Controle clínico na fase puerperal na vaca. M Rubin / CAM Silva Embryolab - DCGA UFSM Maio/2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Controle clínico na fase puerperal na vaca. M Rubin / CAM Silva Embryolab - DCGA UFSM Maio/2011"

Transcrição

1 Controle clínico na fase puerperal na vaca M Rubin / CAM Silva Embryolab - DCGA UFSM Maio/2011

2 Anatomia aparelho genital da vaca Fases do ciclo estral

3 Fisiologia

4 Puerpério na vaca puer= Knabe, Kind, criança parere= parir Fases Duração Sintomas fisiológicos Pós-partal - do parto até 6 horas p.p. Dores pós-partais, eliminação da placenta, eliminação loquial e involução rápida do útero. Puerpério precoce - 6h até D10 Contrações uterinas, útero totalmente contornavel no final desta fase e encerramento da secreção loquial. Puerpério clínico - D10 a D21 Útero involuído para o tamanho pré-gestacional Modificações histológicas gestacionais do endométrio ainda detectáveis. Puerpério biológico - D21 a D42 Involução morfológica e funcional encerradas ao final do Pb (6 semanas).

5 Outras definições para Puerpério: Puerpério precoce: até 10d p.p. Puerpério clínico: 21d p.p. Puérpério completo: 42d p.p

6 Características do lóquio Lóquio fisiologico, 8 dias pós parto. Odor sui generis, secrecáo pegajosa e fisiologica. Coloracao: levemente avermelhada, fisiologica. Fisiológico: odor de carne fresca Patológico: Aquoso e fétido Aquoso e fétido Carne fresca

7 Características do lóquio Quantidade: aprox. 1 litro Soro Eritrócitos Epitélio Muco Tecidos (superficiais das carúnculas)

8 Modificações uterinas p.p. p.p. = post partum Imediatamente p.p. Aprox. 10Kg 2d p.p. redução de 1/3 cav. abdom.; não palpável = VI 5d p.p redução de 2/3 cranial/ palpável 10d p.p. palpável; parte cav. pélvica/abdom. 14d p.p 1,2Kg (dobro fisiol.) 3-4 semanas p.p. redução total peso; cav. pélvica, palpável 5-6 semanas: peso fisiológico

9 Fisiologia hormonal no puerpério da vaca GnRH estimula a síntese e liberação das gonadotrofinas FSH recrutamento e crescimento folicular LH maturação folicular, ovulação e luteinização Ocitocina amamentação e regressão luteal Estradiol (E2) comportamento de cio, inibição do FSH, desencadeador do pico pré-ovulatório de LH Inibina inibição do FSH IGF crescimento folicular Progesterona (P4) efeito negativo sobre o tônus de GnRH Prostaglandina lise do CL da concentração de P4

10 Puerpério Liberação dos envoltório fetais na vaca (placenta multipla: vaca/ovelha) Égua: 2h Vaca: 6-12h

11 P u e r p é r i o Critérios aval. 3 dia pós-parto 7 dias p.p 14 dias p.p 21d p.p 25 p.p Útero Tamanho Posição Impossível contornar totalmente caído profundamente na cav. abdominal Não totalmente palpável parte caído cav.abdominal Palpável contrações moderadas quando manipulado parte na cav pélvica Possível colocar na mão Todo útero na cavidade pélvica Cérvix Posição Abertura parte na cav, abdominal 3-4 dedos até a mão próximo da cavidade pélvica 2 dedos na cavidade pélvica por um catéter na cavidade pélvica por um catéter Lóquio (ex.vag) Quantidade Coloração Consistência Odor aprox. 0,5 litro Avermelhado Levemente líquido à mucoso Insípido aprox. 0,1 litro Marrom-esbranquiçado Mucoso Sui generis poucos ml Claro c/ flocos amarelados Mucoso Sui generis sem significado Claro, eventual/ turvo mucoso Sui generis

12 Critérios aval. 3 dia pós-parto 7 dias p.p 14 dias p.p 21d p.p 25 p.p Ovários Posição Função na cavidade abdominal não detectáveis na cavidade abdominal folículos próx. Cavidade pélvica folículo grande (maturo) próximo cav. pélv folículo ou Corpos luteum Edema 1.Vulva 2. Traseiro 3. Glândula mamária 1. diminuindo 2. Ligamentos se fortalecendo 3. Edema em toda glândula 1. diminuído 2. ligamentos fortalecidos 3. Edema nos quartos post. 1.iminuído 2. fortalecidos 3. diminuido 1diminuído 2. fortalecido 3. diminuído Fonte: Rosemberger 2003 Controle 5 a semana

13 Alterações do puerpério Parto laborioso Atonia uterina, loquiometra, metrite puerperal Inversão e prolápso de útero Retentio secundinarum Hydrometra due to an obstruction near the internal os of the cervix. Both horns and the body of the uterus are distended with fluid. The uterus is thin walled. The uterus contained 5 liters of watery fluid. Roberts SJ (1973)

14

15 Endometrites inflamação do endométrio: infecção por bactérias tipo: ascendente Corynebacterium pyogenes, Escherichia coli e Fusobacterium necrophorum em 10-15% casos: persiste após 3 sem p.p.

