o intuito de resolver problemas ligados à aprendizagem / estimulação. AVALIAÇÃO DO PERFIL E DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR:

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1 Glossário ALUCINAÇÕES: Experiências perceptivas (sensações) tomadas por reais na ausência de estímulo externo correspondente. Para o doente é impossível distinguir as alucinações das verdadeiras percepções. Podem ser auditivas (vozes), visuais (pessoas, vultos, imagens), sensitivas (toques, calor), olfactivas (cheiros) e gustativas (sabores). ALTERAÇÕES DA PERSONALIDADE: transtorno da personalidade e do comportamento adulto que se desenvolve após stress catastrófico ou excessivamente prolongado, ou após várias doenças psiquiátricas graves num indivíduo sem transtorno de personalidade prévia. Há uma mudança definitiva e permanente no padrão individual de perceber, relacionar-se com o mundo e consigo próprio. A mudança de personalidade é associada com comportamento inflexível e mal - adaptativo que não estava presente antes da experiência patogénica e não é uma manifestação de outro transtorno mental nem um sintoma residual de qualquer transtorno mental precedente. APOIO PSICOPEDAGÓGICO: Forma de intervenção especializada com o intuito de resolver problemas ligados à aprendizagem / estimulação. AVALIAÇÃO DO PERFIL E DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR: Realizado com o objectivo de definir o nível de desenvolvimento e maturação psicomotora da criança / jovem. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Sempre realizada por psicólogo. Inclui: entrevista psicológica, estudo psicológico individual e psicodiagnóstico dos níveis da avaliação cognitiva, instrumental e de personalidade, com recurso a equipamento técnico especializado, podendo decorrer em várias sessões. Inclui, ainda, elaboração de relatórios e pareceres técnicos e científicos quando solicitados. AVALIAÇÃO SÓCIO FAMILIAR: Avaliação realizada com o objectivo de ponderar os factores de risco e protecção e, a partir destes, estabelecer um plano de intervenção junto da criança / jovem, das famílias e das redes de suporte social.

2 ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO: Entende-se "alteração" como uma modificação acentuada de determinadas manifestações comportamentais, modificações estas, acima da faixa etária e sócio-cultural considerada normal na grande maioria das pessoas. Na alteração comportamental não estão implicados deficits cognitivos, distúrbios orgânicos ou mentais. O que acontece é que a pessoa passa a ter alguma dificuldade em lidar com os fatos de seu ambiente psicossocial e, como mecanismo de defesa, faz investidas em actos violentos e anti-sociais ou, ao contrário, se contrai emocionalmente, podendo chegar ao isolamento e à depressão. Nos casos de alterações comportamentais, a psicoterapia tem sido muito eficiente. AUTISMO: É essencial diferenciar Autismo, como sintoma psicótico, do Autismo Infantil, uma doença específica. O Autismo sintoma diz respeito ao relacionamento entre o sujeito e a realidade, entre o paciente e outras pessoas. No autismo esta relação se deforma grotescamente e o doente exclui-se da comunidade, afasta-se da Concordância Cultural que deveria permear a vida gregária de um determinado sistema, portanto, podemos dizer que, de modo geral, o delírio tende ao autismo. No Autismo o paciente experimenta a sua convicção doentia sem se preocupar, de forma alguma, com outros pontos de vista, interesses e juízos. O paciente autista quase exclui o outro, ou quase se exclui dos outros, ele não sente necessidade de comprovar a sua convicção diante da realidade, não se preocupa em fundamentá-la nem para si, nem para os demais. Em casos de esquizofrenia, o autismo, com a sua significação de perda do contacto vital com a realidade, serve para explicar certos tipos de estereotipias, como a catatonia, por exemplo, as alterações da linguagem oral e escrita. Nesses casos pode ocorrer que os enfermos repitam, sem cessar, as palavras ou frases, em tom de voz monótono, em voz sussurrada ou aos gritos. COMORBILIDADE: O termo comorbilidade é formado pelo prefixo latino "cum", que significa contiguidade, correlação, companhia, e pela palavra morbilidade, originada de "morbus", que designa estado patológico ou doença. Assim, deve ser utilizado apenas para descrever a coexistência de transtornos ou doenças, e não de sintomas. É considerada tanto a presença de uma ou mais distúrbios em adição à uma distúrbio primário, quanto o efeito desses distúrbios adicionais.

