plenas de leitura. ii As ações formativas relatadas nesse texto aconteceram em 2012, em Paragominas, município do interior do Pará, que investe na formação continuada profissional dos professores da rede desde 2003, inicialmente com professores do Ensino Fundamental I, no programa Escola que Vale, iniciativa da Fundação Vale, da Prefeitura Municipal de Paragominas e da Comunidade Educativa Cedac. Em 2011 e 2012 o foco na formação continuada passou a ser com os professores de Educação Infantil, pela iniciativa e financiamento realizados pela própria prefeitura. iii Seria possível fixar a análise dessas falas, quanto aos critérios explicitados pelos professores, no que parecem indicar em relação à concepção de criança ou em relação às suas próprias condições como leitores, mas estes não são o objeto deste texto embora as ações formativas propostas de alguma forma mobilizam essas duas questões. iv O trecho do texto a seguir traz o relato (em 1ª pessoa) de ações formativas realizadas pela própria autora deste artigo. v Esse conto faz parte do livro de Mia Couto: O fio das missangas. São Paulo: Companhia das Letras, vi Texto 1: Branca de Neve. In: Contos de Grimm: Tradução/edição. São Paulo: Companhia das Letrinhas ano; Texto 2: Branca de Neve. In: Contos clássicos: Ciranda Cultural. vii WOOD, A. O rei bigodeira e sua banheira. Trad. Ilustrações: John Wood. viii As intervenções para a apresentação dos livros para a leitura pelo professor foram tematizadas em outra formação Referências bibliográficas: ANDRADE L; CORSINO P. Critérios para a constituição de um acervo literário para as séries iniciais do ensino fundamental: o instrumento de avaliação do PNBE In: PAIVA, A. (org.) Literatura saberes em movimento. Belo Horizonte: Ceale, Autêntica, BRULEY, M.C. No limiar da narração, linguagem e psiquê acordam. Revista Emilia. Outubro de Disponível em: Acesso em: 02 mar CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. In: Ciência e Cultura. São Paulo, SBPC, setembro de CANDIDO, A. Vários escritos: edição revista e ampliada. São Paulo: Duas Cidades, COLELLO, S. Concepções de leitura e implicações pedagógicas. International Studies on Law and Education. n. 5, p , jan jun Disponível em: 11

13 < Acesso em: 20 fev COLOMER, T. Andar entre livros: a leitura literária na escola. Trad. Laura Sandroni. São Paulo: Global, COLOMER, T. A formação do leitor literário. Trad. Laura Sandroni. São Paulo: Global Editora, GERALDI, J. W. A leitura na sala de aula: as muitas faces do leitor. Série Ideias n.5. São Paulo: FDE, FREITAS, M.T.A. Vygotsky e Bakhtin. Psicologia e Educação: um intertexto. São Pulo: Editora Ática, GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Editora Ática, LUDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, REYS, Y. A casa imaginaria: Leitura e literatura na primeira infância. São Paulo: Global, PERISSÉ, G; MATOS, N.S.de. Leitura e professores: uma relação em crise. International Studies on Law and Education, n. 7, p , jan. - abr Disponível em: < Acesso em: 20 fev ROBLEDO, B. H. A literatura infantil ou a cultura da infância: Um mundo por meio da palavra. Revista Emilia. Edição eletrônica. Disponível em: Acesso em: 04 fev ZILBERMAN, R. (org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, ZILBERMAN, R. (org). A leitura na escola. In: Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. São Paulo: Mercado Aberto, ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global Editora, ZILBERMAN, R. Estética da recepção e história da literatura. Versão eletrônica: Editora Ática,

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR Título do artigo: O REGISTRO COMO INSTÂNCIA DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR Área: Educação Infantil Selecionadora: Heloisa Magri 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 1 O registro do professor tem

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CÁTEDRA UNESCO DE LEITURA PUC-RIO III CONGRESSO INTERNACIONAL DE LEITURA E LITERATURA INFANTIL E

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA.

OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. OS MEMORIAIS DE FORMAÇÃO COMO UMA POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA PRÁTICA DE PROFESSORES ACERCA DA EDUCAÇÃO (MATEMÁTICA) INCLUSIVA. Fernanda Malinosky C. da Rosa Doutoranda em Educação Matemática Unesp/

Leia mais

RELENDO A HISTÓRIA AO LER HISTÓRIAS

RELENDO A HISTÓRIA AO LER HISTÓRIAS RELENDO A HISTÓRIA AO LER HISTÓRIAS BRASÍLIA ECHARDT VIEIRA (CENTRO DE ATIVIDADES COMUNITÁRIAS DE SÃO JOÃO DE MERITI - CAC). Resumo Na Baixada Fluminense, uma professora que não está atuando no magistério,

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

A produção de leituras da obra A maior flor do mundo

A produção de leituras da obra A maior flor do mundo Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educação Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG - Centro Pedagógico Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) A produção

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

ProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA

ProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA Maria Helena Marques Loth Professora da rede municipal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. maria.loth@terra.com.br Amarildo Melchiades da Silva Professor da

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1

EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1 EDUCAÇÃO ALGÉBRICA, DIÁLOGOS E APRENDIZAGEM: UM RELATO DO TRABALHO COM UMA PROPOSTA DIDÁTICA 1 Claudemir Monteiro Lima Secretária de Educação do Estado de São Paulo claudemirmonteiro@terra.com.br João

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP

REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP 1 REGISTROS REUNIÃO DO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL NA E.E SALVADOR MORENO MUNHOZ. TEORODO SAMPAIO - SP Data: 01/09/2012 Horário: 18h às 20h. Munhoz Município: Teodoro Sampaio Carneiro da Silva Gonçalves Número

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

*Doutora em Lingüística (UNICAMP), Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

*Doutora em Lingüística (UNICAMP), Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV). PRÁTICAS DE LEITURA EM SALA DE AULA: O USO DE FILMES E DEMAIS PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS EM AULAS DE LÍNGUA - PORTUGUESA 52 - Adriana da Silva* adria.silva@ufv.br Alex Caldas Simões** axbr1@yahoo.com.br

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR Patrícia Lima da Silva¹ Brunna Sordi Stock² RESUMO No segundo semestre do ano de 2009, em uma das disciplinas obrigatórias do currículo de

Leia mais

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008.

Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003. Rio de Janeiro, 28 de maio de 2008. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Artes & Design Curso de especialização O Lugar do Design na Leitura Disciplina: Estratégia RPG Daniel Chaves Santos Matrícula: 072.997.003

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

Formação de PROFESSOR

Formação de PROFESSOR Formação de PROFESSOR 1 Especial Formação de Professor Por Beatriz Tavares de Souza* Apresentação Ricamente ilustrada e escrita em versos, a obra narra a história de Ubaldo, urubu descendente de uma família

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Curso de Disseminação da Metodologia do PAIR CLIPPING DIÁRIO

Curso de Disseminação da Metodologia do PAIR CLIPPING DIÁRIO Curso de Disseminação da Metodologia do PAIR CLIPPING DIÁRIO 22 de Outubro de 2012 Veículo: Rede Andi Brasil Editoria: Clipping Tema: Crianças e drogas RS: Traficantes usam crianças para transportar drogas

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

RELATÓRIO FINAL ALFABETIZAÇÃO 2010

RELATÓRIO FINAL ALFABETIZAÇÃO 2010 RELATÓRIO FINAL ALFABETIZAÇÃO 2010 Débora Rana Introdução Participar da seleção do Prêmio Victor Civita, pela segunda vez, é uma experiência bastante interessante, pois permite estabelecer relações entre

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos

Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Conteúdos: Pronomes possessivos e demonstrativos Habilidades: Reconhecer os pronomes demonstrativos como marca em relação à posição, ao espaço e ao tempo no texto; Habilidades: Compreender os pronomes

Leia mais

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO

PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! RESUMO PRATICANDO O RCNEI NO ENSINO DE CIÊNCIAS - A CHUVA EM NOSSA VIDA! Roberta Soares de Vargas 1 e Suzane Maier França 1 Ricardo Antonini 2 RESUMO O trabalho aqui apresentado é o resultado de estudos e pesquisas

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

Programa Observatório da Educação Projeto N 13769 Desafios Educação de Jovens e Adultos integrada a Educação profissional: identidades dos sujeitos,

Programa Observatório da Educação Projeto N 13769 Desafios Educação de Jovens e Adultos integrada a Educação profissional: identidades dos sujeitos, Programa Observatório da Educação Projeto N 13769 Desafios Educação de Jovens e Adultos integrada a Educação profissional: identidades dos sujeitos, currículo integrado, mundo do trabalho/ mídias virtuais.