16 Endometrite Aguda Metrite puerperal (do pós-parto até 14d pp)

17 Representação esquemática do útero e anexos na vaca Miometrite (endométrio e miométrio) Perimetrite (serosa) Parametrite (ligamento largo do útero e lig. próprio do ovário, mesoovário, mesosalpinge e as próprias tubas uterinas) Abcessos uterinos 1. Ligamento largo do útero 2. Miométrio 3. Endométrio 4. Serosa

18 Cotilédones na placenta bovina

19

20

21 Indicação para retenção de placenta Até 3-4 dias p.p.: 1 Massagem, 2 Catéter: infusão de solução fisiológica entre 33-38,5 º C 3 Massagem para retirar conteúdo Antibioticoterapia (de amplo espectro) Oxitetraciclina: Tetrabac Bayer: 1mL/10Kg peso vivo rec. 20mL IM ou associada com tergenvet (via intra uter) Tetra-Delta (Pfizer): Tetradur LA-300: PENICILINA NÃO!

22 Alterações do Pós - Puerperais Infecções genitais inespecíficas

23 Exame Ginecológico completo

24 Fisiologia Exame clínico Escreva aqui todos os passos e ao examinar o animal, avalie todos os parâmetros.

25 E n d o m e t r i te ação bacteriana:,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, mecânica,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, térmica,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, química,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Preencha os Exercício. pontilhados com exemplos. REAÇÃO DE DEFESA: hiperemia ativação específica/inespecífica Bactérias vagina útero PARTO e PUERPÉRIO

26 Infecções genitais inespecíficas Processo inflamatório uterino Período: pós-puerperal Tipo: - geralmente crônico - leva a infertilidade e maior intervalo entre partos - perda econômica

27 Etiologia Deficiência nutricional Desequilíbrio alimentar Sequela de infecções puerperais/retenção placenta Secundária a uma enfermidade (Rinotraqueíte Bov; Tuberculose) IA séptica Pneumovagina Lesão na mucosa genital Manejo inadequado Infecções venéreas

28 Nutrição Glicose IGF-I Insulina = GnRH Pulsos de LH

29 N u t r i ç ã o Escore Corporal Desenvolvimento Folicular Pós-parto Freqüência de Pulsos de LH [ ] IGF Intervalo Parto - Estro Taxa de prenhez

30 Amamentação Atrasa o início da atividade ovariana e o aparecimento do primeiro cio pós-parto. A sucção do leite, mais a presença do terneiro criam mensagens metabólicas neurais e fisiológicas, que combinadas induzem a liberação de opióides e glicocorticóides que geram efeito inibitório na liberação de GnRH/LH. Solução: realizar o desmame.

31 Agentes etiológicos da Endometrite e classificação Streptococcus sp Staphylococcus sp Pseudomonas Aeruginosa Escherichia coli Proteus sp Corynbacterium piogenes Fungos associação de germes

32 Endometrite Crônica 1. Endometrite pós-puerperal catarral crônica (CGI) Diagnóstico: Retorno ao cio com ciclo regular Hiperemia da mucosa vaginal Prolápso do 1 o anel de Bürdi Secreção catarral (muco) Tratamento: PGF 2 - Antib. Parenteral- Infusão uterina (Solução de Penicilina G-Potássica Cristalina) Prognóstico: Favorável

33 I grau

34 Endometrites Endometrite pós-puerperal mucopurulenta crônica (CGII) Diagnóstico: Retorno ao cio com ciclo regular Hiperemia da mucosa vaginal Prolápso do 1 o anel de Bürdi Secreção mucopurulenta Tratamento: PGF 2 - Antib. Parenteral Infusão uterina (Solução de Penicilina G-Potássica Cristalina) Prognóstico: Favorável

35 II grau

36 Endometrites Endometrite pós-puerperal purulenta crônica (CGIII) Diagnóstico: Retorno ao cio com ciclo regular ou aciclia Hiperemia da mucosa vaginal c/s necrose Prolápso do 1 o anel de Burdi c/áreas necrosadas Secreção purulenta Útero: espesso, firme ou s/a Tratamento: PGF 2 - Antib. Parenteral Prognóstico: Reservado

37 Endometrites Piometra (CG IV) Ocorre principalmente por sequela de endometrite crônica Em menor proporção: morte do embrião ou feto com subsequente infecção por Corynebacterium pyogenes principalmente Diagnóstico: Aciclia Hiperemia/anemia da mucosa vaginal c/s necrose Secreção purulenta ou sem secreção (Piometra fechada) Útero: assimetria com conteúdo (pús) de flutuação pastosa Tratamento: PGF 2?? Prognóstico: Desfavorável Abate