3 COMPORTAMENTO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC): O distúrbio, comportamento ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de ideias ou impulsos recorrentes e indesejados que parecem esquisitos ou indecentes juntamente com uma urgência ou uma compulsão para fazer algo que elimine o desconforto causado por esses pensamentos que são na verdade obsessões. Alguns tipos de comportamento obsessivo-compulsivo podem ser observados, como o lavar-se e limpar-se para ficar livre de contaminação, verificações repetidas para suprimir as dúvidas, guardar as coisas para evitar perdas, evitar as pessoas que podem ser objecto de agressão, ou verificar várias vezes se uma porta foi trancada. Porém outros comportamentos são mentais como as contagens repetidas ou as afirmações para diminuir o perigo. DEPRESSÃO: A depressão é uma perturbação do humor que não deve ser confundida com sentimentos de alguma tristeza (o «estar em baixo» ou «desmoralizado»), geralmente reactivos a acontecimentos da vida, que passam com o tempo e que, geralmente, não impedem a pessoa de ter uma vida normal. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: Grupo muito abrangente de situações, relacionadas com factores individuais, culturais e sócio-familiares, no qual há ainda que distinguir diversos tipos de dificuldades: Limitadas a uma área do conhecimento ou generalizadas. Com início precoce ou mais tardio. Associadas ou não a outra problemática da criança/familiar/ /social. A prevalência é assim muito variável (de 2 a 10%), dependendo do tipo de avaliação e das definições adoptadas. Dislexia: caracteriza-se por uma dificuldade na aprendizagem e automatização das competências de leitura e escrita, em crianças com capacidade intelectual normal, sendo a sua origem neurobiológica (os disléxicos processam a informação linguística em áreas diferentes do cérebro comparativamente com os leitores normais).

4 ENURESE: emissão involuntária de urina quando esta ocorre depois da idade em que é suposto, o controlo da bexiga ter sido adquirido. Falamos de enurese primária quando estamos perante uma situação em que nunca houve controlo da emissão de urina, e de enurese secundária se esta surge após um período em que a criança já teve controlo da sua bexiga. ENCOPRESE: é a eliminação de fezes, voluntária ou não, em que eventualmente podem-se sujar as roupas do indivíduo. É uma desordem de causa fisiológica ou emocional, pode ocorrer tanto em adultos como em crianças, e é mais frequente nos indivíduos de sexo masculino. Nas crianças a causa geralmente é psicológica, podendo estar ligada ao medo, ao stress, a raiva e angústia. Já nos adultos, relaciona-se com obstipação, hemorróidas, uso de laxantes, entre outros. ESQUIZOFRENIA: A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais graves e incapacitantes, não só para o doente mas também para toda a sua rede de relações sociais e familiares. Na prática, resulta numa profunda mudança da personalidade, do pensamento, dos afectos e do sentido da própria individualidade. É uma perturbação grave que leva o doente a confundir a fantasia com a realidade e que geralmente conduz a modos de vida inadaptada e ao isolamento social. HIPERACTIVIDADE: estado físico em que uma pessoa fica facilmente agitada e inquieta. Fortes reacções emocionais, comportamento impulsivo e, por vezes, um curto espaço de atenção também são típicos de uma pessoa

