Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB
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1 Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB
2 A ansiedade social é provavelmente o menos conhecido e o mais negligenciado. As situações sociais podem incluir interação com os outros (o que frequentemente referimos como situações interpessoais) ou situações nas quais a pessoa é o foco de atenção ou que poderá ser reparada por outros (frequentemente referimos como situações de desempenho). Ansiedade social refere-se ao nervosismo ou desconforto em situações sociais, habitualmente devido ao medo que a pessoa tem de poder fazer alguma coisa que possa ser embaraçoso ou ridículo, ou na qual possa causar má impressão, ou que possa ser julgada, criticada ou avaliada negativamente por outras pessoas.
3 Para muitas pessoas, a ansiedade social está limitada a certas situações sociais. Comentário: A ansiedade social depende de pessoa para pessoa, enquanto que tu te podes sentir mal junto dos teus colegas, a apresentar trabalhos ou palestras podes te sentir bem numa festa, socializar com aqueles que consideras amigos. Tudo depende de ti.
4 A intensidade da ansiedade social e a extensão das situações sociais temidas variam de pessoa para pessoa. Por exemplo, algumas pessoas sentem algum receio com que lidam razoavelmente bem, enquanto outras se sentem completamente esmagadas pela intensidade do seu receio. Para algumas pessoas o receio encontra-se limitado a um única situação social (por exemplo, falar em público), enquanto que para outras pessoas, a ansiedade social surge em quase todas as situações sociais.
5 Nunca te esqueças que a sociedade e a socialização é essencial para construíres a tua personalidade e que há sempre alguém para te ajudar a ultrapassar os medos.
6 A ansiedade social está relacionada com diversos fatores que poderão incluir estilos e traços de personalidade (por exemplo, introversão, timidez ou perfeccionismo). As pessoas que são tímidas sentem-se frequentemente desconfortáveis em certas situações sociais, em especial aquelas situações que envolvem interagir com outras pessoas e conhecer novas pessoas. s pessoas que são introvertidas tendem a ser mais sossegadas e evitam ou retiram-se mais de situações sociais, podendo preferir estar sozinhas. No entanto, as pessoas introvertidas não são necessariamente ansiosas ou receosas quando socializam.
7 Por último, a disposição para o perfeccionismo está associada à tendência para manter elevadas expectativas para si mesmo que são difíceis ou impossíveis de cumprir. O perfeccionismo pode conduzir a pessoa a sentir-se ansiosa em público pelo receio que as outras pessoas reparem nas suas falhas e os julguem negativamente.
8 Como podemos ler anteriormente a timidez, introversão e o perfecionismo são os principais fatores desta ansiedade social que se pode tornar um mau caminho para a nossa vida profissional e de relacionamentos com familiares, amigos e que faz com que sejamos incapazes de fazer novas amizades.
9 A Ansiedade Social pode interferir nos relacionamentos, no trabalho e na escola, e em outras atividades do dia-a-dia. A ansiedade social pode fazer com que seja difícil para as pessoas estabelecerem e manterem relações saudáveis. Pode afetar todos os níveis de relacionamento, desde o relacionamento com estranhos e conhecidos casuais àqueles com a família e outros significativos. Para muitas pessoas, mesmo a maneira mais simples de interação social (tal como fazer uma pequena conversa, pedir direções, cumprimentar um vizinho) são muito difíceis. Para essas pessoas marcar encontros pode estar completamente fora de questão.
10 A ansiedade social pode ser mais fácil de lidar junto de pessoas mais familiares, como amigos e família, mas nem sempre. Para algumas pessoas, a ansiedade pode aumentar à medida que as relações se tornam mais íntimas. A ansiedade social pode ainda interferir com as relações existentes, principalmente se o companheiro(a) de uma pessoa com ansiedade social quiser socializar com outras pessoas.
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12 A ansiedade pode manifestar-se através de situações interpessoais e de desempenho. Em seguida irei explicar melhor esta afirmação com exemplos.
13 Convidar alguém para sair Falar com alguém que é percebido como mais autoritário, ou divertido, ou interessante, ou que de alguma forma colha maior reconhecimento social Iniciar a manter uma conversa Ir a uma festa Convidar amigos para jantar Conhecer pessoas novas Falar ao telefone Expressar uma opinião pessoal Ir a uma entrevista de emprego Ter um comportamento assertivo (por exemplo, dizer não quando não se quer fazer alguma coisa) Devolver um artigo e obter o reembolso Manter um contacto olhos nos olhos Conversar com pessoas do sexo oposto
14 Falar em público Fazer desporto ou participar em hobbies que permitam audiência Fazer exames Participar em casamentos ou festas Representar Ler para outras pessoas Comer ou beber em frente a outras pessoas Escrever quando outras pessoas estão a ver Apresentar-se a um grupo de pessoas
15 De todos os tratamentos disponíveis, a terapia cognitivocomportamental (TCC) tem-se mostrado o melhor tratamento para a fobia social. A terapia cognitivo-comportamental baseia-se na premissa de que o que a pessoa pensa afeta o modo como se sente, e os sentimentos afetam o comportamento. Neste sentido, se houver uma modificação da maneira como se pensa as situações sociais a pessoa irá sentir menos ansiedade e consequentemente não necessitará de ter os comportamentos de evitamento das situações sociais.
16 A terapia cognitivo-comportamental para fobia social envolve normalmente: Aprender a controlar os sintomas físicos da ansiedade através de técnicas de relaxamento e exercícios respiratórios. Aprender a modificar os pensamentos negativos que provocam ansiedade em situações sociais. Enfrentar o medo de uma maneira gradual (sempre à sua medida) e sistemática as situações sociais de forma a que as deixe de evitar.
17 A intervenção psicoterapêutica pode ser feita num contexto individual o cliente e o seu psicoterapeuta ou em contexto de grupo (de 6 a 12 participantes). Qualquer das situações é eficaz e tem vantagens específicas: o contexto individual resulta mais personalizado, com lugar ao trabalho de outras situações adicionais à fobia social; o contexto de grupo resulta mais económico e propicia uma aprendizagem mais rápida de algumas das técnicas. Na terapia de grupo para a Fobia Social utiliza-se para além das técnicas referidas, o desempenho de papéis, a filmagem e observação de vídeos, a entrevista simulada, o treino de competências sociais e outros exercícios que visam trabalhar situações sociais em que a pessoa se sente ansiosa.
18 À medida que as pessoas praticam e se preparam para as situações que inicialmente temiam, vão-se tornando cada vez mais confiantes nas suas competências sociais, e sua ansiedade vai diminuir. A primeira sessão, de avaliação, é sempre individual e pode ser utilizada para discutirmos qual poderá ser o melhor enquadramento.
19 A ansiedade social\ fobia social, como podemos ver é algo da nossa mente, não é uma doença, é um problema nosso, que muitas vezes vem de experiências passadas. Ela pode interferir no nosso mundo social, como o nome indica, na nossa vida profissional, etc. É importante pedir ajuda! A nossa família, alguém que confiemos ou ate mesmo psicólogos, da nossa escola e\ou clinica. Fonte:
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