38 IV grau

39 Piometra de Colo Aberto

40 I grau IV grau Piometra II grau

41 Tratamentos indicados Tratamento sistêmico Penicilinas 5 a 10 milhões de UI (24h) somente após 9 o dia pós-parto Oxitetraciclina 1 a 2 gramas (48h): aprox. R$12,00 frasco com 50mL (Tetrabac Bayer); 30mg/Kg em dose única, associada ou não com PGF 2 Terramicina LA (72h) Pfizer 10 (aprox. R$8,00), 20 e 50mL frasco com 50mL: R$ 25,60 Infusão intrauterina com Penicilina G-Potássica Cristalina Aplicação de prostaglandina F 2

42 Via Parenteral para vacas em lactação Tilosina 20 mg/kg (IM) por 5 dias (intervalos de 24h) (Tyladen-Sespo Vetbrand Saude Animal [5mL/100Kg peso vivo] por 3 dias ou Tylan- Eurofarma Lab); R$16,00 frasco c/ 50mL. Sulfato de cefquinona 1 mg/kg (IM) durante 3-5 dias (24h) (Cobactan- Intervet). Frasco 100mL aprox. R$120,00 (3 fêmeas/3 dias). Cloridrato de ceftiofur 1 a 2 mg/kg (IM) por 3 dias (Interv 24h), (Excenel - Pfizer). Frasco com 100mL aprox. R$60,00. Benzilpenicilina procaína + benzilpenicilina potássica + sulfato de estreptomicina UI/Kg (IM) por 5 dias (24h) (Agrodel/Jofadel Ind Farm) utiliza-se aprox. 2 frasco/dia R$12,00 frasco com 15mL

43 Conduta a ser efetuada neste caso

44

45 Considerações finais 1. efetuar o exame clínico e ginecológico criteriosamente, 2. anotar os achados e procurar identificar a causa, 3. emitir diagnóstico e prognóstico, 4. avaliar o custo-benefício 5. revisar os animais, para efetuar a terapia, 6 emitir o relatório com orientações ao proprietário.

46 A participação ativa (técnica e ética) junto à comunidade onde voce se irá se inserir fará com que seus conhecimentos e preceitos sejam ouvidos. Esta será a contribuição que você poderá proporcionar à Sociedade como Med. Veterinário!

47 Conviva com a natureza sem prejudicá-la. Proteja os animais e a si proprio durante o trabalho.

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Gado de Leite 1/35 Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br 2/35 Introdução Cronologia dos conceitos

Leia mais

Aparelho Reprodutor Feminino

Aparelho Reprodutor Feminino Aparelho Reprodutor Feminino Profa Elaine C. S. Ovalle Aparelho Reprodutor Feminino Composto por: - ovários - tubas uterinas - útero - vagina - glândulas mamárias 1 Ovários Funções do Sistema Genital Feminino

Leia mais

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Controle Hormonal da Gametogênese Feminina Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Ovários Formato

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Curso Inicial & Integração Novos Representantes 1 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O conjunto de órgãos do sistema reprodutor feminino tem como função principal

Leia mais

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO As estruturas reprodutivas femininas externas e internas desenvolvem-se

Leia mais

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins

MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL Professora Marília da Glória Martins Definição Denomina-se infecção puerperal qualquer processo infecioso bacteriano do trato genital, que ocorra nos primeiros dez dias de puerpério,

Leia mais

Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos

Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos Manejo reprodutivo de caprinos e ovinos Professor: Aparecido Porto da Costa Disciplina: Caprinovinocultura E-mail: aparecidoport@hotmail.com Introdução Importância Produtividade do rebanho => obter sucesso

Leia mais

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 4º Workshop Precocidade Sexual. Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo José Luiz Moraes Vasconcelos DPA FMVZ UNESP Botucatu, SP vasconcelos@fca.unesp.br Precocidade em novilhas Nelore

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 15 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Covinan 100 mg/ml suspensão injetável para cães e gatos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml contém:

Leia mais

Aparelho Genital Feminino

Aparelho Genital Feminino Aparelho Genital Feminino Função : Produz óvulos; Secreção de hormonas; Nutre e protege o desenvolvimento do feto. Constituição: Ovários; Trompas uterinas; Útero; Vagina; Órgãos genitais externos; Mamas.

Leia mais

Quais hormônios regulam a ovogênese?