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6 FIAT Q Questionário de Relacionamento Interpessoal Glenn M. Callaghan Department of Psychology; One Washington Square, San Jose University, San Jose CA 95192-0120 Phone 08) 924-5610 e fax (408) 924 5605.

Leia mais

podres mecanismo de seleção no acesso às escolas municipais de alto prestígio da cidade do Rio de Janeiro (CHAMARELLI, 2007a). Vale destacar que um

podres mecanismo de seleção no acesso às escolas municipais de alto prestígio da cidade do Rio de Janeiro (CHAMARELLI, 2007a). Vale destacar que um 1. Introdução Tomo consciência de mim, originalmente, através do outro: deles recebo a palavra, a forma e o tom que servirão à formação original da representação que terei de mim mesmo. (BAKHTIN, 1992,

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Dinheiro Opções Elvis Pfützenreuter

Dinheiro Opções Elvis Pfützenreuter Ganhando Dinheiro com Opções Conheça as estratégias vencedoras para ter sucesso em operações com derivativos na Bolsa de Valores Elvis Pfützenreuter Novatec capítulo 1 Olha eu aqui de novo! É incrível

Leia mais

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DAS PROPRIEDADES DE POTÊNCIAS

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DAS PROPRIEDADES DE POTÊNCIAS A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DAS PROPRIEDADES DE POTÊNCIAS Felipe de Almeida Duarte Bolsista PIBID 1 - UTFPR Campus Cornélio Procópio felipeaduart@hotmail.com Marila Torres de Aguiar Bolsista PIBID¹

Leia mais

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Bruna Mendes Muniz 1 Gislaine Aparecida Puton Zortêa 2 Jéssica Taís de Oliveira Silva

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

BEM-VINDA!! WWW.BOLSADEIDEASDENEGOCIO.COM

BEM-VINDA!! WWW.BOLSADEIDEASDENEGOCIO.COM BEM-VINDA!! Meu nome é Ives Lopes e eu sou a autora deste guia 22 ideias de negócios para começar já. Vê essa foto? Sou eu em minha Esmalteria, a Eva Nail Club. Foi um sucesso enquanto durou, mas infelizmente

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 64 A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 Edson da Silva Santos e-mail: edsonsporte@hotmail.com Bolsista FAPESB, Bacharelando

Leia mais

Projeto: Barulhinho Bom Música e Movimento na Educação Infantil I

Projeto: Barulhinho Bom Música e Movimento na Educação Infantil I 1 Projeto: Barulhinho Bom Música e Movimento na Educação Infantil I Professora: Catarine Green Martins ADI: Maria Aparecida S. Falabella e Silvia Regina Ivoti Coordenadora: Silvana Alves Larrubia Diretora:Mauricéia

Leia mais

Projetos e Referencial Curricular Nacional par a a Educação Infantil

Projetos e Referencial Curricular Nacional par a a Educação Infantil Projetos e Referencial Curricular Nacional par a a Educação Infantil Maévi Anabel Nono UNESP Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Departamento de Educação São José do Rio Preto A descoberta

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projetos de trabalho Luciana Maria Viviani Gladys Beatriz Barreyro Os projetos

Leia mais

Coordenadoria de Educação CADERNO DE REVISÃO-2011. Matemática Aluno (a) 5º ANO

Coordenadoria de Educação CADERNO DE REVISÃO-2011. Matemática Aluno (a) 5º ANO CADERNO DE REVISÃO-2011 Matemática Aluno (a) 5º ANO Caderno de revisão FICHA 1 COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO examesqueiros Os Números gloriabrindes.com.br noticias.terra.com.br cidadesaopaulo.olx... displaypaineis.com.br

Leia mais

O que a Bíblia diz sobre o dinheiro

O que a Bíblia diz sobre o dinheiro Seção 2 O que a Bíblia diz sobre o A questão do e das posses é mencionada muitas vezes na Bíblia. Esta seção examina o que a Bíblia nos ensina sobre a nossa atitude para com o. Ela vai nos ajudar a considerar

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Público: Oitavos anos Data: 25/5/2012 181 Dentro deste tema, foi escolhida para

Leia mais