5 hiperactiva. Alguns indivíduos podem mostrar estas características naturalmente, como a personalidade que difere de pessoa para pessoa. No entanto, quando a hiperactividade começa a tornar-se um problema para a pessoa ou outras pessoas, pode ser classificado como um transtorno médico. INTERVENÇÃO SOCIAL EM REDE: Intervenção no terreno com vista a estabelecer parcerias sociais e comunitárias com elementos da rede social das famílias e das crianças / jovens. INTERVENÇÕES FAMILIARES: intervenções, junto de familiares de crianças / jovens, para efeitos avaliativos, pedagógicos ou terapêuticos, mas sem a estruturação de uma terapia formal. PEDOPSIQUIATRA: é uma especialidade médica que avalia e intervém nas perturbações emocionais e do comportamento na infância e na adolescência, e tem como principal objectivo que a criança/adolescente retome o seu normal desenvolvimento psicoafectivo que por várias razões poderá estar estagnado ou em retrocesso. PERSONALIDADE LIMITE OU BORDERLINE: As pessoas com uma personalidade limite são instáveis na percepção da sua própria imagem, no seu humor, no seu comportamento e nas suas relações interpessoais (que muitas vezes são tempestuosas e intensas). Essa instabilidade muitas vezes desorganiza a vida familiar e profissional, o planeamento a longo prazo e o sentido de identidade pessoal do indivíduo. São muito sensíveis à rejeição, reagindo com raiva e angústia a pequenas separações, esse medo do abandono parece estar relacionado com as

6 dificuldades em se sentirem emocionalmente ligados a pessoas importantes quando estas se encontram fisicamente ausentes. Podem ocorrer ameaças e tentativas de suicídio, juntamente com a raiva, nos casos de abandono e desapontamentos percebidos pelos indivíduos. As pessoas com PPL apresentam outros comportamentos impulsivos, como gastos excessivos, comer compulsivamente, abusar de drogas e álcool, sexo de risco ou condução arriscada. É frequente que estas pessoas tenham outros problemas psiquiátricos, especialmente perturbação bipolar, depressão, ansiedade, abuso de drogas/álcool e outras perturbações de personalidade. PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULVIVA: As pessoas com personalidade obsessivo-compulsiva são formais, fiáveis, ordenadas e metódicas, mas muitas vezes não se conseguem adaptar às mudanças. São cautelosas e analisam todos os aspectos de um problema, o que dificulta a tomada de decisões. Os indivíduos com uma personalidade obsessivo-compulsiva assumem as suas responsabilidades com tanta seriedade que não toleram os erros e prestam tanta atenção aos pormenores que não conseguem chegar a completar as suas tarefas. Consequentemente, estas pessoas podem entreter-se nos meios para realizar uma tarefa e esquecer o seu objectivo. As suas responsabilidades criam-lhes ansiedade e raramente encontram satisfação com os seus êxitos. Podem sentir-se desligadas dos seus sentimentos e incomodadas com as suas relações ou outras situações que não controlam, como acontecimentos imprevisíveis. PERTURBAÇÕES ALIMENTARES: Perturbações caracterizadas por hábitos alimentares particulares: restrição ou excesso alimentar, mau equilíbrio nutricional, caprichos alimentares. Ao longo da infância são relativamente frequentes períodos de alterações do comportamento alimentar, com recusa na ingestão de alimentos ou na autonomia alimentar, em geral associados a dificuldades nas relações com os familiares próximos. A intervenção deve ser feita sobretudo junto dos pais no sentido de estimular a autonomia dos filhos e evitar a conflitualidade que frequentemente está associada às refeições. Dentro das perturbações do comportamento alimentar, e sobretudo na adolescência, destacam-se dois quadros clínicos (anorexia nervosa e bulimia nervosa), pela sua potencial gravidade.

7 PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADE: Preocupações / medos exagerados ou desadequados relativamente ao nível de desenvolvimento da criança. A ansiedade desempenha um papel adaptativo no desenvolvimento da criança. Pode, no entanto, considerar-se patológica quando: Muito intensa e prolongada. Muito invasiva, interferindo com o desenvolvimento e quotidiano da criança (capacidade de socialização, autonomia). Surgem tardiamente sintomas considerados normais em estadios mais precoces do desenvolvimento (por exemplo: a ansiedade de separação que é normal aos 2-3 anos mas não aos 8-10 anos).

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