Quais hormônios regulam a ovogênese? Controle Endócrino da Ovogênese Ciclo Sexual Feminino Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 Quais hormônios regulam a ovogênese? 2 1 CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE A ovogênese

Leia mais

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS

PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS ANEXO TÉCNICO DO MANUAL DE SINCRONIZAÇÃO E INSEMINAÇÃO EM TEMPO FIXO EM BOVINOS PROGRAMAS DE IATF EM NOVILHAS ZEBUÍNAS Os protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) são utilizados de forma

Leia mais

OVÁRIOS. Fonte de gametas e hormônios

OVÁRIOS. Fonte de gametas e hormônios OVÁRIOS Fonte de gametas e hormônios OVOGÊNESE No feto células germinativas multiplicamse ovogônias Cresce meiose I para na prófase I ovócito I nascimento milhares de ovócitos primários. Ovócito primário

Leia mais

Manejo reprodutivo de vacas de leite criadas a pasto. José Luiz Moraes Vasconcelos

Manejo reprodutivo de vacas de leite criadas a pasto. José Luiz Moraes Vasconcelos Manejo reprodutivo de vacas de leite criadas a pasto José Luiz Moraes Vasconcelos De que vaca e de que pasto estamos falando? Cenários? Holandesa ou mestiça? Pasto bom ou ruim? Verão ou inverno? Produção

Leia mais

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Universidade Federal do Ceará INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Doutorando: MV Msc Rodrigo Vasconcelos de Oliveira Introdução Bovinocultura=> + eficiência reprodutiva Limitações: Anestro pós-parto longo

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

1.1 Revisão de tópicos da morfologia e fisiologia do sistema genital feminino, sob o aspecto clínico nas diferentes espécies domésticas.

1.1 Revisão de tópicos da morfologia e fisiologia do sistema genital feminino, sob o aspecto clínico nas diferentes espécies domésticas. PROGRAMA PARA O CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DAS VAGAS PARA O CARGO DE PROFESSOR ADJUNTO, EDITAL Nº 764, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2015, NA ÁREA DE REPRODUÇÃO ANIMAL 1) FÊMEA - PARTE TEÓRICA: 1.1 Revisão

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Profa. Juliana Normando Pinheiro UNIC -Universidade de Cuiabá SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Profa. Juliana Normando Pinheiro UNIC -Universidade de Cuiabá SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Profa. Juliana Normando Pinheiro UNIC -Universidade de Cuiabá SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Funções Produz gametas: óvulos Produz hormônios da reprodução Recebe as células reprodutivas do macho Fornece local

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros

Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) Em Bovinos Leiteiros Gado de Leite 1/54 Em Bovinos Leiteiros Erick Fonseca de Castilho Doutor em Reprodução Animal (UFV/MG) efcmv@yahoo.com.br 2/54 Eficiência reprodutiva IP e PS MN e IA Taxa de concepção Detecção de estro

Leia mais

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas Biologia Tema: Módulo 01: Anatomia e fisiologia Marcos Vinícius Introdução É um sistema que juntamente com o sistema nervoso atua no controle das funções gerais do nosso organismo. É representado pelos

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Como pode cair no enem? (UFC) A pílula do dia seguinte é composta de hormônios, os mesmos da pílula anticoncepcional comum, só que em doses mais elevadas.

Leia mais

Cyperclor Plus Pour On

Cyperclor Plus Pour On Ectoparasiticidas 2 Cyperclor Plus Pour On CYPERCLOR PLUS POUR ON controla e trata as infestações causadas pelos principais ectoparasitas de bovinos e suínos, contém Clorpirifós, Citronela, BPO (Butóxido

Leia mais

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos

Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos ebook Avanza Cuidados essenciais para maior produtividade na criação de bovinos Sumário 01 02 03 04 05 Introdução - Aumente a produtividade da sua criação Fertilização In Vitro Transferência de Embriões

Leia mais

RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO

RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO RESPOSTAS REPRODUTIVAS DE OVELHAS SUBMETIDAS A PROTOCOLOS DE INDUÇÃO DE ESTRO DE CURTA E LONGA DURAÇÃO Josilaine Aparecida da Costa Lima 1 ; Aya Sasa 2 1 Acadêmica do curso de Zootecnia da UEMS, Unidade

Leia mais

Curso de Atualização Clínica para CD da Estratégia Saúde da Família. Urgências Pulpares. Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza

Curso de Atualização Clínica para CD da Estratégia Saúde da Família. Urgências Pulpares. Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza Curso de Atualização Clínica para CD da Estratégia Saúde da Família Urgências Pulpares Fábio de Almeida Gomes Universidade de Fortaleza Diagnóstico Anamnese Paciente deve ser motivado a relatar a história

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Chronogest CR, 20 mg, esponja vaginal de libertação controlada para ovinos.

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Chronogest CR, 20 mg, esponja vaginal de libertação controlada para ovinos. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Chronogest CR, 20 mg, esponja vaginal de libertação controlada para ovinos. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada esponja

Leia mais

Alterações Específicas do Aparelho Reprodutivo na Vaca. Mrubin / Andreia Molardi Embryolab - DCGA UFSM 18052011

Alterações Específicas do Aparelho Reprodutivo na Vaca. Mrubin / Andreia Molardi Embryolab - DCGA UFSM 18052011 Alterações Específicas do Aparelho Reprodutivo na Vaca Mrubin / Andreia Molardi Embryolab - DCGA UFSM 18052011 Difícil diagnóstico em casos de lesões iniciais (adesões e salpingites). Estudos em abatedouros

Leia mais

ASPECTOS PECULIARES DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM OVINOS

ASPECTOS PECULIARES DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM OVINOS ASPECTOS PECULIARES DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM OVINOS Bicudo, S.D.*; Azevedo, H.C.; Silva Maia, M.S.; Sousa, D.B.; Rodello, L. DRARV - FMVZ UNESP Botucatu - *sony@fmvz.unesp.br Características reprodutivas

Leia mais

Sistema Endócrino. Introdução. Glândulas e suas secreções. 1. Hipotálamo: 2. Hipófise anterior (adeno-hipófise):

Sistema Endócrino. Introdução. Glândulas e suas secreções. 1. Hipotálamo: 2. Hipófise anterior (adeno-hipófise): Introdução Sistema Endócrino O sistema endócrino é composto por um grupo de tecidos especializados (glândulas) cuja função é produzir e liberar na corrente sanguínea substâncias chamadas Hormônios. Os

Leia mais

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa Uso de antibióticos no tratamento das feridas Dra Tâmea Pôssa Ferida infectada Ruptura da integridade da pele, quebra da barreira de proteção Início do processo inflamatório: Dor Hiperemia Edema Aumento

Leia mais

Raniê Ralph GO. 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual

Raniê Ralph GO. 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual 24 de Setembro de 2008. Professor Sobral. Ciclo Menstrual Fisiologia O ciclo menstrual para ocorrer depende de uma série de intercomunicações entre diversos compartimentos femininos. Todo o ciclo menstrual

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES Mauro Sartori Bueno, Eduardo Antonio da Cunha, Luis Eduardo dos Santos Pesquisadores Científicos do Instituto de Zootecnia, IZ/Apta-SAA-SP CP 60, Nova Odessa-SP, CEP

Leia mais

AULA DE RUFIÕES. Prof. Emerson Antonio Contesini Disciplina de Técnica Cirúrgica Faculdade de Veterinária - UFRGS

AULA DE RUFIÕES. Prof. Emerson Antonio Contesini Disciplina de Técnica Cirúrgica Faculdade de Veterinária - UFRGS AULA DE RUFIÕES Prof. Emerson Antonio Contesini Disciplina de Técnica Cirúrgica Faculdade de Veterinária - UFRGS DEFINIÇÃO É o animal utilizado para controle de matrizes no estro, com machos preparados

Leia mais

ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO. Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC

ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO. Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC Introdução Glândulas Endócrinas Hipotálamo Hipófise Gônadas Glândula pineal Glândulas Endócrinas Hipotálamo Glândulas

Leia mais

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria 2012 Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria UNIPAC-Araguari Santa Casa de Araguari 2012 2 INTRODUÇÃO Pneumonia é uma inflamação ou infecção dos pulmões que afeta as unidades de troca

Leia mais

Gestação, parto e puerpério. Ginecologia Veterinária UFSM 24/03/2011 Prof. MRubin

Gestação, parto e puerpério. Ginecologia Veterinária UFSM 24/03/2011 Prof. MRubin Gestação, parto e puerpério Ginecologia Veterinária UFSM 24/03/2011 Prof. MRubin Gestação Aspectos fisiológicos Duração da gestação da vaca (280-285) Reconhecimento materno da gestação Produção hormonal

Leia mais

Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.

Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms. Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Sistema Endócrino Composto pelas glândulas endócrinas integra e regula

Leia mais

Tópicos em Manejo de luz. Alexandre Pires Rosa Elenice Franco

Tópicos em Manejo de luz. Alexandre Pires Rosa Elenice Franco Tópicos em Manejo de luz Alexandre Pires Rosa Elenice Franco PROGRAMAS DE LUZ PARA MATRIZES INSTALAÇÕES Convencional (aberto) Semi-escuro (sombrite) Escuro LATITUDE A duração do dia varia durante o ano

Leia mais

Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas MDDA

Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas MDDA Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas MDDA A Doença Diarréica Aguda (DDA) é reconhecida como importante causa de morbimortalidade no Brasil, mantendo relação direta com as: precárias condições de

Leia mais

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES P N E U M O N I A CONCEITO Processo inflamatório do parênquima pulmonar que, comumente, é causada por agentes infecciosos. 1 Uma

Leia mais

Sistema reprodutor masculino e feminino

Sistema reprodutor masculino e feminino ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Sistema reprodutor masculino e feminino Valdirene Zabot valdirene@unochapeco.edu.br Introdução O sistema genital masculino está constituído principalmente por:

Leia mais

Urgências Reprodutivas

Urgências Reprodutivas ta. Maria da Feira, 23 de Janeiro de 2010 Urgências Reprodutivas Luís Montenegro, Rui Mota, Teresa Costa PERCENTAGEM DE OCORRÊNCIA DAS DIFERENTES EMERGÊNCIAS REPRODUTIVAS POR ESPÉCIE TOTAL INTERNAMENTO

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Posatex, gotas auriculares, suspensão, para cães 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Substâncias ativas: Orbifloxacina

Leia mais

O efeito das taxas de morte embrionária na eficiência de programas de sincronização de cio em vacas

O efeito das taxas de morte embrionária na eficiência de programas de sincronização de cio em vacas NUPEEC Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária O efeito das taxas de morte embrionária na eficiência de programas de sincronização de cio em vacas Apresentadores: Andressa Stein Maffi Mauri Mazurek

Leia mais

CAPÍTULO 16 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

CAPÍTULO 16 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CAPÍTULO 16 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO José Eleutério Junior Francisco das Chagas Medeiros Raquel Autran Coelho Quadros clínicos de corrimento e prurido genital ocorrem

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 1 UNIVERSIDADE DE CUIABÁ Atividade Presencial: estudo através de Textos e Questionários realizado em sala de aula SOBRE A FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO CADA ESTUDANTE DEVERÁ IMPRIMIR E LEVAR

Leia mais

Biologia. Aulas 33, 34 e 35 Setor B. Prof. Rafa

Biologia. Aulas 33, 34 e 35 Setor B. Prof. Rafa Biologia Aulas 33, 34 e 35 Setor B Prof. Rafa Tipos de glândulas: Exócrinas: com ducto de saída lacrimais, mamárias, salivares, sebáceas e sudoríparas Endócrinas: sem ducto de saída, secreções (hormônios)

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DE CIDR REUTILIZADO E PROGESPON DE PRIMEIRO USO EM NOVILHAS RECEPTORAS DE EMBRIÕES (BOS TAURUS X BOS INDICUS)

AVALIAÇÃO DO USO DE CIDR REUTILIZADO E PROGESPON DE PRIMEIRO USO EM NOVILHAS RECEPTORAS DE EMBRIÕES (BOS TAURUS X BOS INDICUS) REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS DE São Paulo SEPSE NEONATAL PRECOCE DE ORIGEM BACTERIANA

Leia mais

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS Prof. Dr. Rodolfo Cassimiro de Araujo Berber Universidade Federal de Mato Grosso Campus Sinop BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO MELHORAMENTO GENÉTICO

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras Serviços em Pecuária de Leite Avaliação Ginecológica e Diagnóstico de Gestação com Aparelho de Ultrassonografia Exames Laboratoriais IATF Inseminação

Leia mais

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA GLÂNDULAS SEXUAIS GÔNADAS MASCULINAS = TESTÍCULOS GÔNADAS FEMININAS = OVÁRIOS PRODUZEM GAMETAS E HORMÔNIOS SEXUAIS CONTROLE HORMONAL DO SISTEMA TESTÍCULOS

Leia mais

Aula 23 Sistema endócrino

Aula 23 Sistema endócrino Aula 23 Sistema endócrino O sistema endócrino é formado por órgãos e tecidos que secretam hormônios. Os hormônios são lançados na corrente sangüínea e influenciam a atividade de células, órgãos ou sistemas.

Leia mais

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO

EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO TIAGO LEIVA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA EMPRENHAR A VACA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL APÓS O PARTO Cria em gado de corte: o bezerro é o produto comercializado. Gado de leite (alta produção): a vaca precisa parir

Leia mais

Neo Fresh. (carmelose sódica)

Neo Fresh. (carmelose sódica) Neo Fresh (carmelose sódica) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Solução oftálmica estéril 5mg/mL (0,5%) I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEO FRESH carmelose sódica 0,5% APRESENTAÇÃO Solução

Leia mais

Manual de Inseminação. Artificial em Tempo Fixo. (IATF) em gado leiteiro.

Manual de Inseminação. Artificial em Tempo Fixo. (IATF) em gado leiteiro. Manual de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em gado leiteiro. Introdução: As vacas leiteiras, durante a lactação, apresentam características fisiológicas particulares que diferenciam o comportamento

Leia mais

COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA/ANO. Prof. Dr. José Abdo A. Hellu

COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA/ANO. Prof. Dr. José Abdo A. Hellu COMO OBTER UM BEZERRO POR VACA/ANO Prof. Dr. José Abdo A. Hellu OBJETIVOS DO PROTOCOLO: Obter meia (½) fêmeapor ano para reposição. Atingir um pico de lactação por vaca/ano. LIMITAÇÕES Clima e estações

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Professor: João Paulo

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Professor: João Paulo SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Professor: João Paulo SISTEMA REPRODUTOR FEMININO É constituído por: uma vulva (genitália externa), uma vagina, um útero, duas tubas uterinas (ovidutos ou trompas de Falópio),

Leia mais

FACULDADE DE ZOOTECNIA, VETERINÁRIA E AGRONOMIA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA PARTO EUTÓCICO.

FACULDADE DE ZOOTECNIA, VETERINÁRIA E AGRONOMIA PUCRS CAMPUS URUGUAIANA OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA PARTO EUTÓCICO. 1) DEFINIÇÃO: PARTO EUTÓCICO. É o conjunto de eventos fisiológicos que conduzem o útero a expulsar o feto a termo e seus anexos. O feto é o responsável pelo desencadeamento do início do parto, disparando

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

Equitrat Gold - Gel Equitrat Plus

Equitrat Gold - Gel Equitrat Plus Biodex Injetável Biofen 10% - Injetável Frasco de 10 ml Frasco de 10 ml Biomast Suspensão Intramamária Floxiclin Frasco de 50 ml Floxiclin Floxiclin Frasco de 50 ml Frasco de 50 ml 1 Tetravet Biozen Oral

Leia mais

Profª. Drª. Josaine C. S. Rappeti Pedrozo Médica Veterinária

Profª. Drª. Josaine C. S. Rappeti Pedrozo Médica Veterinária OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA (OSH) EM PEQUENOS ANIMAIS Ovariosalpingohisterectomia remoção dos ovários, trompas e útero. Indicações: Esterilização eletiva, suspensão de cio, tumores ovarianos, cistos ovarianos,

Leia mais

Drenos. Prof. Claudia Witzel

Drenos. Prof. Claudia Witzel Drenos 1 Conceito É um material que quando necessário ;e colocado em uma cavidade, ou ferida, para saída de líquidos, secreções, e ou ar, pois estes não deveriam estar presentes no local. 2 Objetivos dos

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana

Anatomia e Fisiologia Humana Introdução Boa parte do funcionamento do corpo humano depende da comunicação entre as células por meio de mensageiros químicos que viajam pelos sangue. Conjunto de células produtoras de hormônios. Hormônios

Leia mais

Manejo reprodutivo. Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda.

Manejo reprodutivo. Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda. Manejo reprodutivo Gustavo M. Chilitti Coordenador Técnico MT Intervet do Brasil Vet. Ltda. Para produzir é preciso reproduzir!!! Eficiência Reprodutiva Rebanho Bovino Brasileiro Vacas e novilhas > 24

Leia mais

EDITAL Nº 02 CONCURSO DE MONITORIA

EDITAL Nº 02 CONCURSO DE MONITORIA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO EDITAL Nº 02 - O Departamento de Reprodução e Avaliação Animal do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Leia mais

Med. Vet. Avelino Murta avelino@biocampomg.com.br

Med. Vet. Avelino Murta avelino@biocampomg.com.br Med. Vet. Avelino Murta avelino@biocampomg.com.br QUEM SOMOS Localizada em Montes Claros, norte de Minas Gerais, a BIOCAMPO Assistência Veterinária foi fundada em 2010 e atua na área de Reprodução Bovina.

Leia mais

PLANO INSTRUCIONAL FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL PARTICIPANTES

PLANO INSTRUCIONAL FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL PARTICIPANTES PLANO INSTRUCIONAL FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL Título da ação da FPR: Inseminação Artificial em Bovinos Linha de ação: Pecuária Área ocupacional: Pecuária de Grande Porte. Ocupação:.Trabalhador na Inseminação

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 12 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Paracilina SP 800 mg, pó para solução oral. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada grama contém: Substância

Leia mais

06/06/2014. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate

06/06/2014. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate. Manejo de suínos do nascimento ao abate Considerações no pré-parto: Limpeza e desinfecção da maternidade Verificar condições do escamoteador suinesp@gmail.com Ao nascimento Secar o leitão Principalmente boca e narinas Evitar perda de T C corporal

Leia mais

Guia Ourofino de limpeza dos ouvidos de cães e gatos. Seguindo estas dicas, você protege e ainda dá carinho ao seu amigo.

Guia Ourofino de limpeza dos ouvidos de cães e gatos. Seguindo estas dicas, você protege e ainda dá carinho ao seu amigo. Guia Ourofino de limpeza dos ouvidos de cães e gatos. Seguindo estas dicas, você protege e ainda dá carinho ao seu amigo. Manter limpos os ouvidos de cães e gatos, além de contribuir para sua saúde e bem-estar,

Leia mais

Doenças Metabólicas. Interação Metabolismo x Reprodução. Bruna Mion

Doenças Metabólicas. Interação Metabolismo x Reprodução. Bruna Mion Doenças Metabólicas Interação Metabolismo x Reprodução Bruna Mion Interação Metabolismo x Reprodução Reprodução Processos fisiológicos Produção de leite Processos imunes Mantença Interação Metabolismo

Leia mais

Marcelo Moreira Antunes Médico Veterinário

Marcelo Moreira Antunes Médico Veterinário Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (www.ufpel.edu.br/nupeec) Marcelo Moreira Antunes Médico Veterinário Introdução...compreendendo

Leia mais

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore THIAGO VINÍCIUS DE SOUZA GRADUANDO EM MEDICINA VETERINÁRIA UFMT/SINOP CONTATO: THIAGOV_SOUZA@HOTMAIL.COM Produtividade Cenário atual Nelore sistema

Leia mais

Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro Disciplina de Caprinocultura 2013

Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro Disciplina de Caprinocultura 2013 Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro Disciplina de Caprinocultura 2013 Manejo reprodutivo de caprinos Qual a importância de um bom manejo reprodutivo? Determina a eficiência do sistema de produção Estacionalidade

Leia mais

FISIOLOGIA. 7. Sistema Reprodutor Masculino. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino

FISIOLOGIA. 7. Sistema Reprodutor Masculino. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino FISIOLOGIA 7. Sistema Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Masculino Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Espermatogênese e condução do espermatozóide Função da Vesícula Seminal Função

Leia mais

Existem três tipos de glândulas: endócrinas (tireóide, suprarrenal), exócrinas (lacrimais, mamárias) e anfícrinas ou mistas (pâncreas)

Existem três tipos de glândulas: endócrinas (tireóide, suprarrenal), exócrinas (lacrimais, mamárias) e anfícrinas ou mistas (pâncreas) Existem três tipos de glândulas: endócrinas (tireóide, suprarrenal), exócrinas (lacrimais, mamárias) e anfícrinas ou mistas (pâncreas) É formado pelas glândulas endócrinas Essas tem origem no tecido epitelial

Leia mais

Modelo de Texto de Bula. betametasona (como 17-valerato)... 1mg (0,1% p/p) veículo: (carbopol, álcool isopropílico e água purificada q.s.p)...

Modelo de Texto de Bula. betametasona (como 17-valerato)... 1mg (0,1% p/p) veículo: (carbopol, álcool isopropílico e água purificada q.s.p)... Betnovate valerato de betametasona Capilar FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: BETNOVATE Capilar é uma solução transparente, levemente viscosa, contendo 17-valerato de betametasona a 0,1% p/p. O veículo

Leia mais

PIOMETRA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS E CLÍNICAS PARA O TRATAMENTO.

PIOMETRA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS E CLÍNICAS PARA O TRATAMENTO. PIOMETRA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS E CLÍNICAS PARA O TRATAMENTO. BOCARDO, Marcelo HAMZÈ, Abdul L. Discentes de Medicina Veterinária FAMED- GARÇA ZAPPA, Vanessa Doscente de Medicina Veterinária FAMED- GARÇA.

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

CONTROLE E INTEGRAÇÂO

CONTROLE E INTEGRAÇÂO CONTROLE E INTEGRAÇÂO A homeostase é atingida através de uma série de mecanismos reguladores que envolve todos os órgãos do corpo. Dois sistemas, entretanto, são destinados exclusivamente para a regulação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GnRH COMO EFEITO SOMATÓRIO NA INDUÇÃO DE OVULAÇÃO DE BOVINOS

UTILIZAÇÃO DE GnRH COMO EFEITO SOMATÓRIO NA INDUÇÃO DE OVULAÇÃO DE BOVINOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PÓS-GRADUAÇÃO EM REPRODUÇÃO E PRODUÇÃO EM BOVINOS UTILIZAÇÃO DE GnRH COMO EFEITO SOMATÓRIO NA INDUÇÃO DE OVULAÇÃO DE BOVINOS MATHEUS GUAPO PAVARINA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP

Leia mais

Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais

Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Disciplina de Semiologia Semiologia do sistema genital de ruminantes e pequenos animais MARCELO MOREIRA ANTUNES Médico Veterinário Mestrando em

Leia mais

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho 36 anos, IO: 0000 Infecções urinárias de repetição prévias à gravidez Alergia a trimetoprim sulfametoxazol Gravidez espontânea, simples, sem intercorrências

Leia mais

EMBRIOLOGIA HUMANA. -Disciplina: Genética e Embriologia. -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1

EMBRIOLOGIA HUMANA. -Disciplina: Genética e Embriologia. -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1 EMBRIOLOGIA HUMANA -Disciplina: Genética e Embriologia -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1 ÚTERO * Compreender a estrutura do tero é base para compreensão dos ciclos reprodutivos e da implantação do

Leia mais

10/06/2013 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS (NAV) Tireóide Paratireóide Hipófise Pineal Adrenal Ilhotas pancreáticas Timo

10/06/2013 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS (NAV) Tireóide Paratireóide Hipófise Pineal Adrenal Ilhotas pancreáticas Timo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Curitibanos Medicina Veterinária ANATOMIA II (NAV) Tireóide Paratireóide Pineal Adrenal Ilhotas pancreáticas Timo Profa. Rosane Silva glândulas de secreção

Leia mais